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18 5 DTM - DR - DPS 2022

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DISPOSITIVOS 
DE PROTEÇÃO
18
Parte 5
Dispositivos de Proteção
As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os 
efeitos negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas 
resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possa ser 
submetidos. 
A NBR 5410 considera dois tipos de Sobrecorrentes:
SOBRECORRENTE
Sobrecarga
Curto-Circuito
Transitórias
Não Transitórias
SOBRECORRENTES são correntes elétricas cujos valores excedem o valor da 
corrente nominal. 
Originadas pela sobrecarga ou pelo curto-circuito.
É a elevação da corrente em até dez vezes a corrente nominal, que 
trazem efeitos térmicos prejudiciais ao sistema. 
Mas mesmo sendo uma solicitação acima do normal, é em geral, 
moderada e limitada em sua duração por dispositivos que atuam segundo 
uma curva tempo x corrente.
Sobrecarga
Transitórias Não Transitórias
São devidas à partida de 
equipamentos a motor e aparelhos 
de iluminação a descarga. 
Não devem provocar a atuação dos 
dispositivos de proteção.
São condições não previstas como 
inclusão de novos equipamentos ou por 
anomalias como um motor acionando 
carga superior nominal.
Devem ser interrompidas em um 
curto tempo.
É a elevação da corrente em até dez vezes a corrente nominal, que 
trazem efeitos térmicos prejudiciais ao sistema. 
Mas mesmo sendo uma solicitação acima do normal, é em geral, 
moderada e limitada em sua duração por dispositivos que atuam segundo 
uma curva tempo x corrente.
É a drástica elevação da corrente, normalmente superiores a 1.000%, 
podendo chegar a 10.000% do valor da corrente nominal. 
Que por consequência, provoca elevadas solicitações térmicas e mecânicas 
aos condutores e demais dispositivos que estão conectados ao circuito. 
Curto-Circuito 
- Devendo ser supervisionadas por dispositivos 
que atuem instantaneamente. 
- São provenientes de defeitos graves 
como falha de isolação para o terra, 
para o neutro, ou entre fases distintas.
Dispositivos de Proteção
Os principais dispositivos de proteção são:
DTM - Disjuntor 
Termomagnético 
IDR - Interruptor 
Diferencial Residual
DPS - Dispositivo 
de Proteção 
contra Surtos
DTM - Disjuntor Termomagnético
São dispositivos cuja finalidade é conduzir a corrente sob condições 
normais e interromper quando ocorrer uma falha.
O disjuntor DTM possui dois elementos de desligamento com 
características distintas para cada tipo de falha:
1) Disparador Térmico contra SOBRECARGAS
2) Disparador Magnético contra CURTOS-CIRCUITOS
˃ Monopolares 
˃ Bipolares 
˃ Tripolares
Lâmina 
bimetálica
Partes do Disjuntor Termomagnético
Manopla
Terminal de conexão 
para os condutores
Bobina
Câmara de Extinção de Arco 
Partes do Disjuntor Termomagnético
Manopla:
Utilizada para fazer o fechamento 
ou abertura manual do disjuntor, 
também indica o estado atual 
(ligado/desligado/desarmado).
3
1
2
Câmara de Extinção de Arco:
Quando o disjuntor faz qualquer 
manobra um arco voltaico aparece 
entre os terminais. Esse fenômeno 
gera em micro segundos uma 
energia térmica elevada que será 
dissipada pelas lâminas de metal 
construídas em paralelo, que reduz 
o arco voltaico entre suas chapas, 
pela resistividade do ar.
1
2
4
3
O elemento térmico é 
chamado de bimetal o qual é 
composto por duas lâminas 
unidas paralelamente, que 
aquecem quando há 
passagem de corrente 
elétrica. Como os 
coeficientes de dilatação são 
diferentes, uma lâmina dilata 
mais que a outra, fazendo 
com que o bimetal envergue 
e desarme o disjuntor por 
ação térmica.
Disparador 
TÉRMICO contra SOBRECARGAS
Lâmina 
bimetálica
3
Bobina (tubular ou 
espiralada) que ao ser 
percorrida por uma 
corrente de curto-
circuito, cria um campo 
magnético que atrai o 
êmbolo, desligando 
instantaneamente o 
disjuntor.
Disparador MAGNÉTICO contra CURTOS-
CIRCUITOS
Bobina
Êmbolo
4
Características Técnicas
Refere-se ao valor eficaz da tensão 
pelo qual o disjuntor é identificado. 
Esse valor deve ser igual ou superior 
ao valor máximo da tensão do circuito 
no qual o disjuntor deverá ser 
instalado.
Em alguns modelos além da tensão 
nominal Vn é informado a maior 
tensão admissível Ui
Tensão nominal de serviço (Vn ou Ue): 
Corrente nominal (In):
Refere-se ao valor eficaz da corrente 
de regime contínuo que o disjuntor 
deve conduzir indefinidamente, sem 
elevação de temperatura acima dos 
valores especificados (Ex: 30ºC).
Características Técnicas
Os valores padronizado pela 
NBR IEC 60898 são: 
6A, 8A, 10A, 13A, 15A, 16A, 20A, 25A, 
30A, 32A, 35A, 40A, 45A, 50A, 60A, 63A, 
70A, 80A, 90A, 100A, 
110A, 120A e 125A.
Características Técnicas
Representa o valor máximo 
da corrente de curto-
circuito que o disjuntor 
interrompe com segurança.
Esse valor é descrito no 
corpo do disjuntor e é dado 
em A ou kA.
Capacidade de interrupção 
de corrente de curto-circuito 
(Icn ou Icu)
Características Técnicas
Curva de disparo:
Relacionam-se à 
característica de atuação do 
disjuntor contra correntes de 
curto-circuito.
Tipos de curva: B, C e D
Assim, as curvas correspondem 
a característica de atuação da 
bobina eletromagnética, 
enquanto a curva do bimetal 
permanece a mesma.
Curvas Tempo x Corrente do Disjuntor
Curva de disparo: é o tempo em que o disjuntor suporta uma corrente 
acima da corrente nominal por determinado tempo. 
Ex 1: Quando se tem uma equipamento muito delicado necessita-se 
que a interrupção do circuito quando a corrente passe o limite de 
funcionamento seja muito rápida, para que o equipamento não seja 
danificado.
Ex 2: Em compensação na partida de um motor, é gerado uma 
grande corrente de partida, ás vezes muitas vezes maior do que a 
corrente para que este mesmo motor esteja em velocidade plena, 
nestes casos o disjunto tem que suportar a corrente alta durante um 
período de tempo maior.
Para cada tipo de carga Existe uma curva de disparo para o disjuntor
Tipos de Curvas: B C D
Curvas Tempo x Corrente do Disjuntor
3 x IN < IDISPARO ˃ 5 x IN 5 x IN < IDISPARO ˃ 10 x IN 10 x IN < IDISPARO ˃ 20 x IN
Curvas do disjuntor Siemens Linha 5SX1
Para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de
natureza indutiva que apresentam picos de corrente no momento de ligação, 
como o ar condicionado e motores para bombas.
Sua corrente de ruptura esta compreendido entre: 
5 x IN < IDISPARO ˃ 10 x IN
Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 50A a 100A.
Para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas
que apresentam elevados picos de corrente no momento de ligação, como 
grandes motores e transformadores.
Sua corrente de ruptura esta compreendido entre: 
10 x IN < IDISPARO ˃ 20 x IN
Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 100A a 200A.
Para proteção de circuitos que alimentam cargas com características
predominantemente resistivas, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, 
torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos de tomadas de uso 
geral.
Sua corrente de ruptura esta compreendido entre:
3 x IN < IDISPARO ˃ 5 x IN
Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 30A a 50A.
C
u
rv
a 
 B
C
u
rv
a 
 C
C
u
rv
a 
 D
Entendendo a Curva:
Tomando como exemplo um 
disjuntor de 10A.
► Se circular até 10A ele não desarma.
► A partir de 1,13 vezes a corrente 
nominal ou seja 11,3 A, ele levará 
60 min. para desarmar.
► Se circular 1,5 vezes a corrente 
nominal ou seja ____ A ele levará 
____ min. para desarmar.
► Se circular 2 vezes a corrente nominal 
ou seja ____ A ele levará 
____ seg. para desarmar.
► De 3 a 5 vezes a corrente nominal ou 
seja ____ A a ____ A ele desarma 
instantaneamente pelo efeito magnético.
Efeito Térmico
( Sobrecargas )
Ef
e
it
o
 M
ag
n
é
ti
co
 
 
( 
C
u
rt
o
-c
ir
cu
it
o
 )
3xIN < IDISPARO ˃ 5xIN
Tempo x Corrente 
1
12
15
20
5030
Observe que na curva C a bobina possui menos espiras porém com 
condutor de diâmetro maior. Ou seja, menor induçãoprecisando de 
uma corrente maior para acionar.
CLASSIFICAÇÃO 
QUANTO AO 
NÍVEL DE 
PROTEÇÃO
A classificação quanto ao 
nível de proteção é dada 
com base na corrente de 
disparo (Ic) em relação à 
corrente nominal (In) do 
disjuntor em um tempo 
inferior a 0,1 segundos.
Acessórios – Contatos auxiliares
Disjuntor 
Bloco 
auxiliar
Utilizado para sinalizar a posição 
aberto e fechado dos contatos 
principais.
Acessórios – Contatos auxiliares
Quando ocorre uma 
sobre corrente (sobre 
carga ou curto circuito) o 
disjuntor abre, indo para 
posição de trip.
Nesta situação o disjuntor fica impossibilitado de 
rearmar, assim o bloco de contato de alarme passa 
a sinalizar o disparo.
Vamos praticar!
► Que dispositivo é este?
► É monopolar, bipolar ou tripolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é o tipo da curva de disparo?
Vamos praticar!
► É monopolar, bipolar ou tripolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é o tipo da curva de disparo?
Vamos praticar!
► É monopolar, bipolar ou tripolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é o tipo da curva de disparo?
Vamos praticar!
► É monopolar, bipolar ou tripolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é o tipo da curva de disparo?
Tipo B equivalente ao tipo L na 
norma francesa e alemã.
Tipo C equivalente ao tipo U e tipo G na 
norma francesa e alemã respectivamente.
Tipo D equivalente ao tipo D e tipo K na 
norma francesa e alemã respectivamente.
Curiosidades 
No seu dia a dia você pode deparar-se com disjuntores 
que possuam curvas diferentes das B, C ou D.
Essa curvas são equivalentes de outros 
países, porém aqui no Brasil só se pode 
utilizar disjuntores que atendam a 
norma NBR IEC 60898. 
Eng. Carlos Kroth
Quais são as 
diferenças?
Eng. Carlos Kroth
3 kA 4,5kA
Capacidade de interrupção de 
curto-circuito 
Utilizando como referência uma 
corrente de 25A
Eng. Carlos Kroth
Disparo magnético e térmico
Possui o disparador magnético e 
térmico vinculado à parte 
construtiva e tem o limiar de 
atuação não muito sensível, 
possuindo somente o bimetal.
Elementos separados:
Curto circuito (bobina) 
Sobrecarga (bimetal)
Redes Elétricas
Rede Monofásica:
Possui apenas dois condutores, sendo 
um condutor Fase e um condutor Neutro. 
Fornece apenas um valor de tensão, podendo ser 
127V ou 220V, dependendo da rede da concessionária local.
REDE 
127 / 220 V
REDE 
220 / 380 V
Eng. Carlos Kroth
Eng. Carlos Kroth
Rede Bifásica:
Possui três condutores, sendo um condutor Neutro e 
dois condutores Fase. Possibilita o fornecimento de duas tensões, 
podendo ser 127/220V ou 220/380V, 
dependendo da rede da concessionária local. 
REDE 
127 / 220 V
REDE 
220 / 380 V
Eng. Carlos Kroth
REDE 127 / 220 V
REDE 220 / 380 V
Rede Trifásica:
Possui quatro condutores, sendo 
um condutor Neutro e três
condutores Fases. Possibilita o 
fornecimento de duas tensões, 
podendo ser 127/220V ou
220/380V, 
dependendo da rede da 
concessionária local. 
Vamos praticar!
3P+T2P+T
2P+T2P+T
Eng. Carlos Kroth
2P+T
3P+T2P+T
Eng. Carlos Kroth
Vamos praticar!
Circuito 1
Qual a tensão e quais os 
condutores que alimentam 
cada circuito?
Circuito 2
Circuito 3
Circuito 5
Circuito 4
DR - Dispositivo Diferencial Residual
É um dispositivo que protege as pessoas e os animais contra 
os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto
(causado por fuga de corrente).
É o contato 
acidental, seja 
por falha de 
isolamento ou 
imprudência.
CONTATO DIRETO
A pessoa toca algo 
que não conduz 
eletricidade, mas que 
se transformou 
condutor devido a 
uma falha de 
isolamento.
CONTATO INDIRETO
Sensibilidade do DR 
A sensibilidade ou corrente diferencial residual nominal de atuação é o 
primeiro fator a ditar se um DR pode ser aplicado à proteção contra 
contatos diretos e indiretos.
30 mA 100 mA a 1.000 mA
Considerado de alta 
sensibilidade, utilizado tanto 
na proteção contra contatos 
diretos quanto indiretos, 
garantindo a total proteção 
das pessoas e animais.
Considerado de baixa sensibilidade, 
utilizado na proteção contra 
contatos indiretos ou riscos de 
incêndio, em locais que armazenem 
materiais inflamáveis, como papel, 
palha, fragmentos de madeira, 
plásticos...
O DR funciona com um 
sensor que mede as 
correntes que entram e 
saem no circuito. As duas 
são de mesmo valor, 
porém de direções 
contrárias em relação a 
carga.
Entenda o funcionamento do DR
Podemos chamar a 
corrente que entra de 
I+ e a que sai de I-, 
logo a soma das duas 
correntes é igual a 
zero Ampéres.
Mas no caso de uma 
fuga de corrente a 
terra, a soma das duas 
correntes será 
diferente de zero, 
desarmando o DR.
Assim como o amperímetro o DR lê o campo magnético.
Relé
Carga
Partes de um DR:
O dispositivo DR é formado basicamente por quatro partes:
Botão de Teste: 
Componente que testa o 
funcionamento do DR.
Transformador Toroidal: 
Nele são enrolados cada 
um dos condutores de 
entrada e também o 
enrolamento de detecção 
responsável pela medição 
das diferenças entre 
correntes dos condutor. 
Relé: Ocorrendo fuga de 
corrente origina-se um 
fluxo magnético no núcleo 
acionando o relé, o qual 
atua sobre o mecanismo de 
disparo. 
Conjunto de 
Contatos: Onde se conecta 
os condutores.
4 3 2
1
3
2
4
1
DR - Princípio de Funcionamento
Ele funciona comparando a corrente 
de entrada a de saída. Essa diferença 
é chamada de 
Corrente Diferencial Residual 
Nominal (IΔn).
Se a corrente de entrada for igual a de 
saída, os campos magnéticos 
resultantes da passagem de corrente 
pelos condutores se anulam, não 
havendo, portanto, indução de corrente 
elétrica no núcleo.
DR - Princípio de Funcionamento
Havendo uma fuga de corrente, existirá 
uma diferença de corrente elétrica entre 
o condutor de entrada e o de saída.
Essa diferença de corrente produz um 
campo magnético de intensidade 
diferente nos condutores.
Essa diferença de campo magnético induz 
um fluxo magnético no núcleo toroidal. 
Este fluxo magnético no núcleo induz 
uma corrente residual, que magnetiza 
a bobina.
A magnetização da bobina aciona um 
sistema mecânico que abre os contatos 
desarmando o dispositivo.
Por essa razão, o DR deve ser ligado de modo que todos os 
condutores carregados do circuito (de fase e neutro) passem 
pelo dispositivo a fim de permitir a comparação entre as 
correntes de entrada e de saída.
Corrente Diferencial 
Residual
Corrente Nominal
Norma
Tensão Alternada 
Nominal
Capacidade de 
Interrupção de 
curto circuito
Tetrapolar
Diferencial 
Residual
Capacidade de 
Fechamento
Dados em um DR
Tempo de atuação
DDR - Disjuntor 
Diferencial Residual
IDR - Interruptor 
Diferencial Residual
NÃO CONFUNDA OS NOMES
É um dispositivo constituído de um 
disjuntor termomagnético mais um 
diferencial residual .
São dispositivos protegem contra 
sobrecargas, curto-circuito, fugas de 
corrente e choque elétrico.
É um dispositivo constituído apenas 
pelo diferencial residual.
São dispositivos que protegem 
somente contra, fugas de corrente e 
choque elétrico.
DDR - Disjuntor 
Diferencial 
Residual
MDR - Módulo
Diferencial 
Residual
IDR – Interruptor Diferencial Residual
Como do DDR possui um preço bem elevado, o habitual é colocar 
o IDR em série com um Disjuntor Termomagnético, protegendo 
assim totalmente sua instalação.
IDR - Interruptor 
Diferencial Residual
DTM - Disjuntor 
Termomagnético
Tipos de dispositivos DR
BIPOLAR
FN
FF
TETRAPOLAR
FFFN
FFN 
FFF
Esquemas de ligações básicas 
Esquemas de ligações básicas 
O fato é que correntes muito pequenas já são capazes de causar sérios 
danos fisiológicos ao ser humano. Se uma corrente de 30 mA circular 
pelo coração por um período de 200ms ou mais, ele já é capaz de 
sofrerfibrilação cardíaca irreversível e pode levar à morte, se não 
socorrido rapidamente.
Efeitos choque elétrico 
Parada cardíaca (perda da respiração e da pulsação)
3A
100mA
Parada respiratória (perda de respiração)30mA
Sensação de formigamento1mA
“Agarra” a mão, devendo haver interrupção rapidamente10mA
Morte aparente ou imediata
Valores estimados
A seção 5.1.3.2.2 da NBR 5410 estabelece alguns casos em que o
uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como
proteção adicional é obrigatório.
► Circuitos em locais contendo banheira ou chuveiro;
► Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em
cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e garagem.
► Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em
áreas externas à edificação, e em geral, em todo local
interno/externo molhado em uso normal ou sujeito a lavagens.
Locais de Aplicação do DR
Vamos praticar!
► Que dispositivo é este? 
► É monopolar, bipolar, tripolar ou 
tetrapolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é a corrente diferencial residual 
nominal de atuação em A?
► Alta ou baixa sensibilidade?
Vamos praticar!
► É monopolar, bipolar, tripolar ou 
tetrapolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é a corrente diferencial residual 
nominal de atuação em A?
► Qual é o tempo de atuação?
► Alta ou baixa sensibilidade?
Vamos praticar!
► É monopolar, bipolar, tripolar ou 
tetrapolar?
► Qual é a corrente nominal?
► Qual é a tensão nominal de serviço?
► Qual é a corrente diferencial residual 
nominal de atuação em A?
► Alta ou baixa sensibilidade?
Vamos praticar!
► Para um ramal de entrada trifásico (F+F+F+N) com uma rede 
220/380V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e 
o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Vamos praticar!
► Para um ramal de entrada monofásico (F+N) com uma rede 
127/220V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e 
o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Vamos praticar!
► Para um ramal de entrada bifásico (F+F+N) com uma rede 
127/220V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e 
o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Vamos praticar!
► Para alimentar um motor de piscina em 127V onde a rede é 
127/220V o DTM será do tipo ________________ 
e o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Vamos praticar!
► Para alimentar um motor de piscina em 220V onde a rede é 
127/220V o DTM será do tipo ________________ 
e o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Vamos praticar!
► Para alimentar um motor trifásico em 380V onde a rede é 
220/380V o DTM será do tipo
________________ e o IDR será ________________ 
IDR DTM 
Problemas com o DR desarmando
Alguns aparelhos elétricos possuem a característica de darem 
fuga a terra e dessa forma quando se instala o DR nesse circuito 
ocorrerá um desarme imediato, como ocorre com os chuveiros 
elétricos comuns que não possuem blindagem no aterramento. 
A única solução desse problema é adquirir equipamentos 
adequados ao DR. 
Problemas com o DR desarmando
Emendas mal feitas causam fugas de corrente. 
Problemas com o DR desarmando
E se a emenda estiver 
dentro dos eletrodutos?
Não é permitido emendas 
de condutores no interior 
dos eletrodutos. 
Executá-las somente dentro 
das caixas de: derivação, 
ligação ou passagem. 
Problemas com o DR desarmando
Fios desencapados encostando-se a paredes, carcaças 
metálicas de equipamentos ou caixas de derivação.
É um dispositivo que tem a função de 
proteger os circuitos, as pessoas e os 
equipamentos elétricos contra 
Correntes de Surto.
DPS - Dispositivo de Proteção 
contra Surtos
São elevadíssimas correntes em 
curto intervalo de tempo. 
Eng. Carlos Kroth
Fonte: INPE
É a perda total de energia 
elétrica em uma 
determinada área. 
Quando ocorre desenergização 
e energização de uma área 
ocorre o surto elétrico. 
Queda de energia
Liga/Desliga de máquinas
Ao acionar e desacionar um equipamento que funciona a base 
de motor elétrico ocorre um surto elétrico que é conduzido a 
todos os pontos de nossas instalações. 
Ex: Elevador.
Toda vez que ele inicia ou para 
o movimento ocorre um surto 
elétrico. 
DESCARGAS ATMOSFÉRICAS
O raio é uma descarga de 
grande intensidade que ocorre 
entre nuvens ou 
entre nuvem e solo.
Impacto 
Direto
Impacto Indireto
Tipos de incidência de descargas 
atmosféricas 
Impacto direto, sobre 
uma estrutura
Impacto indireto, nas proximidades de 
uma estrutura
Impacto direto, sobre uma linha de 
energia elétrica.
Impacto indireto, nas proximidades da 
linha de energia elétrica.
Do ponto da descarga elétrica direta até 
um raio de 1km de distância, as 
instalações elétricas poderão sofrer 
influências por efeito eletromagnético.
Quanto ao uso do DPS
É recomendável que o consumidor instale 
internamente em sua propriedade, DPS de acordo 
com as prescrições da NBR 5410.
Esta recomendação visa à supressão das sobre 
tensões causadas, por exemplo, pelos fenômenos 
atmosféricos, sobre tensões de manobra, evitando, 
assim, os eventuais danos que podem ser causados 
aos equipamentos elétricos e eletrônicos. 
Porém seu uso é obrigatório quando atinge um certo 
nível descargas atmosféricas por ano. 
5.4.2.1.1 Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, 
quando a instalação se situar em região sob condições AQ2 e AQ3.
Quanto ao uso do DPS
É possível encontrar a lista da densidade de descargas atmosféricas em cada 
município do Brasil no site do INPE: www.inpe.br
http://www.inpe.br/
As Quatro Categorias do DPS
NBR 5410 -
Princípio de funcionamento:
1 – Ignição através de sobretensão.
2 – O arco caminha através dos eletrodos.
3 – O arco é empurrado para o extintor.
4 – O arco é arremessado contra a placa de 
choque.
5 – Formação de arcos parciais.
6 – Interrupção e extinção de arcos parciais. 
O centelhador é um dispositivo 
constituído de eletrodos separados 
entre si que têm como dielétrico o 
ar ou um gás.
Responsável por aguentar o 
primeiro impacto da descarga, mas 
por ser robusto o tempo de 
resposta é maior e um pouco do 
surto pode passar por ele.
DPS: Centelhador
3
1
Identificação do estado de 
operação: Indica se o DPS esta 
ou não queimado.
3
1
3
2
DPS: Varistor
Varistor de Óxido de Zinco : É um componente eletrônico cujo valor da 
resistência elétrica é a função inversa da tensão aplicada nos terminais. Na 
medida que aumenta a ddp entre os terminais, o varistor tem sua resistência 
diminuída até o ponto de fechar o circuito, drenando e dissipando toda a 
corrente que seria prejudicial a instalação elétrica. 
Ou seja o varistor tem a capacidade de deixar passar uma determinada tensão e 
a partir dai ele fecha o circuito e conduz esse excesso de tensão ao aterramento. 
Dispositivo Térmico de Segurança: 
É um fusível que interrompe o 
circuito quando ocorre uma 
sobretenção acima do tempo 
suportado, não queimando o varistor.
2
1
2
Terminal 
de entrada
Imáx (kA) - Corrente Máxima de Descarga:
É o máximo de surto que o dispositivo suporta.
In (kA) - Corrente Nominal de Descarga:
É o valor de um surto no qual aplicado no 
mínimo 15 vezes, o dispositivo atua sem 
perda de funcionalidade.
Up (V) - Tensão Residual:
É o máximo de tensão que o dispositivo deixar 
passar para as cargas, quando em operação de 
desvio do surto, quanto menor o valor melhor. 
Uc (V) - Tensão Máxima de Operação
Identificação 
do estado 
de operação
Un (V) - Tensão Nominal suportada
É o valor de tensão do surto que o DPS suporta 
atuar no mínimo 15 vezes.
Dados em um DPS
Ex: se chegar um surto de 10kV, se Up for 1,5kV, então a 
máxima tensão que passará para a carga é de 1,5kV.
Classificação do DPS
Os DPS são classificados quanto a sua aplicação em três tipos 
conforme a norma ABNT NBR IEC 61643-1.
Classe I: Protegem contra descarga atmosférica direta, onde o raio 
incide direto no condutor, instalados na entrada de energia.Responsável por aguentar o primeiro impacto do surto, mas pelo fato 
de ser mais robusto seu tempo de resposta é maior e por isso uma 
porcentagem do surto ainda consegue passar pelo dispositivo. 
Classe II: Protegem contra descarga atmosférica indireta (onde o raio 
incide próximo a edificação e se propaga por uma forma de onda 
eletromagnética pelo ar e atinge seu circuito) e surto por chaveamento 
(quando falta energia e ele volta com características diferentes das 
nominais). A instalação deve ser feita no QDFL, servindo como 
complemento ao trabalho do classe I.
Classe III: Proteção fina de surto de tensão para proteger os
equipamentos eletroeletrônicos da sua instalação. Utilizados como
complemento ao classe II e instalado em quadros de distribuição
próximos as cargas ou junto ao equipamento, como centrais
telefônicas ou circuitos de informática.
Exemplo de Instalação do DTM, IDR e DPS
Alimentação
DTM
Disjuntor
Termomagnético
Trifásico
IDR
Interruptor 
Diferencial 
Residual
Tetrapolar
DPS
Dispositivo de Proteção 
contra Surto
DTM
Disjuntores Termomagnético
Barramento 
Neutro
Barramento 
Proteção
Fase/Neutro para carga 
Os DPS são instalados em 
paralelo a rede, onde criam 
um caminho de baixa 
impedância pelo qual o surto 
vai escoar.
Condutores de conexão do DPS
Com relação a maneira de conectar os DPS, a NBR 5410 determina que 
o comprimento dos condutores destinados
a conectar o DPS deve ser o mais curto possível e sem curvas. 
De preferência, o comprimento total não deve se superior a 0,5m. 
> Se o DPS for destinado à
proteção contra descargas 
atmosféricas indiretas no ponto de 
entrada da linha elétrica ou em suas 
proximidades, a seção nominal do 
condutor das ligações devem ser de 
no mínimo 4mm².
> Se o DPS for destinado à
proteção contra descargas 
atmosféricas diretas no ponto de 
entrada da linha elétrica ou em suas 
proximidades, a seção nominal do 
condutor das ligações DPS devem 
ser de no mínimo 16mm².
6.3.5.2.9 Condutores de conexão do DPS
A verificação do funcionamento é feita 
visualmente: 
Os DPS devem ser verificados 
periodicamente 
Se o visor 
mostrar a fita 
vermelha, o 
DPS está 
queimado.
Led
Vamos praticar!
► Em um QDFL (F+N) com um DTM monopolar e 
um IDR bipolar, será instalado 
_____ Dispositivo de Proteção contra Surtos(DPS). 
IDR DTM DPS
Vamos praticar!
► Em um QDFL (F+F+F+N) com um DTM tripolar e 
um IDR tetrapolar, será instalado 
_____ Dispositivo de Proteção contra Surtos(DPS). 
IDR DTM DPS
Circuito de 
iluminação 
127V
Rede
127/220V
Circuito de 
iluminação 
220V
Rede
127/220V
Circuito de 
iluminação 
220V
Rede
220/380V
Circuito TUG 
127V
Rede
127/220V
Circuito TUG 
220V
Rede
127/220V
Circuito TUG 
220V
Rede
220/380V
Diagrama Multifilar
Exemplo de um 
QDFL

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