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2 ESTRUTURA GOVERNAMENTAL DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO 2.1 NOVA CAMEX - CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR A CAMEX foi criada em 1995, órgão que estava vinculada diretamente ao Conselho da Presidência da República, porém sem poderes deliberativos ou operacionais. Era presidida pelo chefe da Casa Civil e possuía um conselho de ministros compostos pelos principais ministérios que tratavam de assuntos e temas afins ao comércio exterior. Era composta pelo Ministério de Estado e Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, no qual atuava como presidente da CAMEX, e pelos Ministros de Estado Chefe da Casa Civil; Ministro das Relações Exteriores; Ministro da Fazenda; Ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; do Planejamento, Orçamento e Gestão; e do Desenvolvimento Agrário. ➢ Atualmente, A CAMEX faz parte da estrutura administrativa do Ministério da Economia (ME) e dispõe de um conjunto de colegiados, comitês e órgãos, que juntos são responsáveis por coordenar discussões e deliberações em torno dos principais pilares da política de comércio exterior brasileira. A CAMEX estabelecerá políticas de financiamento e de garantia das exportações que assegurem a governança adequada, a sustentabilidade e a competitividades dos financiamentos, com base nas melhores práticas internacionais, órgão responsável pela formulação, adição, implementação e coordenação de políticas e atividades relativas ao comércio exterior e investimentos conforme Decreto nº10.044/2019. Fonte: Disponível em>: D10044 (planalto.gov.br) em: 30 jul. 2021. Atribuições da CAMEX - Câmara de Comércio Exterior: • Formular, adotar, implementar e coordenar as políticas e atividades relativas ao comércio exterior brasileiro, • À atração de investimentos estrangeiros diretos, • A investimentos brasileiros no exterior, • Aos temas tarifários e não tarifários e ao financiamento às exportações com o objetivo de promover o aumento da produtividade e da competitividade das empresas brasileiras no mercado internacional (Decreto nº 10.044, de 2019, Lei 13.844, de 2019). http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Decreto/D10044.htm O Decreto nº 10.044/2019 incorporou a nova estrutura institucional da Camex e seus integrantes são: ❖ O Conselho de Estratégia Comercial - CEC ❖ O Comitê-Executivo de Gestão - GECEX ❖ A Secretaria Executiva – SE ❖ Conselho Consultivo do Setor Privado – CONEX Suas competências: CEC – órgão que define as grandes linhas de atuação da CAMEX; GECEX- define alíquotas de importação e exportação e formula diretrizes da política tarifária, fixa direitos antidumping, internaliza regras de origem de acordos comerciais, orientar a política aduaneira entre outros. SE – assessor os órgãos integrantes da CAMEX, além do Conselho de Estratégia Comercial e do Comitê-Executivo de Gestão, no qual consiste em avaliar, acompanhar e consolidar demandas, coordenar grupos técnicos intergovernamentais submetidas a Gecex, Camex e demais órgãos integrantes; Acompanhar e apoiar as negociações internacionais, dentre outras. CONEX – Colaborador da CAMEX, através da discussão de estudos e propostas especificas no aperfeiçoamento das políticas de comércio exterior, de investimentos, financiamentos e garantias a exportações. Na CAMEX também integram Comitês, são eles: o Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações – COFIG o Comitê das Alterações Tarifárias – CAT (Comitê da STRAT) o Comitê da Defesa Comercial e Interesse Público – CDCIP o Comitê Nacional de Facilitação de Comércio – CONFAC o Comitê Nacional de Investimentos – CONINV ▪ E o grupo Assessor do Ombudsman de Investimentos Diretos – OID ▪ E o Ponto de Contrato Nacional para a implementação das Diretrizes para as Empresa Multinacionais da organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico para as Empresas Multinacionais - PCNOCDE Suas competências COFIG – Estabelece parâmetros e condições para concessão de assistência financeira às exportações, acompanhadas das operações do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) e do Fundo de Garantia à Exportação (FGE). CAT – Manifestar-se pelas alterações permanentes da TEC -Tarifa Externa Comum e da Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, e nas alterações temporárias e das alíquotas do Imposto de Importação (da lista de exceções à TEC e Lista de Bens de Informática e Telecomunicações). CDCIP - (Ainda não regulamentado conforme Ministério da Economia -29/04/21) CONFAC – implementar as políticas e diretrizes de facilitação do comércio estabelecidas de Conselho de Estratégia Comercial e pelo Comitê-Executivo de Gestão da Camex; contribuir para a implementação das disposições do Acordo sobre a facilitação do Comércio; e propor ao Comitê-Executivo de Gestão da Camex medidas para a redução dos custos sobre as operações de comércio exterior. CONINV – acompanhar a implementação pelos órgãos competentes das decisões sobre investimentos tomados pela CAMEX; elaborar propostas de políticas públicas e competências na área de investimentos diretos; elaborar diretrizes e ações aos investimentos estrangeiros diretos no Brasil (IED) e aos investimentos brasileiros diretos no exterior (IBDE). É um colegiado integrante da CAMEX OID – exercida pela Secretaria- Executiva da CAMEX, na qual responde em conjunto com outros órgãos e entidades governamentais (Federais, Estaduais e Municipais) por questionamentos e consultas relacionados a investimentos, compete também apoiar e orientar os investidores. OCDE - em conformidade com a Portaria nº8.738 de 20/07/2021 a OCDE tem as ações voltadas a: informação e promoção das diretrizes da OCDE; tratamento de instâncias específicas; e coordenação de políticas de Conduta Empresarial Responsável. Os integrantes da CAMEX estão assim distribuídos: Estrutura Institucional da CAMEX Fonte: (CNI, 2021) 2.1.1 SECRETARIA EXECUTIVA A CAMEX em sua composição além de possuir diversos integrantes, dispõe da Secretaria Executiva (SE-CAMEX) que opera como órgão de assessoramento aos Comitês da CAMEX (CNI, 2021). Suas competências Fonte: Disponível em:< https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/se-camex/se- camex> Acesso 11 ago 2021 ➢ A Secretaria Executiva da Camex integra a estrutura as Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) do Ministério da Economia (ME) e está subdividida em três subsecretarias: Art. 17 do Decreto 10.044/2019. I- Assessorar o Conselho de Estratégia Comercial, o Comitê-Executivo de Gestão e os demais órgãos integrantes da Camex, exceto se houver disposição em contrário em ato do Poder Executivo federal ou em resolução do Comitê-Executivo de Gestão; II - Assistir o Presidente do Conselho de Estratégia Comercial e o Presidente do Comitê- Executivo de Gestão; III - preparar as reuniões do Conselho de Estratégia Comercial, do Comitê-Executivo de Gestão e dos demais colegiados da Camex, exceto se houver disposição em contrário em ato do Poder Executivo federal ou em resolução do Comitê-Executivo de Gestão; IV - Articular-se com os órgãos colegiados da Camex; V - Avaliar e consolidar demandas a serem submetidas ao Comitê-Executivo de Gestão e aos demais órgãos colegiados da Camex; VI - Acompanhar e avaliar, quanto a prazos e metas, a implementação e o cumprimento das deliberações e das diretrizes estabelecidas pelo Comitê-Executivo de Gestão, incluídas aquelas cometidas aos demais colegiados da Camex; VII - coordenar grupos técnicos intragovernamentais, a partir dos quais elaborará e promoverá estudos e propostas sobre matérias de competência da Camex, a serem submetidas ao Comitê-Executivo de Gestão; VIII - elaborar estudos e publicações,promover atividades conjuntas e propor medidas relacionadas com comércio exterior e investimentos, em parceria com a Apex-Brasil ou com outras entidades; IX - Apoiar e acompanhar as negociações internacionais relacionadas com matérias relevantes à Camex; X - desempenhar as funções de Ombudsman de Investimentos Diretos, nos termos do disposto no Decreto nº 8.863, de 28 de setembro de 2016; e XI - exercer outras competências que lhe sejam cometidas pelo Presidente do Comitê- Executivo de Gestão. https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/se-camex/se-camex https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/se-camex/se-camex https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/decreto-n-10.044-de-4-de-outubro-de-2019-220285177 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2016/decreto/D8863.htm • Subsecretaria de Estratégia Comercial – STRAT • Subsecretaria de Investimentos Estrangeiros – SINVE • Subsecretaria de Financiamento ao Comércio Exterior – SUCEX Suas competências STRAT – propor, coordenar, acompanhar, analisar, formular a estrutura tarifária brasileira, acesso ao mercado e a defesa comercial e nas práticas internacionais relativo as alterações tarifárias; Estudar e propor alterações na TEC - Tarifa Externa Comum e na NCM - Nomenclatura Comum do Mercosul. SINVE – apoiar o investidor estrangeiro como interlocutor e estabelecer um canal centralizado do IOD, propor boas práticas para facilitar a operação de investimentos do país, monitorar e acompanhar os investimentos diretos no país; e com relação aos investimentos diretos no país e dos investimentos brasileiros no exterior através do CONINV; da expansão da capacidade produtiva do PCN*OCDE de empresas multinacionais. *O Ponto de Contato Nacional (PCN) é uma representação institucional responsável por atuar para a implementação das Diretrizes para Empresas Multinacionais, construídas no âmbito do Comitê de Investimentos da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2021) SUCEX – propor, avaliar e acompanhar as diretrizes nos financiamentos, nas medidas aos Programas de Financiamentos e nas políticas de crédito às exportações como também na recuperação de créditos ao exterior; participar e executar a função do COFIG (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações). ➢ Organização da Se-Camex (Sec-Exec.da Câmara de Comércio Exterior - CAMEX): • Subsecretaria de Estratégia Comercial – (STRAT) Comitê de Alterações Tarifárias - (CAT) • Subsecretaria de Investimentos Estrangeiros – (SINVE) Comitê Nacional de Investimentos – (CONINV) Grupo Assessor do Ombusdman de Invest. Diretos –OID Ponto de Contato Nacional para as Diretrizes da OCDE - • Subsecretaria de Financiamento ao Comércio Exterior – (SUCEX) Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações (COFIG) Comitês e Grupos de Trabalho Camex Colegiados deliberativos da Camex Estrutura da SE-CAMEX Fonte: Adaptado Sobre a Camex — Português (Brasil) (www.gov.br)>Acesso 30 jul 2021 https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/camex/sobre-a-camex 2.3 – SECRETARIA ESPECIAL DE COMÉRCIO EXTERIOR E ASSUNTOS INTERNACIONAIS – SECINT A Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT), sub ministério dentro do Ministério da Economia (ME), substitui o Ministério de Desenvolvimento, Industria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC). A transformação do MDIC ocorreu por meio da Medida Provisória nº 870, de 1º de janeiro de 2019 em seu Art. 57 no capítulo IV (Da transformação, da extinção e da criação de órgãos), convertida em Lei N 13.844 posteriormente. Assim como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC); o Ministério da Fazenda; o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e o Ministério do Trabalho foram absorvidos pelo Ministério da Economia (ME). A Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) juntamente com suas secretarias vinculadas SAIN, SECAMEX e SECEX têm por objetivo estratégico ampliar a inserção internacional da economia brasileira. (PORTAL DO SERVIDOR, 2021). Competências da SECINT Fonte: https://www.fazcomex.com.br/blog/suext/ Acesso 12 ago. 2021. • Editar os atos normativos relacionados ao exercício de suas competências; • Supervisionar as políticas de comércio exterior; • Supervisionar as regulamentação e execução dos programas e das atividades relativas ao comércio exterior; • Supervisionar a aplicação dos mecanismos de defesa comercial; • Supervisionar a participação em negociações internacionais relativas ao comércio exterior; e • Supervisionar a formulação de diretrizes, coordenação das negociações e acompanhamento e avaliação dos financiamentos externos de projetos públicos com organismos multilaterais e agências governamentais; • Fixar as alíquotas do imposto de exportação; • Fixar as alíquotas do imposto de importação; • Fixar direitos antidumping e compensatórios, provisórios ou definitivos, e salvaguardas; • Decidir sobre a suspensão da exigibilidade dos direitos provisórios; • Homologar o compromisso previsto no art. 4º da Lei nº 9.019, de 30 de março de 1995; • Coordenar, no âmbito do Ministério, as atividades relacionadas com crédito à exportação; • Coordenar medidas de conformidade, integridade e gestão de riscos do Seguro de Crédito à Exportação aplicáveis às áreas da Secretaria Especial; e • Apoiar os programas e os projetos de cooperação e a sua articulação com organismos internacionais. https://www.fazcomex.com.br/blog/suext/ Para uma melhor compreensão, é apresentado o Organograma com destaque das Secretarias do Comércio Exterior vinculadas ao novo Ministério da Economia. 2.3.1 – SECRETARIA DE ASSUNTOS ECONÔMICOS INTERNACIONAIS – SAIN A Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais – SAIN é um órgão singular do Ministério da Economia, subordinado à Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, bem como ao Ministro de Estado da Economia, para tratar de questões envolvendo a economia brasileira no seu relacionamento com os demais países, blocos econômicos e organismos internacionais (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2021). Tem como objetivo defender os interesses econômicos e financeiros do Brasil, fortalecendo sua participação nos processos decisórios internacionais de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável do País (MINISTÉRIO DA ECONOMIA, 2021). Suas competências Fonte: ´Disponível em:< D9745.htm (planalto.gov.br)>Acesso 13 ago. 2021. ➢ A Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN) integra a estrutura as Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) do Ministério da Economia (ME) e está subdividida em três subsecretarias: • Subsecretaria de Instituições Internacionais de Desenvolvimento - SUINT • Subsecretaria de Finanças Internacionais e Cooperação Econômica – SUFIC • Subsecretaria de Financiamento ao Desenvolvimento e Mercados Internacionais – SUFIN • Elaborar estratégias e participar das discussões e das negociações econômicas e financeiras com outros países e em fóruns, organizações e instituições internacionais; • Avaliar cenários e riscos da economia internacional e de economias estratégicas para o País para subsidiar o posicionamento do Ministério em sua atuação internacional; • coordenar as ações relacionadas com as integralizações de cotas de capital ou ações em bancos multilaterais de desenvolvimento em que o Ministério represente o País e ao pagamento de contribuições a fundos internacionais sob responsabilidade do Ministério; • coordenar o processo préviode apreciação orçamentária das contribuições a organismos internacionais a serem realizadas pelo Ministério e manifestar-se formalmente sobre a conveniência e a oportunidade de inclusão de novas contribuições obrigatórias e voluntárias a organismos internacionais nas propostas orçamentárias do Ministério; • atuar como secretaria-executiva da Comissão Interministerial de Participação em Organismos Internacionais; • assessorar o Ministro de Estado em processos de diálogo internacional de natureza econômico-financeira e em outras atividades, bilaterais ou multilaterais, de natureza internacional; • realizar o planejamento orçamentário e coordenar e executar o processo de pagamento das integralizações de cotas e das contribuições voluntárias e obrigatórias a organismos internacionais constituídos no direito internacional público dos quais participem órgãos e entidades da administração pública federal, observadas as diretrizes estabelecidas em ato do Ministro de Estado;(Decreto nº 10,072 de 2019) • formular diretrizes, planejar e coordenar políticas e ações para a negociação de programas e projetos do setor público vinculados a fontes externas; (Decreto nº 10.072 de 2019); • participar de negociações e iniciativas de cooperação internacional para o desenvolvimento, vinculadas às atribuições da Secretaria; • coordenar a participação do Ministério em iniciativas de financiamento e em negociações econômicas internacionais relacionadas com desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudança de clima (Decreto nº10.072 de 2019 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9745.htm Suas Competências: (Decreto Nº 9.745 e 10072 de 2019 - Planato.gov. 2021) SUINT - Planejar e coordenar as ações da Sec. de Assuntos Econômicos Internacionais (SAIN) nas instituições financeira internacionais de desenvolvimento e foros internacionais com relação ao desenvolvimento sustentável, meio ambiente e mudanças climáticas; acompanhar e avaliar as políticas, as diretrizes e as ações globais, dos planos, programas, estudos e iniciativa de organismos e fóruns internacionais; coordenar as estratégias de parcerias do País com instituições financeiras internacionais de desenvolvimento dentre outras. SUFIC – Acompanhar e analisar as estratégias, as políticas e as atividades dos organismos financeiros internacionais; coordenar as ações relacionadas com políticas, diretrizes e iniciativas de natureza econômica, monetária, financeira, e no processo de negociação e formalização da adesão incluídas a regulação e a supervisão no âmbito internacional entre outras. SUFIN - planejar, coordenar e participar das ações da Secretaria de Assuntos Econômicos Internacionais em foros de natureza econômico-financeira; analisar e monitorar a conjuntura econômica internacional e de países estratégicos para o País, de forma a subsidiar a formulação de medidas e políticas de competência do Ministério e a sua atuação na área econômica internacional; avaliar, coordenar, acompanhar, assegurar os contratos, os programas da Comissão de Financiamentos Externos (COFIEX). 2.4 SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR – SECEX A SECEX, órgão subordinado a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) que respondem ao Ministério da Economia (ME) normatizada a partir do Decreto Nº 9.745, de 8/abr./2019. A Secretaria atende de forma eficiente as políticas e diretrizes nas áreas de competência no comércio exterior através de suas Subsecretarias. Suas Competências Fonte: Disponível em:< D9745.htm (planalto.gov.br) >Acesso em 13 ago 2021. Art 91 Decreto Nº 9.745 de 2019 e Redação dada pelo Decreto 10.072 de 2019. • formular propostas de diretrizes, implementar e coordenar políticas e programas de comércio exterior de bens e serviços e estabelecer normas e procedimentos necessários à sua implementação, ao seu monitoramento e à sua avaliação, respeitadas as competências dos demais órgãos; • propor medidas de políticas fiscal e cambial, de transportes e fretes, e de promoção comercial; • planejar, orientar e supervisionar a execução de políticas públicas e programas de operacionalização de comércio exterior e estabelecer as normas necessárias à sua implementação, observadas as competências de outros órgãos; • propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior e propor regimes de origem preferenciais e não preferenciais; • coordenar, no âmbito do Ministério, a preparação de subsídios para o Mecanismo de Revisão de Política Comercial Brasileira da Organização Mundial do Comércio; • decidir sobre a abertura de investigações e revisões relativas à aplicação de medidas antidumping , compensatórias e de salvaguardas, inclusive preferenciais, previstas em acordos multilaterais, regionais ou bilaterais e sobre a prorrogação do prazo da investigação e o seu encerramento sem a aplicação de medidas e decidir sobre: a) a abertura de investigação da existência de práticas elisivas que frustrem a cobrança de medidas antidumping e compensatórias, b) a prorrogação do prazo da investigação de que trata a alínea “a” e o seu encerramento sem extensão de medidas; e c) a abertura de avaliação de interesse público; • decidir sobre a aceitação de compromissos de preço previstos nos acordos multilaterais, regionais ou bilaterais na área de defesa comercial; • apoiar o exportador submetido a investigações de defesa comercial no exterior; • orientar e articular-se com o setor produtivo em relação a barreiras às exportações brasileiras e propor iniciativas facilitadoras e de convergência regulatória em relação a terceiros países; • administrar, controlar, desenvolver e normatizar o Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex e de seu Portal Único de Comércio Exterior, observadas as competências de outros órgãos; • formular a política de informações de comércio exterior e implementar sistemática de tratamento e divulgação dessas informações; • elaborar e divulgar as estatísticas de comércio exterior, inclusive a balança comercial brasileira, observadas as recomendações internacionais e as competências de outros órgãos; • conceder o regime aduaneiro especial de drawback, nas modalidades de suspensão e isenção, para proporcionar o aumento na competitividade internacional do produto brasileiro, respeitadas as competências da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil do Ministério da Economia; • estabelecer critérios de distribuição, administração e controle de cotas tarifárias e não tarifárias de importação e exportação (Decreto nº 10.072 de 2019); • examinar e apurar a prática de ilícitos no comércio exterior e propor aplicação de penalidades; • formular propostas de políticas e programas de comércio exterior de serviços e estabelecer normas e medidas necessárias à sua implementação entre outras. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9745.htm ➢ A Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) integra a estrutura as Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) do Ministério da Economia (ME) e está subdividida em cinco subsecretarias: • Subsecretaria de Inteligência e Estatística de Comércio Exterior - SITEC • Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior – SUEXT • Subsecretaria de Facilitação de Comércio Exterior e Internacionalização – SUFAC • Subsecretaria de Negociações Internacionais - SEINT • Subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público – SDCOM Suas Competências: (Decreto Nº 9.745, 10.072 de 2019 – Planato.gov. 2021) SITEC – assessorar a formulação e a revisão das políticas e dos programas de comércio exterior, além de avaliar seus resultados e impactos; monitorar e avaliar ações,medidas e eventos que impactem o comércio exterior de bens e serviços por meio de relatórios, análises e estudos; participar de fóruns e comitês no acompanhamento de análises estatísticas do comércio exterior relacionados com a metodologia de produção; desenvolver, promover capacitações, planejar tudo o que esta relacionado a dados e informações estatísticas; elaborar e divulgar a balança comercial brasileira, observadas as recomendações internacionais sobre o tema entre outras. SUEXT – analisar e deliberar sobre: a) exigências e controles comerciais nas operações de importação e exportação; b) atos concessórios* (documento eletrônico) de drawback, nas modalidades isenção e suspensão; c) importação de bens usados; e d) exame de similaridade e acordos de importação com a participação de empresas nacionais; gerenciar os dados administrativos das operações de exportação, importação e drawback, observadas as competências da Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil, e promover o seu compartilhamento com os órgãos intervenientes no comércio exterior, na medida das respectivas atribuições legais, observadas as hipóteses legais de sigilo (Decreto Nº 10.072 de 2019); operacionalizar a administração e o controle de cotas tarifárias e não tarifárias de importação e exportação; participar de reuniões em órgãos colegiados em assuntos técnicos setoriais de comércio exterior e de eventos nacionais e internacionais relacionados com o comércio exterior brasileiro; elaborar estudos que visem a detectar práticas ilegais no comércio exterior e propor medidas pertinentes para o seu combate, dentre outras. *Ato Concessório é emitido em nome da empresa industrial ou comercial, que, após realizar a importação, envia a mercadoria a estabelecimento para industrialização, devendo a exportação do produto ser realizada pela própria detentora do drawback (RECEITA FEDERAL, 2021). SUFAC – planejar e executar: a) iniciativas destinadas à difusão da cultura exportadora, à integração de empresas brasileiras, especialmente as de pequeno e médio portes, ao comércio exterior; e b) ações e projetos destinados à promoção e ao desenvolvimento do comércio exterior; planejar e executar programas de capacitação em comércio exterior (Decreto Nº 10.072 de 2019); participar, como representante da Secretaria de Comércio Exterior, das atividades do Comitê Nacional de Promoção Comercial; manter e gerenciar, em parceria com outros órgãos, ferramenta eletrônica de divulgação de informações sobre o comércio exterior brasileiro; elaborar e editar o material técnico para orientação da atividade de comércio exterior dentre outras. SEINT – executar, em articulação com demais órgãos competentes, as ações necessárias para a definição e a implementação da posição brasileira, para a coordenação e a participação nas negociações internacionais relativas ao comércio exterior nos temas de bens, inclusive os relativos a setor automotivo, serviços, investimentos, compras governamentais, regimes de origem, barreiras técnicas, propriedade intelectual, solução de controvérsias e outros temas tarifários e não tarifários nos âmbitos multilateral, plurilateral, regional e bilateral; participar de negociações internacionais, reuniões, comitês técnicos, grupos de trabalho, comissões bilaterais e de monitoramento de comércio, foros de cooperação, inclusive no âmbito de instituições como a Organização Mundial do Comércio, o Mercosul e a Associação Latino-Americana de Integração - Aladi, em temas de sua competência, dentre outras. SDCOM - examinar a procedência e o mérito de petições de abertura de investigações e revisões de dumping , de subsídios e de salvaguardas, inclusive as preferenciais, previstas em acordos multilaterais, plurilaterais, regionais ou bilaterais, com vistas à defesa da produção doméstica; propor a abertura e conduzir as investigações e as revisões, por meio de processo administrativo, sobre a aplicação de medidas antidumping , compensatórias e de salvaguardas, inclusive as preferenciais, previstas em acordos multilaterais, plurilaterais, regionais ou bilaterais; propor a aplicação de medidas antidumping , compensatórias e de salvaguardas, inclusive as preferenciais, previstas em acordos multilaterais, plurilaterais, regionais e bilaterais; propor a extensão a terceiros países e a partes, peças e componentes dos produtos objeto de medidas antidumping e compensatórias vigentes; propor a suspensão ou a alteração de aplicação de medidas antidumping ou compensatórias em razão de interesse público; elaborar material técnico para orientação e divulgação dos mecanismos de defesa comercial, dentre outras. O Governo Federal com a proposta de reduzir o número de Ministérios diminuiu os gastos públicos, transformou, alterou e extinguiu Órgãos e Departamentos que foram absorvidos pelo Ministério da Economia, tratando assim os assuntos e as políticas do Comércio Exterior de forma independente. Desta forma os antigos Departamentos foram transformados em Subsecretarias: • Secretaria de Comércio Exterior (continua: SECEX) Subsecretaria de Inteligência e Estatísticas de Comércio Exterior – SITEC (antigo DEAEX) Subsecretaria de Operações de Comércio Exterior – SUEXT (antigo DECEX) Subsecretaria de Facilitação de Comércio Exterior – SUFAC (antigo DECOE) Subsecretaria de Negociações Internacionais – SEINT (antigo DEINT) Subsecretaria de Defesa Comercial e Interesse Público – SDCOM (antigo DECOM) 2.5 SECRETARIA ESPECIAL DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil é um órgão subordinado o Ministério da Economia (ME) normatizada a partir da Medida Provisória Nº 870 de jan./2019 e convertida em LEI Nº 13.844 de jun./2019. Suas Competências Fonte: Disponível em:< D9745compilado (planalto.gov.br)> Acesso em 14 ago. 2021. Art. 63 Decreto Nº 9.745 de 2019 • planejar, coordenar, supervisionar, executar, controlar e avaliar as atividades de administração tributária federal e aduaneira; • interpretar e aplicar a legislação tributária, aduaneira, de custeio previdenciário e correlata, e editar os atos normativos e as instruções necessárias à sua execução; • preparar e julgar, em instância única, processos administrativos de aplicação de pena de perdimento de mercadorias e valores e de multa a transportador de passageiros ou de carga em viagem doméstica ou internacional que transportar mercadoria sujeita à pena de perdimento; • acompanhar a execução das políticas tributária e aduaneira e estudar seus efeitos sociais e econômicos; • promover atividades de cooperação e integração entre as administrações tributárias do País, entre o fisco e o contribuinte, e de educação fiscal, além de preparar e divulgar informações tributárias e aduaneiras; • elaborar estudos e estatísticas econômico-tributários para subsidiar a formulação das políticas tributária e, em relação ao comércio exterior, estabelecer política de informações econômico-fiscais e implementar sistemática de coleta, tratamento e divulgação dessas informações; • negociar e participar da implementação de acordos, tratados e convênios internacionais pertinentes à matéria tributária e aduaneira; • dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar os serviços de administração, fiscalização e controle aduaneiros, inclusive quanto ao alfandegamento de áreas e recintos • dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar o controle do valor aduaneiro e de preços de transferência de mercadorias importadas ou exportadas, ressalvadas as competências do Comitê Brasileiro de Nomenclatura; • dirigir, supervisionar, orientar, coordenar e executar as atividades relacionadas com nomenclatura, classificação fiscal e econômica e origem de mercadorias,inclusive para representar o País em reuniões internacionais sobre a matéria; • planejar, coordenar e realizar as atividades de repressão aos ilícitos tributários e aduaneiros, inclusive contrafação, pirataria, entorpecentes e drogas afins, armas de fogo, lavagem e ocultação de bens, direitos e valores, observada a competência específica de outros órgãos; • administrar, controlar, avaliar e normatizar o Siscomex, ressalvadas as competências de outros órgãos; • articular-se com órgãos, entidades e organismos nacionais, internacionais e estrangeiros que atuem no campo econômico-tributário, econômico- previdenciário e de comércio exterior, para realização de estudos, conferências técnicas, congressos e eventos semelhantes; • orientar, supervisionar e coordenar as atividades de produção e disseminação de informações estratégicas na área de sua competência, em especial aquelas destinadas ao gerenciamento de riscos ou à utilização por órgãos e entidades participantes de operações conjuntas, que visem à qualidade e à fidedignidade das informações, à prevenção e ao combate às fraudes e práticas delituosas, no âmbito da administração tributária federal e aduaneira, dentre outras. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2019/decreto/D9745compilado.htm Sob sua responsabilidade está a administração de tributos de competência da União, e os incidentes sobre o comércio exterior. É também de sua responsabilidade auxiliar na formulação de políticas tributárias, combate à pirataria sonegação fiscal, contrabando, descaminho, fraude comercial, além do tráfego de drogas, de animais e outros atos considerados ilícitos no comércio. Na área do comércio exterior ela está presente nas exportações e importações, sendo responsável pela fiscalização aduaneira nos pontos alfandegados, como: portos, aeroportos e pontos fronteiriços com países vizinhos. Por meio de seus fiscais, ela exerce o controle da entrada e saída dos produtos do país. ➢ A Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil (RF) integra a estrutura as Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (SECINT) do Ministério da Economia (ME) e está subdividida na Subsecretária-geral da RFB e mais cinco subsecretarias: • Subsecretaria de Arrecadação, Cadastro e Atendimento - SUARA • Subsecretaria de Tributação e Contencioso – SUTRI • Subsecretaria de Fiscalização – SUFIS • Subsecretaria de Administração Aduaneira - SUANA • Subsecretaria de Gestão Corporativa – SUCOR Subsecretarias com competências aduaneiras: SUTRI - planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à elaboração, à modificação, à regulamentação, à consolidação e à disseminação da legislação tributária, aduaneira e correlata; SUANA planejar, coordenar e supervisionar as atividades relativas à administração aduaneira; e gerenciar as atividades relativas às operações aéreas desenvolvidas pela Secretaria Especial da Receita Federal do Brasil. Para uma melhor compreensão, é apresentado o Organograma com destaque das Secretarias Especial da Receita Federal e suas Subsecretarias vinculadas ao novo Ministério da Economia.
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