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Radiestesia Clássica 2 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 1. SUMÁRIO Sumário 1. Sumário ...................................................................................................... 2 2. Introdução .................................................................................................. 4 A Organização do nosso curso ........................................................................... 5 3. Resumo dos Fatos Históricos que envolvem a Radiestesia .............................. 6 4. Radiestesia ................................................................................................ 13 Vamos fazer um treino. ................................................................................... 14 O fenômeno Radiestésico ................................................................................ 16 O que acontece que você deve saber ............................................................... 16 As Teorias Radiestésicas .................................................................................. 17 A Física ....................................................................................................... 18 A Mental ..................................................................................................... 18 A Técnica .................................................................................................... 19 As teorias Radiestésicas Clássicas .................................................................... 20 Superfícies e linhas magnéticas .................................................................... 20 Raio Fundamental........................................................................................ 20 Raio Capital ou Mental ................................................................................. 21 Raio Solar ................................................................................................... 21 Raio Testemunho ........................................................................................ 21 Raio Vertical ................................................................................................ 21 Imagens radiestésicas .................................................................................. 21 Séries e rotações ......................................................................................... 22 Espirais ....................................................................................................... 22 Radiestesia Clássica 3 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Desenhos Pendulares ................................................................................... 22 Variações de Peso ....................................................................................... 22 Fading ........................................................................................................ 22 Remanência ................................................................................................ 23 Impregnação ............................................................................................... 23 Desimpregnação .......................................................................................... 23 5. Ondas de Forma e os Gráficos em Radiestesia ............................................. 24 A confusão Gráfico Radiestésico vs Gráfico Radiônico ........................................ 26 Os Gráficos Radiestésicos ................................................................................ 26 Como Confeccionar um Gráfico Radiestésico ..................................................... 28 6. Gráficos de Análise, Mapas Mentais e Radiestesia ........................................ 30 Tá, mas e ai? .................................................................................................. 31 O Gráfico Leque .............................................................................................. 32 A Lista ............................................................................................................ 33 Agora a versão em Mapa Mental ...................................................................... 34 Porque usar Mapas Mentais na pesquisa radiestésica? ....................................... 38 7. INTRODUÇÃO à Radiestesia Cabalística ....................................................... 41 O evento que deu origem à técnica .................................................................. 41 Sobre o Alfabeto Hebraico ............................................................................... 42 O “Modus Operandi” da Radiestesia Cabalística ................................................. 44 Como confeccionar seus próprios pêndulos ....................................................... 45 Radiestesia Cabalística na Prática!.................................................................... 46 Radiestesia Clássica 4 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 2. INTRODUÇÃO É um prazer poder compartilhar um pouco do conhecimento que tenho na Radiestesia. Este é um conhecimento que me acompanha desde a tenra idade, quando mal sabia ler ou escrever. Lembro-me da minha infância, quando ganhei um pequeno pêndulo de gota de cobre, que me acompanha até hoje, em que eu fazia as programações mentais. Desde então, o meu conhecimento e práticas dentro da Radiestesia tem sido quase que totalmente autodidata. Em meados do ano 2007 em virtude da minha vinda para Florianópolis, aperfeiçoei a minha prática com conhecimentos mais técnicos oriundos da Radiestesia Clássica. Este conhecimento me foi proporcionado pelo professor Flavio Girol e Marcelo Althoff em virtude da minha passagem na equipe do Instituto Magnus de Domotherapia. Foi um momento de grandes aprendizados, pois tive a oportunidade de vivenciar em campo estes conhecimentos. O primeiro livro de Radiestesia que tive a oportunidade de folhear foi “O Poder dos Pêndulos” dos autores Greg Nielsen e Joseph Polanski. Trata-se de um clássico que ainda hoje é vendido nas livrarias. Não tenho certeza do ano da sua edição, mas acredito que tenha sido no ano 1977 e hoje deve estar na sua 13ª edição. Depois disso, outras obras passaram pelas minhas mãos, mas o recado mais importante que tenho para deixar aqui, é que o conhecimento teórico que você vai adquirir neste curso ou em qualquer outra obra sobre o tema, deve ser complementado com a PRÁTICA... Muita Prática! Em uma simples analogia, é o mesmo que querer aprender uma arte marcial lendo um livro. Você NUNCA aprenderá sem a orientação de um professor. Com a Radiestesia não é diferente – você vai precisar praticar – e MUITO! Radiestesia Clássica 5 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS A Organização do nosso curso Nosso treinamento não foi organizado de uma forma linear. A apostila que você tem em mãos não irá abordar todos os aspectos de nosso treinamento. Para isso vamos nos valer também de ferramentas de e-learning (ensino à distância) e grande parte dos materiais de apoio de nosso curso estão disponibilizados em nossa plataforma de ensino virtual. Lá dentro, além de outros materiais que você irá acessar materiais complementares que irão lhe auxiliar nas práticas de nosso curso, você também poderá fazer download de outros materiais que disponibilizo. Não há como aprender radiestesia em um curso de final de semana, portanto eu desenvolvi esta forma de aprendizado contínuo, cuja eficácia depende única exclusivamente de cada aprendiz. Eu também estou em contínuo aprendizado e vou complementando os conteúdos disponibilizados na plataforma de ensinoà medida que o curso vai incorporando outros conhecimentos. Caso você tenha acessado este material de alguma forma, e não participou de nosso curso presencial, certamente se sentirá perdido, pois como eu disse a apostila não aborda todas as facetas de nosso treinamento!! Sucesso e bons estudos!! Luciano Felipe Debastiani Seu facilitador nesta jornada Radiestesia Clássica 6 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 3. RESUMO DOS FATOS HISTÓRICOS QUE ENVOLVEM A RADIESTESIA Pré-história - O explorador Norbert Casteret em "Dix ans sous terre" apresenta evidências de que os Aurignacianos e os Magdalecianos, essencialmente caçadores, conheciam as técnicas de encantamento, porque representavam os animais que desejavam matar, traçando sobre seus desenhos os ferimentos que lhes queriam produzir. Os povos primitivos usavam um "bastão de comando" que tinha sobre suas laterais figuras de animais, o que permitia que seu funcionamento fosse o equivalente ao de um detector - testemunho - um verdadeiro pêndulo, como mostra a figura tomada emprestada do livro "Ensaio de Radiestesia Vibratória", de L. Chaumery e A. de Belizal. 9000 a.C. - Com base na dedução de documentos arqueológicos os sacerdotes e mágicos da civilização peruana usavam a "varinha" para suas adivinhações. Em seu livro "Two Years in Peru" (1876), T. J. Hutchinson, fala de uma figura entalhada na rocha com uma "forquilha" nas mãos. Radiestesia Clássica 7 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 2200 a.C. - A tradição chinesa sustenta que seu imperador Ta-Yu, pertencente a dinastia Hsia, usava uma varinha para encontrar fontes e correntes de águas subterrâneas e terras adequadas ao plantio de certas sementes, segundo as estações do ano. O imperador Yu foi retratado em um baixo-relevo de madeira, onde segurava algo parecido com uma forquilha em suas mãos. 1600 a.C. (antes) - Na Bíblia, em Êxodo, capítulo VII, versículo 9 vemos que os magos egípcios antecessores de Moisés, conheciam a "varinha" e suas "qualidades", veja- se uma das citações: "Se o faraó vos pedir um prodígio, tu dirás a Aarão: toma tua vara e joga-a diante do faraó; ela se tornará uma serpente". Essas citações persistem na Bíblia, em Êxodo, no capítulo VII, versículos 10, 11, 12, 15, 17 e 20, capítulo VIII, versículos 5 e 16, capítulo X, versículo 13 e capítulo XIV versículo 16. 44 a.C. - Cícero no livro "Divinatione" observa que a arte divinatória era bastante apreciada na antiga Roma e que os adivinhos romanos usavam o "lituus" - uma vara em forma de cajado. Vitruvius Pollio no oitavo livro da obra "De Architectura" (aprox. 27 a 16 a.C.), descreve extensamente as técnicas usadas para a localização de fontes, mananciais e jazidas, sugerindo o uso de práticas radiestésicas. 476 d.C. (final do império romano) até o século XI - Nesse período não são encontradas referências a prática radiestésica. Radiestesia Clássica 8 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 840 - 912 d.C. - Notker, filho de uma família nobre e monge beneditino na Abadia de Saint Gall na atual Suíça, cita em seus escritos as varas adivinatórias "mercuriais e voláteis". A imagem que segue mostra Notker o Gago, em Latim Notker Balbulus, a partir de um manuscrito medieval. O destaque fica para o que é dito sobre os "atributos" do manuscrito: "Uma haste; hábito beneditino; livro em uma mão e uma vara quebrada na outra com a qual ele atinge o diabo". 1350 d.C. - Referências a "vara de condão" são encontradas no livro "Das Buch der Natur" de Conrad von Megenberg, com destaque para a frase: "varas de espeto, quando eram de aveleira, costumavam girar sobre si mesmas com a ação do calor". 1521 d.C. - O livro francês de receitas mágicas publicado sob o título "O Dragão vermelho", apresenta "fórmula" para o preparo de uma vareta mágica. 1558 a 1603 d.C. - No reinado da Rainha Elizabeth, mineiros alemães são convidados a desenvolver a indústria mineira da Cornualha. Depois disso, visando à descoberta de minas de estanho em seu território, a Inglaterra contrata rabdomantes alemães. O sucesso dessa empreitada, que se deu por volta do século XVII, fez com que o uso da "vara divinatória" se espalhasse por toda a Europa, o que desencadeou enorme controvérsia no meio científico e no clero. Aqueles que se opunham a radiestesia trataram de associá-la a práticas satânicas, considerando-a "obra do demônio". Radiestesia Clássica 9 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS A figura que segue com o título "O feiticeiro desmascarado" (1704) evidencia esse comportamento. No período de "caça as bruxas" e aos praticantes da radiestesia, o caso de maior destaque foi o do casal Beausoleil que depois de prestar serviços como "conselheiros de minas" à Alemanha, Silésia, Morávia, Polônia, Suíça, Itália, Espanha, Escócia e Inglaterra e de ter exercido funções semelhantes em outras regiões, veem seu trabalho sofrer forte oposição no ducado da Bretanha, um estado independente entre os anos 841 e 1532. Na tentativa de recuperar parte dos prejuízos da família Beausoleil, em decorrência do uso de recursos pessoais para o financiamento das pesquisas, a Baronesa relata ao Duque de Richelieu a descoberta de mais de 150 minas por toda a França, no período de 1602 e 1640. A partir daí, a vida do casal Beausoleil parece cair em desgraça e, separados, terminam seus dias em uma prisão. Detalhes dessa história podem ser obtidos no livro "Radiestesia Clássica e Cabalística" de António Rodrigues. 1693 d.C. - Relatos do Padre Pierre Lebrun, dão conta que na França o casal Beausoleil foi o pioneiro na utilização da "varinha" para a procura de água, mananciais e minérios. A importância do relatório "A restituição de Plutão", encaminhado ao Duque de Richelieu pela Baronesa Beausoleil, se evidencia pela sua publicação na obra de Pierre Le Lorrain, abade de Vallemont, intitulada "A física Oculta" - obra publicada em 1693 e reeditada em 1702 e 1722. Radiestesia Clássica 10 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Os excelentes resultados obtidos com o uso da “varinha” para a procura de água e prospecção de minérios foram apontados por vários autores do século XVII, destacando-se Edo Neuhusius (Sacror fatidic - 1658), Sylvester Rattray (Theatrum sympatheticum – 1662), Robert Fludd (Philosophia mosayca), o químico Rodolfo Glauber, dentre muitos outros. 1701 d. C. - A adesão de teólogos da época as ideias contrárias ao uso da “varinha divinatória” contribuíram para o julgamento negativo dessa arte, o que culminou com um decreto da Inquisição, datado de 26 de outubro de 1701, declarando o uso da “varinha” proscrito em definitivo no seio da Igreja. A proibição do uso da "varinha" no seio da igreja não logrou sucesso, porque no século XVIII um grande número de abades, frades e sacerdotes se dedicaram a estudar o fenômeno radiestésico e a praticá-lo. Nessa época, o nome zahories passou a ser usado para denominar aqueles que faziam uso da radiestesia, destacando-se entre eles no final do século, o zahorista Barthélemy Bleton de Saint-Jean-en-Royant, descobridor de mais de 100 minas. Radiestesia Clássica 11 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 1798 d.C. - Na França as primeiras observações a respeito dos movimentos do pêndulo foram feitas pelo Capitão Ulliac, Desgranges e por Antonie Gerboin, professor da Faculdade de Medicina de Estrasburgo na França,autor das publicação das experiências do grupo sob o título "Investigações Experimentais sobre um novo modo de ação elétrica" - Estrasburgo, 1808. 1812 d.C. – A seguir vemos a imagem de Michel Eugène Chevreul, célebre químico francês, conhecido pelo seu trabalho sobre os ácidos graxos e a saponificação e por sua contribuição à teoria das cores, também, se inspirou nas experiências de Fortis e Amoretti e realizou experimentos com o pêndulo. Essas experiências se mostraram a favor do uso do pêndulo e foram publicadas na “Revue des Deuz-Mondes”, em forma de carta sob o título “Sobre uma classe especial de movimentos musculares”. Contudo, algum tempo depois realizou novas experiências com o pêndulo - agora com os olhos fechados - e concluiu, equivocadamente, que a experiência visual contribuía para o movimento involuntário muscular. Esses conceitos fizeram com que Chevreul se tornasse um aguerrido crítico das práticas radiestésicas, o que contribuiu para o retardamento das investigações científicas com base nessa técnica, por quase um século. Século XX – Nesse período a radiestesia ganha um grande impulso e passa a ser usada em diferentes áreas do conhecimento, como consequência direta da divulgação de dois de seus mais importantes praticantes, o abade Alexis Bouly e o abade Mermet. Esse último, organizador de uma série de congressos e conferências, visando o desenvolvimento do conhecimento cientifico necessário à sustentação dos vários usos do pêndulo, em especial a sua aplicação terapêutica. Radiestesia Clássica 12 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Juntos o abade Bayard e o abade Alexis Bouly, depois de trocarem ideias sobre diferentes etimologias, criaram a palavra radiestesia. Uma junção da palavra de origem latina radius - cujo significado é rádio ou radiação com a palavra grega aisthesis - cujo significado é sensibilidade. Depois disso, os termos “zahories” ou zaori e rabdomancia caíram em desuso. Texto original em publicado no site Radiestesia e Cia Radiestesia Clássica 13 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 4. RADIESTESIA Inicio este capítulo falando um pouco sobre Ciência. Algumas pessoas, com o intuito de ‘cutucar’ perguntam se a radiestesia possui embasamento científico. Bem, tenho amigos que dizem que a radiestesia se trata de uma para ciência ou de uma pseudo ciência. Mas o que seria do mundo, como o conhecemos, se nos mantivéssemos a mercê da ciência para comprovação de quaisquer fenômenos, não é mesmo? Angelus Dapaz em seu artigo “Radiestesia Além do Pêndulo” sugere que, hoje em dia não se podem provar, sem sombra de dúvidas, fenômenos que originaram a formação de grandes porções de matéria, como é o caso do surgimento - dentre outros - do universo, dos planetas e do próprio homem, o que não invalida essas realidades. Assim se dá com o fenômeno radiestésico, ele se manifesta independentemente da "prova científica". Observamos essa dificuldade em descrever o que pode ser verificado na prática, mas que não pode ser provado cientificamente, em algumas obras voltadas ao tema radiestesia em que seus autores acabam buscando subsídios no ocultismo para tentar explicar o fenômeno radiestésico. Basicamente a RADIESTESIA é um “sentido”. Os Abades Alexis Bouly e Mermet buscaram no termo em latim RADIUS que significa “raio”, e no termo grego AISTHÊSIS que significa “sensibilidade” a definição para RADIESTESIA. Esse “sentido” é inerente a todo ser humano e permite detectar e perceber influências de corpos animados ou inanimados. Esse sentido, que pode ser traduzido pela intuição, se manifesta através dos instrumentos radiestésicos, como o pêndulo, o dual rod, o aurameter, a antena lobo, e etc.. O sentido radiestésico começa a tomar forma e a nos dizer alguma coisa, quando o colocamos em prática em conjunto com as convenções mentais. Radiestesia Clássica 14 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Vamos fazer um treino. Para esta prática, você vai precisar de um pêndulo e um gráfico nove círculos. Veja no capítulo relacionado aos Gráficos em Radiestesia, sobre a correta forma de confecção do seu gráfico. + 1. Coloque o gráfico à sua frente e suspenda o pêndulo sobre o mesmo, medindo o comprimento do fio a mais ou menos 4 dedos. 2. Suspenda o pêndulo utilizando o dedo indicador e polegar e procure não apoiar o seu cotovelo ou antebraço no início. 3. Mentalmente, coloque sua intenção para que o pêndulo gire no sentido horário. A intenção deve ser mental e você não deve fazer nenhum movimento intencional para movimentar o pêndulo. Permaneça firme, mas relaxado, até que o pêndulo comece o movimento no sentido horário. No início pode ser que o movimento seja mais tímido, mas mantenha a intenção. À medida que o pêndulo se movimenta, estabeleça Radiestesia Clássica 15 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS mentalmente que esse é o movimento positivo, que significa a resposta “Sim”. Pense em situações boas e saudáveis da sua vida. Permaneça assim de 30 segundos a um minuto. 4. Agora pare o movimento do pêndulo e refaça ele girar mentalmente novamente, só que desta vez no sentido anti- horário. 5. À medida que o pêndulo gira no sentido anti-horário, estabeleça mentalmente que este movimento significa a resposta “não”. Pense em situações desagradáveis por alguns instantes, para que seu inconsciente associe este movimento com respostas negativas. 6. Repita o mesmo procedimento, só que das próximas vezes, fazendo o pêndulo se movimentar primeiro no sentido horizontal e depois na vertical. Além destes movimentos, treine também os movimentos na diagonal esquerda e direita. A finalidade em treinar o movimento vertical, horizontal e diagonais, é para desenvolver certa proficiência na leitura dos gráficos de análise, que veremos mais adiante. Radiestesia Clássica 16 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS O fenômeno Radiestésico Quem nunca segurou um pêndulo antes, fica surpreso ao fazer este exercício pela primeira vez e verificar que o pêndulo realmente se movimenta, sem nenhum esforço consciente da nossa parte. Para explicar como se dá o fenômeno radiestésico, gosto da simplicidade proposta pelo António Rodrigues, já que outras hipóteses são fruto de meras especulações ou fundamentadas em outras áreas do conhecimento, como o ocultismo ou misticismo. Como não quero mistificar as coisas – e sim o contrário – não irei me aprofundar nestas especulações. O que acontece que você deve saber Não vamos entrar em detalhes sobre a anatomia sutil do ser humano, pois não é a proposta deste curso. A literatura é vasta neste sentido. Recomendamos o livro “Mãos de Luz” de Barbara Ann Brennan que detalha com maestria a anatomia sutil do ser humano. De forma resumida temos um campo de energia que envolve nosso corpo físico. Este campo de energia envolve aspectos emocionais, mental, astral/espiritual do ser humano. Um campo magnético cuja movimentação e interação forma nossa aura. O planeta Terra também possui o seu campo de energia, a sua “aura” fruto das intrincadas interações eletro magnéticas que acontecem. Ernst Hartmann, médico alemão, autor e publicitário nascido em Waldbrunn na Alemanha, demarcou as linhas geomagnéticas que envolvem a Terra no sentido norte sul e no sentido leste oeste. Estas linhas hoje são conhecidas como Linhas Hartmann e são fruto de estudos nas disciplinas de geobiologia. O cruzamento destas linhas, geralmente, possuem um baixo tensor vibratórioe devem ser evitados como locais de longa permanência. Todo cruzamento geomagnético Radiestesia Clássica 17 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS deve ser mensurado radiestesicamente utilizando uma régua biométrica e um pêndulo, pois nem todo cruzamento é realmente nocivo. A interação do campo eletro magnético e vibratório do planeta Terra com a energia do nosso corpo fornece informações sutis que podem ser percebidas pelo nosso corpo e transferidas aos instrumentos radiestésicos. É a nossa musculatura que responde e transfere aos instrumentos a resposta à nossa indagação. Estas informações são captadas do inconsciente coletivo ou do akasha, do éter... Adentrarmos neste tema é acessar conceitos ocultistas e ainda pouco conhecidos, mas o fato é que, quando existe uma interação da nossa energia, do nosso inconsciente através de um esforço consciente de nossa mente, obtemos uma resposta neuromuscular que é transferida aos instrumentos radiestésicos. As Teorias Radiestésicas Hoje nós sabemos que o pêndulo se movimenta na mão do radiestesista devido a uma ação inconsciente, de origem neuromuscular. Precisamos entender também que existem basicamente três grandes vertentes na prática radiestésica: A Física, a Mental e a Técnica. Os conceitos trabalhados neste capítulo foram adaptados de artigos constantes no site do Sérgio Nogueira, grande radiestesista brasileiro, o qual tive a oportunidade de conhece-lo pessoalmente em um dos Congressos da ABRAD (Associação Brasileira de Radiestesia e Radiônica) que participei, e que também tive a oportunidade de participar de alguns de seus cursos. Vamos ver cada uma delas: Radiestesia Clássica 18 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS A Física A tendência “Física” vem de uma época em que se acreditava que a Radiestesia poderia ser explicada através das frequências e emanações dos diversos elementos pesquisados. É oriunda dos conceitos postulados pelos Abades Bouly e Mermet, que tratam de raios, ondas e “cores” emitidos pelos objetos e seres, orientados em função do campo geomagnético da terra. este ramo de pesquisas emprega instrumentos de materiais diferentes em cada caso. Um pêndulo de cristal de rocha por exemplo é visto como ideal para pesquisas de saúde, outro com mercúrio para prospecção de ouro, enquanto que pêndulos de cobre seriam especialmente indicados para pesquisas de campos magnéticos. A Radiestesia física, ainda de acordo com estes autores, se resume a técnicas mais ou menos mecânicas aliadas a crenças excessivas no “poder” de determinados materiais. A Mental A Tendência “Mental” surgiu como uma explicação alternativa do fenômeno radiestésico e preencheu lacunas que permitiram uma melhor compreensão da Radiestesia como um todo. De acordo com este ramo a Radiestesia não está ligada a nada material, e o verdadeiro responsável pelo processo é o OPERADOR, de forma que os instrumentos em si são totalmente indiferentes e vistos apenas como uma extensão do nosso corpo. A Radiestesia, de acordo com os maiores entusiastas do campo mental, é uma forma de intuição superior. A crítica mais comum à esta tendência mental é que ela não tende a dar importância a um treino consistente do operador, e parte do princípio que o aprendizado de algumas poucas técnicas é suficiente para o desenvolvimento do sentido radiestésico. A tendência mental diz que a convenção mental que precede a pesquisa é o que atua de verdade no inconsciente do operador e que causa as reações responsáveis pelo movimento dos instrumentos radiestésicos. Os conceitos e definições comuns à tendência Mental, tendem a depreciar o papel da Radiestesia física, vendo-a como algo obsoleto, o que não reflete a realidade. O pensamento comum entre os estudiosos mais dedicados, é que o termo Radiestesia física Radiestesia Clássica 19 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS nem faz mais sentido (assim como vários outros termos empregados no meio), visto que a bastante tempo ela se transformou em algo muito mais profundo, incorporou os conceitos válidos da Radiestesia Mental sem abrir mão de suas características e cresceu. Neste contexto, costumamos dizer que os praticantes que tendem a juntar os conceitos da Radiestesia Física e da Mental, no que chamamos de “Radiestesia de ondas de forma” aliando as duas tendências, são chamados de fisicomentalistas. Particularmente eu gosto da definição que falaremos a seguir... a Radiestesia Técnica. A Técnica Esta é a Radiestesia realizada de forma séria, embasada em conhecimentos deixados por grandes estudiosos através de experiências reproduzíveis e com conhecimento de causa dos fatores mentais envolvidos. Hoje, quando mencionamos os principais nomes da Radiestesia, tais como Jean de La Foye, Belizal, Leon Chaumerym, André Philippe... todos eles são estudiosos da linha “Técnica”. Entendo que o desenvolvimento conjunto de ambas as “linhas” radiestésicas, seja Física ou Mental, é que fornecerá as bases para o desenvolvimento de um bom operador radiestésico, portanto, o aprendizado, os estudos e experimentações devem ser constantes. O que aconteceu particularmente comigo, é que eu vivenciei fenômeno radiestésico de forma totalmente mental e intuitiva, na minha infância ainda. Mais tarde que eu me dediquei ao estudo da Radiestesia, incorporando conceitos mais físicos e técnicos. Neste contexto, procure ficar longe da tendência mental que vem se transformando em uma forma de “Radiestesia mística e esotérica” que em nada tem contribuído no desenvolvimento do tema e que tem sido responsável por afirmações descabidas e totalmente sem sentido. A esta linha, eu costumo chamar de “Radiestesia esquisotérica”... fuja dela! Radiestesia Clássica 20 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Quero lembrar que os conceitos trabalhados neste capítulo, foram adaptados dos artigos do Sérgio Nogueira em www.radiestesia.net. As teorias Radiestésicas Clássicas O Abade Mermet impôs ao estudo do tema, o seu método clássico de Radiestesia física. De acordo com Mermet, todos os corpos emitem ondas e radiações, cujo campo de atuação produz, no corpo humano, determinadas reações nervosas que geram uma espécie de corrente, que se desloca pelas mãos. É este “fluxo invisível” que movimenta o instrumento radiestésico. Neste contexto, os conceitos estabelecidos1 por Mermet, resumidamente e para que o radiestesista iniciante entenda, foram: Superfícies e linhas magnéticas Chamadas também de “Campo ou Zona de Influência”. Esta teoria diz que todos os corpos são envolvidos por um certo número de camadas magnéticas, que é igual ao seu número de série (veja tabela de Mermet, sobre o número de série de alguns elementos, a seguir). Estas camadas envolvem objetos volumosos por cima, por baixo e nas laterais. Já em objetos pequenos estas linhas se manifestam como círculos concêntricos. De acordo com Mermet, estas faixas têm largura de 5 a 30cm e a distância entre elas aumenta a medida que nos afastamos do objeto. Raio Fundamental É a teoria que diz que todo corpo emite um raio cuja direção forma um ângulo invariável com a direção Norte-Sul, mantendo um ângulo constante em relação à horizontal. Mensurável em Graus. O comprimento da onda é proporcional à massa do corpo. 1 Estes conceitos e Teorias Radiestésicas foram extraídas do livro “Radiestesia Clássica e Cabalística” de António Rodrigues. http://www.radiestesia.net/ Radiestesia Clássica 21 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Raio Capital ou Mental É o raio que vaide um objeto ao cérebro do operador radiestésico. É através deste raio que o radiestesista detecta a presença de um objeto procurado, assim como sua natureza, direção, distância e profundidade. Raio Solar Este raio também foi descoberto por Bouly. Mermet o chama de “Raio Luminoso”. É detectado quando se passa um pêndulo entre o objeto pesquisado e o sol, ou uma fonte luminosa qualquer. Este “raio” é o reflexo da fonte luminosa sobre o objeto e seu comprimento. É proporcional à massa que recebe o raio solar direto. É detectável mesmo em dias encobertos ou com o sol abaixo da linha do horizonte. Raio Testemunho Também chamado de “raio de união”. Esta é a principal teoria que sustenta a ação radiestésica à distância, através do uso de testemunhos. Todo corpo emite um raio de união para outro corpo da mesma espécie. Raio Vertical Quando pendulamos sobre gráficos radiestésicos, é este raio que estamos trabalhando. É emitido na vertical por todos os corpos. Anomalias geomagnéticas podem alterar sua emissão. Imagens radiestésicas Tratam-se de “radiações reflexas” que circundam determinado corpo, como uma imagem fantasma dos aparelhos antigos de TV. São mais intensas em dias tempestuosos ou com sol forte e diminuem de intensidade à noite e em dias nublados. Tais imagens tendem a produzir erros na pesquisa radiestésica. Para neutralizá-las, a forma mais prática Radiestesia Clássica 22 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS é pelo efeito das pontas, bastando segurar um lápis com a ponta para cima, com a mão livre ou manter uma agulha fincada em algum objeto macio, perto do testemunho. Séries e rotações Cada corpo produz no pêndulo um certo número de oscilações, seguido do mesmo número de rotações. Quando dois corpos têm o mesmo número de série, eles podem ser distinguidos pelo seu raio fundamental. Este é um tema bem complexo, ainda se levarmos em consideração que existem diferentes resultados entre os números de série dos vários radiestesista clássicos. Espirais Sobre o Raio Fundamental o pêndulo realiza um certo número de espirais – giros um tanto ovaladas. Isso acontece em patamares, manifestando certo número de giros num patamar e certo número de oscilações num patamar acima, se repetindo esse processo um certo número de vezes. Desenhos Pendulares Na mão de um radiestesista muito experimentado, o pêndulo parece desenhar a figura sobre a qual está suspenso. Por exemplo: sobre uma tesoura, fará dois círculos e uma reta. Variações de Peso Sobre alguns corpos o pêndulo dá a sensação de ficar mais leve ou mais pesado. Saevarius relata que o petróleo líquido dá uma impressão de peso. Já o gás de petróleo parece tornar o pêndulo mais leve. Fading Existe fading quando as radiações se desvanecem e o pêndulo entra em inércia. Ocorre em função de diversos aspectos, como alterações geomagnéticas, distúrbios radioelétricos, alterações atmosféricas, influências cósmicas ou planetárias, correntes Radiestesia Clássica 23 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS telúricas, sismos, dentre outros. Nos dias de tempestade, por exemplo, o pêndulo entra em fading, não sendo recomendado realizar nenhuma operação radiestésica nestes dias. Pode também estar no operador, devido a doenças, alterações psicológicas ou cansaço. Neste caso, o operador deve suspender a atividade radiestésica. Remanência Impregnação da energia de um determinado corpo sobre o local onde o mesmo permaneceu por um certo tempo. A remanência varia de acordo com a natureza do corpo e com o tempo em que permaneceu no local. Pode atingir terrenos, habitações, objetos, plantas e até o próprio radiestesista. Impregnação Também chamada de contaminação energética. Pode ocorrer entre os mais diversos objetos, instrumentos e situações próprias da prática radiestésica. Pêndulos podem se impregnar da energia das pessoas e testemunhos utilizados. Testemunhos empilhados a esmo na mesa, permutam energia entre si. Por isso o radiestesista deve ter um método de organização. Desimpregnação Se acontecer uma impregnação, podemos usar técnicas relativas à prática do magnetismo: sacudidas fortes, contato com o solo (tanto para o radiestesista quanto para seus instrumentos). Esfregar de forma enérgica as mãos e sobre a mesa passa um pano com um pouco de enxofre. Ou até um saquinho de enxofre. Entretanto, António Rodrigues nos dá uma dica de ouro, ao sugerir para que não compliquemos e que não façamos práticas mágicas, não se deixando influenciar pela neurose da contaminação, e que devemos simplesmente seguir a recomendação de Chaumery e Belizal, do sopro forte sobre os instrumentos. Radiestesia Clássica 24 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 5. ONDAS DE FORMA E OS GRÁFICOS EM RADIESTESIA Tenho visto as mais variadas alucinações esquisotéricas no que diz respeito aos gráficos em radiestesia. O pessoal é criativo! Tudo bem usar a criatividade, ousar e criar coisas novas, mas estamos falando aqui de algo que foi pesquisado e testado ao longo de inúmeros anos. Estamos falando de estudiosos que dedicaram suas vidas ao estudo e entendimento dos conhecimentos que hoje usufruímos. André de Belizal morreu desidratado ao estudar a Radiestesia de Ondas de Forma devido à forte emissão do “verde negativo” de suas enormes pilhas radiestésicas. Hoje, em radiestesia, usufruímos dos conhecimentos construídos por grandes pesquisadores, só para citar alguns: Antoine Bovis cujo nome foi dado à régua biométrica que nós radiestesistas utilizamos no dia a dia; Chaumery & Belizal no que diz respeito à Radiestesia de Ondas de Forma; Jean de La Foye também no estudo das ondas de forma e da Radiestesia hebraísta ou ‘cabalística’; Abades Alexis Bouly e Mermet que engendraram o termo Radiestesia para o que antes era conhecido por rabdomancia...e por ai vai!! O estudioso dedicado encontrará centenas de referências para estudo. Em nossa plataforma de ensino disponibilizamos materiais de outros autores também. Com isso, não estou criticando ou desestimulando as experimentações, as inovações, mas sim que as coisas sejam feitas com critério, e não de forma desvairada e sem fundamentação ou testes criteriosos. Observe a figura a seguir para entender o funcionamento de um gráfico radiestésico: 1 André de Bélizal sua “Bomba C 30” e suas pilhas radiestésicas Radiestesia Clássica 25 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS O entendimento, não só dos gráficos radiestésicos, mas da influência das formas no bem-estar do ser humano, está inserido no estudo da “Onda de Forma”. Basicamente, estamos envoltos em um campo de energia em estado difuso. A gravidade terrestre faz o seu trabalho no que diz respeito em decantar essa energia e se no meio do caminho inserirmos um interceptor bi ou tridimensional a energia de alguma forma assume as características impostas por esta forma. Um símbolo pode, e geralmente está inserido em um contexto cultural ou em uma egrégora, que lhe fornece certa força. Ao visualizarmos uma pomba branca com raiozinhos saindo dela, automaticamente fazemos a conexão com o espírito santo da igreja católica... Os praticantes do catolicismo irão se identificar e desta identificação vai emanar certa força emocional e junto com esta emoção, vibrações sutis. Essas emanações emocionais e vibratórias dos católicos espalhados pelo mundo cria uma egrégora que sustenta vibratoriamente e espiritualmente o catolicismo. Agora, não significa que se eu pegar a pombinha branca com raiozinhos e colocar dentro de um gráfico radiestésico ou estarei somando uma coisa com a outra.Posso ter somente um apetrecho decorativo!! Colocar o Radiestesia Clássica 26 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS desenho da “chama trina”, que é formada por três chamas com as cores rosa, azul e dourada, respectivamente – disseminada pelos praticantes e membros da fraternidade branca – dentro de um gráfico radiestésico e em cima disso tudo a minha foto, não significa que terei facilitado e potencializado o despertar da minha presença divina!! Portanto eu sugiro atenção! O que separa um operador radiestésico sério de um verdadeiro esquisotérico é um apurado senso crítico! Não deixe de fazer suas experiências e inovar, mas também seja sensato e procure sempre fundamentar e testar o que você está fazendo. A confusão Gráfico Radiestésico vs Gráfico Radiônico O correto é Gráfico Radiestésico, e não gráfico radiônico como muitos "entendidos" insistem em dizer. Parece que o termo “Radiônica” é utilizado para tachar as emissões de energia à distância utilizando-se suportes materiais ou tridimensionais. Radiônica é outra coisa! Diz respeito ao uso de APARELHOS eletro eletrônicos, magnéticos ou mecânicos para interpretação e transmissão de frequências vibratórias variadas. A Radiônica surgiu na década de 20 nos EUA nas mãos do Dr. Abrams, médico de São Francisco que dedicou parte de sua vida à pesquisa e ao desenvolvimento dos aparelhos radiônicos. Os Gráficos Radiestésicos Voltamos então aos gráficos! A Radiestesia de ondas de forma, cujo estudo dos gráficos radiestésicos está inserido, é a parte mais fascinante neste estudo, portanto, alguns cuidados devem ser observados no momento da confecção do seu gráfico. Radiestesia Clássica 27 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Todo gráfico funciona levando em consideração três aspectos: Desde já, esqueça aqueles pequenos adesivos com gráficos vendidos em casas e livrarias esotéricas, porque simplesmente NÃO FUNCIONAM!!! Não atendem aos requisitos mostrados acima. Mas ai você vai me dizer: - Mas Luciano, eu coloquei alguns destes gráficos em tal lugar, e percebi a mudança positiva! E eu respondo: - Pode até ser, mas ai você não está fazendo radiestesia... Está colocando a força do seu psiquismo. É a sua força psíquica e não do gráfico! Simples!! Portanto não se trata de radiestesia, mas sim de magia, psiônica, ou qualquer outra coisa. E você vai rebater dizendo: - Mas Luciano, então se o meu psiquismo tem essa força, porque eu usaria um gráfico radiestésico? Radiestesia Clássica 28 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS E minha resposta provavelmente será: - Porque você precisa constantemente recarregar o sistema para que ele funcione. Porque se você tiver um pingo de dúvida ou de resistência, o negócio não funciona! Se a sua mente não estiver treinada e focada na sua intenção, não vai surtir resultado. Um gráfico radiestésico funciona por si só... Acredite você ou não!! É óbvio que precisa da sua atenção, da sua verificação constante para saber se saturou ou não, mas funciona independente da sua crença ou fé pessoal. Como Confeccionar um Gráfico Radiestésico Vamos nos ater aos gráficos conhecidos. Por hora, não vamos inventar moda!! Para conhecer os principais gráficos radiestésicos, eu sugiro a leitura do Livro “Gráficos em Radiestesia” do António Rodrigues. Muitos dos gráficos mencionados em sua obra estão disponibilizados para download em nossa plataforma de ensino. Tive o trabalho de vetorizar e renderizar uma boa parte dos gráficos e disponibilizar para que você possa confeccionar os seus próprios sem ter que gastar uma grana comprando gráficos prontos. Escolhido o gráfico, imprima no maior tamanho possível. Se for o papel A4, use todo espaço da folha; Esmere-se na impressão! Sempre da melhor qualidade, preferencialmente laser na qualidade fotográfica. Depois de impresso, plastifique ou faça uma laminação a fosco. Ficará lindo, prático e funcional!! Depois sim, você terá um gráfico digno de uso!! :) Novamente: Esqueça aqueles pequenos adesivos, ou aqueles impressos em placas de fenolite. O próprio criador desses gráficos de fenolite reconheceu tempos depois que foi apenas um teste que acabou se proliferando. Radiestesia Clássica 29 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Reforçando: você encontrará os gráficos para download e impressão acessando nossa plataforma de ensino, no endereço www.lucianodebastiani.com/ead. Use o nome de usuário e senha fornecido a você no decorrer do curso. http://www.lucianodebastiani.com/ead Radiestesia Clássica 30 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 6. GRÁFICOS DE ANÁLISE, MAPAS MENTAIS E RADIESTESIA Meu primeiro contato com os Mapas Mentais foi em meados do ano 2005, quando trabalhei como consultor empresarial no segmento da gestão da qualidade. Foram horas e horas decorando capítulo por capítulo de normas internacionais da qualidade, como a ISO 9000, dentre outras, e os mapas mentais me auxiliaram muito em toda essa decoreba. A técnica por trás dos mapas mentais foi organizada e sistematizada por Tony Buzan2 para ser uma ferramenta para organizar o pensamento, dando uma visão geral de um determinado assunto, pois reúne grande quantidade de dados em um só lugar. Auxilia na solução de problemas permitindo perceber novos caminhos com maior criatividade, além de ser agradável aos olhos e principalmente ao cérebro. De acordo com Tony Buzan, no seu livro “Mapas Mentais e sua Elaboração” mapas mentais podem nos auxiliar a: • Ser mais criativo; • ganhar tempo; • resolver problemas; • concentrar-se; • organizar e clarear os pensamentos; • ser aprovado em exames com boas notas; • lembrar melhor; • estudar com maior rapidez e eficiência; • tornar o estudo mais agradável; • ver o “quadro completo”; • planejar; • comunicar-se; 2 BUZAN, Tony. Mapas Mentais e Sua Elaboração. 1 ed. São Paulo: Cultrix, 2005. Radiestesia Clássica 31 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS • sobreviver! • salvar árvores! Você pode aprofundar sua pesquisa sobre este tema, caso tenha se interessado, com uma pesquisa rápida em qualquer buscador da internet pelo termo “mapas mentais”. Sugiro também o livro de Tony Buzan, que mencionei anteriormente, bem como outro ótimo livro “Mapas Mentais – enriquecendo inteligências” dos autores Walther Hermann e Viviani Bovo. Eu também disponibilizo na plataforma de ensino mais conteúdos sobre mapas mentais, além da versão gratuita de um software para elaboração dos mesmos. Tá, mas e ai? E neste momento você deve estar se perguntando como um mapa mental e a Radiestesia se ‘conversam’? Simples: • Primeiro para lhe auxiliar nos estudos sobre os temas que mais adiante você irá trabalhar com a radiestesia. Nada melhor do que estudar Florais de Bach, por exemplo, confeccionando um mapa mental com as diversas essências. • E segundo e mais importante para o nosso caso, como uma alternativa para a PESQUISA RADIESTÉSICA!! Tradicionalmente a radiestesia faz uso de dois tipos de gráficos de análise: LEQUE ou LISTA Vejamos este exemplo de gráfico em leque onde estão listadas as prováveis causas da proveniência paranormal de ondas nocivas3 previamente identificadas: 3 do livro “Os Gráficos em Radiestesia”, de António Rodrigues Radiestesia Clássica 32 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS O Gráfico Leque A pesquisa radiestésica sobre um gráfico em formade leque é realizada da seguinte forma: ✓ Posicione o testemunho sobre o circulo na base do gráfico; ✓ Com a pergunta formulada previamente em sua mente, ou seja, sabendo o que você está pesquisando, suspenda o pêndulo com o fio mais longo, balançando-o em estado de espera, perpendicularmente ao centro do gráfico; ✓ Aguarde o pêndulo se movimentar até que balance perpendicularmente junto à resposta obtida. ✓ Repita a operação até que se esgotem as respostas positivas. Para que se obtenham resultados satisfatórios com o gráfico em forma de leque, é imprescindível que o praticante radiestesista esteja muito bem treinado nas diversas possibilidades de movimentos lineares do pêndulo, representados pelo diagrama: Radiestesia Clássica 33 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Caso contrário, a pesquisa poderá ser falseada, motivo pela qual estes gráficos somente devem ser utilizados se você estiver seguro destes movimentos e suas variantes. A Lista Adaptei este mesmo gráfico, deixando-o em forma de lista: PROVENIÊNCIA PARANORMAL DAS ONDAS NOCIVAS − FALECIDO − MEMÓRIA DAS PAREDES − ELEMENTO CARREGADO o VESTUÁRIO o OBJETO o BIJOUTERIA − ONDAS DE FORMA − ENCANTAMENTO o AUTO o TELEPÁTICA o DIRETA o VIA TERCEIROS − DESTINO − OUTROS... Radiestesia Clássica 34 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS ✓ Para utilizar uma lista na pesquisa radiestésica você vai precisar, além do pêndulo e da lista dos itens previamente levantados é claro, de um apontador. Se você não tem um apontador, pode utilizar algo pontiagudo, como um lápis ou um pedaço de hashi (os palitos de comida chinesa ou japonesa). Corte-o com uns 10 centímetros de comprimento e alongue a ponta com um estilete (se lixar fica melhor ainda!) ✓ Sendo você destro (ou o contrário, se você for canhoto) com a mão direita, segure o pêndulo mantendo o fio mais longo sobre o testemunho e deixe-o em estado de espera (balançando verticalmente). ✓ Com a mão esquerda segurando o apontador, vá apontando em cada um dos itens da lista. Lembre-se que você quer a resposta positiva, então não há porque aguardar o movimento “não” do pêndulo (geralmente anti-horário). Você terá uma resposta positiva no momento em que o pêndulo sinalizar o “sim”, geralmente girando no sentido horário, para algum dos itens da lista. A opção por um gráfico em forma de Leque ou em forma de Lista é puramente pessoal. Algumas pessoas não se adaptam ao gráfico em forma de leque e preferem fazer suas prospecções radiestésicas utilizando listas dos elementos a serem pesquisados. E eu adaptei o mapa mental na pesquisaradiestésica!! Agora a versão em Mapa Mental Radiestesia Clássica 35 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Eu gosto muito de mapas mentais, por isso mesmo que me adaptei facilmente a essa forma de análise radiestésica, e quero disponibilizar mais esta forma de análise para você! Mapas Mentais são visualmente agradáveis não só à nossa visão, mas também ao nosso cérebro... não é a toa que eles se parecem com nossos neurônios. Em uma primeira análise, posso ter uma visão geral dos itens pesquisados, sem falar que, como o mapa mental foi elaborado por mim, mesmo que tomando por base outro gráfico ou lista, os itens a serem pesquisados estão fresquinhos em minha mente o que facilita emergir a resposta radiestésica no momento da análise. Para realizar a pesquisaradiestésica usando um mapa mental, você mesmo deverá confeccionar o seu, desenhando-o à mão ou utilizando um software. Eu utilizo o Mind Mapper Pro, mas estou disponibilizando um pequeno software gratuito para que você mesmo possa desenhar seus mapas mentais. Trata-se do Mind Man Personal, que veio em um CD junto com um livro que comprei há alguns anos, e estou disponibilizando gratuitamente na plataforma de ensino para que você possa baixar e instalar no seu computador. O programa está em inglês, mas eu disponibilizo um breve tutorial para que você possa tirar o máximo proveito do programa. O Mapa Mental a seguir, dos Florais de Bach, foi elaborado utilizando o Mind Man Personal: Radiestesia Clássica 36 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Medo Indecisão Falta de Interesse no Presente Solidão Sensível as opiniões alheias Preocupado com os outros Desalento e Despero Rescue Remedy Florais de Bach Repertório da Inglaterra Mimulus Cherry Plum Aspen Rock Rose Red Chesnut Cerato Wild Oat Scleranthus Gentian Gorse Hornbean Clematis Wild Rose Olive Chestnut Bud White Chestnut Mustard Honeysucle Water Violet Impatiens Heather Agrimony Centaury Walnut Holly Chicory Vervain Vine Beech Rock Water Larch Pine Elm Willow Oak Star of Bethlehem Sweet Chestnut Crab Apple Como você já pôde perceber, Mapa Mental é um diagrama hierarquizado de dados e informações, onde cada ramo se desenvolve a partir do centro. Cada ramo também pode ter as suas subdivisões. Radiestesia Clássica 37 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3 Tópico 4 Tópico 5 Mapa Virado apenas para um lado Tópico 1 Tópico 2 Tópico 3Tópico 4 Tópico 5 Tópico 6 Este é um exemplo de mapa radial ✓ Bem, de posse do programa, desenhe seu mapa mental com os itens que você pretende pesquisar. Pode ser os Sistemas do corpo humano ou os órgãos, para uma análise dentro da radiestesia clínica. Pode ser uma lista de cristais para uso como um corretor em um tratamento de emissão frequencial à distância, enfim... as possibilidades são infinitas e dependem única e exclusivamente da mente e do preparo do operador radiestesista! ✓ Imprima o seu mapa mental, preferencialmente em uma folha na orientação paisagem (deitada) – Isso é aconselhável porque nosso campo visual é mais extenso na posição horizontal, já que nossos olhos estão dispostos lado a lado. Não use cores no seu mapa para que não interfira no resultado, a não ser que o seu mapa seja uma listagem de cores, obviamente! Ai sim você poderá pintar ramo do tópico “verde” de verde, o “vermelho” de vermelho, e assim sucessivamente. Normalmente os mapas mentais também possuem figuras representativas de cada um dos itens. Em nosso caso não iremos utilizar figuras. A ideia é deixar o mapa mental o mais clean possível para auxiliar ao máximo na pesquisaradiestésica... este é o nosso objetivo! Radiestesia Clássica 38 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS ✓ De posse do seu mapa mental impresso, posicione o testemunho no centro do mapa, no quadrado onde consta o título do mesmo. ✓ Para iniciar a pesquisa, você pode utilizar um apontador e ir passando item por item, com o pêndulo suspenso na mão direita, até que se obtenha uma resposta positiva, ou você pode simplesmente ir passando o pêndulo sobre cada um dos itens do mapa, levando sua atenção para cada um dos tópicos, até obter uma resposta positiva. ✓ Lembre-se de que você quer somente a resposta positiva, portanto deixe o pêndulo em estado de espera sobre cada item e aguarde apenas o giro positivo, sinalizando a resposta que você quer. ✓ Vá anotando os resultados da sua pesquisa e somente encerre depois de não retornar mais nenhuma resposta positiva. Porque usar Mapas Mentais na pesquisa radiestésica? O uso de mapas mentais na pesquisa radiestésica oferece algumas vantagens em relação ao gráfico em forma de leque ou lista. Conforme abordei anteriormente, o mapa mental além de ser agradável aos olhos o é também aonosso cérebro! É de fácil confecção usando um software adequado e além do mais, no momento da confecção do seu mapa, você aproveita para estudar o conteúdo que será pesquisado radiestesicamente mais tarde. Pode ainda utilizar o seu mapa mental para memorizar mais facilmente o conteúdo que ele representa, se este for o seu desejo. Testemunho Radiestesia Clássica 39 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Passe os olhos nas figuras a seguir e tente observar qual é mais amigável aos seus olhos: O mapa mental é compacto e oferece a possibilidade de apresentar um grande número de informações em um espaço menor. Possui linhas curvas e está organizado de tal forma que o modo de operar natural do cérebro esteja envolvido desde o início.4 4 BUZAN, Tony. Mapas Mentais e Sua Elaboração. 1 ed. São Paulo: Cultrix, 2005. Pg 28. Radiestesia Clássica 40 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Agora faça os seus testes e a sua escolha!! Radiestesia Clássica 41 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS 7. INTRODUÇÃO À RADIESTESIA CABALÍSTICA A identificação de certos eventos e estados é praticamente inviável dentro da Radiestesia clássica, sendo possível apenas para pessoas com habilidades psíquicas e com conhecimento e uma longa e continuada prática. É aqui que entra a Radiestesia Cabalística! Mas antes, alguns esclarecimentos importantes. Sabemos que o termo “cabalística” é inadequado e nada tem a ver com a Cabala, o Sistema filosófico-religioso judaico. Alguns autores a denominam como Radiestesia Hebraica e outros ainda de “Radiestesia da Verdade”. Entendemos que todos os termos são inadequados, e na falta de uma denominação melhor, chamaremos de Radiestesia Cabalística. O termo vem do uso de palavras hebraicas e foi denominado originalmente por Jean Gaston Bardet de Radiestesia da Verdade e por Jean De La Foye de Radiestesia com palavras em hebraico. Mais tarde, Jacques La Maya a nomeia de Radiestesia cabalística, em sua obra Medicina da Habitação. O evento que deu origem à técnica A título de curiosidade, e para que possamos situar a Radiestesia Cabalística, vou fazer menção ao evento que deu origem à técnica, e que é descrito no início do livro de Jean Gaston Bardet “A Assinatura do Deus-Trino”, e retirado do livro “Manual de Radiestesia Cabalística” de António Rodrigues. Segue o texto na íntegra: La Foye retomou uma casa lá no norte da França que estava alugada para um cigano. A partir do momento que voltou a ocupa-la, começou a ter crises de febre de 40º. Por carta, La Foye conta o acontecido para Bardet que nesse momento estava residindo na Espanha. Bardet responde de imediato dando a receita do que fazer. Atravessar uma rolha Radiestesia Clássica 42 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS de cortiça com um barbante fino, colar à volta da rolha um papel com a palavra hebraica “Magia” e, pendular a casa à procura do enguiço, o que foi feito. Revoltado, o cigano havia deixado uma lembrança encapetada. Bardet diz que La Foye possuía um psiquismo bem sensível e por isso o sucesso do ataque do cigano. Sobre o Alfabeto Hebraico As palavras hebraicas não possuem vogais. A vocalização da vogal é feita através do conhecimento da palavra ou por sua localização dentro da palavra. Os escribas judeus suavizaram este problema, que às vezes pode ser um verdadeiro jogo de adivinhação, colocando pontos ou sinais nas consoantes a serem vocalizadas como vogais, a hoje chamada acentuação massorética. Os pêndulos da Radiestesia cabalística são encamisados com a palavra, em hebraico, daquilo que se pretende pesquisar. Figura 2 Pêndulos Cabalísticos Radiestesia Clássica 43 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Figura 3 Alfabeto Hebraico Radiestesia Clássica 44 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Por exemplo: se você deseja confirmar a existência de um estado mágico no seu interagente, cliente, paciente, etc... basta suspender o pêndulo com a palavra “magia”.. havendo este estado no seu cliente, o pêndulo irá entrar em ressonância, o que pode ser evidenciado por seu dextrogiro (giro para a direita – sentido horário) LEMBRE-SE: o único movimento admissível na Radiestesia cabalística é o movimento no sentido horário. Nenhum outro movimento!! O pêndulo entra ou não em ressonância com o objeto da pesquisa. Se entrar em ressonância, faz um giro no sentido horário. Se não entrar em ressonância, fica paradinho!! Como é esse giro? O giro é leve, formando um cone suave. Nada de exageros... a ressonância é sutil. A pesquisa deve ser encerrada assim que o pêndulo girar. Nada de ficar olhando o giro do pêndulo no sentido horário. Começou a girar, encerra a pesquisa porque você já tem a resposta. Você não vai querer utilizar Pêndulos mais “densos” (falaremos disso mais adiante) e ficar “visível” para forças que você desconhece. Então, estabeleça desde já a seguinte regra: começou a girar, encerre a pesquisa! Confie em mim! Ao identificar certas “forças” atuantes no seu objeto de pesquisa, você fica visível a elas. Como se você olhasse por uma densa cortina e aquilo que está do outro lado da cortina percebesse que você está ali, observando. Justamente por este motivo que a Radiestesia Cabalística é tratada meio que como tabu por entre muitos radiestesistas. O “Modus Operandi” da Radiestesia Cabalística Como eu mencionei anteriormente, a Radiestesia cabalística se utiliza de pêndulos cilíndricos “encamisados” com a palavra que representa o objeto da pesquisa. Na parte superior do pêndulo, existem duas ranhuras paralelas, que cruzam as vibras da madeira. Estas ranhuras servem para “despolarizar” o pêndulo, tornando-o neutro. Existem pêndulos com as mais variadas inscrições para comercialização no mercado. De fato, para os radiestesista que forem incorporar a Radiestesia cabalística em seu arsenal Radiestesia Clássica 45 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS de técnicas, seria prudente contar com um conjunto de pêndulos, até para evitar o troca troca de “camisas”. Luciano... como é esse negócio de “camisas”? Funciona assim: você não precisa ter uma penca de pêndulos à disposição. Basta ter um pêndulo cilíndrico de madeira e diversos papéis com a inscrição da palavra que se deseja usar. Estou disponibilizando como anexo nesta apostila os papéis com diversas palavras que vamos usar em nossas aventuras. Basta recortar e usar. No momento da pesquisa, você simplesmente fixa o papel em torno do pêndulo, com um atilho... e voila... você tem o seu pêndulo prontinho para sua pesquisa. Como confeccionar seus próprios pêndulos Lembra-se daquela história que eu contei, que deu origem à Radiestesia cabalística? La Foye utilizou um pedaço de cortiça... uma rolha, com a palavra magia, em hebraico, em torno dela. E funcionou!! Mas é claro que com o tempo foram realizadas diversas pesquisas e se chegou a uma dimensão exata que facilita o pêndulo entrar em ressonância mais facilmente. Para confeccionar o seu próprio pêndulo, você pode arrumar um cabo de vassoura, de madeira mais densa... um cabo de vassoura de boa qualidade! Meça o diâmetro (d) do seu cabo e a altura (h) do seu pêndulo será o resultado da equação: h=1,6 x d Ou seja, multiplique o diâmetro por 1,6 e você terá a altura do seu pêndulo. Depois, faça duas ranhuras, paralelas, no topo do pêndulo, um de cadalado de onde o barbante será afixado. Estas ranhuras podem ser feitas com uma serrinha, dessas de cortar ferro. Não faça a ranhura muito profunda ok? Se tiver um pirógrafo, pode pirografar as ranhuras. Radiestesia Clássica 46 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Se você dispõe ou conhece alguém que tenha uma furadeira de bancada, peça para fazer um furo passante, por onde você vai passar o barbante do seu pêndulo, cujo comprimento será de 3x a altura do pêndulo. Ou afixe um pequeno ganchinho, que você encontra em casas de acessórios para bijouterias, e prenda o barbante ali. Pronto! Você tem o seu pêndulo prontinho para uso! Basta imprimir e recortar os papeis com as palavras em hebraico e ser feliz nas suas pesquisas!! Radiestesia Cabalística na Prática! Tá.. tenho meu pêndulo, minhas camisas, e agora? Quero deixar bem claro que a Radiestesia Cabalística é um aprimoramento da própria Radiestesia, fornecendo assim novas perspectivas de análise, portanto, o ideal é que você já tenha uma certa vivência e experiência com os procedimentos usuais da Radiestesia Clássica. Trabalhe sempre em uma mesa limpa, sem nenhum outro elemento que possa tirar a sua concentração e atenção. Idealmente, trabalhe em cima de um papel branco. Pode ser uma folha A3. Lembre-se que o giro do pêndulo cabalístico, quando entra em ressonância com o objeto de pesquisa, é fraco, tímido e incipiente. Às vezes quando ele faz menção de começar a girar, já podemos encerrar a pesquisa.. ele entrou em ressonância!! Durante o curso vamos abordar as possibilidades de pesquisa com os pêndulos cabalísticos. Faça suas anotações... Figura 4 vista da parte superior do pêndulo, com as ranhuras e orifício para barbante Radiestesia Clássica 47 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Radiestesia Clássica 48 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Radiestesia Clássica 49 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS Radiestesia Clássica 50 Este material é parte integrante da disciplina de Radiestesia, do Curso de Naturologia da UNILOGOS
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