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Observações para definição de escopo do trabalho – Jackson Veiga Controle de Sistemas de Manufatura Reconfiguráveis no contexto da Indústria 4.0 Este arquivo servirá como base para discussão em 06/10, mas possui intelecto para depósito e defesa de Jackson Veiga, então não deve ser compartilhado. - Dentro do trabalho de ROBSON-2016 ou até mesmo em um dos arquivos da PERFoRM que fala das arquiteturas e métodos para reconfiguração, traz um fluxo que descreve as etapas de design para Reconfiguração dos sistemas de controle, esse fluxo envolve: Phase 01 - Modelagem Conceitua: descrição use case, especificação de ontologia, identificação de holons; Phase 02 - Modelagem Dinâmica: Transformação do use case em diagrama de modelo de Rede de Petri, Refinamento dos modelos de Petri Net. Phase 03 - Implementação: Transformação dos modelos de Petri Net, em níveis de linguagem de alto nível, por exemplo: XML ou JAVA? e baixo nível, por exemplo LADDER; Phase 04 - Operação: Faz o update e otimização e gera a Lista de Improvements Phase 05 - Integração: Existe um engenheiro de projetos que faz o re-design e realimenta a Phase 01 e Phase 02 ------------------------------------------ Questões: a) Seria minha proposta um formalismo para associação de HMAS e SOA, utilizando como back bone - PERFoRM para sistemas legados e RAMI4.0 com a definição de AAS para interoperabilidade e padronização da informação no mundo virtual? b) Quando Silva escreve sua metodologia, não fica claro qual o Middleware ele utiliza para integração dos sistemas de tomada de decisão para reconfiguração baseados em agentes com os sistemas legados existentes. - Não foi relacionado SOA com protocolos e arquiteturas existentes para integração; - Não é mencionado em seu trabalho RAMI4.0, que atualmente propõe AAS para concepção do formalismo para conversa entre componentes4.0 c) A arquitetura PERFoRM trata uma forma genérica para acoplamento de sistemas existentes com um middleware em que este utiliza arquitetura específica para casos de uso, por exemplo o PRIME. - A questão é que nem o RAMI4.0 tão pouco o PERFORM estão no detalhamento das ontologias e modelos semânticos para essa integração no sentido de INFRAESTRUTURA. Estão mais focados neste momento no arquivo padrão, que existirá em um repositório do fabricante para estabelecer as regras e características dos componentes; e) Eu entendo que talvez eu tenha que fazer alguma modelagem em Petri Net, mas ainda não foquei no que vou modelar?!, seria: - Fluxo de informação até o repositório que estará na camada de comunicação que utiliza padrão SOA e protocolo unificado por exemplo OPC-UA ou MQTT para comunicação horizontal dentro da mesma empresa? - Fluxo de comunicação e informação entre protocolo SOA e linguagem padrão de estratégia para acoplamento entre a base de dados unificada e a camada de informação que fará toda padronização destes dados, e prepara os dados para conversar com a camada funcional, que utiliza o padrão XML, por exemplo? Entendo que aqui haverá outro repositório para armazenar os dados já padronizados para o loop de atualização entre AAS e dados que estão vindo do loop de controle em tempo real. - Para acesso ao repositório, existe o desafio de modelagem dos AAS, seguindo o último arquivo da ZWEI 2.01 que estará descrito na camada Funcional, suas funcionalidades, identificação, corpo, sub-modelos e conjuntos de cada AAS utilizados de acordo com USE CASE específico, no meu caso reconfiguração. Estes AAS precisam estabelecer uma linguagem padrão e devem ter um ontologia para negociação entre si, também existe o desafio da estrutura externa dos AAS e a comunicação interna entre estes subcomponentes; - Considerando que os arquivos xml para cada ativo legado foi concebido, existe outro desafio, que será fazer o acoplamento destes por meio de Agentes e Holons por exemplo, deve-se então descrever um modelo para essa integração, geralmente os sistemas de alto nível para reconfiguração são modelados em JAVA, existe a plataforma WAD citado por Robson, dentro da plataforma que ele utilizou para simulação existe uma ferramenta de conversão dos modelos escolhidos que vão conceber os novos modelos de linguagem de alto nível que devem ser carregados pelo pessoal da operação (uma possibilidade seria, estabelecer um forma de padronizar e automatizar essa sistemática, em que agora por meio dos AAS das diferentes etapas, e uma padronização de como estes se conversam possa ser feito de uma forma mais autônoma, utilizando PERFoRM com alguma arquitetura específica pode-se ser estabelecidos novos módulos de simulação e visualização das possíveis opções para os tomadores de decisão; - O trabalho de Marcosiris de PósDoc, foca na integração de sistemas legados e que estes possam gerar dados que venham a ser tratados em sistemas em Nuvem, foi utilizado JAVA para uma estratégia de integração entre os sistemas legados via OPC-UA e estes dados são armazenados em sistemas em nuvem, parâmetros podem ser acessados e alterados obedecendo a norma OPC e atualiza os sistemas reais (aqui claramente é outro problema, mais voltado a performance e comunicação entre sistemas em nuvem e sistemas legados; Bom ele tende-me a fazer pensar neste lado, mas olhe o quanto de desafios existem mais acima. Marcosiris estava mais preocupado com a infraestrutura para integração as camadas físicas a Nuvem, ele não descreveu RAMI4.0 ou AAS pois estava em etapas embrionárias; - Eu falo de agentes para reconfiguração, mais percebam que eles , os agentes serão necessários ou podem ser utilizados em diversos campos focais mencionados acima, por exemplo: A própria ZWEI menciona em seus artigos uma característica de "eninhamento" dos AAS, que se assemelha muito a característica de recursividade dos hólons, isso significa que cada AAS pode ter dentro de sua estrutura outros AAS. Vamos supor uma estação de trabalho USP possui sensores e atuadores, estes formam subsistemas de controle para executar uma determinada tarefa, essa tarefa pode ser entendida como uma "FUNCIONALIDADE" então dentro de cada AAS de estação de trabalho do LAB USP, existirá uma aninhamento de AAS que podem fornecer determinadas "funcionalidades", para fazer a composição de um determinado produto, eu preciso orquestrar a organização destes subcomponentes que podem me oferecer serviços para executar essas funcionalidades, essa estratégia que olha para um determinado plano de produção, que irá possuir Funcionalidades, deve ser capaz de conversar com o repositório da camada funcional em que este por sua vez foi atualizado por (bom estou em dúvida aqui), mas sei que existem agentes para negociar estas funcionalidades, assim como deve ter agentes para checar nos AAS quais podem entregar os serviços, da mesma forma que teremos outro agente para formar as holarquias entre AAS que possui uma determinada funcionalidade, sendo que estes não devem, cometer o erro por exemplo de escolher uma funcionalidade em um lugar que possui uma limitação mecânica, então tanto os módulos CAEX quanto PLC-open serão importantes para simular estes "requisitos". O que não entendo aqui é que, todas essas estratégias levam em conta dados que vieram dos sistemas reais que foram tratados na camada de informação, estes dados são brutos, então a própria camada de informação deve possuir uma estratégia e ferramentas, que pode ser uma metodologia de agentes também para separar estes dados e armazena-los em um repositório que leve em conta um contexto de reconfiguração, ou seja na camada de informação também tem um desafio de estratégia destes dados no meu ver... Olhando para camada de Comunicação, a arquitetura OPC-UA deve prever interface com os AAS, ou seja ter uma estrutura já neste nível de informação, assim como uma interface de sistemas legados (Eu realmente não tenho interesse, em mepreocupar como essa informação está vindo, tem outro desafio que é a questão da segurança e real time aqui, etc que não falo quase nada em meu trabalho, então preciso de uma orientação até que ponto precisarei focar neste aspecto). Apesar das diretrizes RAMI4.0, e todos esforços de AAS, eles estão bem concentrados nessa questão de comunicação entre empresas, em ter uma estrutura que permita trocar dados fora da companhia, e que possa buscar funcionalidades em outros ambientes produtivos, em que estas funcionalidades farão parte do aninhamento ou contexto de estrutura de AASs, existem outros protocolos como HTTP, aqui não quero focar, na integração horizontal, pois teria que pesquisar coisas fora da realidade do meu trabalho eu entendo; Quando olhamos para uma estrutura de decisão de reconfiguração, esta envolve não só PLCs mas está voltada para um contexto atual de sistemas e diversos departamentos envolvidos, estes possuem os seus sistemas e linguagem, normas e contexto padrão, no meu ponto de vista, estas (phases) mencionadas por Robson-2016 serão vistas no Ativo e também devem ser concebidos AAS para padronização e modelagem de todo este fluxo de desenvolvimento dos modelos, simulação, mesmo na etapa de Designo dos AAS ou na etapa de Produção do AAS. Falando do eixo ciclo de vida, existe um erro que eu fiquei frustrado pela ausência de Marcosiris e falta de opinião, pois em minha qualificação eu fixei a Produção, pensando que seria produção do nível de chão de fábrica, o que entendo agora que não é bem assim, quando o RAMI4.0 fala de ciclo de vida na estrutura de migração da informação, ele esta justamente chamando essa etapa do loop de controle entre atualização de um AAS, que envolve seu ASX e o repositório que pode estar em Nuvem e que fará o update para o local. Ainda não consegui fazer a semelhança entre os ciclos de vida de produtos que são encapsulados nessa estrutura, com este ciclo de vida, acredito ser coisas distintas, e que talvez os ciclos de vida dos produtos, por exemplo, uma máquina ou um sensor, entrará como um submodelo que dará oportunidade para módulos e outros departamentos ou AASs..
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