REPÚBLICA VELHA - QUESTIONÁRIO UNIDADE III

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Usuário julio.martins11 @aluno.unip.br
Curso REPÚBLICA VELHA
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III
Iniciado 26/09/22 20:26
Enviado 26/09/22 20:45
Status Completada
Resultado da tentativa 4 em 4 pontos  
Tempo decorrido 19 minutos
Resultados exibidos Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, Comentários, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
Comentário
da resposta:
São características do coronelismo:
Predomínio político dos coronéis-fazendeiros, a exclusão política de grandes parcelas da população e o voto fraudado
ou de cabresto.
Predomínio dos militares no exercício do poder político no Brasil.
Participação política das massas no poder político.
Voto secreto e liberdade política.
Predomínio político de setores médios urbanos que elegeram os governos populistas.
Predomínio político dos coronéis-fazendeiros, a exclusão política de grandes parcelas da população e o voto fraudado
ou de cabresto.
Resposta: E 
Comentário: O poder político estava concentrado nas oligarquias dos coroneis-fazendeiros que fraudavam o sistema
político e se impunham ao povo mais humilde por meio da violência e das ameaças.
Pergunta 2
Resposta
Selecionada:
a.
Respostas: a.
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
“Em que pese os centralistas, o verdadeiro público que forma a opinião e imprime direção ao sentimento nacional é o que está nos estados.
É de lá que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam, agitadas, as ruas da Capital Federal.” (CAMPOS SALES, Manuel
Ferraz de. Da propaganda à presidência. 
Brasília: UnB, 1983, p. 127.)  O trecho explicita:
A organização política da Primeira República, com o predomínio político dos coronéis-fazendeiros com as oligarquias
estaduais que negociavam com o poder central autonomias e apoios políticos.
A organização política da Primeira República, com o predomínio político dos coronéis-fazendeiros com as oligarquias
estaduais que negociavam com o poder central autonomias e apoios políticos.
A estrutura altamente centralizada do poder político na Primeira República.
O predomínio político democrático das massas que elegiam seus representantes livremente.
A pressão política exercida pelas massas no Rio de Janeiro.
A organização política da Primeira República com elevado grau de descentralização política.
Resposta:  A 
Comentário:  A chamada política dos estados ou política dos governadores dava bastante autonomia ao poder político local
das oligarquias desde que negociassem seu apoio ao Presidente da República no Congresso Nacional, o que fortalecia ainda
mais a estrutura federativa e descentralizada. Como explica Victor Nunes Leal (1976): 
  
Completamente analfabeto, ou quase, sem assistência médica, não lendo jornais, nem revistas, nas quais se limita a ver as
�guras, o trabalhador rural, a não ser em casos esporádicos, tem o patrão na conta de benfeitor. No plano político, ele luta
com o “coronel” e pelo “coronel”. Aí estão os votos de cabresto, que resultam, em grande parte, da nossa organização
econômica rura. (LEAL, V. N. Coronelismo, enxada e voto. São Paulo: Alfa-Ômega, 1976. Adaptado.)
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0,4 em 0,4 pontos
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Pergunta 3
Resposta
Selecionada:
c.
Respostas: a. 
b.
c.
d.
e. 
Comentário da
resposta:
Assinale a alternativa correta sobre a importância de periódicos como Lanterna e Guerre Sociale.
Auxiliavam na denúncia das péssimas condições de vida e na construção de movimentos políticos organizados e
combativos.
São o retrato �el e verdadeiro de tudo que ocorria em sua época.
Devido à neutralidade dos jornalistas, a melhor maneira de compreender diferentes versões é escolher jornais mais
sérios e renomados.
Auxiliavam na denúncia das péssimas condições de vida e na construção de movimentos políticos organizados e
combativos.
Não podem ser utilizados como documentos muito con�áveis, uma vez que expressam apenas uma visão de mundo
muito restrita ao universo do proletariado.
Considerando que poucas pessoas sabiam ler, a in�uência dos periódicos é muito restrita.
Resposta:  C 
Comentário: Os jornais serviam como instrumento de denúncia de grupos anarquistas sobre as condições de vida dos
trabalhadores e para a organização dos trabalhadores.
Pergunta 4
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
De acordo com Decca (1994), os salários operários, desde o �nal do século XIX até 1930/1940, �caram sistematicamente aquém dos
aumentos de preços e do custo de vida de maneira geral. Os salários do proletariado urbano e fabril apresentaram um poder aquisitivo
muito baixo ao longo de todo esse período. (DECCA, M. A. G. de. Indústria, trabalho e cotidiano – 1889 a 1930. São Paulo: Atual Editora, 1991). 
  
Qual é a denúncia que está sendo realizada?
À miséria dos trabalhadores.
À miséria dos trabalhadores.
À falta de interesse dos trabalhadores pelas questões econômicas.
Aos gastos excessivos do governo com a compra de café.
A como o movimento social anarquista estava desorganizado.
À repressão policial às greves operárias.
Resposta:  A 
Comentário: O texto está denunciando a alta dos preços, mas não dos salários, o que impactava na vida dos trabalhadores
que sistematicamente perdiam poder de compra e passavam a viver em condições, ou muito difíceis, ou mesmo miseráveis,
mesmo tendo trabalhado. 
Pergunta 5
Resposta Selecionada: c. 
Respostas: a. 
Leia o relato de Benedito de Carvalho, ao descrever a situação de um operário de um curtume em Cubatão, litoral de São Paulo: 
  
Casado e com dois �lhos, deveria gastar por mês, de acordo com o mínimo custo de vida, 76 dólares, para garantir o seu sustento e o dos
seus. Esse operário, contudo, recebia apenas 30 dólares mensais, acumulando mensalmente um dé�cit de 46 dólares, ou 368 mil‑réis.
Observava que os salários operários no Brasil, de 1914 até 1927, haviam aumentado por volta de 150%, enquanto o custo de vida, de 1920 a
1927, havia subido 280%. (DECCA, M. A. G. de. Indústria, trabalho e cotidiano – 1889 a 1930. São Paulo: Atual Editora, 1991, p. 46). 
  
Sobre o relato acima é correto a�rmar:
O custo de vida era bem maior que o valor dos salários recebidos.
Os salários acompanhavam o aumento do custo de vida.
0,4 em 0,4 pontos
0,4 em 0,4 pontos
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b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da resposta:
O custo de vida subiu pouco devido à estabilidade econômica do país.
O custo de vida era bem maior que o valor dos salários recebidos.
Nota-secomo o mil-réis era muito valorizado em relação ao dólar da época.
O salário mínimo criado nessa época conseguia suprir as necessidades de diversas famílias.
Resposta:  C 
Comentário: Pelo texto nota-se o aumento do custo de vida, mas não dos salários e, assim, o dé�cit 
é denunciado quando se nota que o custo de vida aumentou 280% e o salário 150%.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Leia o texto a seguir: 
  
“Estas habitações são, de ordinário, do tipo _________, no geral, bem pouco confortáveis. O _________ comumente é uma área no interior do
quarteirão; quase sempre um quintal de um prédio onde há estabelecida uma venda ou tasca qualquer. (...) pequenas casas en�leiradas. (...)
Há ainda a casinha pequena e insu�ciente para a população que abriga, que não oferece garantia alguma de higiene. (...) cômodos
pequenos e ainda subdivididos (...) as condições de asseio são as mais precárias possíveis (DECCA, M. A. G. de. Indústria, trabalho e cotidiano
– 1889 a 1930. São Paulo: Atual Editora, 1991, p. 49). 
  
O termo que melhor preenche as lacunas e indica essas habitações descritas é:
cortiço
casarão
cortiço
casebre
casa de pau-a-pique
casa de taipa de pilão
Resposta:  B 
Comentário:  A miserabilidade espalhada entre classes trabalhadoras que viviam em situações, as mais precárias, era
evidente nas habitações consideradas cortiços.
Pergunta 7
Resposta Selecionada: a. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário da
resposta:
Os trabalhadores urbano‑industriais enfrentaram, desde os �ns do século XIX e inícios do século XX, condições de trabalho bastante
penosas. A jornada de trabalho era muito extensa: variava de 10 a 14 horas por dia, chegando às vezes a se prolongar por mais tempo
ainda. Registram‑se casos em que o trabalho operário diário era de 15 horas (por exemplo, na fábrica têxtil Santa Rosália, na periferia de
Sorocaba) e até mesmo de 17 horas (por exemplo, na fábrica Mariangela dos Matarazzo, onde os operários trabalhavam sem interrupção
das 5 às 22 horas, em 1907). (DECCA, M. A. G. de. Indústria, trabalho e cotidiano – 1889 a 1930. São Paulo: Atual Editora, 1991, p. 49). 
  
Assinale a alternativa correta sobre o texto acima.
Faz críticas à exploração os trabalhadores em fábricas como as dos Matarazzos.
Faz críticas à exploração os trabalhadores em fábricas como as dos Matarazzos.
Traz a valorização do empreendedorismo dos Matarazzos.
Valoriza a livre iniciativa de negociação entre patrões e empregados.
Expõe as conquistas do proletariado de direitos trabalhistas.
Indica um alto grau de in�uência e participação política do operariado nas decisões políticas governamentais.
Resposta:  A 
Comentário:  A longas jornadas em diversas fábricas foram denunciadas, mas a indicação especí�ca dos Matarazzo
aparece ao �nal do texto e indica as duras jornadas a que estava submetidos.
Pergunta 8
Leia o texto e responda ao que se pede: 
0,4 em 0,4 pontos
0,4 em 0,4 pontos
0,4 em 0,4 pontos
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Resposta
Selecionada:
b. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e.
Comentário
da resposta:
  
“Outra da Polícia. Assalto à casa de um operário’ Procedimentos e vândalos. (...) Depois de arrombarem a porta, os policiais, com a ponta
das baionetas, escarafuncharam todos os cantos da casa em busca do operário, que tivera tempo de escapar à vandálica perseguição,
retirando‑se pelos fundos. Frustrados na empreza, os cachorrões agentes dispararam inúmeros tiros a esmo, vindo depois dizer à
companheira, que se achava aterrada, no quarto de dormir, rodeada de cinco �lhos pequenos, que lhe haviam “liquidado” o marido.
(Adaptado de: A Plebe. São Paulo, 4 ago. 1917). 
  
Sobre o texto é correto a�rmar:
Faz a denúncia da grande violência a que o povo estava submetido pelas forças policiais do Estado.
Trata-se de uma exceção, pois o uso da força não era comum no serviço de segurança.
Faz a denúncia da grande violência a que o povo estava submetido pelas forças policiais do Estado.
Faz a denúncia da resistência operária diante do cumprimento de ordens judiciais.
Relativiza a violência ao problematizar a ação nos diversos campos políticos.
Aponta o sucesso de operações policiais bem planejadas e executadas na repressão ao crime organizado na capital da
República.
Resposta:  B 
Comentário: Ao mencionar que os policiais arrombaram e escarafuncharam a casa de um operário, o texto indica certa
truculência e seletividade de uma ação policial extremamente rigorosa e cruel.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: d. 
Respostas: a. 
b. 
c. 
d. 
e. 
Comentário
da
resposta:
É na segunda metade do século XIX que a in�uência francesa atinge o seu auge no Brasil, determinando os modelos da vida social e cultural,
através das suas referências intelectuais e �losó�cas, como as da pintura, da decoração, da culinária e da moda. Na maioria dos textos da
extensa lista de cronistas que caracterizaram a vida na cidade no �nal dos oitocentos, é frequente a referência ao “novo”, mesmo que, por
vezes, não aparecesse associado ao urbano (SEVCENKO, N. Literatura como missão. São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 3). 
  
O texto indica características da:
Arte e da sociedade na Belle Époque (c.1889-1922).
Política durante ao coronelismo.
Vida rural provinciana.
Rápida urbanização de bairros proletários.
Arte e da sociedade na Belle Époque (c.1889-1922).
A recusa à europeização pelas elites nacionais. 
Resposta:  D 
Comentário: Nesse período surgiram os cabarés, o cancan e o cinema. O Brasil possuía uma forte admiração pela cultura
francesa. A elite brasileira fazia visitas a Paris para ter acesso à cultura e à moda, ir a Paris signi�cava “europeizar‑se”
(MATTOS, M. de F. da S. C. G. Representações da Belle‑Époque. A Ilusão e as Marcas de uma Sociedade em Transformação.
Encontro de História da Arte – IFCH/UNICAMP, 2., 2006. Campinas: Unicamp, 2006, p. 393). Nas lojas chiques, as balconistas
atendiam em francês, pois falar francês era sinônimo de cultura e elegância. A pintura, a música e a literatura também
seguiram o mesmo caminho. Segundo Bilac, “os homens de hoje são forçados a pensar e executar, em um minuto, o que
seus avós executavam em uma hora. A vida moderna é feita de relâmpagos no cérebro e rufos de febre no sangue
(PECHMAN, R. M.; LIMA JUNIOR, W. Flirts no footing da Avenida Central. Revista de História. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca
Nacional, 2005, n. 5, p. 34‑37. 2005, p. 36).
Pergunta 10
Resposta
Selecionada:
e.
Respostas: a.
b. 
c.
Assinale a alternativa correta sobre a Semana de Arte Moderna de São Paulo, de 1922.
Procurava superar antigas referências artísticas europeias no Brasil introduzindo novas formas de expressão, uma arte mais
livre, quebrando os paradigmas existentes, em especial valorizando a arte e a cultura brasileira porém admitindo a
in�uência dos movimentos de vanguarda europeus.
Foi um movimento que rapidamente tomou conta da opinião pública e, por isso, teve imediata aceitação em diversos
setores sociais.
A participação de artistas exclusivamente paulistas deixou a imprensa muito descontente na época.
0,4 em 0,4 pontos
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Segunda-feira, 26 de Setembro de 2022 20h45min53s BRT
d.
e.
Comentário
da
resposta:
O sucesso estrondoso ocorreu graças ao apoio de Monteiro Lobato ao movimento, desde o início da carreira de Anita
Malfatti.
O forte tom de denúncia social e o alinhamento às demandas sociais deram ao movimento características claras de
confronto contra as classes dominantes.
Procurava superar antigas referências artísticas europeias no Brasil introduzindo novas formas de expressão, uma arte mais
livre,quebrando os paradigmas existentes, em especial valorizando a arte e a cultura brasileira porém admitindo a
in�uência dos movimentos de vanguarda europeus.
Resposta: E 
Comentário: Os idealizadores da Semana de 22 foram os pintores Di Cavalcanti e Menotti del Picchia, mas também
participaram do movimento: Oswald de Andrade, Mario de Andrade, Graça Aranha, Guilherme de Almeida, Manuel Bandeira,
Monteiro Lobato, Anita Malfatti, Victor Brecheret e Heitor Villa‑Lobos. Os jornais da época �zeram uma ampla cobertura mas
o evento não agradou parcelas da elite paulista, defensoras do modelo europeu, que vaiou e não poupou críticas ao
movimento.
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