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LEGISLAÇÃO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL Eduardo Neves da Cruz de Souza Trajetória histórica e legal da enfermagem Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Contextualizar a história da enfermagem em nível mundial. Contextualizar a história da enfermagem no Brasil. Descrever a evolução histórica da legislação de enfermagem. Introdução As práticas de saúde por intuição foram as primeiras formas de prestação de assistência na enfermagem. As poucas referências concernentes ao pas- sado estão relacionadas à prática domiciliar de partos e à atuação pouco clara de mulheres de classe social elevada, que dividiam as atividades dos templos com os sacerdotes para caridade com os mais necessitados. A enfermagem, como categoria profissional, teve o seu primeiro curso superior no Brasil somente em 1968, obtendo destaque apenas na década de 1980, com a elaboração de novas propostas curriculares para o curso de graduação em enfermagem (BAGNATO; RODRIGUES, 2007). Na década de 1990, a formação de nível superior em enfermagem se destacou por buscar mudanças do modelo tecnicista e adequar-se às características do modelo de saúde no Brasil (BOMFIM; TORREZ, 2002). Neste capítulo, você vai ler sobre a história da enfermagem no mundo e contextualizar o processo histórico, além de compreender o desen- volvimento da legislação que regulamenta os serviços de enfermagem. História da enfermagem no mundo O avanço da medicina ao longo da história favoreceu a reorganização dos hospitais. Na reorganização da instituição hospitalar e no posicionamento do médico como principal responsável por essa ordenação, pode-se encontrar o início do processo de disciplina e os seus refl exos na enfermagem, ao ressurgir da fase sombria em que esteve submersa até então (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012). A realização do cuidar dos doentes foi uma das inúmeras formas de prestar caridade realizadas pela Igreja ao longo da história em todo o mundo, sendo que se considera as primeiras práticas reais de enfermagem. A doutrina reli- giosa de amor para o próximo e de fraternidade transformou não somente a sociedade, mas também o desenvolvimento de toda a enfermagem, marcando significativamente a prática de cuidar do outro e delineando condutas que respeitem a todos os ensinamentos da igreja (MARTINS et al., 2003). Os rituais do cuidar foram construídos a partir de uma base voltada para a realização do cuidar pelas irmãs que frequentavam os hospitais e os domicí- lios, orientadas inicialmente por Luísa de Marillac e Vicente de Paulo, sendo consideras as primeiras técnicas de enfermagem, organizadas em uma base científica de cuidar, inicialmente criada por Florence Nightingale (BOMFIM; TORREZ, 2002). Nesse cenário, a enfermagem passou a se consolidar quando Florence Nightingale foi convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Crimeia. A enfermagem profissional no mundo teve como primeira base teórica os ensinamentos de Florence Nightingale. A base dos seus ensinamentos foi construída pelas suas idas ao campo de batalha, onde prestou auxílio aos feridos orientada pelos conceitos religiosos de caridade, amor ao próximo, doação e humildade, bem como pelos preceitos de valorização do ambiente adequado para o cuidado, divisão social do trabalho em enfermagem e autoridade sobre a assistência prestada aos enfermos. Florence Nightingale No dia 12 de maio de 1820, em uma viagem que Edward e Francis Nightingale realizavam na Europa, nasceu Florence, nome decorrente do fato de o seu nasci- mento ter acontecido na cidade de Florença. Por ter nascido em uma família rica e educada, viveu a adolescência participando de uma sociedade aristocrática, tendo tido a oportunidade de estudar diversos idiomas, matemática, religião e fi losofi a. No desejo de atuar como enfermeira, passou o inverno de 1844 em Trajetória histórica e legal da enfermagem2 Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849, fez uma viagem ao Egito e decidiu-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012). Decidida a seguir a sua vocação, Florence Nightingale procurou completar os seus conhecimentos, que julgava ainda insuficientes. Visitou, então, o Hospital de Dublin, dirigido pela Irmãs de Misericórdia, Ordem Católica de Enfermeiras, fundada 20 anos antes. Conheceu, então, as Irmãs de Caridade de São Vicente de Paulo, na Maison de la Providence, em Paris (MARTINS et al., 2003). Aos poucos, foi se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a Ingla- terra, a França e a Turquia declararam guerra à Rússia: a Guerra da Criméia. Os soldados se encontravam completamente abandonados e a mortalidade entre os hospitalizados era de cerca de 40% (GEOVANINI et al., 2010). Florence partiu para Scutari com 38 voluntárias, entre religiosas e leigas, vindas de diferentes hospitais. Algumas enfermeiras foram despedidas por incapacidade de adaptação e principalmente por indisciplina. A mortalidade entre os hospitalizados decresceu de 40% para 2%. Os soldados fizeram dela, então, o seu anjo da guarda. Ficou imortalizada como a Dama da Lâmpada, porque, de lanterna na mão, percorria as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a guerra, contraiu tifo e, ao retornar da Crimeia, em 1856, levou uma vida de inválida (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012). Após a guerra, Florence fundou uma escola de enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a servir de modelo para as demais escolas fundadas posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma das caracterís- ticas da escola nightingaleana, bem como a exigência de qualidades morais das candidatas. O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias ministradas por médicos (GEOVANINI et al., 2010). Florence morreu em 13 de agosto de 1910, deixando o ensino de enfermagem em pleno crescimento. História da enfermagem no Brasil Os nativos encontrados no País pelos portugueses, em 1500, com a sua cultura própria para o cuidado, não devem ser descartados para a construção da história 3Trajetória histórica e legal da enfermagem da enfermagem no Brasil. Ressaltamos que a trajetória dos cuidados pode evidenciar melhor entendimento do processo saúde–doença, que, atualmente, é resgatado por essa área de conhecimento, bem como pode ajudar a entender o desenvolvimento da enfermagem na perspectiva histórica (SOUZA; KAN- TORSKI; LUIS, 2012). Os desbravadores portugueses, sem detalhar aqueles que invadiram os ter- ritórios brasileiros, tentaram ou civilizaram os nativos, por meio dos religiosos e dos seus descendentes. Durante anos, o Brasil foi colônia de Portugal, que, à época, trouxe os seus hábitos, estilos de vida e cuidados aos enfermos prestados no velho mundo (GEOVANINI et al., 2010). Nesse período, algumas personagens, em especial, do gênero feminino, destacaram-se pelo seu altruísmo no cuidar dos necessitados, entre elas (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012): a baiana Francisca de Sande, ao cuidar dos acometidos pela febre amarela, à época conhecida como “bicha”, ao transformar uma das suas residências em enfermaria, em 1686; a paulista Felisbina Rosa de Anunciação Fernandes e Silva, durante a Guerra do Paraguai (1864–1870), em virtude da convocação militar de seu filho, que faleceram durante o conflito; Anna Justina Ferreira Nery, que, também, partiu para a Guerra do Pa- raguai, pelos mesmos motivos de Felisbina Rosa. Em 15 de novembro de 1889, o Brasil passa do regime de monarquia para república, mas os cuidados à população eram prestados, nas instituições de saúde e domicílio, por escravos, religiosas e praticantes de enfermagem. Meses após a proclamação da República, em 27 de setembro de 1890, deu-se a criação da Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras, anexa ao Hospício Nacional de Alienados, atual Escola de EnfermagemAlfredo Pinto da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), marco histórico do início da profissionalização da enfermagem no Brasil (GEOVANINI et al., 2010). Da criação da primeira Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras no Brasil, em 1890, até a implantação da enfermagem moderna no Brasil, em 1922 — por meio da Escola de Enfermeiras do Departamento Nacional de Saúde Pública, no início da Reforma Sanitária, liderada por Carlos Chagas, nomeada como Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) —, ocorreram várias iniciativas e materializações de escolas e cursos de enfermagem. Um exemplo disso foi a Escola Prática de Enfermeiras da Cruz Vermelha Brasileira — Órgão Central —, no Rio de Janeiro, em 1916. Trajetória histórica e legal da enfermagem4 As primeiras escolas de enfermagem no Brasil foram: Escola de Enfermagem Anna Nery em 1923; Escola de Enfermagem Alfredo Pinto; Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro; Escola de Enfermagem Carlos Chagas; Escola de Enfermagem Luisa de Marillac; Escola Paulista de Enfermagem; Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (USP). Mediante o exposto, o nascedouro da profissionalização da enfermagem brasileira e a implantação da enfermagem moderna aconteceram no Rio de Janeiro, que, à época, era Distrito Federal. Anna Justina Ferreira Nery (Anna Néry) Ao 13 de dezembro de 1814, nasceu Ana Justina Ferreira, na cidade de Cachoeira, na Província da Bahia. Casou-se com Isidoro Antonio Nery, mas fi cou viúva aos 30 anos e com dois fi lhos: um médico militar e um ofi cial do exército. Os seus fi lhos foram convocados a servir a pátria durante a Guerra do Paraguai (1864–1870), sob a presidência de Solano Lopes (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012). No intuito de acompanhar os fi lhos na Guerra do Paraguai e, de alguma forma, poder ajudar os soldados brasileiros feridos em campo de batalha, Anna Nery partiu logo após aprovação do presidente da época. Anna Nery, após retornar da Guerra do Paraguai, recebeu muitas homena- gens no Brasil e foi reconhecida, em 1919, pela Liga das Sociedades da Cruz Vermelha nas Américas, como a pioneira da enfermagem no Brasil e precursora da Cruz Vermelha nas Américas (MARTINS et al., 2003). Faleceu no Rio de Janeiro, em 20 de maio de 1880. A primeira escola de enfermagem fundada no Brasil recebeu o seu nome. Anna Nery, assim como Florence Nightingale, rompeu com os preconceitos da época, que faziam da mulher prisioneira do lar. Evolução histórica da legislação de enfermagem O exercício de qualquer trabalho está regulamentado pela Constituição Federal (art. 5º, XIII) (BRASIL, 1988), desde que satisfeitas as qualifi cações estabe- lecidas em leis específi cas. Chamam-se de profi ssões liberais as atividades 5Trajetória histórica e legal da enfermagem desempenhadas com independência e autonomia a uma livre clientela (SOUZA; KANTORSKI; LUIS, 2012). Entretanto, dessa ideia, não se exclui a possibilidade de o profissional ou trabalhador liberal ser suscetível a um contrato de trabalho, em que se determine ou se evidencie uma subordinação, regulada e protegida pelas leis trabalhistas. Assim, tradicionalmente, o que distingue a profissão liberal é que seu exercício depende de conhecimentos acadêmicos específicos ou seu êxito decorrer da maior ou menor capacidade intelectual do profissional. Assim, se o profissional exerce sua profissão aplicando conhecimentos científicos ou intelectuais, não importa que ele a exerça com dependência administrativa ou não. Posteriormente, o Decreto nº. 20.931, de 11 de janeiro de 1932, ao dispor sobre a regulamentação e fiscalização do exercício da medicina, odontologia e medicina veterinária, regulava também as profissões do farmacêutico, da parteira e da enfermeira. No tocante à enfermagem, não havia ainda preocupação em definir o que o profissional deveria fazer, mas era proibido instalar consultório para atendimento de cliente. O decreto estipulava que, em caso de falta grave, o enfermeiro poderia ser suspenso do exercício ou até mesmo demitido. A Lei nº. 775, de 6 de agosto 1949 (BRASIL, 1949), dispunha sobre o ensino de enfermagem no País, mas incluiu um preceito referente ao exercício profissional no art. 21, dispondo que as instituições hospitalares, públicas ou privadas, decorridos sete anos após a publicação dessa lei, só poderiam contratar, para a direção dos seus serviços de enfermagem, enfermeiros diplomados. Somente na década de 1950 houve a aprovação de uma lei específica, que tratava efetivamente do exercício da enfermagem. Foi a Lei nº. 2.604, de 17 de setembro de 1955 (BRASIL, 1955), que definiu as categorias que poderiam exercer a enfermagem no País e revogou diversos dispositivos que tratavam de categorias posteriormente destituídas, mas que existiram por muito tempo como grupos residuais da enfermagem (SOUZA; KAN- TORSKI; LUIS, 2012): enfermeiros práticos; práticos de enfermagem; enfermeiros assistentes; assistentes de enfermagem; enfermeiro militar; atendentes. Trajetória histórica e legal da enfermagem6 Saiba mais sobre o Conselho Regional de Enfermagem (Coren) de Minas Gerais no link a seguir: https://goo.gl/urjmwH 1. Sobre o início da enfermagem moderna no mundo, assinale a alternativa correta. a) Florence Nightingale passou a atuar depois de ser convidada pelo Ministro da Guerra da Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate na Guerra da Crimeia. b) A enfermagem moderna teve seu início logo após a Primeira Guerra, na qual alguns soldados optavam por ajudar os demais feridos, tendo criado, assim, a prática de enfermagem. c) A origem da enfermagem moderna ocorreu ainda antes do século XVI, de modo que a prática do cuidado ocorria de forma desconhecida. d) A enfermagem moderna surge com as Santas Casas de Misericórdia, administradas por freiras e demais membros religiosos. Desse modo, sabe-se que a origem da enfermagem vem do cristianismo. e) Acredita-se que a enfermagem moderna foi praticada com real conhecimento somente após a Segunda Guerra, sendo que, antes a desse período, não há literatura que comprove a realização correta dos serviços de enfermagem. 2. Sobre as primeiras escolas de enfermagem, assinale a alternativa correta. a) As escolas deveriam funcionar de acordo com a filosofia médica e odontológica de saúde, daquela época. b) O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado menos importante quanto ao ensino de outras áreas da saúde. c) As escolas de treinamento deveriam ser distintas dos hospitais, entretanto, manter dependência financeira e administrativa. d) As enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo ensino no lugar de pessoas não envolvidas em enfermagem. e) As estudantes não precisavam ter residência próxima, uma vez que o curso possuía pouco tempo de duração. 7Trajetória histórica e legal da enfermagem 3. Sobre a história da enfermagem no Brasil, assinale a alternativa correta. a) A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila Lisboa, em 1643. b) Cruz Vermelha brasileira foi organizada e instalada no Brasil em fins de 1958. c) Destaca-se a Cruz Vermelha brasileira por sua atuação durante a Primeira Guerra (1914–1918), durante a epidemia de gripe espanhola (1918). d) Muitas das socorristas dedicaram-se de forma convocatória à formação, de forma a não continuar suas atividades após o término do conflito. e) A Cruz Vermelha brasileira atuou também socorrendo vítimas das inundações, nos Estados do Paraná e Tocantins e as secas do Norte. 4. Somente na década de 1950 houve a aprovação de uma lei específica, que tratava efetivamente do exercício da enfermagem. Sobre essa afirmativa, assinale a alternativa correta. a) Foi a Lei nº. 2.604/1955 que definiu as categorias que poderiam exercer a enfermagem no País e revogou diversos dispositivos que tratavam decategorias posteriormente destituídas. b) Foi a Lei nº. 2.333, de 7 de abril de 1949, que definiu as especialidades médicas e, em seguida, algumas de enfermagem. c) A Lei nº. 3.304, de 8 de janeiro de 1960, definiu a enfermagem como profissão. d) A lei não fora suficiente para contemplar as categorias de enfermagem necessárias para os serviços da época. e) A lei sancionada somente passou a ter vigor com manifestações e greves da população. 5. No que se refere à precursora da enfermagem moderna, Florence Nightingale, assinale a alternativa correta. a) Por ter nascido em uma família pobre e simples, viveu a adolescência participando de uma sociedade menos valorizada e menosprezada. b) No desejo de atuar como enfermeira, passou o inverno de 1844 em Roma, estudando as atividades das Irmandades Católicas. Em 1849, fez uma viagem ao Egito e decidiu-se a servir a Deus, trabalhando em Kaiserswert, Alemanha, entre as diaconisas. c) Na Guerra da Crimeia, Florence partiu para Scutari com um exército de voluntárias, entre religiosas e profissionais da saúde, vindas de diferentes hospitais. d) Após a guerra, Florence aposentou-se e dedicou-se ao serviço voluntário. e) Os soldados fizeram dela o seu anjo da guarda. Ficou imortalizada como a enfermeira da guerra, porque lutava bravamente como um soldado. Trajetória histórica e legal da enfermagem8 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ constituição.htm>. Acesso em: 17 jun. 2018. BRASIL. Lei nº. 775, de 6 de agosto de 1949. Disponível em: <http://www.planalto.gov. br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L775.htm>. Acesso em: 16 nov. 2018. BRASIL. Lei nº. 2.604, de 17 de setembro de 1955. Disponível em: <http://www.planalto. gov.br/ccivil_03/LEIS/1930-1949/L775.htm>. Acesso em: 16 nov. 2018. BAGNATO, M. H. S.; RODRIGUES. R. M. Diretrizes Curriculares da Graduação de En- fermagem: pensando contextos, mudanças e perspectivas. Rev. Bras. Enferm., v. 60, nº. 5, p 507-512, 2007. BOMFIM, M. I. R. M.; TORREZ, M. N. F. B. A formação do formador no PROFAE: refletindo sobre uma proposta na área de enfermagem. Formação, v. 2, nº. 4, p. 15-34, jan./abr. 2002. GEOVANINI, T.; et al. História da enfermagem: versões e interpretações. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2010. MARTINS, J. et al. Transformações históricas na assistência de enfermagem. Rev. Enferm. Atual, nº. 16, Ano 3, p. 20-28, 2003. SOUZA, J.; KANTORSKI, L. P.; LUIS, M. A. V. Análise documental e observação participante na pesquisa em saúde mental. Rev. Baiana de Enferm., v. 25, nº. 2, p. 221-228, 2012. Leituras recomendadas BRASIL. Decreto nº. 791, de 27 de setembro de 1890. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1851-1899/D791.htm>. Acesso em: 16 nov. 2018. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Cofen, 2018. Disponível em: <www.cofen.gov. br/>. Acesso em: 16 nov. 2018. CARVALHO, A. C. Associação Brasileira de Enfermagem — 1926-1976: documentário. Brasília: ABEn,1976. 9Trajetória histórica e legal da enfermagem Conteúdo:
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