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Aula III

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DISCIPLINA
GEOLOGIA AMBIENTAL
AULA 03
OS MINERAIS
CURSO DE 
TECNOLOGIA EM 
GESTÃO AMBIENTAL 
A DISTÂNCIA
DISCIPLINA
GEOLOGIA AMBIENTAL
AULA 03
OS MINERAIS
CURSO DE 
TECNOLOGIA EM 
GESTÃO AMBIENTAL 
A DISTÂNCIA
GOVERNO DO BRASIL
Presidente da República
DILMA VANA ROUSSEFF
Ministro da Educação
ALOIZIO MERCADANTE
Diretor de Ensino a Distância da CAPES
JOÃO CARLOS TEATINI
Reitor do IFRN
BELCHIOR DE OLIVEIRA ROCHA
Diretor do Câmpus EaD/IFRN
ERIVALDO CABRAL
Diretora Acadêmica do Câmpus EaD/IFRN
ANA LÚCIA SARMENTO HENRIQUE
Coordenadora Geral da UAB /IFRN
ILANE FERREIRA CAVALCANTE
Coordenador Adjunto da UAB/IFRN
JÁSSIO PEREIRA 
Coordenadora do Curso 
de Tecnologia em Gestão Ambiental
MARIA DO SOCORRO DIÓGENES PAIVA
GEOLOGIA AMBIENTAL – Aula 03
Professor Pesquisador/Conteudista
LEÃO XAVIER DA COSTA NETO
Diretor da Produção de Material Didático
ARTEMILSON LIMA
Coordenadora da Produção de 
Material Didático
ROSEMARY PESSOA BORGES
Revisão Linguística
KALINA ALESSANDRA RODRIGUES DE PAIVA
Coordenação de Design Gráfico
LEONARDO DOS SANTOS FEITOZA
Projeto Gráfico
BRENO XAVIER
Diagramação
ALEF SOUZA
5
OS MINERAIS
APRESENTANDO A AULA
Depois de não só passar pelos conceitos fundamentais 
da Geologia e da Geologia Ambiental estudados na Aula 
01, mas também entender as principais características, a 
estrutura interna e a evolução da Terra na aula 02, chegamos 
à aula onde você terá a oportunidade de estudar os minerais 
que formam as rochas que, por sua vez, compõem a crosta 
terrestre.
Esta aula irá lhe apresentar os minerais, seu conceito, 
como são organizadas suas estruturas cristalinas, como eles 
se cristalizam e as classes cristalográficas e mineralógicas 
a que pertencem. Além disso, você terá a oportunidade de 
estudar as principais propriedades morfológicas e físicas dos 
minerais, as quais são importantes na sua descrição e na 
identificação.
Por fim, ainda encontrará um pequeno glossário 
de termos geológicos para auxiliar no entendimento dos 
conteúdos estudados.
DEFININDO OBJETIVOS
Ao final desta aula, você deverá:
•	 conhecer e entender como ocorre a cristalização 
dos minerais, a sua estrutura interna e como eles são 
classificados;
•	 conhecer e descrever as propriedades morfológicas e 
físicas dos minerais;
•	 identificar os principais minerais formadores de rochas.
6
GEOLOGIA AMBIENTAL
DESENVOLVENDO O CONTEÚDO
Conceitos Fundamentais 
Como estudamos na Aula 02, a estrutura 
interna da Terra está organizada nas seguintes 
camadas: Crosta, Manto e Núcleo. A Crosta 
é a camada onde vivemos e nela podemos 
identificar a Litosfera, a Hidrosfera e a Biosfera. 
A Litosfera, como já vimos, é a parte rígida da 
Crosta formada pelos diferentes tipos de rochas 
e estas são constituídas por um agregado de 
dois ou mais minerais. 
Por isso é importante estudar os minerais presentes na Crosta, pois todas 
as transformações que estes sofrem no ambiente primário e secundário (Conferir 
glossário da Aula 01) têm implicações diretas e indiretas nas alterações ambientais 
da superfície terrestre.
Além disso, os minerais são de grande importância para a vida humana. 
Desde um tempo remoto, no Período Paleolítico (500.000 a 30.000 anos a.C.), já 
se usavam minerais e rochas como instrumentos de caça. Mais recentemente, 
aproximadamente 5.000 anos a.C., usavam-se metais forjados em ligas de bronze 
em armas. Atualmente, o crescimento populacional e o processo de industrialização 
acelerado utilizam os minerais e rochas em uma variedade de setores, a saber: 
construção civil (materiais de construção, cerâmica, cimento, materiais isolantes e 
em revestimento), processos metalúrgicos e industriais (matéria-prima, refratários, 
produtos de fundição, fundentes, abrasivos, lubrificantes e materiais de fricção), 
química (insumos químicos, explosivos, tintas, catalizadores e detergentes), 
consumo humano (fármacos e drogas, cosméticos e alimentos), fertilizantes e 
agricultura (fertilizantes, herbicidas, inseticidas, corretivo de solo e alimentação 
animal), vidros e cerâmicas (vidros, cerâmicas, aditivos especiais), meio ambiente 
(tratamento de lixo e fluentes), energia (elétrica, combustíveis fósseis, solar, eólica) 
e transporte (carros, motos, aviões, trens, etc).
Dada a sua significativa importância, conheceremos os minerais ao longo 
desta aula.
Conceitualmente, eles são sólidos homogêneos, 
com composição química definida, podendo variar dentro 
de intervalos restritos, formado por processos naturais 
inorgânicos, cujos átomos se organizam em um arranjo 
periódico tridimensional. A ciência que estuda os minerais é a 
Mineralogia, tendo como fundador o grego Teofrasto (372 a. 
C. - 287 a.C.) que escreveu De Lapidus, obra em que descreve 
16 minerais e a descoberta de vários elementos químicos 
(TEIXEIRA et al., 2009). A figura ao lado mostra um cristal cúbico de halita/NaCl.
Fig. 01 
Fig. 02 
7
OS MINERAIS
Para o entendimento desse conceito, podemos considerar:
a) Sólidos homogêneos: têm forma própria e constitui uma única fase sólida.
b) Composição química definida: a composição química do mineral é expressa 
por uma fórmula química. Entretanto, pode variar de forma não aleatória, sendo 
controlada pela existência de espaços disponíveis na estrutura cristalina e pela 
valência dos íons presentes. A maioria dos minerais é formada pela combinação 
de diferentes elementos químicos em proporções fixas ou variáveis (TEIXEIRA et 
al., 2009).
c) Processos naturais: não ocorre interferência humana, ou seja, as substâncias 
sintéticas ou artificiais não são consideradas minerais, mesmo que apresentem 
as mesmas características de um mineral. Por exemplo: o diamante sintético, 
produzido em escala industrial, não é considerado um mineral.
d) Processos inorgânicos: não ocorre interferência de seres vivos, ou seja, as 
substâncias cristalinas formadas pelo metabolismo de organismos, como as 
conchas de moluscos que apresentam a mesma composição química e estrutura 
cristalina dos minerais calcita ou aragonita (CaCO3), não são consideradas 
minerais.
e) Arranjo periódico tridimensional: os átomos que constituem os minerais estão 
dispostos de forma organizada, definindo a sua estrutura cristalina que permite 
a formação de sólidos simétricos, a qual está presente em todos os minerais, 
mesmo aqueles que não apresentam faces bem definidas, planas e lisas (Figura 
3). Alguns minerais podem apresentar variação no arranjo, caso existam espaços 
(controlado pelo raio dos íons principais) para um novo elemento químico. 
Algumas características e propriedades físicas dos minerais podem indicar esse 
arranjo, tais como: a forma externa, a clivagem, a incidência de luz e o Raio-X.
 
Fig. 03 - Cela unitária do mineral halita (NaCl), mostrando a 
fórmula química completa e todos os elementos de simetria do 
retículo completo. (TEIXEIRA et al., 2009, p. 135).
8
GEOLOGIA AMBIENTAL
Existem substâncias que parecem superficialmente com um mineral, mas 
não satisfazem o conceito formal acima apresentado, inclusive não apresentam 
estrutura interna organizada tridimensionalmente. Estas substâncias são 
denominadas de amorfas. As de ocorrência natural chamam-se mineraloides, tais 
como: pérolas, âmbar, corais, algas calcárias, opala, obsidiana, vidro vulcânico, etc.
Você pode estar se perguntando: e a água, o petróleo e o carvão mineral, 
como são classificados? Podemos classificá-los como minerais? Ora, vejamos: a 
água é líquida a temperatura ambiente; o petróleo, além de líquido/pastoso, é de 
origem orgânica; e o carvão também é de origem orgânica.
Algumas substâncias químicas têm a propriedade de se cristalizar em 
minerais com diferentes tipos de estruturas cristalinas, porém, com a mesma 
composição química, dependendo da variação da pressão e da temperatura. Os 
minerais que apresentam essa propriedade são denominados de polimorfos (poli 
= várias; morfos = formas). O fenômeno é denominado de Polimorfismo. Como 
exemplo, temos o diamante (C) cristalizado em altaprofundidade na Crosta, e 
consequentemente, a alta pressão; e a grafita (C) que se cristaliza em menor 
profundidade da Crosta, por conseguinte, em ambiente de baixa pressão.
Por outro lado, alguns minerais com composições químicas diferentes podem 
cristalizar com o mesmo tipo de estrutura cristalina. Os minerais que apresentam 
essa propriedade são denominados de isomorfos (isso = igual, morfos = forma). 
O fenômeno é denominado de Isomorfismo. Como exemplo, destacamos: halita 
(NaCl) e a silvita (KCl).
Alguns minerais apresentam em sua 
composição um elemento químico com 
valor econômico, com utilidade para o 
homem. Esses minerais são denominados 
de mineral-minério. Por exemplo: a scheelita 
(CaWO4) tem, em sua estrutura cristalina, o 
wolfrâmio ou tungstênio (W), utilizado nas 
indústrias bélica, aeroespacial, metalúrgica, 
elétrica e petróleo e gás (perfuração), devido 
ao seu alto ponto de fusão (3419 °C), alta 
densidade, alta resistência à corrosão, além 
de ser um bom condutor de eletricidade e calor e baixo coeficiente de expansão 
térmica. Por sua vez, a rocha que hospeda o mineral-minério chama-se minério. 
Na Mina Brejuí, município de Currais Novos-RN, a scheelita (mineral-minério) 
está contida na rocha hospedeira denominada de calciossilicática. 
O termo cristal, muitas vezes, é confundido com o conceito de mineral. Este, 
por sua vez, está relacionado a minerais que se formaram em ambiente com 
condições de cristalização que permitiram o desenvolvimento de uma geometria 
de faces plana, lisas e paralelas. Desta forma, podemos dizer que todo cristal é 
um mineral, mas nem todo mineral é um cristal. O ramo da Geologia que estuda 
e descreve os cristais é a Cristalografia.
Fig. 04 - Mina Brejuí.
9
OS MINERAIS
Vamos conhecer um pouco mais sobre essa área?
Estrutura Cristalina E Sistemas Cristalinos
A menor parte de um elemento químico é o átomo, o qual conserva todas 
as propriedades físicas e químicas. As grandezas dos átomos, tais como número 
atômico (Z= nº prótons) e massa atômica (nº P + nº N), definem os elementos 
químicos.
Então, os diferentes elementos químicos que apresentarem afinidades 
químicas entre si podem se unir através de ligações químicas para definir 
a cela unitária, a estrutura cristalina e, consequentemente, a formação de um 
determinado mineral. Os minerais podem apresentar todos os tipos de ligações 
químicas, ligações estas que determinam a maior parte das propriedades físicas 
dos minerais. Dentre os tipos de ligações químicas, elencamos:
a) Ligações iônicas: quando os átomos doam e recebem elétrons, passando a 
apresentar cargas opostas. São ligações fortes, que conferem aos minerais: alta 
dureza, ausência de clivagem, baixa maleabilidade e alto ponto de fusão.
b) Ligações covalentes: quando ocorre o compartilhamento de elétrons dos 
orbitais de valência. Os minerais também apresentam alta dureza, ausência de 
clivagem, baixa maleabilidade e alto ponto de fusão.
c) Ligações metálicas: ocorre quando dois átomos de metais perdem elétrons das 
suas camadas mais externas, e estes se deslocam livremente entre eles formando 
uma “nuvem de elétrons”. Os minerais são bons condutores de calor e eletricidade, 
alta maleabilidade e ductibilidade.
d) Ligações de Van der Waals e pontes de hidrogênio: são intermoleculares (entre 
moléculas), momentaneamente polarizadas e por indução elétrica irão polarizar 
uma molécula vizinha, resultando uma fraca atração entre ambas. Os minerais 
apresentam baixa dureza.
A composição química e a estrutura cristalina 
ordenada são importantes na caracterização de um 
mineral. O arranjo ordenado dos átomos define a 
sua simetria. Para isso, é importante conhecer o 
conceito de cela unitária, que trata de um referencial 
geométrico arbitrário tridimensional o qual contém 
todos os elementos de simetria da estrutura cristalina 
(centro, eixo e plano) e reflete a composição química 
do mineral (TEIXEIRA et al., 2009). As celas unitárias 
são definidas a partir dos seguintes parâmetros: eixos 
cristalográficos (a, b, c) e pelos ângulos entre eles 
(α, β, γ) (Conferir Figura 5). Fig. 05 - Cela unitária mostrando 
o tamanho relativo dos eixos 
cristalográficos (a, b, c) e os ângulos 
entre eles (α, β, γ).
10
GEOLOGIA AMBIENTAL
Com base nos parâmetros da cela unitária (eixos e ângulos), os minerais 
foram agrupados em sete Sistemas Cristalinos, a saber: cúbico, tetragonal, 
hexagonal, ortorrômbico, trigonal, monoclínico e triclínico. As características dos 
eixos e ângulos estão apresentadas na Figura 6.
 Os minerais se cristalizam a partir de três formas: uma solução, uma massa 
fundida ou um gás.
A cristalização a partir de uma solução pode ocorrer por evaporação do 
solvente, por abaixamento de temperatura e/ou por diminuição da pressão. A 
evaporação lenta e gradual do solvente torna as soluções sobressaturadas e 
provoca a cristalização de substâncias. Assim, uma solução rica em Na+ e Cl- 
em ambiente com alta insolação, o solvente (água) irá evaporar aumentando a 
concentração dos íons citados até o ponto em que o solvente não consegue 
mais retê-los em solução. Então, estes precipitam na forma de cloreto de sódio 
(halita). Se as condições de temperatura permitirem, sais mais complexos podem 
Fig. 06 - Os sete Sistemas Cristalinos com as características dos 
eixos de simetria, os ângulos entre eles e os retículos de Bravais. 
A cela unitária que apresenta apenas elementos químicos nos 
vértices é denominada de primitiva (P), cela com elemento 
centrado no interior é denominada de corpo centrado (I), 
cela com elemento centrados em todas as faces (F) e cela com 
elemento centrado em apenas duas faces (C).
11
OS MINERAIS
precipitar, como por exemplo, a silvita (KCl) e a carnalita (KMgCl3.6h2O). Em 
soluções submetidas a altas temperaturas e/ou altas pressões, os íons tendem a 
permanecer solúveis. Quando ocorre a diminuição na temperatura ou na pressão, 
a solução tende a saturar e a continuidade deste processo provocará a precipitação 
de minerais. Um exemplo muito comum é a cristalização de calcita (CaCO3).
A cristalização de minerais a partir de uma massa fundida é exemplificada 
pela formação das rochas ígneas a partir do resfriamento do magma. Quando a 
temperatura diminui, os íons dissociados e com afinidades químicas são atraídos 
entre si e formam os núcleos cristalinos dos minerais. Como exemplo, podemos 
citar os minerais: quartzo, micas (muscovita e biotita), feldspatos (K-feldspato e 
plagioclásio), olivina, anfibólio e piroxênio que podem fazer parte da composição 
mineralógica do granito e do basalto (rochas ígneas).
A forma menos frequente de cristalização é aquela que ocorre a partir de um 
gás ou vapor, porém o processo de cristalização segue os mesmos princípios da 
cristalização por solução e por massa fundida. Com a diminuição de temperatura, 
o gás se resfria e os íons com afinidade química são atraídos formando um 
sólido com composição química definida e estrutura cristalina ordenada. Um 
exemplo muito comum é a cristalização de enxofre a partir de gases quentes 
ricos em enxofre, expelidos pelas atividades vulcânicas. Esse gás, quando atinge 
a atmosfera mais fria, cristaliza-se e deposita-se no entorno.
Classes Mineralógicas
Atualmente, os mineralogistas identificam e descrevem aproximadamente 
1.500 minerais. Entretanto, os minerais mais comuns formadores de rochas e de 
importância econômica totalizam aproximadamente 200.
Segundo Teixeira (et al., 2000), os minerais são divididos em classes 
em função do seu ânion ou grupo aniônico, pois estes, de uma forma geral, 
apresentam semelhanças físicas e morfológicas. Por exemplo, a siderita/FeCO3 
tem mais semelhança com a calcita/CaCO3 do que com a pirita/FeS.
O controle da nomenclatura dos minerais é de responsabilidade da Associação 
Mineralógica Internacional (International Mineralogical Association-IMA). De 
acordo com o entendimento da IMA, os nomes dos minerais podem ser definidos 
seguindo diferentes critérios,a saber: podem indicar o local onde foi descoberto, 
como por exemplo o mineral brasilianita/NaAl3(PO4)2(OH)4, descoberto no Brasil; 
podem indicar o elemento químico predominante, como o mineral molibdenita/
MoS2, cujo nome deriva do elemento químico molibdênio; podem homenagear 
uma pessoa importante, como o mineral andradita/Ca3Fe2(SiO4)3, em homenagem 
ao geólogo e patriarca da Independência do Brasil, José Bonifácio de Andrada e 
Silva (1763-1838). Entretanto, alguns nomes de minerais já estão consagrados 
na literatura e não seguem nenhuma regra específica, tais como: quartzo (SiO2), 
galena (PbS) e rutilo (TiO2) (Teixeira et al., 2000).
12
GEOLOGIA AMBIENTAL
Para este curso, utilizamos a classificação mineralógica proposta por Dana 
(1984), baseada na composição química dos minerais, configurando-se como a 
classificação mais utilizada no Brasil. Dana (op cit) agrupou os minerais em 12 
classes, as quais serão apresentadas a seguir:
1. Elementos nativos: Elementos que se apresentam na forma não cominada, ou 
seja, na sua forma nativa. Exemplos: ouro/Au e diamante/C.
2. Sulfetos: Combinação de enxôfre/S, selênio/Se ou telúrio/Te com metais. A 
maioria dos minerais metálicos estão nesta classe. Exemplos: pirita/FeS2, calaverita/
AuTe2 e skutterudita/(Co,Ni,Fe)As3.
3. Sulfossais: Combinação de enxofre e antimônio/Sb, arsênio/As ou bismuto/Bi 
com chumbo/Pb, cobre/Cu ou prata/Ag. Exemplos: pirargirita/Ag3SbS8, proustita/
Ag8AsS3, enargita/Cu3AsS4 e jamesonita/Pb4FeSb6S14.
4. Óxidos e Hidróxidos. Óxidos: combinação do oxigênio/O com um metal. 
Exemplos: zincita/ZnO, hematita/Fe2O3, piroulusita/MnO2, cassiterita/SnO2 e 
cromita/FeCr2O4. Hidróxidos: minerais que contém água ou hidroxila/OH como 
radical importante. Exemplos: brucita/Mg(OH)2 e manganita/MnO(OH).
5. Halóides: minerais que contêm Cl, F, Br e Inaturais como elementos principais. 
Exemplos: halita/NaCl, silvita/KCl e fluorita/CaF2.
6. Carbonatos: minerais que contêm o radical carbonato/CO3. Exemplos: calcita/
CaCO3, siderita/FeCO3, dolomita/CaMg(CO3)2, siderita/FeCO3, aragonita/CaCO3 e 
malaquita/Cu2CO3(OH)2.
7. Nitratos: minerais que contêm o radical nitrato/NO3. Exemplos: nitro de sódio/
NaNO3 e nitro/KNO3.
8. Boratos: minerais que contêm o radical borato/BO3. Exemplos: boracita/
Mg3B7O13Cl, kernita/Na2B4O7.4H2O e colemanita/Ca2B6O11.5H2O.
9. Fosfatos, Arseniatos e Vanadatos: minerais que contêm o radical fosfato/
PO4 ou arseniato/AsO4 ou vanadato/VO4. Exemplos: monazita/(Ce,La,Y,Th)PO4, 
ambligonita/LiAlFPO4, mimetita/Pb5Cl(AsO4)8 e carnotita/K2(UO2)2(VO4)2.3H8O.
10. Sulfatos: minerais que contêm o radical sulfato/SO4. Exemplos: gipsita/
CaSO4.2H2O e barita/BaSO4.
11. Tungstatos: minerais que contêm o radical tunsgstato ou wolframato/WO4. 
Exemplos: scheelita/CaWO4, wolframita/(Fe,Mn)WO4 e wulfenita/PbMoO4.
12. Silicatos: minerais que contêm o radical sílica (SiO2). Exemplos: quartzo/SiO2, 
olivina/(Mg,Fe)2(SiO4), feldspato/, berilo/Be3Al2(Si6O18), biotita/K(Mg,Fe)3(AlSi3O10)
(OH)2, muscovita/KAl2(AlSi3O10)(OH)2, ortoclásio/K(AlSi3O8), plagioclásio/
Na,Ca(Al,Si)4O8, piropo/Mg3Al2(SiO4)3 e dipsídio/CaMg(Si2O6).
13
OS MINERAIS
Destas classes mineralógicas, a dos Silicatos é a classe mais ambundante 
na formação das rochas da crosta terrestre, totalizando aproximadamente 90 %, 
sendo representada pelos seguintes minerais formadores de rochas: quartzo/SiO2, 
feldspatos (ortoclásio/KAlSi3O8, albita/NaAlSi3O8, anortita/CaAl2Si2O8), piroxênios 
(série da enstatita/(Mg,Fe)2Si2O6 e da augita/(Ca,Na)(Mg,Fe,Al,Ti)(Si,Al)2O6, 
biotita/K(Fe,Mg)3AlSi3O10(OH)2, muscovita/KAl2(Si3Al)O10(OH,F)2, hornblenda/
(Ca,Na)2-3(Mg,Fe,Al)5[(Si,Al)8O22](OH)2 e olivina/(Fe,Mg)2SiO4.
O restante é representado pelos seguintes minerais formadores de rochas: 
zircão/ZrSiO4, calcita/CaCO3, dolomita/CaMg(CO3)2, apatita/CaPO4, magnetita/
Fe3O4 e pirita/FeS2.
ATIVIDADE 01
Pesquise e escolha dois minerais representantes de 
cada uma das 12 classes mineralógicas estudadas 
nessa aula. Em seguida, faça uma ficha catalográfica 
de cada um deles, contendo as seguintes 
informações: nome, fórmula química, tipos de 
ligações químicas, sistema cristalino (características 
dos eixos cristalográficos e ângulos), classe mineralógica, forma de 
cristalização e aplicação. Pesquise, também, na internet e/ou em livros, 
uma imagem dos minerais pesquisados e insira no início da ficha de cada 
mineral.
Propriedades Dos Minerais
Sempre nos perguntamos: como fazer para identificar um determinado 
mineral? Quais as características que auxiliam sua identificação? Nesse sentido, 
podemos estabelecer uma relação com a atuação de um médico no diagnóstico 
de uma moléstia. Para estabelecer esse diagnóstico e prescrever a medicação, o 
médico necessita examinar o paciente e solicitar uma série de exames específicos. 
Da mesma forma, o mineralogista precisa descrever as principais características dos 
minerais, ou seja, descrever as propriedades que irão ajudar na sua identificação, 
o que remete ao conceito de Mineralogia Descritiva. Dentre essas propriedades, 
citamos: as Morfológicas, as Físicas, as Químicas e as Ópticas.
As propriedades físicas dos minerais são as mais utilizadas na sua identificação, 
uma vez que são de fácil utilização em escala de afloramento e escala de amostra 
14
GEOLOGIA AMBIENTAL
de mão. Caso a identificação de um determinado mineral não seja possível pela 
análise das propriedades físicas, utilizam-se as propriedades ópticas, a partir do 
uso do microscópio petrográfico. Se a identificação ainda não for possível, outra 
opção consiste em utilizar as propriedades químicas, a partir de análises químicas 
e técnicas mais sofisticadas como difração de raio-X.
A seguir, apresentaremos as principais propriedades morfológicas, físicas, 
químicas e ópticas utilizadas na descrição e na identificação de minerais.
Propriedades Morfológicas
Agora, você terá a oportunidade de estudar a principal propriedade 
morfológica dos minerais: o Hábito cristalino, que representa o aspecto externo 
do mineral, ou seja, a forma geométrica externa que o mineral adquiriu após a 
sua cristalização, a qual reflete em sua estrutura interna, como já foi estudado 
nessa aula.
Segundo Dana (1984), os minerais apresentam hábitos que podem ser 
observados em:
a) Cristais isolados e distintos: acicular (semelhantes a agulhas), capilar ou 
filiforme (semelhante a cabelos ou fios) e laminado (alongados, achatados como 
uma lâmina) (Conferir a Figura 7).
b) Grupos de cristais distintos: dendrítico (arborescente, ramos delgados em 
forma de árvore), reticulado (cristais delgados semelhantes a retículos), divergente 
ou radiado (cristais radiados) e drusiforme ou drusa (cristais recobrem uma 
superfície). (Conferir Figura 8).
 
Fig. 07 - Hábitos cristalinos: (a) acicular em natrolita/Na2(Al2Si8O10)-
2H2O e (b) capilar ou filiforme em auricalcita/2(Zn,Cu)CO3-3(ZnCu)
(OH)2.
15
OS MINERAIS
Fig. 08 - Hábitos cristalinos: (a) 
dendrítico em pirolusita/MnO2, (b) 
divergente ou radiado em pirolusita, 
(c) drusiforme em ametista/SiO2 e 
(d) drusiforme em quartzo/SiO2.
c) Grupos de cristais paralelos ou radiados: colunar (semelhante a colunas), 
laminado (agregado de lâminas achatadas), fibroso (agregado de fibras delgadas), 
estrelado (radiados formando grupos circulares semelhantes a estrelas), 
globular (radiados formando grupos esféricos ou semiesféricos), botrioidal ou 
botrioide (agrupados em glóbulos como um cacho de uva), reniforme (massas 
arredondadas radiadas semelhantes a um rim), mamilonar ou mamilar (grandes 
massas arredondadas e radiadas semelhante a uma mama) e esferoidal (formas 
mais ou menos esféricas) (Conferir Figura 9).
Fig. 09 - Hábitos cristalinos: (a) colunar em turmalina/, 
(b) fibroso em gipsita/CaSO4.2H2O, (c) globular em 
calcita/CaCO3, (d) botrioidal ou botrióide em apatita/
Ca5(F,CL,OH)-(PO4)3, (e) reniforme em hematita/Fe2O3 e 
mamilonar ou mamilar em smithsonita/ZnCO3.
16
GEOLOGIA AMBIENTAL
d) Lamelar ou escamoso:foliáceo (mineral se separa em lâminas ou folhas); 
micáceo (semelhante ao anterior, mas formam lâminas bastante delgadas como 
nas micas); lamelar ou tabular (lamelas achatadas superpostas) e plumoso (finas 
escamas divergentes ou semelhantes a penas) (Conferir Figura 10).
 e) Grãos: granular (agregado de grãos pequenos ou grandes) (Conferir Figura 
11). 
f) Miscelânea de hábitos: estalactítico (forma de cones ou cilindros pendentes), 
concêntrico (camadas superpostas em torno de um centro), pisolítico (massas 
arredondadas de tamanho próximo a ervilhas), oolítico (pequenas esferas 
semelhantes a ovas de peixe), bandado (estreitas faixas de cor ou textura 
diferentes), maciço (compacto com forma irregular diferente dos anteriormente 
descritos), amigdaloidal (forma de nódulos semelhantes a amêndoas), geodo 
(preenchimento parcial de uma cavidade) e concreção (formas aproximadamente 
esféricas formadas pela deposição em torno de um centro) (Conferir Figura 10).
Fig. 10 - Hábito cristalino: micáceo em 
muscovita/KAl2(AlSi8O10)(0H)8.
Fig. 11 - Hábito cristalino: (a) granular em quartzo/SiO2 e (b) 
granular em malaquita/Cu2CO3(OH)2.
17
OS MINERAIS
Fig. 12 - Hábitos cristalinos: 
(a) bandado em ágata/SiO2, (b) 
maciço em quartzo/SiO2, (c) geodo 
em ágata/SiO2 e (d) concreção 
ferruginosa.
 Propriedades Físicas
As propriedades físicas dos minerais importantes na sua identificação estão 
relacionadas aos fenômenos que dependem da luz, como o brilho, a cor, o traço 
e a diafaneidade; da sua estrutura interna, como a clivagem, a fratura, a dureza, 
a tenacidade, a densidade relativa; do desenvolvimento de cargas elétricas, 
como a pireletricidade e a piezeletricidade; da instabilidade atômica, como a 
radioatividade; e, finalmente, do campo magnético, como o magnetismo.
A partir deste momento, iremos lhe apresentar as propriedades físicas 
dependentes da luz. Vamos lá?
O Brilho é a primeira delas! Essa propriedade representa a aparência geral 
da superfície do mineral quando a luz é refletida. A luz pode passar através do 
mineral ou pode ser refletida por ele, a depender dos tipos de átomos presentes 
e de suas ligações químicas. Nesse sentido, o brilho é classificado em dois grupos 
principais: brilho metálico e brilho não metálico. Segundo Teixeira (et al., 2000), os 
minerais que refletem mais de 75 % da luz incidente apresentam brilho metálico. 
Os minerais que apresentam reflexão inferior a esse valor são classificados 
como não metálicos. Alguns autores acrescentam o brilho submetálico que é 
intermediário entre o metálico e o não metálico, apresentando um brilho mesmo 
intenso que o metálico.
Os minerais com brilho metálico, geralmente opacos, apresentam a sua 
superfície com brilho próprio de um metal, como Au, Fe, Pb, Cu, Al, ou seja, 
o mineral precisa ter na sua composição um metal, para que a sua superfície 
apresente um brilho semelhante a alguns objetos utilizados no seu dia-a-dia, 
18
GEOLOGIA AMBIENTAL
como por exemplo: o brilho superficial de uma esquadria de alumínio, muito 
utilizada em janelas e portas. Como exemplos de minerais, elencamos: pirita 
(FeS2), calcopirita (CuFeS2), galena (PbS), hematita (Fe2O3) etc.
No brilho não metálico, a luz incidente atravessa o mineral conferindo a 
sua superfície características distintas e diferentes de um metal. Este brilho é 
comum nos minerais transparentes e translúcidos. Em função dessa variação da 
penetração da luz no mineral, o brilho não metálico apresenta os seguintes tipos: 
vítreo (semelhante ao aspecto do vidro, quartzo/SiO2), adamantino (semelhante 
ao brilho intenso do diamante, cerussita/PbCO3), resinoso (semelhante ao aspecto 
de resina, como o âmbar, esfalerita/ZnS), nacarado (semelhante ao aspecto da 
pérola), gorduroso (semelhante ao aspecto de óleo) e sedoso (semelhante ao 
aspecto da seda).
Reflita a respeito: a descrição da cor de um mineral pode ser realizada de 
qualquer forma e em qualquer face de um cristal? O que você pensa a respeito? 
A resposta é não! Modificações nas faces dos cristais podem ocorrer caso estes 
tenham estado ou estejam sob efeito de fenômenos exógenos (Ver glossário da 
Aula 01), principalmente com presença da água, alterando o brilho do mineral. 
Portanto, você deve descrever a cor do mineral nas faces sem evidências de 
processos de alteração, como por exemplo, a presença de oxidação ou fragilidade 
das suas faces (destruídas com as próprias mãos).
A Cor de um mineral é resultado da absorção seletiva da luz e está diretamente 
relacionada com a composição química (átomo do elemento principal), os defeitos 
na estrutura atômica e a presença de impurezas (átomos de elementos traços).
Quanto à cor, os minerais podem ser classificados em Idiocromáticos e 
Alocromáticos. Os minerais idiocromáticos apresentam cores que os caracterizam 
e que são invariáveis, como nos casos do amarelo do enxofre/S, do preto da 
magnetita/Fe3O4, do verde da malaquita/Cu2CO3(OH)2 e o azul da azurita/
Cu3(CO3)2(OH)2.
Por sua vez, os minerais alocromáticos apresentam cores que podem variar, 
dependendo dos fatores anteriormente mencionados, como exemplo, podemos 
citar o quartzo (SiO2), que apresenta as variedades de quartzo hialino ou cristal 
de rocha (incolor, puro), leitoso (braco leite, inclusões líquida e gasosas), citrino 
(amarelo, impurezas de Fe), ametista (violeta, impurezas de Fe e Mn), quartzo 
rosa (rosa, impurezas de Mn ou Ti), verde (prásio, inclusões de actinolita/
Ca2(Mg,Fe)5(Si8O22)(OH)2 e quartzo esfumaçado (esfumaçado, presença de 
radioatividade). Outro exemplo é do berilo/Be3Al2(Si6O18), que na cor verde é 
esmeralda (Decorrente da impureza de Cr) e na cor azul ou azul-esverdeada é 
água marinha (Resultante da impureza de Fe) (PRICE et al. 1976, PARKIN et al. 
1977, GOLDMAN et al. 1978, BLAK et al. 1982, FONTAN & FRONSOLET 1982 apud 
VIANA, et al., 2001).
Da mesma forma que o brilho, os fenômenos exógenos também alteram 
a cor do mineral. Portanto, você deve descrevê-las nas faces sem evidências de 
19
OS MINERAIS
alteração, como por exemplo, a presença de oxidação ou fragilidade das suas 
faces. É importante que a descrição da cor do mineral evite cores personalizadas, 
tais como: azul piscina, vermelho sangue, amarelo ouro, etc., pois pode provocar 
confusão na associação e entendimento destas cores. É mais prudente descrever 
a cor do mineral utilizando variação de tonalidade (azul claro, vermelho escuro, 
cinza claro, etc.) ou combinação de cores (azul esverdeado, vermelho amarelado, 
verde azulado, etc.).
O Traço do mineral é definido pela cor do pó fino proveniente dele. Para 
determinar a cor do traço, você deve friccionar o mineral sobre uma placa de 
porcelana branca, não polida, que tem dureza 7.
Atenção: Minerais com dureza maior que 7 não devem ter o traço observado 
na placa de porcelana, pois o pó fino resultante é da placa e não do mineral.
O traço é uma propriedade importante na identificação de minerais opacos 
idiocromáticos, mas nem sempre refletem a cor do mineral, como por exemplo, 
a magnetita/Fe3O4 que apresenta cor cinza escuro a preto e brilho metálico. Ela 
possui um traço vermelho escuro. Diferentemente, os minerais transparentes e 
translúcidos apresentam traço branco. Da mesma forma que o brilho e a cor dos 
minerais, para a identificação do traço, devem-se observar as faces sem alteração 
e utilizar variação de tonalidade ou combinação de cores.
A Diafaneridade representa a quantidade de luz que atravessa o mineral 
e permite a visualização ou não de objetos através dele. Em outras palavras, 
também é conhecida como Transparência. Para a determinação da diafaneidade, 
devem-se observar fragmentos ou pontas finas do mineral. Entretanto, existem 
minerais que, mesmo em grandes cristais, os objetos ou contornos podem ser 
visualizados.
Portanto, a diafaneidade é classificada em transparente, translúcida e opaca. 
Os minerais em que a luz atravessa totalmente, permitindo que os contornos 
dos objetos sejam observados através deles, sãodenominados de transparente. 
Como exemplo, temos o quartzo/SiO2. Os minerais em que a luz atravessa 
parcialmente e cujos contornos dos objetos não são visualizados perfeitamente, 
são denominados de translúcidos, como por exemplo, o feldaspato potássico 
ou ortoclásio/K(AlSi3O8). Os minerais em que a luz não atravessa, portanto sem 
visualização dos contornos dos objetos, estes são denominados de opacos, como 
no caso da magnetita/Fe3O4. Veja que a Figura 14 representa bem o conceito da 
diafaneidade.
Fig. 14 - Classificação da diafaneidade dos 
minerais em transparente (a), translúcido (b) 
e opaco (c).
20
GEOLOGIA AMBIENTAL
A Fluorescência e a Fosforecência são definidas como a emissão de luz 
pelos minerais, quando estes são expostos à luz ultravioleta, aos raios X ou aos 
raios catódicos. Os minerais em que a luz perdura somente durante a exposição 
dos raios são classificados como fluorescentes, enquanto os minerais que ainda 
permanecem com luz quando é cessada a exposição aos raios são denominados 
de fosforescentes.
Quando submetidos à luz ultravioleta, a scheelita/CaWO4 e a calcita/
CaCO3 apresentam fluorescência azul e rosa, respectivamente. Enquanto a 
willemita/Zn2(SiO4) apresenta fluorescência e fosforescência verde. A título de 
exemplificação, veja a fosforescência azul da scheelita na Figura 15.
Agora, você terá a oportunidade de conhecer as propriedades físicas que 
dependem da estrutura interna dos minerais. 
A primeira delas é a Clivagem, definida 
como a maneira com que os minerais se 
quebram, segundo superfícies planas e 
paralelas. Essas superfícies são denominadas 
de planos de clivagem e estão associadas 
à estrutura interna dos minerais ao longo 
dos planos onde as ligações químicas são 
mais fracas. Logo, os planos de clivagem 
desenvolvem-se paralelos às faces dos 
minerais.
A clivagem pode ser classificada 
segundo a direção e a qualidade. Quanto à 
direção, podem se desenvolver em 1, 2 ou 3 
direções, segundo seus eixos cristalográficos 
(a, b e c) que definem planos, conforme 
estudados nesta aula. A Figura 16, abaixo, 
mostra as direções de clivagem.
No que se refere à qualidade das 
clivagens, existe uma série de classificações. 
Fig. 15 - Scheelita/CaWO4 em estado natural (a) e 
mostrando fluorescência azul (b).
Fig. 16 - Direções de Clivagem: 
(a) única direção/plano, (b) 
duas direções/planos, (c) 
três direções/planos, (d) três 
direções/planos em ângulos não 
retos. Todas estas clivagens são 
classificadas como perfeitas.
21
OS MINERAIS
Dana (1984) classifica em perfeita, indistinta e ausente. Por sua vez, Popp (2009) 
classifica em proeminente, perfeita, boa, moderada e pobre. Nesta aula, serão 
utilizados os termos: perfeita, imperfeita e ausente. A muscovia/KAl2(AlSi3O10)
(OH)8 e feldaspatos potássico/K(AlSi3O8) mostram clivagem perfeita, enquanto 
a apatita/Ca5(F,Cl,OH)(PO4)3 mostra clivagem imperfeita e o quartzo/SiO2 não 
apresenta clivagem. Todos as clivagens dos minerais mostrados na Figura 17 
apresentam clivagem perfeita.
O quartzo rosa se quebra de forma irregular, ou seja, não apresenta clivagem, 
conforme você pode observar na Figura 17.
Outra propriedade importante e utilizada na determinação de minerais é 
a Fratura, entendida como a maneira com que os minerais se rompem quando 
não ocorrem ao longo dos planos de clivagem, ou seja, não ocorrem ao longo de 
superfícies planas e paralelas.
Existem vários tipos de clivagem, 
entretanto as mais comuns são: conchoidal 
(superfícies lisas e curvas que se assemelham 
à parte interna de uma concha, quartzo/
SiO2) (Conferir na Figura 18), fibrosa ou 
estilhaçada (superfícies com aspecto de 
fibras ou estilhaços, amianto/Mg6(Si4O10)
(OH)8) (Conferir Figura 18), serrilhada ou 
denteada (Superfícies irregulares, denteadas 
e cortantes, cobre nativo/Cu) (Conferir Figura 
18) e desigual ou irregular (Superfícies rugosas 
e irregulares, turmalina/XY3Al6(BO3)3(Si6O18)
(OH)4, onde X pode ser Na, Ca e Y pode ser 
Al, Fe+3, Li, Mg) (Conferir Figura 18).
 
Fig. 17 - Quartzo rosa mostrando 
ausência de clivagem.
Fig. 18 - Minerais mostrando 
diferentes tipos de fraturas: 
(a) quartzo hialino com fratura 
conchoidal, (b) amianto com 
fratura fibrosa, (c) cobre nativo 
com fratura serrilhada e (d) 
turmalina com fratura irregular.
22
GEOLOGIA AMBIENTAL
A Dureza (D) de um mineral representa a resistência que a superfície lisa 
e inalterada oferece ao ser riscada. Você estudou anteriormente que a dureza é 
uma propriedade que depende da estrutura interna dos cristais. Logo, quanto 
mais fortes forem as ligações químicas, mais alta será a dureza do mineral.
Para facilitar a determinação da dureza, o geólogo e mineralogista alemão, 
Friedrich Mohs publicou o livro Tratado de Mineralogia (1825), no qual apresentou 
a escala de dureza dos minerais, conhecida como a escala de durezade Mohs, 
utilizada até hoje. Essa escala possui 10 níveis em ordem crescente, representados 
por diferentes minerais. Veja o Quadro 1 abaixo com a escala de dureza de Mohs.
A determinação da dureza é realizada observando-se a facilidade ou a 
dificuldade de um mineral riscar outro e vice-versa. Você também pode utilizar 
outros materiais, inclusive, industrializados, para determinar a dureza de um 
mineral, como por exemplo: a própria unha (D= 2,5), uma moeda ou fio de cobre 
(D= 3,0), um canivete (5,5), um fragmento de vidro (5,5-6,0), uma liga de aço (6,5) 
ou uma placa de porcelana não polida (7,0), pois estes também possuem dureza 
(Conferir a Figura 19). Perceba, então, que a dureza é determinada de maneira 
relativa, ou seja, comparando as dureza de minerais ou materiais. Veja o quadro 1, 
23
OS MINERAIS
apresentado acima, que mostra a relação entre as durezas dos minerais da escala 
de Mohs e os materiais supracitados.
A técnica de determinação da dureza relativa de um mineral é fácil de ser 
executada e você pode realizar em qualquer lugar, sem uso de equipamentos 
específicos, desde que possua alguns dos minerais e materiais acima mencionados. 
Essa técnica consiste em friccionar um mineral ou material de dureza conhecida 
sobre a superfície lisa e sem evidência de alteração (Por exemplo: oxidação) do 
mineral que se quer estudar. Se este mineral imprimir um risco (ranhura, sulco) na 
superfície lisa, então ele tem dureza maior que o mineral estudado. Não confundir 
risco com traço (pó fino do mineral), como já estudamos nesta aula.
Em resumo, o mineral que risca tem dureza maior do que o mineral que 
foi riscado. Caso ambos se risquem, significa que possuem durezas iguais ou 
aproximadas. Como exemplo, após a realização dos testes de dureza, você deve 
classificar o mineral da seguinte forma: dureza é maior que 5,5 (canivete) e menor 
que 7 (placa de porcelana ou quartzo).
Os minerais apresentam certo grau de coesão, possibilitando que sejam 
rompidos, esmagados, curvados ou rasgados. Essa propriedade denomina-se 
Tenacidade. A tenacidade apresenta os seguintes tipos: quebradiço (Quando 
o mineral se quebra ou pulveriza-se facilmente), maleável (Quando o mineral é 
transformado em finas lâminas por percussão), séctil (Quando o mineral pode 
ser cortado com um canivete), dúctil (Quando o mineral pode ser transformado 
em fios quando estirados), flexível (Quando o mineral é curvado sob pressão, 
mas não retorna a sua posição original ao cessar a pressão) e elástico (Quando o 
Fig. 19 - Escala de dureza de Mohs mostrando a relação da dureza dos minerais 
com outros materiais.
24
GEOLOGIA AMBIENTAL
mineral é curvado sob pressão, mas retorna a sua posição original quando cessa 
a pressão).
A Densidade Relativa (d) é uma propriedade física importante na 
identificação de minerais, a qual depende dos tipos de átomos e da maneira 
como eles estão organizados. A densidade relativa representa a relação entre 
o peso de um mineral e o de um volume igual ao da água a 4 ºC, ou seja, é 
expressa pela relação: m (massa) / v (volume) do mineral. Atenção: Cuidado para 
não confundir densidadecom peso! O peso representa a massa de um corpo e 
sofre ação da gravidade.
Para efeitos práticos, os minerais podem ser classificados quanto a densidade 
relativa em minerais leves e minerais pesados. Tomando como base os seguintes 
minerais não metálicos: quartzo/SiO2 (d= 2,65 g/cm3), o feldspato/K(AlSi3O8) (d= 
2,60-2,75 g/cm3) e a calcita/CaCO3 (d= 2,71 g/cm3) (mineral não metálico). Então, 
a densidade relativa média pode ser considerada 2,65 g/cm3, aproximada a do 
mineral quartzo.
Para separar minerais leves de pesados, são utilizados alguns líquidos densos 
(separação gravimétrica). Um deles é o bromofórmio/CHBr3 que tem densidade 
2,89 g/cm3.
Nesse sentido, pode-se considerar que os minerais com densidade 
acima e abaixo do bromofórmio são considerados minerais pesados e leves, 
respectivamente. Uma forma mais simples e fácil de determinar a densidade 
relativa dos minerais é comparar com o quartzo. Os minerais abaixo da densidade 
do quartzo são minerais leves (feldspatos, grafita, halita, serpentina), enquanto 
que aqueles com densidade acima da do quartzo são considerados minerais 
pesados (magnetita, scheelita, ouro). Os minerais leves geralmente apresentam 
cores claras, já os minerais pesados cores escuras. Consequentemente, esses 
minerais irão influenciar na densidade média das rochas.
Agora, apresentaremos as propriedades físicas que dependem da eletricidade 
e do magnetismo.
Os minerais podem desenvolver cargas elétricas positivas e negativas na sua 
superfície quando submetidos à pressão ou à temperatura. A Piezeletricidade 
ou Piezoeletricidade é a propriedade dos minerais que apresentam cargas 
elétricas quando submetidos a pressões nas extremidades de um dos seus eixos 
cristalográficos. Não esqueça que os eixos cristalógráficos já foram apresentados 
nesta aula, quando tratamos da estrutura interna dos minerais. O exemplo mais 
comum é o do mineral quartzo, inclusive amplamente utilizado na indústria 
eletrônica.
Por sua vez, alguns minerais, quando submetidos à variação de temperatura, 
podem apresentar cargas elétrica positiva e negativas nas extremidade opostas de 
um eixo cristalográfico, como é o caso da turmalina. Esse fenômeno é conhecido 
com Pireletricidade ou Piroeletricidade.
25
OS MINERAIS
Por fim, alguns minerais que apresentam o elemento ferro na composição, 
podem, na sua forma natural, ser atraídos pelo imã. Essa propriedade denomina-
se Magnetismo e é importante na identificação e na separação de minerais. Os 
principais minerais magnéticos são a magnetita/Fe3O4 e a pirrotita/Fe1-xS.
Finalmente, agora você conhece como se formam, como se classificam, 
quais as características morfológicas e físicas dos minerais, além de ter percebido 
a importância de se estudar os minerais. Esses conhecimentos têm relevância no 
entendimento do conteúdo de outras aulas dessa disciplina.
ATIVIDADE 01
Utilize os mesmos minerais da Atividade 1 e complete 
a ficha catalográfica com as suas propriedades 
morfológicas (hábito) e físicas (brilho, cor, traço, 
diafaneidade, fluorescência, fosforescência, 
clivagem, fratura, dureza, tenacidade, densidade, 
piezeletricidade, pireletricidade e magnetismo).
Agora que você elaborou a ficha catalográfica com todas as características 
dos minerais, pesquise na sua região se existe a ocorrência de algum deles 
e consiga uma amostra de mão para fazer parte da sua coleção particular. 
Caso não exista ocorrência na sua região, amplie seus conhecimentos 
teóricos, identificando em quais estados brasileiros eles ocorrem.
LEMBRE-SE
Glossário
Afloramento é a exposição das rochas na superfície terrestre.
Amostra de Mão são fragmentos de minerais ou rochas em tamanhos 
suficientes para serem descritos e determinados macroscopicamente com auxílio 
de lupa de bolso.
26
GEOLOGIA AMBIENTAL
RESUMINDO
Nessa aula, você aprendeu o que são minerais, como 
eles se formam, e consequentemente, como os átomos 
dos elementos químicos se organizam, constituindo 
a sua estrutura interna ordenada. Fundamentando-se 
nas dimensões dos eixos cristalográficos e dos ângulos 
que formam entre si, ou seja, da sua estrutura interna, 
aprendeu também que os minerais foram agrupados 
em sistemas cristalinos. Estudou que os minerais foram 
Calciossilicática é um tipo de rocha metamórfica de contato, que tem como 
composição principal o magnésio, cálcio, sílica e alumínio. Para isso, os minerais 
predominantes são a calcita, dolomita, quartzo, granada, epidoto. Nessa rocha é 
onde ocorre a scheelita extraída na Mina Brejuí em Currais Novos/RN.
Difração de Raio-X é uma técnica de análise estrutural e microestrutural de 
materiais cristalinos (mineral ou não), a partir da incidência de um feixe de raio-X 
monocromático que irá sofrer o fenômeno de difração.
Elementos Traços são elementos químicos que ocorrem em quantidades 
mínimas na natureza, na ordem de ppm. Alguns elementos traços presentes em 
minerais: Ba, Eu, Pb, Rb, Sr e Ge em feldspatos e Ba, Cs, Rb, Co, Cr, Li, Mn, Sc, V, 
Zn e Ge em micas.
Fossa das Marinas é a feição fisiográfica mais profunda dos oceanos, 
formada em uma zona de convergência de placas litosféricas, localizada no 
Oceano Pacífico, a leste das Ilhas Marianas e apresenta 11.034 m.
Microscópio Petrográfico é um equipamento utilizado na observação e 
descrição de minerais e rochas, podendo ampliar a imagem até 400x. Existem dois 
tipos principais: os de luz transmitida e os de luz refletida, mas alguns modelos 
podem apresentar as duas possibilidades. O microscópio petrográfico difere 
dos microscópios comuns por apresentarem uma platina rotativa, dois filtros 
polarizadores/nicóis: um abaixo da platina (denominado polarizador) e outro 
acima da platina (denominado analisador).
Oxidação é o fenômeno químico que representa a perda de elétrons por um 
elemento químico e provoca o aumento do número de oxidação do elemento.
Retículos de Bravais são arranjos geométricos tridimensionais com 
vizinhanças idênticas, definidos por três direções (eixos: a-b-c) e as suas distâncias 
respectivas. O físico francês Auguste Bravais demonstrou, no ano 1848, que os 
minerais podem apresentar estrutura interna organizada, segundo 14 retículos 
ou redes, os quais em sua homenagem receberam seu nome.
27
OS MINERAIS
LEITURAS COMPLEMENTARES
Visite o sítio do Museu de Minerais e Rochas “Heinz 
Ebert” da Universidade Estadual Paulista-UNESP. Esse museu 
virtual apresenta uma grande quantidade de minerais e 
rochas, com a descrição das suas principais características 
e propriedades, além de imagens dos respectivos minerais. 
Para conhecer o museu, acesse o site http://www.rc.unesp.
br/museudpm/. O link http://www.rc.unesp.br/museudpm/
banco/grm.html leva você direto à divisão de minerais do 
museu.
Conheça o que são gemas e seus diferentes tipos 
(natural, sintético e artificial), realizando a leitura do Manual 
Técnico de Gemas, publicado pelo Instituto Brasileiro de 
Gemas e Metais Preciosos/IBGM e o Departamento Nacional 
da Produção Mineral/DNPM, que você encontra disponível 
no endereço: http://www.dnpm.gov.br/mostra_arquivo.
asp?IDBancoArquivoArquivo=3331.
Visite o sítio da Companha de Pesquisa de Recursos 
Minerais/CPRM, ou simplesmente, o Serviço Geológico do 
Brasil, acessando o link: http://www.cprm.gov.br/publique/
cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=1097&sid=129. Com 
isso, você conhecerá os minerais considerados gemas e os 
fatores que determinam o seu valor.
organizados em classes mineralógicas, dependendo da sua 
composição química, e que a classe mais abundante na crosta 
terrestre é a dos silicatos. Por fim, estudou as propriedades 
morfológicas e físicas dos minerais, fundamentais na sua 
descrição e identificação, além de entender a aplicação dos 
minerais na vida humana.
28
GEOLOGIA AMBIENTAL
AVALIANDO SEUS CONHECIMENTOS
Agora que você realizou as Atividades 1 e 2, já sabe 
os conceitos relacionados às propriedades minerais, 
aproveite para se aprofundar um pouco mais e discorrersobre as questões abaixo. Você pode fazer uso de outras 
fontes de pesquisa.
1. Explique as diferenças entre mineral, mineralóide, cristal 
e gema.
2 Explique as diferenças entre clivagem e fratura, porque 
elas se formam e de que dependem.
3 Quais as diferenças entre brilho, cor e traço de um 
mineral.
4 Explique como um mesmo mineral pode apresentar 
hábitos diferentes e minerais diferentes podem apresentar 
hábitos iguais.
5 Explique porque o mineral quartzo (D= 7) não apresenta 
clivagem.
29
OS MINERAIS
CONHECENDO AS REFERÊNCIAS
DANA, James Dwight. Manual de Mineralogia. 9ª reimpressão. Rio de Janeiro: LTC, 
1984. 642 p.
MACHADO, Fábio Braz; MOREIRA, C.A.; ZANARDO, Antenor; ANDRE, A.C.; GODOY, A.M.; 
FERREIRA, J. A.; GALEMBECK, T.; NARDY, A.J.R.; ARTUR, A.C.; OLIVEIRA, M.A.F.de. Enci-
clopédia Multimídia de Minerais. [on-line]. ISBN: 85-89082-11-3 Disponível em: 
http://www.rc.unesp.br/museudpm. Acesso em: 18/10/2012.
MORANGON, Márcio. Elementos de Geologia. UFJF, apostila, 1995. 68 p.
POPP, José Henrique. Geologia Geral. 5. ed. Rio de janeiro: LTC, 2009. 376 p.
TEIXEIRA, Wilson; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; FAIRCHILD, Thomas Rich;; TAIOLI, 
Fábio. Decifrando a Terra. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2000. 568 p.
TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas Rich; TOLEDO, Maria Cristina Motta de; TAIOLI, 
Fábio. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 623 p.
VIANA, Rúbia Ribeiro; EVANGELISTA, Hanna Jordt; DA COSTA, Geraldo Magela. Carac-
terização químico-mineralógica e espectroscopia Mössbauer de água marinha 
da região de Pedra Azul, Nordeste de Minas Gerais. Revista Brasileira de Geociên-
cias, 31(l), 2001. p. 89-94.
WIKIPEDIA. Geóide. Disponível em: httppt.wikipedia.orgwikiGeoide. Acesso: 
25/09/2012.
 
LISTA DE FIGURAS
Fig. 01 - http://www.notapositiva.com/pt/trbestbs/geologia/imagens/10_mobilismo_geologico_09_d.
jpg
 Fig. 02 - http://ichn.iec.cat/bages/geologia/Imatges%20Grans/halita.htm
Fig. 03 - TEIXEIRA et al., 2009, p. 135
Fig. 04 - http://www.natalonline.com/_resources/_circuits/files/files_1819.jpg
Fig. 05 - Acervo pessoal do autor para uso exclusivo em sala de aula.
Fig.06-http://recursostic.educacion.es/ciencias/biosfera/web/alumno/1bachillerato/cristalizacion/
contenido1.htm
Fig.07-http://presentacionespp.blogspot.com.br/,
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Aurichalcite-24456.jpg
30
GEOLOGIA AMBIENTAL
Fig.08-(a)http://presentacionespp.blogspot.com.br/,
(b)http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Pyrolusite_radiating.jpg, 
(c) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Amethyst.bed.750pix.jpg,
(d) http://presentacionespp.blogspot.com.br/
Fig.09- (a) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Turmalin_12verdelit,_Madagaskar.jpg,
(b) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:GipsitaEZ.jpg, 
(c) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Globular_calcite_on_quartz.jpg, 
(d) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Frankolit,apatyt,_Rosja_Chibiny1.JPG, 
(e) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:H%C3%A4matit.jpg, 
(f ) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:H%C3%A4matit.jpg
Fig.09- http://dc390.4shared.com/doc/xNS1jSw5/preview.html.
Fig.10- (a) http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/mohabi.html.
(b) http://abg2010g441.blogspot.com.br/2010/12/la-malaquita-malaquita-su-nombre-viene.html.
Fig.11- (a) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Agate_banded_750pix.jpg
(b) http://sopasdepedra.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html.
(c) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Geode_inside_outside.jpg
(d) http://www.irrigart.com.br/images/fotos/06.jpg.
Fig.12- http://pt.scribd.com/doc/96743657/AULA-07-PROPRIEDADES-DOS-MINERAIS-RESUMAO
Fig.13- http://www.rc.unesp.br/igce/petrologia/nardy/n9.pdf.
Fig.14- http://biopensamentos.blogspot.com.br/2010/02/propriedades-fisicas-dos-minerais_15.html.
Fig.15- http://www.manufacturer.com/product/i1841049-Quartz+Mineral.html.
Fig.16- (a) http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=16094&sid=1a42cd6e406b50e6164b9e5b12f
5d000.
(b) http://intesegtrabalho.blogspot.com.br/2011_12_01_archive.html)
(c) http://www.mineral-s.com/tienda/index.php?cPath=181).
(d) http://www.gemstoneargentina.com.ar/lang-br/content/19-turmalina.
Fig.17-http://heartjoia.com/1086-dureza-diamante-escala-mohs.

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