Cuidado ao Idoso - Slide 09_ Interação Medicamentosa

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27/05/2022
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SAÚDE DO IDOSO 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
SAÚDE DO IDOSO 
INTERAÇÃO MEDICAMENTOSA
 Alterações Farmacocinéticas
- São todos os estágios pelos quais qualquer
droga passa após sua administração
(absorção, distribuição, metabolismo,
excreção)
 Alterações Farmacodinâmicas
- Relativo à ação da droga: depende da
concentração, intensidade da resposta
celular, mecanismos regulatórios.
ALTERAÇÕES 
FARMACOCINÉTICA
ESTÁGIOS DA DROGA
 Alterações no esvaziamento gástrico (mais lento);
 Redução da massa corporal magra;
 Diminuição da água corporal total;
 Redução do fluxo sanguíneo hepático;
 Menos capacidade respiratória (evitar anestésicos
inalatórios);
 Diminuição da capacidade do fígado de recuperar-
se de lesões (álcool ou hepatite viral);
 Declínio da função renal;
Fonte: KATZUNG, 2005.
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS
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ALTERAÇÕES 
FARMACODINÂMICAS
AÇÃO DA DROGA
 Nível médio de glicemia - pós prandial de duas horas
sofre um aumento de 1mg/dL a cada ano acima de 50
anos de idade;
 Regulação da temperatura afetada;
CAUSAS DAS REAÇÕES ADVERSAS
 Número entre 6 e 8 prescrições;
 Reações adversas aumentam em 10% para cada
fármaco;
 Erros de utilização do medicamento pelo
paciente;
 Não ciência do prescritor sobre tratamento com outros
medicamentos.
POLIFARMÁCIA
 Uso desnecessário de pelo menos um medicamento, ou
presença de 5 ou mais fármacos em associação;
 Torna-se elevado o risco de reação adversa e interação
medicamentosa;
 Exceção: efeito corretivo (O uso de um medicamento para
tratar o efeito adverso de outro);
 Para cada medicamento utilizado pelo idoso, existe 65% de
chance de uma internação por complicações
medicamentosas;
POLIFARMÁCIA
 Elevação do custo do tratamento;
 Surgimento de doenças iatrogênicas aumenta o
consumo de novos fármacos;
 Problema de saúde pública, devido ao aumento do
custo com os serviços de saúde e medicamentos, sem
que isso se traduza em aumento da qualidade de vida
da população.
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ASPECTOS PRÁTICOS
 A qualidade de vida dos pacientes idosos pode ser
acentuadamente melhorada, e sua vida prolongada,
pelo uso inteligente de fármacos;
 Obstáculos como: aderência do paciente ao
tratamento;
 O PREÇO dos medicamentos;
 Esquecimento e confusão várias prescrições e
diferentes intervalos entre as doses;
TRATAMENTO 
FARMACOLOGICO 
PASSOS
1. Obter cuidadosa história medicamentosa;
2. Prescrever apenas com uma indicação específica e 
racional; 
3. Definir o objetivo farmacológico;
4. Manter-se alertado sobre reações e 
interações farmacológicas;
5. Simplificar o esquema o máximo possível;
TRATAMENTO 
FARMACOLOGICO 
PASSOS
6. Início de tratamento com doses mais baixas;
7. Aumento progressivo da dose conforme
avaliação;
8. Evitar introdução ou aumento de mais de uma
droga.
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ADESÃO AO 
TRATAMENTO
ADESÃO AO TRATAMENTO
 “Medida com que o
comportamento de uma
pessoa interfere em
como tomar a sua
medicação, seguir a dieta
e/ ou mudar seu estilo de
vida – corresponde às
recomendações de um
profissional de saúde”
(OMS, 1979)
A ADESÃO AO TRATAMENTO 
ENVOLVE
Ações preventivas;
Comparecimento as consultas
agendadas;
 Seguimento de orientações de auto-
cuidado;
Administração das medicações na forma
que foram prescritas;
Mudança de estilo de vida.
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NÃO ADESÃO
Não seguimento das orientações,
causando efeitos danosos à saúde ou
redução da efetividade das
medicações prescritas (VERMEIRE,
2001);
Baixa adesão consiste em um
PROBLEMA MUNDIAL. (OMS, 2005).
FATORES DE RISCO PARA A
NÃO ADESÃO
Histórico de não adesão
Doenças psiquiátricas
Suporte social deficiente
Etilismo/uso de drogas ilícitas
Adolescentes/Idosos
Efeitos colaterais da medicação
Relação médico paciente deficiente
Falta de informação sobre a doença
Analfabeto
POR QUE OS PACIENTES NÃO POR 
QUE OS PACIENTES NÃO SEGUEM AS 
ORIENTAÇÕES?
Esquecimento – gostariam de tomar mas
esquecem.
Discordam do diagnóstico ou regime
terapêutico.
Deliberadamente tomam mais ou menos do
recomendado.
COMO AVALIAR A ADESÃO? 
Relato do paciente;
Contagem de comprimidos;
Dosagem urinária ou sanguínea da medicação;
Auto-relato como estimativa da adesão.
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ESTRATÉGIAS NA ADESÃO 
Orientação fornecida ao paciente;
Redução do número de doses diárias de
medicação;
Comunicação médico-paciente;
Monitoramento eletrônico;
Estímulo ao apoio do cuidador e ao autocuidado
 Intervenção psicológico.
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/Cartilha_Eletronica/cartilha_saude_
cidadao_medicamentos_idoso/saude_cidadao_medicamentos.html
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, MP; GALVÃO, MPA; FERREIRA, MBC. Prescrição
de medicamentos em odontogeriatria. In: Wannmacher LW,
Ferreira MBC, eds. Farmacologia clínica para dentistas. 3a ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007.
KATZUNG, BG. Aspectos especiais da farmacologia
geriátrica. In: Katzung BG, ed. Farmacologia
básica e clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005: 844-50.
SOUZA, PM; SANTOS, LL ; SILVEIRA, CAN. Fármacos em 
idosos. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos 
Estratégicos/MS – FTN.