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livro TECNICAS RADIOLOGICAS Il

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Prévia do material em texto

Indaial – 2020
Técnicas Radiológicas ii
Profa. Andressa Caron Brey
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof a. Andressa Caron Brey
Revisão, Diagramação e Produção:
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Ficha catalográfica elaborada na fonte pela Biblioteca Dante Alighieri 
UNIASSELVI – Indaial.
Impresso por:
B848t
Brey, Andressa Caron
Técnicas radiológicas II. / Andressa Caron Brey. – Indaial: 
UNIASSELVI, 2020.
216 p.; il. 
ISBN 978-65-5663-157-8
ISBN Digital 978-65-5663-155-4
1. Anatomia humana. – Brasil. Centro Universitário Leonardo Da 
Vinci.
CDD 611
apResenTação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao Livro Didático Técnicas 
Radiológicas II. Aqui, vamos estudar os exames de coluna, arcabouço 
torácico, tórax, abdome, crânio, face e seios da face, bem como anatomia, 
patologia e protocolos desses exames.
Na Unidade 1, você vai aprender sobre os exames de coluna, bem 
como sua anatomia, suas principais patologias e as devidas instruções sobre 
como obter imagens radiológicas dessa estrutura do corpo humano. Esses 
assuntos serão divididos em tópicos, então estudaremos desde a anatomia 
óssea, muscular e articular, até as principais lesões, os posicionamentos de 
coluna, como identificar estruturas nas radiografias e os requisitos técnicos.
Na Unidade 2, serão abordados os mesmos temas gerais de anatomia, 
posicionamentos e estrutura das radiografias, mas, dessa vez, voltados ao 
arcabouço torácico, ao tórax e ao abdome.
Por fim, na Unidade 3, será apresentada a parte final dos 
posicionamentos, seguindo a mesma estrutura das unidades anteriores, mas, 
agora, enfatizando o crânio, a face e os seios da face.
Saber a anatomia óssea, muscular e articular, a biomecânica e as lesões 
mais recorrentes, como alterações da coluna e patologias da região torácica 
e do abdome, bem como ter portfólio e estudo de imagens, permite que o 
profissional de radiologia esteja preparado para atender toda a diversidade 
de casos de seus pacientes.
Bons estudos!
Profa. Andressa Caron Brey
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para 
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há 
novidades em nosso material.
Na Educação a Distância, o livro impresso, entregue a todos os acadêmicos desde 2005, é 
o material base da disciplina. A partir de 2017, nossos livros estão de visual novo, com um 
formato mais prático, que cabe na bolsa e facilita a leitura. 
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova 
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também 
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Assim, a UNIASSELVI, preocupando-se com o impacto de nossas ações sobre o ambiente, 
apresenta também este livro no formato digital. Assim, você, acadêmico, tem a possibilidade 
de estudá-lo com versatilidade nas telas do celular, tablet ou computador. 
 
Eu mesmo, UNI, ganhei um novo layout, você me verá frequentemente e surgirei para 
apresentar dicas de vídeos e outras fontes de conhecimento que complementam o assunto 
em questão. 
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas 
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa 
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Aproveito o momento para convidá-lo para um bate-papo sobre o Exame Nacional de 
Desempenho de Estudantes – ENADE. 
 
Bons estudos!
NOTA
Olá acadêmico! Para melhorar a qualidade dos 
materiais ofertados a você e dinamizar ainda mais 
os seus estudos, a Uniasselvi disponibiliza materiais 
que possuem o código QR Code, que é um código 
que permite que você acesse um conteúdo interativo 
relacionado ao tema que você está estudando. Para 
utilizar essa ferramenta, acesse as lojas de aplicativos 
e baixe um leitor de QR Code. Depois, é só aproveitar 
mais essa facilidade para aprimorar seus estudos!
UNI
Olá, acadêmico! Iniciamos agora mais uma disciplina e com ela 
um novo conhecimento. 
Com o objetivo de enriquecer seu conhecimento, construímos, além do livro 
que está em suas mãos, uma rica trilha de aprendizagem, por meio dela você terá 
contato com o vídeo da disciplina, o objeto de aprendizagem, materiais complementares, 
entre outros, todos pensados e construídos na intenção de auxiliar seu crescimento.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
Conte conosco, estaremos juntos nesta caminhada!
LEMBRETE
sumáRio
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL ............................ 1
TÓPICO 1 — ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL ............................................................... 3
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 3
2 ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL ...................................................................................... 3
2.1 VÉRTEBRAS CERVICAIS .............................................................................................................. 6
2.2 VÉRTEBRAS TORÁCICAS ............................................................................................................ 9
2.3 VÉRTEBRAS LOMBARES ............................................................................................................. 9
2.4 VÉRTEBRAS SACRAIS ................................................................................................................ 10
2.5 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS.......................................................................................................... 11
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 12
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 13
TÓPICO 2 — ARTICULAÇÃO E MUSCULATURA DA COLUNA VERTEBRAL ................. 15
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 15
2 ARTICULAÇÃO DA COLUNA ...................................................................................................... 15
2.1 ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS .................................................................................... 15
2.2 DISCO INTERVERTEBRAL ........................................................................................................ 16
2.3 ARTICULAÇÃO ZIGAPOFISÁRIA ........................................................................................... 16
2.4 ARTICULAÇÃO COSTAL ........................................................................................................... 16
2.5 ARTICULAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL ................................................................................ 16
2.6 ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL .......................................................................................... 17
2.7 CANAL VERTEBRAL .................................................................................................................. 17
3 BIOMECÂNICA DA COLUNA ...................................................................................................... 17
4 MÚSCULOS DA COLUNA ............................................................................................................. 18
RESUMO DO TÓPICO 2..................................................................................................................... 21
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 22
TÓPICO 3 — LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL ...................................................................... 23
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................23
2 CURVATURAS VERTEBRAIS ........................................................................................................ 23
3 HÉRNIA DE DISCO ......................................................................................................................... 26
4 FRATURAS ......................................................................................................................................... 27
5 OUTRAS LESÕES COMUNS ......................................................................................................... 27
RESUMO DO TÓPICO 3..................................................................................................................... 29
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 30
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL ........... 31
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 31
2 INCIDÊNCIAS PARA COLUNA CERVICAL .............................................................................. 32
3 INCIDÊNCIAS DA COLUNA TORÁCICA ................................................................................. 39
4 INCIDÊNCIAS DA COLUNA LOMBAR ..................................................................................... 42
5 INCIDÊNCIAS DE SACRO-CÓCCIX ........................................................................................... 44
6 ROTINA PARA ESCOLIOSE .......................................................................................................... 46
RESUMO DO TÓPICO 4..................................................................................................................... 50
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 51
TÓPICO 5 — ANATOMIA DAS IMAGENS .................................................................................. 53
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 53
2 ANATOMIA DAS IMAGENS ......................................................................................................... 53
2.1 ÂNGULO DE COBB ..................................................................................................................... 60
2.2 MÉTODO FERGUSON ................................................................................................................ 60
2.3 OUTRAS MEDIDAS RADIOGRÁFICAS .................................................................................. 61
RESUMO DO TÓPICO 5..................................................................................................................... 63
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 64
TÓPICO 6 — PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E QUESTÕES TÉCNICAS.................................. 65 
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 65
2 PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PARA COLUNAS ....................................................................... 65
3 CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ..................................................................................................... 66
4 FLUXOGRAMA DA REALIZAÇÃO DO EXAME ...................................................................... 67
LEITURA COMPLEMENTAR ............................................................................................................ 69
RESUMO DO TÓPICO 6..................................................................................................................... 76
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 77
UNIDADE 2 — ANATOMIA, PATOLOGIA E POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO 
DE TÓRAX, ARCABOUÇO TORÁCICO E ABDOME .................................... 79
TÓPICO 1 — ANATOMIA DE ARCABOUÇO TORÁCICO, TÓRAX E ABDOME ............... 81
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 81
2 ARCABOUÇO TORÁCICO ............................................................................................................. 81
3 TÓRAX ................................................................................................................................................. 83
3.1 SISTEMA RESPIRATÓRIO .......................................................................................................... 83
3.2 SISTEMA CIRCULATÓRIO ........................................................................................................ 85
3.3 TIMO ............................................................................................................................................... 87
3.4 ABDOME ........................................................................................................................................ 87
3.4.1 Sistema digestivo ................................................................................................................. 87
3.4.2 Sistema urinário ................................................................................................................... 90
3.4.3 Peritônio ................................................................................................................................ 91
RESUMO DO TÓPICO 1..................................................................................................................... 92
AUTOATIVIDADE .............................................................................................................................. 93
TÓPICO 2 — POSICIONAMENTO DE ARCABOUÇO TORÁCICO, TÓRAX E ABDOME ..... 95
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 95
2 ARCABOUÇO TORÁCICO ............................................................................................................. 95
3 POSICIONAMENTO DO TÓRAX............................................................................................... 104
4 POSICIONAMENTO DO ABDOME .......................................................................................... 110
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 114
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 115
TÓPICO 3 — ANATOMIA RADIOGRÁFICA DE ARCABOUÇO TORÁCICO, 
TÓRAX E ABDOME ................................................................................................. 117
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 117
2 ARCABOUÇO TORÁCICO ........................................................................................................... 117
2.1 ESTERNO ..................................................................................................................................... 117
2.2 ARCOS COSTAIS ........................................................................................................................ 117
3 TÓRAX ............................................................................................................................................... 118
4 ABDOME ........................................................................................................................................... 119
RESUMO DO TÓPICO 3...................................................................................................................127
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 128
TÓPICO 4 — PATOLOGIAS DE ARCABOUÇO TORÁCICO, TÓRAX E ABDOME .......... 129
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 129
2 ARCABOUÇO TORÁCICO ........................................................................................................... 129
2.1 FRATURAS DE ARCOS COSTAIS ........................................................................................... 129
2.2 PECTUS CARINATUM E PECTUS EXCAVATUM ................................................................. 130
3 TÓRAX ............................................................................................................................................... 131
3.1 BRONQUITE ............................................................................................................................... 131
3.2 PNEUMONIA ............................................................................................................................. 131
3.3 DERRAME PLEURAL ................................................................................................................ 132
3.4 PNEUMOTÓRAX ....................................................................................................................... 132
3.5 HEMOTÓRAX ............................................................................................................................. 133
3.6 ATELECTASIA ............................................................................................................................ 133
3.7 EMBOLIA PULMONAR ............................................................................................................ 133
3.8 TUBERCULOSE .......................................................................................................................... 133
3.9 ENFISEMA ................................................................................................................................... 134
3.10 DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA (DPOC) ............................................. 134
4 ABDOME ........................................................................................................................................... 135
4.1 ABDOME AGUDO ..................................................................................................................... 135
4.2 COLITE ........................................................................................................................................ 136
4.3 OBSTRUÇÃO INTESTINAL .................................................................................................... 137
4.4 ÍLIO PARALÍTICO...................................................................................................................... 137
RESUMO DO TÓPICO 4................................................................................................................... 138
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 139
TÓPICO 5 — CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ............................................................................. 141
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 141
2 ERROS COMUNS............................................................................................................................ 141
3 ROTINAS BÁSICAS ....................................................................................................................... 141
4 PROTEÇÃO ...................................................................................................................................... 142
5 COLIMAÇÃO ................................................................................................................................... 142
5.1 TAMANHO DE RI ...................................................................................................................... 143
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 145
RESUMO DO TÓPICO 5................................................................................................................... 150
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 151
UNIDADE 3 — ANATOMIA, PATOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CRÂNIO E FACE ...... 153
TÓPICO 1 — ANATOMIA DO CRÂNIO E DA FACE................................................................ 155
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 155
2 OSSOS ................................................................................................................................................ 155
3 MÚSCULOS ...................................................................................................................................... 162
4 ARTICULAÇÕES ............................................................................................................................. 163
5 SEIOS DA FACE .............................................................................................................................. 165
6 DENTIÇÃO ....................................................................................................................................... 166
RESUMO DO TÓPICO 1................................................................................................................... 168
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 169
TÓPICO 2 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DE CRÂNIO E FACE ..................... 171
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 171
2 POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DE CRÂNIO .......................................................... 171
3 POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DE FACE ................................................................. 178
4 POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DE SEIOS DA FACE............................................. 183
5 POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DE ATM E MANDÍBULA ................................... 186
RESUMO DO TÓPICO 2................................................................................................................... 192
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 193
TÓPICO 3 — ANATOMIA RADIOGRÁFICA DO CRÂNIO E DA FACE ............................. 195
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 195
2 ANATOMIA RADIOGRÁFICA DO CRÂNIO .......................................................................... 195
3 ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA FACE ................................................................................. 196
4 ANATOMIA RADIOGRÁFICA DOS SEIOS DA FACE ......................................................... 197
5 ANATOMIA RADIOGRÁFICA DA ATM .................................................................................. 197
RESUMO DO TÓPICO 3................................................................................................................... 198
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 199
TÓPICO 4 — PATOLOGIAS, ERROS COMUNS E CONSIDERAÇÕES TÉCNICAS ......... 201
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................201
2 PATOLOGIAS DO CRÂNIO E DA FACE .................................................................................. 201
3 PATOLOGIAS DOS SEIOS DA FACE ........................................................................................ 202
4 PATOLOGIAS DA ATM ................................................................................................................. 202
5 ERROS COMUNS............................................................................................................................ 203
6 ROTINAS BÁSICAS ....................................................................................................................... 203
7 PROTEÇÃO ...................................................................................................................................... 204
8 COLIMAÇÃO ................................................................................................................................... 204
9 TAMANHO DE RI ........................................................................................................................... 204
10 TÉCNICA RADIOGRÁFICA ...................................................................................................... 205
LEITURA COMPLEMENTAR .......................................................................................................... 206
RESUMO DO TÓPICO 4................................................................................................................... 213
AUTOATIVIDADE ............................................................................................................................ 214
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................... 215
1
UNIDADE 1 — 
TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA 
COLUNA VERTEBRAL
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
PLANO DE ESTUDOS
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
• conhecer os aspectos anatômicos das estruturas ósseas, musculares e 
articulares da coluna;
• aprender sobre as estruturas anatômicas e o funcionamento dos tecidos 
envolvidos no arcabouço torácico, no tórax e no abdome;
• relembrar as estruturas ósseas, musculares e articulares do crânio;
• reconhecer as principais patologias do esqueleto axial;
•	 entender,	 replicar	 e	 adaptar	 os	 posicionamentos	 radiográficos	 do	
esqueleto axial;
•	 identificar	estruturas	nas	imagens	radiográficas	do	esqueleto	axial;
•	 compreender	os	critérios	de	qualidade	das	radiografias	de	coluna,	tronco	
e crânio.
Esta unidade está dividida em seis tópicos. No decorrer da unidade, você 
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado. 
TÓPICO 1 – ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
TÓPICO 2 – ARTICULAÇÃO E MUSCULATURA DA COLUNA 
VERTEBRAL
TÓPICO 3 – LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL
TÓPICO 4 – POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA 
VERTEBRAL
TÓPICO 5 – ANATOMIA DAS IMAGENS
TÓPICO 6 – PROTEÇÃO RADIOLÓGICA E QUESTÕES TÉCNICAS
Preparado para ampliar seus conhecimentos? Respire e vamos 
em frente! Procure um ambiente que facilite a concentração, assim absorverá 
melhor as informações.
CHAMADA
2
3
TÓPICO 1 — 
UNIDADE 1
ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
1 INTRODUÇÃO
Na época das suas aulas de história, você deve se lembrar da linha da 
evolução	 humana,	mais	 especificamente	 do	 homo	 erectus,	 termo	 que	 significa	
homem ereto, ou seja, que anda sobre apenas dois membros e com a coluna ereta. 
A coluna vertebral tem muitas funções e uma delas é justamente sustentar 
o corpo e a postura do ser humano. Ela também auxilia na locomoção e protege 
a medula espinhal. 
2 ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
A coluna vertebral pertence ao esqueleto axial, corresponde a ⅖ do peso 
corporal e é dividida em cinco partes: cervical, torácica, lombar, sacro e cóccix. 
Na porção superior, articula-se com o occipital por meio do côndilo occipital e, 
na porção inferior, com o ílio pela articulação sacroilíaca.
Os ossos que compõem a coluna são chamados de vértebras e são 
sobrepostos um a um. Ao todo, são 33 vértebras, sendo sete cervicais, 12 torácicas, 
cinco lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas. O número total pode variar de 
32 a 35, pois é comum encontrar vértebras extranumerárias, sendo os locais mais 
comuns a coluna torácica e o cóccix.
As divisões da coluna existem porque as vértebras têm características 
gerais iguais, mas são diferentes em cada grupo de vértebras. Cada coluna ainda 
apresenta	uma	curvatura	diferente,	como	pode	ser	visto	na	figura	a	seguir.
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
4
Vamos aprofundar seu conhecimento? A seguir, temos uma imagem em 
perfil da coluna. Pinte a região cervical de vermelho, a torácica de azul, a lombar de 
amarelo, o sacro de verde e o cóccix de laranja. Desenhe setas e identifique cada uma 
das vértebras pela abreviação utilizada. Por exemplo: C3 para a terceira vértebra cervical 
(e assim por diante).
FIGURA – COLUNA EM PERFIL
DICAS
FONTE: A Autora
TÓPICO 1 — ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
5
As vértebras são nomeadas de acordo com a sua localização e ordem. A 
primeira vértebra do corpo (também a primeira vértebra cervical) é chamada de 
C1 – o C maiúsculo é de cervical e o número 1, a sua ordem. A última cervical 
é a 7ª vértebra, chamada C7. Da mesma forma, na parte torácica, fazemos a 
associação da letra e do número da vértebra: a primeira torácica (e a 8ª do corpo) 
é denominada T1 e a última (a 19ª do corpo), T12. Na lombar, a primeira lombar 
é chamada de L1 e a última, L5. Já a primeira vértebra sacral é denominada S1 
e a última, S5.	Por	fim,	no	cóccix,	a	primeira	vértebra	é	conhecida	como	CC1 e a 
última, CC4.
As características gerais são comuns a quase todas as vértebras, exceto a 
C1 e a C2. O corpo vertebral é responsável pela sustentação do esqueleto, com 
uma face superior e uma inferior, e, em cada face superior, encontramos um disco 
vertebral, o qual corresponde à maior parte da vértebra e se encontra na sua parte 
anterior.
O processo espinhoso está relacionado ao movimento. Tem formato de 
espinho e situa-se posteriormente à vértebra. Nas costas, bem no centro, podemos 
sentir vários “caroços” um embaixo do outro – que são os processos espinhosos. 
Sua forma muda de acordo com a região da coluna.
Os processos transversos também estão relacionados ao movimento do 
tronco. São duas projeções, uma de cada lado da vértebra, separando o pedículo 
da lâmina. Algumas vértebras podem ter, na ponta do processo transverso, a 
fóvea articular.
Já os processos articulares superiores e inferiores evitam que as vértebras 
se movimentem na direção anteroposterior. O processo articular superior de uma 
vértebra articula-se com o processo articular inferior da vértebra logo acima. 
Cada vértebra tem dois processos articulares superiores e dois inferiores.
As lâminas garantem a proteção do canal medular e se unem para formar 
o processo espinhoso.
Assim como a lâmina, o pedículo também auxilia na proteção do canal 
vertebral. Ele liga o corpo da vértebra ao processo espinhoso, sendo dois pedículos 
em cada vértebra. O pedículo tem o formato de uma ponte e a curvatura abaixo 
dele é chamada de incisura vertebral inferior.
O forame vertebral é a abertura central da vértebra, sendo formado por 
corpo vertebral, pedículos e lâminas. Por ele, passa o tubo neural, e sua forma e 
tamanho dependem da região da coluna.
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
6
2.1 VÉRTEBRAS CERVICAIS
As vértebras cervicais são menores que as demais, com corpo vertebral 
reduzido e forame vertebral maior. O processo espinhoso apresenta, em seu 
final,	uma	pequena	divisão,	 chamada	de	processo espinhoso bífido. No meio 
do forame transverso, temos o forame transverso, por onde passam as artérias 
vertebrais.
A primeira vértebra cervical, também a primeira do corpo, é chamada de 
atlas,	devido	à	história	do	titã	grego	Atlas,	que,	por	desafiar	Zeus,	foi	condenado	
a segurar o céu– por conta de uma alusão ao peso da cabeça e aos problemas que 
enchem a mente e que precisamos carregar, a primeira vértebra recebeu o nome 
desse titã grego.
A atlas não tem corpo, apenas dois arcos, o anterior e o posterior. No 
centro do arco anterior, internamente, há a face articular para o dente da axis e, 
externamente, o tubérculo anterior. Na face superior, tem-se as faces articulares 
para os côndilos occipitais e a massa lateral, a qual é uma proeminência que 
aumenta o tamanho da face articular.
No arco posterior, temos o tubérculo posterior e, inferiormente, as faces 
articulares para a axis.	Na	Figura	1,	é	possível	identificar	essas	estruturas	e	colori-
las, se você quiser.
FIGURA 1 – ATLAS EM ÂNGULOS SUPERIOR E INFERIOR
Atlas
SUPERIOR
TÓPICO 1 — ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
7
FONTE: A autora
A axis é o nome da segunda vértebra cervical, que tem um processo 
ósseo forte denominado de processo odontoide da axis ou dente da axis. O 
dente articula-se com a face articular para o dente da axis, na atlas. Ele possui, 
na face anterior, a face articular anterior para a atlas e, posteriormente, a face 
articular posterior para o ligamento transverso. A axis apresenta um corpo alto 
com massas laterais, que, na sua face superior, compõem as faces articulares 
para a atlas. O processo e o forame transverso são laterais, mas projetados para 
baixo. Inferiormente, são encontradas as faces articulares para a C3. O processo 
espinhoso é grande quando comparado às demais vértebras cervicais. Na Figura 
2,	temos	diferentes	visões	das	vértebras	para	identificar	essas	estruturas.
FIGURA 2 – AXIS EM ÂNGULOS SUPERIOR, ANTERIOR E POSTERIOR
INFERIOR
SUPERIOR
Axis
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
8
FONTE: A autora
A C7 é a maior das vértebras cervicais e tem características semelhantes 
às vértebras torácicas, pois é uma vértebra de transição. O processo espinhoso 
da C7 é mais longo e proeminente que das demais vértebras do corpo. É aquele 
“caroço” facilmente visualizado entre o pescoço e o tronco. A proeminência da 
C7 é um ponto de reparo muito utilizado na radiologia. Na Figura 3, temos uma 
vértebra	cervical	para	identificação	de	suas	estruturas.
FIGURA 3 – CERVICAL EM ÂNGULOS SUPERIOR E LATERAL
FONTE: A autora
ANTERIOR
POSTERIOR
Cervical
SUPERIOR LATERAL
TÓPICO 1 — ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
9
2.2 VÉRTEBRAS TORÁCICAS
As vértebras torácicas não têm bifurcação no processo espinhoso como as 
cervicais, mas seu processo espinhoso é projetado para baixo e é mais pontiagudo 
que os das demais vértebras. As vértebras torácicas também apresentam várias 
fóveas, tanto no corpo vertebral quanto no processo transverso. Essas fóveas têm 
a função de se articular com os arcos costais e limitar seus movimentos durante 
a respiração.
Os processos articulares são anteriores e posteriores, com exceção da 
T12, na qual são lateralizados, como nas vértebras lombares. O corpo vertebral é 
triangular	e	o	processo	transverso	também.	Na	Figura	4,	é	possível	identificar	as	
estruturas das vértebras torácicas.
FIGURA 4 – TORÁCICA EM ÂNGULOS LATERAL E SUPERIOR
FONTE: A autora
2.3 VÉRTEBRAS LOMBARES
Os corpos vertebrais das vértebras lombares são maiores que os demais, 
com forma ovalada, assim, garantem maior sustentação. O processo vertebral 
é triangulado. O processo espinhoso é largo e na horizontal. Nos processos 
transversos, é possível encontrar os processos mamilares que são pequenas 
projeções.	Na	figura	5,	é	possível	verificar	as	estruturas	listadas	anteriormente,	
identifique-as.
Torácica
SUPERIORLATERAL
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
10
FIGURA 5 – VÉRTEBRA LOMBAR EM ÂNGULOS SUPERIOR E LATERAL
FONTE: A autora
2.4 VÉRTEBRAS SACRAIS
As vértebras sacrais são fundidas umas nas outras, ou seja, não há disco 
intervertebral entre elas. Assim, o sacro apresenta uma forma de pirâmide 
invertida e, portanto, a parte de cima do sacro é a base e a parte de baixo é o 
ápice. O sacro se articula com: a L5 superiormente, o cóccix inferiormente e o ílio 
lateralmente.
Na face anterior do sacro, é possível observar os pontos de ligação de uma 
vértebra com a outra, linhas chamadas de cristas sacrais transversas, sendo, ao 
total, quatro cristas na face anterior. Na ponta de cada crista, temos um forame, 
denominado forame sacral. Ao todo são oito forames sacrais, sendo quatro de 
cada lado.
Superiormente, há os processos articulares superiores da S1 e o 
promontório, que é a borda do corpo da S1. Inferiormente, no centro, encontra-se 
o hiato sacral e, lateralmente a ele, os cornos sacrais.
Na face posterior, também temos três cristas. A central e mais proeminente 
delas é a crista sacral mediana, formada pela união dos processos espinhosos. 
Logo após, está a crista sacral intermediária, ao lado, a vista posterior dos forames 
sacrais e, em seguida, as cristas sacrais laterais.
Na	Figura	 6,	 encontram-se	 o	 sacro	 e	 o	 cóccix.	Você	pode	 identificar	 as	
estruturas	e	pintá-las	de	cores	diferentes,	para	ficar	mais	fácil	a	sua	identificação.
Lombar
SUPERIOR
LATERAL
TÓPICO 1 — ANATOMIA DA COLUNA VERTEBRAL
11
FIGURA 6 – SACRO E CÓCCIX EM ÂNGULOS ANTERIOR E POSTERIOR
FONTE: A autora
2.5 VÉRTEBRAS COCCÍGEAS
As vértebras que formam o cóccix também são fundidas e, assim como 
o sacro, o cóccix se assemelha a uma pirâmide invertida. Logo, a base do cóccix 
fica	em	cima	e	o	ápice,	embaixo.	Na	parte	superior,	estão	os	cornos coccígeos. O 
número de vértebras do cóccix pode variar entre três e cinco.
É importante saber a diferença entre os tipos vertebrais, para facilitar na 
identificação nas imagens radiográficas – por isso, utilize este conteúdo para aprender sobre 
a localização de cada vértebra e realizar as aquisições da coluna total de forma adequada 
e sem erros.
DICAS
12
Neste tópico, você aprendeu que:
•	 A	 coluna	 vertebral	 pertence	 ao	 esqueleto	 axial,	 corresponde	 a	 ⅖	 do	 peso	
corporal e é dividida em cinco partes: cervical, torácica, lombar, sacro e cóccix.
• Os ossos que compõem a coluna são chamados de vértebras e são sobrepostos 
um a um. Ao todo, são 33 vértebras, sendo sete cervicais, 12 torácicas, cinco 
lombares, cinco sacrais e quatro coccígeas.
• As vértebras são nomeadas de acordo com a sua localização e ordem. A 
primeira vértebra do corpo (também a primeira vértebra cervical) é chamada 
de C1 – o C maiúsculo é de cervical e o número 1, a sua ordem. A última 
cervical é a 7ª vértebra, chamada C7. Da mesma forma, na parte torácica, 
fazemos a associação da letra e do número da vértebra: a primeira torácica (e 
a 8ª do corpo) é denominada T1 e a última (a 19ª do corpo), T12. Na lombar, a 
primeira lombar é chamada de L1 e a última, L5. Já a primeira vértebra sacral 
é denominada S1 e a última, S5.	 Por	 fim,	 no	 cóccix,	 a	 primeira	 vértebra	 é	
conhecida como CC1 e a última, CC4.
• Os processos transversos estão relacionados ao movimento do tronco.
• Os processos articulares superiores e inferiores evitam que as vértebras se 
movimentem na direção anteroposterior.
• As lâminas garantem a proteção do canal medular e se unem para formar o 
processo espinhoso. O pedículo também auxilia na proteção do canal vertebral.
• O forame vertebral é a abertura central da vértebra, sendo formado por corpo 
vertebral, pedículos e lâminas. Por ele, passa o tubo neural, e sua forma e 
tamanho dependem da região da coluna.
RESUMO DO TÓPICO 1
13
1 Sobre as vértebras cervicais, assinale a alternativa que contém uma estrutura 
específica	das	vértebras	cervicais:
a) ( ) Pedículo.
b) ( ) Corpo.
c) ( ) Lâmina.
d)	(			)	Processo	espinhoso	bífido.
2 Sobre as vértebras torácicas, assinale a alternativa que contém uma estrutura 
específica	das	vértebras	torácicas:
a) ( ) Processo espinhoso.
b) ( ) Fóvea costal.
c) ( ) Forame vertebral.
d) ( ) Processo articular superior.
3 Sobre as vértebras lombares, assinale a alternativa que contém uma 
estrutura	específica	das	vértebras	lombares.a) ( ) Processo espinhoso.
b) ( ) Processo mamilar.
c) ( ) Forame vertebral.
d) ( ) Processo articular superior.
AUTOATIVIDADE
14
15
TÓPICO 2 — 
UNIDADE 1
ARTICULAÇÃO E MUSCULATURA DA COLUNA VERTEBRAL
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, abordaremos a musculatura que mantém a coluna estável, 
as articulações e seus movimentos e a biomecânica da coluna, muito importante 
para entendermos como movimentos incorretos podem causar lesões à coluna.
Veremos todos os tipos articulares que a coluna possui e como eles se 
relacionam entre si, dando atenção a sua localização e aos movimentos que 
permitem ou não a coluna realizar.
2 ARTICULAÇÃO DA COLUNA
Para entendermos os exames de coluna, precisamos reconhecer os 
elementos de interposição das articulações que a compõem, bem como o ângulo 
dessas articulações.
Isso é importante para entendermos por que realizar exames oblíquos ou 
a angulação do raio central nas aquisições.
2.1 ARTICULAÇÕES INTERVERTEBRAIS
Apesar de a coluna ter uma certa mobilidade, ela não é uma articulação 
sinovial, pois não tem os elementos de interposição existentes em uma articulação 
sinovial. Então, é importante sabermos que a coluna é uma articulação 
cartilaginosa do tipo sínfise.
Essas articulações mostram certa mobilidade e têm, como elemento de 
interposição,	discos.	Esses	discos	 são	firmemente	 ligados	ao	 corpo	e	ajudam	a	
manter a estabilidade da coluna.
16
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
2.2 DISCO INTERVERTEBRAL
Os discos intervertebrais	 são	 formações	fibrocartilaginosas	que	servem	
para absorver o impacto e permitir alguns movimentos articulares. O disco 
é	 formado	 por	 um	 anel	 fibroso	 e,	 internamente,	 pelo	 núcleo pulposo, que é 
constituído de colágeno e água. Com o tempo e o uso, o núcleo desidrata, o que 
resulta nas lesões de disco.
Os discos são encontrados a partir do espaço existente entre as vértebras 
C2 e C3 até o espaço entre L5 e S1.
2.3 ARTICULAÇÃO ZIGAPOFISÁRIA
Também	conhecida	como	apofisária,	a	articulação	zigapofisária	é	formada	
pelos processos articulares. Assim, o processo articular superior de uma vértebra 
se articula com o processo inferior da vértebra acima.
Nas vértebras cervicais, essas articulações ocorrem acima e abaixo dos 
pilares articulares. Como consequência, o ângulo dessas articulações é de 90°.
Nas vértebras torácicas, o ângulo das articulações é de 70°. Para uma 
boa visualização dessas articulações abertas, é preciso angular o paciente nesse 
mesmo ângulo na aquisição oblíqua.
Já nas vértebras lombares, o ângulo varia de 30°, para as últimas vértebras, 
a 50°, para as primeiras.
2.4 ARTICULAÇÃO COSTAL
É a articulação entre a fóvea costal, presente no processo transverso e 
no corpo vertebral das torácicas, e o arco costal. Há dois tipos das articulações: 
a costovertebral, que ocorre entre o corpo da vértebra e o arco costal, e a 
costotransversa, que é feita entre o processo transverso e o arco costal. Essas 
articulações são do tipo sinovial, em forma de dobradiça e diartrodial.
2.5 ARTICULAÇÃO ATLANTO-OCCIPITAL
É a articulação formada pelos côndilos occipitais e as fóveas, para os 
côndilos presentes na face superior da atlas. Essa articulação permite a rotação 
do crânio e é tipo condiloide, sinovial com mobilidade do tipo diartrodial.
TÓPICO 2 — ARTICULAÇÃO E MUSCULATURA DA COLUNA VERTEBRAL
17
2.6 ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL
São duas as articulações existentes entre a atlas e a axis. A primeira é entre 
a face anterior do dente da axis e a face posterior do arco anterior da atlas. A outra 
articulação	é	a	zigapofisária,	que	é	bilateral	e	com	espaçamento	simétrico.
Tanto	a	articulação	zigapofisária	quanto	a	do	dente	com	o	arco	são	do	tipo	
sinovial, em forma de dobradiça e diartrodial.
2.7 CANAL VERTEBRAL
O canal vertebral, que passa pelos forames, seguirá as curvaturas das 
colunas. Ele é tanto grande e triangular, com grande movimento, como na cervical 
e na lombar, quanto pequeno e levemente arredondado, com pouco movimento, 
como na torácica.
3 BIOMECÂNICA DA COLUNA
A coluna atua como estrutura e base para a maioria dos movimentos do 
corpo, sendo necessário garantir a sua estabilidade. Os músculos retroabdominais, 
oblíquos interno e externo, psoas, eretores de coluna, interespinhais, quadrado 
lombar e serrátil realizam, entre outras funções, a estabilização da coluna.
Os movimentos feitos pela coluna dependem da região. Por exemplo, a 
coluna cervical realiza uma rotação de até 12°, enquanto a torácica, uma rotação 
de até 9° e a lombar de apenas 2°. No entanto, a articulação lombo-sacra tem 
rotação de 5°. 
Você pode até pensar: “Mas eu rodo mais a minha lombar do que meros 
2°!”. Então, levante-se e distribua, de modo uniforme, o seu peso sobre os seus 
pés. Gire a sua lombar o máximo que conseguir. Em seguida, olhe para as suas 
pernas – com certeza, elas estarão cruzadas, pois a rotação da lombar é de apenas 
2°. Então, quando forçamos ângulos maiores, nosso corpo ativa o quadril, que 
consegue ângulos maiores.
As	 flexões	 laterais	 também	 seguirão	 a	 mesma	 ideia.	 Novamente,	 a	
cervical	tem	a	maior	amplitude	de	movimento,	com	10°	de	flexão	lateral	máxima;	
a torácica varia de 6° a 9° e a lombar de 3° a 6°.
Já	na	flexão,	enquanto	a	cervical	aguenta	até	17°	e	a	torácica	varia	de	4°	a	
10°,	a	lombar	chega	a	20°.	A	pouca	flexão	da	torácica	decorre	do	fato	de	ela	estar	
presa aos arcos costais e esterno.
18
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
É importante entendermos que, quando realizamos esses movimentos, 
e até mesmo no simples ato de andar, exercitamos duas ações importantes na 
coluna: a compressão e o cisalhamento. 
Na compressão normal, quando estamos sentados ou andando e não 
realizamos	flexão	ou	extensão	da	coluna,	o	disco	vertebral	recebe	a	compressão	
do peso corporal e o distribui radialmente, ou seja, para todos os lados por 
igual.	Assim,	não	há	sobrecarga	no	disco.	Contudo,	na	flexão	e	na	extensão,	a	
sobrecarga	vai	para	apenas	um	ponto.	Na	flexão,	a	compressão	é	na	parte	anterior	
da vértebra e, na parte posterior, ocorre aumento da tensão. Como consequência, 
comprimimos e forçamos a parte anterior e esticamos a parte posterior para além 
da sua possibilidade.
Já no cisalhamento, quando rodamos a coluna, tencionamos os discos, ao 
puxar cada ponta para um lado. Conclusão: devemos evitar, a todo custo, realizar 
esses movimentos.
A biomecânica da coluna ajuda a entender a importância da realização de 
exames de coluna em ortostase e sem os calçados, pois permite avaliar com qualidade o 
alinhamento da coluna.
DICAS
4 MÚSCULOS DA COLUNA
Os músculos que compõem a coluna, pertencem à musculatura do 
tronco e apresentam várias funções. O esplênio, por exemplo, tem a função de 
movimentar a cabeça. Já o eretor da coluna é responsável por movimentá-la 
lateralmente, como no posicionamento de inclinações da coluna, além de estendê-
la por inteiro. A rotação e a estabilização das colunas cervical e torácica é ação 
do músculo transverso espinal. Os interespinais são responsáveis pela rotação 
e pela extensão da coluna. Os intertransversários e os levantadores da costela 
respondem por ajudar nas inclinações da coluna, sendo que os levantadores 
também elevam os arcos costais na respiração. O Quadro 1 mostra as inserções 
dos músculos da coluna.
TÓPICO 2 — ARTICULAÇÃO E MUSCULATURA DA COLUNA VERTEBRAL
19
QUADRO 1 – MÚSCULOS DA COLUNA
Músculo Inserções
Esplênio da cabeça Ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7-T3 ou T4 até processo mastoide e terço lateral da linha nucal superior do occipital
Esplênio do pescoço
Ligamento nucal e processos espinhosos das vértebras C7-T3 ou T4 até 
tubérculos posteriores dos processos transversos das vértebras C1-C3 
ou C4
Eretor da espinha 
iliocostal
Largo tendão na porção posterior da crista ilíaca, face posterior do 
sacro, processos espinhosos sacrais e lombares inferiores e ligamento 
supraespinhal até ângulos das costelas inferiores e dosprocessos cervicais
Eretor da espinha 
longuíssimo
Largo tendão na porção posterior da crista ilíaca, face posterior do 
sacro, processos espinhosos sacrais e lombares inferiores e ligamento 
supraespinhal até processos transversos nas regiões cervicais e torácica 
e processo mastoide
Eretor da espinha 
espinal
Largo tendão na porção posterior da crista ilíaca, face posterior do 
sacro, processos espinhosos sacrais e lombares inferiores e ligamento 
supraespinhal até processos espinhosos nas regiões torácicas mais altas 
e no crânio
Transverso-espinal 
semiespinal
Processos transversos das vértebras C4-T12 até osso occipital e processos 
espinhosos das regiões torácica e cervical, estendendo-se por 4 a 6 
segmentos
Transverso espinal 
multífido
Sacro e ílio, processos transversos de T1-T3 e processos articulares de C4-
C7 até processos espinhosos das regiões torácica e cervical, estendendo-se 
por 2 a 4 segmentos
Transverso espinal 
rotadores
Processos transversos das vértebras até junção das lâminas e processos 
transversos ou nos processos espinhosos de vértebras acima de sua 
origem, estendendo-se por 1 a 2 segmentos
Interespinais
Faces superiores dos processos espinhosos das vértebras cervicais e 
lombares até face interior dos processos espinhosos da vértebra superior 
à vértebra de origem
Intertransversários Processos transversos das vértebras cervicais e lombares até processos transversos das vértebras adjacentes
Levantadores das 
costelas
Pontas dos processos transversos das vértebras C7 e T1-T11 até costela, 
entre o tubérculo e o ângulo
FONTE: A autora
Os ligamentos da coluna dão estabilidade e restringem os movimentos. O 
Quadro 2 mostra uma descrição de cada um deles.
20
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
QUADRO 2 – LIGAMENTOS DA COLUNA
Ligamento Local Ação
Longitudinal anterior Base do crânio ao sacro Estabilizar a coluna
Interespinhoso Ligamento	nucal	às	apófises	coronoides	do	sacro
Unir os processos 
espinhosos
Amarelo Face anterior da lâmina superior à face posterior da lâmina inferior de cada vértebra
Preservar a postura 
(por ter elasticidade)
Longitudinal posterior Dentro do canal medular e ligado aos corpos vertebrais Limitar	flexão
Cruciforme (superior, 
transverso e inferior) Une-se	às	fibras	do	alar Limitar a rotação
Intertransversos Apófises	transversas Limitar	flexão	lateral	e rotação
Iliolombar L5 até articulação sacroilíaca Estabilizar lombossacra
Supraespinhoso Processos espinhosos Limitar rotação e flexão	anterior
FONTE: A autora
Saber a inserção dos músculos ou o movimento ajuda a entender 
imagens mais complexas, como as de ressonância, mas também a perceber quais 
movimentos o paciente consegue fazer, suas limitações e, principalmente, para 
onde irradia a sua dor.
21
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
• As articulações que dão movimento e amortecimento para a coluna vertebral.
•	 A	coluna	é	uma	articulação	cartilaginosa	do	tipo	sínfise. Atua como estrutura e 
base para a maioria dos movimentos do corpo, sendo necessário garantir a sua 
estabilidade. Os músculos retroabdominais, oblíquos interno e externo, psoas, 
eretores de coluna, interespinhais, quadrado lombar e serrátil realizam, entre 
outras funções, a estabilização da coluna.
• Os músculos que compõem a coluna, pertencem à musculatura do tronco 
e apresentam várias funções. O esplênio, por exemplo, tem a função de 
movimentar a cabeça. Já o eretor da coluna é responsável por movimentá-
la lateralmente, como no posicionamento de inclinações da coluna, além de 
estendê-la por inteiro. A rotação e a estabilização das colunas cervical e torácica 
é ação do músculo transverso espinal. Os interespinais são responsáveis pela 
rotação e pela extensão da coluna. Os intertransversários e os levantadores 
da costela respondem por ajudar nas inclinações da coluna, sendo que os 
levantadores também elevam os arcos costais na respiração.
22
1	 Sobre	 a	 articulação	 zigapofisária,	 importante	 na	 avaliação	 radiográfica,	
analise	as	afirmativas	a	seguir:
I- É a articulação formada entre os processos articulares superior e inferior.
II- É a articulação formada entre a fóvea costal e o arco costal.
III- Presente na maioria das vértebras.
IV- É do tipo sinovial.
V- É do tipo cartilaginosa.
VI- Presente na articulação entre o occipital e a C1.
Assinale a alternativa CORRETA:
a) ( ) As sentenças I, III e VI estão corretas.
b) ( ) As sentenças II, III e V estão corretas.
c) ( ) As sentenças I, III, IV estão corretas.
d) ( ) As sentenças V e VI estão corretas.
2	 O	ângulo	de	 70°	das	 articulações	 zigapofisárias	da	 coluna	 torácica	 exige	
que o pocisionamento para a correta visualização destas articulações seja:
a) ( ) Em PA.
b) ( ) Em AP.
c)	 (			)	Perfilado.
d) ( ) Angulado.
3 Reconhecer os músculos da coluna ajuda a entender as suas patologias. 
Assinale a alternativa que contém apenas músculos da coluna:
a) ( ) Deltoide, oblíquos interno e externo, psoas, eretores de coluna, 
interespinhais, quadrado lombar e serráti.
b) ( ) Retroabdominais, oblíquos interno e externo, psoas, eretores de coluna, 
interespinhais, quadrado lombar e gastrocnêmio.
c) ( ) Retroabdominais, abdutor longo do polegar, psoas, eretores de coluna, 
interespinhais, quadrado lombar e serráti.
d) ( ) Retroabdominais, oblíquos interno e externo, quadrado, eretores de 
coluna, interespinhais, quadrado lombar e serráti.
AUTOATIVIDADE
23
TÓPICO 3 — 
UNIDADE 1
LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL
1 INTRODUÇÃO
As lesões da coluna estão relacionadas, em sua maioria, ao mau uso por 
movimentos repetitivos e além de suas capacidades, bem como a traumas diretos.
As lesões mais comuns, que resultam em exames no setor de 
radiodiagnóstico, são: lombalgias com ou sem trauma, lesão de chicote, fraturas 
e	hérnias	de	disco.	Esses	temas	serão	apresentados	ao	longo	deste	tópico,	a	fim	
de esclarecer quais movimentos podemos fazer com esses pacientes e qual a 
importância da realização dos exames da coluna em pé, sempre que possível.
2 CURVATURAS VERTEBRAIS
A cifose e lordose são normais, mas podem ser aumentadas. A cifose 
corresponde ao aumento da convexidade da cervical e início da torácica, resultando 
na famosa corcunda. Já a lordose é caracterizada pelo aumento da concavidade 
da lombar. Ainda podemos citar a hiperlordose, que ocorre na cervical pelo uso 
contínuo	do	celular	e	consequente	hiperflexão	do	pescoço	constante.
Por	 fim,	 a	 escoliose é a curvatura desenvolvida, geralmente em 
toracolombar (Figura 7), tanto para a direita quanto para a esquerda. Uma pessoa 
pode ter mais de uma curvatura e, em casos severos, muitas curvaturas acrescidas 
de lordose e cifose – nesses casos, a pessoa nasce com a patologia, que recebe o 
nome de escoliose congênita. 
Na Figura 7, é possível observar a escoliose em uma paciente feminina, 
que são as mais afetadas pela doença em razão do uso de bolsas, enquanto 
os homens são mais afetados pela cifose pelo uso de mochilas. Já a lordose é 
comumente visualizada em pacientes que, rotineiramente, usam salto alto. As 
grávidas também desenvolvem lordose em decorrência do grande deslocamento 
do centro de gravidade.
24
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
FIGURA 7 – RADIOGRAFIA DE ESCOLIOSE EM PACIENTE FEMININA
FONTE: <https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Scoliosis_recklinghausen.jpg>. 
Acesso em: 4 set. 2020.
A deformação do corpo, para se adaptar a essas lesões, pode ser vista na 
Figura 8. É muito importante ter em mente que as deformidades da coluna não 
provocam apenas problemas nela, mas em todo o corpo. Em resumo, podemos 
dizer que:
• cifoses estão associadas a problemas respiratórios e tendinites de 
supraespinhosos (ombro); 
• hiperlordose de cervical está associada à amortecimento de dedos e protrusão 
das articulações temporomandibulares (ATMs); 
•	 lordose	 está	 ligada	 a	 desvios	 de	marcha,	 dores	 no	 quadril	 e	 inflamação	 do	
nervo ciático;
• escoliose afetamarcha, respiração e centro de gravidade (equilíbrio).
Assim, é fácil perceber que não se trata apenas da dor, mas de todo um 
complexo sistema que deve ser avaliado. Esses são só alguns sintomas que, às 
vezes,	 o	 paciente	 apresenta	 e	 passa	meses	 sem	 identificar	 o	 problema;	 após	 o	
tratamento da coluna, os sintomas desaparecem.
TÓPICO 3 — LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL
25
FIGURA 8 – DESVIOS DE COLUNA: LORDOSE, CIFOSE E ESCOLIOSE – A PELVE SE 
REPOSICIONA PARA SE ADAPTAR À MARCHA
FONTE: A autora
Vamos tentar uma atividade? Para você entender melhor como os desvios 
prejudicam todo o corpo, fique em pé, force a coluna nas posições indicadas na Figura 8 
e caminhe um pouco. Tente realizar atividades como se sentar e carregar alguma coisa, e 
anote o que sentiu em cada uma delas – isso o ajudará a compreender melhor o paciente 
e posicioná-lo com mais facilidade.
ATENCAO
As	lesões	de	disco	decorrem	do	aumento	significativo	de	força	empregado	
nele. Um disco normal da coluna cervical aguenta uma pressão de até 3.200 
newtons (N); já a coluna torácica suporta de 4.500 N (primeiras vértebras) a 
11.500 N; na lombar, a pressão máxima é de 15.000 N – isso ocorre porque, como 
vimos anteriormente, o corpo vertebral da lombar é maior, justamente para dar 
mais sustentação à coluna.
26
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
3 HÉRNIA DE DISCO 
A queixa mais comum do atendimento médico de coluna são as dores, 
geralmente associadas a formigamento de membros superiores (MMSS), 
dor,	 desvio	 de	marcha	 e	 inflamação	 do	 nervo	 ciático.	 Geralmente,	 a	 resposta	
encontrada pelo paciente é hérnia de disco. Uma hérnia é uma projeção de algum 
tecido para outro local – por exemplo, a hérnia de hiato é a projeção do estômago 
para cima do diafragma.
Na coluna, a hérnia é a projeção ou o deslocamento do conteúdo do disco 
vertebral para fora do seu local de origem. Essa projeção pode ser anterior ou 
lateral, geralmente assintomáticas nos estágios iniciais, ou posterior, que tendem 
a	causar	mais	dor	no	paciente,	pois,	posterior	ao	corpo	vertebral	(onde	ficam	os	
discos),	temos	o	canal	medular	e,	nele,	todas	as	fibras	nervosas	do	corpo.	Então,	
a hérnia, ao se deslocar posteriormente, acaba por comprimir o tecido do canal 
medular. O local de maior ocorrência é a lombar. 
A hérnia discal lombar consiste de um deslocamento do conteúdo 
do disco intervertebral – o núcleo pulposo – através de sua 
membrana	 externa,	 o	 ânulo	 fibroso,	 geralmente	 em	 sua	 região	
posterolateral. Dependendo do volume de material herniado, poderá 
haver compressão e irritação das raízes lombares e do saco dural, 
representadas clinicamente pela dor conhecida como ciática. Essa 
dor é conhecida desde a Antiguidade, mas a sua relação com a hérnia 
discal não foi descoberta até o início do século 20, quando Mixter e 
Barr a descreveram (VIALLE, 2010, p. 17).
Ainda de acordo com Vialle (2010), a hérnia é descrita conforme sua 
forma. Se a projeção for larga, mas pequena em extensão, ela é dita protrusão; se 
ela for pequena em largura e grande na extensão, é chamada de extrusão; quando 
escorrega para fora do corpo e perde sua forma e continuidade, caracteriza um 
sequestro.
Para aprofundar seus estudos, assista ao vídeo “Anatomia Humana – Coluna 
Vertebral: Discos Intervertebrais e Hérnia de Disco”, do canal “Anatomia Fácil com Rogério 
Gozzi”. Depois anote os principais pontos.
NOTA
TÓPICO 3 — LESÕES DA COLUNA VERTEBRAL
27
4 FRATURAS
As fraturas de coluna podem ser patológicas ou, mais comumente, por 
trauma. O Quadro 3 apresenta os principais tipos de fratura de coluna.
QUADRO 3 – FRATURAS DE COLUNA
Nome Descrição
Chicote
Caracterizado pelo movimento causado na cervical em freadas bruscas e 
colisões frontais de carros. A cabeça do paciente é projetada para a frente e 
para trás, de forma abrupta
Por compressão Associada à osteoporose, resulta de microfraturas provocadas pelo peso do corpo no corpo vertebral
Enforcado Fratura dos pedículos da C2 com ou sem luxação, gerando instabilidade. São raros os casos de sobrevivência, causados por hiperextensão extrema
Jefferson
Resultante de alta carga no esqueleto axial, seja uma queda em pé ou queda 
de objeto na cabeça do paciente. Resulta na fratura dos arcos anterior e 
posterior da C1
Odontoide Fratura do dente e das massas laterais
Em gota Trauma	de	cervical	em	hiperflexão.	O	corpo	vertebral	é	esmagado.	Associado	à tetraplegia
De chance
Causada	por	hiperflexão	da	lombar,	leva	à	fratura	do	corpo	vertebral,	processo	
espinhoso e processo transverso. Pode ser causado pela desaceleração com 
cinto de segurança em colisão
FONTE: A autora
5 OUTRAS LESÕES COMUNS
As lesões de coluna vão além de fraturas e lesões discais. A taxa de 
probabilidade de outras ocorrências varia de acordo com a região do país, dadas 
as condições de vida de cada município. Podemos citar como outras lesões 
comuns da coluna:
• Osteófito – Outro “vilão” da coluna é o famoso “bico de papagaio”. Essa lesão 
é, na verdade, causada pelo desgaste do corpo vertebral, geralmente por artrose 
vertebral. Como consequência, ocorre o crescimento de uma formação óssea 
em forma de gancho ou bico, que, por vezes, pinça alguma estrutura e provoca 
dor	e	travamento.	Os	osteófitos	podem	ocorrer	em	qualquer	articulação,	mas	
são extremamente comuns na cervical.
• Osteoartrite – Artrite associada à degeneração articular, leva à esclerose óssea 
e	à	formação	de	osteófitos.
• Osteoporose – Doença caracterizada pela perda de mineralização óssea, 
decorrente da idade e dos hábitos alimentares.
28
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
• Espondilite	 –	 Inflamação	 vertebral.	 Sua	 forma	 mais	 grave	 é	 a	 espondilite	
anquilosante, que resulta em dores da região sacroilíaca que seguem para toda 
a coluna.
• Espondilólise – Dissolução de uma vértebra por falha no desenvolvimento.
• Espondilolistese – Deslizamento anterior de vértebras, geralmente associada à 
osteoartrite.
• Espinha bífida	–	Lesão	congênita	em	que	a	medula	espinhal	fica	exposta	por	
causa da má formação da parte posterior das vértebras lombares.
• Metástases – Na radiologia convencional, é comum a imagem para rastreamento 
e observação dos padrões osteolíticos ou osteoblásticos.
29
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
• Diversas patologias podem afetar a coluna, como lombalgias com ou sem 
trauma, lesão de chicote, fraturas e hérnias de disco.
• O principal motivo que leva o paciente ao médico para avaliar a coluna é a dor.
• Geralmente, a causa da dor é por trauma ou movimento incorreto da coluna, o 
que, ao longo do tempo, pode levar a várias das patologias. 
•	 Podem-se	 citar	 como	 lesões	 comuns	 da	 coluna:	 osteófitos,	 osteoartrite,	
osteoporose,	 espondilite,	 espondilólise,	 espondilolistese,	 espinha	 bífida	 e	
metástases.
• As patologias podem ser diferenciadas por meio do exame por imagem da 
coluna; portanto, é imprescindível que o exame seja realizado corretamente.
30
1 As fraturas de coluna geralmente são decorrentes de vários fatores, sendo 
os mais comuns:
a) ( ) Traumas e patologias. 
b) ( ) Patologias e queimaduras.
c) ( ) Apenas de traumas.
d) ( ) Apenas de patologias.
2	 A	coluna	possui	curvaturas	normais	e	anormais.	Analise	as	afirmativas	a	
seguir:
I- A cifose é a curvatura acentuada da coluna torácica e sua avaliação é feita 
pelo	perfil	de	coluna	torácica.
II-	 A	lordose	é	a	curvatura	acentuada	da	lombar	e	sua	avaliação	é	pelo	perfil	
de coluna lombar.
III- A escoliose é a curvatura anormal de toda a coluna e, para sua visualização, 
deve-se realizar incidência em AP.
IV- A hiperlordose é um desvio na cervical, causado pelo uso constante do 
celular,	e	sua	observação	é	realizada	pelo	perfil	de	cervical.
Assinale a alternativa CORRETA: 
a) ( ) Somente a sentença I está correta.
b) ( ) Somente a sentença II está correta.
c) ( ) Somente a sentença III está correta.
d) ( ) As sentenças I, II, III e IV estão corretas.3 Cada lesão tem uma característica distinta. Qual patologia é descrita como 
“lesão causada pelo desgaste do corpo vertebral, geralmente decorrente 
de artrose vertebral. Como consequência, ocorre o crescimento de uma 
formação óssea em forma de gancho ou bico”?
a)	(			)	Osteófito.
b) ( ) Fratura.
c) ( ) Escoliose.
d)	(			)	Espinha	bífida.
AUTOATIVIDADE
31
TÓPICO 4 — 
UNIDADE 1
POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO 
DA COLUNA VERTEBRAL
1 INTRODUÇÃO
Para unir os conceitos apreendidos até aqui com a prática, veremos as 
principais incidências para visualização da coluna ao longo deste tópico.
Quando trabalhamos com posicionamentos, é importante termos rotinas. 
No Quadro 4, podem ser observadas as rotinas básicas com os posicionamentos 
utilizados. Os demais posicionamentos são ditos especiais e aplicam-se a casos 
específicos.
“Quando o médico solicita um exame, é possível posicionar o paciente de 
diferentes formas, e a principal delas é em anteroposterior ou AP. A parte posterior do 
paciente estará em contato com o receptor de imagem, enquanto o raio central (RC) 
entrará pela parte anterior. Na posteroanterior, a parte posterior receberá o raio central e a 
parte anterior estará em contato com o filme. Comumente, dizemos PA para essa posição. 
Contudo, se o paciente estiver de lado, ou seja, se o raio central entrar em um lado e o 
outro lado estiver em contato com o receptor de imagens, estará em perfil ou PF.
 Por fim, há a posição que mais gera dúvidas e discussões na radiologia: a oblíqua. 
As oblíquas anteriores são aquelas em que o paciente está de frente para a mesa ou estativa. 
Uma oblíqua anterior direita (OAD) é quando o lado direito estiver em contato com a mesa 
e, o esquerdo, distante. Ainda, o paciente está em uma posição oblíqua anterior esquerda 
(OAE) quando o lado direito estiver em contato com a mesa e, o esquerdo, distante. Quando 
o paciente estiver de costas para a mesa ou estativa, ele está em oblíqua posterior. Se o lado 
direito estiver em contato com a mesa, há uma oblíqua posterior direita (OPD) e, se for o 
lado esquerdo, uma oblíqua posterior esquerda (OPE)” (BREY, 2020).
NOTA
32
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
QUADRO 4 – ROTINAS DE COLUNA
FONTE: A autora
Rotina Incidências
Dente da axis Transoral
Cervical AP, P e nadador
Torácica AP e P
Lombar AP e P
Oblíquas OA e OP
Sacro-cóccix AP sacro, AP cóccix e P sacro-cóccix
Um ponto muito fundamental nos posicionamentos de coluna, quando em 
ortostase, é sempre realizar o exame do paciente sem calçados, pois as deformidades na 
sola e na palmilha, provocados pelo uso, podem mostrar deformidades na coluna e induzir 
erro no diagnóstico médico.
IMPORTANT
E
2 INCIDÊNCIAS PARA COLUNA CERVICAL
A seguir, veremos as incidências de coluna cervical e os respectivos 
procedimentos, como posição do paciente, considerações técnicas e necessidade 
ou não de o paciente suspender a respiração durante a realização do exame.
As linhas de posicionamento ajudam a posicionar o paciente, de modo que 
ele não fique torto e não prejudique a avaliação da radiografia pelo médico. A seguir, são 
apresentadas as siglas utilizadas para essas linhas. É importante ressaltar que elas são 
apenas linhas imaginárias.
• “A primeira e mais importante é a linha médio sagital ou LMS. Divide o corpo ao meio, 
em duas partes iguais, e passa pelo meio da testa, sobre o nariz, no meio do queixo, no 
umbigo e na sínfise púbica. Assim, há um braço e uma perna para cada lado.
• A linha interpupilar (LIP) passa por ambas as pupilas e é muito útil para os posicionamentos 
em perfil.
• A linha glabelo-meatal ou LGM liga a glabela, que é a proeminência entre as sobrancelhas, 
ao meato acústico externo (MAE).
NOTA
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL
33
• A linha acântio meatal (LAM) liga o acântio, uma região que fica logo abaixo do nariz, ao 
MAE.
• A linha mento-meatal (LMM) liga o mento (ponta do queixo) ao MAE, referência para 
posicionamentos especiais do crânio.
• A linha órbito-meatal, ou LOM, que vai do canto da órbita ao MAE, e a linha infra-órbito-
meatal, ou LIOM, que vai do arco inferior da órbita ao MAE, são amplamente utilizadas 
nos posicionamentos de crânio, tanto na radiologia convencional como na odontológica” 
(BREY, 2020).
• Incidência transoral para o dente:
◦ Posição do paciente: em decúbito dorsal com a boca aberta. Para uniformizar 
o contraste da imagem, sugere-se que o paciente tente encostar a língua no 
céu	da	boca.	Dê	preferência	sempre	para	o	decúbito,	pois	o	paciente	fica	mais	
estável e isso reduz a angulação da coluna cervical, demonstrando melhor 
o processo odontoide. Lembre-se de alinhar o paciente com a linha médio 
sagital (LMS) da mesa e garantir a não rotação da cabeça e do pescoço.
◦ Considerações técnicas: o RC é perpendicular ao receptor de imagem (RI) 
e está na altura dos côndilos mandibulares (tangencia os incisivos centrais 
superiores na maioria dos pacientes). Para encontrá-los, olhe dentro da 
boca do paciente e encontre o ponto de junção da mandíbula com a maxila. 
Distância	foco-filme	(Dfofi)	de	1	metro.	A	colimação	é	na	estrutura.
◦ Respiração: suspender a respiração.
• Incidências em AP ou PA para o dente:
◦ Nome alternativo: Fuchs (AP) ou Judd (PA).
◦ Posição do paciente: em decúbito ventral, para Judd, e em decúbito dorsal, 
para Fuchs, com a linha mentomeatal (LMM) perpendicular à mesa. Deve 
estar alinhado com a LMS da mesa e cabeça sem rotação. Muitos pacientes 
não conseguirão deixar a LMM perpendicular à mesa, então é necessário 
adaptar o RC à inclinação.
◦ Considerações técnicas: o RC, no método Fuchs, é paralelo à LLM, 
direcionado ao mento, e, no Judd, direcionado ao ínio. A colimação é nas 
estruturas	e	a	Dfofi	é	de	1	m.
◦ Respiração: suspender a respiração.
• Incidência AP em mastigação ou mandíbula oscilante para o dente:
◦ Nome alternativo: método	de	Ottomello.
◦ Posição do paciente: em decúbito dorsal, alinhado à LMS da mesa. Linha 
acantiomeatal (LAM) perpendicular à mesa. A mandíbula do paciente deve 
estar em movimento: ele deverá abrir e fechar a boca rapidamente. Pode-se 
treinar com ele antes de executar o exame, para garantir que ele movimentará 
apenas a mandíbula, e não a cabeça.
◦ Considerações técnicas: o RC é perpendicular ao RI na cartilagem cricoide. 
RI	centralizado	ao	filme	e	Dfofi	de	1	m.	Colimação	na	estrutura.
◦ Respiração: suspender respiração.
34
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
• Incidência AP axial:
◦ Posição do paciente: em ortostase, bem alinhado com a linha médio sagital 
da	estativa,	braços	ao	lado	do	corpo.	Verificar	se	não	há	rotação	da	cabeça.	
Para isso, deve-se tocar as mastoides do paciente para perceber se estão a 
mesma distância (equidistantes) do chão (Figura 9).
◦ Considerações técnicas: o RC incide na cartilagem cricoide (C4), angulado 
cefalicamente 15°. RI centralizado ao RC. Como o RC está angulado, é 
importante	lembrar	que	todas	as	estruturas	estarão	projetadas,	então	o	filme	
deve	ser	projetado	também.	Dfofi	de	1	m.	A	colimação	deve	incluir	os	ângulos	
mandibulares.
◦ Respiração: suspender a respiração.
FIGURA 9 – AP DE CERVICAL COM RC 15° CEFÁLICO
FONTE: A autora
•	 Incidência	perfil:
◦ Posição do paciente:	em	perfil	verdadeiro,	com	os	braços	soltos	ao	lado	do	
corpo (Figura 10). É importante que os ombros estejam relaxados e soltos para 
baixo,	a	fim	de	possibilitar	a	visualização	da	articulação	C7-T1.	Para	garantir	
o	 alinhamento	 da	 cabeça,	 verifica-se	 se	 as	 mastoides	 estão	 equidistantes	
do chão. A coluna deve estar alinhada na LMS, e não o pescoço. Estender 
levemente o queixo para evitar sobreposição.
◦ Considerações técnicas: o	 RC	 é	 perpendicular	 ao	 filme,	 incidindo	 na	
cartilagem	cricoide.	RI	centralizado	ao	RC	e	Dfofi	varia	de	1,5	m	a	1,8	m,	de	
acordo com o tamanho dos ombros (DOF). Colimação nas estruturas.
◦ Respiração: suspender a respiração.
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL35
FIGURA 10 – PERFIL DE CERVICAL
FONTE: A autora
•	 Incidência	perfil	de	nadador:
◦ Nome alternativo: método de Twining para a região C4-T3.
◦ Posição do paciente: em ortostase, com os braços na posição do nadador – o 
braço	próximo	à	estativa	deve	ficar	levantado	e	bem	encostado	na	estativa,	
o outro braço deve estar tracionado para baixo, com o ombro para baixo 
(não permitir que o paciente contraia o ombro; Figura 11). Tórax e cabeça 
alinhados com a LMS.
◦ Considerações técnicas: o	RC	é	perpendicular	ao	filme,	saindo	na	axila.	RI	
centralizado	ao	RC	e	Dfofi	de	1,5	m	a	1,8	m,	dependendo	do	tamanho	dos	
ombros. Colimação nas estruturas.
◦ Respiração: suspender a respiração.
FIGURA 11 – PERFIL DE NADADOR
FONTE: A autora
36
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
• Incidência oblíquas anterior e posterior:
◦ Posição do paciente: em ortostase e bem alinhado com a LMS. Braços ao lado. 
Girar o paciente em 45° (coluna e cabeça), conforme a Figura 12. Estender 
o queixo e elevar levemente a cabeça, para tirar a mandíbula da linha de 
observação. Sempre é necessário fazer as duas oblíquas, uma anterior e uma 
posterior. É importante lembrar que, na oblíqua anterior (OA), o paciente 
está de costas para o tubo e, na oblíqua posterior (OP), está de frente.
◦ Considerações técnicas: o RC varia de acordo com a posição. Nas OAs, 
o RC é 15° caudal na cartilagem cricoide. Nas OPs, o RC é 15° cefálico na 
cartilagem	cricoide.	O	RI	é	centralizado,	seguindo	a	projeção,	e	a	Dfofi	é	de	
1,5 m a 1,8 m, dependendo do tamanho dos ombros do paciente. A colimação 
é na estrutura.
◦ Respiração: suspender a respiração.
FIGURA 12 – OA E OP DE CERVICAL
FONTE: A autora
•	 Incidência	para	trauma	–	perfil:
◦ Posição do paciente: em decúbito com colar cervical, geralmente, preso na 
prancha do serviço de atendimento de emergência. Nunca soltar o paciente 
ou movimentá-lo. Coloque a maca encostada na estativa e alinhe a cartilagem 
cricoide com a LMS da estativa. Tracione os braços do paciente para baixo.
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL
37
Uma dica, nesses casos, é colocar o seu colete de chumbo ao contrário. Isso 
porque, ao tracionar, você ficará de costas para o feixe e, no uso tradicional, suas costas 
ficarão expostas (os coletes são abertos atrás). Assim, ao vestir o colete ao contrário, será 
possível se proteger da exposição.
IMPORTANT
E
◦ Considerações técnicas: RC	ao	nível	da	cricoide	e	Dfofi	de	1,5	m	a	2	m,	de	
acordo com os ombros e a distância do paciente da estativa. Colimar na 
estrutura.
◦ Respiração: se o paciente estiver consciente, ele deve suspender a respiração; 
se estiver inconsciente ou não colaborativo, observa-se a respiração, para 
disparar o feixe de raios X no momento de menor movimento.
•	 Incidência	para	trauma		–	perfil	de	nadador:
◦ Nome alternativo: método de Twining para a região C4-T3.
◦ Posição do paciente: em decúbito com colar cervical, geralmente preso na 
prancha do serviço de atendimento de emergência. Nunca soltar o paciente 
ou movimentá-lo. Coloca-se a maca encostada na estativa e alinha-se a 
cartilagem cricoide com a LMS da estativa. Elevar o braço mais próximo da 
estativa e tracionar o outro braço do paciente para baixo.
◦ Considerações técnicas: o	RC	é	perpendicular	ao	filme,	saindo	na	axila.	RI	
centralizado	ao	RC	e	Dfofi	de	 1,5	m	a	 2	m,	dependendo	do	 tamanho	dos	
ombros. Colimação nas estruturas.
◦ Respiração: se o paciente estiver consciente, deve suspender a respiração; 
se estiver inconsciente ou não colaborativo, observa-se a respiração, para 
disparar o feixe de raios X no momento de menor movimento.
•	 Rotina	dinâmica	–	incidências	de	hiperflexão	e	hiperextensão:
◦ Posição do paciente:	em	ortostase,	em	perfil	verdadeiro	e	coluna	alinhada	
com	 a	 LMS.	 Ombros	 relaxados	 e	 soltos.	 Na	 hiperflexão,	 o	 paciente	 deve	
encostar o queixo no tórax, se possível. Na hiperextensão, eleva-se a cabeça 
para trás o máximo possível. Cuidar para o paciente não movimentar a 
torácica, em vez da cervical. Realizar sempre as duas incidências. Na Figura 
13, é possível visualizar ambas as posições.
38
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
Deve-se ter muito cuidado com o paciente, pois é comum se movimentarem 
muito rápido e ficarem tontos. Sempre encaixe uma das suas mãos na nuca e outra na testa 
do paciente, para o retirar da posição aos poucos.
ATENCAO
◦ Considerações técnicas: o	RC	é	perpendicular	ao	filme	na	cartilagem	cricoide.	
RI	centralizado	ao	filme	e	Dfofi	de	1,5	m	a	1,8	m,	dependendo	do	tamanho	
dos ombros. Colimado nas estruturas.
◦ Respiração: suspender a respiração.
FIGURA 13 – HIPEREXTENSÃO E HIPERFLEXÃO
FONTE: A autora
• Incidência AP axial para pilares (arco vertebral):
◦ Posição da parte: paciente alinhado na LMS, sem rotação da cabeça ou tórax. 
Hiperestender	o	pescoço	do	paciente	até	a	LMM	ficar	perpendicular	à	mesa.	
◦ Considerações técnicas: RC com ângulo caudal de 20° na cartilagem cricoide. 
RI	centralizado	ao	RC	e	Dfofi	de	1	m.	Colimação	na	estrutura.
◦ Respiração: suspender a respiração.
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL
39
3 INCIDÊNCIAS DA COLUNA TORÁCICA
A seguir, serão apresentadas as incidências relativas à coluna torácica e 
os respectivos procedimentos, como posição do paciente, considerações técnicas 
e necessidade ou não de o paciente suspender a respiração durante a realização 
do exame.
• Incidência AP:
◦ Posição do paciente: em ortostase, com os braços ao lado do corpo e alinhado 
com a LMS, como demonstrado na Figura 14.
◦ Considerações técnicas: RC perpendicular ao RI e 8 cm a 10 cm abaixo da 
incisura	jugular.	RI	alinhado	ao	RC,	Dfofi	de	1	m	e	colimação	na	estrutura.
◦ Respiração: prender a respiração em expiração para manter a uniformidade 
do contraste.
O ideal é sempre realizar as colunas em ortostase, para preservar a abertura 
normal dos espaços articulares e não ocultar possíveis desvios. Contudo, para pacientes 
pós-trauma, deve-se fazer com o paciente em decúbito dorsal e, se possível, com os 
joelhos fletidos, para correta visualização da vértebra e da abertura dos espaços articulares.
IMPORTANT
E
FIGURA 14 – AP DE COLUNA TORÁCICA
FONTE: A autora
40
UNIDADE 1 — TÉCNICAS RADIOLÓGICAS DA COLUNA VERTEBRAL
•	 Incidência	perfil:
◦ Posição do paciente: em ortostase, com os braços à frente do corpo e apoiados 
um no outro (posição da Jeannie é um gênio). Distribuir bem o peso sobre 
ambas as pernas. Coluna alinhada a LMS da estativa (Figura 15).
A coluna torácica tem uma grande concavidade, então, para alinhar a coluna 
na LMS, deve-se traçar uma linha perpendicular ao chão, que passe pelas duas extremidades 
da coluna, ou seja, por T1 e T12. Em seguida, fazer uma linha perpendicular ao chão, que 
tangencie o ponto máximo da curvatura, geralmente ao nível da T7. Por fim, alinhar com a 
LMS da estativa a linha média dessas duas primeiras e equidistante às duas
ATENCAO
FIGURA 15 – PERFIL DE TORÁCICA
FONTE: A autora
◦ Considerações técnicas: o RC é perpendicular e 8 cm a 10 cm abaixo da 
incisura	jugular.	Dfofi	de	1	m,	colimação	na	estrutura	e	RI	alinhado	ao	RC.	
Posicionar o RI cerca de 5 cm acima do ombro.
◦ Respiração: prender a respiração em expiração, para uniformizar o contraste.
TÓPICO 4 — POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO DA COLUNA VERTEBRAL
41
O ideal é sempre realizar as colunas em ortostase, para preservar a abertura 
normal dos espaços articulares e não ocultar possíveis desvios. Contudo, para pacientes 
pós-trauma, deve-se fazer com o paciente em decúbito lateral e com os joelhos e braços 
fletidos, para a correta visualização da vértebra e da abertura dos espaços articulares, 
corrigindo a curvatura abdominal para que todas as vértebras estejam no mesmo nível. Em 
pacientes traumatizados e na maca, realizar na estativa, como é feito na cervical.
IMPORTANT
E
• Incidências oblíquas anterior e posterior:
◦ Posição do paciente:	 em	ortostase,	posicioná-lo	em	perfil	e	depois

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