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Avaliação II - fundamentos historico do direito

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21/09/2022 23:27 Avaliação II - Individual
about:blank 1/5
Prova Impressa
GABARITO | Avaliação II - Individual (Cod.:767428)
Peso da Avaliação 1,50
Prova 53889438
Qtd. de Questões 10
Acertos/Erros 10/0
Nota 10,00
Ao se consolidar uma classe de profissionais do Direito, também se disseminou uma forma de 
solucionar conflitos, uma prática processual cuja marca era a racionalidade e a técnica. Além de ter 
introduzido o processo escrito (autos), que passou a exigir um corpo notarial, a escrita processual 
exige termos e fórmulas específicas e, assim, a lógica de técnica vai assumindo relevância. 
Com relação ao processo inquisitorial, seus objetos, procedimentos e consequências, assinale a 
alternativa CORRETA que apresenta a definição, descrição ou características da expressão “expiação 
ou purgação canônica”:
A Depois de responder ao processo e ouvidos os especialistas, o réu é declarado livre do crime por
entenderem que não há provas suficientes para a condenação.
B
Quando alguém acusado de heresia deve comparecer em determinado dia e local com pessoas
para atestar sua conduta de bom cristão. Não conseguindo essas pessoas, será considerado herege
e condenado como tal.
C É a renúncia à fé cristã através de palavras, atos ou mesmo pensamentos contrários ao
autorizado pela Igreja.
D
É aquele que se opõe às “verdades” da fé, cuja pena imposta varia de acordo com o grau de
oposição, que vai desde o cumprimento de penitências, durante certo tempo, até a prisão perpétua
ou a reincidência, aplicando-se neste caso a execução pelo braço de seculares.
Na França do século XIX, o movimento da codificação veio a mudar radicalmente o conceito de 
Direito, fazendo a verdadeira “tabula rasa” da ordem jurídica anterior. Ao criar uma mentalidade 
nova que identifica o Direito com os Códigos, os juristas desenvolveram um instrumental técnico de 
interpretação e aplicação do Direito, seguindo uma orientação exegética.
Sobre a evolução interpretativa do Direito, assinale a alternativa CORRETA que descreve, conceitua 
ou apresenta as características da forma de interpretação do Direito ocorrida no período até o final do 
século XVIII:
A
Embora sem a coragem de negar completamente o Direito Natural, este passa a ter menor
importância e sem significado prático. O Direito Natural só importa ao jurista quando é inserido
na lei, fazendo, assim, uma inversão própria do pensamento positivista, ao desconsiderar o
Direito Natural como referencial de validade do Direito Positivo.
B
Predominava uma concepção dualista em que o Direito era definido individualmente em duas
esferas distintas: o Direito Natural e o Direito Positivo, diferenciados quanto à gradação de
superioridade ao longo da formação histórica do pensamento jurídico.
C O Direito Natural era considerado hierarquicamente inferior ao Positivo, concebido como Direito
comum, enquanto o Direito Positivo era o particular.
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21/09/2022 23:27 Avaliação II - Individual
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D O Direito Natural é visto como “a lei escrita por Deus presente no coração dos homens”, como
afirma São Paulo na Sagrada Escritura, o que resulta na inversão da relação entre as duas
espécies de Direito, tendência que impregnou o pensamento jus naturalista de que considerou o
Direito Natural superior ao Positivo. Porém, apesar de tais distinções, ambos eram considerados
como legítimos.
Sobre o Direito Canônico, a interpretação da Bíblia era, a princípio, literal, mas em casos de 
antinomia eram usados alguns critérios, entre eles o Ratione Temporis. Assinale a alternativa 
CORRETA que apresenta o que o Ratione Temporis previa:
A Lei especial revoga lei geral.
B Lei local revoga a lei geral.
C Sentido obtido a partir da fixação do bem jurídico em questão.
D Lei posterior revoga anterior.
O período da primeira modernidade, ou do Antigo Regime (XVI-XVIII) é caracterizado por ter 
inúmeras permanências medievais, particularmente no que diz respeito à cultura jurídica.
Sobre a cultura jurídica do período, assinale a alternativa INCORRETA:
A A cidadania, que até então vinculava a pessoa a seu grupo comunal (particularmente as cidades),
agora ganhava novo vínculo, o régio.
B As coisas ainda estavam no centro da lógica jurídica, e o indivíduo que nasce nesse contexto
ainda não era forte o suficiente para se colocar no centro do direito.
C Igreja e Estado Nacional eram entes de poder e de prestígio, controlando as populações a partir
de suas leis.
D O regime do ius commune insere o componente régio no pluralismo jurídico moderno, herdeiro
do medievo.
A Reforma Gregoriana foi um marco no Direito Canônico, marcando a sua construção e 
consolidando o poder da Igreja. Trata-se de uma grande transformação liderada por Gregório VII 
(papa entre 1073 a 1085) cujo objetivo foi promover a absoluta autonomia do poder papal, uma vez 
que até este momento a Igreja era uma comunidade espiritual de natureza estritamente religiosa, mas 
não jurídica. Gregório VII separou os sacramentos (preceitos religiosos) e as leis, pois esta 
diferenciação não era realizada entre as leis canônicas e os rituais e liturgias religiosas. Havia também 
uma certa subordinação entre o papado e o poder civil com a forte ingerência dos nobres e reis, 
sobretudo das decisões acerca dos cargos e eclesiásticos. Com a Reforma Gregoriana, aos poucos a 
imposição de penitências aos fiéis vai se diferenciando das sanções legais como consequência de 
violação da lei. Dentre as contribuições da Reforma Gregoriana ao Direito, está a organização de 
forma clara das fases processuais.
Com relação a essas fases processuais, assinale a alternativa CORRETA que apresenta a fase 
processual denominada “Libellus”:
A Manifestação realizada pelo magistrado resolvendo o mérito
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A Manifestação realizada pelo magistrado, resolvendo o mérito.
B Queixa apresentada pelo autor a uma autoridade oficial que lê na presença do réu a acusação ou
pedido.
C Contestação ou defesa apesentada à acusação ou pedido.
D
Fase onde se apresenta o que é chamado de preliminares (qualquer defesa que não seja o mérito
propriamente dito) que seriam dilatatórias ou peremptórias, que poderiam impedir o andamento
do processo ou atingir o próprio direito.
A recuperação do conhecimento e a revolução da cultura passam a ser considerados como ponto de 
partida para a construção do novo espírito humano. Espírito este que ia justificando e impulsionando 
o domínio econômico e político europeu para além de suas fronteiras. As inovações técnicas vão 
aumentando e permitindo a visualização de um novo horizonte existencial, provocando a expansão do 
mundo conhecido, uma relação nova com o tempo e a expansão da secularização do conhecimento. 
Nesse contexto, a figura do herói santificado vai progressivamente sendo substituída pela do 
aventureiro rebelde, capaz de pensar como um gênio numa vida de serviço ao Estado, comércio e 
conhecimento. O desejo de crescimento e prosperidade econômica e social deixava de ser pecado, 
passando a se tornar virtude. 
Com relação a esse período, em que grandes expoentes históricos da época contribuíram 
sobremaneira para essa transformação, assinale a alternativa CORRETA que traz uma das 
contribuições de Copérnico:
A
No século XVII, dá um passo definitivo para a criação de uma teoria geral da dinâmica. A
revolução da ciência abria a possibilidade para a certeza epistemológica e consenso objetivo e, ao
mesmo tempo, a lógica da previsão experimental e metodológica científica ia assumindo como
redentora social.
B No século XVI, com a teoria heliocêntrica e a órbita planetária, havia iniciado um movimento
antidogmático, que viria a abalar o princípio de autoridade, até então, base do poder papal.
C
Criou o início de intrincadas e indissolúveis questões que viriam a ser discutidas pelas gerações
de teóricos que o seguiram, produzindo, assim, uma pluralidade de problemas que transcenderam
a individualidade de qualquerpensador e acabaram por entrelaçar-se naquilo que chamou de
pensamento científico moderno, ou seja: a combinação entre conhecimento técnico-científico e a
forma de racionalizar o kosmus circundante.
D
Na Inglaterra, proclama a necessidade de um novo método capaz de substituir o antigo silogismo,
encontrando na indução uma resposta. Apesar de equívocos teóricos, defende o postulado de que
um método adequado, o empírico, permitiria a compreensão dos princípios e mecanismos que
regem os fenômenos naturais, e finalmente a natureza poderia ser dominada.
Na França do século XIX, o movimento da codificação veio a mudar radicalmente o conceito de 
Direito, fazendo a verdadeira “tabula rasa” da ordem jurídica anterior. Ao criar uma mentalidade 
nova que identifica o Direito com os Códigos, os juristas desenvolveram um instrumental técnico de 
interpretação e aplicação do Direito, seguindo uma orientação exegética.
Sobre a evolução interpretativa do Direito, assinale a alternativa CORRETA que descreve, conceitua 
ou apresenta as características da forma de interpretação do Direito ocorrida no período da Idade 
Média:
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A O Direito Natural é visto como “a lei escrita por Deus presente no coração dos homens”, como
afirma São Paulo na Sagrada Escritura, o que resulta na inversão da relação entre as duas
espécies de Direito, tendência que impregnou o pensamento jus naturalista de que considerou o
Direito Natural superior ao Positivo. Porém, apesar de tais distinções, ambos eram considerados
como legítimos.
B
Embora sem a coragem de negar completamente o Direito Natural, este passa a ter menor
importância e sem significado prático. O Direito Natural só importa ao jurista quando é inserido
na lei, fazendo, assim, uma inversão própria do pensamento positivista, ao desconsiderar o
Direito Natural como referencial de validade do Direito Positivo.
C
Predominava uma concepção dualista em que o Direito era definido individualmente em duas
esferas distintas: o Direito Natural e o Direito Positivo, diferenciados quanto à gradação de
superioridade ao longo da formação histórica do pensamento jurídico.
D O Direito Natural era considerado hierarquicamente inferior ao Positivo, concebido como Direito
comum, enquanto o Direito Positivo era o particular.
A nova racionalidade jurídica, introduzida pelo procedimento inquisitorial, tinha como objetivo o 
combate ao sistema irracional de provas que predominavam no direito medieval, os chamados 
ordálios. Estes eram meios de provas em que se invocava a intervenção divina, aplicando-se 
“desafios” para provar a inocência como as “provas de fogo” e os desafios comuns como mergulhar 
em água fria, se cortar e não sangrar etc. A partir do século XII, ocorre um abandono progressivo dos 
ordálios, predominando o modelo inquisitorial. Esse sistema de provas passou a se chamar prova 
legal, uma vez que sua apreciação dependia de regras previamente estabelecidas, como o famoso 
“Código Processual”, o Manual dos inquisidores, criado por Nicolau Eymerich. 
Sobre os tipos de provas antes admitidas e que foram descartadas pelo novo modelo de prova legal, 
assinale a alternativa CORRETA que conceitua ou descreve as chamadas provas “obscuras”:
A Eram as provas que não interessavam ao processo.
B Eram as provas que já estavam provadas dentro do processo.
C Eram as provas que se constituíam em absurdas e impossíveis de serem aceitas.
D Eram as provas que não poderiam ser utilizadas com segurança.
O saber jurídico que dominou a Europa na primeira metade do século XIX possui algumas 
características fundamentais.
Sobre elas, assinale a alternativa CORRETA:
A Concepção política que caracterizava o modelo absolutista.
B O pressuposto de manifestação divina nas leis.
C A inversão das relações tradicionais entre o Direito Natural e Direito Positivo.
D O monopólio de manifestação do Direito.
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No plano político, o Estado Moderno, de forma oposta ao do poder medieval, constitui-se de dois 
processos paralelos que paulatinamente o vão consolidando. 
Quais são esses planos?
A
O processo de centralização, quando se passou do poder disperso e local para um poder situado
em um foco central nas mãos do monarca; e a formação de uma nova concepção política de que o
poder deve ter legitimidade e representatividade.
B
O processo de descentralização, quando se passou do poder disperso e local para um poder
situado em um foco central nas mãos do monarca; e a formação de uma nova concepção política
de que o poder deve ter legitimidade e representatividade.
C
O processo de concentração, quando se passou do poder disperso e local para um poder situado
em um foco central nas mãos do monarca; e a formação de uma nova concepção política de que o
poder deve ter legitimidade e representatividade.
D
O processo de centralização, quando se passou do poder disperso e local para um poder situado
em um foco central nas mãos do monarca; e a formação de uma nova concepção política de que o
poder deve ser absolutista.
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