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TCC Carlos artigo VERSAO FINAL (postagem) (1)

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Análise físico-química da água do Córrego Grande em Baldim, Minas Gerais.
Carlos Álvaro Torres Sena Barbosa1*, Gracielle Teodora da Costa Pinto Coelho2
1Graduando em Ciências Biológicas, Centro Universitário de Sete Lagoas, Brasil. (*Autor correspondente: carlostorresbarbosa@yahoo.com.br); 
2Docente, Orientadora, curso de Ciências Biológicas, Centro Universitário de Sete Lagoas, Brasil
R E S U M O 
A água é essencial para a manutenção vida, possibilitando a dessedentação, lazer além de seu uso na produção vegetal como hortaliças e frutíferas, que geram alimentos e renda para as famílias que desenvolvem essas atividades. Devido ao seu uso para consumo humano mostra-se de grande importância o conhecimento das condições em que a água se encontra atualmente, para que seu uso seja seguro e não leve riscos às pessoas. Os efeitos antrópicos sobre a qualidade da água estão vigorosamente ligados ao crescimento da urbanização e das atividades agropecuárias e industriais, fazendo-se necessário o enquadramento dos recursos hídricos em diferentes níveis de qualidade, já que seu uso tem ampla destinação. Diversas técnicas podem ser aplicadas para qualificar a água em relação às características físicas, químicas e biológicas. Neste trabalho, foram analisados os parâmetros físico-químicos: pH, condutividade elétrica, totais sólidos dissolvidos, oxigênio dissolvido, turbidez, salinidade e temperatura da água, em cinco pontos do Córrego Grande, buscando indicativos de sua qualidade. Os resultados das análises da água do Córrego Grande estão em acordo com os valores de referência descritos na Resolução n° 357/05 do CONAMA, sendo enquadrado na Classe 2 para águas doces.
Palavras-Chaves: Qualidade da água, Baldim, Córrego Grande.
Physico-chemical analysis of the Córrego Grande water in Baldim Minas Gerais.
A B S T R A C T 
Water is essential for the maintenance of life, enabling watering, leisure and use in vegetable crops if fruit and trees, which generate food and income in the activities that carry out these activities. Due to its use for human consumption becomes very important the knowledge of the conditions in which the water is currently, so that its use is safe and does not take risks to the people. Anthropogenic effects on water quality are strongly linked to the growth of urbanization and agricultural and industrial activities. It is necessary to fit the water resources in different levels of quality, since their use has wide destination. Several techniques can be applied to qualify water for physical, chemical and biological characteristics. In this work, the physical-chemical parameters, pH, electrical conductivity, Dissolved Solids, Dissolved Oxygen, turbidity, salinity and water temperature were analyzed in five points of Córrego Grande, searching for indications of its quality. The results of the analyzes of the Córrego Grande water are in agreement with the reference values described in Resolution No. 357/05 of CONAMA. Being the framed in Class 2 for fresh waters.
Keywords OU Palabras Claves: Water quality, Baldim, Córrego Grande
3
1. Introdução
A água é fator primordial para a vida, possibilitando a dessedentação, lazer e manutenção do clima. Em se tratando de saúde pública a água é vetor de diversas doenças, devido ao seu uso para consumação humana, torna-se de grande importância o conhecimento da condição ambiental para que seu uso seja seguro (BRANCO, 2006; SIQUEIRA; APRILE; MIGUÉIS, 2012).
Seguindo os preceitos da PNMA, LEI N◦ 6938/81 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e da Constituição Federal em seu antigo 225. A preocupação mundial, continua a ser a água na atualidade e sua qualidade destinada ao consumo humano, isto se dá pelo crescimento rápido dos complexos urbanos e o aumento populacional que fomenta a poluição e degradação dos recursos naturais. Efeitos antrópicos sobre a qualidade da água estão diretamente ligados ao crescimento da urbanização, das atividades agropecuárias e industriais, sendo o homem responsável pelo seu uso além da capacidade de ciclagem natural (ODUM, & BARRETT, 2007). Fazendo-se necessário o enquadramento dos recursos hídricos em diferentes níveis de qualidade, já que seu uso tem ampla destinação (SÁ; CAMPOS, 2003).
O CONAMA em suas duas resoluções sobre as condições das águas, resoluções 257/2000 e 357/2005 possui normas e padrões para sua qualidade quando se tratando de águas doces além de classificar formas de uso desse recurso, e padrões para o lançamento de efluentes (BRASIL, 2005). 
Dentre as ações poluidoras as antrópicas são as mais elevadas fontes de poluição hídrica, visto que os riscos e a escassez desse recurso não eram conhecidos e seu uso aconteceu de forma irregular e excessiva (AFFONSO, 2016), levando a quase exaustão do recurso e a atual crise hídrica em que se encontra a população mundial. Além dos efluentes gerados nos grandes centros urbanos, Carvalho e colaboradores (2000) atentam que também as atividades de agropecuária, através da lixiviação com agentes químicos, assoreamento causado pelo desmatamento de matas ciliares e compactação do solo são fatores poluidores das águas que contribuem causando prejuízos econômicos pelo aumento nos gastos com tratamentos para tornar a água consumível.
São três grandes grupos de parâmetros indicadores de qualidade da água: físico, químico e biológico. Neste trabalho serão analisados os parâmetros pH, oxigênio dissolvido, temperatura da água, condutividade elétrica, totais de sólidos dissolvidos e salinidade (TREVISAN, 2011).
O Córrego Grande, está situado em Baldim (MG) e faz parte da Bacia hidrográfica do Rio das Velhas, percorrendo uma área de aproximadamente 30 quilômetros de extensão (CBH Rio das Velhas, 2018.). É um afluente direto do Rio das Velhas que sofre grande pressão devido ao crescimento da ocupação humana no entorno de sua área. Suas águas são de grande importância para dessedentação de animais, irrigação, lazer, uso humano em diversas formas, seguindo os preceitos do Artigo 225 da Constituição PNMA 6389/81. Diante disso, análises que levem ao conhecimento de suas qualidades físico-químicas, se mostram necessárias. Para tanto, as margens do Córrego Grande foram percorridas em aproximadamente 7 quilômetros de distância, 5 (cinco) pontos foram escolhidos de maneira aleatória para coleta de amostras com o objetivo de analisar as qualidades físico-químicas desse corpo hídrico, afim de saber se sua água pode ser usada para consumo ou qualquer outra atividade que envolva o contato da população com a mesma. As análises foram realizadas utilizando equipamentos de bolso AKSO, que aferem oxigênio dissolvido O2, pH, condutividade elétrica, totais de sólidos dissolvidos, salinidade e temperatura da água. A turbidez, foi aferida no Laboratório de Biologia Geral, do UNIFEMM, com o uso de turbidímetro da marca Policontrol, modelo AP 2000. As resoluções do CONAMA são base para análises, bem como para discussão dos resultados obtidos na realização deste trabalho.
2. Material e Métodos
Para analisar as propriedades físico-químicas da qualidade das águas do Córrego Grande, foram utilizados os parâmetros: pH; condutividade elétrica; turbidez; oxigênio dissolvido, salinidade, temperatura da água e totais de sólidos dissolvidos. As análises foram realizadas in loco e no laboratório de Biologia do Centro Universitário de Sete Lagoas – UNIFEMM, no período entre agosto e novembro de 2018.
Os pontos foram escolhidos considerando locais estratégicos e distantes um do outro, considerando locais preservados, locais de maior contato pela população e locais onde há despejo de efluentes. No total, cinco pontos foram distribuídos de forma aleatória. Os pontos foram definidos e georreferenciados utilizando aparelho GPS.
Para demarcação exata dos pontos as margens do Córrego Grande foram percorridas dentro de toda sua extensão, pontos marcados utilizando GPS, Google maps e o Google Earth Pro para localizar e referenciar as coordenadas dos pontos utilizadoscomo pode ser observado na Tabela 1 e na Figura de 1.
Tabela 1: Pontos de coleta e análises e suas Coordenadas no Córrego Grande.
	Pontos de coleta
	Coordenadas Geográficas
Latitude e Longitude
	Ponto 1
	-19.165780; -43.57983;
	Ponto 2
	-19.17850; -43.571983;
	Ponto 3
	-19.17244; -43.573656;
	Ponto 4
	-19.17554; -43.5747059;
	Ponto 5
	-19.163944; -43.592328;
Fonte: O autor (2018).
Figura 1 - Mapa representativo do perímetro de análise do Córrego Grande. Extraído de Google Maps. O traçado azul representa o percurso do córrego, demarcado com estrelas vermelhas os pontos onde foram coletadas amostras para análises.
Fonte: Google Earth
Ponto de coleta de dados 
Córrego Grande 
Figura 2: Pontos onde foram realizadas as amostragens: Pontos 1 – 5
Fonte: O autor (2018).
3. Referencial Teórico
3.1 A Água
A água é um recurso abundante na natureza, porém sua forma doce, ou seja, aquela que pode ser consumida pela maioria dos seres vivos, corresponde a apenas 3% do total existente no Planeta (OLIC, 2002). A quantidade da água potável, no entanto, pode ser ainda mais reduzida visto que sofre grandes alterações quanto à sua qualidade, principalmente a montante das cidades.
A água constitui um elemento essencial à vida vegetal e animal. O seu papel no desenvolvimento da civilização é reconhecido desde a antiguidade (NETO et al. 1987).
Nos primórdios dos tempos, o homem se limitava a utilizar a água no preparo de alimentos e na ingestão da mesma. Entretanto com o desenvolvimento da população, o surgimento de indústrias e também de hábitos de higiene ocorreu o aumento do seu consumo, assim há de se repensar na água de qualidade e em quantidades suficientes para realização de todas as necessidades (NETO et al. 1987; CETESB, 1973). 
Nossa civilização vem se adaptando nos últimos milênios ao padrão característico e constante pelo qual a Terra realiza a ciclagem da água entre oceanos e continentes, através dos processos de evaporação, precipitação e escoamento (GORE, 1993).
O território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do planeta. Ao todo, são 200 mil micro bacias que são espalhadas em 12 regiões hidrográficas. É um enorme potencial hídrico, capaz de prover um volume de água, por pessoa, dezenove vezes superior ao mínimo estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) – que é de 1.700 m³/s por habitante por ano. Apesar da abundância, os recursos hídricos brasileiros não são inesgotáveis. O acesso à água não é igual para todos. As características geográficas de cada região e as mudanças de vazão dos rios, que ocorrem devido às variações climáticas ao longo do ano (períodos de seca e de chuva), afetam a distribuição em algumas partes do território nacional (MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE, 2018).
Não existe na Terra a água quimicamente pura, em oposição ao que muitas pessoas imaginam. Por ser um solvente de excelente qualidade, não se vê a água em seu estado de pureza absoluta. Assim, o conceito de qualidade de água é muito amplo, visto que ela incorpora a si diversas impurezas, devido às suas propriedades de solvente e à sua capacidade de transportar diversas partículas, essas impurezas presentes que definem a qualidade da água (BOTELHO, 2001).
As normas de qualidade para águas de uso da população são conhecidas como padrão de potabilidade. Os padrões são quantidades limites de diversos elementos que podem ser toleradas nas águas de uso doméstico, as quantidades são fixadas por leis, decretos ou regulamentos (VON SPERLING, 1996).
3.1.1 A Lei das Águas
Já é de conhecimento público que a utilização da água visa atender necessidades pessoais, sociais e atividades econômicas. Contudo, a diversificação no uso, e o uso inadequado, provocam alterações na mesma, comprometendo os recursos hídricos. A qualidade da água é fator indispensável quando se trata das principais destinações que lhe são dadas, especialmente quando a finalidade é o consumo humano (SOUZA et al., 2014).
Em consequência desse quadro de deterioração dos sistemas e cursos hídricos, ocorreu a necessidade de criar medidas que assegurassem a proteção e o uso sustentável desses recursos. Sendo assim, a Lei Federal n° 9.433, em 1997, instituiu a Política Nacional dos Recursos Hídricos, que traz o enquadramento dos corpos d’água em classes, de acordo com os usos fundamentais da água. Este enquadramento objetiva assegurar à água a qualidade que é compatível com os usos mais exigentes aos quais forem destinadas e diminuir os custos de medidas contra a poluição, por meio de ações preventivas permanentes. Houve, em 2005, uma reformulação do enquadramento dos corpos d’água segundo sua classe, visando alcançar as condições mais adequadas de qualidade da água a ser utilizada nas várias finalidades que lhe são cabidas, conforme foi estabelecido nas Resoluções do Conselho Nacional do meio Ambiente (CONAMA) n° 274 e 357 (BRASIL, 2000; 2005).
3.2 Parâmetros de qualidade da água
A qualidade da água é alterada por ações antrópicas e/ou fontes naturais. As fontes naturais, ao longo do tempo, fazem os corpos d’água a incorporarem substâncias que levam mudanças sua constituição, modificando seu enquadramento e disponibilidade para uso das pessoas. Atividades humanas e industriais comprometem a qualidade das águas lançando efluentes sem o devido tratamento. (PIMENTA; PENA; GOMES, 2009). 
Os padrões de qualidade da água, no Brasil, foram estabelecidos pelo CONAMA n° 20 (Conselho Nacional do Meio Ambiente) na portaria 518, de 25 de março de 2004, que fixa os procedimentos e responsabilidades relacionadas ao controle e vigilância da qualidade da água utilizada para consumo humano.
Dentre os parâmetros utilizados para caracterizar fisicamente a água estão a cor, a turbidez, o total de sólidos dissolvidos, a temperatura, o sabor e o odor. As suas aplicações nos estudos e fenômenos que ocorrem nos ecossistemas aquáticos e de caracterização e controle de qualidade de águas para abastecimento público e residuárias, tornam as características físicas indispensáveis à maioria dos trabalhos envolvendo qualidade de água (PIVELI, 2001). Os parâmetros químicos envolvem o potencial hidrogeniônico (pH), acidez, oxigênio dissolvido, fósforo, cloretos, dentre outros. Esses parâmetros são os mais utilizados para caracterizar a qualidade da água.
3.2.1 Turbidez
A turbidez é a alteração na quantidade que a luz consegue penetrar pelas partículas em suspensão. Partículas essas constituídas por bactérias e plânctons, argilas e silte em suspensão e, fontes de poluição que lançam outros materiais finos na água. A zona eufótica, que é a zona onde é possível ocorrer a fotossíntese, reduz com o aumento da turbidez. (ESTEVES, 2011).
De acordo com Santos (2012), a turbidez é uma característica física da água, decorrente da presença de substâncias em suspensão, ou seja, sólidos suspensos, finamente divididos ou em estado coloidal, e de organismos microscópicos. O tamanho das partículas responsáveis pela turbidez varia muito, desde grosseiras a colóides, de acordo com o nível de turbulência do corpo hídrico.
A utilização mais frequente desse parâmetro é na caracterização de águas de abastecimento brutas e tratadas e o controle da operação das estações de tratamento de água e sua unidade é uT (unidade de turbidez) (SPERLING, 2005).
3.2.2 Potencial Hidrogeniônico (pH)
O pH é a intensidade das condições alcalinas ou ácidas do meio líquido obtidas através da medição de presença de íons de hidrogênio.
As alterações de pH têm origem antrópicas (despejos de efluentes domésticos e industriais) e natural (fotossíntese e dissolução de rochas). O pH ideal para a manutenção da vida aquática deve-se situar geralmente na faixa entre 6 e 9 (GASPAROTTO, 2011).
3.2.3 Oxigênio Dissolvido
O oxigênio dissolvido é vital para os organismos aeróbios. Em condições normais, a água contém oxigênio dissolvido, cuja quantidade de saturação depende de fatores como temperatura e altitude. Águas com baixas taxas de oxigênio dissolvidos sugerem um recebimento de quantidades consideráveisde matéria orgânica (OSHIRO, 2011).
As maiores fontes de O2 para o meio aquático são a atmosfera e a fotossíntese, e a perda se dá pela decomposição da matéria orgânica no meio, processo de oxidação (ESTEVES, 2011)
3.2.4 Condutividade elétrica
A condutividade elétrica é o parâmetro que mede a capacidade da água em conduzir correntes elétricas e está relacionada com a existência de íons dissolvidos. Quanto mais íons dissolvidos, maior a condutividade elétrica (OSHIRO, 2011). 
A temperatura e o pH são fatores que influenciam diretamente a condutividade elétrica. Os valores ideais desse parâmetro para águas de Classe 2 é de 100 a 2000 microsiemens.
Sua expressão se dá em diversas unidades, no Sistema internacional de unidades (S.I.) é referida como Siemens por metro (S/m). Em análises de águas é comum o uso de microSiemens por centímetro (uS/cm) ou miliSiemens por centímetro (mS/cm), ao elevado valor da condutividade elétrica pode denotar contaminação por efluentes industriais e/ou assoreamento no leito do corpo d’água (NOGUEIRA et al., 2015).
3.2.5 Salinidade
É o valor determinado pela presença de sais em um quilograma de água, sendo equiparado ao parâmetro de condutividade elétrica. No entanto, o aumento desta indica a presença de sais dissolvidos. Segundo Gomes e Clavico (2015), os corpos lóticos possuem baixa salinidade, por ser sua fonte de abastecimento principal as chuvas, que contém baixas quantidades de oxigênio e dióxido de carbono. Está estabelecido na Resolução CONAMA n° 357 que, para águas doces de classes 1 e 2, o valor do parâmetro salinidade deve ser de 0,50%. Para águas salobras entre 0,50% a 30%, e para águas salinas valores acima de 30% (Resolução CONAMA, 357/2005).
3.2.6 Temperatura da água
É um parâmetro que tem influência na maioria dos processos químicos, físicos e biológicos presentes na água, como a solubilidade de gases na água, uma vez que uma elevada temperatura da água, diminui a quantidade de oxigênio dissolvido (OD). É importante pois apresenta informações sobre o metabolismo do ambiente aquático, além de ser um fator que indica qualidade da água (AFFONSO, 2016).
De acordo com a FUNASA (2014), as águas no Brasil têm temperaturas entre 20°C e 30°C, tendo muitos fatores, naturais e antrópicos, que são contribuintes para a variação da temperatura da água, radiação solar e despejos industriais são exemplos de alguns fatores que promovem alteração.
3.2.7 Sólidos Totais Dissolvidos
O parâmetro de qualidade Sólidos Totais dissolvidos (STD) é a soma de todos os constituintes que estão dissolvidos na água (Parrón et al., 2011). É um parâmetro que está ligado diretamente à condutividade elétrica, sendo usualmente utilizado em laboratórios. O valor máximo, de acordo com o CONAMA 357 de 2005, é de até 500mg/L (PIRATOBA et al., 2017).
A aplicação do STD é de qualidade não só estética, mas também um indicativo, agregado a outros parâmetros, da presença de produtos contaminantes de natureza química, na água potável. (PARRON et al., 2011).
3.3 Poluição da Água
As maiores fontes poluidoras dos corpos d’água estão localizadas nas áreas urbanas. O abundante e intenso uso da água nos domicílios, comércio e indústrias produziu um ciclo de contaminação através do despejo de efluentes nos rios.
Segundo Oshiro (2011) as fontes de maior poluição das águas superficiais são: resíduos sólidos, detergentes, esgotos industriais e domésticos, fertilizantes agrotóxicos, alterações nas margens dos mananciais e precipitação de poluentes atmosféricos. Já algumas fontes de poluição das águas subterrâneas são: despejo de esgotos no solo, percolação de chorume dos depósitos de lixos, infiltração de esgotos a partir de valas e sumidouros, vazamento de tubulações subterrâneas, etc.
Nesse sentido, o sistema de coleta e tratamento de esgoto surgiu para diminuir os riscos de contaminações, uma vez que águas contaminadas com esgoto domésticos e industriais (RIBEIRO & KOOKE, 2010).
3.4 Mata Ciliar
Também chamada de mata ripícola ou ripária. É aquela que fica nas margens do corpo d’água, como rios, riachos, córregos etc., tendo espécimes de porte arbóreos e/ou arbustivos em ambientes que não sofreram perturbações. A remoção dessa mata causa prejuízos incalculáveis para o meio ambiente e para o homem devido à influência que essa mata tem sobre o corpo hídrico (VAZ; ORLANDO, 2012). 
Esse tipo de formação vegetal é de grande importância para a conservação da biodiversidade e manutenção do equilíbrio entre os ecossistemas em todo o planeta. As árvores fornecem frutos, sementes e flores que são utilizados, pela fauna aquática, como alimento, além de proporcionar sombreamento que mantém a temperatura da água mais amena e, proteção contra assoreamento das margens e do solo no entorno do curso d’água (NUNES; PINTO, 2007). 
As matas ciliares, por sua estrutura, servem de refúgio para mamíferos de pequeno porte e oferece ninhos para as aves. Além disso funcionam também como corredores ecológicos, que permitem o trânsito de animais entre os fragmentos florestais, possibilitando a dispersão de sementes e a polinização, que são de fundamental importância para a conservação da biodiversidade da flora (CASTRO, 2012).
A lei 20.922 de 16 de outubro de 2013, instituiu as Áreas de Proteção Permanente (APP’s) nas margens dos corpos d’água.
Tabela 3: Largura das APP’s e cursos d’água
	LARGURA (CORPO D'ÁGUA)
	FAIXA DE APP
	 10m
	30m
	 10 a 50m
	50m
	 50 a 200m
	100m
	 200 a 600m
	200m
	Acima de 600m
	500m
Fonte: Cartilha sobre a nova lei florestal de Minas Gerais.
Figura 3: Área de implantação e preservação de APP’s e Matas ciliares.
Fonte: Cartilha do código florestal brasileiro.
3.5 Características de Baldim-MG
O município pertence à unidade federativa de Minas Gerais, estando sua Sede municipal situada a 93,8 km ao Norte de Belo Horizonte. Seu território possui limites confrontantes com os municípios de Santana do Riacho, Santana de Pirapama, Jequitibá, Jaboticatubas, Funilândia e Matozinhos.
Possui três distritos: Baldim (Sede), Vila Amanda e São Vicente. Além desses distritos, o município possui pequenos povoados, representados por Sumidouro, Rótulo, Mucambo, Gameleira e Timóteo (PMSB, 2018).
Possui área de 556,3km² e densidade demográfica de 14,23 hab./km², com uma população de 7.913 habitantes, sendo que destes, 5.067 (64,03%) são residentes em área urbana e os demais 2.846 (35,97%), em área rural (IBGE, 2010). A atividade econômica predominante na região é a produção de hortaliças.
3.5.1 Características Ambientais da região
O Córrego Grande pertence à UTE (Unidades Territoriais Estratégicas) Jabó-Baldim (Figura 5), pertencente à bacia do Rio das Velhas, que está localizada na região central de Minas Gerais entre as latitudes 17° 15’ S e 20° 25’ S e longitudes 43° 25’ W e 44° 50’ W. 
A bacia do Rio das Velhas foi dividida em três grandes áreas: Alto, Médio e Baixo Rio das Velhas, como pode ser visto na figura 4.
Figura 4 - Alto, Médio e Baixo Rio das Velhas. Fonte: CBH Rio das Velhas.
Fonte: CBH Rio das Velhas.
Figura 5: Território UTE Jabó – Baldim.
Fonte: CBH Rio das Velhas
A UTE Jabó-Baldim (Figura 5) está localizada na margem direita no Médio Rio das Velhas. É composta pelos municípios de Baldim e Jaboticatubas e ocupa uma área de 1082,10 km2. A unidade está inserida na região metropolitana de Belo Horizonte e é caracterizada por sua beleza natural, serras, cachoeiras e rios preservados (CBH Velhas).
4. Resultados e Discussão
Dentre os parâmetros analisados neste trabalho, apenas turbidez, pH e oxigênio dissolvido dispõem de valores de referência na Resolução do CONAMA n° 357 de 17 de março de 2005.
Esteves (1998) relatou que os valores do pH tendem a diminuir, em águas superficiais, pela oxidação da matéria orgânica. Lopes (2007) descreveu em seu trabalho que a água do Ribeirão Carrancas teve sua qualidade reduzida devido ao lançamento de efluentes em seu leito, ficando o pH com valores variando entre 5 e 6,5. Em todos os pontos avaliados neste trabalho os valores do pH encontraram-seem conformidade com a Resolução 357/05 do CONAMA (Tabela 4 e Figura 6), que instituiu a faixa de valores entre 6 e 9 como satisfatórios para esse parâmetro.
	Tabela 4 - Valores do pH por amostragem em cada ponto
	 
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	7.5
	7.5
	7.5
	8
	8.01
	2° coleta
	8.2
	7.9
	7.9
	8
	8.01
	3° coleta
	8.2
	7.98
	7.9
	7.93
	8.02
	4° coleta
	8.2
	8
	8.01
	8.1
	8.44
Fonte: O autor (2018).
Figura 6 – Valores do pH obtidos em cada amostragem.
Fonte: O autor (2018).
Segundo Esteves (2011), o parâmetro condutividade elétrica pode mostrar alterações na composição da água. Os valores de condutividade elétrica dos pontos de amostragens do Córrego Grande mantiveram-se dentro dos valores aceitáveis pela Resolução Conama 357/05 para águas doces de Classe 2, que é de 100 a 2000 mg/L como mostram a tabela 5 e a figura 7. Segundo Rocha (2003), existe uma diminuição do oxigênio dissolvido concomitantemente com a elevação da condutividade elétrica.
	Tabela 5- valores da condutividade Elétrica em cada amostragem. (µS)
	 
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	238
	115
	260
	256
	234
	2° coleta
	233
	257
	262
	260
	228
	3° coleta
	242
	273
	264
	243
	233
	4° coleta
	251
	254
	261
	260
	200
Fonte: O autor (2018).
Figura 7 - Valores obtidos sobre a condutividade elétrica nos pontos de amostragem.
Fonte: O autor (2018).
De acordo com o CONAMA, em sua Resolução 357/05, a salinidade deve ter um valor máximo de 0,5% para águas doce Classe 2, de 0,5% a 30% para as águas salinas e acima de 30% para águas salobras. Os valores de salinidade amostrados em cada ponto estão dentro do permitido para água doce de Classe 2, como é possível ver na tabela 6 e na figura 8.
	Tabela 6 – valores da salinidade em cada ponto (%).
	
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	2° coleta
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	3° coleta
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	4° coleta
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
	0,01
Fonte: O autor (2018).
Figura 8: Valores de salinidade obtidos nas amostragens.
Fonte: O autor (2018).
Foi observado por Lopes (2007) uma diminuição nos valores de OD em pontos após lançamento de efluentes no corpo d’água. Toledo & Nicolela (2002), obtiveram resultados semelhantes quando realizaram estudos sobre a interferência do efluente da área urbana em bacias de uso urbano e rural. Nogueira e colaboradores (2015) observaram em seu trabalho um valor mínimo de 5,31 durante sua amostragem e um valor máximo de 7,32 para o parâmetro OD, estando em conformidade com a Resolução 357/05 do CONAMA. Os valores obtidos através de análises para esse trabalho ficaram acima do mínimo permitido pela Resolução, como mostram a tabela 7 e a figura 9.
	Tabela 7 - valores de OD (mg/L)
	 
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	20,4
	23,4
	21,3
	17,1
	28,9
	2° coleta
	42,2
	17,6
	11,4
	16,8
	45,2
	3° coleta
	32,6
	14
	12,3
	15,7
	38
	4° coleta
	30,2
	23,1
	20,3
	23,9
	32,4
Fonte: O autor (2018).
Figura 9: Valores de Oxigênio dissolvido.
Fonte: O autor (2018).
As variações nas concentrações do total de sólidos dissolvidos nos pontos amostrados ao longo do percurso do Córrego Grande estão ilustradas na tabela 8 e na figura 10. É um parâmetro fundamental, assim como os outros analisados nesse trabalho, e mostrou estar em acordo com a Resolução 357/05 do CONAMA, que determina um valor de até 500 mg/L para águas doces. Os valores mostrados para esse parâmetro no Córrego Grande não transgrediram o valor determinado pela resolução. No ponto 2, durante a 1a coleta, foi registrado o menor valor desse parâmetro, que pode ser explicado pelo fato de estar chovendo no momento em que a amostra foi coletada. Affonso (2016) evidenciou em seu estudo valores variando de 157,2 a 237 mg/L no Rio Piranga, mantendo-se dentro do aceitável e provando que o meio se encontrava em equilíbrio.
	Tabela 8 - Valores de STD (ppm)
	 
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	157
	119
	171
	166
	153
	2° coleta
	155
	169
	172
	170
	150
	3° coleta
	160
	176
	174
	160
	154
	4° coleta
	165
	162
	172
	170
	153
Fonte: O autor (2018).
Figura 10 – Valores de STD obtidos nas amostragens.
Fonte: O autor (2018).
Em toda a amostragem, se fez o uso do perfil traçado pela Fundação Nacional da Saúde (FUNASA), para o parâmetro de temperatura da água, onde os valores satisfatórios ficam na faixa de 20°C a 30°C para os corpos d’água brasileiros. Segundo o CETESB (2015), poucas espécies de peixes sobrevivem em temperatura acima dos 35°C, e isso pode influenciar no fluxo da cadeia trófica no ambiente. Durante as amostragens não foi observado temperaturas acima de 27°C em nenhum dos pontos como pode ser visto na tabela 9 e na figura 11, mostrando que o Córrego Grande está dentro dos padrões traçados pela FUNASA.
	Tabela 9 – Valores da temperatura da água (°C)
	
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	24,5
	23,8
	24
	23,7
	25
	2° coleta
	26
	24,5
	25,1
	25,7
	26
	3° coleta
	26
	26,2
	26,3
	25,7
	26,6
	4° coleta
	25,7
	25,7
	25
	25,1
	25,5
Fonte: O autor (2018).
Figura 11 – Temperatura da água durante amostragens.
Fonte: O autor (2018).
Carvalho e colaboradores (2000), evidenciaram uma correlação significativa da pluviosidade com a turbidez e o material em suspensão no Ribeirão do Feijão. Garrido (2015), observou em seu trabalho que a turbidez teve um aumento entre os meses de julho e outubro, atingindo um valor máximo de 33,20 UNT, não estando em desacordo com a Resolução CONAMA 357/05. Nas amostragens feitas no Córrego Grande foi possível conferir (Tabela 10 e Figura 12) que a turbidez não ultrapassou o limite de 100 UNT, definido pela resolução. 
	Tabela 10 – Valores da turbidez no Córrego Grande
	 
	Ponto 1
	Ponto 2
	Ponto 3
	Ponto 4
	Ponto 5
	1° coleta
	5,14
	7,56
	7,09
	8,03
	6,28
	2° coleta
	5,01
	10,5
	7,9
	7,45
	8,52
	3° coleta
	 
	 
	 
	 
	 
	4° coleta
	3,8
	6,46
	9,99
	7,43
	7,51
Fonte: O autor (2018).
Figura 12: Valores obtidos para turbidez durante amostragens.
Fonte: O autor (2018).
A lei 20.922 assegura a largura das APP’s em decorrência das larguras dos leitos dos corpos d’água e, nos pontos selecionados ao longo do Córrego Grande não foi observada a presença de matas ciliares nas áreas que deveriam ser destinadas às APP’s, que deveriam ser de no mínimo 30 metros, de acordo com a lei 20.922/ 13, pois o leito do córrego não ultrapassa os 10 metros de largura. A ausência dessa área de mata ciliar, torna mais fácil a degradação da qualidade da água, favorecendo o assoreamento e a lixiviação do solo no entorno do córrego, fatores que alteram significativamente os parâmetros analisados neste trabalho (ODUM, 1998).
A partir dos resultados obtidos, pode-se concluir que os parâmetros físico-químicos da água do Córrego Grande estão em acordo com os valores referências descritos na Resolução n° 357 do CONAMA para águas doce de classe 2.
5. Conclusão
Desse modo, as águas do Córrego Grande podem ser destinadas ao abastecimento humano após tratamento convencional prévio, ao lazer e recreação tais como mergulho e natação, ao cultivo de hortaliças, árvores frutíferas, jardins, campos de esportes, parques, atividades de pesca e quaisquer outras atividades com as quais as pessoas tenham contato direto com a água. Isso não significa que ao decorrer do tempo ela continue dentro dos parâmetros da resolução vigente. Para se conhecer o padrão da qualidade da água deve-se manter as análises por um período de tempo, visto que as análises físico-químicas só valem para o momento em que estão sendo realizadas.
6. Agradecimentos
Agradeço a Deus pela saúde е força para superar as dificuldades, por me proporcionar a oportunidade de conviver com professores e colegas tão importantes para minha formação profissional e pessoal.
Aos meus pais, pelo amor, incentivo е apoio incondicional.
Aos meus Tios Januário e Janaína pelo bom acolhimento, sem vocês eu jamais chegaria onde estou.
À minha Professora e orientadoraGracielle, por toda paciência, ensinamentos, por todo o suporte que me foi dado durante a realização deste trabalho e pelos ensinamentos que levarei para todo o sempre.
Aos demais professores, por me proporcionarem uma ampla gama de conhecimento, por tanto que se dedicaram а mim, não somente por terem me ensinado, mas por terem me feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça aos professores dedicados aos quais sem nominar terão os meus eternos agradecimentos.
Grato a todos os colegas de curso que me auxiliaram na construção deste trabalho. Em especial à Tamara, que a todo instante me incentivou a fazer um bom trabalho.
Aos amigos por toda força e torcida, e aos demais que estiveram de forma direta ou indiretamente comigo nesta etapa.
7. Referências
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pH
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	7.5	7.5	7.5	8	8.01	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	8.1999999999999993	7.9	7.9	8	8.01	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	8.1999999999999993	7.98	7.9	7.93	8.02	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	8.1999999999999993	8	8.01	8.1	8.44	
Condutividade Elétrica (µS)
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	238	115	260	256	234	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	233	257	262	260	228	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	242	273	264	243	233	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	251	254	261	260	200	
Salinidade (%)
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	1.1900000000000001E-2	1.15E-2	1.2999999999999999E-2	1.28000000000000	01E-2	1.5299999999999999E-2	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	1.18E-2	1.29E-2	1.3100000000000001E-2	1.2999999999999999E-2	1.14E-2	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	1.2200000000000001E-2	1.34E-2	1.3299999999999999E-2	1.2200000000000001E-2	1.17E-2	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	1.24E-2	1.2500000000000001E-2	1.3100000000000001E-2	1.29E-2	1.1599999999999999E-2	
Oxigênio Dissolvido
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	20.399999999999999	23.4	21.3	17.10000000000000	1	28.9	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	42.2	17.600000000000001	11.4	16.8	45.2	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	32.6	14	12.3	15.7	38	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	30.2	23.1	20.3	23.9	32.4	
STD
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	157	119	171	166	153	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	155	169	172	170	150	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	160	176	174	160	154	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	165	162	172	170	153	
Temperatura da água
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	24.5	23.8	24	23.7	25	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	26	24.5	25.1	25.7	26	3° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	26	26.2	26.3	25.7	26.6	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	25.7	25.7	25	25.1	25.5	
Turbidez (UNT)
1° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	5.14	7.56	7.09	8.0299999999999994	6.28	2° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	5.01	10.5	7.9	7.45	8.52	3° coleta	ponto 1	ponto 2	pont	o 3	ponto 4	ponto 5	4° coleta	ponto 1	ponto 2	ponto 3	ponto 4	ponto 5	3.8	6.46	9.99	7.43	7.51

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