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00 - Curso Completo

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OE 004.02.a - Entender e explicar o objetivo e a abrangência do Código ANBIMA para 
Distribuição de Produtos de Investimento.
Art. 2°  - O presente Código tem por objetivo estabelecer princípios e regras para a Distribuição de 
Produtos de Investimento visando promover, principalmente: 
I.  A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização de 
práticas equitativas no mercado Ǚnanceiro e de capitais; 
II.  A concorrência leal;
III.  A padronização de seus procedimentos; 
IV.  O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimento; 
V.  A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado e 
as características dos investimentos; e 
VI.  A qualiǙcação das instituições e de seus proǙssionais envolvidos na Distribuição de Produtos 
de Investimento. 
Art. 3º  - Este Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, 
bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários, 
assim como aos Administradores Fiduciários, Gestores de Recursos de Terceiros e securitizadoras que 
atuarem na Distribuição de seus Produtos de Investimento nos termos permitidos pela CVM.
§1º. Os Administradores Fiduciários, Gestores de Recursos de Terceiros e securitizadoras que, no 
exercício de suas atividades, atuarem na Distribuição de seus Produtos de Investimento nos 
termos permitidos pela Comissão de Valores Mobiliários, estarão sujeitos às regras previstas 
neste Código. As Instituições Participantes de que trata o parágrafo acima não estão obrigadas a 
Objetivo e Abrangência (Capítulo II)
Código ANBIMA para Distribuição de 
Produtos de Investimento
OE 004.01.a - Entender e explicar as deǙnições necessárias para a interpretação do 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento.
Art. 1º  - Para os efeitos deste Código, entende-se por:
LI.  Produtos de Investimento:  valores mobiliários e ativos Ǚnanceiros  deǙnidos pela Comissão de 
Valores Mobiliários e/ ou pelo Banco Central do Brasil.
Definições (Capítulo I)
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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aderir formalmente a este Código, devendo apenas observar e cumprir com todas as regras nele 
previstas, conforme aplicável.
§2º.A observância das normas deste Código é obrigatória para as Instituições Participantes quando 
do exercício da atividade de Distribuição de Produtos de Investimento.
§3º.As Instituições Participantes devem assegurar que o presente Código seja também observado 
por todos os integrantes de seu Conglomerado ou Grupo Econômico que estejam autorizados, 
no Brasil, a distribuírem Produtos de Investimento. 
§4º.A  obrigação  prevista  no  parágrafo  acima  não  implica  o  reconhecimento,  por  parte  das 
Instituições Participantes, da existência de qualquer modalidade de assunção, transferência de 
responsabilidade ou solidariedade entre esses integrantes, embora todas as referidas entidades 
estejam sujeitas às regras e princípios estabelecidos pelo presente Código. 
§5º.As  Instituições  Participantes  estão  dispensadas  de  observar  o  disposto  neste  Código  na 
Distribuição de: 
I.  Produtos de investimento para: 
a.  União, Estados, Municípios e Distrito Federal, observado o parágrafo 7º deste artigo; e 
b.    e  ,  segundo   Pessoa  jurídica  dos  segmentos  classiǙcados  como  middle corporate
critérios estabelecidos pela própria Instituição Participante; 
II.  Caderneta de poupança, observado o parágrafo 1º do artigo 59 deste Código. 
§6º.Os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) não estão incluídos na dispensa de que trata 
o inciso I, alínea “a” do parágrafo acima.
Art. 4º   - As  Instituições  Participantes  submetidas  à  ação  reguladora  e  Ǚscalizadora  do  Conselho 
Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, concordam, 
expressamente, que a atividade de Distribuição de Produtos de  Investimento excede o  limite de 
simples observância da Regulação que lhe é aplicável, devendo, dessa forma, submeter-se também 
aos procedimentos estabelecidos por este Código. 
Parágrafo único
contradição  entre  as  regras  estabelecidas  neste  Código  e  a  Regulação  em  vigor,  a 
disposição contrária do Código deve ser desconsiderada, sem prejuízo das demais regras 
nele contidas.
OE 004.03.a  - Entender,  interpretar e explicar os Princípios Gerais de Conduta das 
instituições participantes para exercer a atividade de distribuição de produtos de 
investimento no varejo.
Art. 6º  - As Instituições Participantes devem:
I.  Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligência e lealdade; 
Princípios Gerais de Conduta (Capítulo IV)
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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II.  Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas atividades, o 
cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus 
próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a 
ser cometidas; 
III.  Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre 
concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/
ou de condições não equitativas, respeitando os princípios de livre negociação; 
IV.  Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conǚito com as regras e princípios 
contidos neste Código e na Regulação vigente; 
V.  Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e proǙssional; 
VI.  Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de Produtos de Investimento, 
especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às atribuições especíǙcas 
de cada uma das  Instituições Participantes estabelecidas em contratos,  regulamentos, 
neste Código e na Regulação vigente; 
VII.  Envidar os melhores esforços para que todos os proǙssionais que desempenhem funções 
ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento atuem com imparcialidade e conheçam 
o código de ética da Instituição Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; 
VIII. Divulgar  informações  claras  e  inequívocas  aos  investidores  acerca  dos  riscos  e 
consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; e 
IX.  IdentiǙcar,  administrar  e  mitigar  eventuais  conǚitos  de  interesse  que  possam  afetar  a 
imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos 
de Investimento. 
Art. 7º  - São considerados descumprimentos às obrigações e aos princípios deste Código não apenas 
a  inexistência ou  insuǙciência das regras e procedimentos aqui exigidos, mas também a sua não 
implementação ou implementação inadequada para os Ǚns previstos neste Código. 
Parágrafo único  - São evidências de implementação inadequada das regras e procedimentos 
estabelecidos neste Código: 
I.  A reiterada ocorrência de falhas, não sanadas nos prazos estabelecidos; e 
II.  A ausência de mecanismo ou evidência que demonstre a aplicação dos procedimentos 
estabelecidos por este Código. 
Regras e Procedimentos (Capítulo V)
OE 004.04.a - Compreender, interpretar e explicar as Regras e os Procedimentos para a 
atividade de distribuição de produtos de investimento no âmbito de Segurança e Sigilo 
das Informações e da Gestão de Riscos. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Parágrafo único
escrito, regras e procedimentos para assegurar o disposto no caput, incluindo, no mínimo: 
I.  Regras  de  acesso  às  informações  conǙdenciais,  reservadas  ou  privilegiadas, 
indicando como se dá o acesso e controle de pessoas autorizadas e não autorizadas 
a essas informações, inclusive nos casos de mudança de atividade dentro da mesma 
instituição ou desligamento do proǙssional; 
II.   Regras especíǙcas sobre proteção da base de dados e procedimentos internos para 
tratar casos de vazamentode informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas, 
mesmo que oriundos de ações involuntárias; e 
III.  Regras de restrição ao uso de sistemas, acessos remotos e qualquer outro meio/
veículo que contenham informações conǙdenciais,  reservadas ou privilegiadas no 
exercício de suas atividades. 
Art. 12  - As Instituições Participantes devem exigir que seus proǙssionais assinem, de forma manual 
ou eletrônica, documento de conǙdencialidade sobre as informações conǙdenciais, reservadas ou 
privilegiadas que lhes tenham sido conǙadas em virtude do exercício de suas atividades proǙssionais, 
excetuadas as hipóteses permitidas em lei. 
Parágrafo único
reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido conǙadas no exercício de suas atividades 
devem assinar o documento previsto no caput, podendo tal documento ser excepcionado 
quando o contrato de prestação de serviço possuir cláusula de conǙdencialidade.
Segurança e Sigilo das Informações (Seção II)
Art. 11  - As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos para: 
I.  Propiciar o controle de informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas a que tenham 
acesso os seus sócios, diretores, administradores, proǙssionais e terceiros contratados; 
II.  Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, 
em especial para os mantidos em meio eletrônico; e 
III.  Implantar  e  manter  treinamento  para  os  seus  sócios,  diretores,  administradores  e 
proǙssionais que tenham acesso a informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas.
Gestão de Riscos (Seção IV)
Art. 14  - As Instituições Participantes devem ser capazes de identiǙcar, mensurar, avaliar, monitorar, 
reportar, controlar e mitigar os riscos atribuídos à sua atividade (“Gestão de Riscos”). 
§1º. A Gestão de Riscos deve ser: 
I.  Compatível com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de 
Investimento distribuídos e modelo de negócio da instituição; 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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II.  Proporcional à dimensão e à relevância da exposição aos riscos, segundo critérios deǙnidos 
pela instituição; e 
III.  Adequada ao perǙl de risco e à importância sistêmica da instituição. 
§2º.As  Instituições  Participantes  devem  implementar  e  manter,  em  documento  escrito,  regras, 
procedimentos e controles para assegurar o disposto no caput que contenha, no mínimo: 
I.  Sistemas, rotinas e procedimentos para a Gestão de Riscos que: 
a.  Assegurem integridade, segurança e disponibilidade dos dados e dos sistemas de 
informação utilizados; 
b.  Sejam robustos e adequados às necessidades e às mudanças do modelo de negócio, 
tanto em circunstâncias normais, como em períodos de estresse; e 
c.  Incluam mecanismos de proteção e segurança da informação, com vistas a prevenir, 
detectar e reduzir a vulnerabilidade a ataques digitais. 
II.  Avaliação periódica da adequação dos sistemas, rotinas e procedimentos de que trata o 
inciso acima; 
III.  Processos e controles adequados para assegurar a identiǙcação prévia dos riscos inerentes 
a: 
a.  Novos produtos; 
b.  ModiǙcações relevantes em produtos existentes; e 
c.  Mudanças signiǙcativas em processos, sistemas, operações e modelo de negócio da 
Instituição Participante. 
IV.  Papéis  e  responsabilidades  claramente  deǙnidos  que  estabeleçam  atribuições  aos 
proǙssionais  da  Instituição  Participante  em  seus  diversos  níveis,  incluindo  os  terceiros 
contratados; e 
V.  Indicação de como é feita a coordenação da Gestão de Riscos da instituição com a área de 
controles internos e de   prevista na seção I deste capítulo. compliance
Art. 15  - A Gestão de Riscos deve prever regras e procedimentos sobre o Plano de Continuidade de 
Negócios observando-se, no mínimo:
I.  Análise de riscos potenciais; 
II.  Planos de contingência, detalhando os procedimentos de ativação, o estabelecimento de 
prazos para a implementação e a designação das equipes que Ǚcarão responsáveis pela 
operacionalização dos referidos planos; e 
III.  Validação ou testes no mínimo a cada 12 (doze) meses, ou em prazo inferior, se exigido pela 
Regulação.
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Parágrafo único  - A validação ou testes de que trata o inciso III acima tem como objetivo 
avaliar se os Planos de Continuidade de Negócios desenvolvidos são capazes de suportar, 
de modo satisfatório, os processos operacionais críticos para continuidade dos negócios 
da instituição e manter a integridade, a segurança e a consistência dos bancos de dados 
criados pela alternativa adotada, e se tais planos podem ser ativados tempestivamente.
Art. 16  - O conteúdo dos documentos exigidos neste capítulo pode constar de um único documento, 
inclusive por Conglomerado ou Grupo Econômico , desde que haja clareza a respeito dos procedimentos 
e regras exigidos em cada seção, e deve ser atualizado em prazo não superior a 24 (vinte e quatro) 
meses, ou quando houver alteração na Regulação que demande modiǙcações.
Publicidade (Capítulo VIII) 
OE 004.05.a - Entender,  interpretar e explicar a divulgação de publicidade, material 
técnico  e  material  publicitário,  além  dos  avisos  obrigatórios,  em  cada  um  desses 
documentos elaborados pelas  instituições participantes, segundo as disposições da 
legislação, regulação e autorregulação aplicáveis a cada produto de investimento, e a 
intervenção do Conselho de Regulação e Melhores Práticas na expedição de diretrizes 
especíǙcas. 
Art. 31  - A Instituição Participante, ao divulgar Material Publicitário em qualquer meio de comunicação 
disponível,  deve  incluir,  em  destaque,  link  ou  caminho  direcionando  investidores  ou  potenciais 
investidores ao Material Técnico sobre o(s) Produto(s) de Investimento mencionado(s), de modo que 
haja conhecimento de todas as informações, características e riscos do investimento. 
§1º. A Instituição Participante e empresas do Conglomerado ou Grupo Econômico que Ǚzerem menção 
de seus Produtos de Investimento nos Materiais Publicitários de forma geral e não especíǙca, 
devem incluir link ou caminho que direcione os investidores ou potenciais investidores para o 
site da instituição. 
§2º.A  Instituição Participante deve incluir, quando da divulgação de rentabilidade do Produto de 
Investimento em Material Publicitário, o nome do emissor e a carência, se houver.
Material Publicitário (Seção II)
Art. 32  - O Material Técnico deve possuir, no mínimo, as seguintes informações sobre o Produto de 
Investimento: 
I.  Descrição do objetivo e/ ou estratégia; 
II.  Público-alvo, quando destinado a investidores especíǙcos; 
III.  Carência para resgate e prazo de operação; 
IV.  Tributação aplicável; 
Material Técnico (Seção III) 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Parágrafo único
manter à disposição dos interessados, seja por meio impresso ou passível de impressão, as 
informações atualizadas previstas no caput para cada Produto de Investimento distribuído 
nesses locais.
Avisos Obrigatórios (Seção VI)
Art. 38  - As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos Materiais Técnicos os seguintes 
avisos obrigatórios: 
I.  Caso faça referência a histórico de rentabilidade ou menção a performance: 
a.  “Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.”; e 
b.  “A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos.”. 
II.   Caso  faça  referência a Produtos de  Investimento que não possuam garantia do  fundo 
garantidor de crédito: “O investimento em [indicar produto de investimento] não é garantido 
pelo Fundo Garantidor de Crédito.”.
III.  Caso faça referência à simulação de rentabilidade: “As informações presentes neste material 
técnico são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser signiǙcativamente 
diferentes.” 
Parágrafo único
e a localização dos avisos e informações devempermitir sua clara leitura e compreensão.
V.  Informações sobre os canais de atendimento; 
VI.  Nome do emissor, quando aplicável; 
VII.  ClassiǙcação do Produto de Investimento, nos termos do Artigo 52 deste Código; e 
VIII. Descrição  resumida dos principais  fatores de  risco,  incluindo,  no mínimo,  os  riscos de 
liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável. 
OE 004.06.a - Entender, interpretar e explicar as Regras Gerais destinadas à atividade 
de distribuição de produtos de investimento, bem como conhecer as regras para a 
divulgação de informações dos produtos por meios eletrônicos. 
Art. 39  - As Instituições Participantes devem atribuir a responsabilidade pela Distribuição de Produtos de 
Investimento a um diretor estatutário ou equivalente, ressalvado o disposto no Artigo 10 deste Código. 
Regras Gerais (Capítulo IX)
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Art. 41  - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet 
sobre os Produtos de Investimento distribuídos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
I.  Descrição do objetivo e/ ou estratégia de investimento; 
II.  Público-alvo, quando destinado a investidores especíǙcos; 
III.  Carência para resgate e prazo de operação; 
IV.  Nome do emissor, quando aplicável; 
V.  Tributação aplicável;
VI.  ClassiǙcação do Produto de Investimento, nos termos estabelecidos pelo artigo 52 deste 
Código; 
VII. Descrição  resumida dos principais  fatores de  risco,  incluindo,  no mínimo,  os  riscos de 
liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável.
VIII. Inclusão de aviso obrigatório sobre a remuneração recebida, direta ou indiretamente, pela 
Distribuição do Produto de Investimento com o seguinte teor: “A instituição é remunerada 
pela distribuição do produto. Para maiores detalhes, consulte o documento disponível em 
[INDICAR O ENDEREÇO ELETRÔNICO EM QUE O DOCUMENTO MENCIONADO NO ARTIGO 
44 DO CÓDIGO ESTARÁ DISPONÍVEL].
Divulgação de Informações por Meios Eletrônicos (Seção I)
Parágrafo único  - As Instituições Participantes, quando da divulgação de informações dos 
Fundos de Investimento nos sites na internet, devem observar, além do previsto no caput, 
o disposto do Artigo 2º do anexo I deste Código. 
Art. 42  - As  Instituições Participantes devem possuir canais de atendimento compatíveis com seu 
porte e número de investidores para esclarecimento de dúvidas e recebimento de reclamações.
Art. 40  - As Instituições Participantes quando estiverem prestando informações ou recomendando 
Produtos de Investimento, não podem induzir os investidores a erro ao dar a entender que atuam 
como prestadores de serviço de consultoria independente de valores mobiliários de forma autônoma 
à atividade de Distribuição de Produtos de Investimento.
OE 004.06.b - Entender e explicar o processo de Conheça seu Cliente adotado pelas 
instituições participantes. 
Art. 46   - As  Instituições  Participantes  devem,  no  seu  processo  de  Conheça  seu  Cliente,  buscar 
conhecer seus investidores no início do relacionamento e durante o processo cadastral, identiǙcando 
a necessidade de visitas pessoais em suas residências, seus locais de trabalho e em suas instalações 
comerciais. 
Conheça seu Cliente (Seção III)
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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OE  004.06.c  -  Entender,  interpretar  e  explicar  os  procedimentos  adotados  pelas 
instituições participantes e os controles próprios que possibilitem a veriǙcação do 
processo de   dentro de cada uma delas.Suitability
Art.  48   -  As  Instituições  Participantes,  no  exercício  da  atividade  de  Distribuição  de  Produtos  de 
Investimento,  não  podem  recomendar  Produtos  de  Investimento,  realizar  operações  ou  prestar 
serviços sem que veriǙquem sua adequação ao perǙl do investidor. 
Suitability  (Seção IV)
§1º.As  Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento escrito,  regras e 
procedimentos que descrevam o processo de Conheça seu Cliente adotado pela instituição. 
§2º.O documento de que trata o parágrafo acima deve conter regras que sejam efetivas e consistentes 
com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de Investimento 
distribuídos e modelo de negócio da instituição, e conter, no mínimo:
I.  Procedimento  adotado  para  aceitação  de  investidores,  incluindo  procedimento  para 
análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investidores; 
II.  Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, 
local de trabalho ou instalações comerciais; 
III.  Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, 
dados e movimentações dos investidores; 
IV.  Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor; 
V.  Procedimento adotado para identiǙcar a pessoa natural caracterizada como beneǙciário 
Ǚnal, nos termos da Regulação em vigor; e 
VI.  Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos envolvidos. 
Art. 47  - As Instituições Participantes devem manter as informações cadastrais de seus investidores 
atualizadas, de modo a permitir que haja identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários 
Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome dos 
investidores, quando aplicável.
Parágrafo único  - Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos referente ao 
Suitability dos investidores. 
Private  (Capítulo XI)
OE 004.07.a - Entender e explicar o serviço de  , conforme o Código de Distribuição. private
Entender e explicar a Ǚnalidade do Selo ANBIMA.
Art. 50  - O serviço de  , para Ǚns deste Código, compreende: private
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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O   é constituído exclusivamente a um único investidor proǙssional, Fundo Exclusivo
enquanto o   é aquele destinado a um grupo determinado de Fundo Reservado
investidores que tenham entre si vínculo familiar, societário ou que pertençam a um 
mesmo Conglomerado ou Grupo Econômico, ou que, por escrito, determinem essa 
condição. 
§1º.Sem  prejuízo  do  disposto  no  caput,  as  Instituições  Participantes  podem  oferecer  a  seus 
investidores: 
I.  Planejamento Ǚscal, tributário e sucessório, que deve ser desempenhado por proǙssional 
tecnicamente capacitado para esse serviço; 
II.  Planejamento  previdenciário  e  de  seguros,  que  deve  ser  desempenhado  em  parceria 
com sociedade seguradora para a constituição de Fundos Previdenciários personalizados 
segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, assim como análises e propostas de 
seguros, de forma geral; e 
III.  Elaboração de relatórios de consolidação de investimentos detidos em outras instituições, 
que permitam uma análise crítica em relação às posições, concentração de ativos, risco do 
portfólio, entre outros aspectos. 
§2º.As Instituições Participantes, quando da prestação do serviço previsto no inciso II, alínea “b” do 
caput, devem possuir contrato contendo, no mínimo: 
I.  Descrição dos serviços contratados; 
II.  Descrição da forma de remuneração, incluindo os casos de múltipla remuneração pela 
aquisição e manutenção dos investimentos; 
III.  Indicação de quem prestará o serviço (se a própria instituição ou terceiro por ela contratado); 
IV.  Descrição da prestação de informações para o investidor, com a respectiva periodicidade; e 
V.  Cláusula prevendo a responsabilidade do terceiro contratado para a prestação dos serviços, 
quando for o caso. 
I.  A Distribuição de Produtos de  Investimento para os  investidores que  tenham capacidade 
Ǚnanceira de, no mínimo, 3 (três) milhões de reais, individual ou coletivamente; e 
II.  A prestação dos seguintes serviços: 
a.  Proposta de portfólio de produtos e serviços exclusivos; e/ ou
b.   Planejamento Ǚnanceiro, incluindo, mas não se limitandoa: 
i.  Análises  e  soluções  Ǚnanceiras  e  de  investimentos  especíǙcas  para  cada 
investidor, observada a Regulação aplicável; e 
ii.  Constituição de Veículos de Investimento, que podem ser exclusivos, reservados 
e personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, em 
parceria com administradores Ǚduciários e/ ou gestores de recursos de terceiros. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Art. 51  - A Instituição Participante que oferecer para seus investidores o serviço de   deve possuir private
em sua estrutura: 
I.  75% (setenta e cinco por cento) de seus gerentes de relacionamento certiǙcados CFP®, 
devendo estes proǙssionais ser  funcionários das  Instituições Participantes e exercerem 
suas funções exclusivamente para o  ; private
II.  ProǙssional ou área responsável pela atividade de Estrategista de Investimentos, devendo 
o proǙssional que atue nesta atividade ser certiǙcado pelo CFP, ou, pela CGA, ou, pelo 
CFA, ou, ainda, possuir autorização da Comissão de Valores Mobiliários para o exercício da 
atividade de administração de carteira de valores mobiliários, nos termos da Regulação 
especíǙca ;
III.  ProǙssional responsável pela análise de risco de mercado e de crédito dos Produtos de 
Investimento recomendados aos investidores; e 
IV.  Economista. 
§1º.Não é necessária dedicação exclusiva dos proǙssionais mencionados nos incisos II, III e IV do 
caput para o serviço de  , desde que as outras atividades ou funções desempenhadas não private
gerem conǚito de interesses com o referido serviço.
§2º.Os demais proǙssionais do   que desempenharem a atividade de Distribuição de Produtos private
de Investimento e que não estiverem enquadrados no percentual do inciso I do caput, estarão 
sujeitos ao disposto no Código de CertiǙcação.
Art. 52  - As Instituições Participantes que decidirem prestar o serviço de   para seus investidores private
devem, previamente ao início da prestação, informar à ANBIMA que passarão a prestar esse serviço e 
demonstrar que cumpriram com as exigências previstas neste capítulo.
Art. 56  - A veiculação do selo ANBIMA tem por Ǚnalidade exclusiva demonstrar o compromisso das 
Instituições Participantes em atender às disposições deste Código. 
§1º. A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes dos documentos divulgados 
pelas  Instituições Participantes, ainda que façam uso do selo ANBIMA, nem tampouco pela 
qualidade da prestação de suas atividades. 
§2º. Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos para uso do selo ANBIMA.
Selo ANBIMA (Capítulo XV) 
Distribuição de Fundos de Investimento (Anexo I)
OE 004.08.a - Entender, interpretar e explicar o processo de distribuição de Fundos de 
Investimentos e suas características.
Art. 1º  - O presente anexo aplica-se, em adição às regras do Código, à distribuição dos Fundos de 
Investimento autorregulados pela ANBIMA. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
12
Art. 2º  - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet, 
observado o artigo 41 do Código, sobre os Fundos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
I.  Política de investimento; 
II.  ClassiǙcação de risco do Fundo; 
III.  Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização); 
IV.  Limites mínimos e máximos de  investimento e valores mínimos para movimentação e 
permanência no Fundo; 
V.  Taxa de administração, de performance e demais taxas, se houver; 
VI.  Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do 
Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; 
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos 
do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e 
VIII. Referência  ao  local  de  acesso  aos  documentos  do  Fundo  com  explicitação  do  canal 
destinado ao atendimento a investidores. 
§1º.As Instituições Participantes podem disponibilizar as informações exigidas pelo caput por meio de 
seu próprio site, ou por meio de link para os sites dos Administradores Fiduciários e/ ou Gestores 
de Recursos dos Fundos distribuídos que contenham as informações. 
§2º.Independentemente de qual seja a escolha do local para divulgar as informações dos Fundos, 
conforme previsto no parágrafo anterior, a Instituição Participante é responsável pelas informações 
divulgadas. 
§3º.O disposto no caput aplica-se aos Fundos: 
I.  Constituídos sob a forma de condomínio aberto, cuja distribuição de cotas independe de 
prévio registro na CVM, nos termos da Regulação vigente; e 
II.  Que não sejam Exclusivos e/ ou Reservado; e 
III.  Que não sejam objeto de oferta pública pela Instituição Participante. 
Art. 3º  - As Instituições Participantes devem disponibilizar aos investidores os documentos obrigatórios 
dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em vigor.
Parágrafo único  - Em caso de eventual divergência entre as disposições deste anexo e do 
Código, prevalecem as disposições deste anexo.
Distribuição (Capítulo I)
Art. 4º  - As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos FIDC 
por conta e ordem de seus respectivos investidores. 
Distribuição por Conta e Ordem (Capítulo II) 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
13
Parágrafo único  - Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o Administrador 
Fiduciário dos Fundos 555 e do FIDC e o Distribuidor devem estabelecer, por escrito, a 
obrigação deste último de criar registro complementar de cotistas, especíǙco para cada 
Fundo 555 e FIDC em que ocorra tal modalidade de subscrição de cotas, de forma que:
I.  O Distribuidor inscreva no registro complementar de cotistas a titularidade das cotas 
em  nome  dos  investidores,  atribuindo  a  cada  cotista  um  código  de  investidor  e 
informando tal código ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC; e 
II.  O Administrador  Fiduciário, ou  instituição contratada, escriture as  cotas de  forma 
especial no registro de cotistas do Fundo 555 e do FIDC, adotando, na identiǙcação 
do titular, o nome do Distribuidor, acrescido do código de investidor fornecido, e que 
identiǙca o cotista no registro complementar. 
Art. 5º  - As aplicações ou resgates realizados nos Fundos 555 e no FIDC pelos Distribuidores que 
estejam atuando por conta e ordem de investidores devem ser efetuadas de forma segregada, de 
modo que os bens e direitos integrantes do patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus 
frutos e rendimentos, não se comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas. 
Art.  6º   -  As  Instituições  Participantes  que  estejam  atuando  por  conta  e  ordem  de  investidores 
assumem todos os ônus e responsabilidades relacionados aos investidores, inclusive quanto a seu 
cadastramento, identiǙcação e demais procedimentos que caberiam, originalmente, ao Administrador 
Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC, em especial no que se refere: 
I.  À responsabilidade de dar ciência ao cotista de que a distribuição é feita por conta e ordem; 
II.  À comunicação aos investidores sobre a convocação de assembleias gerais de cotistas e 
sobre suas deliberações, de acordo com as instruções e informações que, com antecedência 
suǙciente e tempestivamente, receberem dos Administradores Fiduciários dos Fundos 555 
e do FIDC; 
III.  Ao zelo para que o investidor Ǚnal tenha pleno acesso a todos os documentos e informações 
dos Fundos 555 e do FIDC, em igualdade de condições com os demais cotistas; 
IV.  À  manutenção  de  informações  atualizadas  que  permitam  a  identiǙcação,  a  qualquer 
tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as 
aplicações e resgates realizados em nome de cada um desses beneǙciários; e 
V.  À obrigação de efetuar a retenção e o recolhimento dos tributos incidentes nas aplicaçõesou resgates nos Fundos 555 e no FIDC, conforme determinar a legislação tributária. 
Art. 7º  - A Instituição Participante que estiver atuando por conta e ordem de investidores deve diligenciar 
para que o Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC disponibilize, por meio eletrônico, os 
seguintes documentos:
I.  Nota de investimento que ateste a efetiva realização do investimento a cada nova aplicação 
realizada por investidores por conta e ordem, em até 5 (cinco) dias da data de sua realização; 
e 
II.  Mensalmente, extratos individualizados dos seus investidores por conta e ordem, em até 10 
(dez) dias após o Ǚnal do mês anterior. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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§1º.A nota de investimento e o extrato mensal devem ser disponibilizados com a identiǙcação do 
Administrador Fiduciário e, qualquer um deles, deve conter: 
I.  O  código  de  identiǙcação  do  investidor  da  Instituição  Participante  no  Administrador 
Fiduciário; 
II.  A denominação e número de inscrição do Fundo 555 e do FIDC investido no CNPJ ; e 
III.  A quantidade de cotas subscritas e valor investido no Fundo 555 e do FIDC. 
§2º.A nota de investimento deve informar a data da subscrição. 
§3º.O extrato mensal deve informar o valor atualizado da posição do investidor em cada Fundo 555 
e em cada FIDC.
1
OE 001.01.a - Entender e explicar os conceitos básicos do SFN.
DeǙne-se o   como o conjunto de instrumentos, mecanismos e  Sistema Financeiro Nacional (SFN)
instituições que proporcionam o direcionamento da poupança para investimento, transferindo dos 
agentes  de  mercado  que  dispõem  de  recursos  Ǚnanceiros  (superavitários)  para  aqueles  que  os 
demandam (deǙcitários). O SFN pode ser segmentado em seis mercados distintos:
― Mercado Monetário:  concentra as operações de curto e curtíssimo prazo para controle de 
oferta de moeda e das taxas de juros, com o objetivo de garantir a liquidez da economia;
― Mercado de Câmbio:   ambiente onde  se  realizam as operações que envolvem moeda 
estrangeira entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, 
diretamente ou por meio de seus correspondentes;
― Mercado  de  Crédito:   onde  acontecem  e  são  registradas  operações  de  crédito  e 
Ǚnanciamento de curto e médio prazo destinadas a consumo e capital de giro para pessoas 
físicas e jurídicas;
― Mercado  de  Capitais:   permite  o  direcionamento  de  recursos  disponíveis  no  médio  e 
longo prazo para  investimentos, mediante  negociação de  títulos  e valores  mobiliários, 
notadamente ações e títulos de dívida, em bolsa de valores ou balcão;
― Mercado de Seguros e Previdência:  formado pelas entidades de seguros e previdência, 
auxilia o gerenciamento de riscos, mobiliza poupanças e facilita investimentos de longo 
prazo; e
― Mercado de Derivativos:  oferece mecanismos de proteção contra o risco de variação de 
preços de determinado ativo ou mercadoria.
Grande parte do desenho institucional do Sistema Financeiro Nacional (SFN) se alterou a partir de uma 
ampla reforma estrutural em 1964. Até então, era composto:
― por  bancos  de  desenvolvimento  federais  ou  estaduais  (como  o  Banco  Nacional  de 
Desenvolvimento  Econômico  e  Social  –  BNDES,  o  Banco  do  Nordeste  e  o  Banco  da 
Amazônia); 
― pelas Caixas Econômicas (Federal – CEF e Estaduais); além de
― pelos bancos comerciais, cooperativas de crédito, distribuidoras e bolsas de valores.
Conceitos Básicos do SFN
Sistema Financeiro Nacional
Sistema Financeiro Nacional
2
Os bancos de desenvolvimento têm no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico 
e Social (BNDES) a principal instituição Ǚnanceira do Governo Federal, nos termos da Lei 
nº 1.628 de 20 de junho de 1952 e Lei nº 2.973, de 26 de novembro de 1956.
Nesta reestruturação, foram criados o Banco Central do Brasil (BC), o Conselho Monetário Nacional 
(CMN), o Banco Nacional de Habitação (BNH), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além dos 
Bancos de Investimento (BI) e Corretoras de Valores (CV).
SFN
SISTEMA 
FINANCEIRO
NACIONAL
BC
CVM
BNH
BI
CMN
CV
Hoje, o Banco do Brasil é um banco comercial comum, embora responsável pela 
Câmara de Compensação.
A Caixa Econômica Federal passou a ser o órgão máximo na política habitacional.
Depois dessas transformações, a conǙguração do SFN foi dividida em três subsistemas:
A Constituição de 1988 retirou do Banco do Brasil a função de autoridade monetária (conta movimento 
— que dividia com o Banco Central), e passou a atuar apenas como um banco comercial.
Sistema Financeiro Nacional
3
Orgãos Normativos Operadores
Entidades 
Supervisoras
Conselho 
Monetário 
Nacional (CMN)
Banco Central do 
Brasil (BCB)
Bancos e Caixas 
Econômicas
Cooperativas de 
Crédito
Adm. De 
Consórcios
Corretoras e 
distribuidoras*
Instituições de 
pagamento **
Demais 
instituições não 
bancárias
Comissão 
de Valores 
Mobiliários (CVM)
Bolsas de 
Mercadorias e  Bolsas de Valores
Futuros
Corretoras e 
distribuidoras*
Conselho 
Nacional de 
Seguros Privados 
(CNSP)
Superintendência 
de Seguros  Resseguradoras
Privados (SUSEP)
Sociedades 
Seguradoras
Sociedades de 
Capitalização
Entidades Abertas 
de Previdência 
Complementar
Conselho 
Nacional de 
Previdência 
Complementar 
(CNPC)
Superintendência 
Nacional de 
Previdência 
Complementar 
(PREVIC)
Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos 
de Pensão)
* Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras, também são Ǚscalizadas pela CVM.
** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e Ǚscalizadas pelo BCB, 
conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN.
Alguns  exames  não  diferenciam  os  órgãos  normativos  dos  supervisores.  Portanto, 
podem considerar o Banco Central e a CVM como normativos. Os órgãos operadores 
são os demais já indicados.
Órgãos de Regulação e Fiscalização
OE  001.02.a  -  Entender  e  explicar  as  principais  atribuições  dos  órgãos  e  agentes 
reguladores: CMN, BACEN e CVM. 
Sistema Financeiro Nacional
4
O   é um órgão do Poder Executivo, enquanto o   e a   são autarquias, com  CMN BC CVM
a obrigação de operacionalizar as diretrizes políticas do Governo Federal, conferindo 
agilidade e dinamismo à sua atuação em matéria de natureza econômico-Ǚnanceira.
Os três órgãos integram uma estrutura que visa promover o desenvolvimento equilibrado do país e 
servir aos interesses da coletividade no âmbito dos mercados Ǚnanceiro e de capitais.
Conselho Monetário Nacional (CMN)
É o órgão superior do SFN e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu 
objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país.
O CMN teve diferentes composições ao  longo de sua história. A partir do Plano Real, o Conselho 
passou a ter um perǙl monetário, sendo integrado por apenas três membros: 
― Ministro da Economia (Presidente);
― Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia;
― Presidente do Banco Central.
Como entidade superior do sistema Ǚnanceiro (Lei nº 4.595/ 64),  : compete ao CMN
― orientar a aplicação dos recursos das instituições Ǚnanceiras públicas e privadas;
― propiciar as condições para tornar  mais eǙciente o sistema de pagamentos
mobilização de recursos;
― zelar pela   e pela   das instituições Ǚnanceiras; liquidez solvência
― coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, Ǚscal e da dívida pública 
interna e externa;
― estabelecer a meta de inǚação (Decreto 3.088 de 21/ 06/ 1999).
Para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, há os órgãos e agentes reguladores. No 
Brasil, as autoridades monetárias são:
― o Conselho Monetário Nacional (CMN); e 
― o Banco Central do Brasil (BC).
A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão que Ǚscaliza o mercado de capitais, principalmente 
no que tange às empresas de capital aberto. 
A partir dessas funções básicas, o   Ǚca responsável por várias   especíǙcas,destacando- CMN atribuições
se: 
― Ǚxar as diretrizes e normas da  ; política cambial
Sistema Financeiro Nacional
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Banco Central (BC ou BACEN)
É  o  órgão  executivo  central  do  sistema  Ǚnanceiro,  cabendo-lhe  cumprir  e  fazer  cumprir  as 
disposições  que  regulam  o  funcionamento  do  sistema  e  as  normas  expedidas  pelo  CMN. 
Com a promulgação da Lei Complementar 179/ 2021,  passou a dispor de autonomia para perseguir 
seu objetivo fundamental, que é assegurar a estabilidade de preços.  Sem prejuízo deste, também 
tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eǙciência do sistema Ǚnanceiro, suavizar as ǚutuações 
do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego.
O Presidente do BACEN deverá apresentar, no  , em arguição pública,  Senado Federal
no primeiro e no segundo semestres de cada ano,  relatórios de inǚação e de 
estabilidade Ǚnanceira , explicando as decisões tomadas no semestre anterior.
Nesse sentido, cabe agora ao BACEN conduzir privativamente a política monetária,  inclusive com 
autonomia para emissão de papel-moeda, sem a necessidade de prévia autorização do CMN, para 
cumprimento das metas de inǚação estabelecidas.
Ao BC, as   são: atribuições
― atuar  privativamente   com  o  objetivo  de  manter  a  inǚação  dentro  da  meta 
estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN);
― emitir papel-moeda e executar os serviços de meio circulante;
― receber os recolhimentos compulsórios e realizar operações de redesconto;
― regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
― comprar  e  vender  títulos  públicos  federais  dentro  da  execução  da  política 
monetária;
― exercer o controle de crédito sob todas as suas formas;
― autorizar  o  funcionamento  e  exercer  a  Ǚscalização  de  todas  as  instituições 
Ǚnanceiras, inclusive das estrangeiras em operação no Brasil;
― disciplinar o crédito  em suas modalidades e as formas das operações creditícias;
― regular  a  constituição,  o  funcionamento  e  a  Ǚscalização  de  todas  as  instituições 
Ǚnanceiras  que operam no país;
― estabelecer  limites  para  a  remuneração  das  operações  e  os  serviços  bancários  ou 
Ǚnanceiros ;
― outorgar ao BC o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamentos 
exigir e estabelecer normas nas transações de títulos públicos.
Sistema Financeiro Nacional
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Com as atribuições citadas anteriormente, o BC pode ser considerado:
― Banco dos bancos:  depósitos compulsórios e redescontos de liquidez;
― Gestor do Sistema Financeiro Nacional:  normas, autorizações, Ǚscalização, intervenção;
― Executor  da  política  monetária:   determinação  da  taxa  Selic,  controle  dos  meios  de 
pagamento (liquidez no mercado), orçamento monetário, instrumentos de política monetária;
― Banco emissor:  emissão e saneamento do meio circulante;
― Banqueiro do Governo:  administração da dívida pública  interna e externa, gestor e Ǚel 
depositário das reservas internacionais do país;
― Centralizador do ǚuxo cambial:  normas, autorizações, registros, Ǚscalização, intervenção.
Compete, ainda, ao   escolher e nomear o  Presidente do Banco Central do Brasil Presidente do 
Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf)  e os membros do Plenário, que é composto 
pelo Presidente do Coaf e por 12 servidores ocupantes de cargo efetivos, de reputação ilibada e 
reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro.
O    é  considerado  por  alguns  como  parte  do  Sistema  Financeiro  Nacional  e  é  Tesouro Nacional
responsável pela gestão eǙciente e transparente das contas públicas, por zelar pelo equilíbrio Ǚscal 
e  pela  qualidade do gasto público. O Banco Central  atua como administrador  da dívida pública, 
realizando a venda de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional.
― controlar o ǚuxo de capitais estrangeiros e garantir o correto funcionamento do 
mercado cambial.
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)
É o órgão supervisor do sistema Ǚnanceiro responsável pelo desenvolvimento, pela disciplina e pela 
Ǚscalização do mercado de  valores mobiliários não emitidos pelo sistema Ǚnanceiro e pelo Tesouro 
Nacional .
Sua  atuação  também  abrange  as  Bolsas  de  Mercadorias  e  Futuros,  as  entidades  do  mercado
de  balcão  organizado  e  as  entidades  de  compensação  e  liquidação  de  operações  com  valores 
mobiliários.
Sob sua alçada, foram consolidadas as seguintes atividades:
― regulação e Ǚscalização de valores mobiliários no mercado;
― negociação e intermediação nos mercados de valores mobiliários e de derivativos;
― organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e das bolsas de 
mercadorias e futuros;
― administração de carteiras e custódia de valores mobiliários;
Sistema Financeiro Nacional
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Com essas atividades, a   tem por objetivo o   e valores  CVM fortalecimento do mercado de capitais
mobiliários por meio do(a):
― estímulo à aplicação de poupança no mercado acionário;
― garantia do funcionamento eǙciente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares 
que operem neste mercado;
― proteção aos titulares de valores mobiliários contra emissões  irregulares e outros tipos 
de atos ilegais que manipulem preços de valores mobiliários nos mercados primários e 
secundários de ações;
― Fiscalização da emissão, do registro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos 
pelas sociedades anônimas de capital aberto.
A CVM tem o  , uma vez que pode multar infratores e  comunicar a irregularidade à  poder de polícia
Procuradoria especializada e às autoridades policiais. Porém, a CVM não tem o poder de fechar uma 
instituição Ǚnanceira infratora ou obrigá-la a parar de oferecer certos investimentos.
OE 001.02.b - Entender e explicar as principais atribuições da PREVIC e SUSEP, assim como as 
distinções no tocante a regras e objetivos das EFPC e EAPC.
PREVIC
A    (PREVIC)  é  um  órgão  do  Ministério  Superintendência Nacional de Previdência Complementar
da  Economia  responsável  por  Ǚscalizar  as  atividades  das  Entidades  Fechadas  de  Previdência 
Complementar (Fundos de Pensão) . 
― auditoria das companhias abertas;
― serviços de consultor e analista de valores mobiliários.
A PREVIC se relaciona com os órgãos normativos do sistema Ǚnanceiro na observação 
das exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais e 
provisões que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a constituir e que têm 
diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Entidades Fechadas de Previdência Complementar ( ) são constituídas sob forma  EFPC
de  , com o objetivo de operar planos  sociedade civil ou fundação, sem Ǚns lucrativos
de benefício de caráter previdenciário  acessíveis, exclusivamente, aos servidores/
empregados dos patrocinadores e aos associados/ membros dos instituidores. 
A PREVIC pode ser considerada como o braço Ǚscalizador do Conselho Nacional de Previdência 
Complementar (CNPC), que tem a função de regular o regime de previdência complementar operado 
pelas entidades fechadas de previdência complementar.
Sistema Financeiro Nacional
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SUSEP
Com função regulatória, a   (SUSEP) é o órgão responsável  Superintendência de Seguros Privados
pelo  controle  e  pela Ǚscalização do mercado  de  seguros,  previdência  complementar  aberta  e 
capitalização . 
À   compete: PREVIC
― propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar;
― harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as 
políticas de desenvolvimento social e econômico-Ǚnanceira do Governo;
― Ǚscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a 
previdência complementar fechada;
― analisar  e  aprovar  os  pedidos  de  autorização  para  constituição,  funcionamento,  fusão, 
incorporação, grupamento, transferência de controle das entidades fechadas de previdência 
complementar,bem como examinar e aprovar os estatutos das referidas entidades, os 
regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações;
― examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e instituidores, 
autorizar  a  retirada  de  patrocínio  e  decretar  a  administração  especial  em  planos  de 
benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, bem como 
propor ao Ministro a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades.
Entidades Abertas de Previdência Complementar ( ) são constituídas unicamente  EAPC
sob a forma de  , com o objetivo de instituir e administrar planos de  sociedade anônima
benefícios de caráter previdenciário que  poderão ser contratados por toda e qualquer 
pessoa física. 
Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, foi criada pelo Decreto-Lei nº 73 de 21 de novembro de 
1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho 
Nacional de Seguros Privados (CNSP), a SUSEP, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), as sociedades 
autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência complementar 
aberta e os corretores habilitados.
O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por Ǚxar as diretrizes e normas 
da política de seguros privados.
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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OE  004.06.c  -  Entender,  interpretar  e  explicar  os  procedimentos  adotados  pelas 
instituições participantes e os controles próprios que possibilitem a veriǙcação do 
processo de   dentro de cada uma delas.Suitability
Art.  48   -  As  Instituições  Participantes,  no  exercício  da  atividade  de  Distribuição  de  Produtos  de 
Investimento,  não  podem  recomendar  Produtos  de  Investimento,  realizar  operações  ou  prestar 
serviços sem que veriǙquem sua adequação ao perǙl do investidor. 
Suitability  (Seção IV)
§1º.As  Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento escrito,  regras e 
procedimentos que descrevam o processo de Conheça seu Cliente adotado pela instituição. 
§2º.O documento de que trata o parágrafo acima deve conter regras que sejam efetivas e consistentes 
com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de Investimento 
distribuídos e modelo de negócio da instituição, e conter, no mínimo:
I.  Procedimento  adotado  para  aceitação  de  investidores,  incluindo  procedimento  para 
análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investidores; 
II.  Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, 
local de trabalho ou instalações comerciais; 
III.  Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, 
dados e movimentações dos investidores; 
IV.  Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor; 
V.  Procedimento adotado para identiǙcar a pessoa natural caracterizada como beneǙciário 
Ǚnal, nos termos da Regulação em vigor; e 
VI.  Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos envolvidos. 
Art. 47  - As Instituições Participantes devem manter as informações cadastrais de seus investidores 
atualizadas, de modo a permitir que haja identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários 
Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome dos 
investidores, quando aplicável.
Parágrafo único  - Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos referente ao 
Suitability dos investidores. 
Private  (Capítulo XI)
OE 004.07.a - Entender e explicar o serviço de  , conforme o Código de Distribuição. private
Entender e explicar a Ǚnalidade do Selo ANBIMA.
Art. 50  - O serviço de  , para Ǚns deste Código, compreende: private
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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O   é constituído exclusivamente a um único investidor proǙssional, Fundo Exclusivo
enquanto o   é aquele destinado a um grupo determinado de Fundo Reservado
investidores que tenham entre si vínculo familiar, societário ou que pertençam a um 
mesmo Conglomerado ou Grupo Econômico, ou que, por escrito, determinem essa 
condição. 
§1º.Sem  prejuízo  do  disposto  no  caput,  as  Instituições  Participantes  podem  oferecer  a  seus 
investidores: 
I.  Planejamento Ǚscal, tributário e sucessório, que deve ser desempenhado por proǙssional 
tecnicamente capacitado para esse serviço; 
II.  Planejamento  previdenciário  e  de  seguros,  que  deve  ser  desempenhado  em  parceria 
com sociedade seguradora para a constituição de Fundos Previdenciários personalizados 
segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, assim como análises e propostas de 
seguros, de forma geral; e 
III.  Elaboração de relatórios de consolidação de investimentos detidos em outras instituições, 
que permitam uma análise crítica em relação às posições, concentração de ativos, risco do 
portfólio, entre outros aspectos. 
§2º.As Instituições Participantes, quando da prestação do serviço previsto no inciso II, alínea “b” do 
caput, devem possuir contrato contendo, no mínimo: 
I.  Descrição dos serviços contratados; 
II.  Descrição da forma de remuneração, incluindo os casos de múltipla remuneração pela 
aquisição e manutenção dos investimentos; 
III.  Indicação de quem prestará o serviço (se a própria instituição ou terceiro por ela contratado); 
IV.  Descrição da prestação de informações para o investidor, com a respectiva periodicidade; e 
V.  Cláusula prevendo a responsabilidade do terceiro contratado para a prestação dos serviços, 
quando for o caso. 
I.  A Distribuição de Produtos de  Investimento para os  investidores que  tenham capacidade 
Ǚnanceira de, no mínimo, 3 (três) milhões de reais, individual ou coletivamente; e 
II.  A prestação dos seguintes serviços: 
a.  Proposta de portfólio de produtos e serviços exclusivos; e/ ou
b.   Planejamento Ǚnanceiro, incluindo, mas não se limitando a: 
i.  Análises  e  soluções  Ǚnanceiras  e  de  investimentos  especíǙcas  para  cada 
investidor, observada a Regulação aplicável; e 
ii.  Constituição de Veículos de Investimento, que podem ser exclusivos, reservados 
e personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, em 
parceria com administradores Ǚduciários e/ ou gestores de recursos de terceiros. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Art. 51  - A Instituição Participante que oferecer para seus investidores o serviço de   deve possuir private
em sua estrutura: 
I.  75% (setenta e cinco por cento) de seus gerentes de relacionamento certiǙcados CFP®, 
devendo estes proǙssionais ser  funcionários das  Instituições Participantes e exercerem 
suas funções exclusivamente para o  ; private
II.  ProǙssional ou área responsável pela atividade de Estrategista de Investimentos, devendo 
o proǙssional que atue nesta atividade ser certiǙcado pelo CFP, ou, pela CGA, ou, pelo 
CFA, ou, ainda, possuir autorização da Comissão de Valores Mobiliários para o exercício da 
atividade de administração de carteira de valores mobiliários, nos termos da Regulação 
especíǙca ;
III.  ProǙssional responsável pela análise de risco de mercado e de crédito dos Produtos de 
Investimento recomendados aos investidores; e 
IV.  Economista. 
§1º.Não é necessária dedicação exclusiva dos proǙssionais mencionados nos incisos II, III e IV do 
caput para o serviço de  , desde que as outras atividades ou funções desempenhadas não private
gerem conǚito de interesses com o referido serviço.
§2º.Os demais proǙssionais do   que desempenharem a atividade de Distribuição de Produtos private
de Investimento e que não estiverem enquadrados no percentual do inciso I do caput, estarão 
sujeitos ao disposto no Código de CertiǙcação.
Art. 52  - As Instituições Participantes que decidirem prestar o serviço de   para seus investidores private
devem, previamente aoinício da prestação, informar à ANBIMA que passarão a prestar esse serviço e 
demonstrar que cumpriram com as exigências previstas neste capítulo.
Art. 56  - A veiculação do selo ANBIMA tem por Ǚnalidade exclusiva demonstrar o compromisso das 
Instituições Participantes em atender às disposições deste Código. 
§1º. A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes dos documentos divulgados 
pelas  Instituições Participantes, ainda que façam uso do selo ANBIMA, nem tampouco pela 
qualidade da prestação de suas atividades. 
§2º. Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos para uso do selo ANBIMA.
Selo ANBIMA (Capítulo XV) 
Distribuição de Fundos de Investimento (Anexo I)
OE 004.08.a - Entender, interpretar e explicar o processo de distribuição de Fundos de 
Investimentos e suas características.
Art. 1º  - O presente anexo aplica-se, em adição às regras do Código, à distribuição dos Fundos de 
Investimento autorregulados pela ANBIMA. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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Art. 2º  - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet, 
observado o artigo 41 do Código, sobre os Fundos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: 
I.  Política de investimento; 
II.  ClassiǙcação de risco do Fundo; 
III.  Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização); 
IV.  Limites mínimos e máximos de  investimento e valores mínimos para movimentação e 
permanência no Fundo; 
V.  Taxa de administração, de performance e demais taxas, se houver; 
VI.  Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do 
Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; 
VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos 
do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e 
VIII. Referência  ao  local  de  acesso  aos  documentos  do  Fundo  com  explicitação  do  canal 
destinado ao atendimento a investidores. 
§1º.As Instituições Participantes podem disponibilizar as informações exigidas pelo caput por meio de 
seu próprio site, ou por meio de link para os sites dos Administradores Fiduciários e/ ou Gestores 
de Recursos dos Fundos distribuídos que contenham as informações. 
§2º.Independentemente de qual seja a escolha do local para divulgar as informações dos Fundos, 
conforme previsto no parágrafo anterior, a Instituição Participante é responsável pelas informações 
divulgadas. 
§3º.O disposto no caput aplica-se aos Fundos: 
I.  Constituídos sob a forma de condomínio aberto, cuja distribuição de cotas independe de 
prévio registro na CVM, nos termos da Regulação vigente; e 
II.  Que não sejam Exclusivos e/ ou Reservado; e 
III.  Que não sejam objeto de oferta pública pela Instituição Participante. 
Art. 3º  - As Instituições Participantes devem disponibilizar aos investidores os documentos obrigatórios 
dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em vigor.
Parágrafo único  - Em caso de eventual divergência entre as disposições deste anexo e do 
Código, prevalecem as disposições deste anexo.
Distribuição (Capítulo I)
Art. 4º  - As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos FIDC 
por conta e ordem de seus respectivos investidores. 
Distribuição por Conta e Ordem (Capítulo II) 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
13
Parágrafo único  - Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o Administrador 
Fiduciário dos Fundos 555 e do FIDC e o Distribuidor devem estabelecer, por escrito, a 
obrigação deste último de criar registro complementar de cotistas, especíǙco para cada 
Fundo 555 e FIDC em que ocorra tal modalidade de subscrição de cotas, de forma que:
I.  O Distribuidor inscreva no registro complementar de cotistas a titularidade das cotas 
em  nome  dos  investidores,  atribuindo  a  cada  cotista  um  código  de  investidor  e 
informando tal código ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC; e 
II.  O Administrador  Fiduciário, ou  instituição contratada, escriture as  cotas de  forma 
especial no registro de cotistas do Fundo 555 e do FIDC, adotando, na identiǙcação 
do titular, o nome do Distribuidor, acrescido do código de investidor fornecido, e que 
identiǙca o cotista no registro complementar. 
Art. 5º  - As aplicações ou resgates realizados nos Fundos 555 e no FIDC pelos Distribuidores que 
estejam atuando por conta e ordem de investidores devem ser efetuadas de forma segregada, de 
modo que os bens e direitos integrantes do patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus 
frutos e rendimentos, não se comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas. 
Art.  6º   -  As  Instituições  Participantes  que  estejam  atuando  por  conta  e  ordem  de  investidores 
assumem todos os ônus e responsabilidades relacionados aos investidores, inclusive quanto a seu 
cadastramento, identiǙcação e demais procedimentos que caberiam, originalmente, ao Administrador 
Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC, em especial no que se refere: 
I.  À responsabilidade de dar ciência ao cotista de que a distribuição é feita por conta e ordem; 
II.  À comunicação aos investidores sobre a convocação de assembleias gerais de cotistas e 
sobre suas deliberações, de acordo com as instruções e informações que, com antecedência 
suǙciente e tempestivamente, receberem dos Administradores Fiduciários dos Fundos 555 
e do FIDC; 
III.  Ao zelo para que o investidor Ǚnal tenha pleno acesso a todos os documentos e informações 
dos Fundos 555 e do FIDC, em igualdade de condições com os demais cotistas; 
IV.  À  manutenção  de  informações  atualizadas  que  permitam  a  identiǙcação,  a  qualquer 
tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as 
aplicações e resgates realizados em nome de cada um desses beneǙciários; e 
V.  À obrigação de efetuar a retenção e o recolhimento dos tributos incidentes nas aplicações 
ou resgates nos Fundos 555 e no FIDC, conforme determinar a legislação tributária. 
Art. 7º  - A Instituição Participante que estiver atuando por conta e ordem de investidores deve diligenciar 
para que o Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC disponibilize, por meio eletrônico, os 
seguintes documentos:
I.  Nota de investimento que ateste a efetiva realização do investimento a cada nova aplicação 
realizada por investidores por conta e ordem, em até 5 (cinco) dias da data de sua realização; 
e 
II.  Mensalmente, extratos individualizados dos seus investidores por conta e ordem, em até 10 
(dez) dias após o Ǚnal do mês anterior. 
Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento
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§1º.A nota de investimento e o extrato mensal devem ser disponibilizados com a identiǙcação do 
Administrador Fiduciário e, qualquer um deles, deve conter: 
I.  O  código  de  identiǙcação  do  investidor  da  Instituição  Participante  no  Administrador 
Fiduciário; 
II.  A denominação e número de inscrição do Fundo 555 e do FIDC investido no CNPJ ; e 
III.  A quantidade de cotas subscritas e valor investido no Fundo 555 e do FIDC. 
§2º.A nota de investimento deve informar a data da subscrição. 
§3º.O extrato mensal deve informar o valor atualizado da posição do investidor em cada Fundo 555 
e em cada FIDC.
1
Segundo o Manual de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, os bancos 
comerciais possuem como objetivo proporcionar o suprimento adequado de recursos 
necessários para Ǚnanciar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas 
prestadoras de serviços e as pessoas físicas.
Para instituições Ǚnanceiras nacionais começarem suas operações, é necessário autorização do Banco 
Central. Para instituições Ǚnanceiras estrangeiras, além da aprovação do Banco Central, é preciso, 
também, a autorização por decreto assinado pelo Presidente da República.
As principais atividades e funções decada uma das instituições Ǚnanceiras que atuam no sistema 
Ǚnanceiro serão descritas resumidamente a seguir.
OE 300.01.a  -  Entender  e  explicar  as  principais  atribuições  dos  bancos múltiplos, 
bancos  comerciais,  bancos  de  investimento,  sociedades  corretoras  e  sociedades 
distribuidoras de títulos e valores mobiliários. 
Bancos Comerciais
São as mais conhecidas das instituições Ǚnanceiras em função dos múltiplos serviços prestados à 
população, constituindo a base do sistema monetário.
Para tanto, podem, entre outras atividades, descontar títulos, realizar operações de abertura de crédito 
simples ou em conta corrente, captar recursos à vista e a prazo Ǚxo, repassar aos clientes recursos de 
instituições oǙciais e obter recursos externos para repasse.
A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o 
qual pode, também, captar depósitos a prazo, sendo o   bancário a diferença entre a taxa que as spread
instituições Ǚnanceiras captam dinheiro e a taxa que elas cobram ao emprestá-lo.
Os bancos comerciais devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação 
social deve constar a expressão “Banco” (Res. CMN 2.099/ 1994).
Bancos de Investimento
São  instituições  Ǚnanceiras  privadas  especializadas  em  operações  de  participação  societária  de 
caráter temporário, de Ǚnanciamento da atividade produtiva para suprimento de capital Ǚxo e de giro 
e de administração de recursos de terceiros. 
Participantes do Mercado
Participantes do Mercado
2
Os  bancos  múltiplos  são  instituições  Ǚnanceiras  privadas  ou  públicas  que  realizam 
as  operações  ativas,  passivas  e  acessórias  das diversas  instituições  Ǚnanceiras,  por 
intermédio das seguintes carteiras:
― comercial:
― de investimento e/ ou de desenvolvimento;
― de crédito imobiliário; 
― de arrendamento mercantil (leasing); e 
― de crédito, Ǚnanciamento e investimento.
Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis 
às instituições singulares correspondentes às suas carteiras.
A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público.
Por meio de atividades de   (fusões, cisões ou incorporações), contribuem para corporate Ǐ nance
melhorar a ordenação da economia e proporcionar uma maior eǙciência para as empresas
Não podem manter contas correntes, nem destinar recursos a empreendimentos imobiliários.
Bancos Múltiplos
Foram criados para racionalizar a administração das instituições Ǚnanceiras, permitindo que algumas 
delas  se constituam em uma única empresa. Na prática,  as  funções de  cada uma são mantidas 
separadas, mas as operações são contabilizadas em um único balanço. 
Devem  ser  constituídos  sob  a  forma  de  sociedade  anônima  e  adotar,  obrigatoriamente,  em  sua 
denominação social, a expressão “Banco de Investimento” (Res. CMN 2.624/ 1999). 
Esses bancos captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda 
de cotas de fundos de investimento por eles administrados. 
As principais operações ativas são Ǚnanciamento de capital de giro e capital Ǚxo, subscrição ou aquisição 
de títulos e valores mobiliários, depósitos interǙnanceiros e repasses de empréstimos externos.
Os bancos de investimento fortalecem os processos de capitalização das empresas ao prolongarem 
o prazo das operações de empréstimo e Ǚnanciamento para a compra de máquinas e equipamentos 
e da subscrição de debêntures e ações (operações de  ). underwriting
Para que se conǙgure a existência de um banco múltiplo, este deve possuir pelo menos duas das 
cinco carteiras anteriormente mencionadas, sendo uma delas, necessariamente, a   ou a de  comercial
investimento .
Participantes do Mercado
3
Sociedades Corretoras de Títulos e Valores 
Mobiliários (CTVM)
Operam com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários (ações, ouro e câmbio, por 
exemplo) por conta de terceiros, fazendo a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias 
e futuros. 
Também  podem  administrar  carteiras  e  fundos  de  investimento,  bem  como  custodiar  valores 
mobiliários, operar no mercado aberto e realizar lançamentos públicos de ações. 
Sua  constituição  e  seu  funcionamento  dependem  da  autorização  do  Banco  Central  e  da  CVM, 
respectivamente.
Corretoras de câmbio
As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob a forma de  sociedade anônima  ou por 
cotas de  responsabilidade  limitada ,  devendo  constar  na  sua  denominação  social  a  expressão 
“Corretora de Câmbio” . 
Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações 
no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil.
A  BSM Supervisão de Mercados  é uma associação civil sem Ǚns lucrativos constituída 
pela B3 para realizar, com autonomia administrativa e orçamentária, as atividades de 
autorregulação, monitoramento, supervisão e Ǚscalização.
Bolsa de Valores
As bolsas de valores são ambientes organizados para negociação de títulos e valores mobiliários. 
Sua principal função é proporcionar um ambiente líquido, transparente e seguro para a realização de 
negócios, contribuindo assim para a eǙciência do mercado de capitais. Ademais, fornecem ambiente 
para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades, mediante ofertas públicas 
de ações e outros valores mobiliários, destinadas inclusive a pequenos investidores.
As bolsas de valores utilizam sistemas eletrônicos de negociação para registro das ordens de compra 
e venda. No Brasil, atualmente, a principal bolsa é a B3 (sigla para Brasil, Bolsa, Balcão), entidade 
organizada sob a forma de sociedade por ações (S.A.), cuja regulação e Ǚscalização é atribuição da 
CVM.
As bolsas têm autonomia para exercer seus poderes de autorregulamentação sobre os participantes de 
mercado que nelas operam, pois é somente através das corretoras e distribuidoras que os investidores 
têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda.
Participantes do Mercado
4
Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores 
Mobiliários (DTVM)
Por meio da Decisão Conjunta nº 17 do Banco Central e da CVM (março/ 2009), as Distribuidoras Ǚcam 
autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados 
da bolsa de valores. 
Elas também efetuam a subscrição e a intermediação da colocação de emissões de títulos e valores 
mobiliários.
É importante destacar que a competência da CVM em relação às CTVMs e DTVMs está limitada ao 
que prevê a Lei 6.385/ 76, ou seja, às operações com valores mobiliários.
No conceito de valores mobiliários sujeitos ao regime da referida lei incluem-se, por exemplo, ações, 
debêntures e contratos derivativos, mas, por exemplo, não são incluídos os títulos públicos, sendo 
que toda a atividade relativa a esses ativos está sujeita à regulamentação e Ǚscalização do Banco 
Central do Brasil.
OE 300.02.a - Entender e explicar as principais atribuições da Caixa Econômica, BNDES, 
Financeiras e Cooperativas de Crédito.
Caixa Econômica Federal
A Caixa Econômica é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Economia, habilitada a captar 
depósitos à vista, realizar operações ativas, prestar serviços e centralizar o recolhimento e posterior 
aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS. 
A Caixa Econômica Federal tem o monopólio de empréstimo com penhor dos bens pessoais, e integra 
o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro Habitacional (SFH).
BNDES 
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um dos maiores bancos de 
desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do Governo Federal para o Ǚnanciamento 
de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira.
Corretoras de mercadorias
Para os efeitos daInstrução CVM nº 402/ 2004, considera-se “corretora de mercadorias” a sociedade 
habilitada a negociar ou registrar operações com valores mobiliários em bolsa de mercadorias e futuros. 
Essas  corretoras  estão  sujeitas  ao  controle  e  à  Ǚscalização  da  CVM,  bem  como  das  bolsas  de 
mercadorias e futuros das quais tiverem sido admitidas como membros, e também integram o sistema 
brasileiro de distribuição de valores mobiliários.
Participantes do Mercado
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Sociedades de Crédito, Financiamento e 
Investimento (Financeiras)
Conhecidas como “Ǚnanceiras”, são instituições privadas que fornecem empréstimo e Ǚnanciamento 
para aquisição de bens e serviços (crédito direto ao consumidor), além de outras operações, como 
Ǚnanciamentos a proǙssionais autônomos.
As Ǚnanceiras não são autorizadas a captar depósitos à vista ou manter conta correntes. A principal 
fonte de recursos é a colocação de Letras de Câmbio no mercado, que são títulos emitidos pelos 
devedores e aceitos pela SCFI.
Muitas das Ǚnanceiras não ligadas a bancos operam como braço Ǚnanceiro de grupos comerciais 
ou industriais. É o caso, por exemplo, de lojas de departamentos ou montadoras de automóveis que 
possuem suas próprias Ǚnanceiras.
Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar 
a expressão “Crédito, Financiamento e Investimento”.
OE  300.03.a  -  Entender  e  explicar  as  principais  atribuições  das  sociedades  de 
arrendamento mercantil, sociedades de crédito imobiliário, companhias hipotecárias 
e cooperativas de crédito. 
Sociedades de Arrendamento Mercantil
São sociedades compostas por pessoas jurídicas que tenham como objeto principal de sua atividade 
a prática de operações de arrendamento mercantil (leasing) nas modalidades Ǚnanceira e operacional. 
Podem ser objeto de arrendamento bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis 
adquiridos pela entidade arrendadora para Ǚns de uso próprio da arrendatária (Res. CMN 2.309/ 1996).
Além de recursos próprios, as fontes podem ser provenientes de empréstimos contraídos no país 
e  no exterior,  colocação de debêntures  e  de notas promissórias,  cessão de  contratos,  depósitos 
interǙnanceiros, dentre outras formas autorizadas pelo Bacen.
Essas sociedades também podem realizar operações de leasing Ǚnanceiro contratadas com o próprio 
vendedor do bem ou com pessoas a ele ligadas: bancos múltiplos com carteira de investimento, de 
desenvolvimento e/ ou de crédito imobiliário; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; 
caixas econômicas; e sociedades de crédito imobiliário.
O apoio do BNDES ocorre por meio de Ǚnanciamento a investimentos, subscrição de valores mobiliários, 
prestação de garantia e concessão de recursos não reembolsáveis a projetos de caráter social, cultural 
e tecnológico. O Banco atua por meio de produtos, programas e fundos, conforme a modalidade e a 
característica das operações.
Por ser uma empresa pública e não um banco comercial, o BNDES avalia a concessão do apoio com 
foco no  impacto socioambiental e econômico no Brasil.  Incentivar a  inovação, o desenvolvimento 
regional e o desenvolvimento socioambiental são prioridades para a instituição. 
Participantes do Mercado
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Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI)
Instituições Ǚnanceiras voltadas a repassar recursos captados por meio de contas de poupança, cédulas 
hipotecárias, letras imobiliárias, além de recursos de Ǚnanciamento ou repasses nacionais ou estrangeiros.
O foco da SCI consiste no Ǚnanciamento para construção de habitações, na abertura de crédito para 
compra ou construção de casa própria e no Ǚnanciamento de capital de giro a empresas incorporadoras, 
produtoras e distribuidoras de material de construção. 
São constituídas sob a forma de sociedade anônima e deve constar de sua denominação social a 
expressão “Crédito Imobiliário”.
Os dois principais sistemas de são: Ǚnanciamento imobiliário
Sistema Financeiro da Habitação (SFH): é regulamentado pelo Governo Federal, 
que estabelece algumas condições para a concessão do Ǚnanciamento, como valor 
máximo de avaliação do imóvel e custo efetivo máximo do empréstimo; e 
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): abrange todos os outros Ǚnanciamentos 
que não seguem os requisitos do SFH, sendo que as condições são negociadas entre 
os mutuários e os agentes Ǚnanceiros.
Companhias Hipotecárias (CH)
Instituições  Ǚnanceiras  autorizadas  e  supervisionadas  pelo  Banco  Central  que  têm  por  objetivo 
a  concessão  de  Ǚnanciamentos  imobiliários  residenciais  ou  comerciais,  empréstimos  garantidos 
por hipotecas ou alienação Ǚduciária de imóveis e repasses de recursos relacionados a programas 
imobiliários, além da administração de fundos de investimento imobiliário (FII). 
Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima e a expressão “Companhia Hipotecária” deve 
constar de sua denominação social.
Apesar da CH ter sido criada para fomentar o Ǚnanciamento além dos  limites do SFH (Res. CMN 
2.122/ 1994), posteriormente passou a fazer parte e estar sujeita às normas também desse sistema (Lei 
nº 11.977/ 2009). Nada obstante, as CH não recebem depósitos de poupança. Seus recursos provêm, 
entre outros, de letras hipotecárias, debêntures, empréstimos, Ǚnanciamentos no País e no Exterior e 
letras de crédito imobiliário (LCI).
Cooperativas de Crédito
Instituições  Ǚnanceiras  formadas  pela  associação  de  pessoas  para  prestar  serviços  Ǚnanceiros 
exclusivamente aos seus associados.  Os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da 
cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços.
Participantes do Mercado
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O   da cooperativa, conhecido como sobra,  resultado positivo é repartido entre os 
cooperados.  Por outro lado, eles estão  sujeitos a participar do rateio de eventuais 
perdas , em ambos os casos,  na proporção dos serviços usufruídos.
Diferentemente de outros ramos do cooperativismo, as  cooperativas de crédito são autorizadas e 
supervisionadas pelo Banco Central  e seus associados encontram os principais serviços disponíveis 
nos bancos, tais como como conta corrente, aplicações Ǚnanceiras, cartão de crédito, empréstimos e 
Ǚnanciamentos.
A Política Nacional de Cooperativismo, estabelecida pela Lei nº 5.764/ 1971, deǙniu os  seguintes tipos
de cooperativas:
— Singulares: mínimo de vinte pessoas  físicas   são  as  constituídas  pelo  número  ,  sendo 
excepcionalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as 
mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem 
Ǚns lucrativos.
— Centrais ou federações de cooperativas:  são as constituídas de,  no mínimo, três singulares 
Ǚliadas.
— Confederações  de  cooperativas  centrais:   são  as  constituídas  por  pelo  menos  três 
cooperativas  centrais  ou  federações  de  cooperativas ,  da  mesma  ou  de  diferentes 
modalidades.
Investidores QualiЃcados, ProЃssionais e Não 
Residentes
OE 300.04.a - Entender e explicar os conceitos de Investidores QualiǙcados, ProǙssionais 
e Não-Residentes.
O   investe para si mesmo, enquanto que o  investidor individual investidor 
institucional  investe em nome de outras pessoas ou organizações. 
Uma das  formas de alcançar o fortalecimento do mercado de capitais é restringindo a venda de 
instrumentos Ǚnanceiros mais complexos a investidores qualiǙcados ou proǙssionais. Sendo assim, a 
CVM deǙniu normas para o enquadramento como investidor qualiǙcado e proǙssional e os instrumentos 
Ǚnanceiros que só podem ser oferecidos para esses investidores.
A Instrução da CVM 554/ 2014, em seu artigo 9-B, deǙne   como:  investidores qualiǙcados
— investidores proǙssionais; 
— pessoas naturais ou jurídicas que possuam  investimentos Ǚnanceiros em valor superior 
a R$ 1.000.000,00  e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor 
qualiǙcado mediante

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