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Maria Vitória Videira São João Desenvolvimento pulmonar Desenvolvimento pulmonar → o epitélio de revestimento interno da laringe, traqueia, brônquios e pulmão são de origem endodérmica 4º semana → quando o embrião tem aproximadamente 4 semanas surge o divertículo respiratório, uma protuberância na parede ventral do intestino anterior → inicialmente, o broto pulmonar está com comunicação aberta com o intestino anterior → posteriormente, ocorre uma expansão lateral e caudal do divertículo que formam 2 pregas traqueoesofágicas, que vão se separar do intestino 5º semana → essas pregas vão se fusionar formando o septo traqueoesofágico, onde o intestino anterior é dividido em uma porção anterior (esôfago) e uma porção ventral (traqueia) → a separação do intestino anterior além da traqueia, forma duas invaginações laterais, os brônquios pulmonares → no início da 5º semana, cada um desses brotos se alarga para formar os brônquios principais direitos e esquerdos 6º semana → o brônquio direito passa a constituir 3 brônquios secundários → o brônquio esquerdo passa a constituir 2 brônquios secundários → ambos deixam resquícios do que seriam os lobos pulmonares 8º semana → tem a expansão dos brônquios secundários em terciários (10 no direito e 8 no esquerdo), onde consegue-se observar as reais delimitações dos pulmões esquerdo e direito, por meios dos segmentos broncopulmonares (lobos superior, médio e inferior) Pleuras → são formadas a partir da mesoderme → uma parte externa da mesoderme dá origem a pleura visceral e o mesoderma somático da origem a pleura parietal → entre as pleuras encontra-se uma cavidade pleural que contém o líquido pleural Maturação pulmonar Período pseudoglandular → acontece entre a 5º e 16º semana → recebe esse nome por possuírem aparência de glândulas exócrinas, porém não secretam nada → possui os principais componentes do pulmão, exceto os que estão envolvidos com a troca gasosa, pelo fato dos bronquíolos terminais não chegam próximo o suficiente dos capilares para troca gasosa Fetos nascidos até a 16º semana não são capazes de sobreviver Período canalicular Embriologia “A família Fachetti - 10 anos depois” Maria Vitória Videira São João → acontece entre a 16º e 26º semana → os bronquíolos terminais tornam-se maiores e se prolongam em canalículos até formarem de 2 ou mais bronquíolos respiratórios que chegam mais próximos dos capilares → inicia-se as trocas gasosas, mas não é efetivo, pois não são o suficiente para manter a vida A produção do surfactante se inicia na 20º semana, mas é acentuada no período alveolar Período saco terminal → tem início no 7º mês → ocorre alterações importantes nos canalículos → muitos sacos terminais (alvéolos primitivos) se desenvolvem e seus epitélios tornam-se muito finos e os capilares tornam-se protuberantes nesses sacos → ocorre a formação da barreira hematoaérea devido ao íntimo contato entre o epitélio e as células endoteliais, que permite as trocas gasosas adequadas → presença das células pneumócitos tipo I (servem de subsídio), que pegam o O2 do alvéolo e levam aos vasos sanguíneos e pegam o CO2 do sangue e jogam no alvéolo Sobrevivência do feto caso este nasça prematuramente Período alveolar → tem início no 8º mês até a infância (10 anos) → período em que se forma os alvéolos maduros e o contato da camada de epitélio fica ainda mais íntimo (passam a ser uma camada fina de epitélio pavimentoso), melhorando a troca gasosa → presença de pneumócitos tipo II, que produz o líquido surfactante, responsável por diminuir a tensão superficial do ar e alvéolo Aproximadamente 95% dos alvéolos maduros de desenvolvem no período pós-natal
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