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Diagnóstico por Imagem MODALIDADES IMAGINOLÓGICAS Imaginologia é o estudo dos órgãos e• sistemas do corpo através das diversas modalidades de exames de imagem, dentre elas: Radiografia (RX);– Fluoroscopia;– Ultrassonografia (US);– Tomografia (TC);– Ressonância magnética;– Endoscopia;– Eletrocardiografia.– Radiografia • Registro fotográfico mediante a ação da radiação sobre estruturas ou objetos; Região com alto contraste e pouca• sobreposição: Sistema músculo-esquelético;– Tórax (contraste natural).– • Exames de triagem: Neuro-ortopedia.– Fluoroscopia Também chamado de radioscopia;• Utiliza a tecnologia da radiografia; • O teste emite os raio-X aos poucos,• possibilitando a observação das imagens em tempo real; Cirurgias ortopédicas, colocação de estents.• Ultrassonografia Diagnóstico ou terapêutico (realização de• biópsias guiadas por ultrassom); É o resultado da leitura dos ecos gerados• pelas reflexões do ultrassom nos diversos meios ao longo de seu caminho; US ocular• US cervical• US abdominal• • US torácico • US encefálico US intervencionista• US musculoesquelético• Ecocardiografia.• Tomografia computadorizada Raio-X sequencial;• Elimina sobreposições;• Múltiplos planos e diferentes filtros;• Mostra um corte do corpo onde são• visualizados ossos, órgãos e tecidos moles de forma mais clara do que em uma radiografia simples. Ressonância magnética Alta resolução e definição para tecidos• moles; Baixa definição de tecido esquelético;• • Não utiliza radiação ionizante; Obtenção de imagens multiplanares;• Tempo de aquisição maior.• Endoscopia Exame capaz de analisar a mucosa do• esôfago, estômago e duodeno (primeira parte do intestino delgado). Eletrocardiografia Diagnóstico de arritmias cardíacas.• Propriedades da radiação X Ondas eletromagnéticas (rádio, microondas,• luz visível); Frequência e comprimento de onda;• Atravessa a matéria ou é absorvida por ela;• Propagam-se em linha reta;• Velocidade da luz;• Forma imagem em superfície fotossensível.• Formação da imagem radiográfica Chassis radiográfico;• Mesa Bucky;• Grade anti-difusora.• Nomenclatura Densidades radiográficas;• Capacidade diferente dos tecidos de• absorver a radiação X. Radioproteção Princípio • ALARA: Em relação ao uso de radiação, deve-se– utilizar a menor dose possível para alcançar determinado resultado. Espaço físico delimitado (chumbo, capaz de• bloquear o raio-x); Distância da fonte de radiação;• Uso de dosímetros;• Proibido gestantes;• Uso de EPI’S (aventais, protetor da tireóide e• óculos); Anteparos de contenção.• Efeitos O que a radiação pode causar?→ Efeitos estocásticos;• Alterações na divisão celular;• Mutações ou morte de tecidos (células de• rápida divisão). Contraste radiológico O que são contrastes radiológicos?→ Substância capaz de evidenciar melhor as• partes do corpo que serão analisadas. Principais técnicas da radiografia Esofagografia contraste no esôfago• → Gastrografia movimentos do estômago• → Enema baritado raio-x contraste no cólon• → Colecistografia raio-x da vesícula biliar• → Urografia excretora avaliar trato urinário• → Cistografia retrógrada bexiga e uretra• → Pneumocistografia radiografia da bexiga• → após introdução de ar ou gás em seu interior Mielografia para avaliar medula espinhal.• → RADIOPACO RADIOLUCENTE PROJEÇÕES E POSICIONAMENTOS O médico veterinário deve solicitar o exame• radiográfico especificando as projeções necessárias; Para isso, deve conhecer o posicionamento• correto do paciente e o mecanismo do raio, desde a sua direção de ação até os fatores de proteção e qualidade da imagem; Considerando a radiografia das regiões de• membro, primeiramente deve-se identificar qual deles está sendo submetido ao procedimento direito ou esquerdo /→ torácico ou pélvico. Projeções Há os lados do animal e o meio dele,• possibilitando projeções lateromedial e mediolateral: Em escápula, úmero, rádio, ulna, carpos,– metacarpos e falanges. O sentido do crânio e o sentido da cauda,• configuram projeções craniocaudal e caudocranial: Em escápula, úmero, rádio e ulna.– Membro torácico:• – Dorsopalmar ou palmarodorsal. Membros pélvicos:• – Para os membros pélvicos, as denominações são as mesmas, com exceção das projeções do tarso, metatarso e falanges, as quais serão dorsoplantar e plantarodorsal. A escolha da projeção será aquela em que é • possível posicionar o chassi mais próximo ao osso e a que vai proporcionar mais conforto para o animal. • Laterolateral, dorsoventral e ventrodorsal: Planos anatômicos do crânio, coluna, tórax,– abdômen e pelve. Considerando que a denominação é sempre– de acordo com o sentido de entrada e saída do raio, nessas regiões haverá entrada e saída lateral, pois não há como posicionar o chassi radiográfico no meio. ULTRASSONOGRAFIA Som Onda de energia mecânica que se propaga• em um meio com determinada frequência (vibração) e velocidade ligeiramente constante; Precisa de um meio material para se• propagar. Ecos Geração dos ecos:→ Energia elétrica Transdutor (vibração dos• → cristais) Pulsos de ondas sonoras em→ determinadas frequências. Captação dos ecos:→ Parcialmente refletida a partir de cada• interface que o corpo muda. Retorno dos ecos:→ Voltam aos cristais Transforma vibração• → em sinal elétrico Transmitido ao monitor.→ Impedância acústica Propriedade física do tecido (densidade do• meio); Resistência que o ultrassom encontra ao• atravessar o tecido; IA = densidade (do meio) X velocidade.• Terminologias ultrassonográficas Ecogenicidade:• Anecoico ou anecogênico sem eco;– → Hipoecogênico pouco eco;– → Isoecogênico mesmo eco;– → Ecogênico eco forte;– → Hiperecoico ou hiperecogênico muito eco.– → Ecotextura:• Distribuição dos ecos internos a uma– estrutura ou lesão. Janela acústica (ou sombra acústica):• Modo pelo qual se dribla impedimentos– naturais a passagem do feixe sonoro, por exemplo o ar e o osso (diferença de impedância acústica), obscurecendo as estruturas mais profundas. Caracterização O que caracterizar?– Ecogenicidade (método comparativo);• Ecotextura;• Limites;• Dimensões;• Posicionamento;• Presença / padrão de vascularização.• Modos de processamento Modo A (amplitude):• Visibilidade da amplitude do eco em um– osciloscópio. Modo B (brilho):• Visibilidade do eco como um ponto luminoso– no monitor. Modo M (movimento):• O ponto luminoso no eco sofre um– deslocamento. Modo Doppler:• Detecção de movimentos (avaliação de fluxo– sanguíneo); Diferença entre a frequência emitida e a– frequência recebida pelo transdutor. Preparo do paciente Jejum alimentar;• Antifiséticos (Luftal);• Água a vontade;• Ampla tricotomia (remoção de pelos);• Não urinar;• Decúbito.• Limitações TGI com muito gás;• Baixa repleção urinária (bexiga meio vazia);• Baixa especificidade (lesões focais);• Baixa sensibilidade (lesões infiltrativas);• Não distingue caráter maligno;• Nem sempre fecha diagnóstico;• Achados normais não excluem a doença• EXAME ELETROCARDIOGRÁFICO O ECG caracteriza-se por uma análise• bastante profunda da atividade elétrica cardíaca do organismo do animal, estas são captadas pelo equipamento, sendo registradas em formas de ondas; As ondas indicam a atividade cardíaca• (eletricidade que o animal produz e transmite na pele); Tem representação gráfica. Ao serem• comparados com “gráfico padrão” indicam o estado de normalidade ou alteração dos músculos e nervos cardíacos; Potencial de ação miocárdico;• O equipamento se chama • eletrocardiógrafo. Siglas • P – despolarização atrial • QRS – despolarização ventricular • T – repolarização ventricular. Indicações Detecção de arritmias:•ACP: bradi/taquicardia, ritmo irregular (– ≠ ASR); Pulso irregular ou anormal;– Sopro.– Síncope;• Doença cardíaca;• Avaliação pré, trans e pós anestésica;• Monitoração durante pericardiocentese;• Resposta à medicação antiarrítmica:• Efeitos de drogas arritmogênicas.– Associação com desordens sistêmicas.• Ritmo sinusal Ritmos sinusais são ritmos considerados• normais para o paciente, indicando que os batimentos são conduzidos de forma saudável. Arritmia sinusal respiratória Ritmo irregular;• Alteração na frequência cardíaca que,• quando se inspira, ocorre um aumento do número de batimentos cardíacos e, quando se expira, a frequência tende a diminuir; Fisiológico apenas na espécie canina. Nos• felinos a condição é patológica. Bradicardia sinusal Ritmo lento, anormal das palpitações• cardíacas do animal. Taquicardia sinusal Ritmo acelerado do coração;• Pode ocorrer por estresse, fármacos,• exercício, hipertireoidismo, insuficiência cardíaca congestiva (ICC), infecções, dentre outros. Complexos prematuros Caracterizam-se pela disfunção no ritmo• cardíaco com a presença de batimentos adicionais; Ocorre pela despolarização (ativações• elétricas isoladas) em uma área diferente (nódulo atrioventricular) das câmaras cardíacas e antecipa-se ao batimento normal do coração..
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