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1 OE 004.02.a - Entender e explicar o objetivo e a abrangência do Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento. Art. 2° - O presente Código tem por objetivo estabelecer princípios e regras para a Distribuição de Produtos de Investimento visando promover, principalmente: I. A manutenção dos mais elevados padrões éticos e a consagração da institucionalização de práticas equitativas no mercado Ǚnanceiro e de capitais; II. A concorrência leal; III. A padronização de seus procedimentos; IV. O estímulo ao adequado funcionamento da Distribuição de Produtos de Investimento; V. A transparência no relacionamento com os investidores, de acordo com o canal utilizado e as características dos investimentos; e VI. A qualiǙcação das instituições e de seus proǙssionais envolvidos na Distribuição de Produtos de Investimento. Art. 3º - Este Código se destina aos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de desenvolvimento, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários, assim como aos Administradores Fiduciários, Gestores de Recursos de Terceiros e securitizadoras que atuarem na Distribuição de seus Produtos de Investimento nos termos permitidos pela CVM. §1º. Os Administradores Fiduciários, Gestores de Recursos de Terceiros e securitizadoras que, no exercício de suas atividades, atuarem na Distribuição de seus Produtos de Investimento nos termos permitidos pela Comissão de Valores Mobiliários, estarão sujeitos às regras previstas neste Código. As Instituições Participantes de que trata o parágrafo acima não estão obrigadas a Objetivo e Abrangência (Capítulo II) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento OE 004.01.a - Entender e explicar as deǙnições necessárias para a interpretação do Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento. Art. 1º - Para os efeitos deste Código, entende-se por: LI. Produtos de Investimento: valores mobiliários e ativos Ǚnanceiros deǙnidos pela Comissão de Valores Mobiliários e/ ou pelo Banco Central do Brasil. Definições (Capítulo I) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 2 aderir formalmente a este Código, devendo apenas observar e cumprir com todas as regras nele previstas, conforme aplicável. §2º.A observância das normas deste Código é obrigatória para as Instituições Participantes quando do exercício da atividade de Distribuição de Produtos de Investimento. §3º.As Instituições Participantes devem assegurar que o presente Código seja também observado por todos os integrantes de seu Conglomerado ou Grupo Econômico que estejam autorizados, no Brasil, a distribuírem Produtos de Investimento. §4º.A obrigação prevista no parágrafo acima não implica o reconhecimento, por parte das Instituições Participantes, da existência de qualquer modalidade de assunção, transferência de responsabilidade ou solidariedade entre esses integrantes, embora todas as referidas entidades estejam sujeitas às regras e princípios estabelecidos pelo presente Código. §5º.As Instituições Participantes estão dispensadas de observar o disposto neste Código na Distribuição de: I. Produtos de investimento para: a. União, Estados, Municípios e Distrito Federal, observado o parágrafo 7º deste artigo; e b. e , segundo Pessoa jurídica dos segmentos classiǙcados como middle corporate critérios estabelecidos pela própria Instituição Participante; II. Caderneta de poupança, observado o parágrafo 1º do artigo 59 deste Código. §6º.Os Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) não estão incluídos na dispensa de que trata o inciso I, alínea “a” do parágrafo acima. Art. 4º - As Instituições Participantes submetidas à ação reguladora e Ǚscalizadora do Conselho Monetário Nacional, do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, concordam, expressamente, que a atividade de Distribuição de Produtos de Investimento excede o limite de simples observância da Regulação que lhe é aplicável, devendo, dessa forma, submeter-se também aos procedimentos estabelecidos por este Código. Parágrafo único contradição entre as regras estabelecidas neste Código e a Regulação em vigor, a disposição contrária do Código deve ser desconsiderada, sem prejuízo das demais regras nele contidas. OE 004.03.a - Entender, interpretar e explicar os Princípios Gerais de Conduta das instituições participantes para exercer a atividade de distribuição de produtos de investimento no varejo. Art. 6º - As Instituições Participantes devem: I. Exercer suas atividades com boa-fé, transparência, diligência e lealdade; Princípios Gerais de Conduta (Capítulo IV) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 3 II. Cumprir todas as suas obrigações, devendo empregar, no exercício de suas atividades, o cuidado que toda pessoa prudente e diligente costuma dispensar à administração de seus próprios negócios, respondendo por quaisquer infrações ou irregularidades que venham a ser cometidas; III. Nortear a prestação das atividades pelos princípios da liberdade de iniciativa e da livre concorrência, evitando a adoção de práticas caracterizadoras de concorrência desleal e/ ou de condições não equitativas, respeitando os princípios de livre negociação; IV. Evitar quaisquer práticas que infrinjam ou estejam em conǚito com as regras e princípios contidos neste Código e na Regulação vigente; V. Adotar condutas compatíveis com os princípios de idoneidade moral e proǙssional; VI. Evitar práticas que possam vir a prejudicar a Distribuição de Produtos de Investimento, especialmente no que tange aos deveres e direitos relacionados às atribuições especíǙcas de cada uma das Instituições Participantes estabelecidas em contratos, regulamentos, neste Código e na Regulação vigente; VII. Envidar os melhores esforços para que todos os proǙssionais que desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento atuem com imparcialidade e conheçam o código de ética da Instituição Participante e as normas aplicáveis à sua atividade; VIII. Divulgar informações claras e inequívocas aos investidores acerca dos riscos e consequências que poderão advir dos Produtos de Investimento; e IX. IdentiǙcar, administrar e mitigar eventuais conǚitos de interesse que possam afetar a imparcialidade das pessoas que desempenhem funções ligadas à Distribuição de Produtos de Investimento. Art. 7º - São considerados descumprimentos às obrigações e aos princípios deste Código não apenas a inexistência ou insuǙciência das regras e procedimentos aqui exigidos, mas também a sua não implementação ou implementação inadequada para os Ǚns previstos neste Código. Parágrafo único - São evidências de implementação inadequada das regras e procedimentos estabelecidos neste Código: I. A reiterada ocorrência de falhas, não sanadas nos prazos estabelecidos; e II. A ausência de mecanismo ou evidência que demonstre a aplicação dos procedimentos estabelecidos por este Código. Regras e Procedimentos (Capítulo V) OE 004.04.a - Compreender, interpretar e explicar as Regras e os Procedimentos para a atividade de distribuição de produtos de investimento no âmbito de Segurança e Sigilo das Informações e da Gestão de Riscos. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 4 Parágrafo único escrito, regras e procedimentos para assegurar o disposto no caput, incluindo, no mínimo: I. Regras de acesso às informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas, indicando como se dá o acesso e controle de pessoas autorizadas e não autorizadas a essas informações, inclusive nos casos de mudança de atividade dentro da mesma instituição ou desligamento do proǙssional; II. Regras especíǙcas sobre proteção da base de dados e procedimentos internos para tratar casos de vazamentode informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas, mesmo que oriundos de ações involuntárias; e III. Regras de restrição ao uso de sistemas, acessos remotos e qualquer outro meio/ veículo que contenham informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas no exercício de suas atividades. Art. 12 - As Instituições Participantes devem exigir que seus proǙssionais assinem, de forma manual ou eletrônica, documento de conǙdencialidade sobre as informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido conǙadas em virtude do exercício de suas atividades proǙssionais, excetuadas as hipóteses permitidas em lei. Parágrafo único reservadas ou privilegiadas que lhes tenham sido conǙadas no exercício de suas atividades devem assinar o documento previsto no caput, podendo tal documento ser excepcionado quando o contrato de prestação de serviço possuir cláusula de conǙdencialidade. Segurança e Sigilo das Informações (Seção II) Art. 11 - As Instituições Participantes devem estabelecer mecanismos para: I. Propiciar o controle de informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas a que tenham acesso os seus sócios, diretores, administradores, proǙssionais e terceiros contratados; II. Assegurar a existência de testes periódicos de segurança para os sistemas de informações, em especial para os mantidos em meio eletrônico; e III. Implantar e manter treinamento para os seus sócios, diretores, administradores e proǙssionais que tenham acesso a informações conǙdenciais, reservadas ou privilegiadas. Gestão de Riscos (Seção IV) Art. 14 - As Instituições Participantes devem ser capazes de identiǙcar, mensurar, avaliar, monitorar, reportar, controlar e mitigar os riscos atribuídos à sua atividade (“Gestão de Riscos”). §1º. A Gestão de Riscos deve ser: I. Compatível com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de Investimento distribuídos e modelo de negócio da instituição; Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 5 II. Proporcional à dimensão e à relevância da exposição aos riscos, segundo critérios deǙnidos pela instituição; e III. Adequada ao perǙl de risco e à importância sistêmica da instituição. §2º.As Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento escrito, regras, procedimentos e controles para assegurar o disposto no caput que contenha, no mínimo: I. Sistemas, rotinas e procedimentos para a Gestão de Riscos que: a. Assegurem integridade, segurança e disponibilidade dos dados e dos sistemas de informação utilizados; b. Sejam robustos e adequados às necessidades e às mudanças do modelo de negócio, tanto em circunstâncias normais, como em períodos de estresse; e c. Incluam mecanismos de proteção e segurança da informação, com vistas a prevenir, detectar e reduzir a vulnerabilidade a ataques digitais. II. Avaliação periódica da adequação dos sistemas, rotinas e procedimentos de que trata o inciso acima; III. Processos e controles adequados para assegurar a identiǙcação prévia dos riscos inerentes a: a. Novos produtos; b. ModiǙcações relevantes em produtos existentes; e c. Mudanças signiǙcativas em processos, sistemas, operações e modelo de negócio da Instituição Participante. IV. Papéis e responsabilidades claramente deǙnidos que estabeleçam atribuições aos proǙssionais da Instituição Participante em seus diversos níveis, incluindo os terceiros contratados; e V. Indicação de como é feita a coordenação da Gestão de Riscos da instituição com a área de controles internos e de prevista na seção I deste capítulo. compliance Art. 15 - A Gestão de Riscos deve prever regras e procedimentos sobre o Plano de Continuidade de Negócios observando-se, no mínimo: I. Análise de riscos potenciais; II. Planos de contingência, detalhando os procedimentos de ativação, o estabelecimento de prazos para a implementação e a designação das equipes que Ǚcarão responsáveis pela operacionalização dos referidos planos; e III. Validação ou testes no mínimo a cada 12 (doze) meses, ou em prazo inferior, se exigido pela Regulação. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 6 Parágrafo único - A validação ou testes de que trata o inciso III acima tem como objetivo avaliar se os Planos de Continuidade de Negócios desenvolvidos são capazes de suportar, de modo satisfatório, os processos operacionais críticos para continuidade dos negócios da instituição e manter a integridade, a segurança e a consistência dos bancos de dados criados pela alternativa adotada, e se tais planos podem ser ativados tempestivamente. Art. 16 - O conteúdo dos documentos exigidos neste capítulo pode constar de um único documento, inclusive por Conglomerado ou Grupo Econômico , desde que haja clareza a respeito dos procedimentos e regras exigidos em cada seção, e deve ser atualizado em prazo não superior a 24 (vinte e quatro) meses, ou quando houver alteração na Regulação que demande modiǙcações. Publicidade (Capítulo VIII) OE 004.05.a - Entender, interpretar e explicar a divulgação de publicidade, material técnico e material publicitário, além dos avisos obrigatórios, em cada um desses documentos elaborados pelas instituições participantes, segundo as disposições da legislação, regulação e autorregulação aplicáveis a cada produto de investimento, e a intervenção do Conselho de Regulação e Melhores Práticas na expedição de diretrizes especíǙcas. Art. 31 - A Instituição Participante, ao divulgar Material Publicitário em qualquer meio de comunicação disponível, deve incluir, em destaque, link ou caminho direcionando investidores ou potenciais investidores ao Material Técnico sobre o(s) Produto(s) de Investimento mencionado(s), de modo que haja conhecimento de todas as informações, características e riscos do investimento. §1º. A Instituição Participante e empresas do Conglomerado ou Grupo Econômico que Ǚzerem menção de seus Produtos de Investimento nos Materiais Publicitários de forma geral e não especíǙca, devem incluir link ou caminho que direcione os investidores ou potenciais investidores para o site da instituição. §2º.A Instituição Participante deve incluir, quando da divulgação de rentabilidade do Produto de Investimento em Material Publicitário, o nome do emissor e a carência, se houver. Material Publicitário (Seção II) Art. 32 - O Material Técnico deve possuir, no mínimo, as seguintes informações sobre o Produto de Investimento: I. Descrição do objetivo e/ ou estratégia; II. Público-alvo, quando destinado a investidores especíǙcos; III. Carência para resgate e prazo de operação; IV. Tributação aplicável; Material Técnico (Seção III) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 7 Parágrafo único manter à disposição dos interessados, seja por meio impresso ou passível de impressão, as informações atualizadas previstas no caput para cada Produto de Investimento distribuído nesses locais. Avisos Obrigatórios (Seção VI) Art. 38 - As Instituições Participantes devem incluir, com destaque, nos Materiais Técnicos os seguintes avisos obrigatórios: I. Caso faça referência a histórico de rentabilidade ou menção a performance: a. “Rentabilidade obtida no passado não representa garantia de resultados futuros.”; e b. “A rentabilidade divulgada não é líquida de impostos.”. II. Caso faça referência a Produtos de Investimento que não possuam garantia do fundo garantidor de crédito: “O investimento em [indicar produto de investimento] não é garantido pelo Fundo Garantidor de Crédito.”. III. Caso faça referência à simulação de rentabilidade: “As informações presentes neste material técnico são baseadas em simulações e os resultados reais poderão ser signiǙcativamente diferentes.” Parágrafo único e a localização dos avisos e informações devempermitir sua clara leitura e compreensão. V. Informações sobre os canais de atendimento; VI. Nome do emissor, quando aplicável; VII. ClassiǙcação do Produto de Investimento, nos termos do Artigo 52 deste Código; e VIII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável. OE 004.06.a - Entender, interpretar e explicar as Regras Gerais destinadas à atividade de distribuição de produtos de investimento, bem como conhecer as regras para a divulgação de informações dos produtos por meios eletrônicos. Art. 39 - As Instituições Participantes devem atribuir a responsabilidade pela Distribuição de Produtos de Investimento a um diretor estatutário ou equivalente, ressalvado o disposto no Artigo 10 deste Código. Regras Gerais (Capítulo IX) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 8 Art. 41 - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet sobre os Produtos de Investimento distribuídos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: I. Descrição do objetivo e/ ou estratégia de investimento; II. Público-alvo, quando destinado a investidores especíǙcos; III. Carência para resgate e prazo de operação; IV. Nome do emissor, quando aplicável; V. Tributação aplicável; VI. ClassiǙcação do Produto de Investimento, nos termos estabelecidos pelo artigo 52 deste Código; VII. Descrição resumida dos principais fatores de risco, incluindo, no mínimo, os riscos de liquidez, de mercado e de crédito, quando aplicável. VIII. Inclusão de aviso obrigatório sobre a remuneração recebida, direta ou indiretamente, pela Distribuição do Produto de Investimento com o seguinte teor: “A instituição é remunerada pela distribuição do produto. Para maiores detalhes, consulte o documento disponível em [INDICAR O ENDEREÇO ELETRÔNICO EM QUE O DOCUMENTO MENCIONADO NO ARTIGO 44 DO CÓDIGO ESTARÁ DISPONÍVEL]. Divulgação de Informações por Meios Eletrônicos (Seção I) Parágrafo único - As Instituições Participantes, quando da divulgação de informações dos Fundos de Investimento nos sites na internet, devem observar, além do previsto no caput, o disposto do Artigo 2º do anexo I deste Código. Art. 42 - As Instituições Participantes devem possuir canais de atendimento compatíveis com seu porte e número de investidores para esclarecimento de dúvidas e recebimento de reclamações. Art. 40 - As Instituições Participantes quando estiverem prestando informações ou recomendando Produtos de Investimento, não podem induzir os investidores a erro ao dar a entender que atuam como prestadores de serviço de consultoria independente de valores mobiliários de forma autônoma à atividade de Distribuição de Produtos de Investimento. OE 004.06.b - Entender e explicar o processo de Conheça seu Cliente adotado pelas instituições participantes. Art. 46 - As Instituições Participantes devem, no seu processo de Conheça seu Cliente, buscar conhecer seus investidores no início do relacionamento e durante o processo cadastral, identiǙcando a necessidade de visitas pessoais em suas residências, seus locais de trabalho e em suas instalações comerciais. Conheça seu Cliente (Seção III) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 9 OE 004.06.c - Entender, interpretar e explicar os procedimentos adotados pelas instituições participantes e os controles próprios que possibilitem a veriǙcação do processo de dentro de cada uma delas.Suitability Art. 48 - As Instituições Participantes, no exercício da atividade de Distribuição de Produtos de Investimento, não podem recomendar Produtos de Investimento, realizar operações ou prestar serviços sem que veriǙquem sua adequação ao perǙl do investidor. Suitability (Seção IV) §1º.As Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento escrito, regras e procedimentos que descrevam o processo de Conheça seu Cliente adotado pela instituição. §2º.O documento de que trata o parágrafo acima deve conter regras que sejam efetivas e consistentes com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de Investimento distribuídos e modelo de negócio da instituição, e conter, no mínimo: I. Procedimento adotado para aceitação de investidores, incluindo procedimento para análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investidores; II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, local de trabalho ou instalações comerciais; III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, dados e movimentações dos investidores; IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor; V. Procedimento adotado para identiǙcar a pessoa natural caracterizada como beneǙciário Ǚnal, nos termos da Regulação em vigor; e VI. Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos envolvidos. Art. 47 - As Instituições Participantes devem manter as informações cadastrais de seus investidores atualizadas, de modo a permitir que haja identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome dos investidores, quando aplicável. Parágrafo único - Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos referente ao Suitability dos investidores. Private (Capítulo XI) OE 004.07.a - Entender e explicar o serviço de , conforme o Código de Distribuição. private Entender e explicar a Ǚnalidade do Selo ANBIMA. Art. 50 - O serviço de , para Ǚns deste Código, compreende: private Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 10 O é constituído exclusivamente a um único investidor proǙssional, Fundo Exclusivo enquanto o é aquele destinado a um grupo determinado de Fundo Reservado investidores que tenham entre si vínculo familiar, societário ou que pertençam a um mesmo Conglomerado ou Grupo Econômico, ou que, por escrito, determinem essa condição. §1º.Sem prejuízo do disposto no caput, as Instituições Participantes podem oferecer a seus investidores: I. Planejamento Ǚscal, tributário e sucessório, que deve ser desempenhado por proǙssional tecnicamente capacitado para esse serviço; II. Planejamento previdenciário e de seguros, que deve ser desempenhado em parceria com sociedade seguradora para a constituição de Fundos Previdenciários personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, assim como análises e propostas de seguros, de forma geral; e III. Elaboração de relatórios de consolidação de investimentos detidos em outras instituições, que permitam uma análise crítica em relação às posições, concentração de ativos, risco do portfólio, entre outros aspectos. §2º.As Instituições Participantes, quando da prestação do serviço previsto no inciso II, alínea “b” do caput, devem possuir contrato contendo, no mínimo: I. Descrição dos serviços contratados; II. Descrição da forma de remuneração, incluindo os casos de múltipla remuneração pela aquisição e manutenção dos investimentos; III. Indicação de quem prestará o serviço (se a própria instituição ou terceiro por ela contratado); IV. Descrição da prestação de informações para o investidor, com a respectiva periodicidade; e V. Cláusula prevendo a responsabilidade do terceiro contratado para a prestação dos serviços, quando for o caso. I. A Distribuição de Produtos de Investimento para os investidores que tenham capacidade Ǚnanceira de, no mínimo, 3 (três) milhões de reais, individual ou coletivamente; e II. A prestação dos seguintes serviços: a. Proposta de portfólio de produtos e serviços exclusivos; e/ ou b. Planejamento Ǚnanceiro, incluindo, mas não se limitandoa: i. Análises e soluções Ǚnanceiras e de investimentos especíǙcas para cada investidor, observada a Regulação aplicável; e ii. Constituição de Veículos de Investimento, que podem ser exclusivos, reservados e personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, em parceria com administradores Ǚduciários e/ ou gestores de recursos de terceiros. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 11 Art. 51 - A Instituição Participante que oferecer para seus investidores o serviço de deve possuir private em sua estrutura: I. 75% (setenta e cinco por cento) de seus gerentes de relacionamento certiǙcados CFP®, devendo estes proǙssionais ser funcionários das Instituições Participantes e exercerem suas funções exclusivamente para o ; private II. ProǙssional ou área responsável pela atividade de Estrategista de Investimentos, devendo o proǙssional que atue nesta atividade ser certiǙcado pelo CFP, ou, pela CGA, ou, pelo CFA, ou, ainda, possuir autorização da Comissão de Valores Mobiliários para o exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários, nos termos da Regulação especíǙca ; III. ProǙssional responsável pela análise de risco de mercado e de crédito dos Produtos de Investimento recomendados aos investidores; e IV. Economista. §1º.Não é necessária dedicação exclusiva dos proǙssionais mencionados nos incisos II, III e IV do caput para o serviço de , desde que as outras atividades ou funções desempenhadas não private gerem conǚito de interesses com o referido serviço. §2º.Os demais proǙssionais do que desempenharem a atividade de Distribuição de Produtos private de Investimento e que não estiverem enquadrados no percentual do inciso I do caput, estarão sujeitos ao disposto no Código de CertiǙcação. Art. 52 - As Instituições Participantes que decidirem prestar o serviço de para seus investidores private devem, previamente ao início da prestação, informar à ANBIMA que passarão a prestar esse serviço e demonstrar que cumpriram com as exigências previstas neste capítulo. Art. 56 - A veiculação do selo ANBIMA tem por Ǚnalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às disposições deste Código. §1º. A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes dos documentos divulgados pelas Instituições Participantes, ainda que façam uso do selo ANBIMA, nem tampouco pela qualidade da prestação de suas atividades. §2º. Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos para uso do selo ANBIMA. Selo ANBIMA (Capítulo XV) Distribuição de Fundos de Investimento (Anexo I) OE 004.08.a - Entender, interpretar e explicar o processo de distribuição de Fundos de Investimentos e suas características. Art. 1º - O presente anexo aplica-se, em adição às regras do Código, à distribuição dos Fundos de Investimento autorregulados pela ANBIMA. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 12 Art. 2º - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet, observado o artigo 41 do Código, sobre os Fundos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: I. Política de investimento; II. ClassiǙcação de risco do Fundo; III. Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização); IV. Limites mínimos e máximos de investimento e valores mínimos para movimentação e permanência no Fundo; V. Taxa de administração, de performance e demais taxas, se houver; VI. Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação do canal destinado ao atendimento a investidores. §1º.As Instituições Participantes podem disponibilizar as informações exigidas pelo caput por meio de seu próprio site, ou por meio de link para os sites dos Administradores Fiduciários e/ ou Gestores de Recursos dos Fundos distribuídos que contenham as informações. §2º.Independentemente de qual seja a escolha do local para divulgar as informações dos Fundos, conforme previsto no parágrafo anterior, a Instituição Participante é responsável pelas informações divulgadas. §3º.O disposto no caput aplica-se aos Fundos: I. Constituídos sob a forma de condomínio aberto, cuja distribuição de cotas independe de prévio registro na CVM, nos termos da Regulação vigente; e II. Que não sejam Exclusivos e/ ou Reservado; e III. Que não sejam objeto de oferta pública pela Instituição Participante. Art. 3º - As Instituições Participantes devem disponibilizar aos investidores os documentos obrigatórios dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em vigor. Parágrafo único - Em caso de eventual divergência entre as disposições deste anexo e do Código, prevalecem as disposições deste anexo. Distribuição (Capítulo I) Art. 4º - As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos FIDC por conta e ordem de seus respectivos investidores. Distribuição por Conta e Ordem (Capítulo II) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 13 Parágrafo único - Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o Administrador Fiduciário dos Fundos 555 e do FIDC e o Distribuidor devem estabelecer, por escrito, a obrigação deste último de criar registro complementar de cotistas, especíǙco para cada Fundo 555 e FIDC em que ocorra tal modalidade de subscrição de cotas, de forma que: I. O Distribuidor inscreva no registro complementar de cotistas a titularidade das cotas em nome dos investidores, atribuindo a cada cotista um código de investidor e informando tal código ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC; e II. O Administrador Fiduciário, ou instituição contratada, escriture as cotas de forma especial no registro de cotistas do Fundo 555 e do FIDC, adotando, na identiǙcação do titular, o nome do Distribuidor, acrescido do código de investidor fornecido, e que identiǙca o cotista no registro complementar. Art. 5º - As aplicações ou resgates realizados nos Fundos 555 e no FIDC pelos Distribuidores que estejam atuando por conta e ordem de investidores devem ser efetuadas de forma segregada, de modo que os bens e direitos integrantes do patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus frutos e rendimentos, não se comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas. Art. 6º - As Instituições Participantes que estejam atuando por conta e ordem de investidores assumem todos os ônus e responsabilidades relacionados aos investidores, inclusive quanto a seu cadastramento, identiǙcação e demais procedimentos que caberiam, originalmente, ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC, em especial no que se refere: I. À responsabilidade de dar ciência ao cotista de que a distribuição é feita por conta e ordem; II. À comunicação aos investidores sobre a convocação de assembleias gerais de cotistas e sobre suas deliberações, de acordo com as instruções e informações que, com antecedência suǙciente e tempestivamente, receberem dos Administradores Fiduciários dos Fundos 555 e do FIDC; III. Ao zelo para que o investidor Ǚnal tenha pleno acesso a todos os documentos e informações dos Fundos 555 e do FIDC, em igualdade de condições com os demais cotistas; IV. À manutenção de informações atualizadas que permitam a identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome de cada um desses beneǙciários; e V. À obrigação de efetuar a retenção e o recolhimento dos tributos incidentes nas aplicaçõesou resgates nos Fundos 555 e no FIDC, conforme determinar a legislação tributária. Art. 7º - A Instituição Participante que estiver atuando por conta e ordem de investidores deve diligenciar para que o Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC disponibilize, por meio eletrônico, os seguintes documentos: I. Nota de investimento que ateste a efetiva realização do investimento a cada nova aplicação realizada por investidores por conta e ordem, em até 5 (cinco) dias da data de sua realização; e II. Mensalmente, extratos individualizados dos seus investidores por conta e ordem, em até 10 (dez) dias após o Ǚnal do mês anterior. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 14 §1º.A nota de investimento e o extrato mensal devem ser disponibilizados com a identiǙcação do Administrador Fiduciário e, qualquer um deles, deve conter: I. O código de identiǙcação do investidor da Instituição Participante no Administrador Fiduciário; II. A denominação e número de inscrição do Fundo 555 e do FIDC investido no CNPJ ; e III. A quantidade de cotas subscritas e valor investido no Fundo 555 e do FIDC. §2º.A nota de investimento deve informar a data da subscrição. §3º.O extrato mensal deve informar o valor atualizado da posição do investidor em cada Fundo 555 e em cada FIDC. 1 OE 001.01.a - Entender e explicar os conceitos básicos do SFN. DeǙne-se o como o conjunto de instrumentos, mecanismos e Sistema Financeiro Nacional (SFN) instituições que proporcionam o direcionamento da poupança para investimento, transferindo dos agentes de mercado que dispõem de recursos Ǚnanceiros (superavitários) para aqueles que os demandam (deǙcitários). O SFN pode ser segmentado em seis mercados distintos: ― Mercado Monetário: concentra as operações de curto e curtíssimo prazo para controle de oferta de moeda e das taxas de juros, com o objetivo de garantir a liquidez da economia; ― Mercado de Câmbio: ambiente onde se realizam as operações que envolvem moeda estrangeira entre os agentes autorizados pelo Banco Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes; ― Mercado de Crédito: onde acontecem e são registradas operações de crédito e Ǚnanciamento de curto e médio prazo destinadas a consumo e capital de giro para pessoas físicas e jurídicas; ― Mercado de Capitais: permite o direcionamento de recursos disponíveis no médio e longo prazo para investimentos, mediante negociação de títulos e valores mobiliários, notadamente ações e títulos de dívida, em bolsa de valores ou balcão; ― Mercado de Seguros e Previdência: formado pelas entidades de seguros e previdência, auxilia o gerenciamento de riscos, mobiliza poupanças e facilita investimentos de longo prazo; e ― Mercado de Derivativos: oferece mecanismos de proteção contra o risco de variação de preços de determinado ativo ou mercadoria. Grande parte do desenho institucional do Sistema Financeiro Nacional (SFN) se alterou a partir de uma ampla reforma estrutural em 1964. Até então, era composto: ― por bancos de desenvolvimento federais ou estaduais (como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, o Banco do Nordeste e o Banco da Amazônia); ― pelas Caixas Econômicas (Federal – CEF e Estaduais); além de ― pelos bancos comerciais, cooperativas de crédito, distribuidoras e bolsas de valores. Conceitos Básicos do SFN Sistema Financeiro Nacional Sistema Financeiro Nacional 2 Os bancos de desenvolvimento têm no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a principal instituição Ǚnanceira do Governo Federal, nos termos da Lei nº 1.628 de 20 de junho de 1952 e Lei nº 2.973, de 26 de novembro de 1956. Nesta reestruturação, foram criados o Banco Central do Brasil (BC), o Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Nacional de Habitação (BNH), a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), além dos Bancos de Investimento (BI) e Corretoras de Valores (CV). SFN SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL BC CVM BNH BI CMN CV Hoje, o Banco do Brasil é um banco comercial comum, embora responsável pela Câmara de Compensação. A Caixa Econômica Federal passou a ser o órgão máximo na política habitacional. Depois dessas transformações, a conǙguração do SFN foi dividida em três subsistemas: A Constituição de 1988 retirou do Banco do Brasil a função de autoridade monetária (conta movimento — que dividia com o Banco Central), e passou a atuar apenas como um banco comercial. Sistema Financeiro Nacional 3 Orgãos Normativos Operadores Entidades Supervisoras Conselho Monetário Nacional (CMN) Banco Central do Brasil (BCB) Bancos e Caixas Econômicas Cooperativas de Crédito Adm. De Consórcios Corretoras e distribuidoras* Instituições de pagamento ** Demais instituições não bancárias Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Bolsas de Mercadorias e Bolsas de Valores Futuros Corretoras e distribuidoras* Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) Superintendência de Seguros Resseguradoras Privados (SUSEP) Sociedades Seguradoras Sociedades de Capitalização Entidades Abertas de Previdência Complementar Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) Superintendência Nacional de Previdência Complementar (PREVIC) Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) * Dependendo de suas atividades corretoras e distribuidoras, também são Ǚscalizadas pela CVM. ** As Instituições de Pagamento não compõem o SFN, mas são reguladas e Ǚscalizadas pelo BCB, conforme diretrizes estabelecidas pelo CMN. Alguns exames não diferenciam os órgãos normativos dos supervisores. Portanto, podem considerar o Banco Central e a CVM como normativos. Os órgãos operadores são os demais já indicados. Órgãos de Regulação e Fiscalização OE 001.02.a - Entender e explicar as principais atribuições dos órgãos e agentes reguladores: CMN, BACEN e CVM. Sistema Financeiro Nacional 4 O é um órgão do Poder Executivo, enquanto o e a são autarquias, com CMN BC CVM a obrigação de operacionalizar as diretrizes políticas do Governo Federal, conferindo agilidade e dinamismo à sua atuação em matéria de natureza econômico-Ǚnanceira. Os três órgãos integram uma estrutura que visa promover o desenvolvimento equilibrado do país e servir aos interesses da coletividade no âmbito dos mercados Ǚnanceiro e de capitais. Conselho Monetário Nacional (CMN) É o órgão superior do SFN e tem a responsabilidade de formular a política da moeda e do crédito. Seu objetivo é a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econômico e social do país. O CMN teve diferentes composições ao longo de sua história. A partir do Plano Real, o Conselho passou a ter um perǙl monetário, sendo integrado por apenas três membros: ― Ministro da Economia (Presidente); ― Secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia; ― Presidente do Banco Central. Como entidade superior do sistema Ǚnanceiro (Lei nº 4.595/ 64), : compete ao CMN ― orientar a aplicação dos recursos das instituições Ǚnanceiras públicas e privadas; ― propiciar as condições para tornar mais eǙciente o sistema de pagamentos mobilização de recursos; ― zelar pela e pela das instituições Ǚnanceiras; liquidez solvência ― coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, Ǚscal e da dívida pública interna e externa; ― estabelecer a meta de inǚação (Decreto 3.088 de 21/ 06/ 1999). Para o bom funcionamento do Sistema Financeiro Nacional, há os órgãos e agentes reguladores. No Brasil, as autoridades monetárias são: ― o Conselho Monetário Nacional (CMN); e ― o Banco Central do Brasil (BC). A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) é um órgão que Ǚscaliza o mercado de capitais, principalmente no que tange às empresas de capital aberto. A partir dessas funções básicas, o Ǚca responsável por várias especíǙcas,destacando- CMN atribuições se: ― Ǚxar as diretrizes e normas da ; política cambial Sistema Financeiro Nacional 5 Banco Central (BC ou BACEN) É o órgão executivo central do sistema Ǚnanceiro, cabendo-lhe cumprir e fazer cumprir as disposições que regulam o funcionamento do sistema e as normas expedidas pelo CMN. Com a promulgação da Lei Complementar 179/ 2021, passou a dispor de autonomia para perseguir seu objetivo fundamental, que é assegurar a estabilidade de preços. Sem prejuízo deste, também tem por objetivos zelar pela estabilidade e pela eǙciência do sistema Ǚnanceiro, suavizar as ǚutuações do nível de atividade econômica e fomentar o pleno emprego. O Presidente do BACEN deverá apresentar, no , em arguição pública, Senado Federal no primeiro e no segundo semestres de cada ano, relatórios de inǚação e de estabilidade Ǚnanceira , explicando as decisões tomadas no semestre anterior. Nesse sentido, cabe agora ao BACEN conduzir privativamente a política monetária, inclusive com autonomia para emissão de papel-moeda, sem a necessidade de prévia autorização do CMN, para cumprimento das metas de inǚação estabelecidas. Ao BC, as são: atribuições ― atuar privativamente com o objetivo de manter a inǚação dentro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN); ― emitir papel-moeda e executar os serviços de meio circulante; ― receber os recolhimentos compulsórios e realizar operações de redesconto; ― regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis; ― comprar e vender títulos públicos federais dentro da execução da política monetária; ― exercer o controle de crédito sob todas as suas formas; ― autorizar o funcionamento e exercer a Ǚscalização de todas as instituições Ǚnanceiras, inclusive das estrangeiras em operação no Brasil; ― disciplinar o crédito em suas modalidades e as formas das operações creditícias; ― regular a constituição, o funcionamento e a Ǚscalização de todas as instituições Ǚnanceiras que operam no país; ― estabelecer limites para a remuneração das operações e os serviços bancários ou Ǚnanceiros ; ― outorgar ao BC o monopólio de operações de câmbio quando o balanço de pagamentos exigir e estabelecer normas nas transações de títulos públicos. Sistema Financeiro Nacional 6 Com as atribuições citadas anteriormente, o BC pode ser considerado: ― Banco dos bancos: depósitos compulsórios e redescontos de liquidez; ― Gestor do Sistema Financeiro Nacional: normas, autorizações, Ǚscalização, intervenção; ― Executor da política monetária: determinação da taxa Selic, controle dos meios de pagamento (liquidez no mercado), orçamento monetário, instrumentos de política monetária; ― Banco emissor: emissão e saneamento do meio circulante; ― Banqueiro do Governo: administração da dívida pública interna e externa, gestor e Ǚel depositário das reservas internacionais do país; ― Centralizador do ǚuxo cambial: normas, autorizações, registros, Ǚscalização, intervenção. Compete, ainda, ao escolher e nomear o Presidente do Banco Central do Brasil Presidente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) e os membros do Plenário, que é composto pelo Presidente do Coaf e por 12 servidores ocupantes de cargo efetivos, de reputação ilibada e reconhecidos conhecimentos em matéria de prevenção e combate à lavagem de dinheiro. O é considerado por alguns como parte do Sistema Financeiro Nacional e é Tesouro Nacional responsável pela gestão eǙciente e transparente das contas públicas, por zelar pelo equilíbrio Ǚscal e pela qualidade do gasto público. O Banco Central atua como administrador da dívida pública, realizando a venda de títulos emitidos pelo Tesouro Nacional. ― controlar o ǚuxo de capitais estrangeiros e garantir o correto funcionamento do mercado cambial. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) É o órgão supervisor do sistema Ǚnanceiro responsável pelo desenvolvimento, pela disciplina e pela Ǚscalização do mercado de valores mobiliários não emitidos pelo sistema Ǚnanceiro e pelo Tesouro Nacional . Sua atuação também abrange as Bolsas de Mercadorias e Futuros, as entidades do mercado de balcão organizado e as entidades de compensação e liquidação de operações com valores mobiliários. Sob sua alçada, foram consolidadas as seguintes atividades: ― regulação e Ǚscalização de valores mobiliários no mercado; ― negociação e intermediação nos mercados de valores mobiliários e de derivativos; ― organização, funcionamento e operações das bolsas de valores e das bolsas de mercadorias e futuros; ― administração de carteiras e custódia de valores mobiliários; Sistema Financeiro Nacional 7 Com essas atividades, a tem por objetivo o e valores CVM fortalecimento do mercado de capitais mobiliários por meio do(a): ― estímulo à aplicação de poupança no mercado acionário; ― garantia do funcionamento eǙciente e regular das bolsas de valores e instituições auxiliares que operem neste mercado; ― proteção aos titulares de valores mobiliários contra emissões irregulares e outros tipos de atos ilegais que manipulem preços de valores mobiliários nos mercados primários e secundários de ações; ― Fiscalização da emissão, do registro, da distribuição e da negociação de títulos emitidos pelas sociedades anônimas de capital aberto. A CVM tem o , uma vez que pode multar infratores e comunicar a irregularidade à poder de polícia Procuradoria especializada e às autoridades policiais. Porém, a CVM não tem o poder de fechar uma instituição Ǚnanceira infratora ou obrigá-la a parar de oferecer certos investimentos. OE 001.02.b - Entender e explicar as principais atribuições da PREVIC e SUSEP, assim como as distinções no tocante a regras e objetivos das EFPC e EAPC. PREVIC A (PREVIC) é um órgão do Ministério Superintendência Nacional de Previdência Complementar da Economia responsável por Ǚscalizar as atividades das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Fundos de Pensão) . ― auditoria das companhias abertas; ― serviços de consultor e analista de valores mobiliários. A PREVIC se relaciona com os órgãos normativos do sistema Ǚnanceiro na observação das exigências legais de aplicação das reservas técnicas, fundos especiais e provisões que as entidades sob sua jurisdição são obrigadas a constituir e que têm diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Entidades Fechadas de Previdência Complementar ( ) são constituídas sob forma EFPC de , com o objetivo de operar planos sociedade civil ou fundação, sem Ǚns lucrativos de benefício de caráter previdenciário acessíveis, exclusivamente, aos servidores/ empregados dos patrocinadores e aos associados/ membros dos instituidores. A PREVIC pode ser considerada como o braço Ǚscalizador do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), que tem a função de regular o regime de previdência complementar operado pelas entidades fechadas de previdência complementar. Sistema Financeiro Nacional 8 SUSEP Com função regulatória, a (SUSEP) é o órgão responsável Superintendência de Seguros Privados pelo controle e pela Ǚscalização do mercado de seguros, previdência complementar aberta e capitalização . À compete: PREVIC ― propor as diretrizes básicas para o Sistema de Previdência Complementar; ― harmonizar as atividades das entidades fechadas de previdência complementar com as políticas de desenvolvimento social e econômico-Ǚnanceira do Governo; ― Ǚscalizar, supervisionar, coordenar, orientar e controlar as atividades relacionadas com a previdência complementar fechada; ― analisar e aprovar os pedidos de autorização para constituição, funcionamento, fusão, incorporação, grupamento, transferência de controle das entidades fechadas de previdência complementar,bem como examinar e aprovar os estatutos das referidas entidades, os regulamentos dos planos de benefícios e suas alterações; ― examinar e aprovar os convênios de adesão celebrados por patrocinadores e instituidores, autorizar a retirada de patrocínio e decretar a administração especial em planos de benefícios operados pelas entidades fechadas de previdência complementar, bem como propor ao Ministro a decretação de intervenção ou liquidação das referidas entidades. Entidades Abertas de Previdência Complementar ( ) são constituídas unicamente EAPC sob a forma de , com o objetivo de instituir e administrar planos de sociedade anônima benefícios de caráter previdenciário que poderão ser contratados por toda e qualquer pessoa física. Autarquia vinculada ao Ministério da Economia, foi criada pelo Decreto-Lei nº 73 de 21 de novembro de 1966, que também instituiu o Sistema Nacional de Seguros Privados, do qual fazem parte o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), a SUSEP, o Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), as sociedades autorizadas a operar em seguros privados e capitalização, as entidades de previdência complementar aberta e os corretores habilitados. O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) é o órgão responsável por Ǚxar as diretrizes e normas da política de seguros privados. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 9 OE 004.06.c - Entender, interpretar e explicar os procedimentos adotados pelas instituições participantes e os controles próprios que possibilitem a veriǙcação do processo de dentro de cada uma delas.Suitability Art. 48 - As Instituições Participantes, no exercício da atividade de Distribuição de Produtos de Investimento, não podem recomendar Produtos de Investimento, realizar operações ou prestar serviços sem que veriǙquem sua adequação ao perǙl do investidor. Suitability (Seção IV) §1º.As Instituições Participantes devem implementar e manter, em documento escrito, regras e procedimentos que descrevam o processo de Conheça seu Cliente adotado pela instituição. §2º.O documento de que trata o parágrafo acima deve conter regras que sejam efetivas e consistentes com a natureza, porte, complexidade, estrutura, perǙl de risco dos Produtos de Investimento distribuídos e modelo de negócio da instituição, e conter, no mínimo: I. Procedimento adotado para aceitação de investidores, incluindo procedimento para análise e validação dos dados, bem como a forma de aprovação dos investidores; II. Indicação dos casos em que são realizadas visitas aos investidores em sua residência, local de trabalho ou instalações comerciais; III. Indicação do sistema e ferramentas utilizadas para realizar o controle das informações, dados e movimentações dos investidores; IV. Procedimento de atualização cadastral, nos termos da Regulação em vigor; V. Procedimento adotado para identiǙcar a pessoa natural caracterizada como beneǙciário Ǚnal, nos termos da Regulação em vigor; e VI. Procedimento adotado para veto de relacionamentos em razão dos riscos envolvidos. Art. 47 - As Instituições Participantes devem manter as informações cadastrais de seus investidores atualizadas, de modo a permitir que haja identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome dos investidores, quando aplicável. Parágrafo único - Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos referente ao Suitability dos investidores. Private (Capítulo XI) OE 004.07.a - Entender e explicar o serviço de , conforme o Código de Distribuição. private Entender e explicar a Ǚnalidade do Selo ANBIMA. Art. 50 - O serviço de , para Ǚns deste Código, compreende: private Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 10 O é constituído exclusivamente a um único investidor proǙssional, Fundo Exclusivo enquanto o é aquele destinado a um grupo determinado de Fundo Reservado investidores que tenham entre si vínculo familiar, societário ou que pertençam a um mesmo Conglomerado ou Grupo Econômico, ou que, por escrito, determinem essa condição. §1º.Sem prejuízo do disposto no caput, as Instituições Participantes podem oferecer a seus investidores: I. Planejamento Ǚscal, tributário e sucessório, que deve ser desempenhado por proǙssional tecnicamente capacitado para esse serviço; II. Planejamento previdenciário e de seguros, que deve ser desempenhado em parceria com sociedade seguradora para a constituição de Fundos Previdenciários personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, assim como análises e propostas de seguros, de forma geral; e III. Elaboração de relatórios de consolidação de investimentos detidos em outras instituições, que permitam uma análise crítica em relação às posições, concentração de ativos, risco do portfólio, entre outros aspectos. §2º.As Instituições Participantes, quando da prestação do serviço previsto no inciso II, alínea “b” do caput, devem possuir contrato contendo, no mínimo: I. Descrição dos serviços contratados; II. Descrição da forma de remuneração, incluindo os casos de múltipla remuneração pela aquisição e manutenção dos investimentos; III. Indicação de quem prestará o serviço (se a própria instituição ou terceiro por ela contratado); IV. Descrição da prestação de informações para o investidor, com a respectiva periodicidade; e V. Cláusula prevendo a responsabilidade do terceiro contratado para a prestação dos serviços, quando for o caso. I. A Distribuição de Produtos de Investimento para os investidores que tenham capacidade Ǚnanceira de, no mínimo, 3 (três) milhões de reais, individual ou coletivamente; e II. A prestação dos seguintes serviços: a. Proposta de portfólio de produtos e serviços exclusivos; e/ ou b. Planejamento Ǚnanceiro, incluindo, mas não se limitando a: i. Análises e soluções Ǚnanceiras e de investimentos especíǙcas para cada investidor, observada a Regulação aplicável; e ii. Constituição de Veículos de Investimento, que podem ser exclusivos, reservados e personalizados segundo as necessidades e o perǙl de cada investidor, em parceria com administradores Ǚduciários e/ ou gestores de recursos de terceiros. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 11 Art. 51 - A Instituição Participante que oferecer para seus investidores o serviço de deve possuir private em sua estrutura: I. 75% (setenta e cinco por cento) de seus gerentes de relacionamento certiǙcados CFP®, devendo estes proǙssionais ser funcionários das Instituições Participantes e exercerem suas funções exclusivamente para o ; private II. ProǙssional ou área responsável pela atividade de Estrategista de Investimentos, devendo o proǙssional que atue nesta atividade ser certiǙcado pelo CFP, ou, pela CGA, ou, pelo CFA, ou, ainda, possuir autorização da Comissão de Valores Mobiliários para o exercício da atividade de administração de carteira de valores mobiliários, nos termos da Regulação especíǙca ; III. ProǙssional responsável pela análise de risco de mercado e de crédito dos Produtos de Investimento recomendados aos investidores; e IV. Economista. §1º.Não é necessária dedicação exclusiva dos proǙssionais mencionados nos incisos II, III e IV do caput para o serviço de , desde que as outras atividades ou funções desempenhadas não private gerem conǚito de interesses com o referido serviço. §2º.Os demais proǙssionais do que desempenharem a atividade de Distribuição de Produtos private de Investimento e que não estiverem enquadrados no percentual do inciso I do caput, estarão sujeitos ao disposto no Código de CertiǙcação. Art. 52 - As Instituições Participantes que decidirem prestar o serviço de para seus investidores private devem, previamente aoinício da prestação, informar à ANBIMA que passarão a prestar esse serviço e demonstrar que cumpriram com as exigências previstas neste capítulo. Art. 56 - A veiculação do selo ANBIMA tem por Ǚnalidade exclusiva demonstrar o compromisso das Instituições Participantes em atender às disposições deste Código. §1º. A ANBIMA não se responsabiliza pelas informações constantes dos documentos divulgados pelas Instituições Participantes, ainda que façam uso do selo ANBIMA, nem tampouco pela qualidade da prestação de suas atividades. §2º. Cabe à Diretoria regulamentar as regras e procedimentos para uso do selo ANBIMA. Selo ANBIMA (Capítulo XV) Distribuição de Fundos de Investimento (Anexo I) OE 004.08.a - Entender, interpretar e explicar o processo de distribuição de Fundos de Investimentos e suas características. Art. 1º - O presente anexo aplica-se, em adição às regras do Código, à distribuição dos Fundos de Investimento autorregulados pela ANBIMA. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 12 Art. 2º - As Instituições Participantes devem disponibilizar seção exclusiva em seus sites na internet, observado o artigo 41 do Código, sobre os Fundos, contendo, no mínimo, as seguintes informações: I. Política de investimento; II. ClassiǙcação de risco do Fundo; III. Condições de aplicação, amortização (se for o caso) e resgate (cotização); IV. Limites mínimos e máximos de investimento e valores mínimos para movimentação e permanência no Fundo; V. Taxa de administração, de performance e demais taxas, se houver; VI. Rentabilidade, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; VII. Avisos obrigatórios, observado o disposto nas regras de Publicidade previstas nos anexos do Código de Recursos de Terceiros, quando aplicável; e VIII. Referência ao local de acesso aos documentos do Fundo com explicitação do canal destinado ao atendimento a investidores. §1º.As Instituições Participantes podem disponibilizar as informações exigidas pelo caput por meio de seu próprio site, ou por meio de link para os sites dos Administradores Fiduciários e/ ou Gestores de Recursos dos Fundos distribuídos que contenham as informações. §2º.Independentemente de qual seja a escolha do local para divulgar as informações dos Fundos, conforme previsto no parágrafo anterior, a Instituição Participante é responsável pelas informações divulgadas. §3º.O disposto no caput aplica-se aos Fundos: I. Constituídos sob a forma de condomínio aberto, cuja distribuição de cotas independe de prévio registro na CVM, nos termos da Regulação vigente; e II. Que não sejam Exclusivos e/ ou Reservado; e III. Que não sejam objeto de oferta pública pela Instituição Participante. Art. 3º - As Instituições Participantes devem disponibilizar aos investidores os documentos obrigatórios dos Fundos, conforme exigido pela Regulação em vigor. Parágrafo único - Em caso de eventual divergência entre as disposições deste anexo e do Código, prevalecem as disposições deste anexo. Distribuição (Capítulo I) Art. 4º - As Instituições Participantes podem realizar a subscrição de cotas dos Fundos 555 e dos FIDC por conta e ordem de seus respectivos investidores. Distribuição por Conta e Ordem (Capítulo II) Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 13 Parágrafo único - Para a adoção do procedimento de que trata esta seção, o Administrador Fiduciário dos Fundos 555 e do FIDC e o Distribuidor devem estabelecer, por escrito, a obrigação deste último de criar registro complementar de cotistas, especíǙco para cada Fundo 555 e FIDC em que ocorra tal modalidade de subscrição de cotas, de forma que: I. O Distribuidor inscreva no registro complementar de cotistas a titularidade das cotas em nome dos investidores, atribuindo a cada cotista um código de investidor e informando tal código ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC; e II. O Administrador Fiduciário, ou instituição contratada, escriture as cotas de forma especial no registro de cotistas do Fundo 555 e do FIDC, adotando, na identiǙcação do titular, o nome do Distribuidor, acrescido do código de investidor fornecido, e que identiǙca o cotista no registro complementar. Art. 5º - As aplicações ou resgates realizados nos Fundos 555 e no FIDC pelos Distribuidores que estejam atuando por conta e ordem de investidores devem ser efetuadas de forma segregada, de modo que os bens e direitos integrantes do patrimônio de cada um dos investidores, bem como seus frutos e rendimentos, não se comuniquem com o patrimônio daquele que está distribuindo as cotas. Art. 6º - As Instituições Participantes que estejam atuando por conta e ordem de investidores assumem todos os ônus e responsabilidades relacionados aos investidores, inclusive quanto a seu cadastramento, identiǙcação e demais procedimentos que caberiam, originalmente, ao Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC, em especial no que se refere: I. À responsabilidade de dar ciência ao cotista de que a distribuição é feita por conta e ordem; II. À comunicação aos investidores sobre a convocação de assembleias gerais de cotistas e sobre suas deliberações, de acordo com as instruções e informações que, com antecedência suǙciente e tempestivamente, receberem dos Administradores Fiduciários dos Fundos 555 e do FIDC; III. Ao zelo para que o investidor Ǚnal tenha pleno acesso a todos os documentos e informações dos Fundos 555 e do FIDC, em igualdade de condições com os demais cotistas; IV. À manutenção de informações atualizadas que permitam a identiǙcação, a qualquer tempo, de cada um dos beneǙciários Ǚnais, bem como do registro atualizado de todas as aplicações e resgates realizados em nome de cada um desses beneǙciários; e V. À obrigação de efetuar a retenção e o recolhimento dos tributos incidentes nas aplicações ou resgates nos Fundos 555 e no FIDC, conforme determinar a legislação tributária. Art. 7º - A Instituição Participante que estiver atuando por conta e ordem de investidores deve diligenciar para que o Administrador Fiduciário do Fundo 555 e do FIDC disponibilize, por meio eletrônico, os seguintes documentos: I. Nota de investimento que ateste a efetiva realização do investimento a cada nova aplicação realizada por investidores por conta e ordem, em até 5 (cinco) dias da data de sua realização; e II. Mensalmente, extratos individualizados dos seus investidores por conta e ordem, em até 10 (dez) dias após o Ǚnal do mês anterior. Código ANBIMA para Distribuição de Produtos de Investimento 14 §1º.A nota de investimento e o extrato mensal devem ser disponibilizados com a identiǙcação do Administrador Fiduciário e, qualquer um deles, deve conter: I. O código de identiǙcação do investidor da Instituição Participante no Administrador Fiduciário; II. A denominação e número de inscrição do Fundo 555 e do FIDC investido no CNPJ ; e III. A quantidade de cotas subscritas e valor investido no Fundo 555 e do FIDC. §2º.A nota de investimento deve informar a data da subscrição. §3º.O extrato mensal deve informar o valor atualizado da posição do investidor em cada Fundo 555 e em cada FIDC. 1 Segundo o Manual de Organização do Sistema Financeiro do Banco Central, os bancos comerciais possuem como objetivo proporcionar o suprimento adequado de recursos necessários para Ǚnanciar, a curto e médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as pessoas físicas. Para instituições Ǚnanceiras nacionais começarem suas operações, é necessário autorização do Banco Central. Para instituições Ǚnanceiras estrangeiras, além da aprovação do Banco Central, é preciso, também, a autorização por decreto assinado pelo Presidente da República. As principais atividades e funções decada uma das instituições Ǚnanceiras que atuam no sistema Ǚnanceiro serão descritas resumidamente a seguir. OE 300.01.a - Entender e explicar as principais atribuições dos bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, sociedades corretoras e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários. Bancos Comerciais São as mais conhecidas das instituições Ǚnanceiras em função dos múltiplos serviços prestados à população, constituindo a base do sistema monetário. Para tanto, podem, entre outras atividades, descontar títulos, realizar operações de abertura de crédito simples ou em conta corrente, captar recursos à vista e a prazo Ǚxo, repassar aos clientes recursos de instituições oǙciais e obter recursos externos para repasse. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade típica do banco comercial, o qual pode, também, captar depósitos a prazo, sendo o bancário a diferença entre a taxa que as spread instituições Ǚnanceiras captam dinheiro e a taxa que elas cobram ao emprestá-lo. Os bancos comerciais devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão “Banco” (Res. CMN 2.099/ 1994). Bancos de Investimento São instituições Ǚnanceiras privadas especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de Ǚnanciamento da atividade produtiva para suprimento de capital Ǚxo e de giro e de administração de recursos de terceiros. Participantes do Mercado Participantes do Mercado 2 Os bancos múltiplos são instituições Ǚnanceiras privadas ou públicas que realizam as operações ativas, passivas e acessórias das diversas instituições Ǚnanceiras, por intermédio das seguintes carteiras: ― comercial: ― de investimento e/ ou de desenvolvimento; ― de crédito imobiliário; ― de arrendamento mercantil (leasing); e ― de crédito, Ǚnanciamento e investimento. Essas operações estão sujeitas às mesmas normas legais e regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poderá ser operada por banco público. Por meio de atividades de (fusões, cisões ou incorporações), contribuem para corporate Ǐ nance melhorar a ordenação da economia e proporcionar uma maior eǙciência para as empresas Não podem manter contas correntes, nem destinar recursos a empreendimentos imobiliários. Bancos Múltiplos Foram criados para racionalizar a administração das instituições Ǚnanceiras, permitindo que algumas delas se constituam em uma única empresa. Na prática, as funções de cada uma são mantidas separadas, mas as operações são contabilizadas em um único balanço. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominação social, a expressão “Banco de Investimento” (Res. CMN 2.624/ 1999). Esses bancos captam recursos via depósitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operações ativas são Ǚnanciamento de capital de giro e capital Ǚxo, subscrição ou aquisição de títulos e valores mobiliários, depósitos interǙnanceiros e repasses de empréstimos externos. Os bancos de investimento fortalecem os processos de capitalização das empresas ao prolongarem o prazo das operações de empréstimo e Ǚnanciamento para a compra de máquinas e equipamentos e da subscrição de debêntures e ações (operações de ). underwriting Para que se conǙgure a existência de um banco múltiplo, este deve possuir pelo menos duas das cinco carteiras anteriormente mencionadas, sendo uma delas, necessariamente, a ou a de comercial investimento . Participantes do Mercado 3 Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários (CTVM) Operam com compra, venda e distribuição de títulos e valores mobiliários (ações, ouro e câmbio, por exemplo) por conta de terceiros, fazendo a intermediação com as bolsas de valores e de mercadorias e futuros. Também podem administrar carteiras e fundos de investimento, bem como custodiar valores mobiliários, operar no mercado aberto e realizar lançamentos públicos de ações. Sua constituição e seu funcionamento dependem da autorização do Banco Central e da CVM, respectivamente. Corretoras de câmbio As sociedades corretoras de câmbio são constituídas sob a forma de sociedade anônima ou por cotas de responsabilidade limitada , devendo constar na sua denominação social a expressão “Corretora de Câmbio” . Têm por objeto social exclusivo a intermediação em operações de câmbio e a prática de operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes. São supervisionadas pelo Banco Central do Brasil. A BSM Supervisão de Mercados é uma associação civil sem Ǚns lucrativos constituída pela B3 para realizar, com autonomia administrativa e orçamentária, as atividades de autorregulação, monitoramento, supervisão e Ǚscalização. Bolsa de Valores As bolsas de valores são ambientes organizados para negociação de títulos e valores mobiliários. Sua principal função é proporcionar um ambiente líquido, transparente e seguro para a realização de negócios, contribuindo assim para a eǙciência do mercado de capitais. Ademais, fornecem ambiente para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades, mediante ofertas públicas de ações e outros valores mobiliários, destinadas inclusive a pequenos investidores. As bolsas de valores utilizam sistemas eletrônicos de negociação para registro das ordens de compra e venda. No Brasil, atualmente, a principal bolsa é a B3 (sigla para Brasil, Bolsa, Balcão), entidade organizada sob a forma de sociedade por ações (S.A.), cuja regulação e Ǚscalização é atribuição da CVM. As bolsas têm autonomia para exercer seus poderes de autorregulamentação sobre os participantes de mercado que nelas operam, pois é somente através das corretoras e distribuidoras que os investidores têm acesso aos sistemas de negociação para efetuarem suas transações de compra e venda. Participantes do Mercado 4 Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVM) Por meio da Decisão Conjunta nº 17 do Banco Central e da CVM (março/ 2009), as Distribuidoras Ǚcam autorizadas a operar diretamente nos ambientes e sistemas de negociação dos mercados organizados da bolsa de valores. Elas também efetuam a subscrição e a intermediação da colocação de emissões de títulos e valores mobiliários. É importante destacar que a competência da CVM em relação às CTVMs e DTVMs está limitada ao que prevê a Lei 6.385/ 76, ou seja, às operações com valores mobiliários. No conceito de valores mobiliários sujeitos ao regime da referida lei incluem-se, por exemplo, ações, debêntures e contratos derivativos, mas, por exemplo, não são incluídos os títulos públicos, sendo que toda a atividade relativa a esses ativos está sujeita à regulamentação e Ǚscalização do Banco Central do Brasil. OE 300.02.a - Entender e explicar as principais atribuições da Caixa Econômica, BNDES, Financeiras e Cooperativas de Crédito. Caixa Econômica Federal A Caixa Econômica é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Economia, habilitada a captar depósitos à vista, realizar operações ativas, prestar serviços e centralizar o recolhimento e posterior aplicação de todos os recursos oriundos do FGTS. A Caixa Econômica Federal tem o monopólio de empréstimo com penhor dos bens pessoais, e integra o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro Habitacional (SFH). BNDES O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é um dos maiores bancos de desenvolvimento do mundo e, hoje, o principal instrumento do Governo Federal para o Ǚnanciamento de longo prazo e investimento em todos os segmentos da economia brasileira. Corretoras de mercadorias Para os efeitos daInstrução CVM nº 402/ 2004, considera-se “corretora de mercadorias” a sociedade habilitada a negociar ou registrar operações com valores mobiliários em bolsa de mercadorias e futuros. Essas corretoras estão sujeitas ao controle e à Ǚscalização da CVM, bem como das bolsas de mercadorias e futuros das quais tiverem sido admitidas como membros, e também integram o sistema brasileiro de distribuição de valores mobiliários. Participantes do Mercado 5 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento (Financeiras) Conhecidas como “Ǚnanceiras”, são instituições privadas que fornecem empréstimo e Ǚnanciamento para aquisição de bens e serviços (crédito direto ao consumidor), além de outras operações, como Ǚnanciamentos a proǙssionais autônomos. As Ǚnanceiras não são autorizadas a captar depósitos à vista ou manter conta correntes. A principal fonte de recursos é a colocação de Letras de Câmbio no mercado, que são títulos emitidos pelos devedores e aceitos pela SCFI. Muitas das Ǚnanceiras não ligadas a bancos operam como braço Ǚnanceiro de grupos comerciais ou industriais. É o caso, por exemplo, de lojas de departamentos ou montadoras de automóveis que possuem suas próprias Ǚnanceiras. Devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão “Crédito, Financiamento e Investimento”. OE 300.03.a - Entender e explicar as principais atribuições das sociedades de arrendamento mercantil, sociedades de crédito imobiliário, companhias hipotecárias e cooperativas de crédito. Sociedades de Arrendamento Mercantil São sociedades compostas por pessoas jurídicas que tenham como objeto principal de sua atividade a prática de operações de arrendamento mercantil (leasing) nas modalidades Ǚnanceira e operacional. Podem ser objeto de arrendamento bens móveis, de produção nacional ou estrangeira, e bens imóveis adquiridos pela entidade arrendadora para Ǚns de uso próprio da arrendatária (Res. CMN 2.309/ 1996). Além de recursos próprios, as fontes podem ser provenientes de empréstimos contraídos no país e no exterior, colocação de debêntures e de notas promissórias, cessão de contratos, depósitos interǙnanceiros, dentre outras formas autorizadas pelo Bacen. Essas sociedades também podem realizar operações de leasing Ǚnanceiro contratadas com o próprio vendedor do bem ou com pessoas a ele ligadas: bancos múltiplos com carteira de investimento, de desenvolvimento e/ ou de crédito imobiliário; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; caixas econômicas; e sociedades de crédito imobiliário. O apoio do BNDES ocorre por meio de Ǚnanciamento a investimentos, subscrição de valores mobiliários, prestação de garantia e concessão de recursos não reembolsáveis a projetos de caráter social, cultural e tecnológico. O Banco atua por meio de produtos, programas e fundos, conforme a modalidade e a característica das operações. Por ser uma empresa pública e não um banco comercial, o BNDES avalia a concessão do apoio com foco no impacto socioambiental e econômico no Brasil. Incentivar a inovação, o desenvolvimento regional e o desenvolvimento socioambiental são prioridades para a instituição. Participantes do Mercado 6 Sociedades de Crédito Imobiliário (SCI) Instituições Ǚnanceiras voltadas a repassar recursos captados por meio de contas de poupança, cédulas hipotecárias, letras imobiliárias, além de recursos de Ǚnanciamento ou repasses nacionais ou estrangeiros. O foco da SCI consiste no Ǚnanciamento para construção de habitações, na abertura de crédito para compra ou construção de casa própria e no Ǚnanciamento de capital de giro a empresas incorporadoras, produtoras e distribuidoras de material de construção. São constituídas sob a forma de sociedade anônima e deve constar de sua denominação social a expressão “Crédito Imobiliário”. Os dois principais sistemas de são: Ǚnanciamento imobiliário Sistema Financeiro da Habitação (SFH): é regulamentado pelo Governo Federal, que estabelece algumas condições para a concessão do Ǚnanciamento, como valor máximo de avaliação do imóvel e custo efetivo máximo do empréstimo; e Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI): abrange todos os outros Ǚnanciamentos que não seguem os requisitos do SFH, sendo que as condições são negociadas entre os mutuários e os agentes Ǚnanceiros. Companhias Hipotecárias (CH) Instituições Ǚnanceiras autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central que têm por objetivo a concessão de Ǚnanciamentos imobiliários residenciais ou comerciais, empréstimos garantidos por hipotecas ou alienação Ǚduciária de imóveis e repasses de recursos relacionados a programas imobiliários, além da administração de fundos de investimento imobiliário (FII). Deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima e a expressão “Companhia Hipotecária” deve constar de sua denominação social. Apesar da CH ter sido criada para fomentar o Ǚnanciamento além dos limites do SFH (Res. CMN 2.122/ 1994), posteriormente passou a fazer parte e estar sujeita às normas também desse sistema (Lei nº 11.977/ 2009). Nada obstante, as CH não recebem depósitos de poupança. Seus recursos provêm, entre outros, de letras hipotecárias, debêntures, empréstimos, Ǚnanciamentos no País e no Exterior e letras de crédito imobiliário (LCI). Cooperativas de Crédito Instituições Ǚnanceiras formadas pela associação de pessoas para prestar serviços Ǚnanceiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus produtos e serviços. Participantes do Mercado 7 O da cooperativa, conhecido como sobra, resultado positivo é repartido entre os cooperados. Por outro lado, eles estão sujeitos a participar do rateio de eventuais perdas , em ambos os casos, na proporção dos serviços usufruídos. Diferentemente de outros ramos do cooperativismo, as cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central e seus associados encontram os principais serviços disponíveis nos bancos, tais como como conta corrente, aplicações Ǚnanceiras, cartão de crédito, empréstimos e Ǚnanciamentos. A Política Nacional de Cooperativismo, estabelecida pela Lei nº 5.764/ 1971, deǙniu os seguintes tipos de cooperativas: — Singulares: mínimo de vinte pessoas físicas são as constituídas pelo número , sendo excepcionalmente permitida a admissão de pessoas jurídicas que tenham por objeto as mesmas ou correlatas atividades econômicas das pessoas físicas ou, ainda, aquelas sem Ǚns lucrativos. — Centrais ou federações de cooperativas: são as constituídas de, no mínimo, três singulares Ǚliadas. — Confederações de cooperativas centrais: são as constituídas por pelo menos três cooperativas centrais ou federações de cooperativas , da mesma ou de diferentes modalidades. Investidores QualiЃcados, ProЃssionais e Não Residentes OE 300.04.a - Entender e explicar os conceitos de Investidores QualiǙcados, ProǙssionais e Não-Residentes. O investe para si mesmo, enquanto que o investidor individual investidor institucional investe em nome de outras pessoas ou organizações. Uma das formas de alcançar o fortalecimento do mercado de capitais é restringindo a venda de instrumentos Ǚnanceiros mais complexos a investidores qualiǙcados ou proǙssionais. Sendo assim, a CVM deǙniu normas para o enquadramento como investidor qualiǙcado e proǙssional e os instrumentos Ǚnanceiros que só podem ser oferecidos para esses investidores. A Instrução da CVM 554/ 2014, em seu artigo 9-B, deǙne como: investidores qualiǙcados — investidores proǙssionais; — pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos Ǚnanceiros em valor superior a R$ 1.000.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualiǙcado mediante
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