Buscar

CONTABILIDADE Livro-Texto - Unidade IV

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 37 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

114
Unidade IV
Unidade IV
7 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Alguns autores e profissionais da área substituem o termo análise das demonstrações contábeis 
por análise de balanços e, às vezes, por análise das demonstrações financeiras. Portanto, sempre que 
empregarmos essas expressões, estaremos tratando da análise das demonstrações contábeis. 
 Lembrete
Podemos dizer que análise de balanços, análise das demonstrações 
contábeis e análise das demonstrações financeiras são sinônimos.
Iudícibus (2017, p. 14) afirma que a análise de balanços se caracteriza como a “arte de saber extrair 
relações úteis, para o objetivo econômico que tivermos em mente, dos relatórios contábeis tradicionais 
e de suas extensões e detalhamentos, se for o caso”.
Das demonstrações contábeis elaboradas pela contabilidade, os analistas extraem informações a 
respeito da posição econômica e financeira da empresa, convertem-nas em indicadores e chegam 
a conclusões que permitam avaliar diversos aspectos da saúde financeira e do desempenho da empresa, 
auxiliando na tomada de decisões.
Em geral, o processo de tomada de decisões segue estas etapas:
Escolha de
indicadores
1
Comparação
com padrões
2
Diagnóstico ou
conclusões
3
Decisões
4
Figura 2 – Etapas do processo de tomada de decisões
Fonte: Matarazzo (2010, p. 7).
 Observação
A análise das demonstrações contábeis é desenvolvida com base nas 
demonstrações contábeis apresentadas pela empresa. Logo, o trabalho de 
análise começa quando termina o trabalho da contabilidade.
115
CONTABILIDADE
7.1 Objetivos e usuários das demonstrações contábeis
7.1.1 Objetivos
A análise das demonstrações contábeis, por meio da aplicação de técnicas próprias, procura 
apresentar um panorama geral sobre a situação econômica e financeira da empresa. O objetivo das 
demonstrações contábeis é calcular indicadores que permitam compreender, entre outros:
• a evolução ou o declínio da situação econômica e financeira;
• o desempenho das atividades operacionais;
• a geração e a utilização de recursos;
• os pontos fortes e fracos percebidos na empresa;
• a avaliação de tendências futuras;
• as causas que determinaram as variações na situação financeira.
7.1.2 Usuários
Assaf Neto (2020) aponta que a análise das demonstrações contábeis de uma empresa pode atender 
a diferentes objetivos de acordo com os interesses de seus vários usuários.
Podemos classificar os usuários em:
• Internos: pessoas que fazem parte da empresa. Como usuários internos das informações 
produzidas pela contabilidade, para fins de administração da empresa de modo geral, temos: 
— o titular da firma individual (empresário) e os sócios ou acionistas da sociedade; 
— os diretores, os gerentes e os administradores de todos os níveis (inclusive os auditores 
internos).
• Externos: os principais usuários externos das informações produzidas pela contabilidade são: 
— bancos; 
— fornecedores; 
— governo (ou, mais especificamente, a fiscalização); 
— auditores externos; 
— investidores do mercado de capital (no caso de sociedades anônimas de capital aberto).
116
Unidade IV
A interpretação dos itens contidos nas demonstrações contábeis faz com que essas demonstrações, 
por meio da análise, deixem de ser uma reunião de dados e passem a ter valor como informação.
O valor de uma conta, expresso no balanço patrimonial ou em qualquer outra demonstração 
contábil, é compreendido, por meio da análise, como parte de uma informação com base na qual o 
analista, interno ou externo, pode tomar decisões, como investir na empresa, conceder crédito, fornecer 
mercadoria a prazo, buscar emprego e comparar a empresa analisada com as demais empresas do setor 
de atividade em que ela atua.
Historicamente, a análise das demonstrações contábeis surgiu com o objetivo de conceder crédito, 
mas hoje ela é realizada para as mais diferentes finalidades, dependendo do objetivo de quem a faz.
7.2 Ajustes das demonstrações contábeis para fins de análise
O balanço patrimonial e a DRE têm um padrão rígido de apresentação (imposto pela Lei n. 6.404/1976), 
que deve ser seguido por todas as empresas.
Esse padrão facilita o trabalho do analista, pois evita que ele tenha que reordenar contas para fins de 
análise. Entretanto, também é verdade que algumas contas ou grupos de contas, sobretudo do balanço 
patrimonial, na forma como estão dispostas, apresentam-se de maneira inadequada para fins de análise. 
Não se trata de uma crítica à Lei n. 6.404/1976, mas de uma constatação.
Para facilitar a análise das demonstrações contábeis, devemos proceder a algumas verificações 
e ajustes:
• A conta duplicatas descontadas deverá estar sempre classificada no passivo circulante.
• A conta despesas antecipadas deverá ser reclassificada para o patrimônio líquido, reduzindo-o.
• A DRE pode ser iniciada pelas vendas líquidas ou – como alguns autores preferem – pelas vendas 
brutas.
7.3 Demonstrações (relatórios) contábeis utilizadas para análise
Iudícibus (2017) diz que relatório contábil é a exposição resumida e ordenada dos principais fatos 
registrados pela contabilidade em determinado período. 
A Lei n. 6.404/1976 estabelece que, ao fim de cada exercício social (12 meses), a diretoria fará 
elaborar, com base na escrituração contábil, as demonstrações financeiras (ou demonstrações contábeis) 
relacionadas a seguir:
• balanço patrimonial;
• demonstração do resultado do exercício;
117
CONTABILIDADE
• demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
• demonstração dos fluxos de caixa;
• demonstração do valor adicionado.
 Lembrete
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados pode ser substituída 
pela demonstração das mutações do patrimônio líquido.
7.4 Técnicas de análise das demonstrações contábeis
Em geral, utilizamos três técnicas para analisar as demonstrações contábeis:
• análise vertical (AV);
• análise horizontal (AH);
• análise por indicadores.
Para exemplificar as técnicas de análise usadas para aferir o desempenho da empresa, vamos usar as 
demonstrações contábeis de uma empresa hipotética denominada de Comercial Lambda S.A.
 Saiba mais
Para maior aprofundamento nas técnicas de análise financeira de 
empresas, recomendamos a consulta a este livro: 
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque 
econômico-financeiro. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2020.
Com relação ao balanço patrimonial e à DRE da empresa Comercial Lambda S.A., os cálculos serão 
feitos considerando-se duas casas decimais, conservando-se os arredondamentos. A adoção desse 
critério acarretará, na maioria das vezes, pequenas diferenças, principalmente nas totalizações, o que é 
perfeitamente aceitável.
118
Unidade IV
 Observação
Produzindo índices e transformando valores das demonstrações 
financeiras em números relativos ou percentuais, as análises horizontais e 
verticais são consideradas excelentes instrumentos de avaliação da saúde 
financeira de empresas.
7.4.1 Análise vertical: balanço patrimonial
De acordo com Matarazzo (2010), a análise vertical baseia-se em valores percentuais das 
demonstrações financeiras. Para isso, calcula-se o percentual de cada conta em relação a um valor-base. 
Na análise vertical do balanço, calcula-se o percentual de cada conta em relação ao total do ativo ou do 
passivo e do patrimônio líquido
Ao compararmos a relação percentual da nossa empresa com a relação percentual dos concorrentes, 
poderemos saber, por exemplo, se nossos investimentos em estoque serão maiores do que os 
investimentos dos concorrentes ou se nossas aplicações no imobilizado estão acompanhando as 
necessidades de manutenção ou expansão da empresa.
Cálculos
Para obter os valores da análise vertical do balanço patrimonial, procederemos a uma regra de 
três simples, em que se considera o total do demonstrativo (ativo ou passivo e patrimônio líquido) 
igual a 100, sendo o valor do item multiplicado pela base 100 e dividido pelo total, indicando assim 
a participação relativa da parte (conta ou grupo de contas)em relação ao todo (total do ativo ou do 
passivo e do patrimônio líquido).
Esclarecemos que não vamos demonstrar todos os cálculos. Eles são bastante simples, principalmente 
com o uso de uma planilha eletrônica, onde basta dividir cada item do balanço patrimonial pelo total 
do ativo ou do passivo e do patrimônio líquido. Assim, teremos:
Caixa e equivalentes de caixa X8
10.000 → 100
1.200 → X
X = (1.200 × 100) ÷ 10.000 = 12,00%
Caixa e equivalentes de caixa X9
11.700 → 100
1.400 → X
X = (1.400 × 100) ÷ 11.700 = 11,97%
119
CONTABILIDADE
Clientes X8
10.000 → 100
1.300 → X
X = (1.300 × 100) ÷ 10.000 = 13,00%
Clientes X9
11.700 → 100
1.800 → X
X = (1.800 × 100) ÷ 11.700 = 15,38%
Estoques X8 
10.000 → 100
1.500 → X
X = (1.500 × 100) ÷ 10.000 = 15,00%
Estoques X9 
11.700 → 100
1.600 → X
X = (1.600 × 100) ÷ 11.700 = 13,68%
Total circulante X8 
10.000 → 100
4.000 → X
X = (4.000 × 100) ÷ 10.000 = 40,00%
Total circulante X9
11.700 → 100
4.800 → X
X = (4.800 × 100) ÷ 11.700 = 41,03%
Essa sistemática de cálculo deve ser repetida para todas as contas e grupos de contas do ativo e do 
passivo e do patrimônio líquido, para que possamos completar toda a tabela da análise vertical. 
A seguir, apresentamos a análise vertical do balanço patrimonial da empresa Comercial Lambda S.A., 
em milhares de reais.
120
Unidade IV
Tabela 23 – Comercial Lambda S.A.: análise vertical (ativo)
Ativo X8 AV% X9 AV%
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa 1.200 12,00 1.400 11,97
Clientes 1.300 13,00 1.800 15,38
Estoques 1.500 15,00 1.600 13,68
Total circulante 4.000 40,00 4.800 41,03
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo 860 8,60 720 6,15
Investimento 770 7,70 620 5,30
Imobilizado 3.200 32,00 4.300 36,75
Intangível 1.170 11,70 1.260 10,77
Total não circulante 6.000 60,00 6.900 58,97
Total do ativo 10.000 100,00 11.700 100,00
Tabela 24 – Comercial Lambda S.A.: análise vertical 
(passivo e patrimônio líquido)
Passivo e patrimônio líquido X8 AV% X9 AV%
Passivo circulante
Fornecedores 1.800 18,00 2.600 22,22
Empréstimos 1.300 13,00 1.500 12,82
Total circulante 3.100 31,00 4.100 35,04
Passivo não circulante
Financiamentos 1.400 14,00 1.200 10,26
Obrigações com controladas 500 5,00 1.500 12,82
Total não circulante 1.900 19,00 2.700 23,08
Patrimônio líquido
Capital 3.200 32,00 3.500 29,91
Reservas 1.500 15,00 1.000 8,55
Lucros acumulados 300 3,00 400 3,42
Total do patrimônio líquido 5.000 50,00 4.900 41,88
Total do passivo e do patrimônio líquido 10.000 100,00 11.700 100,00
Observando esses dados, podemos concluir que a empresa Comercial Lambda S.A. está investindo 
nos dois exercícios, X8 e X9, em proporções maiores no ativo não circulante do que no ativo 
circulante, com destaque em ambos os exercícios sociais para o ativo imobilizado, o que demonstra 
uma preferência pela aplicação em itens que venham a contribuir para a manutenção ou expansão 
das atividades operacionais da empresa.
Quanto ao ativo circulante, nos dois exercícios sociais há praticamente um equilíbrio de 
aplicação nos itens que formam esse grupo.
121
CONTABILIDADE
Notamos também que em X9 a empresa tem seus ativos financiados, na maior parte, por capital 
de terceiros, 58,12% contra 41,88% de participação de capitais próprios.
7.4.2 Análise vertical: DRE
Na análise vertical da DRE, calcula-se a percentagem do total das vendas (brutas ou líquidas) em 
relação ao que foi aplicado em cada item.
Ao comparar essa relação percentual da nossa empresa com a dos concorrentes, poderemos saber, 
por exemplo, se nosso custo é mais elevado do que o dos concorrentes, para então projetar uma melhor 
política em relação a eles – se nossos percentuais de despesas com vendas, despesas administrativas 
e lucros estão aumentando ou diminuindo em relação aos nossos próprios exercícios e em relação 
aos concorrentes.
Cálculos
Para obter os valores da análise vertical da DRE, procederemos a uma regra de três simples, em que 
se considera o total da receita (bruta ou líquida) igual a 100, sendo o valor do item multiplicado pela 
base 100 e dividido pelo total da receita (bruta ou líquida), indicando assim a participação relativa de 
cada item que integra a DRE em relação ao total das receitas.
Devoluções X8 
12.000 → 100
100 → X
X = (100 × 100) ÷ 12.000 = 0,83%
Devoluções X9 
13.500 → 100
80 → X
X = (80 × 100) ÷ 13.500 = 0,59%
Imposto sobre vendas X8
12.000 → 100
1.500 → X
X = (1.500 × 100) ÷ 12.000 = 12,50%
Imposto sobre vendas X9 
13.500 → 100
1.220 → X
X = (1.220 × 100) ÷ 13.500 = 9,04%
122
Unidade IV
Receita líquida X8 
12.000 → 100
10.400 → X
X = (10.400 × 100) ÷ 12.000 = 86,67%
Receita líquida X9 
13.500 → 100
12.200 → X
X = (12.200 × 100) ÷ 13.500 = 90,37%
Essa sistemática de cálculo deve ser repetida para todas as contas da DRE, de modo que possamos 
completar toda a tabela da análise vertical da demonstração.
A seguir, apresentamos a análise vertical da DRE da empresa Comercial Lambda S.A., em milhões 
de reais.
Tabela 25 – Comercial Lambda S.A.: análise vertical (DRE)
Contas X8 AV% X9 AV%
Receita bruta 12.000 100,00 13.500 100,00
Devoluções (100) (0,83) (80) (0,59)
Imposto sobre vendas (1.500) (12,50) (1.220) (9,04)
= Receita líquida 10.400 86,67 12.200 90,37
CMV (7.200) (60,00) (8.300) (61,48)
= Lucro bruto 3.200 26,67 3.900 28,89
Despesas com vendas (1.800) (15,00) (1.600) (11,85)
Despesas administrativas (400) (3,33) (350) (2,59)
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras 1.000 8,34 1.950 14,45
Receitas financeiras 1.300 10,83 900 6,67
Despesas financeiras (1.100) (9,17) (800) (5,93)
= Resultado antes dos tributos sobre o lucro 1.200 10,00 2.050 15,19
Imposto de renda e contribuição social (300) (2,50) (450) (3,33)
= Resultado do exercício 900 7,50 1.600 11,86
Observando a tabela, podemos destacar que na empresa Comercial Lambda S.A. o lucro líquido 
nos exercícios de X8 e X9 corresponde a 7,50% e 11,86% da receita bruta. Logo, 92,50% e 88,14% 
foram, respectivamente, nesses mesmos exercícios sociais, consumidos por custos e despesas. 
Os lucros brutos correspondem, nos exercícios de X8 e X9, respectivamente a 26,67% e 28,89%, 
o que mostra elevação percentual. Quanto às despesas operacionais, todas apresentam redução de 
X8 para X9 em relação à receita bruta.
123
CONTABILIDADE
7.4.3 Análise horizontal: balanço patrimonial
A análise horizontal, de evolução ou de tendência, semelhante à análise vertical, apresenta uma 
sistemática de cálculo bastante simples, consistindo em fixar um período contábil em 100% e dividir os 
itens do balanço patrimonial dos demais períodos por esse período-base.
 Observação
Para proceder à análise horizontal é necessário ter, no mínimo, 
demonstrativos contábeis referentes a dois períodos. 
Cálculos
Para obter os valores da análise horizontal do balanço patrimonial, procederemos a uma regra de 
três simples, em que se considera o ano de X8 como data-base, igualando-se a 100, sendo o valor do 
item multiplicado pela base 100 e dividido pelo valor do mesmo item em X9.
O resultado obtido inclui o percentual da base. Assim, para encontrarmos a variação, devemos 
diminuir a base 100 do resultado obtido.
 Observação
Para transformarmos o índice em percentual, é necessário diminuir a 
base 100. Por exemplo:
Caixa e equivalentes de caixa X1 100.000
Caixa e equivalentes de caixa X2 150.000
100.000 → 100
150.000 → X
X = 150 
Diminuindo-se a base 100 = 50%. Isso significa que caixa e equivalentes 
de caixa, de X1 para X2, apresentaram um aumento de 50%. 
Lembramos que não vamos demonstrar todos os cálculos, pois eles são bastante simples, 
principalmente com o uso de uma planilha eletrônica.
Caixa e equivalentes de caixa X9
1.200 → 100
1.400 → X
X = (1.400 × 100) ÷ 1.200 = 116,67 – 100 = 16,67%
124
Unidade IV
Clientes X9 
1.300 → 100
1.800 → X
X = (1.800 × 100) ÷ 1.300 = 138,46 – 100 = 38,46%
Estoques X9 
1.500 → 100
1.600 → X
X = (1.600 × 100) ÷ 1.500 = 106,67 – 100 = 6,67%
Total circulante X9 
4.000→ 100
4.800 → X
X = (4.800 × 100) ÷ 4.000 = 120,00 – 100 = 20,00%
Total realizável LP X9 
860 → 100
720 → X
X = (720 × 100) ÷ 860 = 83,72 – 100 = – 16,28%
Essa sistemática de cálculo deve ser repetida para todas as contas e grupos de contas do ativo e do 
passivo e do patrimônio líquido, para que possamos completar toda a tabela da análise horizontal.
A seguir, apresentamos a análise horizontal do balanço patrimonial da empresa Comercial Lambda S.A., 
em milhares de reais.
Tabela 26 – Comercial Lambda S.A.: análise horizontal (ativo)
Ativo X8 AH X9 AH
Ativo circulante
Caixa e equivalentes de caixa 1.200 100 1.400 116,67
Clientes 1.300 100 1.800 138,46
Estoques 1.500 100 1.600 106,67
Total circulante 4.000 100 4.800 120,00
Ativo não circulante
Realizável a longo prazo 860 100 720 83,72
Investimento 770 100 620 80,52
Imobilizado 3.200 100 4.300 134,38
Intangível 1.170 100 1.260 107,69
Total não circulante 6.000 100 6.900 115,00
Total do ativo 10.000 100 11.700 117,00
125
CONTABILIDADE
Tabela 27 – Comercial Lambda S.A.: análise horizontal 
(passivo e patrimônio líquido)
Passivo e patrimônio líquido X8 AH X9 AH
Passivo circulante
Fornecedores 1.800 100 2.600 144,44
Empréstimos 1.300 100 1.500 115,38
Total circulante 3.100 100 4.100 132,26
Passivo não circulante
Financiamentos 1.400 100 1.200 85,71
Obrigações com controladas 500 100 1.500 300,00
Total não circulante 1.900 100 2.700 142,11
Patrimônio líquido
Capital 3.200 100 3.500 109,38
Reservas 1.500 100 1.000 66,67
Lucros acumulados 300 100 400 133,33
Total do patrimônio líquido 5.000 100 4.900 98,00
Total do passivo e do patrimônio líquido 10.000 100 11.700 117,00
O total do ativo apresentou um crescimento de 17% de X9 em relação a X8.
No ativo, o item que teve maior crescimento foi o de estoques, que apresentou, de X8 para X9, 
um crescimento de 38,46%, e o item que teve o maior decréscimo foi o de investimento, com 
redução de 19,48%.
No passivo e no patrimônio líquido, o passivo não circulante foi o grupo que apresentou o 
maior crescimento, com aumento de 42,11%. Já o patrimônio líquido apresentou redução de 2%.
7.4.4 Análise horizontal: DRE
A análise horizontal da DRE apresenta, tal qual a análise horizontal no balanço patrimonial, uma 
sistemática bem simples, que consiste em fixar um período contábil em 100% e dividir os itens da DRE 
dos demais períodos por esse período-base.
Assim, a análise horizontal da DRE requer, no mínimo, demonstrativos contábeis referentes a 
dois períodos.
Cálculos
Para obter os valores da análise horizontal da DRE, procederemos a uma regra de três simples, em 
que se considera o ano de X8 como data-base, igualando-se a 100, sendo o valor do item multiplicado 
pela base 100 e dividido pelo valor do mesmo item em X9. 
126
Unidade IV
O resultado obtido inclui o percentual da base. Assim, para encontrarmos a variação, devemos 
diminuir a base 100 do resultado obtido.
Ressaltamos mais uma vez que não vamos demonstrar todos os cálculos, pois eles são bastante 
simples, principalmente com o uso de uma planilha eletrônica.
Receita bruta X9 
12.000 → 100
13.500 → X
X = (13.500 × 100) ÷ 12.000 = 112,50 – 100 = 12,50%
Devoluções X9 
100 → 100
80 → X
X = (80 × 100) ÷ 100 = 80 – 100 = – 20%
Imposto sobre venda X9 
1.500 → 100
1.220 → X
X = (1.220 × 100) ÷ 1.500 = 81,33 – 100 = – 18,67%
Receita líquida X9 
10.400 → 100
12.200 → X
X = (12.200 × 100) ÷ 10.400 = 117,31 – 100 = 17,31%
Essa sistemática de cálculo deve ser repetida para todas as contas da DRE, para que possamos 
completar toda a tabela da análise horizontal. 
A seguir, apresentamos a análise horizontal da DRE da empresa Comercial Lambda S.A., em 
milhões de reais.
127
CONTABILIDADE
Tabela 28 – Comercial Lambda S.A.: análise horizontal (DRE)
Contas X8 AH X9 AH
Receita bruta 12.000 100 13.500 112,50
Devoluções (100) 100 (80) 80,00
Imposto sobre vendas (1.500) 100 (1.220) 81,33
= Receita líquida 10.400 100 12.200 117,31
CMV (7.200) 100 (8.300) 115,28
= Lucro bruto 3.200 100 3.900 121,88
Despesas com vendas (1.800) 100 (1.600) 88,89
Despesas administrativas (400) 100 (350) 87,50
Resultado antes das receitas (despesas) financeiras 1.000 100 1.950 195,00
Receitas financeiras 1.300 100 900 69,23
Despesas financeiras (1.100) 100 (800) 72,73
= Resultado antes dos tributos sobre o lucro 1.200 100 2.050 170,83
Imposto de renda e contribuição social (300) 100 (450) 150,00
= Resultado do exercício 900 100 1.600 177,78
A receita líquida apresentou um crescimento, de X8 para X9, de 17,31%, percentual esse 
que quase foi acompanhado pelo CMV, que apresentou um crescimento de 15,28%. O lucro 
bruto apresentou um crescimento, no período, de 21,88%, e o resultado antes dos tributos 
sobre o lucro (operacional) e o resultado do exercício apresentaram, respectivamente, um 
crescimento de 70,83% e 77,78% de X8 para X9, o que é bastante expressivo. A causa desse 
resultado, certamente, é a queda das devoluções dos impostos sobre vendas e das despesas 
operacionais.
 Saiba mais
Para aprimorar seus conhecimentos acerca da análise de balanços, 
notadamente da análise horizontal das demonstrações financeiras, seguida 
da análise vertical, consulte o livro de Dante Carmine Matarazzo indicado 
a seguir. Nele, você encontrará diversos exemplos de uso de tais análises.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 2010. 
8 ANÁLISE POR INDICADORES
Segundo Iudícibus (2017), a técnica de análise financeira por quocientes é um dos mais importantes 
desenvolvimentos da contabilidade, pois é muito mais indicado comparar, digamos, o ativo circulante 
com o passivo circulante do que apenas analisar cada um dos elementos individualmente.
128
Unidade IV
A análise por quocientes também é denominada de análise por indicadores ou índices. Por muito 
tempo, foi denominada de análise por índices, mas atualmente indicadores é o termo preferido pelos 
analistas de mercado. 
Os indicadores são divididos em quatro grupos:
• indicadores de endividamento ou de estrutura de capitais;
• indicadores de liquidez;
• indicadores de atividade ou rotatividade;
• indicadores de rentabilidade ou lucratividade.
Para demonstrar o cálculo e a interpretação desses indicadores, vamos utilizar o balanço patrimonial 
e a DRE da empresa Comercial Lambda S.A., do tópico anterior.
 Observação
Estabelecer indicadores de situações específicas referentes aos 
aspectos econômicos e financeiros de uma empresa é o propósito principal 
da análise por indicadores.
8.1 Indicadores de endividamento ou de estrutura de capitais
Em linhas gerais, este grupo de indicadores procura relacionar a posição de capital próprio com a 
posição de capital de terceiros.
8.1.1 Participação de capital de terceiros
O indicador de participação de capital de terceiros mostra a relação do capital de terceiros com 
o patrimônio líquido, evidenciando a dependência da empresa quanto aos recursos externos (capital 
de terceiros).
Fórmula: (capital de terceiros ÷ patrimônio líquido) × 100
Capital de terceiros = passivo circulante (PC) + passivo não circulante (PNC) 
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
X8 = ((3.100 + 1.900) ÷ 5.000) × 100
X8 = 5.000 ÷ 5.000 × 100 = 100
X9 = ((4.100 + 2.700) ÷ 4.900) × 100
X9 = (6.800 ÷ 4.900) × 100 = 138,78
129
CONTABILIDADE
Em X8, para cada R$ 100,00 de capital próprio, a empresa tomou R$ 100,00 de capital de terceiros. 
Já em X9, para cada R$ 100,00 de capital próprio, a empresa tomou R$ 138,78 de capital de terceiros, 
evidenciando maior dependência de capital de terceiros.
8.1.2 Composição do endividamento
Este indicador mostra o quanto da dívida total da empresa deverá ser paga a curto prazo, isto é, as 
obrigações a curto prazo comparadas com as obrigações totais. 
Fórmula: (passivo circulante ÷ capital de terceiros) × 100
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
X8 = 3.100 ÷ (3.100 + 1.900) × 100
X8 = (3.100 ÷ 5.000) × 100 = 62,00
X9 = 4.100 ÷ (4.100 + 2.700) × 100
X9= (4.100 ÷ 6.800) × 100 = 60,29
Para cada R$ 100,00 de dívidas totais com terceiros, a empresa deve pagar R$ 62,00 e R$ 60,29, 
respectivamente, em X8 e X9, a curto prazo, e R$ 38,00 e R$ 39,71, respectivamente, em X8 e X9, a longo 
prazo. Verifica-se que a maioria das dívidas estão concentradas no curto prazo.
8.1.3 Imobilização do patrimônio líquido
O indicador imobilização do patrimônio líquido mostra quanto do patrimônio líquido da empresa 
está aplicado em investimentos, imobilizado e intangível.
Fórmula: (investimentos + imobilizado + intangível ÷ patrimônio líquido) × 100
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
X8 = (5.140 ÷ 5.000) × 100 = 102,80
X9 = (6.180 ÷ 4.900) × 100 = 126,12
Esse indicador mostra que, em X8, para cada R$ 100,00 de patrimônio líquido, a empresa aplicou 
R$ 102,80 em investimentos, imobilizado e intangível, e em X9, o valor subiu para R$ 126,12.
130
Unidade IV
8.1.4 Imobilização de recursos não correntes
O indicador revela o grau de imobilização dos capitais de longo prazo (inclusive PL). Por meio 
dele, é possível identificar os recursos próprios e de terceiros, a longo prazo, que estão financiando os 
investimentos, o imobilizado e o intangível. 
Fórmula: (investimentos + imobilizado + intangível ÷ (patrimônio líquido + passivo não 
circulante)) × 100
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
X8 = (5.140 ÷ (5.000 + 1.900)) × 100
X8 = (5.140 ÷ 6.900) × 100 = 74,49
X9 = (6.180 ÷ (4.900 + 2.700)) × 100
X9 = (6.180 ÷ 7.600) × 100 = 81,32
Este indicador mostra que a empresa destinou ao financiamento de investimentos, imobilizado e 
intangível, respectivamente, em X8 e X9, R$ 74,49 e R$ 81,32 dos recursos não correntes.
8.1.5 Dependência financeira 
Este indicador mostra a dependência financeira da empresa em relação ao capital de terceiros – 
evidencia o quanto dos ativos estão sendo financiados por capital de terceiros.
Fórmula: (capital de terceiros ÷ ativo total) × 100
Interpretação: quanto menor, melhor.
Exemplo:
X8 = (5.000 ÷ 10.000) × 100 = 50,00%
X9 = (6.800 ÷ 11.700) × 100 = 58,12%
Esses indicadores mostram que, em X8, para cada R$ 100,00 de ativos, R$ 50,00 estão sendo 
financiados por capital de terceiros, ou seja, 50%. Em X9, esse percentual sobe para 58,12%.
8.1.6 Independência financeira 
Inversamente ao indicador anterior, o indicador de independência financeira revela o quanto a 
empresa depende de seus próprios recursos, comparativamente com o capital de terceiros.
131
CONTABILIDADE
Fórmula: (patrimônio líquido ÷ ativo total) × 100
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
X8 = (5.000 ÷ 10.000) × 100 = 50,00%
X9 = (4.900 ÷ 11.700) × 100 = 41,88%
Esses indicadores mostram que, em X8, a independência financeira corresponde a 50% – para cada 
R$ 100,00 de ativos, R$ 50,00 estão sendo financiados por capital próprio. Em X9, esse percentual 
diminuiu para 41,88% – para cada R$ 100,00 de ativos, R$ 41,88 estão sendo financiados por 
capital próprio.
8.2 Indicadores de liquidez
Os indicadores de liquidez visam medir a capacidade da empresa de pagar suas dívidas, a partir 
da comparação entre os ativos e os passivos. O objetivo deste indicador é avaliar se a empresa tem 
condições de pagar suas dívidas.
8.2.1 Liquidez geral
O indicador de liquidez geral mostra quanto a empresa tem em dinheiro, bens e direitos realizáveis, 
a curto e a longo prazo, para fazer frente às suas dívidas totais.
Fórmula: (ativo circulante + ativo realizável a longo prazo) ÷ (passivo circulante + passivo 
não circulante)
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
X8 = (4.000 + 860) ÷ (3.100 + 1.900) = 4.860 ÷ 5.000 = 0,97
X9 = (4.800 + 720) ÷ (4.100 + 2.700) = 5.520 ÷ 6.800 = 0,81
Para cada R$ 1,00 do total das obrigações para com terceiros, a empresa Comercial Lambda S.A. 
apresenta, nos anos de X8 e X9 respectivamente, R$ 0,97 e R$ 0,81 de bens e direitos a curto e longo 
prazo para cobri-las.
8.2.2 Liquidez corrente
O indicador de liquidez corrente mostra quanto a empresa tem em dinheiro mais bens e direitos 
realizáveis a curto prazo, em comparação com suas dívidas a serem pagas no mesmo período.
132
Unidade IV
Fórmula: ativo circulante ÷ passivo circulante
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
X8 = 4.000 ÷ 3.100 = 1,29
X9 = 4.800 ÷ 4.100 = 1,17
Para cada R$ 1,00 de dívidas a curto prazo, a empresa Comercial Lambda S.A. tem, nos anos de 
X8 e X9 respectivamente, R$ 1,29 e R$ 1,17 de bens e direitos, também a curto prazo.
8.2.3 Liquidez seca
Este indicador diferencia-se do quociente de liquidez corrente por excluir, do ativo circulante, os 
valores referentes aos estoques. Mostra quanto a empresa tem de ativo circulante, desconsiderando 
os estoques, para pagar o passivo circulante. 
Fórmula: (ativo circulante – estoques) ÷ passivo circulante
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
X8 = (4.000 – 1.500) ÷ 3.100 = 2.500 ÷ 3.100 = 0,81 
X9 = (4.800 – 1.600) ÷ 4.100 = 3.200 ÷ 4.100 = 0,78
Os indicadores obtidos mostram que, se não forem considerados os estoques, a empresa Comercial 
Lambda S.A. terá R$ 0,81 e R$ 0,78 de bens e direitos a curto prazo para fazer frente a cada R$ 1,00 de 
obrigações, também a curto prazo.
8.2.4 Liquidez imediata
O indicador de liquidez imediata mede o volume de valores disponíveis (caixas, bancos, aplicações de 
curto prazo, ou seja, caixa e equivalentes de caixa) mantido pela empresa para pagar o passivo circulante. 
Fórmula: (caixa e equivalentes de caixa ) ÷ passivo circulante
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
X8 = 1.200 ÷ 3.100 = 0,39
X9 = 1.400 ÷ 4.100 = 0,34
133
CONTABILIDADE
Analisando os quocientes obtidos da empresa Comercial Lambda S.A., observamos um declínio, ou 
seja, o indicador que era de R$ 0,39 em X8 passou para R$ 0,34 em X9. Isso significa que, em X8, a 
empresa apresentou R$ 0,39 para cada R$ 1,00 de passivo circulante e, em X9, o indicador caiu para 
R$ 0,34 para cada R$ 1,00. 
8.3 Indicadores de atividade ou indicadores de prazos médios
Em linhas gerais, este grupo de indicadores procura demonstrar a velocidade, em número de vezes, 
de renovação do item patrimonial.
Matarazzo (2010, p. 260) destaca:
 
Os índices de prazos médios não devem ser analisados individualmente, mas 
sempre em conjunto. Também não é recomendável misturar a análise dos 
índices de prazos médios com a dos índices econômicos e financeiros.
A conjugação dos três índices de prazos médios leva à análise dos ciclos 
operacional e de caixa, elementos fundamentais para a determinação de 
estratégias empresariais, tanto comerciais quanto financeiras, geralmente 
vitais para a determinação do fracasso ou sucesso de uma empresa.
Basicamente, existem três índices de prazos médios que podem ser 
encontrados a partir das demonstrações financeiras.
8.3.1 Prazo médio de recebimento de vendas (PMRV)
Matarazzo (2010) observa que o volume de investimentos em duplicatas a receber é determinado 
pelo prazo médio de recebimento de vendas.
Fórmula: PMRV = (duplicatas a receber médias × 360 dias) ÷ vendas líquidas
Interpretação: quanto menor, melhor.
O primeiro passo é o cálculo das duplicatas a receber médias:
DR médias = (duplicatas a receber X8 + duplicatas a receber X9) ÷ 2
DR médias = (1.300 + 1.800 ) ÷ 2 = 3.100 ÷ 2 = 1.550
Vemos que, neste e em qualquer indicador cuja fórmula trabalha com valores médios, não podemos 
calcular o indicador ou quociente do primeiro ano, pois não temos o valor do ano anterior.
PMRV X9 = (1.550 × 360 dias) ÷ 12.200 = 45,74 dias
134
Unidade IV
O indicador obtido mostra que a empresa Comercial Lambda S.A. levou, em média, 45 dias para 
receber suas vendas a prazo no ano de X9.
8.3.2 Prazo médio de renovação de estoques (PMRE)
O prazo médio de renovação dos estoques indica quantos dias, em média, os produtos ficam 
armazenados na empresa antes de serem vendidos e está diretamente ligado ao giro dos estoques.
Fórmula: (estoques médios × 360 dias) ÷ custo das vendas (CMV)
Interpretação: quanto menor, melhor.Exemplo:
Estoque médio = (estoque X8 + estoque X9) ÷ 2 
Estoque médio = (1.500 + 1.600) ÷ 2 = 3.100 ÷ 2 = 1.550
PMRE X9 = (1.550 × 360 dias) ÷ 8.300 = 67,23 dias
O indicador obtido mostra que a empresa Comercial Lambda S.A. levou, em média, 67 dias para 
renovar seus estoques de mercadorias no ano de X9. 
8.3.3 Prazo médio de pagamento de compras (PMPC)
O prazo médio de pagamento de compras indica quantos dias, em média, a empresa demora para 
pagar seus fornecedores, ou seja, para pagar as compras. 
Fórmula: (fornecedores médios × 360 dias) ÷ compras
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Cálculo das compras
CMV = EI + C – EF 
Onde:
• CMV: custo das mercadorias vendidas
• EI: estoque inicial
135
CONTABILIDADE
• C: compras
• EF: estoque final
8.300 = 1.500 + C – 1.600
C = 8.300 + 1.600 – 1.500
C = 8.400
Cálculo dos fornecedores médios
(1.800 + 2.600) ÷ 2 = 2.200
PMPC X9 = (2.200 × 360 dias) ÷ 8.400 = 94,29 dias
O indicador obtido revela que a empresa Comercial Lambda S.A. paga seus fornecedores, em média, 
94 dias após a realização das compras. 
8.3.4 Ciclos de atividade: ciclo operacional (CO) e ciclo financeiro (CF)
O ciclo operacional (CO) mostra quantos dias a empresa espera entre a aquisição da matéria-prima 
e o recebimento das vendas.
Fórmula: CO = PMRE + PMRV
Exemplo:
PMRE X9 = 67,23 dias
PMRV X9 = 45,74 dias
Portanto: PMRE + PMRV = 112,97 dias
O ciclo financeiro (CF) mostra quantos dias a empresa financia sozinha o ciclo operacional (CO).
Fórmula: CF = CO – PMPC
Exemplo:
CF = 112,97 dias – PMPC
Portanto: 112,97 dias – 94,29 dias = 18,68 dias
136
Unidade IV
Conclui-se que a empresa Comercial Lambda S.A. esperou 112 dias entre a compra da matéria-prima 
e o recebimento da venda da mercadoria, e o período de tempo em que os recursos da empresa se 
encontraram comprometidos entre o pagamento da mercadoria e o recebimento pela venda de seus 
produtos foi de 18 dias.
8.4 Indicadores de rentabilidade (retorno sobre o investimento)
Este grupo de indicadores procura, em linhas gerais, mostrar a margem de lucro (rentabilidade), o 
retorno do capital investido e a velocidade das operações realizadas.
Segundo Matarazzo (2010), esses indicadores apontam a rentabilidade dos capitais investidos, isto é, 
quanto renderam os investimentos e, portanto, qual o grau de êxito econômico da empresa.
8.4.1 Giro do ativo (GA)
O giro do ativo é um dos principais indicadores da atividade da empresa. Estabelece relação entre 
as vendas do período e os investimentos totais. Indica quanto a empresa vendeu para cada R$ 1,00 de 
investimento total. Revela quanto os ativos estão contribuindo para gerar vendas.
Fórmula: vendas líquidas ÷ ativo médio
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Ativo médio = (10.000 + 11.700) ÷ 2 = 10.850
GA X9 = 12.200 ÷ 10.850 = 1,12
Esse indicador mostra que a empresa Comercial Lambda S.A. girou 1,12 vez no ano de X9 seus ativos 
médios em relação a suas vendas. Isso significa que a empresa vendeu R$ 1,12 para cada R$ 1,00 de 
ativo total.
8.4.2 Margem líquida (ML)
O indicador de margem líquida mostra o retorno sobre as vendas ao comparar o lucro líquido com 
as vendas líquidas do período, e fornece o percentual de lucro que a empresa obtém em relação ao seu 
faturamento. Determina quanto a empresa gera de lucro para cada R$ 100,00 de vendas líquidas.
Fórmula: (lucro líquido ÷ vendas líquidas) × 100
Interpretação: quanto maior, melhor.
137
CONTABILIDADE
Exemplo:
ML X8 = (900 ÷ 10.400) × 100 = 8,65%
ML X9 = (1.600 ÷ 12.200) × 100 = 13,11%
Os indicadores obtidos mostram o quanto “sobrou” da receita gerada pela empresa Comercial 
Lambda S.A. nos anos de X8 e X9, após a dedução dos custos e despesas incorridos. 
Temos então que, para cada R$ 1,00 vendido em X8 e X9, respectivamente, há R$ 0,09 e R$ 0,13 
convertidos em lucro para a empresa.
8.4.3 Rentabilidade do ativo total (RAT)
Este indicador mostra quanto a empresa obteve de lucro líquido em relação ao ativo 
(MATARAZZO, 2010).
Fórmula: (lucro líquido ÷ ativo total médio) × 100
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Ativo total médio = (10.000 + 11.700) ÷ 2 = 10.850
RAT X9 = (1.600 ÷ 10.850) × 100 = 14,75%
Este indicador mostra que a empresa Comercial Lambda S.A., no ano de X9, ao confrontar o lucro 
líquido com o ativo total médio, obteve um percentual de 14,75% do lucro gerado, em relação à 
movimentação dos recursos materiais e financeiros aplicados nos seus ativos.
8.4.4 Rentabilidade do patrimônio líquido (RPL)
Este indicador mostra os resultados globais auferidos pela gerência na gestão de recursos próprios e 
de terceiros, em benefício dos acionistas. 
Fórmula: (lucro líquido ÷ patrimônio líquido médio) × 100
Interpretação: quanto maior, melhor.
Exemplo:
Patrimônio líquido médio = (5.000 + 4.900) ÷ 2 = 4.950
RPL X9 = (1.600 ÷ 4.950) × 100 = 32,32%
138
Unidade IV
Este indicador mostra que a empresa Comercial Lambda S.A. gerou, para seus acionistas, um 
rendimento de 32,32% de lucro no ano de X9. Essa taxa pode ser comparada, por exemplo, com as 
taxas de juros pagas pelo mercado financeiro em aplicações de renda fixa no mesmo período.
 Observação
As análises que tenham como base a aplicação individual das técnicas 
apresentadas (AV, AH e análise por indicadores) podem apresentar 
resultados pouco satisfatórios. Por isso, essas técnicas devem ser aplicadas 
de forma conjunta. 
Tendo em mãos as demonstrações contábeis padronizadas a serem analisadas, cabe ao 
administrador financeiro, em seguida, determinar as técnicas de análise e os principais indicadores 
que serão utilizados.
As análises vertical e horizontal são técnicas que facilitam a compreensão da situação da empresa 
e de suas variações.
A análise por indicadores é feita com base na divisão de um grupo de contas específico (ou conta) 
por outro grupo de contas (ou conta) do balanço patrimonial ou da demonstração do resultado do 
exercício. O quociente que resulta dessa divisão é utilizado como indicador da tendência da situação 
econômica ou financeira da empresa. 
139
CONTABILIDADE
 Resumo
Nesta unidade, vimos como analisar as demonstrações contábeis, sua 
importância para os usuários e seus propósitos gerenciais. Apresentamos 
a análise horizontal, vertical e por meio de indicadores, incluindo sua 
finalidade, forma de cálculo e amplitude gerencial.
A análise vertical permite à empresa avaliar a estrutura dos itens que 
compõem as demonstrações contábeis e a sua evolução no período de 
tempo considerado. Apresentada em valores percentuais, ela demonstra 
o percentual de cada conta ou grupo de contas em relação ao valor 
determinado como base.
A análise horizontal permite avaliar o crescimento ou o declínio de 
cada conta ou grupo de contas entre dois ou mais períodos. O cálculo é 
feito em relação à demonstração contábil do ano anterior ou em relação 
à demonstração contábil básica, geralmente a mais antiga da série em 
análise. Essa demonstração será fixada como o índice 100, e os valores dos 
períodos seguintes serão calculados em relação a esse índice.
Já a análise por indicadores, de certa forma, complementa as análises 
anteriores, fornecendo elementos mais completos, que permitam, 
pelo cálculo e interpretação de indicadores, identificar tendências que 
contribuam para a tomada de decisões.
Esse tipo de análise, por indicadores, procura estabelecer uma relação 
entre os diversos grupos de contas que compõem o balanço patrimonial e a 
demonstração do resultado do exercício, a fim de possibilitar melhor visão 
da situação econômica e financeira de uma empresa. 
A análise por indicadores abrange quatro grandes grupos: indicadores 
de endividamento ou de estrutura de capitais, indicadores de liquidez, 
indicadores de atividade ou rotatividade, e indicadores de rentabilidade 
ou lucratividade.
140
Unidade IV
 Exercícios
Questão 1. Vimos, no livro-texto, que as três técnicas mais usuais de análise de demonstrações 
contábeis são:
• análise vertical(AV);
• análise horizontal (AH);
• análise por indicadores.
Em relação às técnicas citadas, avalie as afirmativas.
I – Na análise vertical, tomamos como base os valores absolutos das demonstrações financeiras.
II – Na análise horizontal, fixamos um período contábil em 100% e dividimos os itens do balanço 
patrimonial dos demais períodos por esse período-base.
III – Na análise por indicadores, avaliamos individualmente o ativo circulante e o passivo circulante, 
sem compará-los.
É correto o que se afirma em:
A) I e II, apenas.
B) II e III, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II, apenas.
E) I, II e III.
Resposta correta: alternativa D.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: segundo Matarazzo (2010, p. 170), a análise vertical toma como base os valores 
percentuais das demonstrações financeiras. Nesse tipo de análise, calculamos o percentual de cada 
conta em relação a um valor-base.
141
CONTABILIDADE
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a análise horizontal (ou análise de evolução ou, ainda, análise de tendência) fixa 
um período contábil em 100% e divide os itens do balanço patrimonial dos demais períodos por 
esse período-base. Para fazermos esse tipo de análise, precisamos ter, no mínimo, os demonstrativos 
contábeis referentes a dois períodos.
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: de acordo com Iudícibus (2017, p. 103), a análise por indicadores (ou técnica de análise 
financeira por quocientes) é um dos mais relevantes desenvolvimentos da contabilidade. Trata-se de 
uma técnica indicada para comparar, por exemplo, o ativo circulante e o passivo circulante, em vez 
de simplesmente analisar cada um dos elementos individuais.
Questão 2. (Enade 2012, adaptada) Determinada empresa, em 31/12/2011, apresentou o balanço 
patrimonial a seguir.
Tabela 29 
Balanço patrimonial (valores em R$) 2010 2011
Ativo circulante 165.000 108.000
Caixa 45.000 33.000
Duplicatas a receber 120.000 75.000
Ativo não circulante 100.000 200.000
Imóveis 100.000 200.000
Total do ativo 265.000 308.000
Passivo circulante 81.000 195.000
Títulos a pagar 45.000 180.000
Salários a pagar 36.000 15.000
Passivo não circulante 100.000 29.000
Duplicatas a pagar 100.000 29.000
Patrimônio líquido 84.000 84.000
Capital 84.000 84.000
Total do passivo 265.000 308.000
Com base nos dados apresentados, avalie as afirmativas a seguir.
I – Pela análise horizontal, o passivo exigível no balanço do ano de 2011 diminuiu em mais do que 
50% em relação ao balanço do ano de 2010.
II – Em ambos os exercícios, a empresa foi financiada em mais de 50% por recursos de terceiros.
III – No ano de 2011, a empresa apresentou aumento no ativo imobilizado em decorrência de uma 
integralização de capital por parte dos sócios.
142
Unidade IV
É correto o que se afirma em:
A) I, apenas.
B) II, apenas.
C) I e III, apenas.
D) II e III, apenas.
E) I, II e III.
Resposta correta: alternativa B.
Análise das afirmativas
I – Afirmativa incorreta.
Justificativa: por meio da análise horizontal, o passivo exigível de 2011, no valor de R$ 224.000,00, 
aumentou 23,76% em relação ao balanço do ano de 2010, que apresentava o valor de R$ 181.000,00, 
conforme calculado a seguir.
An lise horizontal %á � �
�
�
�
�
� �
�
�
�
�
�
�� �
224 000
181 000
1 100 23 76
.
.
,
II – Afirmativa correta.
Justificativa: a empresa foi financiada em 68,3%, em 2010, e em 72,7%, em 2011, por recursos de 
terceiros, conforme calculado a seguir.
Endividamento total %2010
181 000
265 000
68 3= =.
.
,
Endividamento total %2011
224 000
308 000
72 7= =.
.
,
III – Afirmativa incorreta.
Justificativa: quando há integralização de capital, o saldo da conta aumenta. Analisando o balanço 
patrimonial apresentado, vemos que o saldo permaneceu inalterado de um ano para o outro. Desse 
modo, o aumento do imobilizado foi realizado por outra origem de recursos que não o aumento do 
capital por parte dos sócios. 
143
REFERÊNCIAS
Textuais
ADRIANO, S. Contabilidade geral 3D: básica, intermediária, avançada. Rio de Janeiro: Forense, 2012.
ADRIANO, S. Manual dos pronunciamentos comentados. São Paulo: Atlas, 2018.
ALMEIDA, M. C. Análise das demonstrações contábeis em IFRS e CPC: facilitada e sistematizada. 
São Paulo: Atlas, 2019.
ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-financeiro. 12. ed. 
São Paulo: Atlas, 2020.
ASSAF NETO, A. Finanças corporativas e valor. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2021.
ASSAF NETO, A.; LIMA, F. G. Fundamentos de administração financeira. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
BLATT, A. Análise de balanços: estruturação e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. 
São Paulo: Pearson, 2001.
BRAGA, H. R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2008.
BRASIL. Lei n. 6.404, de 15 de dezembro de 1976. Brasília, 1976. Disponível em: https://bit.ly/3u9UJev. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
BRASIL. Lei n. 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Brasília, 2007. Disponível em: https://bit.ly/3LS5A2V. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
BRASIL. Lei n. 11.941, de 27 de maio de 2009. Brasília, 2009. Disponível em: https://bit.ly/3rW1LST. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
CFC. História dos Congressos Brasileiros de Contabilidade. 3. ed. Brasília: CFC, 2016.
CFC. ITG 2000 (R1): escrituração contábil. Brasília: CFC, 2014. Disponível em: https://bit.ly/3DLymzs. 
Acesso em: 4 abr. 2022
CFC. Resolução n. 1055, de 7 de outubro de 2005. Brasília, 2005. Disponível em: https://bit.ly/3MoBSCR. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
CFC. Resolução n. 1.157, de 17 de fevereiro de 2009. Brasília, 2009. Disponível em: https://bit.ly/3r8ByzX. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
144
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 00 (R2): estrutura conceitual para relatório financeiro. 2019. 
Disponível em: https://bit.ly/38uWVVG. Acesso em: 4 abr. 2022. 
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 03 (R2): demonstração dos fluxos de caixa. 2010a. Disponível em: 
https://bit.ly/3jAb32e. Acesso em: 4 abr. 2022.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 04 (R1): ativo intangível. 2010b. Disponível em: https://bit.ly/3KjBRzz. 
Acesso em: 12 jan. 2022.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 09: demonstração do valor adicionado. 2008. Disponível em: 
https://bit.ly/3uT35GD. Acesso em: 4 abr. 2022.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 26 (R1): apresentação das demonstrações contábeis. 2011. 
Disponível em: https://bit.ly/3v2aSSp. Acesso em: 4 abr. 2022.
CPC. Pronunciamento Técnico CPC 27: ativo imobilizado. 2009. Disponível em: https://bit.ly/3Jhw1gO. 
Acesso em: 4 abr. 2022.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira. São Paulo: Harbra, 1997.
IUDÍCIBUS, S. Análise de balanços. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
IUDÍCIBUS, S. (coord.). Contabilidade introdutória. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2019. 
MARION, J. C. Contabilidade básica. 12. ed. São Paulo: Atlas, 2018a.
MARION, J. C. Contabilidade empresarial: instrumento de análise, gerência e decisão. 18. ed. São Paulo: 
Atlas, 2018b.
MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços. São Paulo: Atlas, 2010. 
MONTOTO, E. Contabilidade geral e avançada: esquematizado. 7. ed. Salvador: JusPodivm, 2021.
PADOVEZE, C. L. Manual de contabilidade básica: contabilidade introdutória e intermediária. 10. ed. 
São Paulo: Atlas, 2017.
RIBEIRO, O. M. Contabilidade geral. 10 ed. São Paulo: Saraiva, 2018a.
RIBEIRO, O. M. Estrutura e análise de balanços. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2018b.
SANTOS, A. et al. Manual de contabilidade societária: aplicável a todas as sociedades. 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 2018.
SANTOS, C.; BARROS, S. F. Estrutura e análise de balanço. São Paulo: IOB-Thomson, 2005.
145
SANTOS, J. L. et al. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e tributários. 3. ed. São Paulo: 
Atlas, 2015.
SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 2008.
WERNKE, R. Gestão financeira: ênfase em aplicações e casos nacionais. Rio de Janeiro: Saraiva, 2008.
146
147
148
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000

Outros materiais