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RC - ACCR^J Estática Fetal e Mecanismo do Parto

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Acolhimento e 
Classificação de Risco, 
Estática Fetal & 
Mecanismo do Parto
Monitoria Obstetrícia Naira Fernandes
ACCR
ACCR
Monitoria Obstetrícia Naira Fernandes
1º passo 2º passo
ACCR
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1º passo 2º passo
acolhimento traduz-se em recepção do usuário nos serviços de 
saúde, desde a sua chegada, responsabilizando-se 
integralmente por ele, ouvindo sua queixa, permitindo que ele 
expresse suas preocupações. Implica prestar um atendimento 
com resolutividade e corresponsabilização, orientando, 
conforme o caso, o usuário e a família, garantindo a articulação 
com os outros serviços de saúde para a continuidade da 
assistência quando necessário (ACOLHIMENTO, 2014).
ACCR
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1º passo 2º passo
Atribuições do enfermeiro no acolhimento
Receber as fichas de atendimento, avaliando de forma ágil e 
responsável a prioridade da mulher, de acordo com a queixa 
apresentada;
Chamar a mulher pelo nome, solicitando também a presença de 
um acompanhante;
Acolher a mulher e acompanhante de forma cordial e responsável;
Classificar o risco com rapidez e eficiência, seguindo o protocolo 
adotado;
Anexar a ficha de “notificação de violência”, quando houver 
suspeita ou confirmação de caso;
Registrar dados da classificação na ficha de atendimento, 
sinalizando através de cores a classificação da mulher;
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1º passo 2º passo
Atribuições do enfermeiro no acolhimento
• Registrar classificação no mapa do A&CR;
• Orientar a mulher de forma clara quanto à sua situação e quanto 
ao tempo de espera do atendimento;
• Entregar a ficha de atendimento ao técnico para que seja 
colocada nos consultórios;
• Reclassificar as usuárias quando necessário;
• Estar integrado com a equipe multiprofissional do centro 
obstétrico/maternidade, buscando melhor resolutividade quanto 
aos problemas da usuária;
• Supervisionar o trabalho do técnico/auxiliar de enfermagem e 
estagiário, orientando corretamente quando necessário;
• Realizar passagem de plantão regularmente, não é permitido 
abandonar o plantão sem que outro funcionário o assuma;
• Registrar em livro próprio as ocorrências do setor.
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1º passo 2º passo
Atribuições do enfermeiro obstetra no 
acolhimento
• Atender as mulheres que a eles competem, de forma acolhedora, 
de acordo com protocolo institucional e com o acesso imediato ao 
obstetra, quando necessário;
• Comunicar a equipe de enfermagem sobre a conduta adotada: 
admissão, observação, reavaliação ou alta da mulher;
• Estar integrado com a equipe multiprofissional do centro 
obstétrico/maternidade, buscando melhor resolutividade quanto 
aos problemas da mulher;
• Realizar passagem de plantão regularmente, não podendo 
deixá-lo sem que outro funcionário o assuma.
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1º passo 2º passo
Urgência
Sem risco potencial 
de morte
Emergência
Com risco iminente 
de morte
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1º passo 2º passo
Protocolo de Manchester 
Emergência
Muito urgente
Urgente
Pouco urgente
Não urgente
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2º passo
Estática Fetal
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por onde o feto passa; o que importa é a bacia 
óssea.Trajeto
O parto:
o próprio feto; como ele se relaciona (estática 
fetal).Objeto
força que empurra o feto (objeto) pela bacia 
(trajeto).Motor
forças que o feto faz para passar. Ex.: insinuação 
rotação da cabeça rotação dos ombrosMecanismo
fases clínicas do parto é o que acontece com a 
mãe. Ex.: dilatação do colo delivramento da 
placenta cuidado pós-parto
Fases
Estática Fetal
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Tipos de pelve
Estática Fetal
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Situação Fetal
Relação do maior eixo do 
feto (coluna) com o maior 
eixo da mãe.
Estática Fetal
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Apresentação Fetal
Parte fetal que se apresenta 
ao canal do parto. 
Estática Fetal
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Manobras de Leopold
Estática Fetal
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Atitude Fetal
é a relação das partes fetais entre si, 
intra útero, podendo ser subdividida em 
flexão generalizada(com a cabeça 
curvada para frente e com braços e 
pernas fletidas) e extensão (quando a 
parte posterior e inferior da cabeça se 
aproxima da costa fetal);
Fletido ou Defletido
Eixo anteroposterior
Sinclitismo- encaixamento do polo cefálico fetal com 
a sutura sagital com a mesma distância entre a 
sínfise púbica e o promontório sacral.
Assinclitismo- flexão lateral da cabeça do feto; 
sutura sagital não está na linha média; pequenos 
assinclitismos são normais; graus extremos levam a 
distocia; importante fator na aplicação do fórceps.
Eixo laterolateral
Estática Fetal
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Altura da apresentação
O que interessa saber durante o 
trabalho de parto é se o feto já passou
pelo estreito médio ou não
Assim chamamos o estreito médio 
(plano das espinhas) de marca zero.
Avaliamos fazendo o toque e 
procurando a ponta da apresentação:
Alta e móvel
Ajustada
Fixa
Insinuada
Mecanismo do Parto
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Insinuação
Descida
Rotação Interna
Desprendimento 
cefálico
Rotação Externa
Desprendimento 
do tronco
Questões
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O processo de Acolhimento com Classificação de Risco (ACR) em Obstetrícia é uma ação 
de caráter interdisciplinar e deve ser iniciado com a chegada da mulher no serviço de 
saúde e com a identificação da situação, da queixa ou do evento apresentado por ela. De 
acordo com o Manual de Acolhimento e Classificação de Risco em Obstetrícia (2014), é 
atribuição dos enfermeiros obstétricos, no processo de ACR em obstetrícia,
A) atualizar as informações sobre a rede de atenção do SUS locorregional bem como sobre a rede 
de proteção social existente para efetivação dos encaminhamentos necessários.
B) acolher, na porta de entrada, todas as usuárias que procuram a recepção, orientando-as e 
direcionando-as para o seu atendimento.
C) atender as mulheres de forma acolhedora, de acordo com protocolo institucional, possibilitando o 
acesso imediato ao obstetra quando necessário.
D) aferir os sinais vitais das mulheres para acobertar legalmente os profissionais que trabalham no 
acolhimento e conduzir o internamento das gestantes , para dar celeridade ao atendimento.
Questões
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O Acolhimento e a Classificação de Risco em Obstetrícia são dispositivos de organização 
dos fluxos, com base em critérios que visam priorizar o atendimento às pacientes que 
apresentam sinais e sintomas de maior gravidade e ordenar toda a demanda. Ele se inicia 
no momento da chegada da mulher, com a identificação da situação/queixa ou evento 
apresentado por ela. Uma gestante que chega ao serviço com queixa de perda de sangue 
via vaginal: sangramento leve (< 60 ml em 6 horas = 01 absorvente normal), frequência 
cardíaca menor ou igual a 90 batimentos por minuto, Dor abdominal aguda leve 
intensidade (3/10) e pressão arterial normal. De acordo com a classificação de risco, essa 
paciente pode ser classificada na cor:
A) Amarela
B) Laranja
C) Vermelha
D) Verde
E) Azul
Questões
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O mecanismo do parto compreende um conjunto de fenômenos ou movimentos passivos 
que o feto sofre na sua passagem pelo canal pelve-genital denominado de insinuação ou 
encaixamento; descida e progressão; rotação interna da cabeça; desprendimento da 
cabeça; rotação externa da cabeça e desprendimento do tronco.
A) Certo
B) Errado
Trabalho de Parto
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O que é assistência ao parto?
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Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal
Inclui as seguintes situações:
Parto normal entre 37 e 42 semanas, feto únicoe cefálico
Gestantes com ruptura de membrana no termo
Gestantes com liberação de mecônio antes ou durante o trabalho do parto
Anormalidades mais simples e comuns no parto
Outras situações descritas no Manual do parto do MS 2017
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Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal
Não fazem parte:
Parto prematuro (< 37sem) ou > 42 semanas
Complicações como: morte do feto, hipertensão, diabetes, gravidez múltipla, 
apresentação diferente da cefálica, retardo do crescimento uterino
Parto cesáreo ou vaginal cirúrgico
Situações complexas como contaminação pelo HIV. Sífilis, hepatite B e outros 
processos infecciosos
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Diretrizes Nacionais de Assistência ao Parto Normal
Episiotomia
Ocitocina 
Parto cesáreo 
Aspiração do bebê 
Manobra de Kristeller
Fórceps 
Lavagem intestinal antes do parto 
Tricotomia dos pelos pubianos 
Corte prematuro do cordão 
Rompimento da bolsa 
Para uma assistência humanizada devem ser evitadas as seguintes ações: 
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Contrações dolorosas, rítmicas (no mínimo duas em 10 
minutos), que se estendem a todo o útero e têm duração 
de 50 a 60 segundos;
Diagnóstico do Trabalho de Parto
Colo apagado, nas primíparas, e dilatado com 2cm; 
nas multíparas, semiapagado e com 3cm de dilatação
Formação da bolsa das águas
Perda do tampão mucoso, denunciando o 
apagamento do colo
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Diagnóstico do Trabalho de Parto
Exame físico na gestante
Medida dos dados vitais (pressão arterial, pulso e temperatura)
Avaliação das mucosas para inferir a presença ou não de anemia
Presença ou não de edema e varizes nos membros inferiores
Ausculta cardíaca e pulmonar
Ausculta da frequência cardíaca fetal (antes, durante e após a contração)
Medida da altura uterina
Palpação obstétrica (Manobras de Leopold – para determinar a situação, posição, 
apresentação e insinuação).
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Períodos do Trabalho de Parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg 
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Períodos do Trabalho de Parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg 
Fase Latente
Contração dolorosa, com 
apagamento cervical e 
dilatação de até 4 cm.
Fase Ativa
Contrações uterinas 
regulares com dilatação 
progressiva ≥ 4 cm
Orientação e Monitoramento
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Períodos do Trabalho de Parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg 
Fase Passiva
Dilatação total do colo sem 
sensação de puxo involuntário 
ou parturiente com analgesia e 
a cabeça do feto ainda 
relativamente alta na pelve
Fase Ativa
Dilatação total do colo, cabeça do bebê 
visível, contrações de expulsão ou esforço 
materno ativo após a confirmação da 
dilatação completa do colo do útero, na 
ausência das contrações de expulsão. 
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Períodos do Trabalho de Parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg 
Atenção!
Hemorragia durante ou após 
essa separação
Retenção de restos placentários
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Períodos do Trabalho de Parto
Dilatação Expulsão Dequitação Greenberg 
Monitoramento e Aleitamento
Questões
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O segundo estágio do trabalho de parto:
A) Dura desde a expulsão da placenta, até que a condição pós-parto da mulher tenha sido 
estabilizada.
B) Começa com o nascimento do bebê e termina com a expulsão da placenta.
C) Começa com a dilatação completa e termina com o nascimento do bebê.
D) Começa com as primeiras contrações verdadeiras do trabalho de parto e termina com o 
apagamento da dilatação completos do colo uterino.
Questões
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O trabalho de parto é considerado ativo quando há
A) contrações uterinas dolorosas em qualquer frequência.
B) dilatação progressiva na velocidade ≥ 2 cm por hora.
C) dilatação cervical progressiva a partir dos 4 cm.
D) frequência cardíaca fetal (FCF) < 110 ou > 160 bpm.
E) ruptura de membrana, seguida da perda de tampão.
Questões
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É importante ao profissional de saúde identificar os sinais e sintomas do verdadeiro 
trabalho de parto para prestar de forma adequada o atendimento à gestante e família.
Nesse sentido, assinale a alternativa correta acerca do trabalho de parto e cuidados 
envolvidos na assistência.
A) O uso de tricotomia pubiana é recomendada para todas as pacientes em trabalho de parto.
B) Presença de pelo menos três contrações uterinas em intervalos de 10 minutos, com intensidade 
suficientemente forte para causar dilatação do colo uterino, regulares, rítmicas e com duração de 
pelo menos 30 segundos cada.
C) A realização de enema ou clister deve ser realizada nas gestantes cerca de 30 minutos antes de a 
mesma ser encaminhado ao centro obstétrico.
D) As gestantes em trabalho de parto verdadeiro, ao serem medicadas, costumam minimizar as 
dores e interromper as contrações.
E) A presença de familiar ou acompanhante no momento do parto é contra-indicada, mesmo antes 
da pandemia, pois acaba interferindo na assistência da equipe.
Questões
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O quarto estágio do parto, também chamado de período de Greenberg, inicia-se após a 
dequitação da placenta e estende-se pelas primeiras horas pós-parto. Nesse período é 
importante que a enfermagem atente para a observação e controle de hemorragias. Para 
tanto, o enfermeiro deve:
A) avaliar a presença do globo de segurança de Pinard e a manutenção da contração uterina.
B) recomendar suplementação alimentar com sulfato ferroso nas principais refeições e repouso no 
leito.
C) incentivar a deambulação e realizar o enfaixamento abdominal.
D) auxiliar a dequitação com manobras que promovam o seu rápido descolamento.
E) manter a parturiente com hidratação venosa durante todo o trabalho de parto.

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