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Unid 1.Administração de medicamentos Profª.Drª. Patrícia de Véras Maia Contextualização A equipe de Enfermagem Interpretação Preparo Administração Contextualização O Enfermeiro Segurança das mudanças das doses, cálculo de medicação e gotejamento administradas; Conhecimento sobre a ação dos fármacos (farmacocinética e farmacodinâmica) associados às características fisiológicas específicas em cada faixa etária; Conhecimento dos efeitos adversos Fonte: Cuidar em Enfermagem IFPR 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos O Enfermeiro O Decreto n. 94.406/87, que regulamenta a Lei n. 7.498, de junho de 1986, que dispõe sobre o exercício da Enfermagem, em seu artigo 8º, que dispõe sobre a incumbência privativa do enfermeiro, determina nas alíneas: b) organização e direção dos serviços de enfermagem e de suas atividades técnicas e auxiliares nas empresas prestadoras desses serviços. c) planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços da assistência de enfermagem (COREN, 1996). 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos Decreto n. 94.406/87 • Artigo 11 • Atribuições do auxiliar, no inciso III e, em especial, na alínea “a”, legaliza a ação de ministrar medicamentos por via oral e parenteral Decreto n. 94.406/87 • Artigo 13 • Ser exercida sob supervisão, orientação e direção do profissional enfermeiro. Artigo 18 Código de Ética do Profissional de Enfermagem • “Responsabilizar-se por falta cometida em suas atividades profissionais, independente de ter sido praticada individualmente ou em equipe” (COFEN, 2007). 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos O ato de delegar as atividades de assistência às necessidades assistenciais e de cuidado ao paciente aos membros da equipe de enfermagem, os auxiliares e/ou técnicos de enfermagem, não isenta o enfermeiro das responsabilidades relacionadas às ações por eles executadas. 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos Imprudência: caracteriza-se pela comissão, sem cautela necessária para aquela situação profissional. Negligência: manifesta-se pela omissão, abstenção, aos deveres que uma situação exigir inação, inércia, preguiça psíquica. Imperícia: consiste na ação sem conhecimentos técnicos ou com uso equivocado desses conhecimentos, falta de habilidade, uma incompetência profissional. (SOUZA, 2006) 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos O artigo 38 do Código de Ética do Profissional de Enfermagem confere ao profissional o direito de se recusar a executar a prescrição médica em determinadas situações. Na vigência de erro ou na ilegibilidade da prescrição Ausência da assinatura e o número de registro do prescritor. Exceto: Urgência e emergência 9 certos • Medicamentos de Alta Vigilância: São medicamentos que possuem um risco maior de causar dano significante ao paciente, quando utilizados erroneamente(MANSUR, 2008). • DISTRIBUIÇÃO: Sistema unitário: Forma e dosagem pronta já para administração Sistema coletivo: Dispensada para preparo pela equipe de enfermagem. 2. Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via Sublingual Consiste em administrar o medicamento diretamente sob a língua e deixar que sua absorção seja realizada pela mucosa oral. Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via Tópica Aplicação na pele e nas mucosas, geralmente geram efeitos locais. Podendo causar também efeitos sistêmicos (adesivo). Ex: medicamentos administrados no olho, ouvido, nariz, garganta, vagina e reto. Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via Tópica Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via Tópica Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via de Inalação Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Vias parenterais Envolve injetar um medicamento nos tecidos corporais via que não utiliza o trato gastrointestinal existem quatro principais locais para injeção. Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Vias parenterais Existem outras vias parenterais. Geralmente a enfermagem não é responsável pela realização delas, porém o profissional é responsável pelo seu monitoramento. Administração de Medicamentos Vias de Administração de Medicamentos Via Intradérmica(ID) ▪ Não é recomendada a antissepsia com álcool no local. Administrar medicamento com bísel para cima, e observar a formação de uma pequena bolha ( pápula); ▪ O volume não deve ultrapassar 1 ml; ▪ Indicada para testes alérgicos e vacina BCG; ▪ Local indicado: parte interna do antebraço; ▪ Não massagear o local. Administração de Medicamentos ▪ Indicado principalmente para administrar insulina ▪ Via de absorção lenta ▪ Local de administração livre de lesões ▪ As injeções devem ser realizadas pelo menos 2,5 cm de distância do local anterior. Lembrando sempre de realizar o rodízio corretor dos locais. ▪ Suporta de 1 a 1,5 ml. Administração de Medicamentos Via Subcutânea (SC) Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos Hipodermóclise ▪ A punção pode ser feita com dispositivo scalpe (deve ser trocado a cada 5 dias) ou com dispositivo jelco (deve ser trocado a cada 11 dias). ▪ Infusão de volume de até 1500 ml em 24 Horas. ▪ Via parenteral alternativa, muito acessível e baixo custo. ▪ Local de administração livre de lesões Limitação de algumas medicamentos. Administração de Medicamentos Administração de Medicamentos Intramuscular Administração de Medicamentos ▪ Este local deve ser evitado sempre que possível. ▪ Recomendada para realização de vacinas. ▪ Suporta o volume de 1 até 2 ml. Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Deltóide Administração de Medicamentos Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Vasto Lateral ▪ Mais utilizada para auto medicações ▪ Face anterolateral da coxa Região de falc ▪ Volume recomendado até 4 ml Administração de Medicamentos ▪ Região mais conhecida para administração de medicamento intramuscular. ▪ Região menos recomendada atualmente. ▪ Risco de lesão do nervo ciático. ▪ Referência antiga: técnica de dividir o glúteo em quatro quadrantes, é indica para realizar a medicação no local correto: quadrante superior externo. Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Dorsoglútea Administração de Medicamentos ▪ Via intramuscular considerada mais segura Livre de nervos e vasos. ▪ Técnica de hoschesteter. ▪ Local ainda pouco utilizado pelos profissionais, muitos ainda desconhecem a técnica. Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Ventroglútea Administração de Medicamentos Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Ventroglútea Administração de Medicamentos Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Ventroglútea Administração de Medicamentos ▪ Minimiza a irritação da pele no local da injeção. ▪ Está técnica “veda” o medicamento no músculo. ▪ Deve-se puxar o tecido subjacente aproximadamente 2,5 a 3,5 cm lateralmente ou para baixo, segurar a pele nesta posição até administrar toda a medicação. A agulha deve permanecer inserida por 10 segundos. Em seguida retira a seringa com agulha e libera a pele Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Técnica em Z Administração de Medicamentos Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Técnica em Z Administração de Medicamentos Administração de MedicamentosVia Intramuscular/Técnica em Z Administração de Medicamentos ▪ Via de ação rápida, indicada para situações de urgência e emergência. ▪ Possibilidadede administrar doses exatas de medicamentos. ▪ Esse tipo de via pode ser estabelecida por meio de dispositivos periféricos como os dispositivos jelco ou escalpe. Administração de Medicamentos Via Intravenosa/IV ou EV Administração de Medicamentos Para atender à necessidade da terapia intravenosa devem ser selecionados cateteres de menor calibre e comprimento de cânula. Agulha de aço só deve ser utilizada para coleta de amostra sanguínea e administração de medicamento em dose única, sem manter o dispositivo no sítio. Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para inserção do cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não dominante. Punção Venosa Periférica Seleção do sítio de inserção Administração de Medicamentos Evitar região de flexão, membros comprometidos por lesões como feridas abertas, infecções nas extremidades, veias já comprometidas (infiltração, flebite, necrose), áreas com infiltração e/ou extravasamento prévios, áreas com outros procedimentos planejados. Em adultos, as veias de escolha para punção periférica são as das superfícies dorsal e ventral dos antebraços. As veias de membros inferiores não devem ser utilizadas a menos que seja absolutamente necessário, em virtude do risco de embolias e tromboflebites. Punção Venosa Periférica Seleção do sítio de inserção Administração de Medicamentos Punção Venosa Periférica Seleção do sítio de inserção Administração de Medicamentos Cateteres com menor calibre causam menos flebite mecânica (irritação da parede da veia pela cânula) e menor obstrução do fluxo sanguíneo dentro do vaso. Um bom fluxo sanguíneo, por sua vez, ajuda na distribuição dos medicamentos administrados e reduz o risco de flebite química (irritação da parede da veia por produtos químicos) Punção Venosa Periférica Escolha do cateter Administração de Medicamentos • Um novo cateter periférico deve ser utilizado a cada tentativa de punção no mesmo paciente. • Considerar a preferência do paciente para a seleção do membro para inserção do cateter, incluindo a recomendação de utilizar sítios no membro não dominante. • Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo, quatro no total. • O sítio de inserção do cateter intravascular não deverá ser tocado após a aplicação do antisséptico (técnica do no touch). • A remoção dos pelos, quando necessária, deverá ser realizada com Tricotomizador elétrico ou tesouras. Não utilize laminas de barbear, pois essas aumentam o risco de infecção. Punção Venosa Periférica Preparo da Pele para Punção Administração de Medicamentos Punção Venosa Periférica Preparo da Pele para Punção Administração de Medicamentos Punção Venosa Periférica Preparo da Pele para Punção Administração de Medicamentos Punção Venosa Periférica Preparo da Pele para Punção PRÓXIMOS PASSOS 1ª Unidade. Continuação Até o próximo encontro Patrícia de Véras Maia patricia.maia@sereducacional.comProfessora OBRIGADA Slide Number 1 Slide Number 2 Contextualização Contextualização 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos� Slide Number 6 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos 1. 1 Responsabilidades legais relacionadas à prescrição e administração de medicamentos 9 certos Slide Number 11 Slide Number 12 Slide Number 13 Slide Number 14 Slide Number 15 Slide Number 16 Slide Number 17 Slide Number 18 Slide Number 19 Slide Number 20 Slide Number 21 Slide Number 22 Slide Number 23 Slide Number 24 Slide Number 25 Slide Number 26 Slide Number 27 Slide Number 28 Slide Number 29 Slide Number 30 Slide Number 31 Slide Number 32 Slide Number 33 Slide Number 34 Slide Number 35 Slide Number 36 Slide Number 37 Slide Number 38 Slide Number 39 Slide Number 40 Slide Number 41 Slide Number 42 Slide Number 43 Slide Number 44 Slide Number 45
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