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Desigualdade de gênero e etnia no mercado de trabalho

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U.I.M. SENADOR CLODOMIR MILLET
SÃO JOSÉ DOS PERDIDOS EM: _______ / _______ /2022
COMPONENTE CURRICULAR: FILOSOFIA TURMA: 7º ANO
PROFESSORA: IRENE DA CONCEICÃO SOUSA
ALUNO(A): ___________________________________________
Aula 2 – DESIGUALDADE DE GÊNERO E ETNIA NO MERCADO DE TRABALHO.
O mercado de trabalho brasileiro está marcado por persistentes desigualdades de gênero e raça e esse é um aspecto que deve ser levado em conta nos processos de formulação, implementação e
avaliação das políticas públicas em geral, e, em particular, das políticas de emprego, inclusão social e redução da pobreza.
As diversas formas de discriminação estão fortemente relacionadas aos fenômenos de exclusão social que originam e reproduzem a pobreza. São responsáveis pela superposição de diversos tipos de vulnerabilidades e pela criação de poderosas barreiras adicionais para que pessoas e grupos discriminados.
A taxa de participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro continua aumentando, mas ainda está marcada por uma forte diferença em relação à taxa de participação dos homens. Também persistem importantes diferenciais de remuneração no mercado de trabalho brasileiro relacionadas ao sexo e à etnia das pessoas.
Os rendimentos das mulheres são sistematicamente inferiores aos dos homens, inclusive quando comparamos níveis similares de escolaridade. Por hora trabalhada, as mulheres recebem, em média, 21% a menos dos homens, e os trabalhadores negros de ambos os sexos recebem em média a metade do que recebem o conjunto dos trabalhadores brancos de ambos os sexos (Aproximadamente 45% do homem branco). Por sua vez, as mulheres negras recebem 61% a menos. Por mês, essas diferenças são ainda mais acentuadas: as mulheres recebem em média 66% do que recebem os homens, os negros 50% do que recebem os brancos, e as mulheres negras apenas 32% do que recebem os homens brancos.
A divulgação sistemática de dados e estatísticas desagregadas por sexo e etnia tem contribuído de forma muito importante para evidenciar as desigualdades que caracterizam o mercado de trabalho e a sociedade brasileiras.
Desenvolver o conhecimento sobre as tendências de evolução desses indicadores, assim como sobre os obstáculos para uma inserção mais igualitária de mulheres e negros no mercado de trabalho é um aspecto fundamental das políticas que devem estar voltadas para a superação dessas desigualdades.
Por outro lado, a integração das dimensões de gênero e etnia à análise do mundo do trabalho ajuda não apenas a entender os problemas vividos por mulheres e negros e os fatores que os produzem, mas também a compreender melhor o funcionamento do mercado de trabalho em seu conjunto, assim como a dinâmica de produção e reprodução das desigualdades sociais no Brasil.
Questões
1.  A desigualdade de gênero e etnia no mercado de trabalho pode resultar em outros problemas para a sociedade? Justifique.
2.  Quais soluções podemos propor para tai problema? Justifique.
3.  Você consegue ver alguma ligação entre a desigualdade de gênero e etnia no mercado de trabalho e ações de nossos governantes? Justifique.
TRABALHANDO O TEMA DESIGUALDADE SOCIAL COM A LETRA DA MÚSICA “ATÉ QUANDO” DE GABRIEL O PENSADOR
Até quando?
Canção de Gabriel, o Pensador
Visão geralLetrasOuvirVídeos
Resultados da pesquisa
Principais resultados
Letras
Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta
Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve
Você pode e você deve, pode crer
Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver
Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus sofreu
Num quer dizer que você tenha que sofrer
Até quando você vai ficar usando rédea
Rindo da própria tragédia?
Até quando você vai ficar usando rédea
Pobre, rico ou classe média?
Até quando você vai levar cascudo mudo?
Muda, muda essa postura
Até quando você vai ficando mudo?
Muda que o medo é um modo de fazer censura
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Você tenta ser feliz, não vê que é deprimente
Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente
Você tenta ser contente, não vê que é revoltante
Você tá sem emprego e sua filha tá gestante
'Cê se faz de surdo, não vê que é absurdo
Você que é inocente foi preso em flagrante
É tudo flagrante
É tudo flagrante
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
A polícia matou um estudante
Falou que era bandido, chamou de traficante
A justiça prendeu o pé-rapado
Soltou o deputado e absolveu os PM's de Vigário
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
A polícia só existe pra manter você na lei
Lei do silêncio, lei do mais fraco:
Ou aceita ser um saco de pancada ou vai pro saco
A programação existe pra manter você na frente
Na frente da TV, que é pra te entreter
Que pra você não ver que programado é você
Acordo num tenho trabalho, procuro trabalho, quero trabalhar
O cara me pede diploma, num tenho diploma, num pude estudar
E querem q'eu seja educado, q'eu ande arrumado q'eu saiba falar
Aquilo que o mundo me pede não é mundo que me dá
Consigo emprego, começo o emprego, me mato de tanto ralar
Acordo bem cedo, não tenho sossego nem tempo pra raciocinar
Não peço arrego mas na hora que chego só fico no mesmo lugar
Brinquedo que o filho me pede num tenho dinheiro pra dar
Escola, esmola
Favela, cadeia
Sem terra, enterra
Sem renda, se renda. Não, não!
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai levando porrada, porrada?
Até quando você vai ser saco de pancada?
Muda que quando a gente muda o mundo muda com a gente
A gente muda o mundo na mudança da mente
E quando a mente muda a gente anda pra frente
E quando a gente manda ninguém manda na gente
Na mudança de atitude não há mal que não se mude nem doença sem cura
Na mudança de postura a gente fica mais seguro
Na mudança do presente a gente molda o futuro
Até quando você vai levando porrada?
Até quando vai ficar sem fazer nada?
Até quando você vai ficar de saco de pancada?
Até quando você vai levando?
Fonte: LyricFind
1. Os compositores apontam problemas que ocorrem em nossa sociedade.
Destaque frases da letra da canção apontando três diferentes problemas.
      -- “Seu filho sem escola, seu velho tá sem dente.” – Educação e saúde.
      -- “Você tá sem emprego e a sua filha tá gestante.” – Desemprego.
 2. O texto é uma crítica? Em caso afirmativo a quem e ao que os compositores estão se dirigindo?
      A todo povo brasileiro para que sejam agentes transformadores, exercendo seus papéis de cidadãos críticos e reflexivos.
3. Você concorda com os argumentos de Gabriel o Pensador? Por quê? 
4- O que significa a expressão "vai pro saco", presente na sexta estrofe?
      Significa que vai acabar e não dá pra fazer mais nada.

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