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Corrente elétrica contínua e alternada 
A diferença básica entre as correntes elétricas contínua e alternada é que, enquanto na 
corrente contínua (CC) os elétrons movem-se em um único sentido, a corrente alternada 
(CA) possui elétrons que variam sua direção constantemente. 
As principais diferenças entre as correntes elétricas contínua e alternada são: 
• A distância em que a corrente é transmitida; 
• As perdas de energia; 
• O sentido da corrente. 
 
No dia a dia, essa diferença pode ser observada no modo como a energia é transmitida 
para lugares distantes. A corrente utilizada para gerar energia em nossa residência é a 
alternada, por esta ser capaz de transmitir energia para longas distâncias, tendo, assim, 
menos perdas de energia, visto que ela não reduz sua força no meio do caminho 
percorrido até a chegada à tomada. 
As siglas AC e DC são provenientes das siglas da língua inglesa para alternating current e 
direct current e correspondem à corrente alternada (AC) e corrente contínua (DC), 
respectivamente. A principal diferença entre as correntes AC e DC é a direção em que os 
elétrons se movimentam. 
 
Corrente elétrica contínua e alternada 
As correntes elétricas contínua e alternada são responsáveis por transmitir energia 
elétrica. Isso ocorre quando os elétrons deslocam-se do lado negativo, onde há excesso 
de partículas elétricas, para o lado mais positivo, no qual a quantidade de elétrons é 
menor. 
Na corrente contínua, todos os elétrons seguem um fluxo direcional único, estabilizando a 
carga. Bons exemplos de sistemas de corrente contínua são as pilhas – em que a carga 
vai do positivo para o negativo, e vice-versa – e os painéis solares. 
Enquanto isso, a corrente alternada caracteriza-se pela movimentação errática de seus 
elétrons, já que eles podem mudar de direção constantemente – até 60 vezes por 
segundo. 
Uma das maiores vantagens da corrente alternada está em sua capacidade de ser 
transportada por longas distâncias. Por esse motivo, ela é muito utilizada em linhas de 
transmissão de usinas elétricas, passando por transformadores, até que chegue à 
residência das pessoas na tensão adequada. 
 
Corrente contínua (CC) 
A corrente contínua (também chamada de CC ou DC, do inglês) possui tensão e corrente 
unidirecionais, exercendo sua função por meio do fluxo de elétrons, portanto, seu circuito 
possui polaridade positiva e negativa, não comprometendo seu sentido de circulação. 
Para identificá-la, basta observar se a corrente mudou de sentido, já que o tipo de onda e 
intensidade não interferem em sua polaridade (+ ou -). Sendo assim, a CC percorre o 
caminho no sentido positivo para o negativo de forma convencional, fornecendo corrente 
elétrica para baterias e pilhas, por exemplo. 
É comum que a corrente alternada seja transformada em contínua, afinal, é assim que ela 
chega diretamente das linhas de distribuição de rede elétrica. Nesse caso, uma corrente 
CA pode se tornar uma CC com o auxílio de transistores, fontes e diodos. 
Uma corrente contínua pode ser aplicada em circuitos de baixa tensão, assim como os 
eletroeletrônicos. Baterias e pilhas também são conhecidas por utilizar a corrente 
contínua. Além disso, ela também é popular na geração de energia solar fotovoltaica. 
 
 
Corrente alternada (CA) 
A corrente alternada (CA ou AC – do inglês alternating current) é uma corrente elétrica 
caracterizada por sua intensidade e direção que variam periodicamente – ao contrário da 
corrente contínua –, sendo capaz de ser transportada por longas distâncias, portanto, 
sendo a mais utilizada em grandes potências. 
A corrente alternada é utilizada para transmissões de energia elétrica a longas distâncias 
por conta da facilidade de alteração de sua tensão por meio de transformadores, além de 
ter perdas muito menores em relação à corrente contínua, sendo uma forma de 
transmissão de energia mais eficiente e o tipo de corrente que chega às residências. 
Se você deseja reconhecer a corrente como alternada, é possível observar por meio dos 
elétrons que se movimentam, alterando seu sentido em até 120 vezes por segundo. Essa 
variante, portanto, é ideal para que exista uma linha de transmissão de fluxo alternado 
nos transformadores, permitindo que a eletricidade percorra uma distância maior a partir 
de sua variação. 
Correntes alternadas podem ser encontradas em linhas de transmissão, circuitos de alta 
tensão, geradores e inversores de corrente, além de serem usadas no transporte de 
energia elétrica desde as usinas de produção até os centros de distribuição e, então, até a 
sua residência. 
 
Como a corrente alternada funciona? 
O funcionamento da corrente alternada ocorre por meio da condução de elétrons que 
oscilam em volta de um ponto fixo, a uma frequência de 60 Hz. Isso quer dizer que os 
elétrons fazem um movimento de vai e vem por 60 vezes durante um segundo. 
Em termos de distribuição de eletricidade, a corrente alternada é mais prática, visto que é 
consideravelmente mais fácil alterar a tensão elétrica na corrente alternada do que na 
corrente direta. 
 
Como a corrente alternada é produzida? 
A geração da corrente alternada ocorre em geradores AC, que são encontrados em quase 
todos os tipos de usinas de eletricidade. Esses geradores promovem a rotação de uma 
espira condutora por meio do uso de alguma fonte cinética externa, como a 
movimentação do vento ou da água. 
Presente entre grandes magnetos, a espira começa a sofrer a ação de uma força 
eletromotriz induzida. Essa força é uma tensão elétrica variável, que tem o seu sentido 
invertido de acordo com a rotação da espira, provocando a circulação da corrente 
alternada. 
Quais são os aparelhos que funcionam com corrente elétrica alternada? 
Entre os principais aparelhos que funcionam com corrente elétrica alternada, estão: 
• Ventilador; 
• Liquidificador; 
• Aspirador de pó; 
• Compressor; 
• Processador de alimentos. 
 
 
"Tensão elétrica, diferença de potencial e voltagem (termo coloquial) referem-se à mesma 
grandeza física escalar, que é medida em volts. A tensão elétrica é definida como a 
energia potencial elétrica armazenada por unidade de carga elétrica. Por exemplo, 
quando uma carga elétrica de 1,0 C é colocada em uma região de 10 V, ela adquire uma 
energia potencial elétrica de 10 J. Assim, quando dois pontos se encontram em diferentes 
tensões elétricas, dizemos que há entre eles uma diferença de potencial." 
 
O que é tensão elétrica? 
Tensão elétrica é a quantidade de energia armazenada em cada coulomb de carga 
elétrica, quando esta se encontra em regiões em que há um campo elétrico não nulo. 
Nessas condições, quando soltas, as cargas podem passar a se mover, devido ao 
surgimento de uma força elétrica sobre elas. Cargas positivas movem-se em direção aos 
potenciais elétricos mais baixos, enquanto as cargas negativas tendem a se deslocar em 
direção aos potenciais elétricos mais altos. 
Tensões elétricas elevadas podem causar choques fatais para o ser humano. 
Quando conectamos um aparelho eletrodoméstico na tomada, estamos aplicando uma 
diferença de potencial sobre os circuitos elétricos desse eletrodoméstico, fazendo com 
que as cargas elétricas (nesse caso, os elétrons) percorram-no. Normalmente esses 
circuitos são feitos de um material condutor (geralmente cobre). 
 
Essa movimentação das cargas depende do meio em que as cargas se encontram. 
Chamamos esse deslocamento das cargas, que resulta de uma diferença de potencial, de 
corrente elétrica. 
A intensidade dessa corrente elétrica depende diretamente da diferença de potencial, bem 
como da resistência elétrica do meio em que ela se move." 
 
Potência elétrica é a medida da quantidade de energia elétrica fornecida ou consumida 
por um circuito elétrico. Pode ser calculada por meio de grandezas como tensão, corrente 
e resistência elétrica, e sua unidade de medida é o watt. 
O cálculo da potênciaelétrica é de grande importância, uma vez que, por meio dele, é 
possível determinar qual será a quantidade de energia elétrica consumida por um 
dispositivo elétrico durante um determinado intervalo de tempo. 
 
O que é potência elétrica? 
Potência elétrica é a quantidade de energia elétrica que é fornecida a um circuito 
elétrico a cada segundo ou, ainda, a quantidade de energia que esse circuito converte 
em outras formas de energia, também a cada segundo. A unidade de medida da potência 
elétrica, de acordo com o Sistema Internacional de Unidades (SI), é o watt (W), que 
equivale a joules por segundo (J/s). 
 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-que-e-diferenca-potencial.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistores.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/consumo-energia-eletrica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/sistema-internacional-unidades.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/sistema-internacional-unidades.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/sistema-internacional-unidades.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/sistema-internacional-unidades.htm
A potência elétrica geralmente é estudada em dispositivos 
como geradores, receptores e resistores, que são elementos dos circuitos elétricos que, 
respectivamente, geram energia elétrica, consomem energia elétrica e produzem calor, 
devido ao efeito Joule. 
 
Como calcular a potência elétrica 
Como qualquer outro tipo de potência, a potência elétrica pode ser calculada dividindo-se 
a energia consumida, ou transformada, pelo intervalo de tempo. Entretanto, existem 
fórmulas de potência mais específicas que relacionam grandezas como tensão elétrica 
(U), corrente elétrica (i) e resistência elétrica. 
A potência elétrica pode variar em muitas ordens de grandeza de acordo com a aplicação 
estudada. Veja alguns exemplos! 
 Um chuveiro elétrico dissipa, em média, 5 kW de energia elétrica na forma de calor a 
cada segundo. 
 Usinas hidrelétricas geram eletricidade a uma taxa de 30 MW. 
 Um chip de computador consome 1 mW de energia elétrica. 
Por isso, é importante conhecer e saber utilizar corretamente os prefixos de unidades do 
SI. 
 
O que é frequência? 
Em contexto geral quando tratamos do conceito físico do que é a frequência temos como 
definição que frequência é uma grandeza capaz de medir em um determinado período de 
tempo, o número de ocorrências de um evento. Esse evento se repete na linha do tempo, 
podendo ser oscilações, voltas, ciclos, grandeza e etc. O número dessas repetições 
denominamos frequência. 
Outra grandeza importante quando tratamos de frequência, é o período, que nada mais é 
do que o tempo em que se repete um ciclo completo de repetições. A relação matemática 
da frequência em relação ao período se da através da seguinte verdade, a frequência é o 
inverso do período. 
 
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/gerador-eletrico.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/receptores-eletricos.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/resistores.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/calor.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/o-efeito-joule-suas-aplicacoes.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/corrente-eletrica.htm
https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/prefixos-sistema-internacional-unidades.htm
 
 
Frequência Elétrica características 
A frequência elétrica é uma grandeza dada em Hertz (Hz), em homenagem ao físico 
alemão Heinrich Rudolf Hertz (1857-1894). Ela corresponde ao número de oscilações, 
ondas ou ciclos por segundo que ocorre na corrente elétrica alternada. 
Essa oscilação da corrente é medida no período de um segundo, sendo assim, quando 
dizemos que estamos em uma rede de 60Hz estamos dizendo que o valor de pico da rede 
varia entre pico positivo á pico negativo 60 vezes em um segundo. 
Se temos uma tensão de pico de 127V em uma frequência de 60Hz entendemos que no 
período de um segundo, a tensão oscilou de 127V a -127V, sessenta vezes. A frequência 
elétrica é diretamente responsável por um efeito conhecido como impedância, este efeito 
não é encontrado em circuitos de corrente contínua onde não existe a frequência, pois a 
tensão permanece constante na carga, sendo assim, existe somente a resistência elétrica 
do circuito. 
No caso da corrente alternada, onde temos presença da frequência, além da resistência 
real do circuito também encontramos o efeito da impedância que é a resistência elétrica, 
que a frequência impõe a corrente elétrica, desta forma podemos dizer que a resistência 
em um circuito de corrente alternada é resistência (parte real) mais a impedância (parte 
imaginaria). 
 
 
 
A frequência elétrica e uma variável tão importante dentro dos sistemas elétricos que os 
impactos das oscilações da frequência dentro dos sistemas de distribuição de energia 
elétrica e as instalações de geração, causam uma gigantesca alteração no trabalho 
realizado pelos equipamentos elétricos principalmente motores e transformadores, essas 
oscilações podem gerar grandes distúrbios nos harmônicos da rede, devido à variação da 
impedância, que também varia com a frequência da rede. Em condições normais de 
operação e em regime permanente, o fornecimento de energia elétrica no Brasil está 
padronizado para operar dentro dos limites de frequência situados entre 59,9 Hz e 60,1 
Hz. 
A frequência da rede elétrica está diretamente ligada à velocidade de rotação dos 
geradores, denominamos essa velocidade de velocidade angular das bobinas do rotor. 
Geralmente as oscilações de frequência fora da faixa determinada estão ligadas a 
severas faltas no corpo principal do sistema de transmissão, elas podem causar grandes 
blocos de carga sendo desligados (um bairro inteiro, por exemplo) ou queda de geradores 
de alguma usina, causando grande impacto no sistema de geração, transmissão e 
distribuição de energia. 
 
O que é resistência elétrica? 
Sabemos que a corrente elétrica é de fundamental importância para o funcionamento de 
equipamentos, más dependendo do valor da resistência de um determinado material, 
essa corrente pode até não fluir. Visto isso falaremos o que é resistência elétrica e suas 
características. 
Sabemos que a palavra resistência se refere a um significado comum de impedir algo, ou 
tentar resistir a alguma coisa. Do mesmo modo em que não conseguimos levantar um 
carro, por ele ser muito pesado e também termos uma resistência física que limita nossa 
força, a resistência elétrica se comporta da mesma maneira, gerando um obstáculo que 
faz com que a corrente elétrica tenha uma dificuldade em fluir por determinado material, 
quando o mesmo é submetido a uma tensão elétrica. Agora fisicamente falando, a 
resistência elétrica é a oposição a passagem dos elétrons. 
 
 
Animação referente a resistência elétrica. 
 
Nos condutores o movimento dos elétrons acontece de forma desordenada, o que 
caracteriza em uma dificuldade de locomoção interna, o que acarreta em colisões com 
outros elétrons e átomos deste condutor, e quando há essas colisões há também uma 
dificuldade na passagem dos elétrons, estabelecendo então que a corrente elétrica que ali 
flui tenha uma resistência. 
 
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-corrente-eletrica/
 
 
A resistência é muito utilizada quando o assunto é aquecimento, pois quando submetida a 
uma tensão elétrica, além de oferecer uma resistência, também dissipa calor, onde essa 
energia térmica é utilizada em chuveiros, fornos, estufas, e outras aplicações. 
Outra aplicação de uma resistência é feita através de resistores, assunto que falaremos 
em uma próxima postagem. 
Em condutores metálicos como o alumínio, cobre e outros, há alguns fatores que 
determinam o valor de sua resistência, como: 
Área do condutor: Quanto maior, menor é a resistência e quanto menor a seção maior é 
aresistência. 
Comprimento: Quanto maior o comprimento do condutor maior será a resistência, pois 
os elétrons terão um longo caminho a ser percorrido. 
Tipo de material:Quanto mais elétrons livres estiverem neste material condutor menor 
será a resistência elétrica e maior será a passagem de corrente elétrica. 
A unidade fundamental que refere à resistência elétrica é o ohm, que utiliza o símbolo 
grego “Ω”. Esse nome foi escolhido pelo sistema internacional de unidades (SI) em 
homenagem ao físico alemão, George Simon Ohm (1789 – 1854). 
A 2º lei de Ohm relaciona os fatores citados anteriormente: 
R = ρ.l/A 
Sendo: 
 R = Resistência – ohm () 
 ρ = Resistividade do material 
 l = Comprimento do condutor (metros) 
 A= Seção do condutor (mm)² 
Outra equação também é utilizada para calcular a resistência, a 1° lei de ohm. 
https://www.mundodaeletrica.com.br/lei-de-ohm/
A importância desta grandeza bem como entender suas características é matéria 
fundamental para o eletricista e todos os profissionais de eletricidade. Acho extremamente 
importante dar sempre continuidade aos estudos, a prática sem a teoria é vazia e 
incompleta para o profissional. 
 
 
Seguindo os resistores, os capacitores são o próximo componente mais utilizado na 
indústria eletrônica. Os capacitores encontram usos em todos os tipos de circuitos, 
desde circuitos lógicos até fontes de alimentação e circuitos de radiofrequência até 
circuitos de áudio. Além disso, existem muitos tipos de capacitores, mas, apesar de suas 
diferenças, todos eles contam com os conceitos básicos de capacitância. 
 
O QUE É CAPACITÂNCIA 
Capacitância é efetivamente a capacidade de armazenar carga. Na sua forma mais 
simples, um capacitor consiste em duas placas paralelas. Verifica-se que quando uma 
bateria ou qualquer outra fonte de tensão é conectada às duas placas, como mostrado, a 
corrente flui por um curto período de tempo e uma placa recebe um excesso de elétrons, 
enquanto a outra possui muito poucos. 
Dessa maneira, uma placa, aquela com excesso de elétrons, fica carregada 
negativamente, enquanto a outra fica carregada positivamente. 
 
Se a bateria for removida, o capacitor manterá sua carga. No entanto, se um resistor for 
colocado através das placas, a corrente fluirá até o capacitor ser descarregado. 
 
CAPACITORES REAIS 
Os capacitores vêm em uma ampla variedade de formas, cada uma com suas próprias 
propriedades. Os capacitores físicos podem ser montados na superfície ou nas 
variedades tradicionais com chumbo, além de terem diferentes fatores de forma e 
propriedades de desempenho elétrico. 
Nota sobre os tipos de capacitor: 
Existem muitos tipos diferentes de capacitores disponíveis. Embora a capacitância seja 
uma medida universal, capacitores diferentes têm características diferentes em termos de 
elementos como capacidade máxima de corrente, resposta em frequência, tamanho, 
tensão, estabilidade, tolerância e similares. Para acomodar esses parâmetros, alguns 
tipos de capacitores são melhores que outros em algumas aplicações 
 
UNIDADES OU CAPACITÂNCIA 
É necessário poder definir o "tamanho" de um capacitor. A capacitância de um capacitor é 
uma medida de sua capacidade de armazenar carga, e a unidade básica de capacitância 
é o Farad, em homenagem a Michael Faraday. 
O Farad é definido: Um capacitor tem uma capacitância de um Farad quando uma 
diferença de potencial de um volt o carregará com um coulomb de eletricidade (ou seja, 
um Amp por um segundo). 
Um capacitor com capacitância de um Farad é muito grande para a maioria das 
aplicações eletrônicas, e normalmente são usados componentes com valores muito 
menores de capacitância. São utilizados três prefixos (multiplicadores), µ (micro), n (nano) 
ep (pico): 
PREFIXOS E MULTIPLICADORES DE UNIDADES DE CAPACITÂNCIA 
PREFIXO MULTIPLICADOR TERMINOLOGIA 
µ 10 -6 (milionésimo) 1000000µF = 1F 
n 10 -9 (milionésimo milionésimo) 1000nF = 1µF 
p 10 -12 (milhões milionésimos) 1000pF = 1nF 
 
CARGA E DESCARGA DO CAPACITOR 
Também é possível observar a tensão no capacitor e também a carga. Afinal, é mais fácil 
medir a tensão usando um medidor simples. Quando o capacitor é descarregado, não há 
tensão nele. 
Da mesma forma, quando está totalmente carregada, nenhuma corrente está fluindo da 
fonte de tensão e, portanto, possui a mesma tensão que a fonte. 
Na realidade, sempre haverá alguma resistência no circuito e, portanto, o capacitor será 
conectado à fonte de tensão através de um resistor. Isso significa que levará um tempo 
finito para o capacitor carregar, e o aumento da tensão não ocorrerá instantaneamente. 
Verifica-se que a taxa na qual a tensão aumenta é muito mais rápida no início do que 
depois que ela carrega há algum tempo. Eventualmente, chega a um ponto em que está 
praticamente totalmente carregado e quase sem fluxo de corrente. 
Em teoria, o capacitor nunca fica totalmente carregado, pois a curva é assintótica. No 
entanto, na realidade, chega a um ponto em que pode ser considerado totalmente 
carregado ou descarregado e sem fluxo de corrente. 
Da mesma forma, o capacitor sempre descarrega através de uma resistência. À medida 
que a carga no capacitor diminui, a tensão nas placas é reduzida. Isso significa que a 
corrente será reduzida e, por sua vez, a taxa na qual a carga é reduzida cai. 
Isso significa que a tensão no capacitor cai de maneira exponencial, aproximando-se 
gradualmente de zero. 
A taxa na qual a tensão aumenta ou diminui depende da resistência no circuito. Quanto 
maior a resistência, menor a quantidade de carga transferida e mais tempo leva para o 
capacitor carregar ou descarregar. 
O que é indutância e qual a sua aplicação? 
Para entender melhor essa grandeza física denominada indutância é preciso conhecer 
suas características e seu comportamento nos circuitos elétricos. Conheça os tipos de 
indutores, como ler o valor da indutância presente nos indutores comercializados, verificar 
testes de curto-circuito ou de circuito aberto nos terminais dos indutores e as aplicações 
dos indutores nos diversos segmentos do comércio e indústria. 
Definição de indutância 
A passagem de corrente elétrica em um condutor retilíneo, por exemplo, o cabo elétrico 
de sua residência, é capaz de produzir um campo magnético ao seu redor. Ao utilizar um 
condutor de cobre no formato de espiras é possível determinar uma grandeza física 
existente nos dispositivos denominados de indutores, tal grandeza recebe o nome de 
indutância. 
A variação da corrente elétrica no indutor provoca mudanças no fluxo das linhas de 
campo magnético que atravessam as espiras, e consequentemente, surge uma diferença 
de potencial entre os terminais da bobina. É importante que você entenda que somente 
utilizando uma corrente alternada, ou abrindo e fechando uma chave em um circuito 
elétrico é possível gerar essa diferença de potencial no indutor. Sendo assim, em circuitos 
de corrente contínua pura, essa variação de corrente não ocorre, e o indutor passa a se 
comportar como um curto-circuito no regime permanente. A equação que relaciona essas 
grandezas é: 
 
Força eletromotriz (FEM) induzida 
 
Onde: 
∈: É a diferença de potencial nos terminais da bobina 
L: Indutância medida em Henry (H) 
Δi/Δt: É a variação da corrente elétrica no tempo 
 
Características da indutância 
A indutância depende das características geométricas da espira, isto é, a indutância 
depende do raio, do número de voltas, e da permeabilidade do material que preenche o 
núcleo do indutor. É importante ressaltar que para se aumentar a intensidade da 
indutância em uma bobina, pode-se optar por elevar o número de voltas das espiras, ou 
mesmo aumentar a área do núcleo do indutor. 
Tipos de indutores 
Assim como os resistores e capacitores, os indutores podem ser definidos como fixos ou 
variáveis. Os indutores fixos são fabricados em várias formatos e tamanhos, em geral, o 
tamanho de um indutor é dependente do tipo de construção, especificação da corrente e 
as características do núcleo utilizado. 
 
Alguns exemplos de indutores fixos. 
Ao se utilizar o indutor com núcleo de ferrite, é possível aumentar a indutânciaem 
comparação aos indutores do mesmo tamanho, porém, com núcleos produzidos com 
outros materiais. Já os indutores variáveis, como o próprio nome diz, permitem variar a 
sua indutância, ou seja, esses dispositivos possuem fendas nas extremidades do núcleo, 
e ao serem giradas no sentido interno do núcleo, fazem com que haja interação do 
núcleo ferromagnético, elevando assim, a intensidade do campo magnético e o nível de 
indutância. 
 
Indutor com indutância variável. 
 
 
Rotulação e testes de indutores 
Alguns indutores possuem dimensões elevadas e sua identificação é impressa no corpo 
do dispositivo. Todavia, alguns indutores são bem menores e não há espaço para a 
impressão dessa identificação. Dessa forma, para os indutores moldados é utilizado um 
código de cores semelhante ao que é usado para os resistores. 
Para se medir ou mesmo testar um indutor é aconselhável o uso de um medidor de 
indutância, porém, caso não seja possível obtê-lo, pode-se utilizar um ohmímetro para 
verificar por exemplo, se existe um curto entre os enrolamentos ou mesmo um circuito 
aberto. 
Na leitura de um circuito aberto o ohmímetro apresenta o valor de resistência elevado ou 
infinito, por sua vez, em um curto-circuito a verificação se torna mais complicada, visto 
que alguns indutores possuem a resistência do enrolamento relativamente pequena. O 
curto existente entre os enrolamentos e o núcleo pode ser visto colocando-se um fio do 
ohmímetro na espira e o outro no núcleo, com isso, o ohmímetro irá indicar uma leitura de 
zero ohms. 
Você sabe medir a continuidade de cabos com o multímetro? O vídeo abaixo irá lhe 
ensinar a utilizar corretamente o multímetro para a medição de continuidade de cabos! 
 
Aplicações dos indutores 
Indutores de núcleo de ar: Aplicações de alta frequência; 
Indutores do tipo toroidal: Usado em linhas de transmissão para filtrar transitórios e 
reduzir interferências eletromagnéticas, aplicados em vários eletrodomésticos; 
Indutores tipo cilíndrico: Usado em linhas de transmissão de alta corrente; 
Indutores tipo linha de retardo: Utilizado em receptores de televisão em cores, para 
correção de diferenças de tempo entre os sinais de cor; 
Indutores do tipo cilíndrico de modo comum: Usado em filtros de linha CA, e carregadores 
de baterias. 
Esperamos que tenham entendido a diferença dos principais tipos de indutores e as 
aplicações desse dispositivo nas diversas áreas da eletrônica. Se tiver permanecido 
alguma dúvida sobre este assunto, deixe nos comentários que teremos o prazer de 
respondê-los! 
 
 
 
Lei de Ohm: O que é e para que serve? 
 
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-resistor/
https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-indutor/
 
 
O nome da lei em questão veio do seu postulador, Georg Simon Ohm, que estudou 
fenômenos elétricos. O físico percebeu que existia uma relação ao dividir a tensão pela 
corrente elétrica e, então, após estudar essa nova grandeza, propôs a lei de Ohm por 
volta de 1827. Continue a leitura para entender o que é e para que serve a lei de Ohm. 
O que é a lei de Ohm? 
Constituída em dois conceitos, nomeados de a Primeira Lei de Ohm e a Segunda Lei de 
Ohm, a lei de Ohm permite cálculos importantes de grandezas físicas, como a 
tensão, corrente e resistência elétrica. Porém, o direcionamento dessas leis só pode 
ser aplicado em resistência ôhmicas, ou seja, em corpos com resistências de módulo 
constante. 
 
Primeira lei de Ohm 
“Para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois 
pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência 
elétrica.” 
Dessa forma, a primeira lei de Ohm determina que a diferença de potencial entre dois 
pontos de um resistor é proporcional à corrente elétrica que é estabelecida nele. 
Como citado anteriormente, a razão entre potencial elétrico e a corrente elétrica é sempre 
constante em resistores ôhmicos. 
Na linguagem matemática, a lei pode ser escrita da seguinte forma: 
V = R . I 
 
Onde: 
V = tensão elétrica medida em volts (V); 
R = resistência elétrica, medida em ohms (Ω); 
I = intensidade de corrente elétrica, medida em amperes (A). 
* Você pode relembrar e saber mais sobre grandezas elétricas básicas e suas 
respectivas unidades de medidas em outro artigo do nosso blog. (LINKAR COM O BLOG 
DE GRANDEZAS ELÉTRICAS) 
Ao trabalhar a álgebra da equação, é possível chegar nestas duas variações: 
I = V / R 
R = V / I 
A tensão elétrica ou potencial elétrico também pode ser visto como U. 
 
Segunda lei de Ohm 
A segunda lei de Ohm refere-se às grandezas elétricas que impactam na resistência 
de um determinado condutor. A resistência elétrica é uma propriedade do corpo pelo 
qual uma corrente elétrica percorre. Essa propriedade depende de fatores físicos do 
corpo, como comprimento e a área transversal, mas, também, depende de uma grandeza 
chamada de resistividade. A resistividade diz respeito exclusivamente ao material do qual 
um corpo é formado. 
Em outras palavras, a segunda lei de Ohm relaciona a resistência que um corpo (de 
acordo com suas propriedades) faz em uma corrente elétrica. Dessa forma, a lei pode ser 
descrita na seguinte equação matemática: 
R = ρ . L / A 
Sendo: 
R = resistência elétrica, medida em ohms (Ω); 
ρ = resistividade, medida em ohms.m (Ω.m) ; 
L = comprimento do condutor, em metros; 
A = área de seção transversal, em m². 
A resistência elétrica é diretamente proporcional ao comprimento, mas inversamente 
proporcional à área de seção transversal. Ou seja, quanto mais comprido um condutor, 
maior a resistência, porém, quanto mais largo, menor a resistência. 
 
Multímetro 
 
 
Aparelho é extremamente versátil e prático 
 
O multímetro é um aparelho capaz de executar diversas medições elétricas. Com ele, é 
possível saber a resistência, a tensão, a capacitância e diversas outras grandezas 
elétricas. O multímetro é muito utilizado em diversos tipos de indústria, como construção 
civil, oficinas de materiais eletrônicos, manutenção, laboratórios, etc 
Tipos de multímetro 
Atualmente, existem dois tipos de multímetros encontrados no mercado: multímetros 
analógicos e multímetros digitais. A diferença entre eles está na marcação das grandezas. 
Enquanto o primeiro possui um marcador analógico, o segundo mostra as grandezas 
medidas em um mostrador digital. 
Entre os multímetros digitais, há ainda uma diferença no tipo de visor, que pode ser de 
LED ou LCD. Os primeiros têm a vantagem de poderem ser visualizados a distâncias 
maiores, além de poderem ser usados em ambientes com pouca luz e serem mais 
duráveis, enquanto os multímetros com visores de LCD podem ser usados em locais 
abertos, mesmo com muita luz solar e possuírem um baixo consumo de energia. 
A principal vantagem do multímetro é que este aparelho engloba diversos outros 
aparelhos de medição em um só. Dentro de um multímetro, temos um amperímetro, um 
voltímetro, capacímetro, ohmímetro e várias outras ferramentas utilizadas por 
profissionais da área. 
A praticidade e versatilidade são o que fazem a escolha por um multímetro algo bastante 
recomendável para quem trabalha com elétrica e eletrônica. 
 
https://www.ferramentaskennedy.com.br/equipamentos-de-medicao/multimetros
 
 
Transformadores 
Transformadores são dispositivos usados para aumentar ou reduzir a tensão elétrica de 
entrada e saída em circuitos elétricos. Funcionam com base na indução eletromagnética. 
 
 
Transformadores são usados para abaixar ou aumentar a tensão ou a corrente elétrica. 
Transformadores são dispositivos eletrônicos que transferem energia elétrica de 
um circuito elétrico para outro ou até mesmo entre vários circuitos. A passagem de 
uma corrente elétrica alternada em qualquer uma das duas bobinas de um 
transformador gera um fluxo magnético variável em seu núcleo metálico, causando o 
surgimento de uma força eletromotriz induzida na outra bobina. É por meio da lei de 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitos-eletricos.htmhttps://brasilescola.uol.com.br/fisica/corrente-eletrica.htm
indução de Faraday, descoberta em 1831, que se descreve o efeito da tensão elétrica 
induzida nas bobinas dos transformadores em razão das mudanças no fluxo de campo 
magnético. 
Ademais, entender o funcionamento dos transformadores, que são aplicações 
tecnológicas diretamente derivadas do estudo da indução de Faraday, tem grande 
importância para a compreensão de importantes conceitos do eletromagnetismo. 
Transformador é um aparelho capaz de abaixar ou diminuir a tensão e a corrente 
elétrica fornecidas a um circuito elétrico qualquer. Operam exclusivamente com correntes 
alternadas e sua capacidade de aumentar ou reduzir uma tensão elétrica está diretamente 
relacionada com a quantidade de voltas em que um fio condutor é enrolado em torno de 
duas extremidades de um núcleo de ferro, chamadas 
de enrolamentos primário e secundário. 
Esse núcleo de ferro geralmente é construído em formato retangular ou ainda em formato 
de U. Além disso, também é comum que seja constituído como uma combinação de 
diversas lâminas de ferro, colocadas em contato próximo, de modo a evitar 
maiores perdas de energia. 
Como funciona? 
O funcionamento dos transformadores é baseado em um fenômeno físico conhecido 
como indução eletromagnética, descoberto por Michael Faraday e descrito por meio da lei 
de Faraday-Neumann-Lenz. 
A passagem da corrente elétrica através do enrolamento principal de um transformador dá 
origem a um campo magnético oscilante. Esse campo magnético variável propaga-se com 
maior facilidade no interior do núcleo de ferro, por isso é conduzido em direção ao 
enrolamento secundário, induzindo assim a formação de uma corrente elétrica 
alternada nesse enrolamento. 
A relação entre o número de espiras de cada enrolamento indica se há aumento ou 
redução na intensidade da corrente e da tensão elétrica. Se o número de voltas em cada 
enrolamento é igual, tanto a corrente quanto a tensão elétrica são iguais em intensidade 
nos circuitos primário e secundário, entretanto se o número de voltas no enrolamento 
primário é maior que no enrolamento secundário, a tensão elétrica nesse segundo 
enrolamento será menor e a corrente elétrica, consequentemente, aumentará na mesma 
medida em que a tensão que for reduzida. 
A parte da potência elétrica que não é transmitida entre os enrolamentos do 
transformador geralmente se transforma em calor dissipado, em razão do efeito Joule. Por 
esse motivo, os transformadores costumam ser embebidos em fluidos de alta capacidade 
térmica, que dificilmente se aquecem e, portanto, regulam a temperatura de operação 
desses aparelhos. Vale dizer que os transformadores destacam-se como dispositivos 
elétricos de grande eficiência energética, uma vez que o rendimento médio desses 
dispositivos facilmente atinge 96% a 99%. 
O pequeno percentual de energia que se dissipa nos transformadores deve-se 
principalmente à histerese magnética do núcleo de ferro e ao surgimento 
de correntes parasitas (ou correntes de Foucault). 
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/eletromagnetismo.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/corrente-alternada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/corrente-alternada.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/tensao-eletrica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/michael-faraday.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/campo-magnetico.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/potencia-dissipada-num-resistor.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-calor.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/efeito-joule.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/efeito-joule.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-capacidade-termica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/fisica/o-que-e-capacidade-termica.htm
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-histerese-magnetica.htm
Fórmulas dos transformadores 
A principal fórmula utilizada para os transformadores é aquela que relaciona 
a tensão elétrica e o número de enrolamentos nos circuitos primário e secundário. 
Veja: 
 
UP e US – tensão elétrica nos enrolamentos primário e secundário 
NP e NS – número de voltas nos enrolamentos primário e secundário 
Além da fórmula acima, há uma fórmula que relaciona a corrente elétrica nos 
enrolamentos com o número de voltas: 
 
iP e iS – correntes elétricas nos enrolamentos primário e secundário 
 
Estabilizador de tensão 
O estabilizador de tensão é um equipamento que tem a função de proteger aparelhos 
eletrônicos, pois garante uma tensão estabilizada e livre dos principais distúrbios da rede 
elétrica (surtos, subtensão e sobretensão). 
E como funciona um estabilizador 
 
Quando há um aumento significativo de distúrbios na eletricidade, o estabilizador de 
tensão regula a voltagem recebida por cada aparelho eletrônico para evitar que ele 
queime. 
Se não fosse o estabilizador, no momento em que há uma queda de energia, os 
aparelhos desligariam de forma abrupta e poderiam queimar. 
Mas isso não acontece quando você tem um estabilizador de tensão, porque ele tem um 
fusível de proteção, que queima em situações de grande instabilidade de tensão na rede 
elétrica, para que o fornecimento de energia seja interrompido e não afete diretamente o 
aparelho. 
Além do fusível de proteção, um estabilizador de tensão é composto por uma chave 
seletora da tensão da rede, tomadas de saída para ligar os aparelhos, uma chave para 
ligar e desligar e uma proteção para linha telefônica em alguns modelos. 
Suas aplicações indicadas são em CPU, monitor, TV, impressora, multifuncional jato de 
tinta e games. O fundamental é que você não deixe seus aparelhos desprotegidos. 
Prevenir a queima e estrago nos aparelhos da sua casa, escritório ou empresa é uma 
medida básica de segurança e economia.

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