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DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO 18 Parte 5 Dispositivos de Proteção As pessoas, os animais e os bens devem ser protegidos contra os efeitos negativos de temperaturas ou solicitações eletromecânicas resultantes de sobrecorrentes a que os condutores vivos possa ser submetidos. A NBR 5410 considera dois tipos de Sobrecorrentes: SOBRECORRENTE Sobrecarga Curto-Circuito Transitórias Não Transitórias SOBRECORRENTES são correntes elétricas cujos valores excedem o valor da corrente nominal. Originadas pela sobrecarga ou pelo curto-circuito. É a elevação da corrente em até dez vezes a corrente nominal, que trazem efeitos térmicos prejudiciais ao sistema. Mas mesmo sendo uma solicitação acima do normal, é em geral, moderada e limitada em sua duração por dispositivos que atuam segundo uma curva tempo x corrente. Sobrecarga Transitórias Não Transitórias São devidas à partida de equipamentos a motor e aparelhos de iluminação a descarga. Não devem provocar a atuação dos dispositivos de proteção. São condições não previstas como inclusão de novos equipamentos ou por anomalias como um motor acionando carga superior nominal. Devem ser interrompidas em um curto tempo. É a elevação da corrente em até dez vezes a corrente nominal, que trazem efeitos térmicos prejudiciais ao sistema. Mas mesmo sendo uma solicitação acima do normal, é em geral, moderada e limitada em sua duração por dispositivos que atuam segundo uma curva tempo x corrente. É a drástica elevação da corrente, normalmente superiores a 1.000%, podendo chegar a 10.000% do valor da corrente nominal. Que por consequência, provoca elevadas solicitações térmicas e mecânicas aos condutores e demais dispositivos que estão conectados ao circuito. Curto-Circuito - Devendo ser supervisionadas por dispositivos que atuem instantaneamente. - São provenientes de defeitos graves como falha de isolação para o terra, para o neutro, ou entre fases distintas. Dispositivos de Proteção Os principais dispositivos de proteção são: DTM - Disjuntor Termomagnético IDR - Interruptor Diferencial Residual DPS - Dispositivo de Proteção contra Surtos DTM - Disjuntor Termomagnético São dispositivos cuja finalidade é conduzir a corrente sob condições normais e interromper quando ocorrer uma falha. O disjuntor DTM possui dois elementos de desligamento com características distintas para cada tipo de falha: 1) Disparador Térmico contra SOBRECARGAS 2) Disparador Magnético contra CURTOS-CIRCUITOS ˃ Monopolares ˃ Bipolares ˃ Tripolares Lâmina bimetálica Partes do Disjuntor Termomagnético Manopla Terminal de conexão para os condutores Bobina Câmara de Extinção de Arco Partes do Disjuntor Termomagnético Manopla: Utilizada para fazer o fechamento ou abertura manual do disjuntor, também indica o estado atual (ligado/desligado/desarmado). 3 1 2 Câmara de Extinção de Arco: Quando o disjuntor faz qualquer manobra um arco voltaico aparece entre os terminais. Esse fenômeno gera em micro segundos uma energia térmica elevada que será dissipada pelas lâminas de metal construídas em paralelo, que reduz o arco voltaico entre suas chapas, pela resistividade do ar. 1 2 4 3 O elemento térmico é chamado de bimetal o qual é composto por duas lâminas unidas paralelamente, que aquecem quando há passagem de corrente elétrica. Como os coeficientes de dilatação são diferentes, uma lâmina dilata mais que a outra, fazendo com que o bimetal envergue e desarme o disjuntor por ação térmica. Disparador TÉRMICO contra SOBRECARGAS Lâmina bimetálica 3 Bobina (tubular ou espiralada) que ao ser percorrida por uma corrente de curto- circuito, cria um campo magnético que atrai o êmbolo, desligando instantaneamente o disjuntor. Disparador MAGNÉTICO contra CURTOS- CIRCUITOS Bobina Êmbolo 4 Características Técnicas Refere-se ao valor eficaz da tensão pelo qual o disjuntor é identificado. Esse valor deve ser igual ou superior ao valor máximo da tensão do circuito no qual o disjuntor deverá ser instalado. Em alguns modelos além da tensão nominal Vn é informado a maior tensão admissível Ui Tensão nominal de serviço (Vn ou Ue): Corrente nominal (In): Refere-se ao valor eficaz da corrente de regime contínuo que o disjuntor deve conduzir indefinidamente, sem elevação de temperatura acima dos valores especificados (Ex: 30ºC). Características Técnicas Os valores padronizado pela NBR IEC 60898 são: 6A, 8A, 10A, 13A, 15A, 16A, 20A, 25A, 30A, 32A, 35A, 40A, 45A, 50A, 60A, 63A, 70A, 80A, 90A, 100A, 110A, 120A e 125A. Características Técnicas Representa o valor máximo da corrente de curto- circuito que o disjuntor interrompe com segurança. Esse valor é descrito no corpo do disjuntor e é dado em A ou kA. Capacidade de interrupção de corrente de curto-circuito (Icn ou Icu) Características Técnicas Curva de disparo: Relacionam-se à característica de atuação do disjuntor contra correntes de curto-circuito. Tipos de curva: B, C e D Assim, as curvas correspondem a característica de atuação da bobina eletromagnética, enquanto a curva do bimetal permanece a mesma. Curvas Tempo x Corrente do Disjuntor Curva de disparo: é o tempo em que o disjuntor suporta uma corrente acima da corrente nominal por determinado tempo. Ex 1: Quando se tem uma equipamento muito delicado necessita-se que a interrupção do circuito quando a corrente passe o limite de funcionamento seja muito rápida, para que o equipamento não seja danificado. Ex 2: Em compensação na partida de um motor, é gerado uma grande corrente de partida, ás vezes muitas vezes maior do que a corrente para que este mesmo motor esteja em velocidade plena, nestes casos o disjunto tem que suportar a corrente alta durante um período de tempo maior. Para cada tipo de carga Existe uma curva de disparo para o disjuntor Tipos de Curvas: B C D Curvas Tempo x Corrente do Disjuntor 3 x IN < IDISPARO ˃ 5 x IN 5 x IN < IDISPARO ˃ 10 x IN 10 x IN < IDISPARO ˃ 20 x IN Curvas do disjuntor Siemens Linha 5SX1 Para proteção de circuitos que alimentam especificamente cargas de natureza indutiva que apresentam picos de corrente no momento de ligação, como o ar condicionado e motores para bombas. Sua corrente de ruptura esta compreendido entre: 5 x IN < IDISPARO ˃ 10 x IN Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 50A a 100A. Para proteção de circuitos que alimentam cargas altamente indutivas que apresentam elevados picos de corrente no momento de ligação, como grandes motores e transformadores. Sua corrente de ruptura esta compreendido entre: 10 x IN < IDISPARO ˃ 20 x IN Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 100A a 200A. Para proteção de circuitos que alimentam cargas com características predominantemente resistivas, como lâmpadas incandescentes, chuveiros, torneiras e aquecedores elétricos, além dos circuitos de tomadas de uso geral. Sua corrente de ruptura esta compreendido entre: 3 x IN < IDISPARO ˃ 5 x IN Ex: Um disjuntor de 10A nesta curva atua entre 30A a 50A. C u rv a B C u rv a C C u rv a D Entendendo a Curva: Tomando como exemplo um disjuntor de 10A. ► Se circular até 10A ele não desarma. ► A partir de 1,13 vezes a corrente nominal ou seja 11,3 A, ele levará 60 min. para desarmar. ► Se circular 1,5 vezes a corrente nominal ou seja ____ A ele levará ____ min. para desarmar. ► Se circular 2 vezes a corrente nominal ou seja ____ A ele levará ____ seg. para desarmar. ► De 3 a 5 vezes a corrente nominal ou seja ____ A a ____ A ele desarma instantaneamente pelo efeito magnético. Efeito Térmico ( Sobrecargas ) Ef e it o M ag n é ti co ( C u rt o -c ir cu it o ) 3xIN < IDISPARO ˃ 5xIN Tempo x Corrente 1 12 15 20 5030 Observe que na curva C a bobina possui menos espiras porém com condutor de diâmetro maior. Ou seja, menor induçãoprecisando de uma corrente maior para acionar. CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO NÍVEL DE PROTEÇÃO A classificação quanto ao nível de proteção é dada com base na corrente de disparo (Ic) em relação à corrente nominal (In) do disjuntor em um tempo inferior a 0,1 segundos. Acessórios – Contatos auxiliares Disjuntor Bloco auxiliar Utilizado para sinalizar a posição aberto e fechado dos contatos principais. Acessórios – Contatos auxiliares Quando ocorre uma sobre corrente (sobre carga ou curto circuito) o disjuntor abre, indo para posição de trip. Nesta situação o disjuntor fica impossibilitado de rearmar, assim o bloco de contato de alarme passa a sinalizar o disparo. Vamos praticar! ► Que dispositivo é este? ► É monopolar, bipolar ou tripolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é o tipo da curva de disparo? Vamos praticar! ► É monopolar, bipolar ou tripolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é o tipo da curva de disparo? Vamos praticar! ► É monopolar, bipolar ou tripolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é o tipo da curva de disparo? Vamos praticar! ► É monopolar, bipolar ou tripolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é o tipo da curva de disparo? Tipo B equivalente ao tipo L na norma francesa e alemã. Tipo C equivalente ao tipo U e tipo G na norma francesa e alemã respectivamente. Tipo D equivalente ao tipo D e tipo K na norma francesa e alemã respectivamente. Curiosidades No seu dia a dia você pode deparar-se com disjuntores que possuam curvas diferentes das B, C ou D. Essa curvas são equivalentes de outros países, porém aqui no Brasil só se pode utilizar disjuntores que atendam a norma NBR IEC 60898. Eng. Carlos Kroth Quais são as diferenças? Eng. Carlos Kroth 3 kA 4,5kA Capacidade de interrupção de curto-circuito Utilizando como referência uma corrente de 25A Eng. Carlos Kroth Disparo magnético e térmico Possui o disparador magnético e térmico vinculado à parte construtiva e tem o limiar de atuação não muito sensível, possuindo somente o bimetal. Elementos separados: Curto circuito (bobina) Sobrecarga (bimetal) Redes Elétricas Rede Monofásica: Possui apenas dois condutores, sendo um condutor Fase e um condutor Neutro. Fornece apenas um valor de tensão, podendo ser 127V ou 220V, dependendo da rede da concessionária local. REDE 127 / 220 V REDE 220 / 380 V Eng. Carlos Kroth Eng. Carlos Kroth Rede Bifásica: Possui três condutores, sendo um condutor Neutro e dois condutores Fase. Possibilita o fornecimento de duas tensões, podendo ser 127/220V ou 220/380V, dependendo da rede da concessionária local. REDE 127 / 220 V REDE 220 / 380 V Eng. Carlos Kroth REDE 127 / 220 V REDE 220 / 380 V Rede Trifásica: Possui quatro condutores, sendo um condutor Neutro e três condutores Fases. Possibilita o fornecimento de duas tensões, podendo ser 127/220V ou 220/380V, dependendo da rede da concessionária local. Vamos praticar! 3P+T2P+T 2P+T2P+T Eng. Carlos Kroth 2P+T 3P+T2P+T Eng. Carlos Kroth Vamos praticar! Circuito 1 Qual a tensão e quais os condutores que alimentam cada circuito? Circuito 2 Circuito 3 Circuito 5 Circuito 4 DR - Dispositivo Diferencial Residual É um dispositivo que protege as pessoas e os animais contra os efeitos do choque elétrico por contato direto ou indireto (causado por fuga de corrente). É o contato acidental, seja por falha de isolamento ou imprudência. CONTATO DIRETO A pessoa toca algo que não conduz eletricidade, mas que se transformou condutor devido a uma falha de isolamento. CONTATO INDIRETO Sensibilidade do DR A sensibilidade ou corrente diferencial residual nominal de atuação é o primeiro fator a ditar se um DR pode ser aplicado à proteção contra contatos diretos e indiretos. 30 mA 100 mA a 1.000 mA Considerado de alta sensibilidade, utilizado tanto na proteção contra contatos diretos quanto indiretos, garantindo a total proteção das pessoas e animais. Considerado de baixa sensibilidade, utilizado na proteção contra contatos indiretos ou riscos de incêndio, em locais que armazenem materiais inflamáveis, como papel, palha, fragmentos de madeira, plásticos... O DR funciona com um sensor que mede as correntes que entram e saem no circuito. As duas são de mesmo valor, porém de direções contrárias em relação a carga. Entenda o funcionamento do DR Podemos chamar a corrente que entra de I+ e a que sai de I-, logo a soma das duas correntes é igual a zero Ampéres. Mas no caso de uma fuga de corrente a terra, a soma das duas correntes será diferente de zero, desarmando o DR. Assim como o amperímetro o DR lê o campo magnético. Relé Carga Partes de um DR: O dispositivo DR é formado basicamente por quatro partes: Botão de Teste: Componente que testa o funcionamento do DR. Transformador Toroidal: Nele são enrolados cada um dos condutores de entrada e também o enrolamento de detecção responsável pela medição das diferenças entre correntes dos condutor. Relé: Ocorrendo fuga de corrente origina-se um fluxo magnético no núcleo acionando o relé, o qual atua sobre o mecanismo de disparo. Conjunto de Contatos: Onde se conecta os condutores. 4 3 2 1 3 2 4 1 DR - Princípio de Funcionamento Ele funciona comparando a corrente de entrada a de saída. Essa diferença é chamada de Corrente Diferencial Residual Nominal (IΔn). Se a corrente de entrada for igual a de saída, os campos magnéticos resultantes da passagem de corrente pelos condutores se anulam, não havendo, portanto, indução de corrente elétrica no núcleo. DR - Princípio de Funcionamento Havendo uma fuga de corrente, existirá uma diferença de corrente elétrica entre o condutor de entrada e o de saída. Essa diferença de corrente produz um campo magnético de intensidade diferente nos condutores. Essa diferença de campo magnético induz um fluxo magnético no núcleo toroidal. Este fluxo magnético no núcleo induz uma corrente residual, que magnetiza a bobina. A magnetização da bobina aciona um sistema mecânico que abre os contatos desarmando o dispositivo. Por essa razão, o DR deve ser ligado de modo que todos os condutores carregados do circuito (de fase e neutro) passem pelo dispositivo a fim de permitir a comparação entre as correntes de entrada e de saída. Corrente Diferencial Residual Corrente Nominal Norma Tensão Alternada Nominal Capacidade de Interrupção de curto circuito Tetrapolar Diferencial Residual Capacidade de Fechamento Dados em um DR Tempo de atuação DDR - Disjuntor Diferencial Residual IDR - Interruptor Diferencial Residual NÃO CONFUNDA OS NOMES É um dispositivo constituído de um disjuntor termomagnético mais um diferencial residual . São dispositivos protegem contra sobrecargas, curto-circuito, fugas de corrente e choque elétrico. É um dispositivo constituído apenas pelo diferencial residual. São dispositivos que protegem somente contra, fugas de corrente e choque elétrico. DDR - Disjuntor Diferencial Residual MDR - Módulo Diferencial Residual IDR – Interruptor Diferencial Residual Como do DDR possui um preço bem elevado, o habitual é colocar o IDR em série com um Disjuntor Termomagnético, protegendo assim totalmente sua instalação. IDR - Interruptor Diferencial Residual DTM - Disjuntor Termomagnético Tipos de dispositivos DR BIPOLAR FN FF TETRAPOLAR FFFN FFN FFF Esquemas de ligações básicas Esquemas de ligações básicas O fato é que correntes muito pequenas já são capazes de causar sérios danos fisiológicos ao ser humano. Se uma corrente de 30 mA circular pelo coração por um período de 200ms ou mais, ele já é capaz de sofrerfibrilação cardíaca irreversível e pode levar à morte, se não socorrido rapidamente. Efeitos choque elétrico Parada cardíaca (perda da respiração e da pulsação) 3A 100mA Parada respiratória (perda de respiração)30mA Sensação de formigamento1mA “Agarra” a mão, devendo haver interrupção rapidamente10mA Morte aparente ou imediata Valores estimados A seção 5.1.3.2.2 da NBR 5410 estabelece alguns casos em que o uso de dispositivo diferencial-residual de alta sensibilidade como proteção adicional é obrigatório. ► Circuitos em locais contendo banheira ou chuveiro; ► Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e garagem. ► Circuitos que alimentam tomadas de corrente situadas em áreas externas à edificação, e em geral, em todo local interno/externo molhado em uso normal ou sujeito a lavagens. Locais de Aplicação do DR Vamos praticar! ► Que dispositivo é este? ► É monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é a corrente diferencial residual nominal de atuação em A? ► Alta ou baixa sensibilidade? Vamos praticar! ► É monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é a corrente diferencial residual nominal de atuação em A? ► Qual é o tempo de atuação? ► Alta ou baixa sensibilidade? Vamos praticar! ► É monopolar, bipolar, tripolar ou tetrapolar? ► Qual é a corrente nominal? ► Qual é a tensão nominal de serviço? ► Qual é a corrente diferencial residual nominal de atuação em A? ► Alta ou baixa sensibilidade? Vamos praticar! ► Para um ramal de entrada trifásico (F+F+F+N) com uma rede 220/380V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Vamos praticar! ► Para um ramal de entrada monofásico (F+N) com uma rede 127/220V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Vamos praticar! ► Para um ramal de entrada bifásico (F+F+N) com uma rede 127/220V o DTM geral do QDFL será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Vamos praticar! ► Para alimentar um motor de piscina em 127V onde a rede é 127/220V o DTM será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Vamos praticar! ► Para alimentar um motor de piscina em 220V onde a rede é 127/220V o DTM será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Vamos praticar! ► Para alimentar um motor trifásico em 380V onde a rede é 220/380V o DTM será do tipo ________________ e o IDR será ________________ IDR DTM Problemas com o DR desarmando Alguns aparelhos elétricos possuem a característica de darem fuga a terra e dessa forma quando se instala o DR nesse circuito ocorrerá um desarme imediato, como ocorre com os chuveiros elétricos comuns que não possuem blindagem no aterramento. A única solução desse problema é adquirir equipamentos adequados ao DR. Problemas com o DR desarmando Emendas mal feitas causam fugas de corrente. Problemas com o DR desarmando E se a emenda estiver dentro dos eletrodutos? Não é permitido emendas de condutores no interior dos eletrodutos. Executá-las somente dentro das caixas de: derivação, ligação ou passagem. Problemas com o DR desarmando Fios desencapados encostando-se a paredes, carcaças metálicas de equipamentos ou caixas de derivação. É um dispositivo que tem a função de proteger os circuitos, as pessoas e os equipamentos elétricos contra Correntes de Surto. DPS - Dispositivo de Proteção contra Surtos São elevadíssimas correntes em curto intervalo de tempo. Eng. Carlos Kroth Fonte: INPE É a perda total de energia elétrica em uma determinada área. Quando ocorre desenergização e energização de uma área ocorre o surto elétrico. Queda de energia Liga/Desliga de máquinas Ao acionar e desacionar um equipamento que funciona a base de motor elétrico ocorre um surto elétrico que é conduzido a todos os pontos de nossas instalações. Ex: Elevador. Toda vez que ele inicia ou para o movimento ocorre um surto elétrico. DESCARGAS ATMOSFÉRICAS O raio é uma descarga de grande intensidade que ocorre entre nuvens ou entre nuvem e solo. Impacto Direto Impacto Indireto Tipos de incidência de descargas atmosféricas Impacto direto, sobre uma estrutura Impacto indireto, nas proximidades de uma estrutura Impacto direto, sobre uma linha de energia elétrica. Impacto indireto, nas proximidades da linha de energia elétrica. Do ponto da descarga elétrica direta até um raio de 1km de distância, as instalações elétricas poderão sofrer influências por efeito eletromagnético. Quanto ao uso do DPS É recomendável que o consumidor instale internamente em sua propriedade, DPS de acordo com as prescrições da NBR 5410. Esta recomendação visa à supressão das sobre tensões causadas, por exemplo, pelos fenômenos atmosféricos, sobre tensões de manobra, evitando, assim, os eventuais danos que podem ser causados aos equipamentos elétricos e eletrônicos. Porém seu uso é obrigatório quando atinge um certo nível descargas atmosféricas por ano. 5.4.2.1.1 Deve ser provida proteção contra sobretensões transitórias, quando a instalação se situar em região sob condições AQ2 e AQ3. Quanto ao uso do DPS É possível encontrar a lista da densidade de descargas atmosféricas em cada município do Brasil no site do INPE: www.inpe.br http://www.inpe.br/ As Quatro Categorias do DPS NBR 5410 - Princípio de funcionamento: 1 – Ignição através de sobretensão. 2 – O arco caminha através dos eletrodos. 3 – O arco é empurrado para o extintor. 4 – O arco é arremessado contra a placa de choque. 5 – Formação de arcos parciais. 6 – Interrupção e extinção de arcos parciais. O centelhador é um dispositivo constituído de eletrodos separados entre si que têm como dielétrico o ar ou um gás. Responsável por aguentar o primeiro impacto da descarga, mas por ser robusto o tempo de resposta é maior e um pouco do surto pode passar por ele. DPS: Centelhador 3 1 Identificação do estado de operação: Indica se o DPS esta ou não queimado. 3 1 3 2 DPS: Varistor Varistor de Óxido de Zinco : É um componente eletrônico cujo valor da resistência elétrica é a função inversa da tensão aplicada nos terminais. Na medida que aumenta a ddp entre os terminais, o varistor tem sua resistência diminuída até o ponto de fechar o circuito, drenando e dissipando toda a corrente que seria prejudicial a instalação elétrica. Ou seja o varistor tem a capacidade de deixar passar uma determinada tensão e a partir dai ele fecha o circuito e conduz esse excesso de tensão ao aterramento. Dispositivo Térmico de Segurança: É um fusível que interrompe o circuito quando ocorre uma sobretenção acima do tempo suportado, não queimando o varistor. 2 1 2 Terminal de entrada Imáx (kA) - Corrente Máxima de Descarga: É o máximo de surto que o dispositivo suporta. In (kA) - Corrente Nominal de Descarga: É o valor de um surto no qual aplicado no mínimo 15 vezes, o dispositivo atua sem perda de funcionalidade. Up (V) - Tensão Residual: É o máximo de tensão que o dispositivo deixar passar para as cargas, quando em operação de desvio do surto, quanto menor o valor melhor. Uc (V) - Tensão Máxima de Operação Identificação do estado de operação Un (V) - Tensão Nominal suportada É o valor de tensão do surto que o DPS suporta atuar no mínimo 15 vezes. Dados em um DPS Ex: se chegar um surto de 10kV, se Up for 1,5kV, então a máxima tensão que passará para a carga é de 1,5kV. Classificação do DPS Os DPS são classificados quanto a sua aplicação em três tipos conforme a norma ABNT NBR IEC 61643-1. Classe I: Protegem contra descarga atmosférica direta, onde o raio incide direto no condutor, instalados na entrada de energia.Responsável por aguentar o primeiro impacto do surto, mas pelo fato de ser mais robusto seu tempo de resposta é maior e por isso uma porcentagem do surto ainda consegue passar pelo dispositivo. Classe II: Protegem contra descarga atmosférica indireta (onde o raio incide próximo a edificação e se propaga por uma forma de onda eletromagnética pelo ar e atinge seu circuito) e surto por chaveamento (quando falta energia e ele volta com características diferentes das nominais). A instalação deve ser feita no QDFL, servindo como complemento ao trabalho do classe I. Classe III: Proteção fina de surto de tensão para proteger os equipamentos eletroeletrônicos da sua instalação. Utilizados como complemento ao classe II e instalado em quadros de distribuição próximos as cargas ou junto ao equipamento, como centrais telefônicas ou circuitos de informática. Exemplo de Instalação do DTM, IDR e DPS Alimentação DTM Disjuntor Termomagnético Trifásico IDR Interruptor Diferencial Residual Tetrapolar DPS Dispositivo de Proteção contra Surto DTM Disjuntores Termomagnético Barramento Neutro Barramento Proteção Fase/Neutro para carga Os DPS são instalados em paralelo a rede, onde criam um caminho de baixa impedância pelo qual o surto vai escoar. Condutores de conexão do DPS Com relação a maneira de conectar os DPS, a NBR 5410 determina que o comprimento dos condutores destinados a conectar o DPS deve ser o mais curto possível e sem curvas. De preferência, o comprimento total não deve se superior a 0,5m. > Se o DPS for destinado à proteção contra descargas atmosféricas indiretas no ponto de entrada da linha elétrica ou em suas proximidades, a seção nominal do condutor das ligações devem ser de no mínimo 4mm². > Se o DPS for destinado à proteção contra descargas atmosféricas diretas no ponto de entrada da linha elétrica ou em suas proximidades, a seção nominal do condutor das ligações DPS devem ser de no mínimo 16mm². 6.3.5.2.9 Condutores de conexão do DPS A verificação do funcionamento é feita visualmente: Os DPS devem ser verificados periodicamente Se o visor mostrar a fita vermelha, o DPS está queimado. Led Vamos praticar! ► Em um QDFL (F+N) com um DTM monopolar e um IDR bipolar, será instalado _____ Dispositivo de Proteção contra Surtos(DPS). IDR DTM DPS Vamos praticar! ► Em um QDFL (F+F+F+N) com um DTM tripolar e um IDR tetrapolar, será instalado _____ Dispositivo de Proteção contra Surtos(DPS). IDR DTM DPS Circuito de iluminação 127V Rede 127/220V Circuito de iluminação 220V Rede 127/220V Circuito de iluminação 220V Rede 220/380V Circuito TUG 127V Rede 127/220V Circuito TUG 220V Rede 127/220V Circuito TUG 220V Rede 220/380V Diagrama Multifilar Exemplo de um QDFL
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