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AOL 01 de Psicanálise Teoria e Técnica Avaliação On-Line (Unidade 01)

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Psicanalise: Teoria e Técnica | Unidade 01 
 
Pergunta 1: “No início do tratamento, via de regra, observa-se a 
emergência de um vínculo muito agradável na situação analítica. O 
paciente mostra-se entusiasmado com a pessoa do analista, supervaloriza 
suas qualidades, é amável e reage de modo favorável às interpretações, 
esforçando-se por compreendê-las e se deixando absorver pela tarefa. A 
livre associação, assim como o material mnêmico, aparecem em profusão. 
Além da relação cordial que prevalece durante o trabalho, ocorre uma 
melhora objetiva em vários aspectos da doença. (SANTOS, M. A. A. 
Transferência na clínica psicanalística: a abordagem freudiana. Temas psicol., Ribeirão 
Preto, v. 2, n. 2, p. 13-27, ago. 1994. Disponível em 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
389X1994000200003&lng=pt&nrm=iso). Com base na afirmação do parágrafo 
acima, que fenômeno ocorre na clínica psicanalítica no qual a libido 
insatisfeita do paciente se dirige ao analista? 
A) Transferência. 
B) Contratransferência. 
C) Aliança terapêutica. 
D) Resistência. 
E) Técnica psicanalítica. 
 
Pergunta 2: No livro Psicologias, Bock (2008, p. 75) afirma que “no 
processo de desenvolvimento psicossexual, o indivíduo, nos primeiros 
tempos de vida, tem a função sexual ligada à sobrevivência, e, portanto, o 
prazer é encontrado no próprio corpo”. O corpo é erotizado, isto é, as 
excitações sexuais estão localizadas em partes do corpo, e há um 
desenvolvimento progressivo que levou Freud a postular as fases do 
desenvolvimento sexual, que fases são essas? 
A) Fase sensório-motora, fase de tolerância, fase familiar, fase da 
adolescência. 
B) Sensório-motor, pré-operatório, operações concretas, operações 
formais. 
C) Fase motora, fase sensitiva, fase tutelar e fase social. 
D) Fase oral, fase motora, fase genital, fase operatória e fase formal. 
 
E) Fase oral, fase anal, fase fálica, fase de latência e fase genital. 
 
Pergunta 3: Do ponto de vista da análise de Freud, temos que a diferença 
entre a neurose e a psicose está relacionada com a apreensão da 
realidade. Sabe-se que a neurose é resultante de um conflito entre o id e 
o ego e a psicose está localizada na perturbação entre o ego e a realidade 
exterior. Assim, na neurose haveria uma supressão do id por parte do ego 
e na psicose, o ego não absorve uma parte da realidade. Nesse contexto, 
poderíamos afirmar que na psicose ocorre que fenômeno? 
A) Perturbação borderline. 
B) Neurose primária. 
C) Fragmentação. 
D) Neurose de ausência. 
E) Histeria pela fantasia. 
 
Pergunta 4: Freud utilizou a expressão aparelho para definir como se dava 
a organização da mente, dividida em sistemas ou instâncias psíquicas, 
onde cada uma tinha suas funções mas que estavam ligadas entre si, na 
mente humana. Ele propôs primeiramente um modelo tópico, e depois 
desenvolveu sua teoria estrutural ou dinâmica. Na primeira tópica, o 
aparelho psíquico é composto por três sistemas. Quais são eles? 
A) Inconsciência, semiconsciência e consciência. 
B) Histeria, neurose e psicose. 
C) Pulsão, libido e histeria. 
D) Id, ego e superego. 
E) O inconsciente, o pré-consciente e o consciente. 
 
Pergunta 5: Uma determinada pessoa foi enganada por um golpe aplicado 
por um estelionatário quando foi fazer um saque de uma quantia em 
dinheiro no caixa eletrônico. O golpista conseguiu convencê-lo a transferir 
um valor em dinheiro para a sua conta em troca de ter como garantia um 
bilhete premiado em um sorteio. Ao perceber que caíra num golpe, a 
pessoa ficou muito nervosa e irritada, foi para casa e lá ficou se 
questionando como tinha sofrido esse golpe, e porque não foi mais 
esperto, começou, assim, a encontrar várias justificativas e criar teorias 
 
para explicar e justificar para si mesmo o que havia ocorrido para que ele 
fosse ludibriado pelo criminoso. Após a leitura desse relato, responda que 
mecanismo de defesa a pessoa estava usando nesse caso? 
A) Racionalização. 
B) Projeção. 
C) Regressão. 
D) Recalque. 
E) Sublimação. 
 
Pergunta 6: Conforme aponta Vieira e Vorcaro (2014), “a adolescência 
tornou-se, nos últimos anos, um tema de grande interesse para diversos 
pesquisadores, dentre os quais aqueles que se dedicam à Psicanálise. O 
crescente aumento de sintomas na contemporaneidade, como a violência 
entre jovens, anorexia, bulimia e uso de drogas, dentre tantos outros, 
colocam em evidência o tema da adolescência, demarcando a 
necessidade de se pensar em uma especificidade desse momento da vida, 
marcado por tantos acontecimentos no âmbito do psiquismo.” (VIEIRA, Al. 
A.; VORCARO, A. M. R. Concepções freudianas sobre a irrupção da 
puberdade e a etiologia das neuroses. Psicol. USP, São Paulo , v. 25, n. 
2, p. 144-154, Aug. 2014.) 
A que fase do desenvolvimento sexual pertence a adolescência? 
A) Fase oral. 
B) Fase de latência. 
C) Fase anal. 
D) Fase genital. 
E) Fase adulta. 
 
Pergunta 7: “Só recentemente a anorexia foi considerada um transtorno 
autônomo. Freud, como era comum em sua época, tomou-a como 
sintoma. Surgindo eventualmente como um sintoma na histeria, a anorexia 
foi especialmente destacada por ele como um sintoma da melancolia entre 
outros, como inibição, autoacusações, insônia e expectativa delirante de 
castigo. As elaborações sobre a melancolia formalizadas em 1917 
apontaram para a perda objetal, a ambivalência, a identificação narcísica 
com o objeto perdido, e a retração da libido para esse objeto egóico como 
fatores centrais nesse quadro.” RUDGE, A. M.; FUKS, B. Corpo pulsional 
 
 
e seus desvarios: voz e corpo anoréxico. Ágora (Rio J.), Rio de Janeiro , 
v. 20, n. 1, p. 69-84, Mar. 2017 . 
O parágrafo acima aponta como um dos sintomas da anorexia a redução 
da libido. Qual a alternativa que define o que é libido? 
A) A energia dos instintos sexuais. 
B) O processo primário do indivíduo. 
C) A persistência da catexia libidinal na infância. 
D) O instinto de vida e de morte. 
E) A capacidade de reagir a um estímulo. 
 
Pergunta 8: A configuração relativamente recente da Psicossomática 
Psicanalítica enquanto campo de estudos suscita uma série de 
questionamentos por conta das relações complexas que estabelece, por 
um lado, com a Medicina e, por outro, já inserido mais diretamente em sua 
proposta de trabalho, com a Psicanálise. Ocorre que, de acordo com Peres 
e Santos (2012), atualmente seria mais apropriado empregar o termo 
“Psicossomática”, não para qualificar certas doenças orgânicas - ou seja, 
doenças que acometem o corpo em sua dimensão material - 
supostamente psicogênicas, mas, sim, para nomear de uma disciplina 
científica fundamentada na existência de uma unidade funcional entre 
corpo e mente. Esta disciplina estabelece, desde sua origem, um diálogo 
bastante fértil com a Psicanálise e, inclusive, se caracteriza, em certo 
sentido, como uma extensão de seus postulados, a despeito de também 
se apoiar em elementos conceituais oriundos de outras vertentes teóricas. 
CASADORE, Marcos Mariani; PERES, Rodrigo Sanches. A interface 
mente-corpo em Sándor Ferenczi: perspectiva histórica dos primórdios da 
Psicossomática Psicanalítica. Ágora (Rio J.), Rio de Janeiro, v. 20, n. 3, p. 
656-665, dez. 2017 (adaptado). Mello Filho (1992) define a psicossomática 
como ideologia e campo de pesquisas sobre a saúde, o adoecer e as 
práticas de saúde, isto é, ideias sobre a relação mente-corpo e os 
mecanismos de produção de enfermidades. Além disso, ela é uma prática 
relacionada à medicina integral e, recentemente, vem assumindo cada vez 
mais o seu papel integrador e multidisciplinar. O conceito de 
psicossomática evoluiu em três fases, sendo a inicial ou psicanalítica 
aquela que refletia o predomínio dos conceitos psicanalíticos – questões 
do inconsciente, das teorias da regressão e dos benefícios secundários do 
adoecimento, entre outros; a fase intermediária ou behaviorista,que se 
caracterizava pelo incentivo às pesquisas, cujos achados trouxeram 
contribuições aos estudos do estresse; e a fase atual, ou multidisciplinar, 
que traz à tona a importância do social e da psicossomática como atividade 
que exige interação entre diversos profissionais de saúde.” MATTAR, C. 
M. et al. Da tradição em Psicossomática às Considerações da 
Daseinsanálise. Psicol. cienc. prof., Brasília , v. 36, n. 2, p. 317-328, jun. 
2016 . 
Numa clínica de Psicologia, uma jovem adolescente foi atendida com 
problema de pele, rinite, queixas de dor muscular, retenção intestinal ou 
urinária, queixas respiratórias, cefaleias, e encaminhada ao tratamento 
psicológico por um médico que confirmou em laudo o diagnóstico de 
dermatite atópica e problemas respiratórios. A paciente relata problemas 
somáticos desde a infância, como alergias e problemas respiratórios. A 
mãe compareceu ao consultório juntamente com a filha, alegando que a 
mesma estaria em sofrimento psíquico, mais agressiva. A adolescente 
narra problemas de preconceito por causa da pele e de excesso de peso, 
mesmo não sendo obesa. A mãe relata que a garota está tomando 
remédios para rinite, bronquite e para emagrecer. A mãe reclama das 
dificuldades de saúde de sua filha diante da jovem, queixa-se de como a 
sua vida é difícil devido a tais problemas e da morte recente do pai que a 
sobrecarregou mais ainda. Mostra-se agressiva e se diz estressada com 
isso. A garota relata que a mãe é ausente e a adolescente a trata de forma 
agressiva. Após a entrevista, identificou-se a demanda de atendimento da 
adolescente. 
Qual seria o diagnóstico para o tratamento psicoterápico da adolescente? 
A) Transtorno de personalidade. 
B) Neurose obsessiva. 
C) Psicose. 
D) Histeria. 
E) Perversão. 
 
Pergunta 9: Manoel Berlinck (1999), em seus estudos sobre a 
psicopatologia escreve: “... A ciência em geral, e mais especificamente a 
psiquiatria biológica, talvez seja a mais promissora e potente ideologia 
contemporânea a respeito de um retorno ao Éden para sempre perdido. 
Segundo essa concepção o excesso, o sofrimento, o pathos, a dor humana 
são geneticamente herdados com o que, certamente, Freud está de 
acordo. Ora, se graças à engenharia genética o homem conseguisse 
extirpar o gene da angústia, uma outra humanidade surgiria. Resta saber, 
entretanto, se sem angústia o ser humano não perderia qualquer 
capacidade de defesa diante de um perigo externo. Se assim fosse, 
 
morreríamos todos como carneirinhos: sem esboçar qualquer defesa, 
inocentes e felizes, sem qualquer angústia...O desamparo, que se 
manifesta de forma tão evidente em nossas clínicas em praticamente 
todos os casos que tratamos, não tem somente referências às condições 
de vida contemporâneas. A angústia e o medo são sentimentos muito 
primitivos e assim devem ser escutados e tratados por aqueles que não 
estão interessados apenas na eliminação dos sintomas. “ BERLINCK, M. 
T. Catástrofe e representação. Notas para uma teoria geral da 
Psicopatologia Fundamental. Rev. latinoam. psicopatol. fundam., São 
Paulo, v. 2, n. 1, p. 9-34, mar. 1999. 
Marisa, 12 anos, foi encaminhada para avaliação psicológica numa 
unidade do CAPS de sua cidade, fez avaliação das funções psíquicas e 
teve indicação de psicoterapia familiar uma vez que estava envolvida em 
conflitos com a família. Na escola tinha vários problemas pois não 
conseguia controlar sua agressividade em sala de aula. Sentia-se também 
extremamente cobrada pela família porque tinha uma bolsa de estudo para 
frequentar uma escola particular por ser uma aluna acima da média, tendo 
habilidades cognitivas altas. Ela mesma se cobrava muito em relação ao 
seu desempenho. Em período de provas ficava com crises de ansiedade 
e não conseguia tirar boas notas. Tinha crises em que apresentava delírios 
e alucinações, achando que a professora a estava perseguindo e queria 
machucá-la. 
Considerando o acima exposto, avaliando os sintomas, qual o possível 
diagnóstico? 
A) Histeria. 
B) Psicose. 
C) Depressão. 
D) Perversão. 
E) Simbiose. 
 
Pergunta 10: Quando se fala na forma estrutural da histeria, afirma Dunker 
(2014) que é possível “interpretar a existência de certos sintomas e a 
inexistência de outros, bem como a ligação entre eles ao modo da relação 
entre sílabas e letras na formação das palavras, prescrevendo certas 
possibilidades e vetando outras combinações”. E continua dizendo que 
“Histeria, Neurose Obsessiva e Fobia são três classes diagnósticas que 
pertencem a mesma ordem das neuroses de defesa porque têm em 
comum o recalcamento, como operação formadora de sintomas. Elas se 
diferenciam pelos diferentes destinos para o afeto separado da 
 
representação: ideia, na neurose obsessiva; objeto fóbico, na fobia; e 
corpo, na conversão histérica”. (DUNKER, C. I. L. Estrutura e 
personalidade na neurose: da metapsicologia do sintoma à narrativa do 
sofrimento. Psicol. USP, São Paulo , v. 25, n. 1, p. 77-96, Apr. 2014). 
A partir da leitura do parágrafo acima, qual alternativa mostra onde se 
encontram os mecanismos de defesa que protegem o aparelho psíquico? 
A) No inconsciente. 
B) No superego. 
C) Nas pulsões. 
D) No ego. 
E) No id.

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