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pdf-policia-rodoviaria-federal-2016-legislacao-relativa-ao-dprf-p-prf-policial-2016-prof-marcos (5)

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Aula 05
Legislação Relativa ao DPRF p/ PRF - Policial - 2016 (com videoaulas) - Prof. Marcos
Girão
Professor: Marcos Girão
Legislação Relativa ao DPRF 
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Aula 05 - Registro e Licenciamento de Veículos 
SUMÁRIO 
APRESENTAÇÃO ................................................................................... 2 
I - REGISTRO DE VEÍCULOS ................................................................. 3 
II - LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS ...................................................... 9 
2.1. Documentos de Porte Obrigatório ............................................. 13 
2.2. A Tabela Nacional de Licenciamento ......................................... 19 
2.3. Trânsito de Veículos Novos antes do Primeiro Registro ............ 22 
2.3.1. Transporte de CARGAS e PESSOAS ...................................... 22 
2.3.2. Transporte de CARROS NOVOS DESCARREGADOS ............... 24 
2.4. Situações que Exigem Expedição de Novo Registro .................. 25 
2.4.1. Transferência de Propriedade ............................................. 26 
2.4.2. Mudança de domicílio ou residência do proprietário ........... 27 
2.4.3. Alteração das características do veículo .............................. 28 
2.4.4. Mudança de categoria do veículo ........................................ 31 
III - REGISTRO E LICENCIAMENTO - OUTROS CASOS ......................... 47 
3.1. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS OFICIAIS .................. 47 
3.2. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE TRAÇÃO ............... 48 
3.3. Registro e Licenciamento dos VEÍCULOS DE ALUGUEL .............. 50 
3.4. Registro e Licenciamento de OUTROS VEÍCULOS ...................... 51 
IV - A BAIXA DO REGISTRO DO VEÍCULO ........................................... 52 
Principais Normativos Estudados ....................................................... 62 
Questões de sua Aula ......................................................................... 63 
GABARITO .......................................................................................... 77 
 
 
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APRESENTAÇÃO 
 
Olá, caro aluno! 
Como estão os estudos? Espero que a todo vapor, pois a hora agora é de 
foco total e continuar à frente se antecipando nos estudos! Estou certo de que 
você, meu aluno do Estratégia, chegará muito bem preparado para sua prova 
PRF 2016! 
Pois bem, nesta aula discutiremos o que há de mais relevante para sua 
prova no que diz respeito aos assuntos: registro e licenciamento de 
veículos. 
Tratam-se de temas super tranquilos, muito gostosos de estudar, de fácil 
compreensão e que, frente aos demais, têm sido cobrados de forma bastante 
elementar em provas de concursos, sejam eles para cargos de nível médio ou 
superior. 
Você constatará isso ao resolver as questões dessa aula. 
Sem mais delongas, acelere o ritmo e vamo que vamo! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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I - REGISTRO DE VEÍCULOS 
 
Assim que nascemos, nossos pais procuram imediatamente um meio de 
sermos reconhecidos e identificados perante a sociedade. Dirigem-se, 
portanto, a um cartório e com os dados de nascimento fornecido pela 
maternidade, efetuam o registro de nosso nome, data de nascimento, filiação e 
etc. O cartório então os entrega uma folha onde constam todos os dados, 
oficializando publicamente a nossa existência. 
Essa é a nossa Certidão de Registro de Nascimento! 
Da mesma forma acontece com os veículos em circulação em nosso país. 
Os veículos saem da linha de produção de fábrica, apenas com seus dados de 
identificação interna que, como vimos, distingue cada um deles dos demais. 
Esses dados são enviados ao DENATRAN para que sejam previamente 
cadastrados no Registro Nacional de Veículos Automotores – RENAVAM. 
O CTB determina que as informações sobre o chassi, o monobloco, os 
agregados e as características originais do veículo deverão ser prestadas ao 
RENAVAM: 
 
 Pelo fabricante ou montadora, antes da comercialização, no caso de 
veículo nacional; 
 Pelo órgão alfandegário, no caso de veículo importado por pessoa 
física; 
 Pelo importador, no caso de veículo importado por pessoa jurídica; 
 
Vamos comentar nossa primeira questão: 
 
 
 
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01. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] As 
informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as 
características originais do veículo deverão ser prestadas ao Registro 
Nacional de Veículos Automotores (RENAVAM), pelas seguintes figuras, 
exceto: 
(A) fabricante, antes da comercialização. 
(B) montadora, antes da comercialização. 
(C) órgão alfandegário em casos de importação por pessoa física. 
(D) proprietário (pessoa) física do veículo automotor. 
(E) importador no caso de veículo importado por pessoa jurídica. 
Comentário: 
É só conferir o que acabamos de estudar e escolher o item que não se 
aplica à regra acima citada. Como vimos, o CTB, em seu art. 125, não deu ao 
proprietário a responsabilidade ou a competência para prestar ao RENAVAM 
as informações sobre o chassi, o monobloco, os agregados e as características 
originais do veículo. 
Gabarito: Letra “D” 
 
Pois bem, ao saírem das fábricas e montadoras, seguem para as lojas a 
fim de serem comercializados. Quando você se dirige a uma loja e adquire um 
veículo, você recebe da loja uma Nota Fiscal de Venda com todos os dados e 
características do veículo e claro, os seus, o comprador. 
Então pergunto? De posse do veículo, com a notinha fiscal em mãos, 
você já poderia trafegar com ele pelas vias públicas? 
Claro que não! Esse veículo, assim como nós quando nascemos, precisa 
ser também publicamente registrado e identificado perante os órgãos 
competentes. 
 
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O CTB, em seu art. 120, determina que todo veículo automotor, 
elétrico, articulado, reboque ou semi-reboque, deve ser registrado perante o 
órgão executivo de trânsito do Estado ou do Distrito Federal, no município de 
domicílio ou residência de seu proprietário, na forma da lei. 
Comprado o veículo, de posse de sua Nota Fiscal de Venda, você, ou um 
despachante credenciado, deve dirigir-se ao DETRAN de seu município de 
domicílio ou residência para então registrar o seu veículo. Feito o 
procedimento, você recebe um documento chamado Certificado de Registro 
do Veículo – CRV, onde constarão características do veículo e dados do 
proprietário. 
Podemos então definir o registro de veículo como qualificação do 
proprietário do veículo perante os órgãos executivos de trânsito, com o 
objetivo de evitar que proprietários de veículos fiquem impunes quando na 
direção de tais veículos. 
O registro do veículo, como vimos, materializa-se com a expedição pelo 
DETRAN do Certificado de Registro de Veículo - CRV de acordo com os 
modelos e especificações estabelecidos pelo CONTRAN, contendo as 
características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à adulteração. 
Se o proprietário for pessoa física ou jurídica, para a expedição do 
Certificado de Registro de Veículo, o DETRAN consultará aquele cadastro prévio 
do veículo no RENAVAM e exigirá deste proprietário, como já disse, a nota 
fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente 
expedido por autoridade competente. 
As informações recebidas pelo RENAVAMserão repassadas ao órgão 
executivo de trânsito responsável pelo registro, devendo este comunicar ao 
RENAVAM, tão logo seja o veículo registrado. 
Quando se tratar de veículo importado por membro de missões 
diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de representações de 
organismos internacionais e de seus integrantes, para que seja expedido o 
Certificado de Registro desse Veículo, o DETRAN exigirá (após o cadastro 
prévio no RENAVAM) documento fornecido pelo Ministério das Relações 
Exteriores. 
O quadro a seguir, resume o que tratamos até aqui: 
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O CRV então trará nele impresso as seguintes informações: 
 
 Proprietário: nome e endereço completo 
 Veículo: marca/modelo/versão, caracteres da placa, ano, cor, 
número do chassi, código RENAVAM e categoria a qual pertence. 
 
Na figura abaixo temos um modelo de CRV: 
 
 
 
 
 
 
 
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 O Certificado de Registro do Veículo (CRV) é o PRINCIPAL 
DOCUMENTO DE UM VEÍCULO, tendo a mesma importância que 
para nós tem a nossa Certidão de Nascimento. Por esse motivo, 
deve ser guardado em lugar seguro, não sendo, portanto, 
documento de porte obrigatório. 
 
Professor, mas e aquele documento que carrego comigo ao conduzir meu 
veículo? Não é ele o CRV? Não é ele de porte obrigatório? 
Na verdade, alguns alunos fazem essa pequena confusão entre o CRV, 
que, repito, não é de porte obrigatório, e o CRLV. Esse último sim deve 
acompanhá-lo quando da condução de seu veículo sendo, portanto, de porte 
obrigatório. 
Mas ainda não falei sobre esse tal de CRLV!! Você entenderá a diferença 
entre ele e o CRV quando falarmos sobre licenciamento já no próximo tópico. 
 
 
 
 
 Os veículos de USO BÉLICO estão dispensados de 
REGISTRO!! 
 
 
 
 
 
Veja como foi cobrado: 
 
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02. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011] 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Registro de Veículo – 
CRV - de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN, 
contendo as características e condições de invulnerabilidade à falsificação e à 
adulteração. 
(B) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semireboque, deve 
ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Estado, no Município de 
domicílio ou residência de seu proprietário. 
(C) Todo veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semireboque, deve 
ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do Município, no Estado de 
domicílio ou residência de seu proprietário. 
(D) Registrado o veículo, expedir-se-á o Certificado de Regularidade de Veículo 
- CRV de acordo com os modelos e especificações estabelecidos pelo DETRAN, 
contendo as características e condições de vulnerabilidade à falsificação e à 
adulteração. 
Comentário: 
Item A - Quem é que estabelece modelos e especificações do CRV? Tem que 
ser um órgão normativo e esse órgão é o CONTRAN (art. 121). A questão 
estaria certa, não fosse por afirmar que o órgão com essa competência é o 
DETRAN. (Errado) 
Item B - Exatamente! O veículo deve ser necessariamente registrado no 
Município de domicílio ou residência de seu proprietário (art. 120). (Certo) 
Item C – A banca agora trocou as bolas! Quais os erros desse item? Afirma que 
o veículo deve ser registrado perante o órgão executivo de trânsito do 
Município, quando esse órgão é do Estado (Detran). E mais: o registro não 
deve ser feito no Estado de domicílio ou residência de seu proprietário e sim no 
Município de domicílio do proprietário. (Errado) 
Item D - Esse item é uma aberração total!! Três erros: 
1 – Chamou o CRV de Certificado de Regularidade de Veículo quando o certo, 
você já sabe, é Certificado de Registro de Veículo; 
2 – Afirmou que é o DETRAN que estabelece os modelos e especificações do 
CRV quando na verdade é o CONTRAN e; 
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3 – Usou maldosamente o termo “vulnerabilidade” quando o correto é o seu 
oposto: invulnerabilidade. (Errado) 
Gabarito: Letra “B” 
 
 
II - LICENCIAMENTO DE VEÍCULOS 
 
No tópico passado vimos que os veículos devem obrigatoriamente ser 
registrados junto aos DETRAN. Verdade, mas só o registro ainda não é 
condição suficiente para que um veículo possa trafegar pelas vias terrestres do 
nosso país. 
Para que você, proprietário de um veículo que acabou de ser registrado, 
possa exercer o direito de conduzi-lo nas vias terrestres brasileiras, você 
precisará de uma permissão, ou seja, uma licença anual dada pelo órgão 
estadual de trânsito competente, o DETRAN. 
Essa “permissão” é o que a legislação de trânsito chama de 
licenciamento. 
 O CTB regulamenta que todo veículo automotor, elétrico, articulado, 
reboque ou semi-reboque, para transitar na via, deverá ser licenciado 
anualmente pelo órgão executivo de trânsito do Estado, ou do Distrito 
Federal, onde estiver registrado o veículo. 
Mais um figurinha que resume o que acabamos de estudar: 
 
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Para os veículos novos, o primeiro licenciamento será feito 
simultaneamente ao registro. Assim como acontece com o registro, um 
documento também é expedido após o licenciamento: o Certificado de 
Licenciamento Anual. É um documento vinculado ao Certificado de Registro, 
no modelo e especificações estabelecidos pelo CONTRAN, autorizando-o então 
a transitar nas vias. 
Lendo a informação acima você pode se perguntar: sendo esse 
Certificado de Licenciamento outro documento diferente do CRV, é de porte 
obrigatório? 
Primeira resposta: sim, o CLA é de PORTE OBRIGATÓRIO. 
Segunda resposta: a fim de se evitar o porte de dois documentos pelo 
proprietário (o CRV e o CLA), quando da condução de seu veículo, e também, 
com a finalidade de facilitar a fiscalização, o CONTRAN, através da Resolução 
nº 61/98, unificou os dados desses dois documentos em um só, passando a 
chamar o Certificado de Licenciamento Anual de Certificado de Registro e 
Licenciamento Anual do Veículo, o famoso CRLV. 
O CRLV, nada mais é do que o Certificado de Licenciamento Anual 
acrescido de quase todos os mesmos dados constantes no CRV. Temos então 
que: 
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CRV ≠ CRLV 
CRLV = CLA = DOCUMENTO DE PORTE OBRIGATÓRIO 
 
Com isso, o proprietário guarda o CRV de seu veículo em local seguro 
enquanto porta o CRLV ao conduzir seu veículo!! 
As informações presentes no CRLV são suficientes para que os agentes 
fiscalizadores de trânsito possam autuar um proprietário ou condutor infrator. 
A figura abaixo traz um modelo de CRLV: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Na figura você pode observar que no lado esquerdo temos os dados de 
registro do veículo enquanto que no lado direito temos seus dados de 
licenciamento. 
Agora, preste bastante atenção! 
A figura acima é ainda de um CRLV expedido antes de agosto de 2010 e 
nele, você pode checar, consta o endereço do proprietário. Isso mudou com 
a Resolução Contran nº 310/09! 
 
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Esta Resolução regulamenta que, a partir de agosto de 2010, no 
Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, no campo 
destinado ao nome e endereço, deverá constar apenas o nome do 
proprietário, não sendo mais necessário que seja impresso o seu 
endereço. 
Trata-se de uma informação de fundamental importância para os 
estudiosos do trânsito! 
Bom, mas por que essa determinação de não vir mais o endereço? 
 Vamos supor que alguém furte ou roube um veículo e leve junto o seu 
CRLV. Você há de concordar comigo que, além de ter sofrido a perda do 
veículo, o proprietário ainda corre outros sérios riscos ao ter seu endereço 
declarado no CRLV, não é mesmo? 
Outro motivo: para fins de fiscalização, essa informação é 
extremamente irrelevante já que os agentes de trânsito têm fácil acesso a 
esses dados através dos sistemas informatizados de seus órgãos. 
 
 
 
 
 Os veículos de USO BÉLICO também estão dispensados 
de LICENCIAMENTO!! 
 
 
 
 
 
 
Veja como foi cobrado: 
 
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03. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Todo 
veículo automotor, elétrico, articulado, reboque ou semirreboque, para 
transitar na via, deverá ser licenciado anualmente pelo órgão executivo 
de trânsito, onde estiver registrado o veículo, EXCETO os (as) 
(A) veículos públicos federais. 
(B) veículos públicos municipais. 
(C) ambulâncias. 
(D) veículos de uso bélico. 
(E) tratores e veículos agrários. 
Comentário: 
Moleza, não é mesmo? Acabamos de estudar que os veículos de uso 
bélico são dispensados de não só de licenciamento como inclusive de registro 
(art. 120, §2º c/c art. 130, §1º). 
Gabarito: Letra “D” 
 
2.1. Documentos de Porte Obrigatório 
 
Para consolidarmos o aprendizado sobre quais documentos são de fato 
considerados pela nossa legislação de trânsito como OBRIGATÓRIOS, 
recorramos ao que diz a Resolução Contran nº 205/06. 
 A referida Resolução regulamenta que os documentos de porte 
obrigatório do condutor do veículo são: 
 
 A Autorização para Conduzir Ciclomotor - ACC, Permissão Para Dirigir - 
PPD ou Carteira Nacional de Habilitação - CNH, no original; 
 O Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original; 
 
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É isso mesmo!! Estes são os únicos documentos de porte obrigatório 
do condutor do veículo. 
Portanto, ao ser questionado em uma blitz de trânsito para mostrar os 
documentos seu e de seu veículo, os documentos a serem apresentados são: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vou repetir o importante detalhe que você não pode se esquecer 
jamais: 
 
 ESSES DOCUMENTOS SÓ SÃO ACEITOS NOS SEUS ORIGINAIS! 
 
Não adianta cópias autenticadas, sequer aquelas coloridas bem 
parecidas. Mais uma vez: só no original. 
Outro detalhe: essa resolução revogou a Resolução nº 13/98 a qual 
trazia o comprovante de quitação do IPVA e o pagamento do seguro DPVAT 
como outros documentos de porte obrigatório. 
Já sei qual será a sua pergunta: professor, eu pensei que esses também 
fossem de porte obrigatório. E por que não são mais? 
Muito simples: todo ano você só recebe seu CRLV se tiver pago o IPVA e 
o seguro DPVAT, não é mesmo? Então, se você recebeu o CRLV do ano 
corrente, significa implicitamente que você pagou regularmente o imposto e o 
seguro. Se a emissão do CRLV é a prova que você os pagou, para que então 
portá-los junto a esse CRLV? Não precisa! 
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Na verdade, você só vai portar esses documentos de forma obrigatória 
quando o seu CRLV ainda não foi entregue pelo DETRAN, logo após o 
pagamento do extrato de licenciamento anual. 
Esse assunto já está consolidado pela doutrina e em uso corrente pelos 
órgãos de trânsito em suas atividades de fiscalização. É exatamente por isso 
que quase todas as provas trazem questões a respeito. 
Vamos então consolidar o seu aprendizado analisando comigo as 
próximas questões. As bancas, e em especial o Cespe, adoram esse assunto! 
 
 
 
 
04. [IAUPE – AGENTE DE TRÂNSITO – PREF. MUN. PAULISTA/PE – 
2006] À luz do que dispõe a Resolução nº 13/98, todos são 
documentos de porte obrigatório, EXCETO UM. Assinale-o. 
(A) Autorização, Permissão para dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação, 
válidos exclusivamente no original. 
(B) Certificado de Registro e Licenciamento Anual - CRLV, no original ou cópia 
autenticada pela repartição de trânsito que o expediu. 
(C) Comprovante do pagamento atualizado do Imposto sobre Propriedade de 
Veículos Automotores – IPVA, conforme normas estaduais, inclusive do Distrito 
Federal. 
(D) Comprovante de pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais 
causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres – DPVAT, no original ou 
em cópia autenticada. 
(E) O certificado de registro do veículo em cópia autenticada. 
Comentário: 
Professor, essa questão não vale mais! Calma, pois a inseri de propósito. 
Muito provavelmente, a Resolução nº 205/06 ainda não havia sido editada, 
quando da sua elaboração. É por isso que ela cita como base a antiga e já 
revogada Resolução nº 13/98. 
Ela pedia a opção que trazia o único documento não era de porte 
obrigatório. O gabarito correto à época foi a letra “E”. Mas você já sabe que o 
que vale hoje é o regulamentado pela 205/06 e que os únicos de porte 
obrigatório são a CNH, a ACC, a PPD (Permissão para Dirigir) e o CRLV. E 
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outra coisa: só são aceitos no original. De qualquer forma, vamos aos itens: 
Item A – Corretíssimo, pois traz o que acabamos de revisar. (Certo) 
Item B - Atualmente não se aceita mais qualquer tipo de cópia dos documentos 
de porte obrigatório. (Errado) 
Item C - Pela Resolução nº 205/06, esse comprovante não é mais de porte 
obrigatório. (Errado) 
Item D - Da mesma forma que o anterior, a Resolução nº 205/06 não permite 
mais que esse comprovante seja de porte obrigatório. (Errado) 
Item E - O CRV não é de porte obrigatório. É o CRLV. (Errado) 
Gabarito: Letra “A” (para os dias de hoje) 
05. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. ARCOVERDE/PE – 2008] Nos 
termos da Resolução n º 205/2006, do Conselho Nacional de Trânsito - 
CONTRAN, é (são) documentos de porte obrigatório do condutor do 
veículo: 
(A) apenas a Carteira de Habilitação, original. 
(B) autorização para conduzir ciclomotor - ACC, Permissão para Dirigir ou 
Carteira Nacional de Habilitação, CNH, no original e o Certificado de Registro e 
Licenciamento Anual, no original. 
(C) permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação (cópia 
autenticada ou original). 
(D) o Certificado de Registro e Licenciamento Anual e a identidade do condutor, 
desde que autenticados. 
(E) todos os que identifiquem o veículo e o condutor em cópias reprográficas. 
Comentário: 
Repetindo: os documentos de porte obrigatório são: a ACC, CNH, PPD e 
o CRLV TODOS SOMENTE NO ORIGINAL. 
Item A - Ao usar a palavra “apenas” o item deixa de considerar a ACC e o CRLV 
como documentos de porte obrigatório. (Errado) 
Item B – Beleza! O item traz de fato o que a Resolução nº 205/06 estabelece 
como documentos de porte obrigatório. (Certo) 
Item C - De novo a insinuação da cópia autenticada. Não existe mais essa 
possibilidade! (Errado) 
Item D - Dois erros bobos: a identidade ser um documento de porte obrigatório 
para transitar com veículos e a tal da cópia autenticada. (Errado) 
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Item E - Esse é aquele item colocado para “encher linguiça”. Ao dizer que todos 
os documentos que identificam o veículo são de porte obrigatório, ele inclui o 
CRV que não é de porte obrigatório. E ainda mais: usa o termo “cópias 
reprográficas” apenas para enrolar o candidato menos preparado, que não é o 
seu caso, é claro! (Errado) 
Gabarito: Letra “B” 
06. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRF 22ª – 2004] Em uma operação 
de bloqueio policial de trânsito, certo condutor foi parado e o agente 
policial solicitou a documentação dele. Em relação à Carteira Nacional 
de Habilitação (CNH), o condutor deverá apresentar 
(A) uma fotocópia autenticada pelo Detran. 
(B) uma fotocópia simples, apenas. 
(C) uma fotocópia simples, acompanhada pela carteira de identidade. 
(D) uma fotocópia autenticada em cartório. 
(E) o documento original. 
Comentário: 
Caro aluno, quando você estiver como PRF fiscalizando nas vias rurais de 
nosso país, jamais aceite, em hipótese alguma, cópias autenticadas de CNH, 
ACC, PPD ou de CRLV. Já sabe: só aceite os originais desses documentos, ok? 
Gabarito: Letra “E” 
07. [CESPE – AUXILIAR DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2009] Em janeiro 
de 2009, Cláudio alugou um veículo em uma locadora, a qual lhe forneceu 
cópia autenticada do CRLV. Nesse caso, uma resolução do CONTRAN permite o 
uso dessa cópia como documento de identificação do veículo, de uso 
obrigatório. 
Comentário: 
A questão é bem maliciosa ao afirmar que uma Resolução do CONTRAN 
permite o uso de cópia autenticada do CRLV. Muito pelo contrário, pois não 
existe essa Resolução! A locadora deve fornecer ao proprietário o original 
desse documento. Professor, e se o condutor locatário extraviar ou ter furtada 
esse original, por exemplo? A locadora fica sem esse documento? 
Claro que não! As locadoras têm outras cópias originais desse CRLV. Para 
isso, ela precisa solicitar tais cópias ao DETRAN de registro de seus veículos. 
Existe disposição legal para esse procedimento, ok? 
Gabarito: Errado 
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08. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] Ao 
transitar com veículo automotor em vias públicas, o condutor deve portar, 
necessariamente, a carteira nacional de habilitação (CNH), o certificado de 
registro de veículo (CRV) e o de licenciamento de veículo (CRLV), com a devida 
comprovação de pagamento do imposto sobre a propriedade de veículos 
automotores (IPVA) e do seguro obrigatório (DPVAT). 
Comentário: 
Essa questão parece inocente e bem simples. De fato é, mas pode ser 
uma pedra no sapato para muitos candidatos menos preparados que 
obviamente, repito, não é o seu caso! Caro aluno, não tem erro: a CNH e o 
CRLV são de fato de porte obrigatório, mas o CRV não. 
Não me canso de repetir: o CRV é documento obrigatório para seu 
veículo, mas deve ficar guardadinho em local seguro. No entanto, ele não é de 
porte obrigatório. O CRLV sim, é de porte obrigatório e traz todos os dados 
que o agente fiscalizador precisa. 
Quanto aos comprovantes de pagamento de IPVA e seguros DPVAT, esses 
também não são de porte obrigatório. A informação da quitação desses débitos 
já consta no CRLV. 
Gabarito: Errado 
09. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O 
condutor de veículo automotor é obrigado a portar o certificado de 
licenciamento anual correspondente ao veículo registrado. De acordo com o 
CTB, fotocópias desse documento, mesmo que autenticadas em cartório, não 
podem ser reconhecidas. 
Comentário: 
Perceba, caro aluno, como uma questão Cespe consegue tratar do 
assunto de uma forma bem simples! Está corretíssima. Não há, nos dias atuais, 
o que se falar em fotocópias dos documentos obrigatórios, seja de que forma 
elas se apresentem. A gracinha da questão foi ter o usado o termo Certificado 
de Licenciamento Anual ao invés de Certificado de Registro e Licenciamento do 
Veículo (CRLV). Porém, você estudou nesta aula que são termos “sinônimos” e, 
por isso, não há nada de errado no enunciado. 
Gabarito: Certo 
10. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] De 
acordo com o CTB, todos os veículos automotores ou elétricos devem ser 
registrados e licenciados perante o órgão executivo de trânsito do estado onde 
trafegam. Nessa situação também se enquadram as ambulâncias, as viaturas 
de polícia e do corpo de bombeiros e os veículos de uso bélico. 
 
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Comentário: 
De fato vimos que todos os veículos automotores ou elétricos devem ser 
registrados e licenciados perante o órgão executivo de trânsito do estado onde 
trafegam. As ambulâncias, as viaturas de polícia e do corpo de bombeiros 
também. Agora. Os veículos de uso bélico não! Esses, como você já está 
cansado de saber, estão dispensados de registro e de licenciamento. 
Gabarito: Errado 
 
 
11. [CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Considere a 
seguinte situação hipotética: 
Um motorista conduzia um veículo automotor sem o comprovante de 
pagamento do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por Veículos 
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). Ao ser abordado por um agente de 
trânsito, portava a CNH, o Certificado de Registro e Licenciamento Anual 
(CRLV) e o comprovante do pagamento atualizado do Imposto Sobre 
Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Nessa situação, o motorista terá 
praticado uma infração de trânsito de natureza leve e estará sujeito à 
penalidade de multa, além da retenção do veículo até a apresentação do 
documento, como medida administrativa. 
Comentário: 
Essa você deve ter respondido num piscar de olhos! Você já está cansado 
de saber que os comprovantes de DPVAT e de IPVA não são documentos de 
porte obrigatório para condutores de veículos e que a presença ou ausência 
deles na situação hipotética da questão não fazia diferença alguma. Se 
condutor apresentou sua CNH e o CRLV do veículo, qual infração cometeu? 
Nenhuma, pois ele portava corretamente documentos obrigatórios 
considerados pela Resolução nº 205/06. 
Gabarito: Errado 
 
2.2. A Tabela Nacional de Licenciamento 
 
Você, caro aluno, possuidor de um veículo, já sabe que precisa licenciá-
lo anualmente junto ao DETRAN de seu Estado. Entretanto, esse licenciamento 
não se dá a qualquer tempo a depender de sua vontade pessoal. 
 
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Cada Estado da federação tem um calendário anual de licenciamento 
que regula os prazos que cada proprietário tem para licenciar seu veículo, a 
depender da numeração final de sua placa. 
No Ceará, por exemplo, os carros de placa com final “5” têm até meados 
de julho para serem licenciados. Já no Distrito Federal, os proprietários de 
todos os veículos têm até meados de junho para licenciar os seus veículos. A 
numeração final da placa, no caso do DF, só influencia para o dia (dentro do 
mês de junho) do pagamento do licenciamento. 
Você então me pergunta: os Estados têm então total liberdade para 
criarem seus calendários de licenciamento? 
Quase isso! Contudo, existem limites máximos de prazo para o 
Licenciamento Anual e estes limites vêm regulamentados pela Resolução 
Contran nº 110/00. 
Esta simplíssima Resolução, em seu art. 1º, nos ensina que os órgãos 
executivos de trânsito dos Estados e do Distrito Federal (DETRANs) 
estabelecerão prazos para renovação do Licenciamento Anual dos Veículos 
registrados sob sua circunscrição, de acordo com o algarismo final da placa 
de identificação, respeitados os limitesfixados na tabela a seguir: 
 
Algarismo final da 
placa 
Prazo final para 
renovação 
1 e 2 Até setembro 
3, 4 e 5 Até outubro 
6, 7 e 8 Até novembro 
9 e 0 Até dezembro 
 
Observe que os prazos são bem dilatados e, assim, cada Estado pode 
fazer o seu de acordo com as suas peculiaridades e com o recolhimento do 
Imposto sobre Propriedade de Veículo Automotor – IPVA. 
Bom, mas apesar dessa relativa liberdade, essa tabela servirá sempre 
como base para agentes fiscalizadores do trânsito quando o veículo não tiver 
sido registrado no mesmo Estado onde ele está sendo fiscalizado. 
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Você, como futuro PRF, ao fiscalizar um veículo que trafega em 
unidade da federação diferente daquela que é registrado e 
licenciado, tomará como base o estabelecido na TABELA-PADRÃO acima 
citada, independentemente de qual seja calendário de licenciamento do 
estado de origem do veículo. 
Para você entender melhor, suponhamos que o veículo de determinada 
pessoa – de final de placa “5” - seja registrado e licenciado no Detran do 
Distrito Federal. Segundo a tabela de licenciamento anual do DF, essa pessoa 
teria até o dia 15/06/14 para licenciá-lo, mas, por esquecimento, não o fez. 
Ela resolve então, no dia 30/06/14, fazer uma viagem de carro de Brasília a 
Salvador. Na ida, é parado por você em uma barreira da Polícia Rodoviária 
Federal no Estado da Bahia. Você, Policial Rodoviário, pede os documentos do 
veículo, os confere e autoriza o condutor a seguir viagem. 
Mas professor, o licenciamento dele não está atrasado? 
Está sim! Mas está atrasado dentro da circunscrição do Distrito 
Federal. Você, fiscalizando em uma via da Bahia, ao constatar que o veículo 
fiscalizado é de outro Estado, vai usar como referência a TABELA-PADRÃO 
estabelecida na Resolução nº 110/00. De acordo com essa tabela, o condutor 
estará autorizado a trafegar com seu veículo (fora do seu estado de origem), 
até outubro, com o licenciamento anterior. 
Retornando de viagem alguns dias depois, a mesma pessoa foi parada 
novamente, só que agora em uma blitz dentro do Distrito Federal. Outro PRF 
pede seus documentos e, ao checá-los, pede que encoste o veículo e o autua 
pela infração de trafegar com o veículo sem estar devidamente licenciado 
(art. 230, inciso V, CTB). Além disso, remove o veículo para depósito. 
Por que nesse caso ele foi autuado? Muito simples: 
O PRF constatou que a placa do veículo era do DF, mesma unidade da 
federação de onde estava ocorrendo a fiscalização. Assim, o policial tomou 
por base a tabela de licenciamento do Distrito Federal (e não a padrão 
do Contran) e constatou que o veículo não foi devidamente licenciado dentro 
do prazo estabelecido pelo calendário do DETRAN/DF (15/06). Por esse 
motivo, lavrou o auto de infração. 
Dei esses exemplos para que você saiba que o agente fiscalizador, 
ora utiliza a tabela do CONTRAN, ora utiliza a tabela do DETRAN de registro 
do veículo, a depender se abordou um veículo registrado fora ou dentro do 
estado em que está lotado. 
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2.3. Trânsito de Veículos Novos antes do Primeiro 
Registro 
 
Até aqui vimos que o CTB versa, como regra geral, que todos os 
veículos (com exceção dos de uso bélico), para transitarem nas vias, devem 
estar devidamente registrados e licenciados. 
Beleza! Mas acontece que há casos em que o veículo precisará transitar 
nas vias públicas antes mesmo de ser registrado. 
O CTB, em seu art. 132, estabelece que os veículos novos terão sua 
circulação regulada pelo Contran durante o trajeto entre a fábrica e o 
município de destino e que o mesmo acontecerá com os veículos 
importados, durante o trajeto entre a alfândega (ou entreposto 
alfandegário) e o município de destino. 
 Essas exceções foram devidamente regulamentadas pela Resolução 
Contran nº 04/98, já atualizada pela de Resol. 487/14. Vamos conhecer essas 
situações: 
 
2.3.1. Transporte de CARGAS e PESSOAS 
 
Suponhamos que uma empresa de turismo, sediada em Fortaleza/CE, 
adquiriu direto da fábrica em São Paulo um ônibus novo para compor sua frota 
de veículos. Pela urgência de tê-lo o mais rápido possível e pela dificuldade de 
se transportar um veículo dessa envergadura em uma cegonha, o proprietário 
da referida empresa manda um de seus motoristas a São Paulo para conduzir 
o ônibus até Fortaleza. 
Esse ônibus só será registrado quando chegar ao DETRAN do Ceará, 
entretanto, é possível o motorista trazê-lo mesmo antes de registrado. 
A Resolução nº 04/98 nos diz que é permitido o transporte de cargas 
e pessoas em veículos novos, antes do registro e licenciamento, 
adquiridos por pessoas físicas e jurídicas, por entidades públicas e privadas e 
os destinados aos concessionários para comercialização, desde que portem a 
"AUTORIZAÇÃO ESPECIAL". 
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 Essa “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL" é válida APENAS para o 
deslocamento para o município de destino. 
 
São características dessa “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL”: 
 
 Será expedida para o veículo que portar os equipamentos 
obrigatórios previstos pelo Contran (adequado ao tipo de veículo), 
com base na Nota Fiscal de Compra e Venda; 
 Terá validade de (15) quinze dias transcorridos da DATA DA 
EMISSÃO, prorrogável por igual período por motivo de força maior; 
 Será impressa em 03 vias, das quais, a primeira e a segunda serão 
coladas, respectivamente, no vidro dianteiro (para-brisa), e no vidro 
traseiro, e a terceira, arquivada na repartição de trânsito expedidora. 
 
A permissão estende-se ao transporte de veículos inacabados (chassis), 
do pátio do fabricante (ou do concessionário) até o local da indústria 
encarroçadora. 
Vamos imaginar que a empresa relatada no exemplo acima queira 
aproveitar que seu motorista vai trazer o ônibus novo e traga com ele 
algumas pessoas que pagaram pacote de turismo que incluía translado 
terrestre entre São Paulo e Fortaleza. Temos aí o caso de transporte 
remunerado de pessoas. 
A mesma Resolução versa que, os veículos adquiridos por autônomos e 
por empresas que prestam transporte de cargas e de passageiros, poderão 
efetuar serviços remunerados para os quais estão autorizados, 
atendidas: 
 a legislação específica; 
 as exigências dos poderes concedentes e das autoridades com 
jurisdição sobre as vias públicas e; 
 expedição da “AUTORIZAÇÃO ESPECIAL” acima mencionada. 
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Outra situação poderia ser a seguinte: uma empresa de aluguel de 
carros adquiriu um veículo novo em outro Estado onde ela também tem filial. 
Como tem pressa de ter o quanto antes o veículo adquirido, a gerência da 
empresa ordena que um motorista conduza o veículo de um estado para o 
outro. Pede também que ele aproveite a oportunidade para trazer no veículo 
outros funcionários da filial. 
E pode, professor? 
Sim! Isso é possível porque a Resolução n. 04/98 exige que os veículos 
consignados aos concessionários, para comercialização, e os veículos 
adquiridos por pessoas físicas, entidades privadas e públicas, a serem 
licenciados nas categorias "particular e oficial”, somente poderão transportar 
cargas e pessoas, sem remuneração, se as cargas forem próprias e se 
as pessoas tiverem vínculo empregatício com os mesmos. 
 
2.3.2. Transporte de CARROS NOVOS DESCARREGADOS 
 
Para finalizar o assunto, cabe ressaltar que a Resolução nº 487/14 
modificou um dispositivo da 04/98. Esse dispositivo refere-se àqueles veículos 
quesaem das fábricas e montadoras dentro de cegonhas ou em navios e são 
transportados para os municípios de destino. 
Apesar de não serem conduzidos por ninguém, nem transportarem 
pessoa ou carga alguma, para que esse transporte seja realizado antes dos 
seus registro e licenciamento, o veículo novo, nacional ou importado que 
portar a Nota Fiscal de compra e venda ou documento alfandegário, poderá 
transitar: 
 
 do pátio da fábrica, da indústria encarroçadora ou concessionária e do 
Posto Alfandegário ao órgão de trânsito do município de destino, nos 
15 dias consecutivos à data do carimbo de saída do veículo, 
constante da nota fiscal ou documento alfandegário correspondente; 
 No caso de veículo novo comprado diretamente pelo comprador 
por meio eletrônico, o prazo acima (15 dias) será contado a partir 
da data de efetiva entrega do veículo ao proprietário. 
 
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 No caso do veículo novo doado por órgãos ou entidades 
governamentais, o município de destino será o constante no 
instrumento de doação, cuja cópia deverá acompanhar o veículo 
durante o trajeto. 
 
No próximo tópico, estudaremos os casos em que é necessária a 
expedição de um novo Certificado de Registro de Veículo. 
 
2.4. Situações que Exigem Expedição de Novo Registro 
 
O CTB prevê casos em que o proprietário deverá necessariamente 
expedir um novo CRV. A figura abaixo nos mostra quais são esses casos. 
 
 
 
Estudaremos cada um deles agora mesmo! 
 
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2.4.1. Transferência de Propriedade 
 
Atualmente é muito comum a compra e venda de veículos. Nestes casos, 
para que a posse do veículo se concretize, é necessário que tanto o antigo 
como o novo proprietário oficializem esse processo junto ao órgão executivo 
de trânsito estadual, o DETRAN. 
Como então o CTB regulamentou essa obrigação? Podemos afirmar que é 
uma obrigação mútua de quem compra e de quem vende, ou apenas de quem 
vende o veículo? 
A resposta: 
 
 
 
 
 Para a TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE, o legislador 
exigiu providencias a serem tomadas tanto por quem 
vende (ex-proprietário) como por quem compra o 
veículo (novo proprietário). 
 
O CTB regulamenta, em seu art. 123, §1º, que, no caso de 
transferência de propriedade, o prazo para o novo proprietário adotar as 
providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de 
Registro de Veículo é de 30 dias. 
Por sua vez, no seu art. 134, o Código regra que, no caso de 
transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá encaminhar 
ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um prazo de 30 dias, 
cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, 
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar 
solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências até a data da 
comunicação. 
 
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 Atenção: esse prazo de 30 DIAS é INSISTENTEMENTE 
cobrado em provas! 
 
Na verdade, estamos diante de uma proteção para ambos os envolvidos 
na compra. Quem compra, para ter declarada em definitivo sua posse, deve 
solicitar ao DETRAN um novo CRV; quem vende deve também comunicar a 
venda a esse mesmo DETRAN, a fim de que qualquer consequência futura de 
infração cometida pelo novo proprietário não “caia na conta” do antigo. 
A figura a seguir representa o que acabamos de comentar: 
 
 
 
2.4.2. Mudança de domicílio ou residência do proprietário 
 
Ao mudar de endereço, o proprietário tem a obrigação de comunicar ao 
DETRAN a referida mudança ou ainda, a depender da localização do novo 
endereço, precisará também expedir um novo CRV. 
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O quadro a seguir ilustra em síntese quais as obrigações do proprietário 
com relação ao REGISTRO e ao LICENCIAMENTO do seu veículo quando da 
mudança de endereço: 
 
Mudança de 
Endereço 
O que acontece como o 
REGISTRO? 
O que acontece com o 
LICENCIAMENTO? 
No mesmo 
município 
O proprietário deve 
informar o novo endereço 
no prazo de 30 dias 
apenas. 
Continua válido e permanece com o 
mesmo CRLV, pois o veículo permanece 
no mesmo município onde fora 
licenciado. 
Entre 
Municípios 
É caso de expedição de 
novo registro (CRV). 
Continua válido e permanece o mesmo 
CRLV, observando sempre o calendário 
do Estado do novo endereço. 
Entre 
Estados 
É caso de expedição de 
novo registro (CRV). 
Continua válido e permanece o mesmo 
CRLV, observando sempre o calendário 
do Estado do novo endereço. 
 
 
2.4.3. Alteração das características do veículo 
 
Preciso relembrá-lo: o CTB determina que nenhum proprietário ou 
responsável poderá, sem prévia autorização da autoridade competente, 
fazer ou ordenar que sejam feitas no veículo modificações de suas 
características de fábrica. 
Primeira pergunta: Quem é essa autoridade competente? 
A resposta está na regulamentação dada pela Resolução Contran nº 
292/08 (já alterada pelas Resoluções nº 319/10, 384/11 e 397/11). Conforme 
essa norma, essa autoridade competente é a mesma responsável pelo registro 
e licenciamento do veículo, ou seja, o seu DETRAN de origem. 
Pois bem, expedida pelo DETRAN essa autorização, nos casos de 
fabricação artesanal ou de modificação de veículo ou, ainda, quando ocorrer 
substituição de equipamento de segurança especificado pelo fabricante, será 
exigido, para licenciamento e registro, Certificado de Segurança expedido 
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por instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal, 
conforme norma elaborada pelo Contran. 
Essa norma elaborada pela Contran é a própria Resolução nº 292/08 e 
trata exatamente de regrar as mudanças de características de veículos 
permitidas. 
Ela regulamenta, dentre outras coisas, que quando houver modificação 
exigir-se-á realização de inspeção de segurança veicular para emissão do 
Certificado de Segurança Veicular – CSV, conforme regulamentação 
específica do INMETRO, expedido por Instituição Técnica Licenciada pelo 
DENATRAN. 
O número do Certificado de Segurança Veicular – CSV, deve ser 
registrado no campo das observações do Certificado de Registro de Veículos – 
CRV e do Certificado de Registro e Licenciamento de Veículos – CRLV, 
enquanto que as modificações devem ser registradas nos campos específicos 
e, quando estes não existirem, no campo das observações do CRV/CRLV. 
Essa Resolução tem o objetivo maior de regulamentar as seguintes 
alterações nos veículos: 
 
 Troca do sistema de suspensão; 
 Instalação de sistema de Gás Natural Veicular; 
 Adaptação do veículo para deficientes físicos; 
 Alteração de cor do veículo. 
 
Como eu disse, essa Resolução tem também estrita ligação com a 
384/11, pois esta última a retificou incluindo, dentre as proibições 
concernentes a modificações de veículos, a de instalação de fonte luminosa 
de descarga de gás (os famosos faróis Xenon) em veículos automotores. 
Cabe ressaltar que essa proibição não vale para substituição em veículo 
originalmente dotado deste dispositivo. 
Enfim, havendo qualquer modificação que altere as características do 
veículo, um novo CRV deverá ser expedido em conformidade com o que você 
acabou de estudar. 
 
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 NÃO SERÁ EXPEDIDO novo Certificado de Registro de Veículo 
enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito 
e ambientais, vinculadas ao veículo, INDEPENDENTEMENTE 
da responsabilidade pelas infrações cometidas. 
 
 
Vamos então treinar o que aprendemos: 
 
 
 
 
12. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] Para o registro ou 
licenciamento de um veículo que teve as suas condições originais 
modificadas, ou substituição de qualquer equipamento de segurança 
especificado pelo fabricante, exige-se 
(A) um certificado de segurança expedido por órgão ou entidade de metrologia 
legal (Inmetro). 
(B) uma declaração do proprietário, confirmando as condições de segurança do 
veículo. 
(C) a nota fiscal dos equipamentos modificados. 
(D) uma declaração do mecânico responsável pelas alterações. 
(E) uma inspeção veicular pela Prefeitura Municipal. 
Comentário: 
Revisando: nos casos de fabricação artesanal ou de modificação de 
veículo ou, ainda, quando ocorrer substituição de equipamento de segurança 
especificado pelo fabricante, será exigido, para licenciamento e registro, 
Certificado de Segurança expedido por instituição técnica credenciada por 
órgão ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada pelo Contran 
(art. 106, CTB). Pronto, já temos a resposta! 
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Item B - Absurdo pensar que uma simples declaração do proprietário do veículo 
confirmando as condições de segurança do veículo poderá ser suficiente para o 
DETRAN expedir novo CRV. De jeito nenhum! (Errado) 
Item C - A nota fiscal será exigida também, mas ela de nada adiantará se não 
vier acompanhada do Certificado de Segurança Veicular (CSV) expedido por 
instituição técnica credenciada por órgão ou entidade de metrologia legal. 
(Errado) 
Item D - Sem comentários!! 
Item E – Outra viagem da banca! As Prefeituras não têm competência alguma 
estabelecida pelo CTB para fazer inspeções veiculares. Sem chance! 
Gabarito: Letra “A” 
13. [CESPE – TÉCNICO APOIO ESPEC. TRANSPORTES – MPU - 2010] O 
proprietário de veículo tem autonomia de fazer ou de ordenar modificações nas 
características de fábrica do seu veículo, desde que, posteriormente, 
encaminhe à autoridade competente documento em que seja especificada cada 
uma das alterações feitas. 
Comentário: 
Olha só! Estamos diante de uma questão de um concurso promovido pela 
“famigerada” Cespe, para um órgão de grande destaque, o MPU, que você, 
meu aluno do Estratégia, deve ter resolvido em milésimos de segundos! 
Isso porque você já sabe que nenhuma modificação na característica do 
veículo poderá ser feita sem uma prévia autorização do órgão executivo de 
trânsito competente (art. 98). A assertiva afirma exatamente o contrário: que a 
comunicação do proprietário ao órgão deva ser posterior à mudança na 
característica do veículo. 
 Gabarito: Errado 
 
2.4.4. Mudança de categoria do veículo 
 
Se seu veículo é da categoria particular e você deseja mudá-lo para a de 
aluguel, por exemplo, ou para outra categoria, será necessária, além dos 
procedimentos legais, a expedição de um novo CRV. 
O Código exige que, para a expedição do novo Certificado de Registro de 
Veículo, serão exigidos os seguintes documentos: 
 
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 Certificado de Registro de Veículo anterior; 
 Certificado de Licenciamento Anual (CRLV); 
 Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, 
conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN; 
 Certificado de Segurança Veicular (CSV) e de emissão de poluentes e 
ruído, quando houver adaptação ou alteração de características do 
veículo; 
 Comprovante de procedência e justificativa da propriedade dos 
componentes e agregados adaptados ou montados no veículo, quando 
houver alteração das características originais de fábrica; 
 Autorização do Ministério das Relações Exteriores, no caso de veículo 
da categoria de missões diplomáticas, de repartições consulares de 
carreira, de representações de organismos internacionais e de seus 
integrantes; 
 Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no Município 
do registro anterior, que poderá ser substituída por informação do 
RENAVAM; 
 Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e 
multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da 
responsabilidade pelas infrações cometidas; 
 Comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98, quando 
houver alteração nas características originais do veículo que afetem a 
emissão de poluentes e ruído; 
 Comprovante de aprovação de inspeção veicular e de poluentes e 
ruído, quando for o caso, conforme regulamentações do CONTRAN e 
do CONAMA. 
 
Pronto! Agora temos uma pancada de questões para resolvermos das 
mais variadas organizadoras. Motivo: esse assunto de expedição de novo 
CRV é uma verdadeira paixão nacional! 
 
 
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14. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. JAB. 
GUARARAPES/PE – 2003] Qual das alternativas abaixo não se aplica 
quando da expedição de novo Certificado de Registro de Veículos? 
(A) Certificado de Registro de Veículo anterior. 
(B) Certificado de Licenciamento anual. 
(C) Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, conforme 
modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN. 
(D) Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no município do 
registro, que poderá ser substituída por informação do CONTRAN. 
(E) Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e multas 
de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da responsabilidade 
pelas infrações cometidas. 
Comentário: 
Acabamos de ver a relação de requisitos e documentos exigidos quando 
da expedição de um novo CRV. A regra consta no art. 124 do CTB. Vamos em 
busca do item errado, ou seja, aquele que não é um dos documentos exigido: 
Item A - Certificado de Registro de Veículo anterior  Ok (Certo) 
Item B - Certificado de Licenciamento anual  Ok (Certo) 
Item C - Comprovante de transferência de propriedade, quando for o caso, 
conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN  Ok (Certo) 
Item D - Certidão negativa de roubo ou furto de veículo, expedida no município 
do registro, que poderá ser substituída por informação do CONTRAN. 
Veja que maldade da organizadora!! A certidão negativa de roubo ou 
furto de veículo, expedida no Município do registro, poderá ser substituída por 
informação do RENAVAM e não do CONTRAN, como afirma o item. (Errado) 
Item E - Comprovante de quitação de débitos relativos a tributos, encargos e 
multas de trânsito vinculados ao veículo, independentemente da 
responsabilidade pelas infrações cometidas  Ok (Certo) 
Gabarito: Letra “D” 
 
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15. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO E TRANSP. – PREF. MUN. 
OLINDA/PE – 2006] A expedição de novo Certificado de Registro de 
Veículo é obrigatória, quando 
(A) houver transferência da propriedade do veículo, salvo se o novo 
proprietário for cônjuge do anterior. 
(B) o proprietário se deslocar para outro Município distinto de seu domicílio ou 
residência. 
(C) houver qualquer alteração na característica do veículo. 
(D) houver qualquer mudança na categoria do veículo, salvo a alteração de 
aluguel para particular. 
(E) houver, à exceção da cor, qualquer alteração na característica do veículo.Comentário: 
Item A - Não existe essa ressalva no CTB! Se você for casado e quiser 
transferir a propriedade de seu veículo para seu cônjuge, os dois devem assinar 
o documento de transferência, dirigir-se ao DETRAN e apresentarem o 
documento para que um novo CRV seja expedido. (Errado) 
Item B - O simples fato do proprietário se deslocar para outro Município não 
exige a expedição de novo CRV. É só conferir no quadrinho da questão 
anterior. (Errado) 
Item C - Perfeito! Essa é uma das situações obrigatórias para a expedição de 
novo CRV, dispostas no art. 123, III, do CTB. (Certo) 
Item D - Se seu veículo é da categoria particular e você deseja mudá-lo para 
de aluguel, ou para a categoria oficial, por exemplo, será necessária, além dos 
procedimentos legais, a expedição de um novo CRV. Não há ressalvas nos 
casos de mudança de categoria! Toda e qualquer mudança de categoria 
exige a expedição de novo CRV. (Errado) 
Item E – Mudança de cor é uma alteração da característica do veículo e, 
portanto, exigirá sim a expedição de nono CRV. (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
16. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CAMARAGIBE/PE – 2008] 
Assinale a alternativa CORRETA. 
(A) Não será obrigatória a expedição de novo certificado de Registro de 
Veículos, quando houver mudança de categoria. 
(B) Poderá ser expedido novo certificado de Registro de Veículo, independente 
de débitos fiscais ou multas de trânsito. 
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(C) É obrigatório o porte do Certificado de Licenciamento Anual. 
(D) O licenciamento é obrigatório para os veículos de uso bélico. 
(E) No caso de transferência de propriedade, o proprietário antigo deverá 
encaminhar ao órgão executivo de trânsito de Estado, dentro de um prazo de 
45 dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, 
devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se responsabilizar 
solidariamente pelas penalidades impostas. 
Comentário: 
Item A - Vamos repetir: a transferência de propriedade, a mudança de 
município de domicílio ou residência, a alteração das características dos 
veículos e a mudança de categoria exigem expedição de novo CRV 
(Certificado de Registro de Veículos). (Errado) 
Item B - De forma alguma! Vimos que os comprovantes de quitação de débitos 
fiscais ou multas de trânsito são documentos indispensáveis para a expedição 
de novo CRV (art. 124, VIII). (Errado) 
Item C - Exatamente! Repetindo: o fato de o item ter citado a nomenclatura 
“Certificado de Licenciamento Anual”, ao invés de “Certificado de Registro e 
Licenciamento de Veículos”, não o torna errado, pois ela ainda consta no texto 
original do CTB (art. 133). Já vimos que o CRLV é o mesmo documento, só que 
traz de forma unificada, a fim de facilitar a fiscalização, os dados do CRV. 
(Certo) 
Item D- Nem o licenciamento e nem o registro são obrigatórios para os veículos 
de uso bélico. Não esqueça! (Errado) 
Item E - Prazo de 45 dias?? Falou de registro e/ou de licenciamento, faça logo 
um link com o prazo de 30 dias, ok? (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
17. [IAUPE – AGENTE DE TRANSITO – PREF. MUN. ABREU E LIMA/PE – 
2008] Assinale a alternativa correta. 
(A) Somente poderá transitar pelas vias terrestres o veículo cujo peso e 
dimensões sejam fixados pelo proprietário e autorizados pelo CONTRAN. 
(B) É vedado, nas áreas envidraçadas do veículo, o uso de cortinas nos veículos 
em movimento, salvo os que tiverem autorização do CONTRAN. 
(C) Nenhum proprietário poderá, sem prévia permissão da autoridade 
executiva de trânsito, fazer ou ordenar que se façam modificações da 
identificação de seu veículo. 
(D) Na expedição do CRV, é exigida do proprietário do veículo, apenas, a nota 
fiscal fornecida pelo fabricante do veículo. 
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(E) O primeiro licenciamento do veículo será feito após 30 dias do Certificado 
de Registro. 
Comentário: 
Item A - Esse item trata de um assunto que já estudamos: os veículos. Já 
sabemos que não é qualquer veículo com todo e qualquer tamanho ou peso 
que pode transitar livremente em nossas vias abertas à circulação. 
O CTB regulamenta em seu art. 99 que somente poderá transitar pelas 
vias terrestres o veículo cujo peso e dimensões atenderem aos limites 
estabelecidos pelo CONTRAN. O excesso de peso será aferido por equipamento 
de pesagem ou pela verificação de documento fiscal e será tolerado um 
percentual sobre os limites de peso bruto total e peso bruto transmitido por 
eixo de veículos à superfície das vias, quando aferido por equipamento tudo 
conforme estabelecer o CONTRAN. 
Agora olhe o absurdo do item: afirmar que os pesos e as dimensões dos 
veículos devem ser fixados pelo proprietário do veículo e autorizados pelo 
CONTRAN. Imagina se pode uma coisa dessas! (Errado) 
Item B - Aqui é bem simples: o CTB versa, em seu art. 111, inciso II, que é 
vedado, nas áreas envidraçadas do veículo o uso de cortinas, persianas 
fechadas ou similares nos veículos em movimento, salvo nos que possuam 
espelhos retrovisores em ambos os lados. O item errou na ressalva 
cirtada. (Errado) 
Item C- Beleza! Já vimos que nenhuma modificação do veículo deverá ser feita 
sem prévia autorização da autoridade executiva de trânsito estadual. O item 
acima traz a literalidade fiel do art. 114, § 3º do CTB. (Certo) 
Item D - Não é necessariamente apenas a Nota Fiscal que o proprietário pode 
fornecer. Em caso de não tê-la, o CTB estabelece que outro documento 
equivalente, desde que expedido por autoridade competente, também poderá 
ser aceito como substituto da Nota Fiscal. (Errado) 
Item E - Outra informação que você não pode esquecer: para veículos novos, o 
primeiro licenciamento será feito simultaneamente com o registro do veículo, 
e não 30 dias depois como afirma o item (art. 131, §1º). (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
18. [IAUPE – MOTORISTA – PREF. MUN. CUPIRA/PE – 2009] Assinale 
a alternativa CORRETA. 
(A) O primeiro licenciamento do veículo será feito simultaneamente ao registro. 
(B) É facultativo o porte do Certificado de Licenciamento Anual. 
(C) Os veículos novos estão sujeitos ao licenciamento ao saírem de fábrica. 
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(D) O veículo será considerado licenciado, independentemente da quitação de 
débitos relativos à multa e tributos. 
(E) Os veículos importados, durante o trajeto entre a alfândega e o município, 
estão sujeitos obrigatoriamente ao licenciamento e ao registro. 
Comentário: 
Item A – Está exatamente como estudamos e já batemos nessa tecla várias 
vezes. (Certo) 
Item B – Vimos que o CLA, hoje chamado de CRLV, traz as informações 
unificadas do registro e do licenciamento do veículo e que a Resolução nº 
205/06 o confirmou como documento de porte obrigatório e não facultativo 
como afirma o item. (Errado) 
Item C - Não tenha dúvidas! O CTB regulamenta que os veículos novos, ao 
saírem da fábrica, não estão sujeitos ao licenciamento (art. 132). O 
primeiro licenciamento só ocorre após o registro. (Errado) 
Item D - Você só consegue licenciar novamente um veículo, se este estiver sem 
qualquer débito ou multa constante em seu prontuário. Casa haja, para ter o 
veículo licenciado, o proprietário tem que previamente quitá-los. (Errado) 
Item E - Pelo contrário! Quando transitarem exclusivamente entre a 
alfândega e o município de destino, estão dispensados de registro e 
licenciamento (art. 132, §1º). (Errado) 
Gabarito: Letra “A” 
19. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2002] A atualização do 
endereço de um proprietário de veículo que muda de residência de umEstado para outro deve ser feita em até trinta dias. A responsabilidade 
por essa atualização é 
(A) do Detran do Estado de origem. 
(B) do próprio proprietário. 
(C) do Detran do Estado de destino. 
(D) da Prefeitura de origem. 
(E) da Prefeitura de destino. 
Comentário: 
Não esqueça: a responsabilidade por atualizar o seu novo endereço será 
sempre do proprietário do veículo. Ninguém pode fazer isso por ele! 
Gabarito: Letra “B” 
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20. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRT 3ª – 2005] No caso de 
transferência de propriedade do veículo, o antigo proprietário deverá 
encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado (Detran) uma 
cópia autenticada do comprovante de transferência de propriedade, 
devidamente datado e assinado, no prazo máximo de 
(A) 15 dias. 
(B) 20 dias. 
(C) 30 dias. 
(D) 45 dias. 
(E) 60 dias. 
Comentário: 
A questão exige o que você já está careca de saber: tanto o novo quanto 
o antigo proprietário do veículo têm o prazo máximo de 30 dias para 
comunicar a transferência ao DETRAN (art. 134). 
Gabarito: Letra “C” 
21. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/AC 3ª – 2005] No caso de 
transferência de domicílio ou residência no mesmo Município, o 
proprietário do veículo comunicará o novo endereço ao órgão executivo 
de trânsito num prazo máximo de 
(A) 15 dias. 
(B) 20 dias. 
(C) 30 dias. 
(D) 45 dias. 
(E) 60 dias. 
Comentário: 
Mesmíssima coisa da questão anterior: tanto o novo quanto o antigo 
proprietário do veículo têm o prazo máximo de 30 dias para comunicar a 
transferência ao DETRAN 
Gabarito: Letra “C” 
22. [FCC – TÉC. EM TRANSPORTE – TRE/PI – 2009] Um proprietário de 
veículo mudou de endereço, no mesmo município. Para regularizar a 
situação do cadastro do seu veículo, ele deve comunicar o novo 
endereço ao órgão executivo de trânsito do Estado no prazo máximo de 
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(A) 60 dias. 
(B) 30 dias. 
(C) 15 dias. 
(D) 90 dias. 
(E) 45 dias. 
Comentário: 
Professor, muda o disco!! Não aguento mais a cobrança desse prazo! 
Eu sei, mas não tenho culpa. Lá vai de novo: falou de prazo para 
regularizar situação de cadastro de veículo, nunca esqueça: será sempre de 
30 dias. 
Gabarito: Letra “B” 
23. [FUNIVERSA – MOTORISTA – CEB/DF – 2010] Assinale a 
alternativa que apresenta uma situação em que não é obrigatória a 
expedição de novo Certificado de Registro de Veículo. 
(A) Quando o proprietário mudar o município de domicílio ou residência. 
(B) No caso de transferência da propriedade do veículo. 
(C) Quando houver mudança de categoria do veículo. 
(D) Caso seja alterada qualquer característica do veículo. 
(E) Se o veículo tiver sido furtado e retornar a seu proprietário. 
Comentário: 
Agora ficou muito fácil resolver essa questão! Vamos ver qual dos itens 
não representa uma situação que obrigue a expedição de novo CRV: 
Item A - Quando o proprietário mudar o município de domicílio ou residência  
Ok 
Lembrando que se a mudança for dentro do MESMO município de 
domicílio, não haverá a necessidade de expedição de novo CRV e, sim, de 
comunicação por parte do proprietário, em no máximo 30 dias, ao órgão 
executivo de trânsito estadual. 
Item B - No caso de transferência da propriedade do veículo  Ok 
Item C - Quando houver mudança de categoria do veículo  Ok 
Item D - Caso seja alterada qualquer característica do veículo  Ok 
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Item E - Se o veículo tiver sido furtado e retornar a seu proprietário  Não 
Gabarito: Letra “E” 
24. [QUADRIX – ASSISTENTE DE TRÂNSITO – DETRAN/DF – 2010] No 
caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário 
adotar as providências necessárias à efetivação da expedição do novo 
Certificado de Registro de Veículos é de: 
(A) 120 dias. 
(B) 90 dias. 
(C) 60 dias. 
(D) 30 dias. 
(E) 15 dias. 
Comentário: 
Não fique com raiva de mim! (rsrs) É só para mostrar que muda a banca, 
mas a cobrança do prazo de 30 dias não muda... 
Gabarito: Letra “D” 
25. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011] 
Assinale a alternativa correta: 
(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de 
trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre 
outros documentos, aquele fornecido pelo fabricante ou revendedor quando se 
tratar de veículo importado por membro de missões diplomáticas, de 
repartições consulares de carreira, de representações de organismos 
internacionais e de seus integrantes. 
(B) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de 
trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre 
outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou 
documento equivalente expedido por autoridade competente. 
(C) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo o órgão executivo de 
trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário, dentre 
outros documentos, aquele fornecido pelo Ministério das Relações 
Internacionais, quando se tratar de veículo nacional ou importado por membro 
de missões diplomáticas, de repartições consulares de carreira, de 
representações de organismos internacionais e de seus integrantes. 
 (D) Para a expedição do Certificado de Regularidade de Veículo o órgão 
executivo de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do 
proprietário, dentre outros documentos, nota fiscal fornecida pelo fabricante ou 
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revendedor, ou documento equivalente expedido por autoridade competente. 
Comentário: 
Item A - Falou em veículo importado por membros de missões diplomáticas, de 
repartições consulares de carreira, de representações de organismos 
internacionais e de seus integrantes, lembre-se logo de que é o Ministério das 
Relações Exteriores o responsável por enviar documento para a expedição do 
CRV desses veículos. O item fala que se exigirá do proprietário documento 
fornecido pelo fabricante ou revendedor. (Errado) 
Item B – Isso mesmo! O item reporta-se apenas ao proprietário do veículo e 
afirma que a obrigação deste é fornecer a nota fiscal ou documento equivalente 
fornecida pelo fabricante ou revendedor. Lembro-lhe ainda de que não é 
necessariamente apenas a Nota Fiscal que o proprietário pode fornecer. Em 
caso de não tê-la, o CTB estabelece que outro documento equivalente, 
desde que expedido por autoridade competente, também poderá ser aceito 
como substituto da Nota Fiscal. (Certo) 
Item C – Viagem total! A banca inventou um tal de Ministério das Relações 
Internacionais. Esse Ministério não existe e o correto, já vimos, seria ter 
afirmado ser o Ministério das Relações Exteriores o responsável. (Errado) 
Item D - Estamos tratando de Certificado de Registro de Veículos e não de um 
Certificado de Regularidade de Veículo. Só aí o item já está equivocado. 
(Errado) 
Gabarito: Letra “B” 
26. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011] 
Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo 
quando: 
I. For transferida a propriedade. 
II. O proprietário mudar o estado civil ou residência. 
III. For alterada qualquer característica do veículo. 
IV. Houver mudança de categoria. 
(A) II e IV estão incorretas. 
(B) I, III e IV estão corretas. 
(C) Apenas I está correta. 
(D) Apenas II e IV estão corretas. 
Comentário: 
Agora tá uma moleza! 
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Item I - For transferida a propriedade. (Certo) 
Item II - O proprietário mudar o estado civil ou residência. Estado Civil?? 
(Errado) 
Item III - For alterada qualquer característica do veículo. (Certo) 
Item IV - Houver mudança de categoria. (Certo) 
Gabarito: Letra “B” 
27. [IESES – TÉCNICO ATIV. ADMINISTRATIVAS – DETRAN/SC – 2011] 
Assinale a alternativa correta: 
(A) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário 
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um 
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de 
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se 
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências 
até a data da comunicação. 
(B) No caso de transferência de propriedade de veículo, o novo proprietário 
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado dentro de um 
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de 
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se 
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências 
até a data da comunicação. 
(C) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo 
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um 
prazo de trinta dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de 
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se 
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências 
até a data da comunicação. 
(D) No caso de transferência de propriedade de veículo, o proprietário antigo 
deverá encaminhar ao órgão executivo de trânsito do Estado, dentro de um 
prazo de quinze dias, cópia autenticada do comprovante de transferência de 
propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena de ter que se 
responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suas reincidências 
até a data da comunicação. 
Comentário: 
Na verdade a questão pede o conhecimento da literalidade do art. 134 do 
CTB. Aos itens: 
Item A - Advinha o erro principal desse item? Prazo de 15 dias! Num precisa 
mais nem eu repetir, não é? Outro erro: afirmar que o documento a ser levado 
pelo novo proprietário é uma cópia autenticada do comprovante de 
transferência. Deve ser o original! Só quem pode levar cópia autenticada é o 
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antigo proprietário (até porque a original ficou com o novo dono) quando for 
comunicar o órgão da efetivação da transferência. (Errado) 
Item A - O prazo de 30 dias até que está correto, mas cópia autenticada do 
comprovante de transferência é documento obrigatório que o antigo 
proprietário deve levar ao DETRAN. O novo proprietário, é óbvio, deverá levar 
o original desse documento. (Errado) 
Item C - Pronto! Eis a letra do art. 134 do CTB. (Certo) 
Item D – 15 dias de novo...sem comentários... (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
28. [FUNIVERSA – MOTORISTA – SES/DF – 2011] Quanto ao registro 
do veículo, assinale a alternativa correta. 
(A) Para a expedição do Certificado de Registro de Veículo, o órgão executivo 
de trânsito consultará o cadastro do RENAVAM e exigirá do proprietário a nota 
fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou o documento equivalente 
expedido por autoridade competente, bem como declaração de domicílio ou 
residência de órgão municipal ou distrital. 
(B) No caso de transferência de propriedade, o prazo para o proprietário adotar 
as providências necessárias à efetivação da expedição do novo Certificado de 
Registro de Veículo é de quinze dias, mas, nos demais casos, as providências 
deverão ser imediatas. 
(C) Será obrigatória a expedição de novo Certificado de Registro de Veículo 
quando houver mudança de categoria. 
(D) Será expedido novo Certificado de Registro de Veículo ainda que haja 
débitos fiscais e de multas de trânsito e ambientais, vinculadas ao veículo, se 
demonstrada a responsabilidade pelas infrações cometidas vinculadas ao antigo 
proprietário. 
(E) No caso de transferência de domicílio ou residência no mesmo município, o 
proprietário comunicará o novo endereço em um prazo de quinze dias e poderá 
alterar o Certificado de Licenciamento Anual logo após essa comunicação. 
Comentário: 
Item A - O item estava todo certinho, até pisar na bola ao afirmar que além de 
nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, o proprietário, para a 
expedição do CRV de seu veículo, terá também que fornecer declaração de 
domicílio ou residência de órgão municipal ou distrital. (Errado) 
Item B – Olha aí, mais uma banca mexendo no nosso querido prazo de 30 dias! 
Nessa você não cai mais! (Errado) 
 
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Item C - Certinho. Lembrando que além da mudança de categoria, a 
transferência de propriedade, a mudança de domicílio ou residência (para outro 
Estado ou Município) e a alteração das características dos veículos são outros 
fatos que ensejam a expedição de novo CRV. (Certo) 
Item D - Outra pegadinha boba: afirmar que novo Certificado de Registro 
poderá ser expedido mesmo que haja débitos fiscais. De jeito nenhum! Os 
débitos devem ser todos quitados e os seus respectivos comprovantes 
anexados ao resto da documentação exigida. (Errado) 
Item E - Duas informações erradas. A primeira, já estou até sem graça: prazo 
de 15 dias; a segunda: o proprietário não poderá alterar o Certificado de 
Licenciamento Anual logo após a comunicação do novo endereço, até porque 
não é desse documento que o item deveria tratar e, sim, do Certificado de 
Registro do Veículo (CRV). (Errado) 
Gabarito: Letra “C” 
29. [CESPE – ASSIST. TÉCNICO DE TRÂNSITO – DETRAN/ES - 2010] O 
certificado de licenciamento anual é emitido apenas para os veículos 
automotores cujos proprietários tenham quitado os respectivos tributos, 
encargos e multas de trânsito ou ambientais — se existirem — a ele vinculadas, 
não importando quem as tenha cometido. 
Comentário: 
Certíssimo. Nós já revisamos várias vezes aqui a regra descrita na 
assertiva que é o que versa o art. 128 do CTB: 
Art. 128. Não será expedido novo Certificado de Registro de 
Veículo enquanto houver débitos fiscais e de multas de trânsito e 
ambientais, vinculadas ao veículo, independentemente da 
responsabilidade pelas infrações cometidas. 
Gabarito: Certo 
 
 
 
[CESPE – POLICIA RODOVIÁRIA FEDERAL – 2004] Todo veículo deve 
ser registrado perante órgão executivo de trânsito do estado ou do 
Distrito Federal. Para obter o Certificado de Registro de Veículo (CRV), 
é preciso estar com o carro em ordem e submetê-lo a vistorias 
obrigatórias. No tocante à expedição do CRV e de outros certificados, 
julgue os itens seguintes. 
30. Ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV acompanha o veículo, 
segundo a regra de que o acessório segue o principal. 
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31. É obrigatória, para a expedição do CRV, a apresentação da nota fiscal 
fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento equivalente, expedido 
por autoridade competente. 
Comentário 30: 
Atenção: ao ser transferida a propriedade do veículo, o CRV não 
acompanha o veículo porque novo CRV deve ser emitido. Não tem essa de que 
o acessório segue o principal. 
Gabarito: Errado 
Comentário 31: 
Até o Cespe gosta da letra da lei! Aqui temos certinho o regulamentado 
pelo art. 122, inciso I do CTB. 
Gabarito: Certo 
32. [CESPE – POLICIA RODOVIARIA FEDERAL – 2008] Josué

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