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Anemia Falciforme em populacoes Africanas

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MEDICINA
SOI – Sistemas Orgânicos Integrados
TICs – Tecnologias de Informação e Comunicação 
Mara Cristina Resende Dornellas
Por que a anemia falciforme é mais comum em populações africanas?
João Pessoa, 2022
 A distribuição populacional da anemia falciforme e sua prevalência em negros não tem nada a ver com raça, e sim com geografia. Vamos fazer uma relação entre a anemia falciforme e a malária para melhor explicação. Em 1954, o médico inglês Anthony C.Allison publicou resultados de sua pesquisa sobre malária e anemia falciforme em Uganda. Ele observou que, em crianças pequenas com malária, as densidades do parasita Plasmodium falciparum no sangue eram quatro vezes menores em heterozigoto AS do que em homozigoto normais AA. Mais tarde a hipótese da malária foi confirmada pela correspondência geográfica entre a prevalência da malária acusada pelo Plasmodium falciparum e a frequência do gene falciforme na África. O gene da anemia falciforme não é visto nas populações de regiões geográficas da África nas quais a malária não é endêmica
 . Estudos de marcadores genéticos que flanqueiam o gene da beta-globina mostraram que, na verdade, aconteceram várias mutações independentes que se estabeleceram em populações exportar a malária falciparum. Quatro das mutações ocorreram na África e receberam os nomes das respectivas regiões geográficas em que se fixaram: tipo Senegal, tipo Camarões, tipo Benin e tipo República Centro Africana.
 A anemia falciforme é caracterizada pelas hemácias em forma de foice ( células que o protozoário causador da malária invade). Portanto, com hemácias menores e mais delgadas, seria mais difícil a implantação do parasita.
ANEMIA FALCIFORME E MALÁRIA 
Distribuição da malária (esquerda) e da anemia falciforme (direita) na África 
REFERÊNCIAS:
Revista Ciência hoje; Anemia Falciforme: uma doença geográfica. 2008
NAOUM, Paulo C. Interferentes eritrocitarios e ambientais na anemia falciforme. Revista Brasileira de hematologia e hemoterapia, p.5-22,2000.

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