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Copyright © 1998, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Fax: (021) 220-1762/220-6436 Endereço Telegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas Reatores para lâmpadas fluorescentes tubulares - Especificação Origem: Projeto NBR 5114:1997 CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade CE-03:034.02 - Comissão de Estudo de Reatores, Ignitores, Transformadores e Controles NBR 5114 - Ballasts for tubular fluorescent lamps - Specification Descriptor: Ballasts Esta Norma substitui a NBR 5114:1993 Válida a partir de 30.07.1998 JUN 1998 NBR 5114 Palavra-chave: Reator Sumário Prefácio 1 Objetivo 2 Referências normativas 3 Definições 4 Requisitos gerais 5 Inspeção 6 Formação da amostra 7 Ensaios 8 Requisitos específicos 9 Aceitação ou rejeição ANEXOS A Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes B Lâmpadas de ensaio Prefácio A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasi- leiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envol- vidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos CB e ONS, circulam para Votação Nacional entre os associados da ABNT e demais interessados. Os anexos A e B (normativos) são parte integrante desta Norma. 1 Objetivo 1.1 Esta Norma estabelece requisitos para reatores para lâmpadas fluorescentes, de maneira a assegurar o desempenho correto das lâmpadas fluorescentes, de acordo com a NBR IEC 81. 1.2 Esta Norma se aplica somente a reatores para lâm- padas fluorescentes com filamentos preaquecidos, operando com ou sem starter, em correntes alternadas com freqüência de 60 Hz em circuitos paralelos aéreos ou subterrâneos, de acordo com NBR 5410. 1.3 Esta Norma não se aplica a reatores do tipo resistivo. 2 Referências normativas As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui informação das normas em vigor em um dado momento. NBR 5172:1998 - Reatores para lâmpadas fluo- rescentes - Ensaios NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimento 10 páginas 2 NBR 5114:1998 NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e pro- cedimentos na inspeção por atributos - Procedi- mento NBR 6146:1980 - Invólucro de equipamentos elé- tricos - Proteção - Especificação NBR IEC 81:1997 - Lâmpadas fluorescentes para iluminação geral NBR IEC 901:1997 - Lâmpadas fluorescentes de base única - Prescrições de desempenho 3 Definições Para os efeitos desta Norma, são adotadas as definições de 3.1 a 3.20. 3.1 reator: Equipamento auxiliar ligado entre a rede e uma ou mais lâmpadas, com a finalidade de limitar a cor- rente da lâmpada a seu valor especificado, podendo também fornecer a tensão de partida, a corrente de preaquecimento, evitar a partida a frio, reduzir o efeito estroboscópico, corrigir o fator de potência e/ou diminuir a radiointerferência. 3.2 reator integrado: Reator projetado para ser instalado no interior da luminária. 3.3 reator interno: Reator projetado para ser instalado em local abrigado, separado da luminária. 3.4 reator externo: Reator projetado especialmente para uso ao tempo. 3.5 reator de referência: Reator indutivo, especialmente projetado para servir de refêrencia nos ensaios de reatores e para seleção de lâmpadas de ensaio (ver anexo A). 3.6 lâmpada de ensaio: Lâmpada para ensaiar reatores, a qual, quando alimentada com reator de referência, possui as características elétricas de acordo com os limites estabelecidos (ver anexo B). 3.7 corrente de calibração do reator de referência: Corrente nominal de regime de lâmpada para qual ele é projetado. 3.8 tensão nominal de alimentação do reator: Tensão para a qual ele é projetado. 3.9 corrente nominal de alimentação do reator: Corrente solicitada da rede sob condições de tensão no- minal, estando a lâmpada de ensaio em regime normal e estável de funcionamento. 3.10 reator de partida rápida (sem starter): Reator ca- racterizado pelo preaquecimento dos filamentos da(s) lâmpada(s). 3.11 reator de partida convencional (com starter): Reator caracterizado pelo preaquecimento dos filamentos da(s) lâmpada(s) conectados em série com o circuito principal, através do starter, antes de a(s) lâmpada(s) ter(em) acendido. 3.12 temperatura nominal máxima de operação do(s) enrolamento(s) do reator (tw): Temperatura do(s) enrolamento(s) do reator, declarada pelo fabricante como a máxima temperatura na qual o reator deve ter uma expectativa de vida, em serviço, de pelo menos 10 anos em operação contínua, em condição normal, com tensão e freqüência nominais, em ambientes com temperatura máxima de 40°C. 3.13 elevação de temperatura do(s) enrolamento(s) do reator (∆t): Elevação máxima de temperatura decla- rada do(s) enrolamento(s) acessíveis, verificada pelo mé- todo da variação de resistência, em condição normal com tensão e freqüência nominais. 3.14 temperatura do invólucro: Temperatura medida no ponto mais quente da parte externa do reator. 3.15 nível relativo de luz: Porcentagem entre os níveis de saída de luz entre o sistema com o reator de ensaio pelo nível de saída com o reator de referência para a(s) mesma(s) lâmpada(s) de ensaio. 3.16 fator de eficácia: Medição efetuada em reatores de partida rápida, definida pela relação entre o nível relativo de luz na saída do reator pela potência de alimentação (lumens percentuais/watt). 3.17 tensão de circuito aberto: Tensão nos terminais de lâmpada(s) do reator, necessária para a partida da(s) lâmpada(s). 3.18 potência de descarga: Potência efetivamente con- sumida pela lâmpada. 3.19 potência de alimentação: Potência consumida pelo conjunto reator e lâmpada(s), quando alimentados com tensão e freqüência nominais. 3.20 rendimento: Medição efetuada em reatores de par- tida convencional, definida pela razão entre a potência de descarga e a potência de alimentação. 4 Requisitos gerais 4.1 Identificações Todo reator deve apresentar uma identificação durável, na qual devem constar no mínimo as seguintes infor- mações: a) nome ou marca do fabricante; b) tensão nominal; NBR 5114:1998 3 c) corrente nominal de alimentação; d) tipo de lâmpada a que se destina; e) potência nominal da(s) lâmpada(s); f) freqüência nominal; g) esquema de ligações; h) fator de potência; i) temperatura máxima de operação do enrolamento do reator, em graus Celsius, após o símbolo tw (va- lores múltiplos de 5°C); j) elevação de temperatura do enrolamento do reator, em graus Celsius, após o símbolo ∆t (valores múltiplos de 5°C); k) tipo (conforme citado em 3.2, 3.3, 3.4 e 3.5); l) E (indicando que o reator possui valor de fa- tor de eficácia ou rendimento maior ou igual ao especificado nesta Norma); m) data de fabricação (mês/ano). 4.2 Invólucro 4.2.1 Os reatores internos e externos devem ser providos de invólucro ou impregnação, resistentes à umidade e classe térmica compatível ao uso a que se destinam em condições normais e anormais de uso, conforme previsto nesta Norma e de formaque não haja risco de contato elétrico entre as partes energizadas, ou entre estas partes e partes metálicas acessíveis. Os orifícios de passagem dos condutores terminais através do invólucro, se existirem, quando não providos de bucha ou bloco terminal, devem ter suas bordas arre- dondadas, a fim de evitar danificação no isolamento dos referidos condutores. 4.2.2 O invólucro, quando de material ferroso, deve ser protegido interna e externamente contra oxidação. 4.2.3 Os reatores integrados (abertos) devem ter seu(s) núcleo(s) e bobinas protegidos contra umidade. 4.3 Terminais de alimentação e de carga 4.3.1 Os terminais de alimentação e de carga, quando constituídos por condutores, devem ter seção adequada à corrente de serviço do reator, calculada com uma den- sidade de corrente máxima de 5 A/mm2, porém de seção nominal nunca inferior a 0,50 mm2. 4.3.2 O isolamento dos condutores terminais deve ser no mínimo para 600 V e temperatura de serviço de 105°C. 4.3.3 Os reatores, quando providos de blocos terminais, devem permitir a ligação de condutores com seção de 1,5 mm2. 4.4 Código de cores para condutores terminais de reatores 4.4.1 Os condutores para ligação do reator à rede devem ter coloração preta para ligação à fase e branca para ligação ao neutro, se houver. 4.4.2 Os condutores para ligação às lâmpadas devem ter a seguinte coloração: a) reator partida convencional do tipo série para uma lâmpada: - condutor preto; b) reator partida convencional tipo autotransformador para uma ou mais lâmpadas: - condutores vermelho e azul (se houver o se- gundo condutor); c) reatores para mais de uma lâmpada para circuitos defasados indutivos - capacitivos: - condutor do circuito indutivo vermelho e do ca- pacitivo azul; d) reatores de partida rápida para uma lâmpada: - condutores vermelhos para os filamentos de maior potencial em relação a uma das fases (ou neutro, se houver) e condutores azuis para o outro filamento; e) reatores partida rápida para duas lâmpadas em série: - condutores vermelhos para filamento de maior potencial em relação a uma das fases (ou o neutro, se houver) e condutores azuis para o outro fila- mento série; condutores ligados aos filamentos em paralelo devem ser amarelos. 5 Inspeção A inspeção deve ser efetuada nas instalações do fabri- cante, salvo acordo em contrário no ato da encomenda, devendo o fabricante proporcionar ao inspetor, repre- sentante do comprador, todos os meios necessários para este certificar-se de que o reator está de acordo com o tipo aprovado. Os procedimentos previstos para esta ins- peção devem ser simples, tais como exame visual com meios auxiliares de verificação, utilizáveis no próprio local de entrega, sem necessidade de laboratório. As unidades rejeitadas na inspeção devem ser substituídas. No caso de ensaios de tipo ou recebimento, quando re- queridos, devem ser realizados de acordo com a seção 6. 4 NBR 5114:1998 6 Formação da amostra 6.1 Ensaios de tipo O fabricante deve fornecer 11 reatores para a realização dos ensaios de tipo. 6.2 Ensaios de recebimento 6.2.1 A amostra deve ser constituída de reatores do mesmo lote, retirados ao acaso pelo comprador ou pessoa por ele credenciada. 6.2.2 Para lotes menores ou iguais a 1 000 peças, a amos- tra deve ser constituída de 14 reatores. 6.2.3 Para lotes maiores que 1 000 peças, subdividir em grupos de 1 000 peças e proceder conforme 6.2.2. NOTA - Para a aplicação da NBR 5426 no ensaio do recebimento, deve haver acordo prévio no ato da encomenda, em que se fixam, inclusive, os parâmetros que satisfazem às condições gerais da norma. 7 Ensaios 7.1 Os ensaios, realizados conforme a NBR 5172, são os seguintes: a) ensaio das características elétricas de funciona- mento; b) ensaio de elevação de temperatura; c) ensaio de resistência de isolamento; d) ensaio de tensão aplicada (ao dielétrico); e) ensaio de proteção contra chuva (para reatores de uso externo); f) ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos. NOTAS 1 Reatores para lâmpadas de mesma potência e mesmo reator de referência, de 32 mm (T10) e 38 mm (T12), que não tiverem marcação de tipo de lâmpada, devem ser ensaiados somente com lâmpada T12. 2 Os reatores com identificação do tipo de lâmpada a que se destinam devem ser ensaiados com as lâmpadas identificadas. 8 Requisitos específicos 8.1 Ensaio das características elétricas de funcionamento 8.1.1 Tensão de circuito aberto 8.1.1.1 Reatores de partida convencional (com starter) Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor efi- caz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal deve fornecer as seguintes tensões de saída (circuito aberto): a) com 90% da tensão nominal, a tensão eficaz nos terminais do starter deve ser no mínimo o va- lor especificado na 2ª coluna da tabela 1; b) com 110% da tensão nominal, a tensão de pico nos terminais da lâmpada, excluindo o surto do starter, deve ser no máximo o valor especificado na 3ª coluna da tabela 1; c) em reatores projetados para operar lâmpadas em circuito paralelo, os valores acima especificados devem ser satisfeitos para cada lâmpada em se- parado, mesmo sob as condições mais adversas da carga (reator duplo convencional); d) nas lâmpadas com starter incorporado, a tensão de circuito aberto deve ser medida nos terminais de alimentação para a lâmpada. 8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter) Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal deve fornecer as tensões de saída (circuito aberto) apresentadas na tabela 2. 8.1.1.2 Reatores de partida rápida (sem starter) Todo reator alimentado com tensão senoidal de valor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal deve fornecer as tensões de saída (circuito aberto) apre- sentadas na tabela 2. Tabela 1 - Tensão de circuito aberto para reatores de partida convencional Potência nominal da Tensão mínima de circuito aberto Tensão máxima de circuito aberto lâmpada nos terminais do starter entre os terminais de lâmpada Valor eficaz Valor de pico W V V 5, 7, 9 (base G23) 99 400 11 (base G23) 198 400 13 (base GX23) 99 400 15, 18, 20 99 400 30, 36, 40, 58, 65 180 400 NBR 5114:1998 5 8.1.2 Condições de preaquecimento 8.1.2.1 Reatores de partida convencional (com starter) O reator, quando funcionando com tensão senoidal de valor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal, deve fornecer uma corrente de preaquecimento cujos valores devem atender aos limites especificados na NBR IEC 901. 8.1.2.2 Reatores múltiplos (circuito com lâmpadas em pararelo) As exigências de 8.1.2.1 devem ser satisfeitas para cada lâmpada. 8.1.2.3 Reatores de partida rápida (sem starter) O reator, quando funcionando com tensão senoidal de valor eficaz compreendido entre 90% e 110% do valor nominal, deve fornecer tensão de preaquecimento em cada filamento da(s) lâmpada(s) compreendida(s) entre 3,05 V e 5,5 V. 8.1.3 Características de saída (potência de descarga, nível relativo de luz e corrente fornecida à(s) lâmpada(s)) Em tensão nominal, o reator, quando ligado a uma ou mais lâmpadas de ensaio, deve preencher os requisitos de 8.1.3.1 a 8.1.3.3. 8.1.3.1 Reatores de partida convencional A potência de descarga da lâmpada deve ser pelo menos 92,5% da potência fornecida pelo reator de referência. 8.1.3.2 Reatores de partida rápida O nível relativo de luz do reator em ensaio não deve ser inferior a 90,0%. 8.1.3.3 Corrente da lâmpada Tanto o reator de partida convencional como o reator de partida rápida devem limitar a corrente de lâmpada a no máximo 115% da corrente fornecida pelo reator de referência. 8.1.4 Regulação 8.1.4.1 Reatores de partida convencional 8.1.4.1.1 Com a tensão de alimentação em 90% do seu valornominal, a potência da(s) lâmpada(s) deve ser no mínimo 85% da potência fornecida pelo reator de refe- rência, quando alimentado com 90% da sua tensão nominal. 8.1.4.1.2 Com a tensão de alimentação em 110% do seu valor nominal, a potência da(s) lâmpada(s) deve ser no máximo 115% da potência fornecida pelo reator de refe- rência, quando alimentado com 110% da sua tensão no- minal. 8.1.4.2 Reatores de partida rápida Com a tensão de alimentação em 90% e 110% do seu valor nominal, o nível de saída de luz deve ser no mínimo 75% e no máximo 125% do nível de saída de luz obtido com o reator, quando ensaiado na sua tensão nominal. 8.1.5 Fator de potência No caso de reator com fator de potência corrigido, o fator de potência não deve ser inferior a 0,92 indutivo ou capacitivo. 8.1.6 Corrente de alimentação A corrente de alimentação não deve diferir em 10% para mais ou para menos da corrente nominal de alimentação declarada na etiqueta de identificação, quando o reator for ensaiado com lâmpada de ensaio e alimentado com tensão nominal. 8.1.7 Rendimento (reatores de partida convencional) O rendimento do reator, definido com a razão entre a po- tência total de descarga nas lâmpadas e a potência de alimentação, não deve ser inferior aos valores fixados na tabela 3, quando o reator for ensaiado com lâmpadas de ensaio e alimentação com tensão senoidal de valor eficaz nominal. 8.1.8 Fator de eficácia (reatores de partida rápida) O fator de eficácia não deve ser inferior aos valores fixados na tabela 4. Tabela 2 - Tensão de circuito aberto para reatores de partida rápida Potência Tensão de circuito aberto com Tensão máxima entre os terminais da nominal da 90% da tensão nominal lâmpada com 110% da tensão nominal lâmpada Valor eficaz Valor de pico W V V Uma lâmpada Duas lâmpadas Uma lâmpada Duas lâmpadas 15 - 20 180 205 345 500 30 - 40 205 256 420 620 60 205 256 400 - 32 2201) 330 440 6501) 85 275 395 - - 110 295 465 - - 1) Valor em estudo. 6 NBR 5114:1998 Tabela 3 - Rendimento para reatores de partida convencional Potência nominal Rendimento Total da(s) lâmpada(s) W % Até 7 50 8 a 20 60 21 a 40 70 41 a 60 75 61 a 115 80 116 a 250 85 Maior que 250 90 Tabela 4 - Fator de eficácia para reatores de partida rápida Potência nominal Quantidade de lâmpadas Fator de eficácia da lâmpada % lumen/watt W 110 (T12) 1 0,74 32 (T8) 2 1,22 40 (T12) 2 1,00 110 (T12) 2 0,38 8.1.9 Forma de onda 8.1.9.1 Fator de crista da corrente na(s) lâmpada(s) A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da corrente de descarga na lâmpada, quando alimentada através do reator em ensaio com tensão senoidal de valor eficaz nominal, não deve exceder 1,7. 8.1.9.2 Fator de crista da tensão de circuito aberto A razão entre o valor de pico e o valor eficaz da tensão de circuito aberto do reator em ensaio, quando alimentado com 110% da tensão nominal, não deve exceder 2,0. 8.2 Elevação de temperatura 8.2.1 A elevação de temperatura máxima (∆T) não deve ultrapassar o valor marcado no invólucro do reator con- forme 4.1-j). 8.2.2 Elevação de temperatura no invólucro do(s) capa- citor(es) não deve ultrapassar 40°C. 8.3 Temperatura máxima no invólucro do reator A temperatura máxima no invólucro do reator não deve ultrapassar 90°C, para uma temperatura ambiente de 40°C. 8.4 Resistência de isolamento A resistência de isolamento não deve ser inferior a 2 MΩ, medida imediatamente após o ensaio de aquecimento. 8.5 Tensão aplicada ao dielétrico Não deve ocorrer perfuração de isolamento quando for aplicada uma tensão senoidal de 60 Hz igual a duas vezes a tensão mais alta do reator, acrescida de 1 kV, no mínimo 1,5 kV durante 1 min, imediatamente após o en- saio de resistência de isolamento. 8.6 Proteção contra chuva Os reatores para uso externo devem ter um grau de proteção IP-33, conforme a NBR 6146. NBR 5114:1998 7 8.7 Ensaio térmico de durabilidade dos enrolamentos (tw) 8.7.1 Este ensaio deve ser aplicado somente para apro- vação de tipo e determinação da “Temperatura nominal máxima de operação” (tw). O ensaio é aplicado em sete reatores novos que ainda não tenham sido submetidos a ensaios anteriores. 8.7.2 Após este ensaio, os reatores não podem ser mais utilizados. 8.7.3 Antes do ensaio, os reatores devem ser ligados nor- malmente à(s) lâmpada(s) apropriada(s) e a corrente de descarga da lâmpada deve ser medida. 8.7.4 As condições térmicas devem ser ajustadas de acor- do com o período teórico de duração do ensaio, no mí- nimo de 30 dias e no máximo de 60 dias. 8.7.5 Após o ensaio, quando os reatores voltarem à tem- peratura ambiente, eles devem satisfazer aos seguintes requisitos: a) com tensão nominal, o reator deve acender a mesma lâmpada e a corrente de descarga não deve exceder 115% do valor medido em 8.7.3 (este en- saio serve para se detectarem possíveis alterações na calibragem do reator); b) a resistência de isolação não deve ser menor que 1 MΩ; c) o reator deve suportar o ensaio de tensão aplicada ao dielétrico, de acordo com 8.5. 9 Aceitação ou rejeição 9.1 Ensaio de tipo 9.1.1 Os 11 reatores apresentados são divididos em dois grupos de quatro e sete reatores respectivamente. 9.1.2 Do grupo de quatro reatores, três devem ser subme- tidos aos ensaios de 7.1-a) a 7.1-e) inclusive. Não ha- vendo nenhuma falha nos três reatores ensaiados, esta parte do ensaio está aprovada. 9.1.3 No caso de uma ou mais falhas, somente em um reator, este pode ser substituído pelo de reserva. 9.1.4 Apresentando o quarto reator uma ou mais falhas, novos quatro reatores devem ser apresentados iniciando- se o mesmo procedimento já descrito até aprovação do tipo. 9.1.5 Os sete reatores do outro grupo devem ser subme- tidos ao ensaio 7.1-f). O resultado do ensaio é consi- derado satisfatório se no mínimo seis dos sete reatores satisfizerem aos requisitos de 8.7.5-a) a 8.7.5-c). O ensaio é considerado insatisfatório se mais de dois reatores não satisfizerem a estes requisitos. No caso de dois reatores com falha nestes requisitos, o ensaio deve ser repetido com sete novos reatores e aí nenhuma falha é permitida. 9.1.6 Os ensaios de cada um dos grupos (de quatro e sete reatores) são independentes tanto para aprovação como para reprovação. 9.2 Ensaio de recebimento 9.2.1 Dos 14 reatores retirados de cada grupo de 1 000, quatro devem ser destinados ao ensaio de elevação de temperatura, resistência de isolamento e tensão aplicada e dez aos demais ensaios, indicados em 7.1-a) a 7.1-e) inclusive. 9.2.2 Dos quatro reatores destinados aos ensaios de 7.1-b), 7.1-c) e 7.1-d), é permitida para aprovação apenas uma falha. 9.2.3 Os outros dez devem ser submetidos aos demais ensaios, sendo permitidas para aprovação três falhas, desde que um reator não tenha mais que uma falha e que nenhuma falha seja repetida. 9.2.4 Cada lote de 1 000 reatores é aprovado, desde que aprovados conforme 9.2.2 e 9.2.3. /ANEXOS 8 NBR 5114:1998 Anexo A (normativo) Reatores de referência para lâmpadas fluorescentes A.1 Requisitos gerais A.1.1 Identificação O reator de referência deve apresentar uma identificação durável, na qual devem constar no mínimo as seguintes informações: a) reator de referência; b) nome ou marca do fabricante; c) tipo de lâmpada a que se destina; d) potência nominal; e) corrente nominal; f) tensão nominal; g) freqüência nominal; h) razão tensão/corrente; i ) fator de potência. A.1.2 Características de construção A.1.2.1 Tipo do reator O reator de referência deve ser do tipo série, indutivo com ou sem resistor adicional, podendo-se incluir os valores indutivos e resistivos da fiação do circuito. A.1.2.2 Proteção magnética O reator deve ser protegido contra a influência magnética detal modo que sua impedância na corrente de referência não varie mais que 1% quando uma chapa de ferro de 12,5 mm de espessura é colocada a uma distância de 25 mm de qualquer face do reator. A.1.3 Características de funcionamento A.1.3.1 Tensão nominal de alimentação A tensão nominal de alimentação do reator de referência em série com a lâmpada especificada deve estar de acordo com os valores da tabela A.1. A.1.3.2 Razão tensão/corrente A razão entre a tensão de calibração pela corrente de ca- libração deve estar dentro de ± 0,5% do valor especifi- cado na tabela A.1, quando circula por ele a corrente de calibração. A.1.3.3 Linearidade Para qualquer valor de corrente de 50% a 115% da corrente de referência, a impedância do reator de re- ferência deve estar dentro de ± 4% do valor especifi- cado na tabela A.1. A.1.3.4 Fator de potência O fator de potência efetivo do reator de referência (razão do consumo próprio em watts para os volt-ampéres do reator), medido conforme A.1.4.3 com a corrente de calibração especificada, não deve exceder os valores indicados na tabela A.1. A.1.3.5 Elevação de temperatura A elevação de temperatura do enrolamento do reator de referência, em funcionamento estável com a corrente de calibração, não deve exceder 25°C, medida pelo método de variação de resistência conforme A.1.4.4. A.1.4 Ensaios A.1.4.1 Execução dos ensaios Para execução dos ensaios que se seguem, deve ser obedecida a NBR 5172. A.1.4.2 Medições da impedância e linearidade O amperímetro e o voltímetro devem ser ligados como mostra a figura A.1. O voltímetro não deve desviar mais de 3% da corrente de referência. Nenhuma correção deve ser feita para a corrente desviada pelo voltímetro. A.1.4.3 Medição do fator de potência Somente um instrumento deve estar no circuito em cada momento. O wattímetro deve ser do tipo de baixo fator de potência, RMS verdadeiro. Na deflexão total, o fator de potência deve ser menor ou igual a 20%. Os instrumentos devem ser ligados de acordo com a figura A.2, devendo ser escolhida a ligação (X ou Z) de menor perda. Em ambos os casos, todavia, a correção própria para o instrumento deve ser feita. A.1.4.4 Medição da elevação de temperatura Toda resistência em série ou paralelo, necessária ao ajuste das características elétricas do reator de referência, deve estar inserida no circuito durante o período de aquecimento, mas não é considerada nas medições inicial e final da resistência para cálculo da temperatura do enrolamento de acordo com a NBR 5172. NBR 5114:1998 9 Tabela A.1 - Características de reatores de referência Potência Freqüência Tensão Corrente de Razão tensão/ Fator de nominal da nominal nominal calibração corrente potência lâmpada W Hz V A Ω 5-7-9-11 60 220 0,170 1 180 0,12 ± 0,005 Base G23 15 60 118 0,300 305 0,075 ± 0,005 13 Base GX23 60 118 0,285 325 0,075 ± 0,005 18 e 20 60 118 0,380 240 0,075 ± 0,005 30 60 236 0,350 548 0,075 ± 0,005 32 60 300 0,265 910 0,075 ± 0,005 36 e 40 60 236 0,430 439 0,075 ± 0,005 58 e 65 60 220 0,670 240 0,10 ± 0,005 60 60 230 0,800 244 0,075 ± 0,005 85 60 300 0,800 315 0,075 ± 0,005 110 60 400 0,800 415 0,075 ± 0,005 Figura A.1 - Medição da impedância e linearidade Figura A.2 - Medição do fator de potência /ANEXO B 10 NBR 5114:1998 Anexo B (normativo) Lâmpadas de referência B.1 Requisitos gerais B.1.1 É considerada de referência uma lâmpada que, após 100 h de sazonagem e ensaiada com um reator de referência, de acordo com a NBR 5172, apresentar valores de potência, tensão e corrente com desvios não superiores a 2,5% em relação aos valores nominais especificados na NBR IEC 81. B.1.2 Quando se tratar de lâmpada utilizando reator de partida rápida (sem starter), deve, além disso, apresentar uma resistência de filamento com desvio não superior a 10% do valor nominal. Se a resistência de filamento for superior, esta pode ser reduzida por meio de um resistor em paralelo (shunt ). B.1.3 A lâmpada de referência deve sempre ser ensaiada com o reator de referência e com reator de ensaio para ela especificado. B.1.4 A forma de onda de corrente fornecida por um reator de referência a uma lâmpada de referência em condições estáveis de funcionamento deve ser substancialmente em semiciclos sucessivos. Isto limita a possibilidade de formação de harmônicos de ordem par, decorrentes do efeito de retificação.
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