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AVD Processo Penal 2

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1.
		Acerca das medidas cautelares diversas da prisão nossos estudos apontam que elas possuem o condão de garantir que o indivíduo só seja colocado em cárcere em situação extrema, quando já esgotadas as possibilidades de mantê-lo em liberdade provisória. Analise os itens a seguir e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta corretamente medidas cautelares diversas da prisão.
I - Suspensão do exercício de função pública ou de atividade de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio de sua utilização para a prática de infrações penais.
II - Proibição de acesso ou frequência a determinados lugares quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco de novas infrações.
III - Recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho fixos.
IV - Obrigação de prestar trabalhos forçados, mesmo que de caráter desumano.
	
	
	
	
	Apenas os itens I, II e III estão corretos.
	
	
	Apenas os itens III e IV estão corretos.
	
	
	Apenas os itens III e IV estão corretos.
	
	
	Apenas os itens II, III e IV estão corretos.
	
	
	Apenas os itens I, III e IV estão corretos.
	
	
		1,25 pts.
	
		2.
		Motorista, bêbado, atropela e mata menina de 5 anos de idade às 6h da manhã de quarta-feira. Não há testemunhas e ele foge do local do crime. Ninguém sabe quem é o autor do homicídio e nem desconfia. Mesmo assim, ao ver o caso repercutir na televisão, se apresenta na delegacia de polícia no dia seguinte às 22h e confessa o crime de forma espontânea. Assim, com base unicamente no trecho acima, marque a alternativa correta:
	
	
	
	
	O motorista deve ser preso em flagrante, por qualquer pessoa do povo
	
	
	Se o delegado de voz de prisão em flagrante, não estaria cometendo nenhuma infração legal, haja vista a confissão espontânea
	
	
	O motorista deve ser preso em flagrante, pelo delegado de polícia
	
	
	O motorista pode ser preso em flagrante, por qualquer pessoa do povo
	
	
	O motorista não deve ser preso em flagrante
	
	
		1,25 pts.
	
		3.
		Mévio entrou no estacionamento de um Shopping com a intenção de subtrair um automóvel. Ao conseguir abrir o veiculo, procedeu a partida do mesmo, mas foi contido pela segurança ao tentar evadir-se. Conduzido à delegacia de polícia civil da circunscrição, a autoridade policial o indiciou no crime de furto qualificado tentado, cuja pena privativa de liberdade em abstrato é de 2 a 8 anos de reclusão e o concedeu fiança para que o mesmo fosse liberado do flagrante.
Considerando-se o instituto da fiança, assinale a alternativa correta.
	
	
	
	
	Agiu corretamente o delegado pois não há qualquer diferença de critérios para diferenciar os casos em que a fiança seja concedida pelo delegado ou arbitrada pelo juiz.
	
	
	No caso em tela agiu equivocadamente o delegado, uma vez que a pena máxima em abstrato que permite ao delegado conceder fiança não pode ser superior a 4 anos.
	
	
	Agiu equivocadamente o delegado em conceder fiança, uma vez que o delegado para conceder fiança em qualquer caso depende de autorização expressa do juiz.
	
	
	Agiu corretamente o delegado pois o crime de furto comporta a concessão de fiança sem nenhum critério para destinguir qual a autoridade que deve impor a fiança.
	
	
	O delegado pode conceder fiança para qualquer crime, inclusive aos crimes considerados hediondos. Porém para os crimes hediondos o mesmo necessita de autorização do tribunal de justiça do respectivo estado.
	
	
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		4.
		Ano: 2018 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2018 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXVII - Primeira Fase - ADAPTADO
Após ser instaurado inquérito policial para apurar a prática de um crime de lesão corporal culposa praticada na direção de veículo automotor (Art. 303 da Lei nº 9.503/97 - pena: detenção de seis meses a dois anos), foi identificado que o autor dos fatos seria Carlos, que, em sua Folha de Antecedentes Criminais, possuía três anotações referentes a condenações, com trânsito em julgado, pela prática da mesma infração penal, todas aptas a configurar reincidência quando da prática do delito ora investigado.
Encaminhados os autos ao Ministério Público, foi oferecida denúncia em face de Carlos pelo crime antes investigado; diante da reincidência específica do denunciado civilmente identificado, foi requerida a decretação da prisão preventiva. Recebidos os autos, o juiz competente decretou a prisão preventiva, reiterando a reincidência de Carlos e destacando que essa circunstância faria com que todos os requisitos legais estivessem preenchidos.
Assinale a alternativa que apresenta corretamento o que o(a) advogado(a) de Carlos deverá requerer ao ser intimado da decisão.
	
	
	
	
	O relaxamento da prisão dele, pois ela é ilegal.
	
	
	O relaxamento da prisão dele, tendo em vista que a prisão, em que pese ser legal, é desnecessária.
	
	
	A revogação da prisão dele, tendo em vista que, em que pese ser legal, é desnecessária.
	
	
	A prisão, no caso acima proposto, não é ilegal, de maneira que a defesa de Carlos não possui argumento jurídico para contesta-lá.
	
	
	A liberdade provisória dele, ainda que com aplicação das medidas cautelares alternativas.
	
	
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		5.
		A fiança está no rol de medidas cautelares diversas da prisão. Na infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superior a 4 (quatro) anos, a fiança será arbitrada:
	
	
	
	
	pelo delegado, que em 24 horas.
	
	
	pelo delegado, que decidirá em 48 horas.
	
	
	pelo delegado, no ato da lavratura do auto de prisão em flagrante.
	
	
	pelo juiz, que decidirá em 48 horas.
	
	
	pelo juiz, que decidirá em 24 horas.
	
	
		1,25 pts.
	
		6.
		Seguindo denúncia anônima sobre existência de ¿boca de fumo¿, uma equipe de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, que também servia de residência. Após algum tempo observando, os agentes policiais disfarçados, passando-se por compradores,  abordaram uma das pessoas envolvidas na traficância e encomedaram 10 papelotes de cocaína. Prontamente, o miliante pediu que aguardassem um pouco, dirigiu-se ao local  onde a droga estava guardada e retornou portando a droga, momento em que foi preso em flagrante. 
De acordo com a situação hipotética narrada, trata-se de flagrante: 
	
	
	
	
	Esperado e legal. 
	
	
	Postergado e legal. 
	
	
	Próprio e legal. 
	
	
	Preparado e ilegal. 
 
	
	
	Forjado e ilegal. 
 
	
	
		1,25 pts.
	
		7.
		A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal concedeu nesta terça-feira (25/4) Habeas Corpus a João Claudio Genu, ex-tesoureiro do PP. Por maioria, a turma entendeu que as prisões preventivas não podem ser prolongadas por tempo indeterminado. Genu, investigado na operação "lava jato", estava preso há mais de um ano, desde antes do oferecimento de denúncia contra ele.
Os ministros Dias Toffoli, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski entenderam que o réu deve responder ao processo em liberdade. Só fica preso se estiverem presentes os requisitos do artigo 312 do Código de Processo Penal: risco concreto de fuga, de cometimento de novos crimes ou de destruição de provas.
Ficaram vencidos os ministros Celso de Mello e Luiz Edson Fachin, relator da operação no STF. Para eles, os fundamentos usados por Moro para decretar a preventiva, de que Genu é profissional na prática de crimes e os comete com "habitualidade", são suficientes para mantê-lo na prisão. (FONTE: https://www.conjur.com.br/2017-abr-25/supremo-libera-joao-carlos-genu-responder-processo-liberdade)
As medidas cautelares diversas da prisão estão previstas na lei processual penal brasileira com o intuito de afastar o encarceramento desenfreado, e com relação ao texto acima e a decisão proferida marque a alternativa que melhor se aplica ao caso:
	
	
	
	
	As medidas cautelaresprevistas no ordenamento jurídico deveriam ser aplicadas somente pelos tribunais superiores, haja vista que os juízos de primeira instância não possuem competência para decidir sobre tal matéria.
	
	
	A decisão que determinou a prisão preventiva e que manteve o indivíduo em prisão preventiva foi uma decisão considerada legal, e não nenhum remédio constitucional que poderia ser utilizado para tentar combater a mesma.
	
	
	A decisão da Suprema Corte em revogar a prisão preventiva foi equivocada, já que invade a competência exclusiva do juízo da execução penal que é o único competente para decidir acerca da matéria de prisão preventiva.
	
	
	A decisão da Suprema Corte em revogar a prisão preventiva foi equivocada, já que invade a competência exclusiva do juízo da instância inferior que é o único competente para decidir acerca da matéria de prisão preventiva.
	
	
	As medidas cautelares previstas no ordenamento jurídico poderiam ter sido utilizadas com a finalidade de afastar a prisão e poderiam ser aplicadas isoladamente ou cumulativamente.
	
	
		1,25 pts.
	
		8.
		Ano: 2021 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2021 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXXII - Primeira Fase - ADAPTADA
Em 14/01/2021, Valentim, reincidente, foi denunciado como incurso nas sanções penais do Art. 14 da Lei n º 10.826/03, cuja pena prevista é de reclusão, de 2 a 4 anos, narrando a denúncia que, em 10/01/2017, o denunciado portava, em via pública, arma de fogo de uso permitido.
Após recebimento da denúncia e apresentação de resposta à acusação, o magistrado, verificando que a única outra anotação que constava da Folha de Antecedentes Criminais era referente a delito da mesma natureza, decretou, apesar da ausência de requerimento, a prisão preventiva do denunciado, destacando o risco de reiteração delitiva.
Ao tomar conhecimento dos fatos, sob o ponto de vista técnico, a defesa de Valentim deverá argumentar que a prisão é inadequada porque:
	
	
	
	
	Não poderia ter sido decretada de ofício, não havia contemporaneidade e porque, considerando a pena máxima, os pressupostos legais não estariam preenchidos.
	
	
	Não poderia ter sido decretada de ofício e pela ausência de contemporaneidade, apesar de a pena máxima, por si só, não impedir o decreto prisional na situação diante da reincidência.
	
	
	A prisão, no caso narrado, não é inadequada e não haveria argumento legal a ser utilizado pela defesa de Valentim.
	
	
	Não haveria contemporaneidade e considerando a pena máxima prevista para o delito, apesar de, pelo momento processual, ser possível a decretação de ofício.
	
	
	Não haveria contemporaneidade, apesar da possibilidade de decretação de ofício pelo momento processual e com base na reincidência.

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