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DIREITO DO CONSUMIDOR Responsabilidade Civil nas Relações de Consumo. Vicio no produto. São os vícios que tornem o produto impróprio para o consumo, não atendendo as suas legitimas expectativas, diminuindo o seu valor. ● Podem ser vícios de qualidade ou quantidade. ● Vicio no produto não exclui o direito à indenização por Danos Morais. ● Intrínseco ao produto. ● Em situação de vício no produto o consumidor poderá em não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua escolha: 1. A substituição do produto por outro da mesma espécie, em perfeitas condições de uso. 2. A restituição imediata da quantia paga, monetariamente atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos. 3. O abatimento proporcional do preço. Observação. →A simples existência de um corpo estranho no interior da embalagem de um produto viola o direito fundamental a saúde do consumidor. Vicio no Serviço. São os vícios de qualidade que tornem o serviço impróprio para o consumo, lhes diminuindo o valor ou em desconformidade com anúncios publicitários. Fato no Produto. São os "defeitos" que exorbitam o campo da aplicação do produto atingindo a Integridade física ou patrimonial do consumidor. Chamado de Acidente de Consumo Um produto não será considerado defeituoso pelo fato de haver outro de melhor qualidade no mercado. (Art. 12 § 2º) Fato no Serviço. São os danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação de serviços, bem como informação Insuficiente ou inadequada sobre seus riscos. ● Um serviço não será considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. ●Caduca em 5 anos o prazo para pleitear a reparação de danos materiais e morais, independentemente de serem consumidores em sentido estrito (teoria finalista). PRAZO DECADENCIAL DO VICIO ● Produtos duráveis :90 dias ● Produtos não duráveis :30 dias Os prazos supracitados aplicam-se apenas para os vícios de fácil constatação. Em senso vício oculto (redibitório); inicia-se a contagem no instante que ficar evidenciado o vício. Art. 18 § 1° ao 3° e art. 26 CDC. Prazo prescricional do fato Prescreve em cinco anos a pretensão para a reparação dos danos causados em fato no produto ou serviço. Obs. Art. 27, CDC. ●Vício do produto – responsabilidade solidária entre o fornecedor e comerciante. Fato do produto: Responsabilidade do comerciante em relação ao fornecedor. Excludentes de responsabilidade O fabricante, o construtor, o produto ou importador só não será responsabilizado quando houver prova. I. Que não colocou produto no mercado II. Que, embora haja colocado o produto no mercado, o defeito inexiste III. A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros. O fornecedor de serviço só não será responsabilizado quando provar: I. Que, tendo prestado serviço, o defeito inexiste. II. A culpa exclusiva do consumidor ou de terceiros. Observações: ●O ônus da prova é do fornecedor, a quem cabe provar a inexistência do Defeito ●Fortuito interno é aquele que guarda relação com a atividade desenvolvida pelo ofensor. Não exime o fornecedor de responsabilidade. ●Fortuito externo é aquele dano que não tem nenhuma relação com atividade desenvolvida pelo ofensor. Afastar o dever de indenizar.
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