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Comando eletricos

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COMANDOS ELÉTRICOS
 2 PROVAS COM TEORIA E PRÁTICA ;
 NÃO SERÁ PERMITIDA A ENTRADA EM LABORATÓRIO DE ALUNOS DE BERMUDA OU CHINELO;
 OS ALUNOS DEVERAM USAR OS ÓCULOS DE PROTEÇÃO DURANTE A PRÁTICA;
 DURANTE AS PRÁTICAS: CUIDAR DO MATERIAL RECEBIDO PARA MONTAGEM, NÃO SE DEVE TESTAR O FUNCIONAMENTO DA MONTAGEM SEM QUE O PROFESSOR SEJA COMUNICADO E AUTORIZE;
 APÓS A MONTAGEM DO CIRCUITO O PROFESSOR IRÁ AVALIAR OS SEGUINTES FATORES:
Participação dos Membros da Equipe;
 Funcionamento Correto;
 Organização da Montagem (arrumação dos fios, aperto dos parafusos, etc);
 AO FINAL DA AULA(21:20h) PRÁTICA OS ALUNOS DEVERÃO ARRUMAR OS COMPONENTES ORGANIZADAMENTE, SEPARADOS POR TIPO DE ITEM NA BANCADA, MANTENDO A BANCADA E O CHÃO LIMPOS, LIVRE DE RESTOS DE FIOS, PEDAÇOS DE FITA ISOLANTE ETC. 
SENAI WDS - Prof. Nildo
Forma de Trabalho
2
Comandos Elétricos
DEFINIÇÃO:
São técnicas e métodos usados para acionamentos de máquinas e equipamentos elétricos (Motores, Bancos de Capacitores, Bóias de Nível, Lâmpadas, Sinais Sonoros etc).
Também conhecidos como chaves magnéticas por utilizarem o princípio de mesmo nome no seu funcionamento.
 
FUNÇÃO:
Controlar e proteger o funcionamento de Sistemas Elétricos .
VANTAGENS: 
Automatiza processos;
Evita manejo inadequado do equipamento elétrico pelo usuário.
FOCO DESTE CURSO: ACIONAMENTO DE MOTORES DE INDUÇÃO
SENAI WDS - Prof. Nildo
MOTIVAÇÃO DA APLICAÇÃO DE 
COMANDOS ELÉTRICOS AOS M.I’s
 Diminuição dos impactos gerados à rede elétrica quando nas situações de PARTIDA (Afundamento de Tensão).
 Diminuição dos esforços elétricos de CORRENTE prolongando-se a vida útil das máquinas;
 Evita a necessidade de superdimensionamento dos condutores;
 Obedecimento a imposições das concessionárias de energia.
SENAI WDS - Prof. Nildo
OBS.: Na partida de um motor de indução a corrente elétrica pode atingir valores que vão de 4 a 10 vezes o valor da corrente nominal do motor, caso não sejam adotadas técnicas de partida especiais. Isso ocorre porque há um gasto instantâneo de energia muito grande causado pela brusca mudança de estado inercial da carga presa ao seu eixo (PARADA  MOVIMENTO).
 Revisão rápida de eletricidade básica;
 Conhecer os principais dispositivos de manobra usados em comandos 
elétricos, a simbologia usada nos diagramas de força e de comando;
 Conhecer as características das máquinas de indução e as principais informações presente em sua placa.
NORMA REGULAMENTADORA – NBR 7094
MÁQUINAS ELÉTRICAS GIRANTES – MOTORES DE INDUÇÃO - ESPECIFICAÇÃO
Sumario
SENAI WDS - Prof. Nildo
Revisão Eletricidade Básica
SENAI WDS - Prof. Nildo
CORRENTE ELÉTRICA  É o fluxo ordenado de cargas elétricas, os elétrons.
TENSÃO ELÉTRICA  É a Diferença de Potencial Elétrico (ddp) entre 2 pontos de um circuito.
ANALOGIA
Unidade: Ampère (A)
Unidade: Volt (V)
Aparelho de medição:
 Amperímetro
Aparelho de medição:
 Voltímetro
Formas de Corrente
SENAI WDS - Prof. Nildo
Corrente ContínuaÉ a corrente que não varia seu sentido no tempo.
Corrente Alternada  É a corrente que varia seu sentido no tempo.
Onde:
T  Período
f  freqüência (ciclos/seg =Hertz)
Animação didática
Tipos de Corrente
 É a oposição oferecida à passagem da corrente elétrica. 
Unidade: Ohm (Ω)
Aparelho de medição: Ohmímetro
Simbologia: 	
Quando uma resistência elétrica sofre variação de temperatura seu valor também varia de acordo com a equação:
Onde:
To É a temperatura no instante Inicial;
T  É a temperatura no instante Final;
α  É o coeficiente de temperatura do material
R0 É a resistência no instante inicial.
R É a resistência no instante final.
Para uma temperatura constante a resistência elétrica pode ser escrita como:
 
Onde: 
R É a resistência elétrica (Ω)
ρ  É a resistividade (Ω/m)
L  Comprimento do Resistor
A  Área do corte transversal do resistor
Resistência Elétrica
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Forma de Utilização dos Instrumentos de Medição
V
120 V
SENAI WDS - Prof. Nildo
V
120 V
20 V
SENAI WDS - Prof. Nildo
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V
20 V
40 V
120 V
A
20 V
40 V
60 V
2 A
120 V
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Sistema Trifásico
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Conceitos Básicos
 Formado por 3 Fases geralmente chamadas 
 de R, S, T. Defasada uma da outra de 120º.
 TENSÃO DE LINHA:
 É a tensão entre 2 fases. VRS , VRT ou VST .
 VLINHA = 380 V na COELCE na BT.
 TENSÃO DE FASE: 
 É a tensão sobre uma bobina. VRN, VSN ou VTN. 
 VFASE = 220 V na COELCE na BT.
 CORRENTE DE LINHA:
 É a corrente em uma fase qualquer. IR, IS ou IT . 
 CORRENTE DE FASE:
 É a corrente em uma bobina. ISR, IRT ou ITS . 
PRIMÁRIO
SECUNDÁRIO
GERAÇÃO DE CORRENTE TRIFÁSICA
SISTEMA TRIFÁSICO
Animações
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CIRCUITOS CC
CIRCUITOS CA
Mas a Lei de Ohm diz que:
Logo:
Assim:
MONOFÁSICOS
TRIFÁSICOS
Propriedade dos Circuitos
Moto Elétrico - Principio
	É a máquina que transforma energia elétrica em energia mecânica, podendo ser alimentada por tensão continua ou alternada. 
	A partir do momento que os enrolamentos localizados nas cavidades do estator são sujeitos a uma corrente alternada, gera-se um campo magnético no estator, conseqüentemente, no rotor surge uma força eletromotriz induzida devido ao fluxo magnético variável que atravessa o rotor. A f.e.m. induzida dá origem a uma corrente induzida no rotor que tende a opor-se à causa que lhe deu origem, criando assim um movimento giratório no rotor. 
 
MOTOR
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Animação
Moto Elétrico - Principio
SENAI WDS - Prof. Nildo
Tipos de Perdas do Motor
Perdas elétricas,rotor(verde-azulado) e estator (amarelo);
- Perdas magnéticas (marron);
- Perdas mecânicas (roxo);
- Perdas parasitas (desprezíveis).
Moto Elétrico - Exemplos
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Placa do Motor
A placa do motor é a “carteira de identidade” do motor, pois possui informações fundamentais para sua identificação, montagem tais como tensão de alimentação, potencia nominal, grau de proteção, fabricante, etc. Alem de mostrar como deve ser ligado o bobinamento. Ela se modifica pouco de um fabricante a outro.
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Exemplos de Placas
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Descrição da Placa
NOME DO FABRICANTE: Legível e em destaque, podendo ser a marca .
MODELO (MOD): Cada fabricante usa referências particulares, ajuda caso quisermos saber um dado a mais do motor pesquisando no site do fabricante.
NUMERO DE SERIE (Nº): É a certidão de nascimento do MIT.
TIPO DE ALIMENTAÇÃO: Se é DC(-) ou AC(~), quantas fases de alimentação: monofasico 
ou trifasico.
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TIPO DO MOTOR: motor de indução, tipo do rotor: bobinado ou gaiola de esquilo.
OBS: Não podemos dizer exatamente em qual linha estar cada dado, pois depende do fabricante, qual norma ele segue. Como mostra as placas ao lado.
Descrição da Placa
FREQÜÊNCIA NOMINAL (Hz): É a freqüência da rede elétrica para a qual o motor foi projetado. A freqüência é um parâmetro usado para controle de velocidade do motor em outras formas de acionamento (a citar os inversores de freqüência). E influência diretamente na rotação do motor, como mostra a formula abaixo.
POTÊNCIA NOMINAL: É a potência mecânica fornecida pelo motor à carga presa a seu eixo sem que haja depreciação de sua vida útil. Pode ser encontrada em CV (735W), HP (746W) ou kW. 
N = número de rotações por minuto (rpm)
f = freqüência de alimentação, da rede (Hz)
P = números de pólo (é por pares)
	Números 
de Pólo	Rotação síncrona por minuto	
		60 Hz	50 Hz
	2	3600	3000
	4	1800	1500
	6	1200	1000
	8	900	750
TENSÃO NOMINAL (V): Tensão para qual o motor foi projetado. 
OBS: 220 / 380 / 440 significa que o motor pode ser ligadoem redes elétricas que possuam estes valores de tensão DE LINHA, porém para cada rede haverá uma forma de ligação diferente das bobinas de forma que elas fiquem 
submetidas à tensão de MENOR VALOR mostrada na placa do motor. 
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Descrição da Placa
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CORRENTE NOMINAL: Corrente solicitada pelo motor à rede elétrica quando está em regime nominal de operação (carga nominal presa a seu eixo).
OBS 1: Quanto maior o grau de carregamento de um motor maior é a corrente solicitada à rede elétrica.
OBS 2: Em situações de subtensão têm-se um aumento da corrente. A fim de não danificar o motor são utilizados dispositivos de proteção contra subtensão (O mesmo vale para situações de sobretensão). 
FATOR DE SERVIÇO: É um fator que aplicado à potência nominal, indica a sobrecarga admissível a que o motor pode ser submetido continuamente sem comprometer sua vida útil. Assim, por exemplo, um motor de 50 cv e fator de serviço 1,1 pode fornecer continuamente a uma carga, a potência de 55 cv, mantendo se freqüência e tensão nominais, sem prejudicar sua vida util. 
OBS 1: Não deve ser confundido com a capacidade de sobrecarga momentânea.
OBS 2: Este valor é observado no momento em que se vai dimensionar o relé 
térmico do comando.
VELOCIDADE NOMINAL: Velocidade apresentada pelo motor quando está fornecendo Potência Nominal em seu eixo, alimentado pela tensão nominal à freqüência nominal.
Descrição da Placa
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CATEGORIA (CAT): Define as caracteristicas de conjugado de partida em relação a corrente de partida e escorregamento, dos MIT’s de rotor gaiola.
	Categoria	CPARTIDA	IPARTIDA	S	APLICAÇÕES
	N	Normal	Normal	Baixo	BOMBAS, VENTILADORES
	H	Alto	Normal	Baixo	PENEIRAS, BRITADEIRAS, CARGAS DE ALTA INÉRCIA
	D	Muito Alto	Normal	Alto	PRENSAS
Mais utiliza 
no Brasil
CLASSE DE ISOLAMENTO: Identifica o tipo de material isolante empregados no isolamento do motor. As classes de isolamento são definidas pelo limite suportável de temperatura sem perca de vida util. São definidos pela ABNT como: 
Descrição da Placa
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	Classe	Temperatura (ºC)
	A	105
	E	120
	B	130
	F	155
	H	180
Localização do enrolamento no motor
Isolante Classe H (180C)
Isolante Classe B (130C) 
Descrição da Placa
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OBS: Há estudos que afirmam: Permitir que um motor opere normalmente em condições de 8°C a 10°C acima da temperatura de sua classe de isolamento reduzirá sua vida útil pela metade.
REGIME DE SERVIÇO: é a freqüência à qual o motor é submetido a uma determinada carga. Diz respeito, portanto, ao número de partidas do motor em um determinado intervalo de tempo, à natureza de operação (constante ou variável) e à intensidade da carga.
Descrição da Placa
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	Código	Característica do Regime
	S1	REGIME CONTÍNUO
	S2	REGIME DE TEMPO LIMITADO
	S3	REGIME INTERMITENTE PERIÓDICO
	S4	REGIME INTERMITENTE PERIÓDICO COM PARTIDAS
	S5	REGIME INTERMITENTE PERIÓDICO COM FRENAGEM POR CONTRACORRENTE
	S6	REGIME CONTÍNUO COM CARGA INTERMITENTE
	S7	REGIME CONTÍNUO COM FRENAGEM POR CONTRACORRENTE 
	S8	REGIME CONTÍNUO COM MUDANÇAS CORRESPONDENTES DE CARGA E DE VELOCIDADE
	S9	REGIME COM VARIAÇÕES NÃO PERIÓDICAS DE CARGA E DE VELOCIDADE
	S10	REGIME COM CARGAS E VELOCIDADES CONSTANTES DISTINTAS
OBS: Motores com os regimes de serviço S2 a S10 não são considerados motores para aplicação normal, sendo encomendados diretamente com o fabricante.
Regime S1
Descrição da Placa
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Regime S2
Descrição da Placa
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GRAU DE PROTEÇÃO (IP): É uma informação que relata em que tipo de ambiente o motor deve ser utilizado. É constituída de 2 letras, onde a:
Letra Característica
1ª Algarismo 
2ª Algarismo 
	1º algarismo	Indica o grau de proteção contra pene-
tração de corpos sólidos e penetração acidental.
	0	Sem proteção
	1	Protegido contra objetos sólidos 
maiores que 50mm
	2	Protegido contra objetos sólidos 
maiores que 12mm
	3	Protegido contra objetos sólidos 
maiores que 2,5mm
	4	Protegido contra objetos sólidos 
maiores que 1mm
	5	Protegido contra poeira
	6	Totalmente protegido contra poeira
	2º algarismo	Indica o grau de proteção contra pene- tração de água no interior do motor.
	0	Sem proteção
	1	Pingos de água na vertical
	2	Pingos de água até a inclinação de 
15º com a vertical
	3	Águas de chuva até a inclinação de 
60º com a vertical 
	4	Projeção de água de todas direções
	5	Jatos de água de todas as direções
	6	Água de vagalhões
	7	Imersão temporária
	8	Imersão permanente
Descrição da Placa
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As combinações mais usuais.
	TABELA – GRAUS DE PROTEÇÃO		
	Motor	1º algarismo	2º algarismo
	IP 11	 Toque acidental com a mão, Corpos sólidos com dimensões acima de 50mm	 Pingos de água na vertical
	IP 12		 Pingos de água até uma inclinação de 15º com a vertical
	IP 13		 Água de chuva com inclinação de até 60º com a vertical
	IP 21	 Toque com os dedos Corpos sólidos com dimensões acima de 12mm	 Pingos de água na vertical
	IP 22		 Pingos de água até uma inclinação de 15º com a vertical
	IP 23		 Água de chuva até uma inclinação de 60º com a vertical
	IP 44	 Toque com ferramentas, Corpos sólidos com dimensões acima de 1mm	 Respingos de todas as direções
	IP 54	 Proteção completa contra choques, Proteção contra acúmulo de poeira nociva ao motor	 Respingos de todas as direções
	IP 55		 Jatos de água de todas as direções
Ligação das Bobinas do MIT
SENAI WDS - Prof. Nildo
NÚMEROS DE TERMINAIS:
6 TERMINAIS (3 BOBINAS)  Possuem normalmente duas tensões nominais de placa para sua alimentação: 220 V /380 V
12 TERMINAIS (6 BOBINAS)  Possuem normalmente quatro tensões nominais de placa para sua alimentação: 220 V / 380 V / 440 V / 760V. 
OBS: Também existe motores de 9 terminais, eles possuem 6 bobinas sendo que já possuem uma ligação interna. Pouco usual.
LIGAÇÃO DAS BOBINAS ENTRE SI
Independente da tensão de linha da rede elétrica de alimentação as bobinas de um motor sempre serão ligadas de tal forma que suas bobinas fiquem submetidas (em regime permanente de operação) ao menor valor de tensão observado na placa do motor. Assim as bobinas são percorridas sempre pela mesma corrente. O que irá variar entre a ligação de um motor em redes de diferentes valores de tensão de linha será o valor da corrente de linha.
 MOTOR DE 6 TERMINAIS
MOTOR DE 12 TERMINAIS
NUMERAÇÃO DAS BOBINAS
Ligação das Bobinas do MIT
SENAI WDS - Prof. Nildo
 MOTOR DE 9 TERMINAIS
Ligação interna, já vem feita
Ligação das Bobinas do MIT
SENAI WDS - Prof. Nildo
MOTOR DE 6 TERMINAIS (3 BOBINAS) com tensão de placa 220/380V.
REDE COM VLINHA= 220V 
 
 LIG. TRIÂNGULO
REDE COM VLINHA= 380V 
 
 LIG. ESTRELA
Ligação das Bobinas do MIT
SENAI WDS - Prof. Nildo
MOTOR DE 12 TERMINAIS (6 BOBINAS) com tensão de placa 220/380/440/760V.
REDE COM VLINHA = 220V 
LIGAÇÃO TRIÂNGULO - PARALELA
REDE COM VLINHA = 380V 
LIGAÇÃO ESTRELA - PARALELA
Ligação das Bobinas do MIT
SENAI WDS - Prof. Nildo
REDE COM VLINHA = 440V 
LIGAÇÃO TRIÂNGULO - SERIE
REDE COM VLINHA = 760V 
LIGAÇÃO ESTRELA - SERIE
MOTOR DE 12 TERMINAIS (6 BOBINAS) com tensão de placa 220/380/440/760V.
Conceitos Básicos de Comandos
	O circuito é representado em dois diagramas: o de FORÇA (Principal) e o de COMANDO (Auxiliar). Que podem ser representados de forma unifilar ou multifilar.
ALGUMAS TERMINOLOGIAS IMPORTANTES
Corrente Nominal:
Tensão Nominal:
Subtensão:
Sobretensão:
Sobrecarga:
Faixa de Operação:
Ligação em Serie:
Ligação em Paralelo:
Cavalo Vapor (CV): 735 W
Horse Power (HP):746 W
Freqüência
SENAI WDS - Prof. Nildo
Conceitos Básicos de Comandos
SENAI WDS - Prof. Nildo
CONTATO NA (Normalmente Aberto): 
A numeração dos contatos sempre termina em 3 e 4. Quando a bobina de contatores é energizada os contatos NA fecham-se.
CONTATO NF (NormalmenteFechado): 
A numeração dos contatos sempre termina em 1 e 2. Quando a bobina de contatores é energizada os contatos NF abrem-se.
ACIONAMENTO MANUAL GERAL
Ex: Conato NF acionado manualmente.
LINHAS DE FORÇA
Conceitos Básicos de Comandos
SENAI WDS - Prof. Nildo
Componentes de Proteção
São componentes que servem para: 
Proteger o motor contra sobrecarga, falta de fase, oscilação da rede, etc;
Proteger a rede elétrica da concessionária de eventuais falhas que possam ocorrer no motor ou falhas de operação;
Proteger a instalação elétrica da empresa contra possíveis falhas;
Oferecer total segurança ao operador.
Agem de que forma? Seccionando, abrindo o circuito ao acontecer alguma anomalia.
SENAI WDS - Prof. Nildo
Os principais são:
 Fusível;
 Disjuntor;
 Rele Bimetálico ( sobrecarga, térmico);
 Rele falta de fase;
 Rele maximo e mínimo tensão;
 Rele seqüência de fase;
 Rele supervisório.
Fusível
	Equipamento de proteção que utiliza o principio da lei de Joule: P = R*i². Quando a corrente ultrapassa a sua corrente nominal ele se funde, ou seja, utilizado para proteção contra curto-circuito tanto entre fases, como fase e terra. O elemento fusível estar dentro de um corpo de porcelana, cheia de areia de quartzo para extinguir rapidamente o arco após sua fusão. 
	Existem diversos tipos de fusíveis, os mais utilizados em comandos são o diazed de ação retardados, devido a alta corrente de partida do MIT e o NH.
SENAI WDS - Prof. Nildo
OBS: Os fusíveis não protegem os motores contra sobrecarga e nunca devem ser retirados com o motor ligado devido ao risco de arco elétrico.
Simbologia:
Componentes formadores do Fusível
SENAI WDS - Prof. Nildo
Material Isolante
Contatos em forma de garras, possuem molas para melhor fixação
Tipo Diazed ou D
Tipo NH
Cobertura da Base
Os fusíveis de queima rápida têm corrente nominal entre 6 A e 60 A. 
Os fusíveis de queima retardada têm corrente nominal entre 80 A e 200 A. 
Para ambos a tensão de trabalho é de 500V.
 
COR DO ELO
No plano da espoleta o elo é encontrado em colorações específicas relacionadas a sua capacidade.
ROSA: 2 A
MARROM: 4 A
VERDE: 6 A
VERMELHO: 10 A
CINZA: 16 A
AZUL: 20 A
AMARELO: 25 A
PRETO: 35 A
BRANCO: 50 A
COBRE: 63 A
PRATA: 80 A
VERMELHA: 100 A
Indicador do Fusível
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Exemplo de Fusível
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Disjuntor
	Componente tripolar que serve para proteção contra curto-circuito e/ou sobrecarga dependendo da sua constituição. Sua principal vantagem é que permiti ser re-ligável, o que não acontece com os fusíveis, pois tem que ser trocado, não permiti o funcionamento desequilibrado de fase, pois secciona todas. Não é muito utilizado para o comando do MIT devido ao seu custo elevado.
	O disjuntor motor é um tipo de disjuntor que serve tanto para proteção quanto para manobra. Possui uma regulação para corrente de sobrecarga, dependendo do fabricante podem vim com contatos auxiliares.
Disjuntor com elementos térmicos e magnéticos, proteção contra corrente de curto e sobrecarga
Disjuntor com elemento magnético, proteção contra corrente de 
curto-circuito
Disjuntor com elementos térmicos e magnéticos, proteção contra corrente de curto, sobrecarga e subtensão.
Simbologia:
SENAI WDS - Prof. Nildo
Disjuntor - Componentes Formadores
SENAI WDS - Prof. Nildo
Exemplos de Disjuntores
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Disjuntores motores
Rele Bimetálico ( sobrecarga, térmico)
	Dispositivo que protege o motor contra sobrecarga. Baseia-se na dilatação térmica dos metais que constituem sua chave. São lâminas que possuem coeficiente de dilatação térmica diferentes e assim dilatam-se em temperaturas diferentes. Numa sobrecarga a lâmina que encontra-se num contato NF dilata-se comutando um contato NA onde pode-se por exemplo ligar uma lâmpada que acenderia indicando anormalidade na operação. 
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α = coeficiente de dilatação (depende do material).
AB=CD
AB>CD
α1> α2
Simbologia:
1 3 5
1 3 5
2 4 6
2 4 6
47
MODOS DE FUNCIONAMENTO:
Botao de Teste: serve para ver se o relé estar funcionando, um sinal seria um estralo, a espoleta sacando seria outro sinal .
Modos Básicos de Funcionamento
Religação Automática:Usado em máquinas que freqüentemente ocorrem sobrecargas devido a um grande esforço mecânico como: esmagadoras, britadores, prensas excêntricas. Para evitar que seja constantemente aberto o quadro de comando para “resetar” o relé, ajustamos para religação automática.
Religação Manual: Usado em máquinas em que não é comum a observação de sobrecarga freqüente como bombas, centrais de ar, transportadores contínuos, centrífugas etc. 
Nesses casos a abertura do relé indicará uma situação anormal de operação, 
então o responsável terá que ir para rearmar o relé e verificar a falha para corrigi-la.
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Dial: Botão para ajuste da corrente de sobrecarga, parametrizado pela seguinte formula. 
Botão de Ajuste Manual – Automático: É para colocar o relé em funcionamento automático ou manual, em alguns caso também é para permitir o teste. 
Exemplos de Reles Bimetálico
SENAI WDS - Prof. Nildo
A
AUTO
Hand
H
Somente rearme automático
Rearme automático 
e permiti teste
Rearme manual 
e permiti teste
Somente rearme manual
DIAL
Botão de teste
Botão modo
Exemplos de Reles Bimetálico
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Simbologia:
Rele Seqüência de Fase
SENAI WDS - Prof. Nildo
	Dispositivo de proteção que monitora e protege o motor trifásico contra inversão de fases que possam vir acontecer no sistema elétrico de alimentação. Aplicado especialmente em máquinas que não podem ocorrer 
inversão de rotação em seus motores, face danificar-se de forma irreversível.
OBS: A simbologia diferencia um pouco entre os fabricantes
	Dispositivo de proteção que monitora e protege o motor trifásico contra falta de fase do sistema elétrico. Normalmente é fornecido com um tempo de retardado de aproximadamente 5s para desligamento, evitando assim que venha a operar desnecessariamente no momento de partida do motor, que devido sua alta corrente de partida, pode provocar na rede quedas de tensão maiores que a programada no dispositivo para atuação. Veja modelo a seguir: 
Rele Falta de Fase
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Simbologia:
OBS: A simbologia diferencia um pouco entre os fabricantes, e tem uns que possuem neutro
Relé de mínima e máxima tensão
SENAI WDS - Prof. Nildo
	Dispositivo de proteção utilizado na supervisão de redes de alimentação de motores elétrico. Quando da variação de tensão da rede além dos limites pré-fixados, este atua e protege a carga. Possui dois diais no qual regula-se o valor mínimo e máximo permitido para variação de tensão. Veja modelo a seguir: 
Simbologia:
OBS: A simbologia diferencia um pouco entre os fabricantes
Relé Supervisório
SENAI WDS - Prof. Nildo
	Dispositivo de proteção que supervisiona e protege o motor elétrico contra sub e sobretensão, inversão de fase e falta de fase ao mesmo tempo. Veja modelo a seguir: 
Simbologia:
OBS: A simbologia diferencia um pouco entre os fabricantes
Botoeiras (Botões)
SENAI WDS - Prof. Nildo
As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto e outro fechado. São classificadas como PULSANTES ou COM TRAVA. 
PULSANTES
As botoeiras pulsantes invertem seus contatos mediante o acionamento de um botão e, devido a ação de uma mola, retornam a posição inicial quando cessa o acionamento. Ex: normal, saliente, cogumelo.
COMUTADOR OU SELETOR COM CHAVE
Dispositivo seletor que mantém-se em uma posição fixa, que pode ser “ligado” ou “desligado”. Estes podem possuir chave para garantir segurança, pois só uma pessoa autorizada poderá realizar manobra.
Simbologia:
NF
NA
2
1
3
4
NA
NF
3
4
2
1
Botoeiras – Padrão de Sinalização de Cores
SENAI WDS - Prof. Nildo
Botoeiras - Exemplos
SENAI WDS - Prof.Nildo
Iluminadas
Normal
Comutadora
Cogumelo
Comutadora com Chave
Saliente
CONTATOR
SENAI WDS - Prof. Nildo
	É um dispositivo de manobra eletromecânico, cujo acionamento é feito magneticamente através de uma bobina, permitindo acionar grandes intensidades de corrente (circuito de força/ potência), auxiliado por um circuito de intensidade de corrente baixa (circuito auxiliar/comando). Seus contatos são divididos basicamente em contatos de força e auxiliares.
Simbologia:
CONTATOR
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	Contator de Potência	AC-1	Cargas resistivas ou fracamente indutivas; fornos de resistência.
		AC-2	Partida de motores com rotor bobinado com interrupção na partida e na corrente nominal.
		AC-3	Partida de motores com rotor em curto-circuito com interrupção na corrente nominal.
		AC-4	Partida de motores com reversão e serviço intermitente.
	Contator Auxiliar	AC-11	Manobra de circuitos auxiliares.
		AC-15	
	Contator de Potência	DC-1	Cargas resistivas ou fracamente indutivas; fornos de resistência.
		DC-2	Partida de motores de derivação com interrupção de corrente nominal.
		DC-3	Partida de motores de derivação com reversão e serviço intermitente.
		DC-4	Partida de motores série com interrupção de corrente nominal.
		DC-5	Partida de motores série com reversão e serviço intermitente.
Contator - Categorias
Corrente Continua
Corrente Alternada
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É um dispositivo de acionamento temporizado utilizado para controle de tempos. Pode ser dividido em duas categorias:
COM RETARDO NA ENERGIZAÇÃO: Após ser energizado começa a contar o tempo parametrizado pelo o usuário e somente após decorrido esse tempo comuta seus contatos. Uma vez comutados permanecem fechados até que o relé seja desenergizado.
Rele de Tempo (temporizadores)
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Simbologia:
Exemplo de Aplicação:
2. COM RETARDO NA DESENERGIZAÇÃO: Quando é energizado instantaneamente comuta seus contatos e assim permanecem enquanto o relé permanecer desenergizado. A partir do momento em que ele é desenergizado começa a contar o tempo parametrizado pelo usuário e somente após decorrido esse tempo volta seu estado de repouso.
Simbologia:
Rele de Tempo (temporizadores)
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Exemplo de Aplicação:
Rele Temporizador Para Partida Y-∆
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Simbologia:
Sinalização 
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SINALIZAÇÃO LUMINOSA: Usado para alertar de forma mais rápida e clara os funcionários de manutenção, assim como os de operação. Logo abaixo temos os códigos de cores utilizados. Lembrando que pode ser acrescido novas cores caso necessário, bastando que seja divulgado em sua empresa para que todos conheçam seu significados.
Simbologia:
SINALIZAÇÃO SONORA: A sinalização sonora pode ser feita por meio de buzinas ou campainhas. Podendo ter vários significados, sendo mais usados para alertar.
Simbologia:
T
1
f
=
[
]
)
T
T
(
1
R
R
0
0
-
a
+
=
A
L
.
R
r
=
3
.
I
I
V
V
FASE
LINHA
LINHA
FASE
=
=
3
.
V
V
I
I
FASE
LINHA
LINHA
FASE
=
=
i
.
V
P
=
S
P
F
P
=
S
.
F
P
P
=
LINHA
LINHA
i
V
S
.
.
3
=
P
L
L
F
.
i
.
V
.
3
P
=
i
.
R
V
=
R
V
i
=
(
)
i
.
i
.
R
P
=
2
i
.
R
P
=
R
V
.
V
P
=
R
V
P
2
=
i
.
V
S
=
2
2
Q
P
S
+
=
120*
f
N
P
=
FS
.
I
i
)
motor
(
N
RELÉ
@

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