Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Enterobius vermicularis Jequié-BA 2022 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Departamento de Ciências e Tecnologias - DCT Disciplina: Parasitologia Clínica Docente: Berlley Silva Meira Discentes: Ianderli Oliveira, Nathale Batista e Wilma Keilla Freitas Enterobius vermicularis Jequié-BA 2022 Classificação ➔ Reino: Animalia Animalia ➔ Filo: Aschelminthes Aschelminthes ➔ Classe: Nematoda ➔ Ordem: Oxiurida Oxiurida ➔ Família: Oxyuridae Oxyuridae ➔ Espécie: Enterobius vermicularis Fonte: Google imagens Introdução ➔ A família Oxyuridae possui várias espécies de interesse veterinário: ● E. gregorii - forma jovem de E. vermicularis. Oxyuris equi Heterakis gallinae Enterobius vermicularis Ocorre em humanos 1758 Linneu Ascaris vermicularis Rudolphi Criou o gênero Oxyuris 1803 Larnarck Oxyuris vermicularis 1816 Leach Enterobius 1853 Introdução ➔ Segundo as regras internacionais de nomenclatura zoológica, o nome correto desse verme é: ◆ Enterobius vermicularis (Linneu - 1758 e Leach - 1853). ➔ Em vista da denominação anterior, este helminto é popularmente conhecido como "oxiúros”. ➔ O gênero Enterobius apresenta sete espécies. ◆ Parasitos de vários macacos em diferentes regiões: ● Ásia, África, América. ◆ Não atingem o ser humano. ➔ Exames de coprólitos (fezes petrificadas): ◆ EUA - ovos datados de 10.000 anos; ◆ Chile - ovos com datação de apaixonadamente 1.000 anos a.C. Introdução Fonte: Google imagens EPIDEMIOLOGIA ➔ Distribuição mundial - cosmopolita. ➔ Alta prevalência em países desenvolvidos - 11,4%. ◆ Europa, Austrália e EUA. ➔ No Brasil, a real frequência da enterobiose é desconhecida. ◆ Ausência de estudos atuais com metodologia específica para o diagnóstico. ➔ Crianças em idade escolar são as mais parasitadas. ➔ Maior prevalência em climas temperados. Morfologia ➔ Macho: ◆ 0,3 e 0,5 cm de comprimento por 0,3 mm de diâmetro; ◆ Cauda é fortemente recurvada em sentido ventral; ◆ Testículo e espículo. ➔ Fêmea: ◆ 1 cm de comprimento por 0,4 mm de diâmetro; ◆ Cauda longa e pontiaguda; ◆ Vagina; ◆ Úteros; ◆ Ovários (até 16 mil ovos)- “Sacos de ovos”. ➔ Ovo: ◆ 50 a 60 µm de comprimento por cerca de 20 µm de largura; ◆ Aspecto da letra “D”; ◆ Dupla camada, é liso e translúcido; ◆ Quando deixa o corpo da fêmea, já possui uma larva formada. Habitat ➔ O ceco do ser humano, incluindo o apêndice cecal. ◆ Livres ou aderidos à mucosa. ➔ Fêmeas grávidas, abarrotadas de ovos, são frequentemente encontradas no ânus e na região perianal do hospedeiro. ➔ Em mulheres - região ectópica: ◆ Uretra e na vagina. Fonte: Google imagens Ciclo biológico Ciclo- monoxênico Fonte: Google imagens 01 Heteroinfeção Quando ovos presentes em alimentos ou outros fômites alcançam novo hospedeiro. 02 Indireta Quando ovos presentes em alimentos ou outros fômites alcançam o mesmo hospedeiro que os eliminou. 03 Autoinfecção externa ou direta O próprio indivíduo parasitado, após coçar a região perianal, leva os ovos infectantes até a boca. 04 Autoinfecção interna As larvas eclodem ainda dentro do reto e depois migram até o ceco, transformando-se em vermes adultos. 05 Retroinfecção As larvas eclodidas na região perianal do hospedeiro readrentram o sistema digestivo pelo anus. Transmissão A patogenia do E. Vermiculares é usualmente baixa o que é ilustrado pela ausência de sintomatologia ou por manifestações clínicas leves na maior parte dos infectados. Não há usualmente alterações macroscópicas e histológicas causadas pelo enterobius. Admite-se que a presença de uma quantidade maior de vermes está relacionada com quadro clínicos mais significativos. Patogenia e Sintomatologia ➔ O Prurido é muito frequente, sendo gerado por conta do deslocamento das fêmeas grávidas pela região perianal. ➔ Durante a noite há maior prurido devido ao calor do corpo gerando maior ativação do Enterobius. Patogenia e Sintomatologia ➔ Infecções elevadas geram: ✓ Nauseas; ✓ Vomitos; ✓ Dores abdominais; ✓ Alterações nas características das fezes. Os antígenos produzidos também podem causar prurido. Diagnostico ➔ Clínico: ◆ Prurido anal: ● Insônia; ● Irritabilidade; ● Problemas de aprendizado (crianças). ◆ Observar o helminto a olho nu (fezes e/ou papel higiênico); ◆ Em mulheres pode ocorrer prurido vulvar e corrimento (vulvovaginites). Fonte: Google imagens ➔ Complementar: ◆ Observação dos ovos ou espécies adultos do nematódeo; ◆ 5 a 15% dos casos positivos são identificados por exames de fezes; ◆ Método da fita adesiva : ● Realizada pela manhã. ◆ Eosinofilia. Diagnostico Fonte: Neves, DP. Parasitologia Humana, 13ª ed, São Paulo, Atheneu, 2016. Profilaxia ➔ Roupas de dormir e de cama não devem ser sacudidas e sim enroladas e lavadas em água fervente; ➔ Tratar todas pessoas parasitadas; ➔ Cortar unhas rentes; ➔ Desestímulo ao ato de coçar a região perianal; ➔ Combate ao mau hábito de levar a mão à boca. XX ➔ Medicamentoso; ◆ Anti-helmíntico; ◆ Repetir a dose com 14 dias; ◆ Tratar a família toda. Tratamento Referencias Neves, DP. Parasitologia Humana, 11ª ed, São Paulo, Atheneu, 2005. Neves, DP. Parasitologia Humana, 13ª ed, São Paulo, Atheneu, 2016.
Compartilhar