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HISTÓRIA DA SAÚDE PÚBLICA: um resgate histórico Professora: Pietra Lemos Costa PRINCIPAIS TÓPICOS Brasil Colônia (1500...) Brasil Império ( 1822...) República Velha (1889-1930) Era Vargas (1930 – 1964) Autoritarismo (1964 – 1984) Nova República (1985 – 1988) Pós-constituinte (1989 – 2002) Da colonização à República: um pouco da sua história (1500) A imagem do PAÍS: “O paraíso Tropical” XVII a colônia portuguesa da América: “inferno” enfermidades pouca chance de sobrevivência Conflito com os indígenas Conselho ultramarino português cria o cargo de Físico-mor (fiscalizava o exercício da medicina) e Provedoria-mor (fiscalizava os navios). Poucos médicos (baixos salários X imenso território) Tratamento baseado em purgantes e sangrias Curandeiros ,boticários e padres Epidemia da varíola – nova técnica de vacinação (vacina produzida a partir de pústulas de vitelos previamente inoculados com o vírus cowpox); Pouco conhecimento sobre as doenças infecto-contagiosas 1808 – Corte portuguesa no Brasil (dom João VI) Rio de Janeiro como sede sanitária Mudança: nova imagem do Brasil Fundadas as primeiras escolas de medicina (RJ-1813 e BA -1815) Surgimento da Junta de Higiene Pública 1828 – Inspetoria de Saúde dos Portos Teoria miasmática Vacinação contra a varíola Criação das doenças de notificação compulsória: febre amarela, cólera, difteria, escarlatina, sarampo, entre outras. Panorama da Saúde na fase imperial Fragilidade sanitária O estado não solucionou os graves problemas de saúde da coletividade. “Preparação” para a República Modernizar o Brasil a todo custo Brasileiros como capital humano Medicina assumiu o papel de guia do estado para assuntos sanitários Definição de uma área científica (estudo e prevenção de doença): medicina pública, medicina sanitária, higiene ou saúde pública. Reorganização dos serviços sanitários não ocorreu das epidemias Nasce a política de saúde brasileira Elaboração de planos de combate as enfermidades Não limitava-se apenas as épocas de epidemias Proposta de ações em conjunto: educação, alimentação, habitação, transporte e trabalho 1º REPÚBLICA (República velha) -1889-1930 País governado pelas Oligarquias dos estados mais ricos; Cafeicultura – Principal setor da economia Industrialização Os lucros produzidos pelo café expansão do comércio Crescimento da população urbana Melhoramento das Cidades e dos Portos – áreas vitais para economia nacional. Meio rural em 2º plano. responsável pela organização, prevenção e combate as enfermidade. Tornou obrigatório a notificação oficial dos casos de doenças infecto-contagiosas; 1892 – SERVIÇO SANITÁRIO Determinação para que apenas os médicos diplomados pudessem tratar da saúde da população; Curandeiros não deveriam realizar os atendimentos – multas ou ameaças de prisão. 1892 – Laboratório Bacteriológico e vacinogênico – BUTANTÃ. 1892 - Laboratório de análises clínicas e farmacêuticas – ADOLF LUTZ. 1899 – Instituto Soroterápico Manguinhos – Produção e soros e vacinas. ERA DOS INSTITUTOS ERA DOS INSTITUTOS 1903 - Instituto PASTEUR (local) – Produção e comercialização de produtos médicos veterinários 1908 – Instituto Oswaldo Cruz – 1º Centro de Pesquisa médico – epidemiológica do País. SITUAÇÃO DA SAÚDE... Rio de Janeiro e São Paulo – permaneciam ou diminuíam os adoecimentos. “RESTO” do País – mantinham-se altos índices, tendendo-se a elevar. As Oligarquias não se dispunham a gastar dinheiro com a SAÚDE PÚBLICA. 1913 – Oswaldo Cruz desenvolve um plano para erradicação das principais doenças que acometiam os seringueiros em Manaus. REVOLTA DA VACINA - 1904 PRESIDENTE (Rodrigo Alves) POVO OSWALDO CRUZ MÉDICOS POLÍCIA HOMEOPATAS Campanhas sanitárias REVOLTA DA VACINA - 1904 31 de outubro - aprovada a lei da OBRIGATORIEDADE DA VACINA. Após 5 dias foi fundada a Liga Contra a Vacina Obrigatória Marcada por: Confrontos populares; Prejuízo para o comércio; Mortes REVOLTA DA VACINA - 1904 Prisão de Líderes Populares colocou um ponto final na REVOLTA DA VACINA Governo revogou a obrigatoriedade “O mais indomável movimento popular ocorrido no Rio de Janeiro”. ZONA RURAL -1918 POPULAÇÃO PARASITAS INTESTINAIS MALÁRIA TUBECULOSE DOENÇA DE CHAGAS 20 MILHÕES 17 MILHÕES 10 MILHÕES 5 MILHÕES 3 MILHÕES OBS: ALTOS ÍNDICES DE DESNUTRIÇÃO E ALCOOLISMO 23 IMIGRANTES POBREZA POPULAÇÃO URBANA FAVELAS E CORTIÇOS ENFERMOS ZONA URBANA DOENÇA E MISÉRIA Num país de doentes e de analfabetos, como o Brasil, a preocupação máxima e primordial de governantes conscientes, deveria ser a do saneamento físico, moral e intelectual dos seus habitantes. Não há prosperidade, não pode haver progresso entre indivíduos ignorantes, e muito menos quando à ignorância se juntam a moléstia e os vícios, o abatimento físico e intelectual, as lesões de órgão essenciais. DOENÇA E MISÉRIA É esse desgraçadamente o caso do Brasil, que conta seguramente com 80% de analfabetos e outros tantos de seus habitantes afetados de várias moléstias “evitáveis”, vegetando pelas cidades, pelos campos e pelos sertões, consumindo sem produzir, anemiando a nação, ou pelo menos embaraçando o seu surto para o progresso e para a expansão. BELISÁRIO PENA REVISTA DOS TRIBUNAIS 1918 -RJ ELITE INTELECTUAL * Conceitos EUGENISTAS – “ raça brasileira” “ Pouco Poderia ser feitos pelos doentes e pela saúde Nacional” * VASTOS HOSPITAL – “Necessitando de urgente intervenção do governo no setor sanitário” SAÚDE = DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO MELHORIA DA SAÚDE ??? Departamento Nacional de Saúde Pública –DNSP – Oswaldo Cruz diretor geral. Reforma Urbanística e Sanitária: Retirada dos Trabalhadores pobres dos cortiços e favelas. Água encanada, esgoto subterrâneo, luz elétrica MELHORIA DA SAÚDE ??? Trabalho de higienização – Corpo de Inspetores Sanitários – fiscalizações das casas. Condições mínimas de trabalho – “embriões de legislações trabalhistas”(Paim,2003) escala Nacional dos índices de morbi mortalidade pobres continuam vivendo em precárias condições Era Vargas (1930-1964) Doenças da Pobreza Morbidade Moderna Início – Transição demográfica – Redução mortalidade e envelhecimento da população. Doenças infecciosas e parasitárias, deficiências nutricionais, etc. Doenças do coração, neoplasias, acidentes e violência A Intervenção do Estado na Saúde: 1930 a 1964 A partir da década de 1930 – PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO – BRASIL Redefinição do papel do Estado – o surgimento das políticas sociais além de outras respostas às reivindicações dos trabalhadores. ANOS 30 CAPITAL INDUSTRIAL Aceleração da urbanização Ampliação da massa trabalhadora Precárias condições de higiene, saúde e habitação 1930 Saúde - Emerge como “questão social” no Brasil no início do século XX, no bojo da economia capitalista exportadora cafeeira, refletindo o avanço da divisão do trabalho, ou seja, a emergência do trabalho assalariado. 1930 – 1945 - 1950 Ênfase nas campanhas sanitárias Final dos anos 40 - Plano Salte - Envolvia as áreas de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia - Saúde - Posta como uma de suas finalidades principais. Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) - criado durante a 2ª Guerra Mundial,em convênio com órgãos do governo americano e sob o patrocínio da Fundação Rockefeller. 1930 – 1945 - 1950 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E SAÚDE SAÚDE PÚBLICA Organização dos Serviços de Saúde no Brasil Âmbito Estatal Saúde Pública Medicina Previdenciária Saúde do Trabalhador Setor Privado Medicina liberal Hospitais beneficentes ou filantrópicos Hospitais lucrativos (empresas médicas) 1950 Estruturação - Atendimento hospitalar de natureza privada – formação de empresas médicas. A corporação médica ligada aos interesses capitalistas do setor era, no momento, a mais organizada e pressionava o financiamento através do Estado, da produção privada, defendendo claramente a privatização. Sem Assistência Médica: Trabalhadores Rurais Empregados Domiciliares Desempregados Vínculo com o “Mercado Informal” 1945 – 1964 Situação da Saúde da população – Sistema de Saúde não conseguiu eliminar o quadro de doenças infecciosas e parasitárias e as elevadas taxas de morbidade e mortalidade infantil, como também a mortalidade geral. Execução de campanhas sanitárias e de programas especiais (Materno-infantil, tuberculose, endemias rurais, hanseníase, etc.) Manutenção de Centros, postos de Saúde, Serviços de Pronto-socorro, maternidades, hospitais especializados (psiquiatria, etc.) A SAÚDE NO REGIME MILITAR – 1964 31 de Março – Golpe do estado (chefe das forças armada) fim da democracia. Extinção do pluripartidarismo (ato constitucional nº 2): apenas e partidos a ARENA – Aliança Renovadora Nacional e MDB – Movimento Democrático. Autonomia do Executivo – limitando o Judiciário e o Legislativo. Domínio tecnocrata (Políticas públicas baseadas apenas em conceitos técnicos e econômicos, desprezando os aspectos sociais. “Segurança e Desenvolvimento”, responsáveis pelo milagre econômico. Diminuição do poder de compra do salário mínimo – Dificuldade para as famílias trabalhadoras. do PIB + tricampeonato de futebol 1970 + 1º transplante de coração da América latina 1968 = Convicção que o Brasil estava indo para frente. SITUAÇÃO DO MINISTÉRIO DA SAÚDE Das verbas para a Saúde Pública. Função apenas de elaboração de projetos e programas. Saúde como Individual e não como um fenômeno coletivo. Verbas do M.S., utilizadas para pagamentos dos serviços prestados por hospitais particulares. II Plano Nacional de Desenvolvimento (IIPND) – 1975 – compromisso de realizar programas de saúde e saneamento – Saúde Pública em situação de abandono. Aumento das enfermidades – dengue, meningite e malária – a sociedade não tomava conhecimento (censura da imprensa). 1971 – Epidemia da Meningite – medidos desmentiam sobre a disseminação da doença – governo estava escondendo as informações. 1974 – Foi admitida a epidemia, com a Justificativa que vários outros países também estavam sendo acometidos. Governo destina verba para Vacinação “em massa” contra a meningite –“operação militar”- realizada até 1977, quando a epidemia foi tida como controlada. SISTEMA FRÁGIL Baixos preços pelos serviços. Demora na transferência das verbas – INPS Entidades conveniadas Fraudes (hospitais e clínicas) – Falsificações de guias, aumento do número de cesarianas, cirurgias desnecessárias. DÉCADA DE 70 1971 – FUNRURAL – Programa de assistência ao trabalhador Rural. 1974 –MPAS –Ministério da Previdência e Assistência Social. Criou o DATAPREV, empresa de processamento de dados, com a função de controlar a evasão das verbas (recursos). 1977 – INAMPS – Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social. IAPAS - Instituto de Arrecadação da Previdência Social. PPA –Plano de Pronta Ação – Acelerar o atendimento de urgência. 1975 – Sistema Nacional de Saúde – Superar as deficiências no setor, baratear e ao mesmo tempo tornar mais eficazes as ações de saúde no Brasil. Da mortalidades geral e da expectativa de vida (63 anos). ACIDENTES E DOENÇAS DO TRABALHO Altos índices de acidentes de trabalho (construção civil, mecânico, madeireiro). Salário Insalubridade – para atividades arriscadas. Atendimento rápido dos hospitais – amputações desnecessárias. Aumento das enfermidades causadas pelo trabalho. INVESTIMENTO ESTRANGEIRO / SURGIMENTO DA MEDICINA DE GRUPO Aumento do volume financeiro para investimento em serviço médico-hospitalar privado e na indústria farmacêutica. Golden Cross (25% das verbas são aplicadas nos atendimentos). 1971 – CEME – Central de Medicamentos – objetivo de produzir, contratar e distribuir remédios essenciais para a população. INICIA O MOVIMENTO SANITÁRIO... 1976 - CEBES – Centro Brasileiro de Estudos em Saúde - Documento, que pela primeira vez, propunha a criação de um sistema único de Saúde para o Brasil. Final da década de 70: Propostas radicais contrárias ao modelo vigente; movimentos grevistas dos profissionais de saúde, debates com grupos de interesses envolvidos. MOVIMENTO SANITÁRIO (1978) Crítica ao modelo Hospitalocêntrico. Proposta: Ênfase em cuidados primários. Necessidade de racionalizar os gastos. A SAÚDE NO BRASIL NO ANOS 80 E A CRIAÇÃO DO SUS Falência no modelo econômico do regime militar: Inflação Mobilização popular Exigência da democracia Extinção do bipartidarismo Imprensa livre da censura A CRISE DA SAÚDE - Hospitais precários; - Dificuldade pra encontrar atendimento médico; - Mortes; - Surtos de cólera e dengue; - Altos índices de tuberculose, doenças de Chagas e doenças mentais. - Políticas de saúde deficiente ( da corrupção e ineficiência dos serviços). MINISTÉRIO DA SAÚDE E O MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL - Falta de verbas; - Elaboração de programas: PREV-SAÚDE OBJETIVO: 1-Estender a cobertura de serviços básicos de saúde a toda a população; 2 - Reorganizar o setor público; 3 - Promover melhoria das condições gerais do ambiente. CONASP – Conselho Consultivos de Administração de Serviços previdenciários OBJETIVOS: 1- Descentralização; 2- Utilização prioritária dos serviços públicos. AIS – Ações Integradas em Saúde OBJETIVO: 1- Integração dos Serviços 1986 – Apoio as propostas de reorganização da saúde ( presidente José Sarney) GOVERNO X EMPRESÁRIOS DA SAÚDE MOVIMENTOS SOCIAIS 8º CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE- proposta de melhoria da assistência médica no País.(saúde como direito, reformulação dos sistemas e financiamento) - Descentralização; - Regionalização; - Hierarquização; - Democratização do sistema 1987 – SUDS – Sistema Único Descentralizado PRINCÍPIOS: Universalização da assistência; Equidade no acesso; Integração e regionalização dos serviços; - Integridade dos cuidados assistenciais; Descentralização das ações de saúde; integração dos serviços de saúde; Implementação dos distritos sanitários; - Constituição e o pleno desenvolvimento de instâncias colegiadas gestoras das ações de saúde. 1988 –“ NOVA CONSTITUIÇÃO” Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: - descentralização - atendimento integral - participação da comunidade 69 Art. 199. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada.Art. 200 – competências do SUS LEIS ORGÂNICAs DA SAÚDE 8080 de 19 de setembro de 1990 “Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.” 8142 de 28 de dezembro 1990 Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS} e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e dá outras providências. NORMAS OPERACIONAIS BÁSICAS - NOB NOB SUS 91 São estabelecidas nesta Norma tanto os aspectos de natureza operacional como também aqueles intrinsecamente necessários ao gerenciamento dos serviços e ações de saúde estabelecidos pela Constituição de 1988, nos três níveis de governo, como também do controle, acompanhamento e fiscalização da aplicação dos recursos NOB SUS 92 Normatiza a organização e operacionalização da assistência à saúde no SUS para o ano de 1992. Discorre sobre o planejamento das ações, o financiamento, os sistemas de informação, o controle e avaliação, a auditoria, o processo de municipalização para repasse dos recursos e produtividade e qualidade no SUS. NOB SUS 93 Sistematiza o processo de descentralização da gestão dos serviços e ações do SUS, com diferentes níveis de responsabilidades dos Estados e Municípios e consequentemente do próprio Governo Federal. Estabelece três condições de gestão para os municípios: Incipiente, Parcial e Semi-Plena e duas para os estados: Parcial e Semi-Plena, além das Comissões Intergestores Bipartite - CIB e Tripartite - CIT, como foros permanentes de negociação e deliberações). NOB SUS 96 Promove e consolida o pleno exercício do poder público municipal e do Distrito Federal na função de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes, com a conseqüente redefinição das responsabilidades dos Estados, do Distrito Federal e da União, avançando na consolidação dos princípios do SUS NORMAS OPERACIONAIS DE ASSISTÊNCIA A SAÚDE - NOAS NOAS SUS 2001 Amplia as responsabilidades dos municípios na atenção básica, definindo o processo de regionalização da assistência, criando mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde e atualizando os critérios de habilitação de estados e municípios. NOAS SUS 2002 Amplia as responsabilidades dos municípios na Atenção Básica;estabelece o processo de regionalização como estratégia de hierarquização dos serviços de saúde e de busca de maior eqüidade; cria mecanismos para o fortalecimento da capacidade de gestão do Sistema Único de Saúde e procede à atualização dos critérios de habilitação de estados e municípios. PACTO PELA SAÚDE 2006 O Pacto pela Vida está constituído por um conjunto de compromissos sanitários, expressos em objetivos de processos e resultados e derivados da análise da situação de saúde do País e das prioridades definidas pelos governos federal, estaduais e municipais PRIORIDADES Saúde do idoso Câncer de colo de útero e de mama Mortalidade infantil e materna Doenças emergentes e endemias, com ênfase na dengue, hanseníase, tuberculose, malária e influenza Promoção da saúde Atenção básica à saúde O Pacto em Defesa do SUS envolve ações concretas e articuladas pelas três instâncias federativas no sentido de reforçar o SUS como política de Estado mais do que política de governos; e de defender, vigorosamente, os princípios basilares dessa política pública, inscritos na Constituição Federal. O Pacto de Gestão estabelece as responsabilidades claras de cada ente federado de forma a diminuir as competências concorrentes e a tornar mais claro quem deve fazer o quê, contribuindo, assim, para o fortalecimento da gestão compartilhada e solidária do SUS. “Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não é um modo de agir, mas um hábito.” (Aristóteles)
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