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biosseguranca -RISCOS

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Biossegurança 
Profª Lucieni Moreti 
2020 I 
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Biossegurança 
Ciência surgida no século XX 
Lei de Biossegurança 8.974 de 5 de janeiro de 1995 
Voltada para o controle e a minimização 
de risco advindos da prática de 
diferentes tecnologias. 
(ComissãoTécnica Nacional de 
Biossegurança – CTNBio). 
 
 
 
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A CTNBio é uma instância colegiada multidisciplinar, 
criada através da lei nº 11.105, de 24 de março de 
2005 
 
 
 
Finalidade é prestar apoio técnico consultivo e 
assessoramento ao Governo Federal na formulação, 
atualização e implementação da Política Nacional de 
Biossegurança . 
Estabelecimento de normas técnicas de segurança e 
pareceres técnicos referentes à proteção da saúde 
humana, dos organismos vivos e do meio ambiente, 
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Biossegurança na Saúde 
 
Significa um conjunto de normas 
relativas à segurança do trabalhador 
de saúde, submetido ao risco 
potencial de acidente com material ou 
instrumentos contaminados com 
material biológico. 
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Atividade de risco são as capazes de 
proporcionar dano, doença ou morte. 
RISCO e PERIGO 
 RISCO é o perigo mediado pelo 
conhecimento que se tem da 
situação. É o que temos como 
prevenir. 
 
 PERIGO existe enquanto não se 
conhece a situação. É o 
desconhecido ou mal conhecido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Biossegurança 
 No ambiente hospitalar há RISCOS 
FÍSICOS , QUÍMICOS e BIOLÓGICOS 
e para cada um deles há NORMAS 
específicas disponíveis visando 
proteger a “CLIENTELA” dos 
estabelecimentos a saber: o paciente, 
o trabalhador de saúde, o 
acompanhante e a preservação do 
meio ambiente. 
 
 
 
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DEFINIÇÕES: 
 
 
NORMAS: Regra, modelo; linha de conduta. Jurídica: 
Prescrição legal, preceito obrigatório, cuja característica é a 
possibilidade de ter seu cumprimento exigido. 
 
As Normas Regulamentadoras (NR) são disposições 
complementares ao capitulo V da CLT *(consolidação das 
 leis do trabalho), consistindo em obrigações, direitos e 
deveres a serem cumpridos por empregadores e 
trabalhadores. 
 
.* (da segurança no trabalho) normas que regulam as 
relações individuais e coletivas de trabalho, 
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OBJETIVO Norma Regulamentadora 
 
 
 Garantir trabalho seguro e sadio, prevenindo 
a ocorrência de doenças e acidentes de 
trabalho. 
 
A elaboração/revisão das NR é realizada pelo 
Ministério do Trabalho por meio de grupos e 
comissões compostas por representantes do 
governo, de empregadores e de empregados. 
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 NR 9 - PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS 
Publicação D.O.U. 
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 
atualizações 
 Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019 
 10/12/19 
 
NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
ANEXO N.º 5 
RADIAÇÕES IONIZANTES 
 
 NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Publicação D.O.U. 
Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 
Atualizações : 
 Portaria SEPRT n.º 1.359, de 09 de dezembro de 2019 
 
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 Riscos Físicos (formas de energia como 
ruídos, vibrações, pressões anormais, 
radiações ionizantes ou não, ultrassom (NR-
09 e NR-15). 
 Riscos Biológicos: bactérias, fungos, 
bacilos, parasitas, protozoários, vírus, etc 
(NR- 09) 
 
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 Riscos Químicos (substâncias, 
compostos ou produtos que podem 
penetrar no organismo por via 
respiratória, absorvidos pela pele ou por 
ingestão, na forma de gases, vapores, 
neblinas, poeiras ou fumos (NR-09, NR-
15 e NR-32). 
 
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Mais procedimentos nos paciente 
Mais tempo com o ambiente 
Maior equipe dos servidores de saúde 
Equipe de enfermagem: maior nº de 
Exposição entre os profissionais 
EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS 
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EXPOSIÇÕES PROFISSIONAIS 
 Os odontólogos também são uma 
categoria profissional com grande risco 
de exposição a material biológico. 
 
 Os estudos mostram que a maioria dos 
dentistas (quase 85%) tem pelo menos 
uma exposição percutânea a cada 
período de cinco anos. 
 
 
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COMO NOS PROTEGER DURANTE 
 O TRABALHO EM SAÚDE - Cuidados 
 
PRECAUÇÕES PADRÃO 
 
 Lavagem das Mãos 
 Manipulação de Instrumentos e Materiais 
 Manipulação de Materiais Cortantes e de 
Punção 
 Ambiente e Equipamentos 
 Roupas e Campos de Uso no Paciente 
 Vacinação 
 
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Manipulação de Instrumentos e 
Materiais Cortantes e de Punção 
Instrumentos pérfuro-cortantes devem 
ser descartados em caixas 
apropriadas, rígidas e impermeáveis 
que devem ser colocadas próximo a 
área em que os materiais são 
usados. 
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Manipulação de Instrumentos e 
Materiais Cortantes e de Punção 
 Nunca deve-se reencapar agulhas após o uso. 
 Não remover com as mãos agulhas usadas das 
seringas descartáveis e não as quebrar ou 
entortar. 
 Para a reutilização de seringa anestésica 
descartável reencapar a agulha introduzindo-a 
no interior da tampa e pressionando a tampa ao 
encontro da parede da bandeja clínica de forma 
a nunca utilizar a mão 
 
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BIOSSEGURANÇA 
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Como e quando usar luvas? 
 Usar luvas de procedimento, não estéril, quando 
houver possibilidade de tocar em sangue, fluídos 
corporais, membranas mucosas, pele não 
íntegra e qualquer item contaminado, de todos 
os clientes; 
 Lavar as mãos imediatamente após a retirada 
das luvas; 
 Trocar as luvas entre um procedimento e outro; 
 Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado 
a ser executado, evitando contaminação prévia 
das mesmas; 
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 Estando de luvas, não manipule objetos fora do 
campo de trabalho; 
 Retirar as luvas imediatamente após o término 
da atividade; 
 Removê-las sem tocar na parte externa das 
mesmas; 
 Usar luvas adequadas para cada procedimento. 
 - Luvas cirúrgicas estéreis; 
 - Luvas de procedimentos não estéreis. 
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Luvas 
Luvas de procedimentos 
 
 
 
 
 
Luvas de borracha 
 Luvas cirúrgicas 
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Aventais, máscaras, óculos, 
calçados e gorros. 
 
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O uso do Jaleco 
hospitalar é uma 
exigência das 
Comissões de 
Infecções hospitalares 
* Atualmente descartáveis 
 
A MELHOR PREVENÇÃO 
 É NÃO 
SE ACIDENTAR! 
BIOSSEGURANÇA 
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Higienização das mãos 
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O QUE É HIGIENIZAÇÃO DAS 
MÃOS? 
 
É a medida individual mais simples e 
menos dispendiosa para prevenir a 
propagação das infecções 
relacionadas à assistência à saúde. 
 
Higienização das mãos = lavagem das 
mãos 
 
 * Microbiota persistente e transitória 
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Indicação da lavagem das mãos 
 após tocar fluidos, secreções e itens 
contaminados; 
 após a retirada das luvas; 
 antes de procedimentos no paciente; 
 entre contatos com pacientes; 
 entre procedimentos num mesmo 
paciente; 
 antes e depois de atos fisiológicos; 
 antes do preparo de soros e medicações. 
 
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As técnicas de higienização das mãos podem 
variar, dependendo do objetivo ao qual se 
destinam. Podem ser divididas em: 
 
Higienização simples das mãos. 
Higienização anti-séptica das mãos. 
Fricção de anti-séptico nas mãos. 
Anti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-
operatório 
 
A eficácia da higienização das mãos depende 
da duração e da técnica empregada. 
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Antes de iniciar qualquer uma dessas 
técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, 
pulseiras, relógio), pois sob tais objetos 
podem acumular microrganismos. 
(Exigência da NR-32) 
 
 
 
http://www.feirasdebh.com/imagens/a82b6f77f091177bd48b1eea8228ab6b.JPG
http://bp1.blogger.com/_V5iuST-YD_U/RnJfWmRvP2I/AAAAAAAAAP8/MulS2v0TYdc/s320/anel.jpg
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Higienização Simples das Mãos 
Finalidade 
 Remover os microrganismos que 
colonizam as camadas superficiais da 
pele, assim como o suor, a oleosidade e 
as células mortas, retirando a sujidade 
que propícia à permanência e à 
proliferação de microrganismos. 
 Duração do procedimento: 20 a 40 seg. 
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Lavagem das mãos 
 Na lavagem rotineira das mão o uso de 
sabão neutro é o suficiente para a 
remoçãoda sujeira, da flora transitória e 
parte da flora residente. 
 
 Maior concentração bacteriana: pontas 
dos dedos, meio dos dedos e polegares. 
 
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Higienização Anti-séptica das Mãos 
Finalidade 
 Promover a remoção de sujidades e de 
microrganismos, reduzindo a carga 
microbiana das mãos, com auxílio de um 
anti-séptico. 
 
 Duração do procedimento: 20 a 40 
segundos 
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Técnica 
 A técnica de higienização anti-séptica é 
igual àquela utilizada para higienização 
simples das mãos, substituindo-se o 
sabão por um anti-séptico. 
 
 Exemplo: antisséptico degermante. 
 
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Fricção anti-séptica das mãos 
(com preparações alcoólicas) 
Álcool Gel ou álcool glicerinado 
Finalidade 
 Reduzir a carga microbiana das mãos (não há 
remoção de sujidades). A utilização de gel 
alcoólico a 70% ou de solução alcoólica a 70% 
com 1-3% de glicerina pode substituir a 
higienização com água e sabão quando as mãos 
não estiverem visivelmente sujas. 
 Duração do Procedimento: 20 a 30 segundos. 
 
 
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Anti-sepsia das mãos 
 A antissepsia é a utilização de um 
antisséptico com ação bactericida ou 
bacteriostática que irá agir na flora 
residente da pele. 
 
 Os antissépticos são indicados para a 
antissepsia das mãos dos profissionais e 
para pele ou mucosa do paciente em 
áreas onde serão realizados 
procedimentos invasivos ou cirúrgicos. 
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Agentes antissépticos 
 São substâncias aplicadas à pele para 
reduzir o número de agentes da 
microbiota transitória e residente. 
 
 Entre os principais antissépticos utilizados 
para a higienização das mãos, destacam-
se: Álcoois, Clorexidina, Compostos de 
iodo, Iodóforos (alergênicos) e Triclosan 
(bactericida Soapex). 
 
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Degermante iodo povidine 
(PVPI 10%) 
Clorexidina 2% degermante 
na escova- descartável 
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PROTOCOLO 
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Importante 
 No caso de torneiras com contato manual 
para fechamento, sempre utilize papel-
toalha 
 
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ÁLCOOL GEL 
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BIOSSEGURANÇA 
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BIBLIOGRAFIA 
 OPPERMANN, Carla Maria, Lia Capsi 
Pires. Manual de biossegurança para 
serviços de saúde. Porto Alegre,PMPA / 
SMS/CGVS, 2003. 
 PIANUCCI. Ana, Saber cuidar – 
Procedimentos Básicos em 
Enfermagem. Senac – SP, 2003.

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