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SERVIÇO-SOCIAL-E-ASSISTÊNCIA-SOCIAL-2

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1 
 
SUMÁRIO 
1 SERVIÇO SOCIAL ...................................................................................... 3 
1.1 Origem .................................................................................................. 5 
1.2 Histórico ............................................................................................... 5 
1.3 A profissão ........................................................................................... 7 
1.4 O profissional ....................................................................................... 8 
1.5 Princípios fundamentais ..................................................................... 11 
2 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE .................................. 12 
3 SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS ............................ 20 
3.1 Sistema Único de Assistência Social - SUAS ..................................... 20 
3.2 Papel do Estado ................................................................................. 22 
4 PROTEÇÃO SOCIAL ................................................................................ 23 
4.1 Proteção Social .................................................................................. 23 
4.2 Proteção Social Básica....................................................................... 23 
4.3 O que é o CRAS ................................................................................. 24 
4.4 Serviços: Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família-PAIF ..... 24 
4.5 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos ....................... 25 
4.6 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com 
Deficiência e Idosas ............................................................................................... 25 
5 PROTEÇÃO SOCIAL ................................................................................ 25 
5.1 Proteção Social Especial .................................................................... 26 
5.2 Proteção Social Especial de Média Complexidade ............................ 26 
5.3 Proteção Social Especial de Alta Complexidade ................................ 27 
5.4 O que é o CREAS .............................................................................. 28 
6 AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS .................................................................. 32 
7 MOBILIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL ...................... 35 
 
 
 
2 
 
8 INVESTIGAÇÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO ..................................... 38 
9 SAÚDE, REFORMA SANITÁRIA, SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E 
DESAFIOS ATUAIS .................................................................................................. 42 
BIBLIOGRAFIA ............................................................................................... 52 
 
 
 
 
 
3 
 
 SERVIÇO SOCIAL 
O Serviço Social é uma profissão "inscrita na divisão social do trabalho, situa-
se no processo de reprodução das relações sociais". A emergência dessa profissão 
no Brasil data da década de 1930 e atualmente está vinculada ao campo das ciências 
sociais aplicadas cujo objeto de intervenção são as expressões multifacetadas 
da questão social e/ou do problema social. 
 
Fonte: cursosindesfor.com.br 
Dispõe do contributo de diversas ciências afins sociologia, psicologia, 
economia, ciência política, antropologia, direito, ética, estatística. O serviço social é 
uma profissão de caráter sócio-político, crítico e interventivo, que se utiliza de 
instrumental científico multidisciplinar das ciências humanas e sociais para análise e 
intervenção nas diversas refrações da “questão social”, isto é, no conjunto de 
desigualdades que se originam do antagonismo entre a socialização da produção e a 
apropriação privada dos frutos do trabalho. 
O/A assistente social tem obrigatoriamente um registro no Conselho Regional 
de serviço social e o/a licenciado em serviço social é uma pessoa que não está 
inscrito(a) nesse órgão de orientação e fiscalização do exercício profissional. Esse(a) 
profissional qualificado(a) com competências de nível superior atua de maneira 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Quest%C3%A3o_e_do_problema_social&action=edit&redlink=1
 
 
 
4 
 
privilegiado em diversos espaços sócio-ocupacionais. Apresenta uma intervenção 
investigativa, através da pesquisa e análise da realidade social, atua na formulação, 
execução e avaliação de serviços, programas e políticas sociais que visam a 
preservação, defesa e ampliação dos direitos humanos e a justiça social. 
 
 
Fonte: news.sgi-network.org 
Como campos de atuação profissional podem ser citados: equipamentos da 
rede de serviços sociais, sejam eles rurais ou urbanos, nas organizações públicas, em 
empresas privadas, fábricas, nas organizações não governamentais, entidades 
filantrópicas sem fins lucrativos, Organizações Social (OSs), Fundações privadas e 
etc. Assistentes sociais trabalham em unidades de saúde, estabelecimentos 
escolares, creches, abrigos, presídios, centros de convivência e de referência, 
universidades, clubes esportivos; nas administrações municipais, estaduais e 
federais; nos serviços de proteção judiciária; no âmbito das forças armadas, nos 
conselhos tutelares e de direitos, na gestão e planejamento; nos movimentos sociais; 
nas instâncias de defesa e de representação política, dentre outras. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Direitos_humanos
 
 
 
5 
 
1.1 Origem 
Em 1844, Karl Mager tematizou a questão da "pedagogia social" na publicação 
alemã Pädagogischen Revue. Na prática, a profissão surge em Londres, Inglaterra, e 
em 1898, na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos. Com a ascensão da sociedade 
burguesa e o aparecimento de classe sociais, a burguesia (classe social dominante) 
necessitava de um profissional que cuidasse da área social assistindo a classe 
proletária. Dessa forma, a classe dominante exerceria um certo controle sobre os 
proletários. 
No momento, não existia uma metodologia ou teoria acerca da profissão ou o 
que era a mesma. Há também uma herança intelectual franco-belga que influencia 
nas explicações sobre o surgimento do serviço social, principalmente no período do 
Primeiro Pós Guerra e que data do final do século XIX. Na literatura em questão 
(VERDÈ-LEROUX, 1986), surge em 1911 a École Normale Sociale (católica) e, em 
1912, a École Pratique de Service Social (protestante). 
1.2 Histórico 
 
Fonte: lzaservicosocial.blogspot.com.br 
O serviço social surge da emergência da questão social do conjunto das 
expressões da desigualdade social, econômica como tambem cultural, ou seja, 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Karl_Mager&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Nova_Iorque
https://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos
http://lzaservicosocial.blogspot.com.br/2013/04/atuacao-do-assistente-social.html
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quest%C3%A3o_social
 
 
 
6 
 
problemas da sociedade capitalista madura, do antagonismo entre o capital e o 
trabalho. Possuí três grandes momentos. 
Em 1942, foi criada a Legião Brasileira de Assistência (LBA), que serviria como 
órgão de colaboração junto ao Estado, para cuidar dos Serviços de Assistência Social. 
Ainda em 1942, foi instituído o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) 
e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC). 
Em 1943, foi promulgada a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), No 
decorrer da década de 40 as tendências positivistas e sociais ganharam cada vez 
mais força, mas a partir de 1955, o social vai passar a ser mínimo, e o capital máximo, 
e a busca de uma expansão econômica se engendra a ideologia desenvolvimentista, 
que tem como proposta um crescimento econômico acelerado, para atingir 
prosperidade, grandeza material, a paz e a ordem social, tendo como objetivo central 
superar o estágio transitório do subdesenvolvimento e do atraso e acompanhar as 
grandespotências mundiais. 
 
 
Fonte: sindcomerciopatos.com.br 
Em 1946, foram fundados mais dois órgãos importantes para o atendimento 
dos trabalhadores: o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço Social do Comércio 
(SESC). A ABESS também foi criada em 1946, então denominada Associação 
Brasileira de Escolas de Serviço Social, uma década após a instalação do primeiro 
curso de serviço social no Brasil, a Escola de Serviço Social da PUC-SP. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/1946
 
 
 
7 
 
Na década de 1960 acontece a expansão da profissão do assistente social. 
Essa época é a renovação do serviço social, época também em que grandes 
mudanças ocorreram na vida social, econômica, política e cultural brasileira. Busca-
se uma reatualização do tradicionalismo profissional, quanto de uma busca de ruptura 
com o conservadorismo. O serviço social se laiciza e passa a estabelecer uma 
interlocução com as ciências sociais e se aproxima dos movimentos de esquerda. 
Mas no Brasil é por volta de 1936, quando se iniciou o processo de 
industrialização intensa e urbanização no país, como parte das estratégias do Estado, 
para atender às demandas da questão social, via execução direta das políticas 
sociais. A emergência da profissão encontra-se relacionada também à articulação dos 
poderes dominantes (burguesia industrial, Igreja Católica e Estado Varguista) à época, 
com o objetivo de controlar as insatisfações e pauperismo populares, advindos da 
relação capital x trabalho. 
Com o passar do tempo a profissão foi se estruturando, chegando hoje a uma 
profissão dotada de arsenal teórico-metodológico, técnico-operativo e ético político. 
Atualmente o serviço social se tornou uma profissão interventiva que busca 
principalmente a garantia e o acesso de direitos às camadas populares trabalhadoras. 
O curso superior de serviço social foi oficializado no país pela lei nº 1889 de 1953. Em 
27 de agosto de 1957, a Lei 3252, juntamente com o Decreto 994 de 15 de maio de 
1962, regulamentou a profissão. 
Quem regulamenta a profissão no Brasil é o Conselho Federal de Serviço 
Social (CFESS) e os respectivos Conselhos Regionais (CRESS). 
1.3 A profissão 
Tendo como objetivo a contribuição para a construção de uma ordem social, 
política e econômica menos desigual que a atual. Reconhecendo nos determinantes 
estruturais e nas dificuldades da realidade social, os limites e as possibilidades do 
trabalho profissional, rebelando-se contra os problemas das injustiças, que afetam os 
desamparados socialmente. 
O perfil do bacharel em serviço social, atua nas expressões da questão social, 
formulando e implementando propostas para seu enfrentamento por meio de políticas 
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1960
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/1936
https://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Cat%C3%B3lica
https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacharel
 
 
 
8 
 
sociais públicas, empresariais, de organizações da sociedade civil e movimentos 
sociais. É dotado de formação intelectual e cultural generalista crítica, competente em 
sua área de desempenho, com capacidade de inserção criativa e propositiva no 
conjunto de relações sociais e no mercado de trabalho. Profissional comprometido 
com os valores e princípios norteados do Código de Ética do Assistente Social. 
O Estado que é o representante de uma ordem social determinada, necessita 
da prática profissional do assistente social, para relativização da problemática social 
gerada pela sociedade capitalista, e para controlar ou canalizar os conflitos 
emergentes. Deixando a visão de que a desigualdade social é um fator natural. 
Naturalmente não podemos apelar para uma fórmula mágica que cura todos os males 
da humanidade, entrando no idealismo inútil, mas assumindo como direito inalienável 
da população explorada, a busca e a garantia da política social, de forma organizada 
e planejada. Não confundindo o assistencialismo com assistência, nem deixando a 
demagogia tomar conta e ofuscar a realidade. 
1.4 O profissional 
 
Fonte: www.cientistazem.com 
 
 
 
9 
 
Quem faz o curso de graduação em serviço social obtém o título de assistente 
social ou bacharel em serviço social, e precisa, para exercer regularmente a profissão, 
estar inscrito no Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) de sua região. 
Serviço social é um curso de nível superior e foi oficializado no Brasil mediante 
a Lei nº 1989/53, sendo que a profissão de assistente social foi regulamentada pela 
Lei nº 3252, de 27 de agosto de 1957. Hoje a profissão encontra-se regulamentada 
pela Lei 8662 de 07 de junho de 1993 que legitima o Conselho Federal de Serviço 
Social e Conselhos Regionais. 
A regulamentação profissional ocorreu num contexto em que o Estado 
Brasileiro assumiu uma perspectiva reguladora delegando aos conselhos profissionais 
a função de controle. Contudo, o serviço social compreendeu a profissão e suas 
entidades em outra perspectiva, a partir da adoção de referenciais teórico-
metodológicos que possibilitam a construção de um processo critico, enquanto 
instrumento de proposição de um projeto profissional ético-político. Os Conselhos, 
passaram, então a questionar sua função meramente burocrática, repensando seu 
caráter disciplinador. 
 
 
Fonte: www.revistaapolice.com.br 
Dessa forma é que na década de noventa, a Lei nº 3252, de 27 de agosto de 
1957 foi alterada pela Lei nº 8662, de 7 de junho de 1993, cujo texto legal expressa 
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Conselho_Regional_de_Servi%C3%A7o_Social&action=edit&redlink=1
 
 
 
10 
 
um conjunto de conhecimentos particulares e especializados, a partir dos quais são 
elaboradas respostas concretas às demandas sociais. A nova lei de regulamentação 
da profissão e o Código de Ética/93, forneceram respaldo jurídico e uma nova 
dimensão aos instrumentos normativos legais, superando os limites apontados até 
então. 
Além da Lei, contamos também com o Código de Ética Profissional que veio se 
atualizando ao longo da trajetória profissional. 
Em 1993, após um rico debate com o conjunto da categoria em todo o país, foi 
aprovada a quinta versão do Código de Ética Profissional, instituída pela Resolução 
273/93 do CFESS. O Código representa a dimensão ética da profissão, tendo caráter 
normativo e jurídico, delineia parâmetros para o exercício profissional, define direitos 
e deveres dos assistentes sociais, buscando a legitimação social da profissão e a 
garantia da qualidade dos serviços prestados. Ele expressa a renovação e o 
amadurecimento teórico-político do serviço social e evidencia em seus princípios 
fundamentais o compromisso ético-político assumido pela categoria. 
 
Fonte: alenotcias.blogspot.com.br 
Não há dúvida que o serviço social brasileiro, nas últimas décadas 
redimensionou-se e renovou-se no âmbito de sua interpretação teórico-metodológica 
 
 
 
11 
 
e política, num forte embate com o tradicionalismo profissional, adequado criticamente 
a profissão às exigências do seu tempo, qualificando-a sendo hoje, sem dúvida, uma 
profissão reconhecida e legitimada socialmente. 
Nos anos 1990, se verificam no âmbito do serviço social os efeitos do 
neoliberalismo, da flexibilização da economia e reestruturação no mundo do trabalho, 
da minimalização do Estado e da retração dos direitos sociais. 
O serviço social amplia os campos de atuação, passando a atuar no chamado 
terceiro setor, nos Conselhos de Direitos e ocupa funções de assessoria entre outros. 
 
 
Fonte: www.lebonbail.fr 
1.5 Princípios fundamentais 
(Conforme o Código de Ética profissional, de 1993) 
 Ampliação e consolidação da cidadania, considerada tarefa primordial de 
toda sociedade, com vistas à garantia dos direitos civis sociais e políticos 
das classes trabalhadoras; 
 Defesa do aprofundamento da democracia, enquanto socialização da 
participaçãopolítica e da riqueza socialmente produzida; 
https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1990
 
 
 
12 
 
 Posicionamento em favor da eqüidade e justiça social, que assegure 
universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e 
políticas sociais, bem como sua gestão democrática; 
 Empenho na eliminação de todas as formas de preconceito, incentivando 
o respeito à diversidade, à participação de grupos socialmente 
discriminados e à discussão das diferenças; 
 Garantia do pluralismo, através do respeito às correntes profissionais 
democráticas existentes e suas expressões teóricas, e compromisso com 
o constante aprimoramento intelectual; 
 Opção por um projeto profissional vinculado ao processo de construção 
de uma nova ordem societária, sem dominação/exploração de classe, 
etnia e gênero; 
 Articulação com os movimentos de outras categorias profissionais que 
partilhem dos princípios deste Código e com a luta geral dos 
trabalhadores; 
 Compromisso com a qualidade dos serviços prestados à população e 
com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência 
profissional; 
 Exercício do Serviço Social sem ser discriminado, nem discriminar, por 
questões de inserção de classe social, gênero,etnia, religião, 
nacionalidade, orientação sexual, idade e condição física. 
 ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NA SAÚDE
1
 
Por muitas e muitas vezes não acessamos nossos reconhecidos direitos, que 
nos foram dados por nossa Constituição Federal, simplesmente porque não sabemos 
que podemos. 
 
1 Texto original extraído do link:wwwsandrarizo.blogspot.com.br/2010/04/atuacao-do-assistente-social-na-saude.html 
 
 
 
13 
 
Não temos a informação. Mas temos de estar cientes de que toda pessoa 
possui um histórico de vida, tem seus desejos, suas expectativas e pertencem a um 
grupo familiar e social. 
Quando acontece de se sofrer algum tipo de transtorno, principalmente na 
saúde, o assistente social é importante em seu tratamento, seja através das 
informações sobre os direitos, seja através das informações que serão coletadas, 
fornecendo para a equipe de saúde a doença subjetiva, cultural e social e que irão 
contribuir para que o paciente seja tratado em sua totalidade, o que se torna 
importante uma equipe multidisciplinar dentro de uma unidade de saúde. 
 
 
Fonte: www.pereirabarreto.sp.gov.br 
A Deliberação nº 14 do Eixo Fiscalização Profissional define que se deve “incluir 
no estudo do Grupo de Trabalho sobre Serviço Social na Saúde, do Conselho 
Nacional de Saúde, que reconhece a categoria de assistentes sociais como 
profissionais de saúde, além da Resolução CFESS nº 383, de 29/03/1999, que 
caracteriza o assistente social como profissional de saúde. 
 
 
 
14 
 
Na área da saúde deve-se compreender os aspectos sociais, econômicos e 
culturais que sempre interferem no processo saúde/doença e cabe ao Serviço Social 
a busca de ações estratégicas como uma necessidade para a superação reforçando 
o direito social à saúde. 
O trabalho em equipe merece ser refletido e as atribuições do profissional de 
Serviço Social precisam ficar especificadas e divulgadas para os diversos 
profissionais. 
O assistente social, ao participar de trabalho em equipe na saúde, dispõe de 
ângulos particulares de observação na interpretação das condições de saúde do 
usuário e uma competência também distinta para o encaminhamento das ações, que 
o diferencia do médico, do enfermeiro, do nutricionista e dos demais trabalhadores 
que atuam na saúde. 
O assistente social tem tido, muitas vezes, dificuldades de dialogar com a 
equipe de saúde para esclarecer suas atribuições e competências face à dinâmica de 
trabalho imposta nas unidades de saúde. 
 
 
Fonte: www.portalesperafeliz.com.br 
 
 
 
15 
 
A alta médica e a alta social devem acontecer concomitantemente. Em 
situações em que o usuário já tiver recebido a alta médica sem condições de alta 
social, cabe ao profissional de Serviço Social notificar à equipe, registrando no 
prontuário a sua intervenção, de forma a ratificar o caráter do atendimento em equipe. 
A alta a pedido também é uma situação que recai sobre a equipe e, muitas 
vezes, sobre o profissional de Serviço Social. Algumas reflexões são importantes 
sobre o significado da alta e da autonomia do usuário no serviço de saúde e que 
procedimentos a equipe deve adotar coletivamente. O usuário deve ser autônomo 
para decidir sobre os rumos do tratamento de saúde a ser adotado e a que 
procedimentos deve ser submetido. 
O usuário, civilmente capaz, deve exercer o seu direito de decidir sobre o seu 
tratamento e sobre que rituais deve adotar quanto ao destino de sua saúde. Porém, 
deve também ser esclarecido quanto aos procedimentos e quanto ao tratamento que 
será adotado e, em caso de solicitar a alta este usuário deverá ser abordado pela 
equipe de saúde. 
 
 
Fonte: guidolang.blogspot.com.br 
 
 
 
16 
 
Segundo o artigo 46, do Código de Ética Médica, os médicos só podem se 
recusar a dar a alta a pedido ao usuário no caso de iminente risco de vida, em caso 
contrário, deve ser respeitada a decisão do usuário. 
Assim, a atuação do assistente social frente a este procedimento é o de 
orientação, esclarecimento, e reflexão junto ao usuário e à equipe de saúde com 
relação às condições objetivas que estão impulsionando os usuários a tomarem esta 
decisão. O profissional responsável pela alta e pelos procedimentos da mesma deve 
ser o médico e não o assistente social. O profissional de Serviço Social pode ser um 
interlocutor entre os usuários e a equipe de saúde com relação a questões sociais e 
culturais, visto que pela sua própria formação há o respeito pela diversidade, o que 
geralmente é mais difícil para outros profissionais de saúde. 
 
 
Fonte: www.jaboatao.pe.gov.br 
Outra demanda que aparece para a equipe de saúde refere-se à violência 
contra crianças, adolescentes, mulheres, idosos, gays, lésbicas, homossexuais, 
transexuais e pessoas com deficiências. Nestas situações, a responsabilidade pela 
notificação é função de toda a equipe 
O assistente social deve colaborar nessa ação, mas não é atribuição privativa 
do mesmo. Cabe ao profissional de Serviço Social fazer uma abordagem 
 
 
 
17 
 
socioeducativa com a família, socializar as informações em relação aos recursos e 
viabilizar os encaminhamentos necessários. 
Os assistentes sociais devem ter como parâmetros de ação na equipe de saúde 
esclarecer as suas atribuições e competências, elaborando junto com a equipe 
propostas de trabalho que delimitem as ações dos diversos profissionais através da 
realização de seminários, debates, e encontros: 
 Elaborar, junto com a equipe de saúde, a organização e realização de 
treinamentos e capacitação do pessoal técnico-administrativo com vistas a 
qualificar as ações administrativas que tem interface com o atendimento ao 
usuário tais como a marcação de exames e consultas, e a convocação da 
família e/ou responsável nas situações de alta e óbito; 
 Incentivar e participar junto com os demais profissionais de saúde da discussão 
do modelo assistencial e da elaboração de normas, rotinas e da oferta de 
atendimento, tendo por base os interesses e demandas da população usuária. 
 Criar junto com a equipe, uma rotina que assegure a inserção do Serviço Social 
no processo de admissão, internação e alta hospitalar no sentido de, desde a 
entrada do usuário/família na unidade, identificar e trabalhar os aspectos 
sociais da situação apresentada e garantir a participação dos mesmos no 
processo de reabilitação, bem como a plena informação de sua situação de 
saúde e a discussão sobre as suas reais necessidades e possibilidades de 
recuperação, face as suas condições de vida; 
 
Fonte: portaldecaragua.com.br 
 
 
 
18 
 
 Realizar em conjunto com o médico, o atendimento à famíliae/ou responsáveis 
em caso de óbito, cabendo ao assistente social o apoio necessário para o 
enfrentamento da questão e, principalmente, esclarecer a respeito dos 
benefícios e direitos referentes à situação, previstos no aparato normativo e 
legal vigente tais como, os relacionados à previdência social, ao mundo do 
trabalho (licença) e aos seguros sociais (DPVAT) bem como informações sobre 
sepultamento gratuito, translado (com relação a usuários de outras 
localidades), entre outras garantias de direitos; 
 
 
Fonte: www.itiquira.mt.gov.br 
 Participar, em conjunto com a equipe de saúde, de ações socioeducativas nos 
diversos programas e clínicas, como por exemplo: no planejamento familiar, na 
saúde da mulher, da criança e do idoso, na saúde do trabalhador, nas doenças 
infectocontagiosas (DST/AIDS, tuberculose, hanseníase, entre outras), e nas 
situações de violência sexual e doméstica; 
 Planejar, executar e avaliar com a equipe de saúde ações que assegurem a 
saúde enquanto direito; 
 Sensibilizar o usuário e / ou sua família para participar do tratamento de saúde 
proposto pela equipe; 
 
 
 
19 
 
 Participar do projeto de humanização da unidade na sua concepção ampliada, 
sendo transversal a todo o atendimento da unidade e não restrito à porta de 
entrada; 
 Realizar a notificação, frente a uma situação constatada e/ou suspeita de 
violência aos segmentos já explicitados anteriormente, as autoridades 
competentes bem como a verificação das providências cabíveis. 
 Participar de campanhas preventivas, realizando atividades sócio educativas; 
 Realizar ações coletivas de orientação com a finalidade de democratizar as 
rotinas e o funcionamento da unidade; 
 Desenvolver atividades nas salas de espera com o objetivo de socializar 
informações e potencializar as ações socioeducativas; 
 Elaborar e/ou divulgar materiais socioeducativos como folhetos, cartilhas, 
vídeos, cartazes e outros que facilitem o conhecimento e o acesso dos usuários 
aos serviços oferecidos pelas unidades de saúde e aos direitos sociais em 
geral; 
 Participação na formação profissional através da criação de campo de estágio, 
supervisão de estagiários, bem como a criação e/ou participação nos 
programas de residência multiprofissional e/ou uni profissional. 
A articulação com as unidades de formação acadêmica é fundamental para o 
desenvolvimento destas atividades, à política de saúde tanto nas instituições como 
nas outras esferas; 
 Participar ativamente dos programas de residência, desenvolvendo ações de 
preceptoria, coordenação, assessoria ou tutoria, contribuindo para qualificação 
profissional da equipe de saúde e dos assistentes sociais, em particular; 
 Garantir a educação permanente da equipe de serviço social na instituição e 
demais trabalhadores, bem como participar dos seus fóruns; 
 Participar de cursos, congressos, seminários, encontros de pesquisas, 
objetivando apresentar estudos e pesquisas realizadas e troca de informações 
entre os diversos trabalhadores da saúde; 
 
 
 
20 
 
 Participar e motivar os assistentes sociais e demais trabalhadores da saúde 
para a implantação / implementação da NOB RH / SUS, nas esferas municipal, 
estadual e nacional. 
 SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SUAS 
3.1 Sistema Único de Assistência Social - SUAS 
A Assistência Social é um direito do cidadão e dever do Estado, instituído pela 
Constituição Federal de 1988. A partir de 1993, com a publicação da Lei Orgânica da 
Assistência Social – LOAS, é definida como Política de Seguridade Social, compondo 
o tripé da Seguridade Social, juntamente com a Saúde e Previdência Social, com 
caráter de Política Social articulada a outras políticas do campo social. 
A Assistência Social, diferentemente da previdência social, não é contributiva, 
ou seja, deve atender a todos os cidadãos que dela necessitarem. Realiza-se a partir 
de ações integradas entre a iniciativa pública, privada e da sociedade civil, tendo por 
objetivo garantir a proteção social à família, à infância, à adolescência, à velhice; 
amparo a crianças e adolescentes carentes; à promoção da integração ao mercado 
de trabalho e a reabilitação e promoção de integração à comunidade para as pessoas 
com deficiência e o pagamento de benefícios aos idosos e as pessoas com 
deficiência. 
 
Fonte: pontalemfoco.com.br 
 
 
 
21 
 
Em 2005, é instituído o Sistema Único de Assistência Social – SUAS, 
descentralizado e participativo, que tem por função a gestão do conteúdo específico 
da Assistência Social no campo da proteção social brasileira. 
Consolida o modo de gestão compartilhada, o cofinanciamento e a cooperação 
técnica entre os três entes federativos que, de modo articulado e complementar, 
operam a proteção social não contributiva de seguridade social no campo da 
assistência social. 
Em 6 de julho de 2011, a Lei 12.435 é sancionada, garantindo a continuidade 
do SUAS. 
O Sistema organiza as ações da assistência social em dois tipos de proteção 
social. A primeira é a Proteção Social Básica, destinada à prevenção de riscos sociais 
e pessoais, por meio da oferta de programas, projetos, serviços e benefícios a 
indivíduos e famílias em situação de vulnerabilidade social. A segunda é a Proteção 
Social Especial, destinada a famílias e indivíduos que já se encontram em situação de 
risco e que tiveram seus direitos violados por ocorrência de abandono, maus-tratos, 
abuso sexual, uso de drogas, entre outros aspectos. 
 
 
Fonte: www.cress-mg.org.br 
O SUAS engloba também a oferta de Benefícios Assistenciais, prestados a 
públicos específicos de forma articulada aos serviços, contribuindo para a superação 
de situações de vulnerabilidade. Também gerencia a vinculação de entidades e 
 
 
 
22 
 
organizações de assistência social ao Sistema, mantendo atualizado o Cadastro 
Nacional de Entidades e Organizações de Assistência Social e concedendo 
certificação a entidades beneficentes, quando é o caso. 
A gestão das ações e a aplicação de recursos do Suas são negociadas e 
pactuadas nas Comissões Inter gestores Bipartite (CIBs) e na Comissão Inter gestores 
Tripartite (CIT). Esses procedimentos são acompanhados e aprovados pelo Conselho 
Nacional de Assistência Social (CNAS) e seus pares locais (Conselhos Estaduais e 
Municipais), que desempenham o controle social. 
3.2 Papel do Estado 
Cabe ao Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado 
Desenvolvimento Social – Seds, um papel estratégico na coordenação da política de 
desenvolvimento social do Estado: estabelecer rumos, diretrizes e fornece 
mecanismos de apoio às instâncias municipais, ao terceiro setor e à iniciativa privada. 
 
 
Fonte: www.marinedesigners.com 
Ao manter a responsabilidade pelo apoio financeiro aos municípios e entidades 
de assistência social, a Seds fixa sua atuação no apoio técnico, capacitação, 
monitoramento e avaliação das ações sociais desenvolvidas em todo o Estado. 
 
 
 
23 
 
 PROTEÇÃO SOCIAL 
4.1 Proteção Social 
É a garantia de inclusão a todos os cidadãos que se encontram em situação de 
vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede de Proteção Social 
local. A Proteção Social é hierarquizada em Básica e Especial. 
4.2 Proteção Social Básica 
Tem como objetivo prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento 
de potencialidades e aquisições e o fortalecimento de vínculos familiares e 
comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social 
decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos 
serviços públicos, dentre outros) e/ou fragilização de vínculos afetivos - relacionais e 
de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou por 
deficiências, dentre outras). 
A Proteção Social Básica tem como porta de entrada do Sistema Único da 
Assistência Social os Centros de Referência de Assistência Social -CRAS. 
 
 
Fonte: jornalprimeiraimpressao.com 
 
 
 
24 
 
4.3 O que é o CRAS 
O Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) é a porta de entrada da 
assistência social. Trata-se de uma unidade pública municipal, integrante do SUAS, 
localizado em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social, destinado 
à prestação de serviços sócio assistenciais de proteção social básica às famílias e 
indivíduos, e à articulação destes serviços no seu território de abrangência, e uma 
atuação Inter setorial na perspectiva de potencializar a proteção social. 
4.4 Serviços: Serviço de Proteção e Atenção Integral à Família-PAIF 
 
 
Fonte: www.vvale.com.br 
Ofertado necessariamente no CRAS, de caráter continuado, com a finalidade 
de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura de seus vínculos e a 
violência no âmbito de suas relações, garantindo o direito à convivência familiar e 
comunitária. 
 
 
 
25 
 
4.5 Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos 
De caráter preventivo e proativo, realizado em grupos, de modo a garantir 
aquisições progressivas aos seus usuários, de acordo com seu ciclo de vida. Destina-
se a crianças, adolescentes, idosos em situação de vulnerabilidade. 
4.6 Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com 
Deficiência e Idosas 
Tem a finalidade de prevenir os agravos que possam provocar o rompimento de 
vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o 
desenvolvimento de mecanismos para a inclusão, a equiparação de oportunidades e 
a participação e o desenvolvimento das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a 
partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais. 
 PROTEÇÃO SOCIAL 
 
Fonte: www4.goiania.go.gov.br 
É a garantia de inclusão a todos os cidadãos que se encontram em situação de 
vulnerabilidade e/ou em situação de risco, inserindo-os na rede de Proteção Social 
local. A Proteção Social é hierarquizada em Básica e Especial. 
 
 
 
26 
 
5.1 Proteção Social Especial 
É a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos 
que se encontram em situação de risco pessoal e social por ocorrência de abandono, 
maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, 
cumprimento de medidas socioeducativas, situação de rua, situação trabalho infantil, 
entre outras. 
São situações que requerem acompanhamento individual e maior flexibilidade 
nas soluções protetivas, comportam encaminhamentos monitorados, apoios e 
processos que assegurem qualidade na atenção protetiva e efetividade na reinserção 
almejada. 
Os serviços de proteção especial têm estreita interface com o sistema de 
garantia de direitos, exigindo muitas vezes uma gestão mais complexa e 
compartilhada com o Poder Judiciário, Ministério Público e outros órgãos e ações do 
Executivo. 
5.2 Proteção Social Especial de Média Complexidade 
 
Fonte: www4.goiania.go.gov.br 
 
 
 
27 
 
Atendimentos às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos 
vínculos familiares não foram rompidos. Requerem maior estruturação técnico-
operacional e atenção especializada e individualizada com um acompanhamento 
sistemático e monitorado, tais como: 
 Serviço de orientação e apoio sociofamiliar; 
 Plantão social; 
 Abordagem de rua; 
 Cuidado domiciliar; 
 Serviço de habilitação e reabilitação na comunidade das pessoas com 
deficiência; 
 Medidas socioeducativas em meio-aberto (PSC e LA). 
5.3 Proteção Social Especial de Alta Complexidade 
 
Fonte: altacomplexidadesacis.blogspot.com.br 
Garantem proteção integral - moradia, alimentação, higienização e trabalho 
protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e, ou, em 
situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar e, ou, 
comunitário, tais como: 
 Atendimento Integral Institucional; 
 
 
 
28 
 
 Casa Lar; 
 República; 
 Casa de Passagem; 
 Albergue; 
 Família Substituta; 
 Família Acolhedora; 
 Medidas socioeducativas restritivas e privativas de liberdade 
(semiliberdade, internação provisória e sentenciada); 
 Trabalho protegido. 
5.4 O que é o CREAS 
 
Fonte: portal25horas.com.br 
O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), 
integrante do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), constitui-se numa unidade 
pública estatal, responsável pela oferta de atenções especializadas de apoio, 
orientação e acompanhamento a indivíduos e famílias com um ou mais de seus 
membros em situação de ameaça ou violação de direitos. 
Objetivo: 
 
 
 
29 
 
 Fortalecer as redes sociais de apoio da família; 
 Contribuir no combater a estigmas e preconceitos; 
 Assegurar proteção social imediata e atendimento interdisciplinar às pessoas 
em situação de violência visando sua integridade física, mental e social; 
 Prevenir o abandono e a institucionalização; 
 Fortalecer os vínculos familiares e a capacidade protetiva da família. 
Público-alvo: 
Crianças, adolescentes, jovens, mulheres, pessoas idosas, pessoas com 
deficiência, e suas famílias, que vivenciam situações de ameaça e violações de 
direitos por ocorrência de abandono, violência física, psicológica ou sexual, 
exploração sexual comercial, situação de rua, vivência de trabalho infantil e outras 
formas de submissão a situações que provocam danos e agravos a sua condição de 
vida e os impedem de usufruir de autonomia e bem-estar. 
 
Como funciona 
 
 
Fonte: creasjequie.blogspot.com.br 
O CREAS oferta acompanhamento técnico especializado desenvolvido por 
uma equipe multiprofissional, de modo a potencializar a capacidade de proteção da 
família e favorecer a reparação da situação de violência vivida. 
O atendimento é prestado no CREAS, ou pelo deslocamento de equipes em 
territórios e domicílios, e os serviços devem funcionar em estreita articulação com o 
 
 
 
30 
 
Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Conselhos Tutelares e outras 
Organizações de Defesa de Direitos, com os demais serviços sócio assistenciais e de 
outras políticas públicas, no intuito de estruturar uma rede efetiva de proteção social. 
 
O que é o CENTRO POP 
 
 
Fonte: www.pelotas.rs.gov.br 
É uma unidade pública voltada para o atendimento especializado à população 
em situação de rua. Deve ofertar, obrigatoriamente, o Serviço Especializado para 
Pessoas em Situação de Rua, que realiza atendimentos individuais e coletivos, 
oficinas e atividades de convívio e socialização, além de ações que incentivem o 
protagonismo e a participação social das pessoas em situação de rua. 
O Centro POP deve representar espaço de referência para o convívio social e 
o desenvolvimento de relações de solidariedade, afetividade e respeito. 
Essa unidade também funciona como ponto de apoio para pessoas que moram 
e/ou sobrevivem nas ruas. Deve promover o acesso a espaços de guarda de 
pertences, de higiene pessoal, de alimentação e provisão de documentação. O 
endereço do Centro Pop pode ser usado como referência do usuário. 
 
 
 
 
31 
 
Serviços ofertados 
A unidade deve, obrigatoriamente, ofertar o Serviço Especializado para 
Pessoas em Situação de Rua. Também pode ofertar o Serviço Especializado em 
Abordagem Social. 
 
Público Atendido 
São jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de 
moradia e/ou sobrevivência. Destaca-se que crianças e adolescentes podem ser 
atendidos pelo Serviço somente quando estiverem em situação de rua acompanhados 
de familiar ou pessoa responsável. 
 
Formas de Acesso 
O serviço pode ser acessado de forma espontânea pela pessoa em situação 
de rua, a qualquer momento. Pode também ser acessado por encaminhamento do 
Serviço Especializado em Abordagem Social, por outros serviços da assistência social 
ou de outra política públicas e por órgãos do Sistema Judiciário. 
 
SistemaMSE WEB 
O Sistema Estadual informatizado de Acompanhamento de Adolescentes em 
cumprimento de medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação 
de Serviço à Comunidade (PSC) - Sistema MSE Web, foi desenvolvido em uma 
plataforma Web e tem como objetivo permitir o acesso de forma mais rápida ao 
cadastro, agilizando a produção de informações e prestação de contas sobre as 
medidas socioeducativas em meio aberto, com a informatização e padronização da 
coleta de dados, no âmbito do Estado e dos Municípios. 
De acordo com a Resolução SEDS n º 20 de 31 de outubro de 2016 publicada 
no D.O.E. de 02 de novembro de 2016, “a formalização da participação dos municípios 
no Sistema ocorrerá por meio da assinatura de Termo de Adesão”. 
 
 
 
32 
 
 AÇÕES SOCIOEDUCATIVAS 
Essas ações consistem em orientações reflexivas e socialização de 
informações realizadas por meio de abordagens individuais, grupais ou coletivas ao 
usuário, família e população de determinada área programática. 
 
 
Fonte: www.mais-noticias.br 
Serviço Social e recebem também a denominação de educação em saúde. O 
seu enfoque abrange diversos aspectos: informação e debate sobre rotinas e 
funcionamento das unidades tendo por objetivo a sua democratização e as 
necessárias modificações; análise dos determinantes sociais das situações 
apresentadas pelos usuários; democratização dos estudos realizados pela equipe 
(com relação à rede de serviços, perfil epidemiológico, socioeconômico e cultural dos 
usuários); análise da política de saúde e dos mecanismos de participação popular. 
 As ações socioeducativas e/ou educação em saúde não devem pautar-se pelo 
fornecimento de informações e/ou esclarecimentos que levem a simples adesão do 
usuário, reforçando a perspectiva de subalternização e controle dos mesmos. Devem 
ter como intencionalidade a dimensão da libertação na construção de uma nova 
cultura e enfatizar a participação dos usuários no conhecimento crítico da sua 
 
 
 
33 
 
realidade e potencializar os sujeitos para a construção de estratégias coletivas. Dessa 
forma, tem-se por objetivo a consciência sanitária, conceito fundamental da Reforma 
Sanitária. Para Berlinguer (1978, p. 5), consciência sanitária é concebida como a 
tomada de consciência de que a saúde é um direito da pessoa e um direito da 
comunidade. Como esse direito é sufocado e esse interesse descuidado, consciência 
sanitária é a ação individual e coletiva para alcançar esse objetivo. 
 
 
Fonte: www.tribunadebarras.com 
As forças sindicais e políticas podem ter, dependendo da orientação e dos 
instrumentos, um papel relevante na formação da consciência sanitária. 
Nessa perspectiva, o profissional de Serviço Social deve utilizar, segundo 
Vasconcelos (1993), a prática reflexiva, que possibilita aos usuários a análise e 
desvendamento das situações vivenciadas por meio de reflexão crítica estimulada 
pelo assistente social, de forma que o usuário consiga captar, na medida do possível, 
o movimento da realidade social e, consequentemente, participar, de forma 
consciente, do processo de transformação dessa realidade enquanto ser histórico. 
Esse processo deve priorizar a atenção coletiva, em grupo, o que possibilita a 
troca de experiência entre os sujeitos, a manifestação da força que a organização tem 
e da condição de classe dos sujeitos envolvidos. No desenvolvimento de ações 
socioeducativas pelos assistentes sociais, destacam-se as seguintes atividades: 
 
 
 
34 
 
 
Fonte: www.sempretops.com 
 Sensibilizar os usuários acerca dos direitos sociais, princípios e diretrizes do 
SUS, rotinas institucionais, promoção da saúde e prevenção de doenças por 
meio de grupos socioeducativos; 
 Democratizar as informações da rede de atendimento e direitos sociais por 
meio de ações de mobilização na comunidade; 
 Realizar debates e oficinas na área geográfica de abrangência da instituição; 
 Realizar atividades socioeducativas nas campanhas preventivas; 
 Democratizar as rotinas e o funcionamento da unidade por meio de ações 
coletivas de orientação; 
 Socializar informações e potencializar as ações socioeducativas 
desenvolvendo atividades nas salas de espera; 
 Elaborar e/ou divulgar materiais socioeducativos como folhetos, cartilhas, 
vídeos, cartazes e outros que facilitem o conhecimento e o acesso dos usuários 
aos serviços oferecidos pelas unidades de saúde e aos direitos sociais em 
geral; 
 Mobilizar e incentivar os usuários e suas famílias para participar no controle 
democrático dos serviços prestados; 
 Realizar atividades em grupos com os usuários e suas famílias, abordando 
temas de seu interesse. 
 
 
 
35 
 
 MOBILIZAÇÃO, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 
Este eixo envolve um conjunto de ações voltadas para a mobilização e 
participação social de usuários, familiares, trabalhadores de saúde e movimentos 
sociais em espaços democráticos de controle social (conselhos, conferências, fóruns 
de saúde e de outras políticas públicas) e nas lutas em defesa da garantia do direito 
à saúde. 
As atividades realizadas têm por objetivo contribuir na organização da 
população e dos usuários enquanto sujeitos políticos, que possam inscrever suas 
reivindicações na agenda pública da saúde. Uma outra preocupação consiste na 
democratização da instituição por meio da criação de conselhos gestores de unidades 
e outros órgãos colegiados, que visem à participação dos trabalhadores de saúde na 
gestão da unidade. Envolve ações de mobilização em defesa da saúde nas áreas em 
que a instituição está circunscrita e articulação com movimentos sociais. 
Um dos espaços criados para estabelecer a comunicação entre os usuários e 
a instituição é a “ouvidoria”. A ouvidoria no SUS é um canal de articulação entre o 
cidadão e a gestão pública de saúde, que tem por objetivo melhorar a qualidade dos 
serviços prestados. Entre suas atribuições estão: receber as solicitações, 
reclamações, denúncias, elogios e sugestões encaminhadas pelos cidadãos e levá-
las ao conhecimento dos órgãos competentes. Algumas reflexões devem ser 
levantadas sobre esse canal de comunicação direto entre o usuário e a instituição. As 
críticas e sugestões são apresentadas individualmente, sem levar em consideração 
que as dificuldades e impasses vividos pelos usuários são coletivos, resultante da não 
efetivação do SUS e, portanto, exige respostas coletivas. 
Os assistentes sociais, atualmente, têm sido convocados a implantar os 
serviços de ouvidoria nas unidades de saúde. Assim, cabe indagar porque os 
profissionais de Serviço Social têm sido chamados a assumir essa tarefa, bem como 
buscar identificar o diferencial estabelecido na sua formação e atuação profissional 
que os impulsionam a assumirem mais essa demanda. Considera-se que o assistente 
social, ao assumir a ouvidoria, deve consolidar os dados obtidos nos atendimentos 
por meio de relatórios e coletivizá-los no conselho diretor da unidade e/ou direção da 
unidade, bem como estabelecer articulação com os conselhos de saúde (da unidade 
 
 
 
36 
 
e local) para que as demandas sejam analisadas coletivamente e as respostas tenham 
impacto no funcionamento da unidade e na política de saúde, por meio das mudanças 
necessárias. Se o profissional não tiver essa perspectiva de ação pode ser 
responsabilizado pela execução e solução dos problemas apontados, atuando na 
redução de tensões e não na mobilização e organização popular. Cabe destacar, 
entretanto, que a ouvidoria não é uma atribuição privativa dos assistentes sociais, 
podendo ser realizada por outros profissionais e também está relacionada à gestão. 
 
 
Fonte: www.pinheiropreto.sc.gov.br 
Outro aspecto importante na mobilização e participação social refere-se à 
articulação com movimentos sociais, tanto para fortalecer os fóruns e/ou conselhos 
como para estabelecer relações com determinadas demandas institucionais, bemcomo para discutir a política de saúde e traçar alternativas para a garantia dos direitos 
sociais. Entretanto, é importante atentar que a participação e o controle social, bem 
como o acionamento de seus dispositivos, não se dão apenas pelo querer do 
assistente social, mas no contexto de correlações de forças. Essas ações são também 
muito importantes na Estratégia Saúde da Família (ESF) e constituem uma 
contribuição fundamental do profissional de Serviço Social. 
Ressaltam-se como ações desenvolvidas nesse âmbito: 
 
 
 
37 
 
 Estimular a participação dos usuários e familiares para a luta por melhores 
condições de vida, de trabalho e de acesso aos serviços de saúde; 
 Mobilizar e capacitar usuários, familiares, trabalhadores de saúde e 
movimentos sociais para a construção e participação em fóruns, conselhos e 
conferências de saúde e de outras políticas públicas; 
 Contribuir para viabilizar a participação de usuários e familiares no processo de 
elaboração, planejamento e avaliação nas unidades de saúde e na política 
local, regional, municipal, estadual e nacional de saúde; 
 Articular permanentemente com as entidades das diversas categorias 
profissionais a fim de fortalecer a participação social dos trabalhadores de 
saúde nas unidades e demais espaços coletivos; 
 Participar da ouvidoria da unidade com a preocupação de democratizar as 
questões evidenciadas pelos usuários por meio de reuniões com o conselho 
diretor da unidade bem como com os conselhos de saúde (da unidade, se 
houver, e locais ou distritais), a fim de coletivizar as questões e contribuir no 
planejamento da instituição de forma coletiva; 
 Participar dos conselhos de saúde (locais, distritais, municipais, estaduais e 
nacional), contribuindo para a democratização da saúde enquanto política 
pública e para o acesso universal aos serviços de saúde; 
 Contribuir para a discussão democrática e a viabilização das decisões 
aprovadas nos espaços de controle social e outros espaços institucionais; 
 Estimular a educação permanente dos conselheiros de saúde, visando ao 
fortalecimento do controle social, por meio de cursos e debates sobre temáticas 
de interesse dos mesmos, na perspectiva crítica; 
 Estimular a criação e/ou fortalecer os espaços coletivos de participação dos 
usuários nas instituições de saúde por meio da instituição de conselhos 
gestores de unidades e outras modalidades de aprofundamento do controle 
democrático; 
 Incentivar a participação dos usuários e movimentos sociais no processo de 
elaboração, fiscalização e avaliação do orçamento da saúde nos níveis 
nacional, estadual e municipal; 
 
 
 
38 
 
 Participar na organização, coordenação e realização de pré-conferências e/ou 
conferências de saúde (local, distrital, municipal, estadual e nacional); 
 Democratizar junto aos usuários e demais trabalhadores da saúde os locais, 
datas e horários das reuniões dos conselhos de políticas e direitos, por local de 
moradia dos usuários, bem como das conferências de saúde, das demais áreas 
de políticas sociais e conferências de direitos; 
 Socializar as informações com relação a eleição dos diversos segmentos nos 
conselhos de políticas e direitos; 
 Estimular o protagonismo dos usuários e trabalhadores de saúde nos diversos 
movimentos sociais; 
 Identificar e articular as instâncias de controle social e movimentos sociais no 
entorno dos serviços de saúde. 
 
 
Fonte: www.directtalk.com.br 
 INVESTIGAÇÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO 
Este eixo envolve um conjunto de ações que tem como perspectiva o 
fortalecimento da gestão democrática e participativa capaz de produzir, em equipe e 
intersetorialmente, propostas que viabilizem e potencializem a gestão em favor dos 
usuários e trabalhadores de saúde, na garantia dos direitos sociais. 
 
 
 
39 
 
O processo de descentralização das políticas sociais vem requisitando aos 
profissionais de Serviço Social a atuação nos níveis de planejamento, gestão e 
coordenação de equipes, programas e projetos. Tal atuação deve ser embasada pela 
realização de estudos e pesquisas que revelem as reais condições de vida e as 
demandas da classe trabalhadora, além dos estudos sobre o perfil e situação de 
saúde dos usuários e/ou coletividade. As investigações realizadas têm por objetivo 
alimentar o processo de formulação, implementação e monitoramento do 
planejamento do Serviço Social, da política institucional, bem como da política de 
saúde local, regional, estadual e nacional. 
 
 
Fonte: rnconcursos.com.br 
A contribuição do profissional de Serviço Social na gestão e no planejamento 
busca a intersetorialidade, na perspectiva de conceber a saúde no âmbito da 
Seguridade Social. Outra demanda que vem sendo colocada aos assistentes sociais 
é a sua inserção nos processos de auditoria de gestão, a partir do monitoramento, 
investigação, regulação e avaliação dos serviços prestados, com o objetivo da 
melhoria da qualidade dos serviços, buscando superar os impasses vividos na política 
de saúde. 
A reestruturação dos processos de trabalho e das formas de gestão tem 
impactado as instituições de saúde com uma ampla movimentação dos espaços 
ocupacionais, fruto das mudanças macroscópicas. Nessa direção, diversas formas de 
terceirização e novos modelos de gestão contidos na contrarreforma do Estado estão 
 
 
 
40 
 
sendo propostas e que são contrários ao SUS constitucional. Eles ampliam a ação do 
mercado no setor, como por exemplo as Fundações de Direito Privado e Organizações 
Sociais (OS). As entidades de Serviço Social, coerentes com o seu posicionamento 
ético-político são contrárias a essas proposições. Considera-se importante a inserção 
dos assistentes sociais nos espaços de gestão e planejamento e a realização de 
investigação, tendo como diretriz o projeto ético-político profissional, com vistas às 
seguintes ações: Social com a participação dos assistentes sociais da equipe; 
 Contribuir na elaboração do planejamento estratégico das instituições de 
saúde, procurando garantir a participação dos usuários e demais trabalhadores 
da saúde inclusive no que se refere à deliberação das políticas; 
 Participar da gestão das unidades de saúde de forma horizontal, procurando 
garantir a inserção dos diversos segmentos na gestão; 
 Elaborar o perfil e as demandas da população usuária por meio de 
documentação técnica e investigação; 
 Identificar as manifestações da questão social que chegam aos diversos 
espaços do Serviço Social por meio de estudos e sistema de registros; 
 Realizar a avaliação do plano de ação por meio da análise das ações realizadas 
pelo Serviço Social e pela instituição (em equipe) e os resultados alcançados; 
 Participar nas Comissões e Comitês temáticos existentes nas instituições, a 
saber: ética, saúde do trabalhador, mortalidade materno-infantil, DST/AIDS, 
humanização, violência contra a mulher, criança e adolescente, idoso, entre 
outras, respeitando as diretrizes do projeto profissional do Serviço Social; 
 Realizar estudos e investigações com relação aos determinantes sociais da 
saúde; 
 Identificar e estabelecer prioridades entre as demandas e contribuir para a 
reorganização dos recursos institucionais por meio da realização de pesquisas 
sobre a relação entre os recursos institucionais necessários e disponíveis, perfil 
dos usuários e demandas (reais e potenciais); 
 Participar de estudos relativos ao perfil epidemiológico e condições sanitárias 
no nível local, regional e estadual; 
 
 
 
41 
 
 Realizar investigação de determinados segmentos de usuários (população de 
rua, idosos, pessoas com deficiências, entre outros), objetivando a definição 
dos recursos necessários, identificação e mobilização dos recursos existentes 
e planejamento de rotinas e ações necessárias; 
 Fortalecer o potencial político dos espaços de controle social por meio de 
estudos em relaçãoaos mesmos a fim de subsidiá-los com relação às questões 
enfrentadas pelos conselhos na atualidade; 
 Participar de investigações que estabeleçam relações entre as condições de 
trabalho e o favorecimento de determinadas patologias, visando oferecer 
elementos para a análise da relação saúde e trabalho; 
 Realizar estudos da política de saúde local, regional, estadual e nacional. 
 Fornecer subsídios para a reformulação da política de saúde local, regional, 
estadual e nacional, a partir das investigações realizadas; 
 Criar estratégias e rotinas de ação, como por exemplo fluxogramas e 
protocolos, que visem à organização do trabalho, à democratização do acesso 
e à garantia dos direitos sociais; 
 Integrar a equipe de auditoria, controle e avaliação, visando à melhoria da 
qualidade dos serviços prestados, tendo como referência os projetos da 
reforma sanitária e o ético-político profissional; 
 Sensibilizar os gestores da saúde para a relevância do trabalho do assistente 
social nas ações de planejamento, gestão e investigação. 
 
Fonte: www.opresente.com.br 
 
 
 
42 
 
 SAÚDE, REFORMA SANITÁRIA, SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE E DESAFIOS 
ATUAIS 
A concepção de Seguridade Social representa um dos maiores avanços da 
Constituição Federal de 1988, no que se refere à proteção social e no atendimento às 
históricas reivindicações da classe trabalhadora. Está inserida no capítulo “Da Ordem 
Social” e é composta pelo tripé Saúde, Assistência Social e Previdência Social. 
Representa a promessa de afirmação e extensão de direitos sociais em nosso país, 
em consonância com as transformações sociopolíticas que se processaram. 
Nessa direção, destaca-se como significativo na concepção de Seguridade 
Social: a universalização; a concepção de direito social e dever do Estado; o estatuto 
de política pública à assistência social; a definição de fontes de financiamento e novas 
modalidades de gestão democrática e descentralizada com ênfase na participação 
social de novos sujeitos sociais, com destaque para os conselhos e conferências. 
O conceito de seguridade social, defendido pela Carta de Maceió (2000), 
reforça esse avanço, mas vai além: sustenta um modelo que inclui todos os direitos 
previstos no artigo 6º da Constituição Federal. (Educação, saúde, trabalho, moradia, 
lazer, segurança, previdência e assistência social), de modo a conformar um amplo 
sistema de proteção, mais consoante às condições gerais dos cidadãos brasileiros 
(BOSCHETTI, 2007). Parte-se da concepção de que as Políticas de Seguridade Social 
são concebidas na ordem capitalista como o resultado de disputas políticas e, nessa 
arena de conflitos, as políticas sociais, resultantes das lutas e conquistas das classes 
trabalhadoras, assumem caráter contraditório, podendo incorporar as demandas do 
trabalho e impor limites, ainda que parciais, à economia política do capital. 
Nessa perspectiva, ao garantir direitos sociais, as políticas sociais podem 
contribuir para melhorar as condições de vida e trabalho das classes que vivem do 
seu trabalho, ainda que não possam alterar estruturalmente o capitalismo. A 
perspectiva de seguridade social pautada no projeto ético-político da categoria é 
concebida como “parte de uma agenda estratégica da luta democrática e popular no 
Brasil, visando à construção de uma sociedade justa e igualitária” (CFESS, 2000). Não 
é vista como um fim, mas como transição a um padrão de civilidade, que começa pela 
garantia de direitos no capitalismo, mas que não se esgota nele. Na década de 1980, 
 
 
 
43 
 
as classes trabalhadoras não conseguiram interferir substantivamente na ordem 
econômica, apesar de terem obtido significativas vitórias no âmbito social e político, 
num contexto de lutas democráticas contra o regime ditatorial que se instalou no Brasil 
desde 1964. 
O que se verificou para os trabalhadores, no final dessa década, foram 
conquistas no campo da ação política organizada e derrota no campo econômico. 
Apesar das vitórias dos movimentos sociais organizados, a transição do regime 
autocrático para o sistema democrático ocorreu com marcas subalternizadas, ou seja, 
operou uma “transição negociada”, sem uma ruptura radical com as forças políticas 
até então hegemônicas, sejam do regime militar, do latifúndio e do grande capital, 
sobretudo do capital bancário (COUTINHO apud MOTA, 1995). 
 
 
Fonte: diariodegoias.com.br 
A saúde foi uma das áreas em que os avanços constitucionais foram mais 
significativos. O Sistema Único de Saúde (SUS), integrante da Seguridade Social e 
uma das proposições do Projeto de Reforma. Sanitária, foi regulamentado, em 1990, 
pela Lei Orgânica da Saúde (LOS). Ao compreender o SUS como uma estratégia, o 
Projeto de Reforma Sanitária tem como base o Estado democrático de direito, 
responsável pelas políticas sociais e, consequentemente, pela saúde. 
Destacam-se como fundamentos dessa proposta a democratização do acesso; 
a universalização das ações; a melhoria da qualidade dos serviços, com a adoção de 
 
 
 
44 
 
um novo modelo assistencial pautado na integralidade e equidade das ações; a 
democratização das informações e transparência no uso de recursos e ações do 
governo; a descentralização com controle social democrático; a interdisciplinaridade 
nas ações. Tem como premissa básica a defesa da “saúde como direito de todos e 
dever do Estado” (BRAVO, 1999; BRAVO; MATOS, 2001). 
A principal proposta da Reforma Sanitária é a defesa da universalização das 
políticas sociais e a garantia dos direitos sociais. Nessa direção, ressalta-se a 
concepção ampliada de saúde, considerada como melhores condições de vida e de 
trabalho, ou seja, com ênfase nos determinantes sociais; a nova organização do 
sistema de saúde por meio da construção do SUS, em consonância com os princípios 
da intersetorialidade, integralidade, descentralização, universalização, participação 
social e redefinição dos papéis institucionais das unidades políticas (União, Estado, 
municípios, territórios) na prestação dos serviços de saúde; e efetivo financiamento 
do Estado. 
Em 1989, nas eleições presidenciais, há uma disputa entre dois projetos 
societários: Democracia de Massas X Democracia Restrita (NETTO, 1990), 
construídos na dinâmica da relação Estado – Sociedade. 
 
 
Fonte: penedo.al.gov.br 
 
 
 
45 
 
O projeto Democracia de Massas prevê a ampla participação social, 
conjugando as instituições parlamentares e os sistemas partidários com uma rede de 
organizações de base: sindicatos, comissões de empresas, organizações de 
profissionais e de bairros, movimentos sociais urbanos e rurais. Esse projeto propõe 
articular a democracia representativa com a democracia direta e atribui ao Estado 
democrático de direito a responsabilidade e o dever de construir respostas às 
expressões da questão social. O projeto Democracia Restrita restringe os direitos 
sociais e políticos com a concepção de Estado mínimo, ou seja, máximo para o capital 
e mínimo para o trabalho. 
O enxugamento do Estado é a grande meta, como também a substituição das 
lutas coletivas por lutas corporativas. Na década de 1990, com as derrotas sofridas 
pelo projeto Democracia de Massas, consolida-se uma direção política das classes 
dominantes no processo de enfrentamento da crise brasileira, cujas principais 
estratégias do grande capital passam a ser: acirrada crítica às conquistas sociais da 
Constituição Federal de 1988, com destaque para a concepção de Seguridade Social, 
e a construção de uma cultura persuasiva para difundir e tornar seu projeto consensual 
e compartilhado (MOTA, 1995). Verifica-se, nessa década, a afirmação das 
contrarreformas de cunho neoliberal, defendidas pelas agências internacionais. 
 
Fonte: pt.depositphotos.com 
 
 
 
46 
 
O projeto do grande capital tem como vetores privilegiados, segundo Mota 
(1995), a defesa do processo de privatização e a constituiçãodo cidadão consumidor. 
Na defesa do processo de privatização, ressalta-se a mercantilização da Saúde e da 
Previdência e a ampliação do assistencialismo. 
As principais diretrizes são: a Reforma da Previdência inserida no bojo da 
Reforma do Estado, que vem sendo implantada paulatinamente e possui 
características de uma contrarrevolução (GUERRA, 1998) ou contrarreforma; a defesa 
do SUS para os pobres e a refilantropização da assistência social, com forte expansão 
da ação do setor privado na área das políticas sociais. A contrarreforma do Estado 
atingiu a saúde por meio das proposições de restrição do financiamento público; da 
dicotomia entre ações curativas e preventivas, rompendo com a concepção de 
integralidade por meio da criação de dois subsistemas: o subsistema de entrada e 
controle, ou seja, de atendimento básico, de responsabilidade do Estado (uma vez 
que esse atendimento não é de interesse do setor privado) e o subsistema de 
referência ambulatorial e especializada, formado por unidades de maior 
complexidade que seriam transformadas em Organizações Sociais. 
 
 
Fonte: saudefloripa33pj.wordpress.com 
Nessa lógica, há ênfase em programas focais: Programa de Agentes 
Comunitários de Saúde (PACS) e Programa de Saúde da Família (PSF); além da 
utilização de cuidadores com a finalidade de baratear os custos das ações básicas. 
 
 
 
47 
 
Entende-se que todas essas medidas visam ao estímulo ao seguro privado de saúde, 
ficando o Sistema Único de Saúde (SUS) restrito aos pobres, por meio de ações 
mínimas e programas focalizados, havendo um outro sistema para os consumidores. 
A política pública de saúde tem encontrado notórias dificuldades para sua efetivação, 
como a desigualdade de acesso da população aos serviços de saúde, o desafio de 
construção de práticas baseadas na integralidade, os dilemas para alcançar a 
equidade no financiamento do setor, os avanços e recuos nas experiências de 
controle social, a falta de articulação entre os movimentos sociais, entre outras. 
Todas essas questões são exemplos de que a construção e consolidação dos 
princípios da Reforma Sanitária permanecem como desafios fundamentais na agenda 
contemporânea da política de saúde. 
O Sistema Único de Saúde (SUS) completou vinte anos de existência e, não 
obstante ter conseguido algumas inovações, o SUS real está longe do SUS 
constitucional. Há uma enorme distância entre a proposta do movimento sanitário e a 
prática do sistema público de saúde vigente. O SUS foi se consolidando como espaço 
destinado aos que não têm acesso aos subsistemas privados, como parte de um 
sistema segmentado. 
 
 
Fonte: blogopiniaobrasil.blogspot.com.br 
A proposição inscrita na Constituição de 1988 de um sistema público universal 
não se efetivou, apesar de alguns avanços, como o acesso de camadas da população 
 
 
 
48 
 
que antes não tinham direito; o sistema de imunização e de vigilância epidemiológica 
e sanitária; os progressos na alta complexidade, como os transplantes, entre outros. 
A expectativa que se colocava para o governo Lula era a de fortalecer o SUS 
constitucional. Entretanto, no debate interno ocorrido no governo entre os 
universalistas e os focalistas, esses últimos estão sendo cada vez mais fortalecidos. 
A defesa da primazia do Estado na saúde para o atendimento dos segmentos mais 
pobres da população ganha cada vez mais eco e com a pressão do desfinanciamento, 
a perspectiva universalista está cada dia mais longe de ser atingida. A grande questão 
é a segmentação do sistema, com ênfase nas ações privadas que passam de 
complementares para essenciais. 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
O projeto de Reforma Sanitária, construído a partir de meados dos anos de 
1970, está perdendo a disputa para o projeto voltado para o mercado ou privatista, 
hegemônico a partir da década de 1990. O projeto da saúde articulado ao mercado 
ou à reatualização do modelo médico assistencial privatista está pautado na Política 
de Ajuste, que tem como principais tendências: a contenção dos gastos com 
racionalização da oferta e a descentralização com isenção de responsabilidade do 
poder central. 
 
 
 
49 
 
A tarefa do Estado, nesse projeto, consiste em garantir um mínimo aos que não 
podem pagar, ficando para o setor privado o atendimento aos que têm acesso ao 
mercado. Suas principais propostas são: caráter focalizado para atender às 
populações vulneráveis por meio do pacote básico para a saúde, ampliação da 
privatização, estímulo ao seguro privado, descentralização dos serviços em nível local 
e eliminação da vinculação de fonte com relação ao financiamento. 
A universalidade do direito – um dos fundamentos centrais do SUS e contido 
no projeto de Reforma Sanitária – é um dos aspectos que tem provocado resistência 
dos formuladores do projeto privatista da saúde. 
Os valores solidários, coletivos e universais que pautaram a formulação da 
Seguridade Social inscrita na Constituição de 1988 estão sendo substituídos pelos 
valores individualistas, corporativos, focalistas, que fortalecem a consolidação do 
projeto voltado para o mercado, que tem por suporte a consolidação do SUS para os 
pobres e a segmentação do sistema. Nesse contexto, diversas entidades situadas até 
então no campo progressista têm substituído suas lutas coletivas por lutas 
corporativas, restritas a grupos de interesses. 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
 
 
50 
 
Essa concepção está de acordo com o ideário das classes dominantes que tem 
como perspectiva a “americanização perversa” da sociedade brasileira, neutralizando 
os processos de resistência com a utilização de estratégias persuasivas, obrigando 
os trabalhadores a uma prática política defensiva (VIANA, 1999). Esse projeto 
coletivo, cuja construção iniciou-se nos anos de 1980, tem sido questionado e 
substituído pelo projeto corporativo que procura naturalizar a objetividade da ordem 
burguesa. 
A nova configuração da política de saúde vai impactar o trabalho do assistente 
social em diversas dimensões: nas condições de trabalho, na formação profissional, 
nas influências teóricas, na ampliação da demanda e na relação com os demais 
profissionais e movimentos sociais. Amplia-se o trabalho preconizado e os 
profissionais são chamados a amenizar a situação da pobreza absoluta a que a classe 
trabalhadora é submetida. Nessa conjuntura, as entidades do Serviço Social têm por 
desafio articular com os demais profissionais de saúde e movimentos sociais em 
defesa do projeto de Reforma Sanitária, construído a partir de meados dos anos de 
1970. 
 
 
Fonte: slideplayer.com.br 
 
 
 
51 
 
Tem-se por pressuposto que transformações estruturais nas políticas sociais, 
e na saúde em particular, só serão efetivadas por meio de um amplo movimento de 
massas que questione a cultura política da crise gestada pelo grande capital e que 
lute pela ampliação da democracia nas esferas da economia, da política e da cultura. 
 
 
 
 
52 
 
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