Buscar

Manejo de Bacias Hidrográficas - UNIDADE II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Manejo de Bacias Hidrográficas - UNIDADE II 
Caro(a) aluno (a), seja bem-vindo (a) a mais um conteúdo da disciplina Manejo de Bacias Hidrográficas, abordando o seguinte tema: a dinâmica da água no relevo terrestre.  
Você aprenderá como a água pode influenciar na modelagem do relevo terrestre, através das chuvas e dos rios, intemperizando e erodindo a superfície de vários ambientes. Na parte 1 estudaremos os tipos de intemperismo, a sua diferença conceitual da erosão e sua relação com a água.  
Já na parte 2, aprenderemos a classificar os rios quanto aos cursos de água, quanto aos canais fluviais e quanto aos tipos de drenagem, relacionando ao aporte sedimentar dos ambientes em que os rios se encontram. 
	Aprender o que é intemperismo e erosão. 
	 bullet 
Entender a relação das águas nos processos de intemperismo, erosão e deposição de material.
	 bullet 
Conhecer os vários tipos de classificação dos rios.
A DINÂMICA DA ÁGUA NO RELEVO TERRESTRE
Intemperismo e erosão 
O planeta Terra, no decorrer de bilhões de anos, passou por várias transformações, que foram causadas por dois grupos de forças: 
AGENTES ENDÓGENOs
modificam o relevo de dentro para fora. Os agentes endógenos (internos) da Terra são as forças advindas do interior do planeta, que têm o poder de construir o relevo em um nível de alteração tanto local (vulcões), regional (relevos) e global (continentes)
AGENTES EXÓGENOS
modelam o relevo externamente. Esses agentes exógenos (externos) atuam desgastando o relevo, fazendo montanhas se tornarem menores, desgastando as rochas para que virem solos, através dos agentes do intemperismo, tendo a água como sua principal representante.
Neste material iremos nos focar nos agentes exógenos do relevo, entre os quais a água atua, e para isso é necessário entendermos alguns processos, como o intemperismo e a erosão.   
O intemperismo é um conjunto de processos que atuam desgastando a superfície terrestre e que podem ser de ordem física (desagregação e fragmentação mecânica) e química (decomposição e alteração dos minerais) pelos agentes bióticos e abióticos. Os agentes bióticos são oriundos dos seres vivos, através das raízes das árvores e ácidos orgânicos. Já os agentes abióticos são o sol, a diferença de pressão e a água. O resultado final do intemperismo das rochas são os solos.
PEDRON, 2009 
No intemperismo físico acontece a fragmentação das rochas, preservando-se a sua composição química; já no intemperismo químico, pode acontecer a mudança mineralógica da rocha ou até mesmo sua dissolução. Logo percebe-se que o intemperismo químico é mais forte em suas ações. Um fator que não pode ser esquecido é o de que, para ocorrer o intemperismo químico, se faz necessária a presença da água, já no intemperismo físico, não há essa necessidade em absoluto. Outro ponto importante é que os dois tipos de intemperismo na maioria das situações atuam concomitantemente, quer dizer, atuam em conjunto o intemperismo físico e químico.
LEÃO, M.F, 2017
A água é o maior agente do intemperismo, e isso acontece graças à chuva. A água, oriunda das precipitações, carrega consigo o ácido carbônico (H2CO3), isso acontece devido a reações químicas na atmosfera. Quando o vapor de água (rico em O2) se encontra com o CO2, é gerada uma reação química que dá origem ao (H2CO3), diminuindo o pH da água para aproximadamente 5; esse pH ácido, ao chegar à superfície, atua desgastando quimicamente as rochas, o que se soma à ação física do impacto da água da chuva na superfície, o efeito splash 
VOCÊ SABIA?
 Quando a água da chuva chega à superfície terrestre, se ela encontrar um ambiente rico em matéria orgânica em decomposição (folhas, por exemplo), pode ficar ainda mais ácida, isso porque a água (ácida) da chuva se junta aos ácidos orgânicos oriundos da decomposição da matéria orgânica no solo 
A ação da água no intemperismo varia de acordo com alguns fatores, pois alguns desses colaboram mais para a ação de um determinado agente do que outro. Os principais fatores que controlam a ação do intemperismo são: clima, relevo ou topografia e rocha parental. O clima atua através da variação da temperatura e das quantidades de chuvas que cada ambiente climático possui. Lugares muito quentes e úmidos favorecem o intemperismo químico, devido à presença da água e temperaturas altas. A água está presente nas reações químicas na natureza e o calor atua como catalisador da reação química, acelerando o processo de desgaste do material em que o agente, a água, esteja presente (FLORENZANO, 2008). 
Em ambientes frios e secos, a água atua, predominantemente, de modo físico. Isso acontece porque a água quando ainda líquida entra nas fendas das rochas e, ao ser congelada, aumenta de volume (12%), quebrando a rocha em pedaços menores (crioclastia), formando através da erosão as morenas
DEFIBIÇÃO Prezado (a) estudante, você sabe o que é/são “Morena(s)”?
Morena: acumulação colinosa de detritos rochosos glaciais mal classificados (till) dos lados ou à frente de uma geleira. 
Fonte: http://sigep.cprm.gov.br/glossario/verbete/morena.htm
Para finalizar, em ambientes frios e úmidos, há um favorecimento do intemperismo químico pela água, porque, como a temperatura não é alta, há uma degradação incompleta da matéria orgânica, que deixa a solução de lixiviação (solução de água acidificada) mais concentrada, e dessa forma atua mais fortemente nas rochas. 
O relevo ou topografia tem uma relação mais diversa com a água ao intemperizar um ambiente. Dependendo do ponto do relevo em que a água esteja a atuar, o intemperismo poderá ser maior, menor ou mesmo não acontecer.
Ao analisarmos a figura acima, percebemos que o relevo está dividido em três setores: A, B e C.
Cada setor possui peculiaridades que serão explicadas a seguir 
SETOR A
boa infiltração e boa drenagem, favorecendo o intemperismo químico.  A água da chuva, já acidificada, ao chegar ao solo passa a reagir com os materiais sólidos, alterando-os quimicamente, e passa a formar a solução de lixiviação. A solução de lixiviação é o resultado da água da chuva mais o soluto gerado pelo intemperismo, isto é, o soluto é o material erodido da rocha. A solução de lixiviação segue dois caminhos: escoamento superficial e infiltração. O setor A, por possuir uma boa drenagem, faz com que a solução de lixiviação siga descendo solo adentro, e ao ir descendo vá deixando as partes superiores livres para receberem mais água da chuva para mais desgaste. 
SETOR B
boa infiltração e má drenagem, desfavorecendo o intemperismo químico. Considerado a continuação do setor A, o setor B recebe a solução de lixiviação, que já está em processo de saturação, e que mesmo possuindo uma boa infiltração, não ocorre a drenagem do material. Isso faz com que, pouco a pouco, a água ácida da chuva perca potência, porque a solução de lixiviação irá se acumular e acabará por se saturar com o tempo.  
SETOR C
má infiltração e má drenagem. Percebe-se que se refere ao pináculo, pois no pináculo não há acúmulo de água da chuva, logo a chuva apenas bate na rocha e por impacto intemperiza fisicamente e erode a rocha.  
DEFINIÇÃO
Existe uma confusão em algumas literaturas sobre o que seria intemperismo e  erosão. Apesar de serem fenômenos interligados, um é a causa e o outro é a consequência. 
O intemperismo é a ação de desgaste do material (causa); a água, ao entrar em contato com um material, pode, com o tempo, desgastá-lo quimicamente e/ou fisicamente. Quando a água desgasta, o material pode ficar friável e se quebrar em pedaços. Esses pedaços (sedimentos) vão sair do lugar de origem, pois vão cair e serão transportados, nesse transporte há perda de material, o que se chama erosão (consequência). 
Erosão é o transporte do material criado pelo intemperismo. Logo a erosão é a consequência do processo do intemperismo. O contrário da erosão é a deposição do material. Você pode dizer “essa rocha está sendo erodida”, significando que ela está perdendo material oriundo do processo de
intemperismo (GUERRA, 2005).
A rochaparental se refere aos diferentes tipos de rochas e consequentemente a suas diferentes resistências aos agentes do intemperismo. Quanto mais minerais resistentes ao desgaste uma rocha tiver, mais resistente ela será ao intemperismo. No geral as rochas ígneas são mais resistentes que as Metamórficas, que são mais resistentes que as sedimentares. Logo a ação de desgaste das águas (chuvas e rios) nas rochas vai variar com a resistência, tempo de exposição e a fauna e flora existente onde cada tipo de rocha se encontra (TEIXEIRA et. al, 2009). 
ESTUDOS DE HIDROGEOMORFOLOGIA
Como já foi bastante divulgado, o nosso planeta tem aproximadamente 70% de sua superfície coberta por água, e por conta disso o estudo da ação desse elemento no relevo terrestre é muito importante. A Hidrogeomorfologia estuda os corpos líquidos e suas ações na modelagem do relevo terrestre, desde deslizamentos de massa, formação de canais de rios, tipos de drenagem, enchentes e relação das águas no transporte sedimentar.  
Quando acontece a precipitação, a água segue três caminhos primordiais: o escoamento superficial, subsuperficial e a infiltração. O primeiro acontece através do surgimento de filetes de águas que vão seguindo seu percurso até se convergirem para córregos e rios, que constituem as redes de drenagem, isto é, são as bacias hidrográficas. Já o segundo, são as águas que pela força da gravidade percolam pelo subsolo até atingirem profundidades específicas para formarem os lençóis freáticos .
GUERRA, 2003
Os rios (escoamento superficial) possuem algumas classificações importantes para a compressão da ação desse agente na superfície terrestre, e neste material vamos estudar três deles: quanto ao curso de água, quanto aos canais fluviais e quanto ao tipo de drenagem.  
Classificação dos rios quanto aos cursos de água  
PERENES
os rios perenes são aqueles que contêm água todo o tempo, mesmo em períodos secos, porque as fontes alimentadoras desses rios são constantes, e essas fontes podem ser oriundas de geleiras, grandes lagos, outros rios e aquíferos. É importante frisar que em determinadas épocas do ano pode acontecer que alguns trechos desses rios fiquem sem água, isso acontece por questões pedológicas, taxas de evaporação e depósitos sedimentares, que em alguns pontos são maiores que outros, mas graças aos seus tributários os rios perenes não deixam de existir por completo, porque possuem várias fontes alimentadoras de água por todo seu percurso, que normalmente também são fontes perenes.
INTERMITENTES
Os rios intermitentes possuem um escoamento durante as estações de chuvas e vão secando gradativamente até chegar ao período de estiagem. Isso acontece porque as fontes alimentadoras (lençóis freáticos, por exemplo) desses rios são intermitentes também, elas só liberam a água que foi acumulada durante o período de chuva
EFÊMEROS
Os rios efêmeros escoam durante ou imediatamente após as chuvas, e só possuem escoamento superficial. O que os diferencia dos filetes de água é que normalmente o canal desses rios já é formado.
Classificação dos rios quanto aos tipos de canais fluviais 
Uma outra classificação dos rios é referente aos tipos de canais fluviais, que podem ser: 
	retilíneos
	 bullet 
meandrantes
	 bullet 
anastomosados 
	 bullet 
entrelaçados
É importante frisar que um rio pode permear, por toda sua extensão, os quatro tipos de canais, pois cada um desses canais corresponde a condições de energia, geologia e geomorfologia próprias. 
Vamos conhecê-los mais detalhadamente! 
Os rios retilíneos 
Possuem baixa sinuosidade e possuem pequenos segmentos de drenagem que normalmente se encontram em regiões de declividade acentuada (montante), possuem alta carga sedimentar e alta energia e são bem oxigenados. Porém, os rios retilíneos também estão presentes em distributários deltaicos, quer dizer, em regiões de planície. “Os canais verdadeiramente retos são muito raros na natureza, existindo principalmente quando o rio está controlado por linhas tectônicas, como no caso de cursos de água acompanhando linhas de falha” (CHRITOFOLETTI, 1980, p.88) 
Os rios meandrantes  
São aqueles que apresentam curvas sinuosas, largas e semelhantes entre si.  Isso acontece devido a processos de erosão contínuos em margens com maior velocidade (côncava) e de deposição na margem de menor velocidade (convexa). Possuindo geralmente um único canal, o rio meandrante tem um padrão característico de transporte sedimentar, fazendo com que a carga de suspensão e de fundo possuam quantidades mais ou menos equivalentes, e também possua um fluxo contínuo e regular (GUERRA;CUNHA, 2009). Outra condição para a formação de rio meandrante é que as camadas sedimentares tenham uma granulação móvel, coerente e firme, assim, nas margens convexas formam-se as barras de pontal.  
Indicamos um vídeo com duração de dois minutos e quarenta e dois segundos: Como se formam as curvas dos rios? - Minuto da Terra 
https://youtu.be/frX9sTp1bM8
Os rios anastomosados 
Passamos agora para os anastomosados, que possuem múltiplos canais, com grande carga sedimentar em seu leito, separados por relevos de baixa altitude e extensas planícies de inundação. Por serem canais de baixa energia, quando esses canais recebem grande quantidade de sedimentos de granulometria grosseira, acabam por depositar esses materiais em seu leito, formando obstáculos naturais e consequentemente fazendo com que o rio se ramifique em vários canais desordenados, pequenos e rasos. “os trechos anastomosados sempre se localizam ao longo do curso fluvial, pois no ponto de início como no ponto terminal deverá haver um único canal” (CHRISTOFOLETTI, 1980, p. 88). 
Os rios entrelaçados 
Esses rios podem, à primeira vista, ser parecidos com os anastomosados, mas se diferenciam por serem formados por um único rio (canal principal) que se divide em vários braços, que depois voltam a se unir no mesmo canal principal, e também por os rios entrelaçados possuírem alto suprimento sedimentar e carga de fundo, formando por seu percurso ilhas fluviais e barras arenosas ou cascalhosas. 
Classificação dos rios quanto aos tipos de drenagem 
Por fim, caro (a) estudante, conheça a classificação dos rios quanto ao tipo de drenagem, são elas: 
Drenagem Exorreica
–quando os rios desaguam suas águas nos oceanos.
Drenagem Endorreica
–quando os rios deságuam dentro do continente, em lagos ou em outros rios.
Drenagem Criptorreica
–quando os rios param seu percurso na superfície, mas continuam o seu trajeto em cavernas subterrâneas.
Drenagem arreica
–quando os rios acabam o seu fluxo em um determinado ponto do trajeto.
De acordo com cada especificidades dos canais fluviais nota-se diferentes padrões de energia e consequentemente de transporte sedimentar. 
Os rios que se encontram em ambientes mais altos (próximos a montantes) possuem uma maior força de atuação na paisagem, modelando aquele ambiente, e carreando mais sedimentos não selecionados, quer dizer, cascalhos às areias finas. Enquadram-se nesse padrão os canais retilíneos. 
Quando os rios estão em altitudes menores e seu movimento não tem uma grande influência da gravidade, os rios começam a perder energia e então começam a selecionar melhor os sedimentos. Nessa fase os canais meandrantes surgem. O rio não consegue mais transpassar os obstáculos, assim ele vai se moldando de acordo com a paisagem, dando origem aos meandros, às curvas. É importante lembrar que, devido ao grande aporte sedimentar ainda existente, os meandros vão se entupindo de material inconsolidado, chegando um momento em que ele mesmo se assoreia, e as águas não conseguem mais transpassar aquela área, então as águas seguem um novo caminho e aquele anterior é abandonado, dando origem aos meandros mortos ou exumados. Os meandros abandonados com o tempo vão perdendo sua água (por evaporação e infiltração), dando origem a pântanos, e depois, quando toda água seca, aquele local se torna mais uma área da planície de inundação, podendo ser vegetada(CARVALHO, 2008).
CURIOSIDADE
As planícies de inundação são todas as áreas ao redor dos canais fluviais, porque em momentos de maiores precipitações os rios terão suas cheias e posteriormente inundarão toda aquela área determinada. Essas planícies podem ser inundadas tanto por canais retilíneos, meandrantes, anastomosados e entrelaçados. Os canais anastomosados são os que possuem uma maior área de inundação devido a sua própria morfologia, que foi explicada anteriormente. 
SINTETIZANDO
A água, sendo o maior agente intempérico, possui um papel preponderante na modelagem do relevo terrestre. Através de sua força, as águas intemperizam a superfície do planeta e carregam o material erodido de um lugar a outro, em um ciclo de perda e ganho de material. 
 Os rios possuem diferentes classificações, como por exemplo:  em relação aos cursos de água  (rios cuja nomenclatura vai de perenes a efêmeros), quanto aos canais fluviais (de retilíneos a anastomosados), e quanto aos tipos de drenagem (rios que desaguam no mar a rios que simplesmente param em um determinado ponto do seu percurso). Ao juntar os estudos de todos os pontos até aqui citados, podemos ter uma melhor noção do quanto as águas modelam o relevo terrestre e são responsáveis pelo transporte do aporte sedimentar no planeta.
Referências Bibliográficas 
BARGOS, D.C. Caracterização de Bacias Hidrográficas. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4641489/mod_resource/content/1/aula%203_LOB1233.pdf. Acesso em: 22 mar. 2022. 
BRASIL ESCOLA. Classificação dos Rios. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/classificacao-dos-rios.htm. Acesso em: 11 mar. 2022
 CARVALHO, N. O. Hidrossedimentologia prática. Rio de Janeiro: Interciência, 2008
CHRISTOFOLETTI, A. Geomorfologia. São Paulo: Edgard Blücher, 1980
DICIONÁRIO DO PETRÓLEO. O que é meandro abandonado ou abandoned meander. Disponível em: https://dicionariodopetroleo.com.br/o-que-e-meandro-abandonado-ou-abandoned-meander/. Acesso em: 11 mar. 2022
FISRWG (FEDERAL INTERAGENCY STREAM RESTORATION WORKING GROUP). Stream corridor restoration: principles, processes, and practices. FISRWG: Natural Resources Conservations Service (USDA), 1998. 
FLORENZANO, T.G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. São Paulo: Oficina de Textos, 2008
GUERRA, A. J. T. A contribuição da geomorfologia aos estudos dos recursos hídricos. Bahia, Análise & Dados. Salvador, 2003.
GUERRA, A. J. T. Erosão e Conservação dos Solos: conceitos, temas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2005.
GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 9ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand. Brasil, 2009.
HAMBREY, M.; ALEAN, J. Glaciers. Cambrigde: Cambrigde University Press, 1992.
LEÃO, M.F. Comportamento geomecânico de frente de intemperismo em filito da região do Quadrilátero Ferrífero. 2017. 188 f. Tese (Doutorado em Geologia) - Programa de Pós-Graduação em Geologia do Departamento de Geologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2017.
LÓGICA AMBIENTAL. intemperismo por ação química. Disponível em: https://www.logicambiental.com.br/intemperismo-quimico/. Acesso em: 11 mar. 2022.
PEDRON, F.A.; AZEVEDO, A.C.; DALMOLIN, R.S.D.; STÜRMER, S.L.K. & MENEZES, F.P. Morfologia e classificação taxonômica de Neossolos e saprolitos derivados de rochas vulcânicas da formação Serra Geral no Rio Grande do Sul. R. Bras. Ci. Solo, 33:119-128, 2009.
PENSAMENTO VERDE. O que são rios temporários. Disponível em: https://www.pensamentoverde.com.br/meio-ambiente/sao-rios-temporarios/. Acesso em: 22 Mar. 2022. 
TEIXEIRA, W.; FAIRCHILD, T. R.; TOLEDO, M. C. M. de; TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. [S.l: s.n.], 2009
https://youtu.be/o6NB6lzWPek
Erosão e assoreamento são temas do 9º Encontro Nacional de Engenharia de Sedimentos - YouTube 
Pergunta 1 A erosão hídrica é o transporte sedimentar de um lugar para o outro. São fatores que influenciam a Erosão Hídrica, exceto:
Ocultar opções de resposta 
		Topografia.
		Sol correta
		Cobertura vegetal
		Infiltração
		Precipitações
	Pergunta
	
“É o movimento contínuo da água presente nos oceanos, continentes (superfície, solo e rocha) e na atmosfera. Esse movimento é alimentado pela força da gravidade e pela energia do sol, que provocam a evaporação das águas dos oceanos e dos continentes. Na atmosfera, ocorre a formação das nuvens, que, quando carregadas, provocam precipitações, podendo estar presentes na forma de chuva, granizo, orvalho ou neve. Já nos continentes, a água precipitada pode seguir diferentes caminhos.” 
O trecho acima define: 
Ocultar opções de resposta 
		Formação das chuvas
		Emissão de poluentes
		Ciclo biogeoquímico
		Ciclo da água correta
		Ciclo energético
	Pergunta 3
Tendo em vista os processos que resumem o Ciclo Hidrológico, analise as definições a seguir: 
I – Escoamento superficial: nos casos em que a precipitação for menor do que a capacidade de absorção do solo. 
II – Infiltração: passagem lenta de um líquido através de um meio, no solo ou nas rochas, podendo formar aquíferos, ressurgindo na superfície em forma de nascentes, fontes, pântanos, ou alimentar rios e lagos. 
III – Escoamento subterrâneo: flui rapidamente entre as partículas e espaços vazios dos solos e das rochas, podendo ficar armazenada por um período curto, formando os aquíferos. 
IV – Evaporação: a água retorna à atmosfera. 
V – Evapotranspiração: em adição à evaporação da água dos solos, rios e lagos, uma parte da água é absorvida pelas plantas, que, por sua vez, liberam a água para a atmosfera através da transpiração. 
VI – Precipitação: a água cai sobre o solo ou sobre um corpo d’água. 
Estão corretas as afirmações: 
		I, II e III.
		I e III.
		Todas as afirmações são verdadeiras
		IV, V e VI.
		II, IV, V e VI. correta
	
Pergunta 4
Os rios anastomosados possuem múltiplos canais, com grande carga sedimentar em seu leito, separados por relevos de baixa altitude e extensas planícies de inundação. Sobre eles, não podemos dizer que:
Ocultar opções de resposta 
	Incorreta: 
	Trechos anastomosados sempre se localizam ao longo do curso fluvial, pois no ponto de início como no ponto terminal deverá haver um único canal.
		Alta carga sedimentar.
		Possuem múltiplos canais.
		Possuem alta energiA correta
		Formam obstáculos naturais com os sedimentos grosseiros.
	Pergunta 5
O intemperismo é o processo de desgaste da rocha em partículas menores. São fatores influenciadores do Intemperismo, exceto:
Ocultar opções de resposta 
		Rocha parental
		Fauna e flora 
		Relevo
		Clima
		Vento correta
	Pergunta 6
Aos diferentes tipos de rochas e, consequentemente, de suas diferentes resistências aos agentes do intemperismo, dizemos que se refere a:
		Rocha alívio de pressão
		Rocha acidificação 
		Rocha termoclastia
		Rocha crioclastia
		Rocha parental correta
	Pergunta 7
A ação da água no intemperismo varia de acordo com alguns fatores, pois alguns desses colaboram mais para a ação de um determinado agente do que outro. Existem fatores principais que controlam o intemperismo, que há nas alternativas, exceto:
		Rocha parental
		Relevo
		Massas de ar correta
		Clima
		Topografia
	Pergunta 8
O intemperismo é um conjunto de processos que atuam desgastando a superfície terrestre e que podem ser de ordem física e química. Dentre as alternativas a seguir, qual a que se refere ao intemperismo físico?
 Escolha a alternativa CORRETA: 
		Hidratação
		Crioclastia correta
		Carbonatação
		Oxidação
		Hidrólise
	Pergunta 9
O intemperismo físico e o químico atuam concomitantemente na superfície terrestre, e dependendo da região que se encontrem, um pode atuar mais que o outro. De acordo com o que sabemos sobre intemperismo, qual das alternativas abaixo se refere a um agente que está presente nos dois tipos?
Escolha a alternativa CORRETA: 
		PressãoGelo
		Líquens
		Água líquida correta
		Raízes de árvores 
	Pergunta 10
Sobre os tipos de drenagem de um rio, sabemos que quando os rios deságuam dentro do continente, em lagos ou em outros rios, ele possui uma drenagem do tipo:
		Arreica
		Interreica
		Exorreica
		Endorreica correta

Continue navegando