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AVALIAÇÃO I ESTUDOS DISCIPLINARES VII

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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO IESTUDOS DISCIPLINARES VII 6599-15_SEI_DI_1021_R_20222 CONTEÚDO
Usuário paola.nunes4 @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES VII
Teste AVALIAÇÃO I
Iniciado 03/10/22 10:14
Enviado 03/10/22 10:31
Status Completada
Resultado da tentativa 10 em 10 pontos  
Tempo decorrido 16 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Resposta Selecionada: c. 
Questão de gêneros: educação para a igualdade. Leia a charge e o texto a seguir: 
                             
                   Fonte: http://gabrielacaldeiraaranhaposusp.blogspot.com.br/2012_11_01_archive.html. Acesso em: 15
fev. 2015. 
                                               Garotinha de seis anos dá lição de igualdade de gênero para editora de livros infantis
“Aos seis anos de idade, a garotinha Parker Danis costumava ser fã da série ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Mas
quando percebeu que na mensagem da contracapa estava escrito que aquele era um livro ‘para garotos’, ela
decidiu enviar uma carta com reclamações muito adultas para a editora ABDO. 
‘Queridos publicadores, eu sou uma garota de seis anos de idade e acabei de ler ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’. Eu
realmente gostei da seção dos insetos que brilham no escuro e das questões no �m. Mas quando vi que a contracapa
dizia que aquele era um livro para garotos eu �quei muito triste. Fiquei chateada por existir algo como um ‘livro para
garotos’. Vocês deveriam colocar ‘para meninos e meninas’ em vez de ‘para meninos’, pois algumas garotas também
querem ser entomologistas’. 
Enviada no dia 20 de abril, a editora respondeu para a garota 20 dias depois com a seguinte mensagem: ‘Você
tocou em um ponto muito importante: deveríamos ter feito ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’ para todos. A�nal,
garotas podem gostar de ‘coisas de garotos’ também. Nós decidimos levar em conta o seu conselho e na próxima
edição o livro se chamará simplesmente ‘Biggest, Baddest Book of Bugs’’. 
Um tempo depois (com Parker completando seus maduros sete anos), a editora enviou a nova edição – já alterada
– para a garota. Em resposta à mudança, Parker disse publicamente: ‘Se quiserem, meninos podem ter cabelos
grandes e garotas, cabelos curtos’.” 
Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2014/12/garotinha-de-seis-anos-da-licao-de-igualdade-de-
genero-para-editora-de-livros-infantis.html. Acesso em: 08 dez. 2014. 
Com base nas leituras, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. A garota da notícia e a da tirinha assumem posturas distintas, uma vez que a amiga de Calvin defende que há
“coisas de menino e coisas de menina” e, por isso, não quer subir na árvore. 
II. A crítica da menina na carta à editora se fundamenta no argumento de que a ciência é algo que interessa aos
dois gêneros, diferentemente de outros assuntos mais especí�cos. 
III. Os dois textos se posicionam contrariamente à discriminação por gênero, que pode se manifestar desde a
infância. 
É correto o que se a�rma somente em:
III.
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS LABORATÓRIOSCONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_245310_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_245310_1&content_id=_2984472_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_64_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Pergunta 2
Com base no texto a seguir, analise as a�rmativas: 
                                                                                          O vírus letal da xenofobia 
                                                                                                  Eliane Brum 
“Uma epidemia, como Albert Camus sabia tão bem, revela toda a doença de uma sociedade. A doença que esteve
sempre lá, respirando nas sombras (ou nem tão nas sombras assim), manifesta sua face horrenda. Foi assim no
Brasil na semana passada. Era uma suspeita de ebola, fato su�ciente, pela letalidade do vírus, para exigir o
máximo de seriedade das autoridades de saúde, como aconteceu. Descobrimos, porém, a deformação causada
por um vírus que nos consome há muito mais tempo, o da xenofobia. E, como o outro, o ‘estrangeiro’, a ‘ameaça’,
era africano da Guiné, exacerbada por uma herança escravocrata jamais superada. 
O racismo no Brasil não é passado, mas vida cotidiana conjugada no presente. A peste não está fora, mas dentro
de nós. 
Foi ela, a peste dentro de nós, que levou à violação dos direitos mais básicos do homem sobre o qual pesava uma
suspeita de ebola. Contrariando a lei e a ética, seu nome foi exposto. Seu rosto foi exposto. O documento em que
pedia refúgio foi exposto. Ele não foi tratado como um homem, mas como o rato que traz a peste para essa Oran
chamada Brasil. Deste crime, parte da imprensa, se tiver vergonha, se envergonhará. 
Ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der negativo ou positivo,
devemos desculpas. 
Não sei se há desamparo maior do que alcançar a fronteira de um país distante, nessa solidão abissal. E pedir
refúgio, essa palavra-conceito tão nobre, ao mesmo tempo tão delicada. E então se sentir mal, e cada um há de
saber como a fragilidade da carne nos escava. Corrói mesmo aqueles que têm o melhor plano de saúde num país
desigual. Ele, desabitado da língua, era desterrado também do corpo. Para alcançar o que viveu o homem
desconhecido, porque o que se revelou dele não é ele, mas nós, é preciso vê-lo como um homem, não como um
rato que carrega um vírus. Para alcançá-lo, é preciso vestir o homem. Mas só um humano pode vestir um humano.
E logo ouviu-se o clamor. Não é hora de fechar as fronteiras?, cobrou-se das autoridades. Que os ratos �quem do
lado de fora, onde sempre estiveram. Que os ratos apodreçam e morram. Para os ratos não há solidariedade nem
compaixão. Parece que nada se aprendeu com a Aids, com aquele momento de vergonha eterna em que os gays
foram escolhidos como culpados, o preconceito mascarado como necessária medida sanitária. 
E quem são os ratos, segundo parte dos brasileiros? 
Há sempre muitos, demais, nas redes sociais, dispostos a despejar suas vísceras em praça pública. No Facebook,
desde que a suspeita foi divulgada, comprovou-se que uma das palavras mais associadas ao ebola era ‘preto’.
‘Ebola é coisa de preto’, desmascarou-se um no Twitter. ‘Alguém me diz por que esses pretos da África têm que vir
para o Brasil com essa desgraça de bactéria (sic) de ebola’, vomitou outro. ‘Graças ao ebola, agora eu taco fogo em
qualquer preto que passa aqui na frente’, defecou um terceiro. Acreditam falar, nem percebem que guincham. 
‘Descrever uma epidemia é uma forma magistral de revelar as diversas formas de totalitarismo que maculam uma
sociedade. Neste quesito, os brasileiros não economizaram. A divulgação, por meios de comunicação que atingem
dezenas de milhões de pessoas, da foto de um homem negro, vindo da África, como suspeito de ebola, foi a
apoteose do fantasma do estrangeiro como portador da doença’, a�rmou a esta coluna Deisy Ventura, professora
de direito internacional da Universidade de São Paulo, pesquisadora das relações entre direito e saúde, autora do
livro Direito e Saúde Global – O caso da pandemia de gripe A (H1N1). ‘Veja que este fantasma é mobilizado em relação
aos pobres, sobretudo negros, nunca em relação aos estrangeiros ricos e brancos. O escravagismo, terrível doença
da sociedade brasileira, associa-se ao desejo conjunturalde dizer: este governo não deveria ter deixado essas
pessoas entrarem. É uma espécie de lamento: tanto se esforçaram as elites para branquear este país, e agora
querem preteá-lo?’ 
A África desponta, de novo e sempre, como o grande outro. Todo um continente povoado por nuances e
diversidades reduzido à homogeneidade da ignorância – a um fora. 
Como disse um imigrante de Burkina Faso à repórter Fabiana Cambricoli, do jornal O Estado de S. Paulo: ‘Os
brasileiros não sabem que Burkina Faso é longe dos países que têm ebola. Acham que é tudo a mesma coisa
porque somos negros’. 
Ele e dezenas de imigrantes de diversos países da África estão sendo hostilizados e expulsos de lugares públicos
na cidade de Cascavel, no Paraná, onde o primeiro caso suspeito foi identi�cado. Tornaram-se ‘os caras com ebola’,
apontados na rua ‘como os negros que trouxeram o vírus para o Brasil’. 
O ebola não parece ser um problema quando está na África, contido entre fronteiras. Lá é destino. O ebola só é
problema, como escreveu o pesquisador francês Bruno Canard, porque o vírus saiu do lugar em que o Ocidente
gostaria que ele �casse. 
‘A militarização da resposta ao ebola, que com a anuência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, em
setembro último, passou da Organização Mundial da Saúde a uma Missão da ONU, revela que a grande
preocupação da comunidade internacional não é a erradicação da doença, mas a sua contenção geográ�ca’,
reforça Deisy Ventura. 
Para o homem que alcançou o Brasil em busca de refúgio e teve sua dignidade violada na exposição de seu nome,
rosto e documentos, ainda existe a espera de um segundo teste para o vírus do ebola. Não importa se der
negativo ou positivo, devemos desculpas. Devemos reparação, ainda que saibamos que a reparação total é uma
impossibilidade, e que essa marca pública já o assinala. Não é uma oportunidade para ele, é para nós. 
É preciso reconhecer o rato que respira em nós para termos alguma chance de nos tornarmos mais parecidos com
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: d. 
um humano.” 
Fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/10/13/opinion/1413206886_964834.html. Acesso em: 13 out. 2014. 
I. Metaforicamente, a xenofobia é uma peste que se espalha na sociedade, alimentada por postagens em redes
sociais. 
II. A xenofobia se manifesta, no Brasil, contra o estrangeiro em geral, pois somos um povo ainda culturalmente
atrasado. 
III. O ódio e o preconceito são geralmente dirigidos a grupos socialmente excluídos ou desprivilegiados. 
De acordo com o texto, é correto o que se a�rma em:
I e III.
Pergunta 3
Resposta Selecionada: a. 
Leia o texto a seguir: 
                                                             Para especialista da OMS, ebola pode ter matado milhares além do o�cial. 
                                                             Especialista diz que famílias podem ter enterrado pessoas em segredo. 
                                                             Cálculo é baseado em taxa de mortalidade de países mais afetados. 
                                                                                            Agência France Presse (AFP) 
“O número real de vítimas mortais da letal epidemia de ebola provavelmente excederá em milhares as 4.818 do
último balanço, difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), advertiu um especialista desta organização.
‘Há muitíssimas mortes não registradas nesta epidemia’, a�rmou à AFP Christopher Dye, responsável pela
Estratégia da OMS, considerando que as vítimas mortais fora do registro o�cial podem chegar a 5 mil. 
Para chegar a esse número, ele se baseou na taxa de mortalidade da doença nos países mais afetados (Guiné,
Serra Leoa e Libéria), que é de 70%. 
A OMS estimou haver um total de 13.042 casos diagnosticados, o que signi�ca que muitas mortes não foram
comunicadas. 
Segundo Dye, uma explicação para essa diferença é que as pessoas teriam enterrado familiares em segredo, para
evitar que autoridades interferissem em seus ritos funerários, que incluem lavar e tocar o morto. O contato com
pessoas portadoras do vírus é o responsável por boa parte dos contágios, razão pela qual as autoridades
sanitárias dos países afetados no oeste da África estão realizando um forte trabalho de conscientização para que
os corpos das pessoas infectadas sejam incinerados.” 
Fonte: http://g1.globo.com/bemestar/ebola/noticia/2014/11/para-especialista-da-oms-ebola-pode-ter-matado-milh
ares-alem-do-o�cial.html. Acesso em: 07 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as a�rmativas: 
I. Se a taxa de mortalidade é de 70% e o número total de casos é de 13.042, estimam-se mais de 9.000 mortes. 
II. Segundo o texto, os rituais funerários de vários grupos revelam ignorância e atraso cultural e isso explica o fato
de algumas doenças primitivas só existirem no continente africano. 
III. Segundo o texto, as pessoas enterram seus familiares em segredo porque as normas para evitar o contágio
impediriam seus rituais. 
É correto o que se a�rma em:
I e III.
Pergunta 4
Leia o texto a seguir: 
                                                                                Energia eólica no Brasil 
“No início da década de 2000, uma grande seca no Brasil diminuiu o nível de água nas barragens hidrelétricas do
país, causando uma grave escassez de energia. A crise, que devastou a economia do país e levou ao racionamento
de energia elétrica, ressaltou a necessidade urgente do país em diversi�car suas fontes de energia.(...) A primeira
turbina de energia eólica do Brasil foi instalada em Fernando de Noronha em 1992. Dez anos depois, o governo
criou o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa) para incentivar a utilização de
outras fontes renováveis, como eólica, biomassa e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). (...) Desde a criação do
Proinfa, a produção de energia eólica no Brasil aumentou de 22MW em 2003 para cerca de 1.000MW em 2011
(quantidade su�ciente para abastecer uma cidade de cerca de 400 mil residências). (...) Segundo o Atlas do
Potencial Eólico Brasileiro, publicado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica da Eletrobrás, o território
brasileiro tem capacidade para gerar cerca de 140GW. 
O potencial de energia eólica no Brasil é mais intenso de junho a dezembro, coincidindo com os meses de menor
intensidade de chuvas, ou seja, nos meses em que falta chuva é exatamente quando venta mais! Isso coloca o
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: b. 
vento como uma grande fonte suplementar à energia gerada por hidrelétricas, a maior fonte de energia elétrica do
país. Durante esse período podem-se preservar as bacias hidrográ�cas fechando ou minimizando o uso das
hidrelétricas. O melhor exemplo disto é na região do Rio São Francisco. Por essa razão, esse tipo de energia é
excelente contra a baixa pluviosidade e a distribuição geográ�ca dos recursos hídricos existentes no país. 
A maior parte dos parques eólicos se concentra nas regiões nordeste e sul do Brasil. No entanto, quase todo o
território nacional tem potencial para geração desse tipo de energia.” 
Fonte:https://bit.ly/3svykXh. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações). 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, a energia eólica é uma alternativa viável para atender à demanda de cidades com até 400
mil habitantes. 
II. Em 2011, a energia eólica gerada no Brasil foi de menos de 1% do potencial eólico do país. 
III. De 2003 a 2011, a produção de energia eólica cresceu 978%.
Apenas a a�rmativa II é correta.
Pergunta 5
Violência: repressão policial. Leia o texto a seguir: 
                                                              Tá lá mais um corpo estendido no chão 
                                                                          Flavio Moura. 
“Uma juíza de São Paulo mandou soltar o policial que matou o camelô Carlos Augusto Muniz Braga durante ação
na Lapa, no último dia 18. 
De acordo coma ordem de soltura, o assassinato se deveu ao fato de que o braço esquerdo do PM foi seguro
‘bruscamente’. E ainda à situação tensa em que ele se encontrava, cercado de ‘populares insatisfeitos com a polícia
no local’. O tumulto, no entender da juíza, justi�ca a necessidade de o policial ‘então encontrar-se armado’. O vídeo
circulou por todo canto. 
O policial aponta por três minutos a arma em todas as direções. As pessoas em volta gritam ‘baixa a arma!’,
enquanto dois colegas seus tentam imobilizar um vendedor de rua no chão. 
O vendedor se recusara a entregar os CDs piratas que tinha na mão. A polícia partiu pra cima e a situação se criou. 
Acuado, o assassino tira do bolso um spray de pimenta para dispersar o grupo ao redor. Ato contínuo, Carlos
Augusto tenta tirar o spray de sua mão. É o que basta para ser executado. 
Ele ainda correu por alguns metros com a bala na cabeça, antes de tombar no asfalto. Isso às 17h, numa rua
movimentada de um bairro de classe média de São Paulo. 
Não chega a surpreender a decisão da juíza (o nome da �gura é Eliana Cassales Tosi de Melo e ela faz parte da 5 a
Vara do Júri do Foro Central Criminal de São Paulo). A lógica peculiar é praxe entre seus colegas. Basta lembrar o
juiz que recentemente queria manter preso o manifestante Fabio Hideki, detido injustamente em manifestação
durante a Copa do Mundo, por considerá-lo ‘esquerda caviar’. 
O que assusta é a comoção relativamente branda em torno do episódio. Da declaração tosca do prefeito, ‘foi um
ato isolado’, aos indignados de plantão das redes sociais, tudo se passou como se fosse mais um tropeço da
polícia, entre tantos outros. 
Fiquei pensando o que ocorreria se a cena fosse na Paulista, nas manifestações de junho do ano passado. E se a
vítima fosse um jovem de classe média quebrando uma vitrine de loja ou banco (gesto a meu ver mais grave do
que vender CD pirata). O governo estadual corria o risco de ser deposto. 
Não custa lembrar que foi a violência policial o estopim para as manifestações de junho de 2013. As primeiras
passeatas foram pequenas e reprovadas pela imprensa e pela maioria da população. 
Quando vieram à tona as cenas de manifestantes feridos por balas de borracha, o cenário virou. Dali em diante, os
editoriais deram razão aos manifestantes e a classe média ganhou as ruas em defesa do direito de protestar. 
O episódio da semana passada me fez lembrar uma declaração do poeta Sergio Vaz, organizador dos saraus da
Cooperifa. No documentário ‘Junho’, produzido pela TV Folha e bom retrato das manifestações do ano passado, ele
pondera. ‘Bala de borracha? Se lá no meu bairro a polícia usasse bala de borracha meus amigos ainda estavam
vivos’. 
Com todo respeito aos feridos em junho de 2013, o que se deu com o camelô Carlos Augusto é motivo para alguns
milhares de passeatas.  
A letalidade da polícia brasileira é quatro vezes maior que a dos EUA e 100 vezes maior que a inglesa. Se antes o
Rio era o palco dos principais descalabros da corporação, esse posto agora parece ser ocupado por São Paulo. 
Na véspera do assassinato na Lapa, a PM paulista transformou o centro da cidade num campo de guerra, com gás
lacrimogêneo e barricadas em chamas para despejar 200 ocupantes de um prédio vazio. 
Em apenas uma semana, a cidade viu repetir-se o despreparo e a truculência em duas regiões próximas. Se
voltamos para trás no tempo, há exemplos a perder de vista. 
O governador segue blindado e na liderança das intenções de voto para as próximas eleições. E o prefeito, que não
tem responsabilidade direta pela ação da PM, poderia reti�car sua frase infeliz. 
Bem que a gente gostaria, mas o crime da semana passada não foi um ato isolado.” 
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/blogs/�avio-moura/ta-la-mais-um-corpo-estendido-no-chao-030622918.html.
Acesso em: 07 nov. 2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
1 em 1 pontos
https://bit.ly/3svykXh
Resposta Selecionada: e. 
I. O autor se mostra indignado com a banalização da morte, a�rmando que as pessoas não se mobilizam diante da
violência da polícia, seja ela contra ricos ou pobres. 
II. O autor destaca que a violência policial contra os trabalhadores e contra os moradores de periferia geralmente
não ganha grande repercussão na mídia e não estimula protestos populares. 
III. O objetivo do texto é criticar a pirataria, que é crime e gera confrontos entre ambulantes e policiais, espalhando
violência pela cidade. 
IV. O texto critica a violência da polícia brasileira, mas defende a atuação repressiva diante de manifestações e
crimes, uma vez que é esse o papel da instituição. 
É correto o que se a�rma somente em:
II.
Pergunta 6
Resposta Selecionada: e. 
Educação: sistemas de ensino. Leia o texto a seguir: 
                                                                Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno 
                                                                                        Marcelo Brandão 
“O ensino como forma uni�cada de transmissão de conhecimento, independentemente das características de cada
aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de um único jeito para alunos distintos. 
A proposta é implementar um ‘aprendizado adaptativo’ por meio de toda a tecnologia online disponível para
individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que pretende abarcar toda Espanha e América
Latina até o �nal de 2015. Para alcançar esse objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data
- que acumulará todo o histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e de�nir um plano
de ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede, proporcionará um
conhecimento para o melhor caminho pro�ssional e educativo desse aluno. Ou seja, a personalização passa ser a
chave de todo o projeto educacional. 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. ‘Por exemplo, o programa dirá a ele que:
nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27. Esses são os cinco que merecem reforço. Ou,
esse aluno é muito esperto e está aprendendo sem problemas, porém está se esforçando ao limite’, explica
Manuela Clara, sobre o quão acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo uma pesquisa
realizada pela Santillana entre professores que �zeram alguns testes com a plataforma, 82% dos consultados
acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros passatempos têm
auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e seduzido nossa fome por conhecimento.
A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a
análise psíquica de cada indivíduo (...).” 
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias. Acesso em: 12 nov. 2014
(com adaptações). 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de acordo com suas
facilidades e di�culdades de aprendizagem, por meio da tecnologia online disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à tecnologia a capacidade de
ensinar. 
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
É correto o que se a�rma em:
I, apenas.
Pergunta 7
Leia o texto e analise as a�rmativas a seguir: 
                                                              O celular se torna uma arma dos cidadãos contra a impunidade 
                                                                                             Raquel Seco 
“A polícia começou dizendo que o tiro que matou Carlos Augusto Braga na quinta-feira passada foi acidental.
Poucas horas depois dos distúrbios no bairro da Lapa (SãoPaulo), desencadeados por uma operação contra a
pirataria, a polícia se viu obrigada a reti�car: o agente disparou contra a cabeça do vendedor ambulante de 30
anos quando este tentou tomar dele um spray de pimenta. Várias pessoas gravaram a cena. Os telefones celulares
tornaram-se uma arma dos brasileiros contra a impunidade, especialmente das forças de segurança. A ONG Fórum
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada: a. 
Brasileiro de Segurança Pública registrou 1.890 mortes em operações policiais em 2012, atribuídas ‘rotineiramente’
a tiroteios com grupos criminosos. 
O que aconteceria se ninguém tivesse �lmado? Em 2013, 75,5% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade
tinham um telefone celular, 5% a mais que no ano anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geogra�a
e Estatística. 
Em 2012, Paulo Batista do Nascimento, de 25 anos, morreu em São Paulo depois de ser atingido por vários
disparos da polícia. Um vizinho �lmou-o sendo retirado de casa sob a acusação de ter participado em um assalto.
Em dado momento, um policial se posiciona para atirar. Ouve-se um disparo e, quando a câmera volta a mostrar a
rua, a viatura está indo embora. Os quatro policiais acusados foram absolvidos no mês passado. 
Em fevereiro, o país �cou chocado com a imagem de um adolescente agredido e acorrentado a um poste no Rio de
Janeiro. Alguns vizinhos o castigaram por supostos roubos no bairro e produziram uma imagem especialmente
dolorosa para uma nação que pôs �m à escravidão em 1888. Yvonne Bezerra de Melo, a mulher de 66 anos que
alertou as autoridades, recebeu uma enxurrada de insultos nas redes sociais por ajudar ‘um delinquente’. 
Cláudia Silva Ferreira, faxineira de 38 anos, morreu em 16 de março deste ano atingida por uma bala perdida em
uma favela do Rio de Janeiro. A viatura policial que a levava para o hospital arrastou seu corpo pendurado no
porta-malas por 250 metros. Um motorista gravou tudo. O escândalo foi enorme. Seis policiais acusados de matá-
la já haviam retornado ao trabalho em julho, embora em funções longe das ruas, de acordo com o jornal O Globo. 
Há algumas semanas, em um centro comercial de São Paulo, a polícia abordou dois jovens negros por suspeitar
que tinham roubado uma loja de roupas. Até chegar o momento em que a dona do comércio defendeu os dois,
con�rmando que haviam pagado por tudo o que tinham na sacola. Dezenas de pessoas gravaram a cena para
deixar claro o que estava acontecendo, enquanto uma multidão se reuniu para gritar em defesa dos jovens. Os
garotos e o pai deles denunciaram o comportamento da polícia. 
A onda de linchamentos na América Latina também chegou ao Brasil. Em abril, durante a febre de execuções
populares, o sociólogo José de Souza Martins dizia ao EL PAÍS: ‘Três anos atrás, eram três ou quatro por semana.
Depois das manifestações de junho (de 2013), passaram a uma média de uma tentativa por dia. Hoje temos mais
de uma tentativa por dia’. Um jovem de 24 anos foi espancado até a morte por vizinhos dentro do hospital onde
era examinado para determinar se ele havia estuprado um menor. Uma pessoa �lmou dezenas de pessoas
invadindo o centro médico. No total, 24 pessoas estão sendo investigadas. 
O presídio do Maranhão, que enfrenta problemas de corrupção, superlotação e insegurança, chamou a atenção da
mídia novamente quando o jornal Folha de S. Paulo publicou o vídeo, extremamente violento, no qual três
prisioneiros apareciam decapitados.” 
Fonte:http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html. Acesso em: 24 set. 2014. 
I. As imagens captadas por celulares, de acordo com o texto, podem ser uma arma para os cidadãos se
defenderem da arbitrariedade do poder público. 
II. De acordo com o texto, os celulares têm contribuído para a redução da violência no Brasil. 
III. As imagens gravadas serviram de prova em 1.890 mortes ocorridas em operações policiais em 2012.
I.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir: 
                                                         Autorretrato ''mágico'' de Da Vinci foi escondido de Hitler 
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é exibido ao público. É o
autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem não apenas do fato de ter sido produzido por
Da Vinci, mas também por seus supostos poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu
autorretrato é tão intenso que aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi
devido a esse poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim para
Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro caísse nas mãos de Adolph
Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada
de toda a vasta coleção de desenhos e manuscritos da Biblioteca Real de Turim. 
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o quadro estava escondido.
‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma grande operação para transportá-lo em total
sigilo para Roma.’ Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um
autorretrato de Da Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos’, a�rma James Hall, autor do livro ‘O autorretrato:
uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real,
não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade
que apenas Leonardo podia ter.’ 
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se pode mudá-lo de lugar
com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas, 50 pessoas por hora terão permissão para
visitar o local. Apesar de haver mais de 80 importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos
visitantes estará lá para ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente
outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam a matéria em um
lugar na biblioteca que �ca diretamente em cima do ‘porão’ onde está o autorretrato. Segundo essa crença
popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da Vinci é contagiado por ela.” 
Fonte:https://bit.ly/3GjWUit. Acesso em: 05 nov. 2014 (com adaptações). 
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http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/21/sociedad/1411333593_390676.html
http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-517688.php
http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-517688.php
https://bit.ly/3GjWUit
Resposta Selecionada: e. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor interessava aos nazistas. 
II. Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é contagiado por sua
sabedoria. 
III. A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que estudam perto da
obra terem bons resultados nas provas.
Nenhuma a�rmativa está correta.
Pergunta 9
Resposta Selecionada: c. 
Leia a charge de autoria de Quino e o texto de autoria de Rubem Alves: 
                              
          Fonte: http://blogs.sapo.pt/noauth?blog=perguntasparvas. Acesso em: 13 fev. 2015. 
“Minha estrela é a educação. Educar não é ensinar matemática, física, química, geogra�a e português. Essas coisas
podem ser aprendidas nos livros e nos computadores. Dispensam a presença do educador. Educar é outra coisa.
De um educador pode-se dizer o que Cecília Meireles disse de sua avó – que foi quem a educou: ‘O seu corpo era
um espelho pensante do universo’. O educador é um corpo cheio de mundos.... A primeira tarefa da educaçãoé
ensinar a ver. O mundo é maravilhoso, está cheio de coisas assombrosas. Zaratustra ria vendo borboletas e bolhas
de sabão. A Adélia ria vendo tanajuras em voo e um pé de mato que dava �or amarela. Eu rio vendo conchas, teias
de aranha e pipocas estourando... Quem vê bem nunca �ca entediado com a vida. O educador aponta e sorri – e
contempla os olhos do discípulo. Quando seus olhos sorriem, ele se sente feliz. Estão vendo a mesma coisa.
Quando digo que minha paixão é a educação estou dizendo que desejo ter a alegria de ver os olhos dos meus
discípulos, especialmente os olhos das crianças.” 
Fonte: http://rubemalves.com.br/site/educador.php. Acesso em: 10 dez. 2014. 
Com base na leitura, analise as a�rmativas: 
I. A charge e o texto apresentam visões semelhantes sobre o ato de ensinar e o de educar. 
II. De acordo com Rubem Alves, o educador deve espelhar o mundo para os alunos, transmitindo os
conhecimentos escolares necessários ao seu desenvolvimento pessoal e pro�ssional. 
III. Os olhos dos discípulos sorrindo simbolizam a compreensão dos alunos em relação ao que o educador
apontou. 
IV. De acordo com a charge e o texto, o saber do educador não é importante; o conhecimento só é essencial no ato
de ensinar. 
É correto o que se a�rma somente em:
I e III.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir: 
“Criada por pesquisadores do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (Inpa), a tecnologia nomeada ‘Ecolágua’
utiliza raios ultravioleta (UV) para puri�car água de rios e torná-la potável em poucos segundos. A ideia surgiu após
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Segunda-feira, 3 de Outubro de 2022 10h31min16s BRT
Resposta Selecionada: c. 
apelo de indígenas, que revelaram mortes por ingestão de água contaminada no interior do Amazonas. Segundo o
desenvolvedor do equipamento, o pesquisador alemão Roland Vetter, a iniciativa para elaboração da tecnologia
veio em forma de apelo. Índios da etnia Deni pediram ajuda para frear a ocorrência de doenças causadas por água
contaminada. ‘Nós queríamos instalar para eles um secador solar para madeira e frutas. Eles disseram ‘É muito
bom, mas não é disso que precisamos’. Eles estavam morrendo por ingerir água suja do rio Xeruã’, contou. 
Conforme Vetter, 11 índios Deni morreram vítimas de doenças diarreicas causadas por bactérias da espécie
Escherichia coli somente em 2005. O quadro clínico, semelhante ao da cólera, assustou os indígenas. 
De acordo com o pesquisador, a desinfecção da água ocorre porque os microrganismos, em contato com os raios
ultravioleta tipo C, perdem a capacidade de se multiplicar. Em termos técnicos, a luz provoca um dano fotoquímico
instantâneo no material genético dos microrganismos, o que causa o efeito desinfetante. 
Anteriormente nomeado ‘Água Box’, o equipamento pesa cerca de 15 kg e pode ‘limpar’ facilmente água de rios,
poços e da chuva. De acordo com Vetter, água de rios urbanos, como a Bacia do Turamã, em Manaus, ou o Rio
Tietê, em São Paulo, também pode ser puri�cada pelo equipamento, que realiza uma �ltragem prévia para conter
alguns resíduos sólidos, como areia e outros sedimentos. 
A luz do sol é capturada por painéis solares, que mantêm carregada uma bateria dentro do equipamento. Dessa
forma, a tecnologia garante o funcionamento de uma lâmpada ultravioleta, responsável pela destruição dos
microrganismos. Com o processo de �ltragem adequado - cujo equipamento especí�co é anexado ao Ecolágua -, o
pesquisador do Inpa, Ray Cleise, que fez parte da concepção da tecnologia, garante que águas turvas podem se
tornar límpidas. 
A máquina garante a e�ciência de desinfecção em 99,99%, conforme testes feitos em laboratório. Uma mostra
d'água coletada do Rio Solimões constatou a contaminação por bactérias Escherichia coli, que estão presentes no
intestino humano, além de índices de turbidez superiores ao admissível. Após o tratamento com a tecnologia, as
bactérias foram destruídas e a turvação passou de 27,90 UNT - Unidade Nefelométrica de Turbidez - para 1,64
UNT. O produto começou a ser disponibilizado no mercado há cerca de dois meses, pela empresa Qluz Ecoenergia.
De acordo com o empresário responsável pela venda do produto, Roberto Lavor, a expectativa é de que a máquina
bene�cie não só brasileiros, mas também pessoas de todas as regiões do mundo. ‘Nós temos um grande potencial
de água doce, que não é mais potável, pois está suja e cheia de impurezas. Vivemos na maior bacia hidrográ�ca do
planeta, mas que não garante aos ribeirinhos o acesso à água potável. O 'Ecolágua' é um instrumento viável que
torna a água potável de forma quase instantânea’, explicou Lavor.” 
Fonte: http://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2014/11/na-amazonia-tecnologia-usa-raios-uv-e-sol-para-puri�ca
r-agua-de-rios.html. Acesso em: 12 nov. 2014 (com adaptações).
Com base na leitura, analise as a�rmativas e assinale a alternativa correta: 
I. O raio ultravioleta do tipo C é usado para puri�car a água de rios por meio de danos no material genético dos
microrganismos. 
II. O equipamento desenvolvido pelo Inpa é composto por um conjunto de �ltros para redução da turbidez da
água. 
III. O Ecolágua tem painéis solares, que alimentam uma bateria responsável pelo funcionamento de uma lâmpada
ultravioleta cuja função é dani�car o material genético dos microrganismos. 
IV. O Ecolágua tem �ltros que, alimentados por uma bateria, são capazes de retirar todo material particulado da
água em tratamento. 
V. Ray Cleise, que fez parte da concepção do desenvolvimento do equipamento, garante que águas turvas podem
se tornar límpidas apenas pela ação solar.
I e III são corretas.
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