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ANATOMIA SISTÊMICA - SDE4438
Semana Aula: 7
Unidade 6. Sistema Linfático
Tema
Unidade 6. Sistema Linfático
Palavras-chave
Objetivos
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
 Definir o sistema linfático, compreender suas funções e descrever seus componentes;
 Classificar corretamente as divisões do sistema linfático;
 Compreender as características dos vasos linfáticos;
 Identificar as estruturas que compõem o sistema linfático.
Estrutura de Conteúdo
Unidade 6
 
6. Sistema Linfático
 
6.1. Generalidades
 
O sistema linfático está intimamente relacionado com o sistema cardiovascular, 
estrutural e funcionalmente. Uma rede de vasos linfáticos drena o excesso de 
líquido intersticial (aproximadamente 15% que não retorna diretamente pelos 
capilares) e o devolve à corrente sanguínea pelo fluxo unidirecional, que se 
movimenta lentamente em direção às veias subclávias. 
Resumidamente, suas funções principais são: (1) transportar o excesso de líquido 
intersticial que se formou inicialmente como filtrado do sangue; (2) serve como 
rota através da qual gorduras absorvidas e algumas vitaminas são transportadas do 
intestino delgado para o sangue; (3) suas células (chamadas de linfócitos), 
localizadas nos tecidos linfáticos, ajudam a proporcionar as defesas imunológicas 
contra doenças causadas por micro-organismos e outras substâncias estranhas.
 
6.2. Capilares, vasos e ductos linfáticos
 
As macromoléculas do líquido intersticial que não passam para os capilares 
sanguíneos entram em capilares especiais (os capilares linfáticos) que contêm 
linfa. Dos capilares linfáticos, seguem através da linfa para os vasos linfáticos até 
chegarem aos ductos linfáticos que desembocam em veias de médio ou grande 
calibre. Os capilares linfáticos são mais calibrosos e mais irregulares que os 
sanguíneos e terminam em fundo cego. Os vasos linfáticos apresentam válvulas 
em forma de bolso, como a das veias, assegurando, assim, o fluxo da linfa em 
uma só direção, ou seja, para o coração. O maior tronco linfático recebe o nome 
de ducto torácico, começa no abdome como uma bolsa (a cisterna do quilo), sobe 
através do tórax e desemboca na junção entre a veia jugular interna esquerda com 
a veia subclávia esquerda. O ducto torácico é responsável pela drenagem linfática 
de quase todo o corpo, enquanto outro ducto importante, o ducto linfático direito, 
drena a linfa da metade direita da cabeça, do pescoço e do tórax, do pulmão 
direito, do lado direito do coração, da face diafragmática do fígado e do membro 
superior direito. O ducto linfático direito desemboca na veia subclávia direita, no 
seu ângulo de junção com a veia jugular interna direita.
 
6.3. Órgãos linfáticos primários
 
Medula óssea: a medula óssea vermelha é encontrada no interior das cavidades 
porosas da substância esponjosa. No adulto, a produção de células sanguíneas 
ocorre na medula óssea vermelha, especialmente no esterno, nas vértebras, nas 
partes do osso do quadril e nas epífises proximais do úmero e do fêmur. Na 
criança, a quantidade de medula óssea vermelha é maior, ocupando também as 
cavidades medulares dos ossos longos. À medida que a criança cresce, as 
cavidades medulares vão sendo preenchidas por tecido adiposo, e a ele damos o 
nome de medula óssea amarela.
 
Timo: situado em parte no tórax e em parte na porção inferior do pescoço. A 
porção torácica fica atrás do esterno e a porção cervical, anteriormente e dos lados 
da traqueia. O timo cresce após o nascimento até atingir seu maior tamanho na 
puberdade. Após a puberdade, o timo sofre involução gradual e é amplamente 
substituído por tecido adiposo e fibroso. É um importante local imunológico na 
criança; promove o desenvolvimento e a maturação dos linfócitos indiferenciados 
em linfócitos T.
 
6.4. Órgãos linfáticos secundários
Baço: está localizado na cavidade abdominal, à esquerda do estômago o qual está 
suspenso. Não é um órgão vital no adulto, mas ajuda outros órgãos na produção 
de linfócitos, filtração do sangue e destruição de eritrócitos. Na criança, é 
importante local de produção de eritrócitos. Apresenta duas faces, a diafragmática 
e a visceral. Na face visceral há uma fenda, o hilo do baço, por onde passam vasos 
e nervos. O baço é drenado pela veia esplênica e irrigado pela artéria esplênica.
 
Anel linfático da faringe: o anel linfático da faringe é composto por uma série de 
tonsilas que formam um anel protetor de tecido linfático contra a invasão de 
substâncias estranhas que são ingeridas ou inaladas. Estão localizadas em torno 
das aberturas entre as cavidades nasal e oral e a faringe. Este anel é formado pela 
tonsila lingual, palatina, faríngea e tubária.
 
Linfonodos: estão interpostos no trajeto dos vasos linfáticos e agem como uma 
barreira ou filtro contra a penetração na corrente circulatória de micro-
organismos, toxinas ou substâncias estranhas ao organismo. Os linfonodos são, 
portanto, elementos de defesa para o organismo e, para tanto, produzem glóbulos 
brancos, principalmente linfócitos. Estão frequentemente localizados ao longo do 
trajeto dos vasos sanguíneos, como ocorre no pescoço e nas cavidades torácica, 
abdominal e pélvica. Na axila e na região inguinal, são abundantes.
Estratégias de Aprendizagem
Indicação de Leitura Específica
Aplicação: articulação teoria e prática
1. VAN DE GRAAFF. Livro: Anatomia Humana. 6.ed. Barueri, SP: Manole, 2003 (Capítulo 16, pp. 582-
587) 
2. DÂNGELO; FATTINI. Livro: Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 
2007 (Capítulo 8, pp.141-143).
3. MOORE; AGUR. Livro: Fundamentos de Anatomia Clínica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 
2002. (Capítulo 1, pp. 25-26)
4. CTA-SBA. Livro: Terminologia Anatômica Internacional. São Paulo: Manole, 2001 (pp. 120-125).
 
Documentário:
1. Discovery home & health: Atlas do Corpo Humano. Disco 1 (O Sopro da Vida, A Máquina Alimentar, 
Defesa e Reparo) True Tech digital video.
Considerações Adicionais

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