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TECNOLÓGO EM GESTÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSTITUIÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2/2018 
 
 
ALLAN PEREIRA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BRASÍLIA-DF 
2/2018 
Trabalho apresentado à disciplina 
Instituições de Direito Público e Privado 
como parte dos requisitos exigidos pelo 
Curso Tecnólogo em Gestão Pública da 
Faculdade Fortium. 
Orientador: Wesley Augusto Gama Aguiar 
Louzeiro 
 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO............................................................................................................4 
1. NOÇÕES DE DIREITO PRIVADO E DIREITO PÚBLICO......................................5 
2. PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS....................................................................6 
3. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCEITO.............................................................8 
4.FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO E RELAÇÕES COM O DIREITO 
INTERNACIONAL......................................................................................................11 
5. DIREITO CIVIL E COMERCIAL........................................................................... 14 
5.1 Direito Civil...........................................................................................................14 
5.2 Direito Comercial..................................................................................................14 
6.NOVAS TENDÊNCIAS DO DIREITO CIVIL E COMERCIAL FRENTE AO 
CONTEXTO BRASILEIRO E INTERNACIONAL.......................................................16 
7. CONCLUSÃO.........................................................................................................20 
BIBLIOGRAFIA...........................................................................................................21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
 
A divisão do conjunto de normas jurídicas a que chamamos Direito é dividida 
em dois grandes ramos, o público e o privado. Direito Público: envolve a 
organização do Estado, em que são estabelecidas normas de ordem pública, que 
não podem ser mudadas pela vontade das partes, como a obrigação de pagar 
tributos. Direito Privado: diz respeito aos interesses dos particulares, às normas 
contratuais que são estabelecidas pelos particulares, decorrentes da manifestação 
de vontade dos interessados. 
É importante sob dois pontos de vista: possibilita uma organização 
sistemática dessas normas e facilita seu manejo pelo jurista. Cada uma dessas 
grandes divisões é constituída por normas que limitam as possibilidades de um fato 
a partir de princípios diferentes. As normas que compõem o ramo direito público, 
assim, são elaboradas e interpretadas conforme regras gerais (princípios) diversas 
daquelas utilizadas nesse processo pelas normas de direito privado. 
A divisão do Direito em direito público e direito privado é uma questão 
polemica que não possui consenso entre os estudiosos e doutrinadores, uma vez 
que não há critério satisfatório para essa distinção. Dessa forma vamos identificar os 
principais ramos do Direito Público e do Direito Privado, sendo que em outras 
classificações podemos encontrar de forma diversa, algumas podem incluir uma 
classe de normas a um ramo do Direito ou mesmo destinar a outro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 NOÇÕES DE DIREITO PRIVADO E DIREITO PÚBLICO 
 
No senso comum, o Direito nada mais é que uma lei, onde existem regras 
obrigatórias para garantir a convivência social, impondo limites à ação de cada um 
de seus membros. A palavra lei refere-se à ligação, o que se completa com o 
sentido nuclear de jus que se refere a coordenar. 
Durante milênios o homem viveu o Direito, sem saber do seu real significado 
lógico ou moral. E é somente por consequência que a humanidade passa a se 
conscientizar e perceber o Direito, independente de normas religiosas. Podemos 
dizer que essa conscientização é a semente da Ciência do direito. 
Existem pessoas que defendem que o direito é uma criação divina, que o foi 
criado pela figura de um deus: 
A origem divina está ligada à figura de um deus, de um ser 
superior a tudo e a todos, que formula as leis e as entrega a 
seu povo, os hebreus chefiados por Moisés ou os Faraós do 
Egito que eram a própria pessoa de Deus (MORAES, 2009, p. 
24). 
O Direito é uma norma de conduta, que regulamenta a sociedade e que traz 
com ela uma sanção, sua finalidade é estabelecer a ordem. 
O objetivo do Direito é regular a vida humana em sociedade, estabelecendo, 
para esse fim, normas de conduta, que devem ser observadas pelas pessoas. Tem 
por finalidade a realização da paz e da ordem social, mas também vai atingir as 
relações individuais das pessoas. 
O direito existe em diversas maneiras, em função de diversos campos de 
interesse. O Direito divide-se em duas grandes classes: o Direito Privado (relativa à 
relação do homem com seu semelhante) e o Direito Público (relações que se 
referem ao Estado e traduzem o predomínio do interesse coletivo). 
Os ramos do Direito são: Direito Público; Direito Constitucional e o Direito 
Administrativo. Direito Privado; Direito Civil e o Direito Comercial. 
Direito Público é o conjunto de normas que disciplina os interesses do Estado, 
seja internamente como em relação aos interesses particulares. Ou seja, o Direito 
Público dedica-se à regulamentação das atividades estatais, as relações do Estado 
6 
 
com particulares, e as ações dos próprios cidadãos dentro da esfera pública da 
sociedade. E defende o interesse público, que é soberano ao interesse privado. 
O Direito Privado é formado por normas que tem por matéria as relações 
existentes entre os particulares relativas à vida privada, e as relações patrimoniais 
ou extra patrimoniais. As normas de direito privado encontram-se no direito civil e no 
direito comercial. 
A diferença entre o Direito Público e o Direito Privado baseia-se na natureza 
dos interesses. Interesses jurídicos do Estado, ou de particulares que concerne a 
algum elemento público, são matéria do Direito Público. O que corresponde a 
interesses entre particulares são objeto do Direito Privado. 
As relações entre as partes no Direito Privado são de igualdade, enquanto 
que no Direito Público, os interesses do Estado sobrepõem-se aos interesses dos 
particulares. 
 
 
2. PESSOAS NATURAIS E JURÍDICAS 
 
Pessoas Naturais é o ser humano considerado como sujeito de direitos e 
obrigações. Para ser assim, basta nascer com vida e, desse modo, adquirir 
personalidade. 
Prescreve o art. 2o do CC: “A personalidade civil da pessoa começa do 
nascimento com vida; mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do 
nascituro (é o ser já concebido, mas que ainda se encontra no ventre materno)”. 
Ocorre o nascimento quando, ao nascer, a criança é separada do ventre materno e 
respira. Quando se nasce morto, não se adquire personalidade jurídica. 
Mas como nascerá com vida, a lei também salvaguarda, desde a concepção, 
os direitos do nascituro, como se tivesse uma personalidade jurídica formal. A lei 
lhes assegura direitos, à vida, assistência pré-natal, curador em casos de 
incapacidade dos pais, de receber herança, doação e etc. 
O art. 44 do CC prevê cinco espécies de pessoa jurídica de direito privado. 
São elas: 
7 
 
 a) Associações: São entidades formadas pela união de indivíduos com o 
propósito de realizarem fins não econômicos. A assembleia geral é o órgão máximo 
das associações. Ela possui poderes deliberativos e o art. 59 do CC estabeleceu-lhe 
competências absolutas: 
 Eleger os administradores; 
 Destituir os administradores; 
 Aprovar contas; Alterar o estatuto. 
b) Sociedades: São as entidades formadas pela união de pessoas que 
exercem atividade econômica e buscam o lucro como objetivo. Dependendo do tipo 
de atividade realizada, as sociedades podem ser simples ou empresárias. As formas 
societárias previstas no nosso ordenamento são: 
 Sociedade em nome coletivo; 
 Sociedade em comandita simples; 
 Sociedade limitada; 
 Sociedade anônima; 
 Sociedade em comandita por ações. 
 c) Fundações: São entidades resultantes de uma afetação patrimonial, por 
testamento ou escritura pública, que faz o seu instituidor, especificando o fim para o 
qual se destina. Para a criação de uma fundação, há uma série ordenada de etapas 
que devem ser observadas, a saber: 
 Afetação de bens livres por meio do ato de dotação patrimonial; 
 Instituição por escritura pública ou testamento; 
 Elaboração dos estatutos (Há duas formas de instituição da fundação: 
a direta, quando o próprio instituidor o faz, pessoalmente; ou a 
fiduciária, quando confia a terceiro a organização da entidade). 
 Aprovação dos estatutos (É o órgão do Ministério Público que deverá 
aprovar os estatutos da fundação, com recurso ao juiz competente, em 
caso de divergência); 
 Realização do registro civil. 
8 
 
 d) Partidos Políticos: São entidades com liberdade de criação, tendo 
autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento, devendo 
seus estatutos estabelecer normas de fidelidade e disciplina partidária (art. 17 da 
CF). O § 3º do art. 44 do CC estabelece que os partidos políticos serão organizados 
e funcionarão conforme o disposto na Lei n. 9.096/95. 
e) Organizações religiosas: São entidades que muito se assemelham às 
associações. Contudo, o § 1º. Do art. 44 do CC garante-lhes liberdade de criação, 
organização, estruturação interna, sendo vedado ao poder público negar-lhes 
reconhecimento ou registro dos atos constitutivos. 
 
 
3. DIREITO ADMINISTRATIVO. CONCEITO 
 
Direito Administrativo é o ramo do direito público que trata de princípios e 
regras que disciplinam a função administrativa e que abrange entes, órgãos, agentes 
e atividades desempenhadas pela Administração Pública na consecução do 
interesse público. 
José Cretella Jr. Afirma que Direito Administrativo é “o ramo do Direito Público 
Interno que regula a atividade das pessoas jurídicas públicas e a instituição de 
meios e órgãos relativos à ação dessas pessoas”. 
O objeto de estudo do Direito Administrativo sofreu grande evolução ao longo 
do tempo, desde o momento em que era visto como um simples estudo das normas 
administrativas, passando pelo período do serviço público, da disciplina do bem 
público, até os dias atuais, quando se preocupa com os sujeitos que exercem e 
sofrem com a atividade do Estado, bem como das funções e atividades que a 
Administração Pública desempenha; o que leva a observar que o seu objeto de 
estudo é dinâmico e evolui, em consonância com a atividade administrativa e o 
desenvolvimento do Estado. 
Segundo Hely Lopes Meirelles, o Direito Administrativo possui quatro fontes: a 
lei, doutrina, jurisprudência e os costumes 
9 
 
 Lei: Como resultado do princípio da legalidade, a “lei” é a 
principal fonte do Direito Administrativo brasileiro. Em sentido amplo, 
a “lei” abrange desde a Constituição até os regulamentos executivos. 
 Doutrina: Representando as construções e reflexões dos teóricos do 
Direito, a Doutrina constitui fonte secundária ou subsidiária do Direito 
Administrativo. Os estudos são muitos importantes pois são levado em 
consideração tanto na elaboração das normas, pelo Poder Legislativo, 
quanto em sua interpretação, pelo Poder Judiciário no julgamento de 
litígios provindo da aplicação de suas disposições. 
 Jurisprudência: É assimilado como o conjunto de decisões de mesmo 
teor em relação à determinada matéria registrada pelos tribunais. 
Tratando-se, de decisões reiteradas, repetitivas, sobre determinado 
assunto. Não é apenas uma decisão, mas um conjunto de decisões no 
mesmo sentido e sobre o mesmo assunto. A jurisprudência representa 
a interpretação das normas jurídicas dos tribunais quando tomam 
decisão sobre determinado assunto, possuindo grande potencial de 
influenciar o Direito Administrativo. 
 Costumes: O costume é o conjunto de regras informais observadas de 
forma uniforme e constante pela consciência de sua obrigatoriedade. 
Apesar de ainda constar no rol das fontes do Direito Administrativo, os 
costumes perderam consideravelmente a sua influência e no princípio 
da legalidade. Assim, a aplicação dos princípios ocorre, normalmente, 
na ausência de lei sobre o assunto. 
São cinco os princípios básicos da Administração, expressos na Constituição 
Federal: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. 
 Legalidade: A Legalidade está no alicerce do Estado de Direito, no 
princípio da autonomia da vontade. É um dos mais importantes para a 
Administração Pública. Baseia-se no Art. 5º da CF, que diz que 
"ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão 
em virtude de lei", pressuposto de que tudo o que não é proibido, é 
permitido por lei. Mas o administrador público deve fazer as coisas sob 
a regência da lei imposta. Portanto, só pode fazer o que a lei lhe 
10 
 
autoriza. Ele não pode se distanciar dessa realidade, caso contrário 
será julgado de acordo com seus atos. 
 Impessoalidade: A imagem de administrador público não deve ser 
identificada quando a Administração Pública estiver atuando. Outro 
fator é que o administrador não pode fazer sua própria promoção, 
tendo em vista seu cargo, pois esse atua em nome do interesse 
público. E mais, ao representante público é proibido o privilégio de 
pessoas específicas. Todos devem ser tratados de forma igual. 
 Moralidade: Esse princípio tem a junção de Legalidade com 
Finalidade, resultando em Moralidade. Ou seja, o administrador deve 
trabalhar com bases éticas na administração, lembrando que não pode 
ser limitada na distinção de bem ou mal. Não se deve visar apenas 
esses dois aspectos, adicionando a ideia de que o fim é sempre será o 
bem comum. A legalidade e finalidade devem andar juntas na conduta 
de qualquer servidor público, para o alcance da moralidade. 
 Publicidade: Na Publicidade, o gerenciamento deve ser feito de forma 
legal, não oculta. A publicação dos assuntos é importante para a 
fiscalização, o que contribui para ambos os lados, tanto para o 
administrador quanto para o público. Porém, a publicidade não pode 
ser usada de forma errada, para a propaganda pessoal, e, sim, para 
haver um verdadeiro controle social. 
 Eficiência: O administrador tem o dever de fazer uma boa gestão. É o 
que esse princípio afirma. O representante deve trazer as melhores 
saídas, sob a legalidade da lei, bem como mais efetiva. Com esse 
princípio, o administrador obtém a resposta do interesse público e o 
Estado possui maior eficácia na elaboração de suas ações. Esse 
princípio anteriormente não estava previsto na Constituição e foi 
inserido após a Emenda Constitucional nº 19/98, relativo a Reforma 
Administrativa do Estado. 
 
 
 
11 
 
4 FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO E RELAÇÕES COM O DIREITO 
INTERNACIONAL 
 
O vocábulo “fonte” detém diversas significações para o Direito. Ossenbühl 
(2002, p. 135- 136) diferencia três delas. Em primeiro lugar, menciona fontes que 
determinam o pensamento e o comportamento humano e, por consequência, o 
Direito. São, por isso mesmo, fontes de “construção do Direito”, dentre as quais se 
incluem tanto fatores morais e religiosos, como também aspectos climáticos e 
geográficos aos quais está sujeita uma nação. Além disso, existem fontes de 
“valoração do Direito”, representadas por princípios e valores de uma sociedade que 
servem de critério para o ordenamento jurídico, tal como a justiça, a igualdade, a 
racionalidade etc. Enfim, há fontesem sentido estrito ou as chamadas “fontes de 
reconhecimento do Direito”, igualmente apontadas, no Brasil, como veículos 
introdutores de normas. Exemplos delas são as Constituições, as leis, os atos 
normativos da Administração e assim por diante. 
Segundo Ross (1929, p. 291), estas fontes servem de fundamento para que 
se reconheça algo como Direito e é delas que se pretende tratar nas próximas 
linhas. 
Nas pertinentes palavras de Bobbio (2006, p. 161), as tais fontes de 
reconhecimento do Direito nada mais são que aqueles fatos ou atos aos quais o 
ordenamento jurídico atribui a aptidão de produzir normas jurídicas. Para ser jurídica 
e válida, é preciso que a norma derive dos fatos ou atos reconhecidos pelo 
ordenamento jurídico como fonte produtora de normas. Caso contrário, não poderão 
ser empregadas para fundamentar a ação privada nem tampouco a estatal. 
De modo geral, as fontes do Direito podem ser classificadas de muitas 
maneiras, dentre as quais vale destacar: 
 Quanto ao procedimento de sua expedição: fontes legislativas, fontes 
jurisprudenciais e fontes administrativas. 
  Quanto à sua forma de manifestação na realidade: fontes escritas e não 
escritas. 
12 
 
  Quanto ao seu uso no caso concreto: fontes de aplicação obrigatória e 
fontes de uso opcional. 
  Quanto ao poder que emana dos mandamentos que contêm: fontes de 
normas vinculantes e fontes de normas indicativas. 
 Quanto à sua hierarquia: fontes primárias, secundárias e subsidiárias. 
A compreensão dos tipos de fontes do direito administrativo (fontes em 
espécie) é imprescindível para a compreensão do bloco normativo que orienta a 
ação estatal e, por consequência, para a verificação da legalidade administrativa no 
caso concreto. 
Frente ao princípio do Estado Democrático de Direito (art. 1º, caput CF), a 
principal fonte do direito administrativo brasileiro são as leis em sentido amplo, ou 
seja, a Constituição Federal, as Constituições Estaduais, as Leis Orgânicas dos 
Municípios, bem como as leis ordinárias, complementares, delegadas das mais 
diferentes esferas da federação brasileira. Esses e outros diplomas do gênero 
compõem a categoria das fontes legislativas ou fontes legisladas, ou seja, os 
diplomas emanados do Poder Legislativo, caracterizados pela sua forma escrita, seu 
uso obrigatório, seu conteúdo vinculante e sua natureza primária em relação a 
outras fontes. Justamente por essas características, pode-se dizer que as fontes 
legisladas são as mais relevantes para o direito administrativo. Em um contexto 
democrático, são elas que dizem, em nome do povo, em que medida o Estado existe 
e atua. 
Nas primeiras décadas do século 20, os debates entre os juristas que 
pensavam sobre a relação entre o direito nacional e internacional se focavam em 
saber se o mundo exibia estrutura monista ou dualista. Sob uma concepção monista 
do mundo, o direito internacional e o direito nacional constituem uma ordem jurídica 
verticalmente integrada, em que o direito internacional é colocado num patamar 
superior. Vale dizer aqui, como será analisado mais adiante, que há variações 
entendidas como correntes monistas, todavia, as bases teóricas do monismo ficam 
comprometidas naquelas situações em que o direito interno é colocado em posição 
hierárquica superior ao direito internacional, pois, em ocorrendo o conflito, 
ressurgem dois ordenamentos jurídicos, o interno e o internacional, que contêm o 
13 
 
tratado que, apesar da decisão interna vinculada à hierarquia, ainda vincula o 
Estado. 
Desde que o homem passou a viver em sociedade, foram necessárias 
criações de diversas regras e normas a fim de reger a vida em grupo. O Direito 
Internacional público é o conjunto de normas que regulamentam a atuação e a 
conduta da sociedade Internacional, formada pelas atividades dos estados, 
organizações internacionais e indivíduos. A fonte mais estável são os tratados 
internacionais. - Nós percebemos que no Direito Internacional não tem uma 
centralização do poder, pelo contrário, ele é descentralizado. Pode existir um conflito 
entre normas internas e internacionais. 
As normas de Direito Internacional não tem aplicabilidade, senão por meio da 
recepção, ou seja, por intermédio de um ato do poder legislativo transformar o 
tratado em norma do Direito Interno. Assim, Direito Internacional Público só vai fazer 
parte do Interno, se ele for repetido, ou seja, se já for uma lei interna. Traduzindo em 
miúdos, o Dir. Internacional público é inútil, enquanto o Congresso não repetir esse 
tratado com lei. 
O avanço do Direito Internacional, impulsionado pelo aprofundamento das 
relações internacionais, incentiva o profundo diálogo entre as decisões internas e as 
diretrizes internacionais. Há cada vez mais temas que envolvem a atuação conjunta 
de vários Estados, o que leva à internacionalização do direito, que, em síntese, 
significa a transferência para o direito internacional de temas que antes eram 
restritos à ordem interna. 
O judiciário brasileiro se posicionou no sentido de que se adotou no país o 
sistema dualista, com tratados hierarquicamente posicionados como lei federal, com 
tratamento especial para os tratados de direitos humanos, muito embora faça uma 
diferenciação, sob nossa perspectiva incorreta, entre tratados de direitos humanos 
aprovados antes e depois da Emenda Constitucional nº 45, atribuindo somente a 
aqueles que passaram pela aprovação em dois turnos, por 3/5 dos votos dos 
respectivos membros de cada Casa Legislativa do Congresso Nacional a hierarquia 
de norma constitucional, autorizando-os a integrar o bloco de constitucionalidade, 
em sentido amplo. 
 
14 
 
5. DIREITO CIVIL E COMERCIAL 
 
5.1 Direito Civil 
 
O Direito Civil é um ramo do Direito Privado que se destaca como Direito 
fundamental ou “Direito Comum” a todos os homens. O Direito Civil serve para 
disciplinar o modo de ser e de agir das pessoas, com abstração da sua condição 
social, mesmo exercendo funções ou atividades diferençadas. 
Art. 2º: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida, 
mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro”. 
Assim, basta nascer e respirar pela primeira vez para se tornar pessoa 
humana, para adquirir direitos e contrair obrigações. O direito brasileiro não pede 
viabilidade da existência da pessoa nem forma humana. 
Art. 1º - “toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil”. Se ela 
pode exercer a capacidade por si própria, é outra coisa. 
A capacidade é a medida dessa personalidade, a forma de exercitar a 
personalidade, exercer os atributos através das relações jurídicas em que a pessoa 
é sujeito das relações jurídicas, exercendo seus direitos através do seu regime de 
capacidade. 
 
5.2 Direito Comercial 
O direito comercial é um ramo do direito que se encarrega da regulamentação 
das relações vinculadas às pessoas, aos atos, aos locais e aos contratos do 
comércio. 
O direito comercial é um ramo do direito privado e abarca o conjunto de 
normas relativas aos comerciantes no exercício da sua profissão. A nível geral, 
pode-se dizer que é o ramo do direito que regula o exercício da atividade comercial. 
O termo comércio deriva da expressão latina commutatio mercium, que 
significa troca de mercadorias por mercadorias. Essa atividade existe desde a 
15 
 
Antiguidade, bem como, desde então, já havia uma regulamentação jurídica, ainda 
que primitiva, a cerca do comércio. 
A ideia de atividade do comércio como ato de intermediação, que consistia no 
fato de adquirir determinada quantidade de mercadorias, de diversas qualidades, 
que poderiam ser utilizadas pelos vários grupos sociais, a fim de serem trocadas 
posteriormente por quem delas necessitava surge somente na Idade Média. Nasce, 
então, a figura dos comerciantes e, por consequência, o Direito Comercial como um 
conjunto de normas para regular as atividades destes.Nos termos do art. 966 do Código Civil, considera-se empresário quem exerce 
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de 
bens ou de serviços. 
Todos os empresários estão sujeitos a três obrigações: a) registrar-se no 
registro de empresa antes de iniciar suas atividades (art. 967 do Código Civil); b) 
escriturar regularmente os livros obrigatórios (art. 1.179 do Código Civil); e c) 
levantar balanço patrimonial e de resultado econômico a cada ano (art. 1.179 do 
Código Civil). 
A empresa é um organismo econômico, isto é, se assenta sobre uma 
organização fundada em princípios técnicos e leis econômicas. 
A empresa como expressão da atividade do empresário: a atividade do 
empresário está sujeita a normas precisas, que subordinam o exercício da empresa 
a determinadas condições ou pressupostos ou o titulam com particulares garantias. 
São as disposições legais que se referem à empresa comercial, como o seu registro 
e condições de funcionamento. 
Estabelecimento é o complexo de bens, materiais e imateriais, organizado, 
para o exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresaria, visando 
a produção de bens ou serviços para o mercado. 
Há uma enorme controvérsia entre doutrinadores do direito, filósofos, 
sociólogos e antropólogos sobre o nascimento do Direito Comercial. REQUIÃO 
afirma que o direito comercial surgiu na Idade Média com o desenvolvimento do 
tráfico mercantil. 
16 
 
De acordo com FERNANDES, o desenvolvimento histórico do Direito 
Comercial perpassa pela época romana, pelos fenícios, assírios, babilônicos e os 
gregos onde estes não trouxeram contribuições diretas para o desenvolvimento da 
matéria. 
Todavia, relata que alguns historiadores encontraram vestígios de normas de 
direito comercial no Código de Manu, na Índia. No Museu do Louvre, está a pedra 
em que foi esculpido o Código de Hamurabi, a mais de 2.000 anos a.C., contendo 
normas de regulavam a atividade mercantil, mas sem configurar um sistema de 
normas passível de ser chamado de Direito Comercial. 
Na Idade Média com a ascensão da burguesia e crescimento das cidades, 
haja vista o êxodo rural, bem como a abertura das vias comerciais do norte e do sul 
da Europa, observa-se a pequena sobrevida do sistema feudal. 
O empresário ou o dirigente do negócio não pode participar de forma efetiva 
de determinados atos administrativos, operacionais, financeiros ou jurídicos. Para 
estes casos os diversos segmentos do direito empresarial contemplam a figura do 
preposto, como sendo uma pessoa que substitui o titular do negócio ou do ato a ser 
praticado e age como se titular fosse. 
 
 
6. NOVAS TENDÊNCIAS DO DIREITO CIVIL E COMERCIAL FRENTE AO 
CONTEXTO BRASILEIRO E INTERNACIONAL. 
 
O Direito Civil constitui a base do ordenamento jurídico de todas as 
sociedades. É, verdadeiramente, a espinha dorsal de toda a ciência jurídica, como 
se tem dito e registrado ao longo dos tempos, desde a origem romana do Direito 
Civil. 
A história da civilização humana, em cada um de seus infindáveis momentos, 
influi, portanto, a conformação e a estrutura do direito privado como um todo, e do 
Direito Civil, em especial. O atual estágio desta história, quer dizer, o momento 
histórico que agora vivenciamos, é um estágio que tem imposto ao Direito Civil uma 
releitura importantíssima, a implicar em extraordinárias transformações. A sua 
17 
 
organização estrutural e a moldura de sua essência estão – e devem estar, mesmo 
– umbilicalmente relacionados às mudanças na vida dos homens, mudanças estas 
derivadas do progresso das ciências, do avanço das tecnologias e do 
comportamento das pessoas em face destas alterações. 
Durante todo o período de colonização, o "direito brasileiro" se resumia ao 
que era posto pelas Ordenações do Reino de Portugal. Em outras palavras, nossos 
direitos civis não passavam de simples extensão dos direitos de nossos 
colonizadores, cuja influência em nosso ordenamento jurídico não pode ser relegada 
ao desentendimento. 
Uma vez proclamada à independência do Brasil, uma lei editada em outubro 
de 1823 determinou a manutenção das Ordenações Filipinas em nossas terras, bem 
como demais formas normativas emanadas dos imperadores portugueses que 
vigoravam até a data de 26 de abril de 1821. A Constituição do Império de 1824 
estabeleceu que fosse organizado um código civil e também um criminal, em caráter 
de urgência. Pois bem. Nosso diploma civil passou por uma série de fases e 
demorou quase um século para ser elaborado, aprovado e promulgado. 
A sociedade contemporânea tem novas exigências e se estrutura em novos 
padrões de organização social, política e econômica. Portanto, a dogmática jurídica 
colecionado durante toda a modernidade não mais nos serve, dentre as inúmeras 
alterações que se vislumbram no cenário de mutação que ora nos apresenta, 
devemos destacar algumas, reportadas fundamentais para a compreensão do 
Direito Civil que vem se amoldando em nossos tempos, como o fim - ou ao menos a 
relativização - da dicotomia entre Direito Público e Direito Privado, tendo em vista a 
interpenetração do Direito Civil com o Direito Constitucional, para a perfeita tutela 
dos interesses existenciais, tendo em vista que essa só pode ser garantida à luz dos 
princípios fundamentais constitucionais e do amplo compromisso social assumido 
por nossa Carta Maior. 
O fim dessa compartimentação do Direito significa, ainda, a inadequação de 
um sistema jurídico que vise a promoção de segurança jurídica, que na concepção 
moderna representa a garantia de proteção da liberdade individual contras 
ingerências do Estado. 
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Tudo isso nos mostra a necessidade da intervenção estatal na economia, que 
não é capaz de se autogerir e solucionar os problemas que causa. Sendo assim, a 
necessidade de códigos que representassem estabilidade e completude deixou de 
ser imperativa. Ao contrário, se mostrou inadequada em nossos tempos. 
É indispensável a existência de um sistema aberto, que não feche as portas 
para a complexidade da sociedade contemporânea, evitando que fatos sociais se 
situem à margem do regramento jurídico, exigindo uma hiperatividade legislativa, 
que ao contrário de revelar uma sociedade organizada, significa desorganização e 
subdesenvolvimento. 
O Direito brasileiro contempla cinco espécies de sociedades empresárias. 
Merecem maiores destaque as duas primeiras, pois a importância que estas 
exercem se deve a sua influência na economia brasileira, diretamente proporcional 
ao número de cada uma existente. As três restantes, não constituem um número 
expressivo, nem tem um impacto relevante sobre a economia. 
As sociedades empresárias admitidas pelo ordenamento jurídico nacional 
são: 
 Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada; 
 Sociedade Anônima; 
 Sociedade em nome Coletivo; 
 Sociedade em Comandita Ações; 
 Sociedade em Comandita Simples. 
Não se admite outras formas de constituição de sociedades empresárias, 
senão estas, mas, existe ainda a Sociedade em conta de Participação, que não é 
considerada propriamente uma sociedade em função de suas peculiaridades. 
Podemos citar como exemplo o artigo 966 do Código Civil Vigente, que 
conceitua o que seja o empresário, por exemplo, onde se atribui caráter econômico 
a sua atividade. Superou-se a ideia de atos de comércio, que era fruto de debate 
doutrinário por mais de um século dentro do ordenamento brasileiro. O empresário, 
ante a lei atual, tem uma conceituação fechada, e tem seu lugar definido no universo 
do mercado. 
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A doutrina de modo geral critica a junção feita pelo legislador, no novo 
Código, do direito civil e do direito comercial, compondo um livro inteiro no Código, o 
segundo, pois as disposições do código civil desvirtuam o sentido do direito 
comercial, que necessita ser mais dinâmico, diferente do direito civil. 
As mudanças no direito comercial,ainda mais quando inseridas dentro do 
Código Civil, tem grande influência na aplicação do direito material dentro de uma 
demanda judicial. As novas disposições, que substituem dentro do código a 
nomenclatura de direito comercial para direito empresarial, fazem sombra sobre 
todas as atividades econômicas ou empresariais, ou seja, atividade mercantil 
privada. 
Essa mudança alterou todas as diretrizes fundamentais da tratativa do direito 
empresarial, que coloca outros parâmetros na presente pesquisa, que são aspectos 
a serem analisados. Os sócios agora têm outras responsabilidades, se comparados 
os sistemas do Código de 1916 e do Novo Código Civil de 2002. A doutrina nacional 
ainda não proferiu vasta produção, mas já existem manifestações que servem de 
crítica e de orientação para o aprofundamento no assunto. 
Assim sendo, a jurisprudência sobre o assunto, principal fonte de estudo da 
teoria, trata do modelo de sociedades do Código Civil de 1916, sendo de bom alvitre 
perceber suas diferenças para a sua aplicação no atual contexto e estrutura do 
direito empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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7. CONCLUSÃO 
A divisão do direito em público e privado é tida como fundamental, pois 
simplifica o estudo do direito facilitando a ampla visão da árvore jurídica que compõe 
o sistema jurídico ao qual estamos inseridos. 
O Direito está pressuposto em cada ação do homem que se relacione com 
outro homem. Se o comportamento humano é ilícito, sofre regras penais, mas se é 
lícito, de um objetivo útil aos indivíduos e a sociedade, haverá para ele o manto 
protetor do direito. 
A distinção pode ser percebida atualmente, quanto ao direito público em uma 
esfera que compreende o interesse comum em que os cidadãos decidem sobre o 
que é de interesse geral através do Estado, e quanto ao direito privado em outra 
esfera que compreende o interesse de cunho individual em que o sujeito age de 
acordo com o próprio interesse. 
Podemos concluir que a diferenciação entre direito público e privado é de vital 
importância, pois permite tratar casos concretos a partir dos princípios corretos que 
norteiam o funcionamento de cada um dos ramos. O direito público é regido pelos 
princípios da autoridade pública, da igualdade de tratamento, da legalidade estrita e 
do devido processo; o direito privado é regido pelos princípios da igualdade entre as 
partes e da legalidade ampla. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BIBLIOGRAFIA 
 
 
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CRETELLA JR. José. Curso de direito administrativo. 11. Ed. Rio de Janeiro: 
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FERNANDES, Jean Carlos. Direito Empresarial Aplicado. Belo Horizonte: Del rey, 
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MEIRELLES, Hely Lopes. Direito administrativo brasileiro. 16ª edição. São Paulo: 
Revista dos Tribunais, 1991,p. 126. 
 
 
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Governo. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm>. Data 
de acesso: 12 de setembro de 2018. 
 
 
 
 
 
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