Buscar

Lista de exercícios P2 de Geologia Econômica I - Respostas

Prévia do material em texto

~ Lista II de Exercícios de Geologia Econômica I ~
Setembro de 2022
Profa. Mariana Brando Soares
Aluna: Vitória Azevedo Silva
· Depósito de Greisens
– Sn, W, Li, Nb, Ta, F, Ba, Cu e gemas
– Corpos que aparecem em contextos parecidos de pegmatitos.
– Rocha cristalina que consiste em quartzo e muscovita (mica), é comum na Cornualha e Saxônia.
– Alteração hidrotermal mais pronunciada.
– Alta temperatura
– Em rochas já formadas transformação por metamorfismo de contato
– Cassiterita-wolframita, berilo, scheelita e molibdenita. 
– Zonas de alteração: zona de greisenização, filitização, feldspatização, argilização e turmalinização (podem ocorrer zonas de topazificação, hematitização, fluoritização e silicificação)
– Cristaliza a partir de voláteis que sobram do magma.
– Rocha granítica ou pegmatítica, cristalina, grosseira e hidrotermalmente alterada.
– Formado pela alteração endógena relacionada ao ambiente granítico.
– O fluído força os espaços intersticiais existentes na parte superior da cúpula granítica, onde ocorrem um último boiling e alteração, podendo envolver fluídos meteóricos.
– Alteração relacionada aos voláteis que sobram durante a cristalização do magma.
– Rocha que contem minerais que se formam em ambientes “salinos” (fluorita, borato e barita) e ocasionalmente óxidos e sulfetos.
– Contém minerais acessórios como titanita, berilo e topázio.
– Alta concentração de elementos incompatíveis.
– Os greisens se formam quando os voláteis estão presos e concentrados, de forma que não irão chegar até a superfície.
– Devoniano – Carbonífero 340 M.a.
– Orogenia Variscana/Herciniana.
– Abundante na região de Erzgebirge.
– Texturas comuns: rapakivi e granofírica.
– Greinsenização: neoformação de muscovita e quartzo. É a alteração mais comum.
– Ambiente de formação do Greisen: intrusões com emplacement na parte rasa da crosta entre 0,5 e 5 Km, auréolas limitadas por alguma espécie de rocha selante que impede o fluídos de escaparem.
– Associados a rochas ígneas potássicas e granitóides do tipo S (fusão da crosta rica em sedimento), em cinturões de dobramento. 
– Minerais com alto valor gemológico (berilos, turmalinas, topázios, grandes cristais de quartzo)
– Fácies de alteração do Greisen: 1. Greisen incipiente (granito): muscovita ± clorita, turmalina e fluorita. 2. Granito greisenizado: quartzo-muscovita-topázio-fluorita ± turmalina (textura original ainda existente). 3. Greisen maciço: quartzo-muscovita- topázio ± fluorita ± turmalina (textura do granito não preservada).
· Jazidas sedimentares – Subsistema continental
R:
Subsistema continental 
– Sem influência direta da água do mar.
– Depósitos podem ser eólicos, lacustre e fluvial.
– Drenagem/escoamento superficial 
– Vento (raro)
– Água de drenagens superficiais, sendo o agente transportador dos minerais
– Erosão dos depósitos previamente soerguidos, seja esta eólica, aluvial, de geleiras e/ou por intemperismo químico. 
– Paleoclima, paleogeografia e conteúdo do material soerguido determina a dimensões e tipo de depósitos.
– Deposição de minerais densos e resistente pelo processo de sedimentação.
– As principais jazidas são: Cordão litorâneo; Salars; Turfa, Linhito e Carvão; Aluvião e Terraço Fluvial; e Argilominerais.
Cordão litorâneo
– Eólico, retrabalhamento pelo vento.
– Exemplo Stradbroke
– Minerais negros como ilmenita, monazita, rutilo e zirconita.
– Areia de granulometria fina.
– Lenticular/lente, acamadado.
– Geometria de duna.
– Continental e marinho.
– Ferro e titânio, gera cor escura nas areias.
– Cordão litorâneo concentra dunas de areias negras.
– Titânio, zircão e ETR
– Alongado.
– Titânio usado na indústria.
– Área fonte dos minerais são terrenos metamórficos e plúton básico-ultrabásico intemperizados.
– Caso seja um depósito litorâneo de diamante as características são as mesmas acima, exceto por: concentração de diamante no substrato rochoso, junto de cascalho escuro rico em Fe e Ti ou concreção de diamante em paleocanais e baixo topográfico de areias litorâneas. 
– Formado pelo batimento das ondas.
– Depósitos minerais formados por sedimentação eólica são raros, devido a capacidade reduzida do vento para erodir e transportar grãos minerais, metálicos de densidades altas.
– Ventos fortes
– Granulometria fina
– Pleistoceno – Holoceno
– Paleocanal e bolsão com diamante.
– Diamante junto de areia negra.
– Ocorre na faixa do litoral da parte emersa na praia até a zona de quebra de onda.
Salars
– Águas superficiais acumuladas em lagos de regiõe árida (Árido)
– Lacustre, lago
– Curta existência
– Ambiente desértico e vulcânico
– Grandes concentrações salinas superficiais.
– Água superficial lixivia vulcões, saturam sais e forma o depósito.
– Minério é caliche maciço
– Depósito de nitrato, sais de lítio, iodo, boro, haleto e sulfeto.
– Maior volume de minério.
– Acamadado, zonado.
– Evapotranspiração expõe sais em superfície, cimenta sedimento clástico, forma crosta
– Continental
– Mobilizado por fratura forma dique de sal.
– Densidade da salmoura residual aumenta conforme o seu volume diminui
– Recebe fluxos de água nova antes de evaporar totalmente, reinicia a precipitação com água, composição é mistura da salmoura residual do ciclo anterior com água nova.
– Período de seca, sedimento salino é dissecado, rachado, forma greta de dissecação
– Repetição de ciclos e concentração forma enorme depósitos de sal.
– Sedimentação e concentração supergênica
– Gretas são preenchidas por sais, forma veio e manto de caliche branco.
– Halita, silvita, gipsita, anidrita, bórax, dolomita, calcita, nitradina e lopezita
– Nível rico em sulfatos, descontínuo, friável e pulvorolento.
– Andes centrais e no Chile forma Salars, grandes depósitos de sais de lítio, iodo, nitratos, cloretos, sulfatos e boratos formados em lagos de existência periódica e curta, associados às chuvas torrenciais e muito raras que ocorrem nesse tipo de região.
Turfa, Linhito e Carvão
– Lacustre/lago, pântano 
– Continental
– Vegetação morta é modificada de forma física e química em turfa (55% de C)-linhito(70% de C)-carvão mineral(80% de C)-antracito/hulha(88-95 % de C).
– Acamadado e lenticular
– Formado em época de degelo/interglacial
– Sedimentação orgânica gera sepultamento sub aquoso, que são cobertos por sedimentos como areia e argila, ao afundar a bacia forma um pacote espesso de sedimento orgânico.
– Ambiente anaeróbico
– Aumento de temperatura e compactação, expulsa os elementos voláteis e água da matéria orgânica, gera concreção residual de carbono.
– Carvão húmico = vegetal superior continental. Formado no Devoniano.
– Carvão sapropélico = argila marinha.
– Região úmidas
– Cobertura vegetal densa que recobrem toda a região durante longos períodos de tempo.
– Água do degelo forma regiões úmidas, com muitos lagos
Aluvião e Terraço Fluvial
– Fluvial 
– Drenagem forma o alúvio
– Depende da área fonte de veio de quartzo com ouro, kimberlito, greisen, ultrabásica para carrear minerais pelo intemperismo e erosão. 
– Continental.
– Lenticular, alongado e em bolsões.
– Terraço aluvionar é aluvião fóssil, preservados em locais elevados devido aprofundamento do vale do rio que o originou
– Depósito de ouro, cassiterita, estanho, diamante, platinoídes.
– Economicamente tem rutilo, ilmenita, monazita, ametista e topázio.
– Depósito de lantânio, cério, zircão, magnetita, hematita (ferro), titânio (gera a cor escura).
– Formado quando a água do rio perde energia/velocidade.
– Ocorre junto a barreiras, quedas de água, meandros e confluência de rios.
– Minerais concentrados em cascalheiras. 
– Leitos dos rios
– Diminuição da capacidade de transporte (energia) da água, causa estacionamento dos fragmentos mais densos e/ou menores que estavam sendo transportados pela corrente
Argilominerais
– Depósitos lacustres e em planícies de inundação
– Argilas são concentrações de minerais clásticos com granulometria muito fina, constituídas por silicatos de alumínio (caulinitas), que podem ou não ter ferro e magnésio (esmectitas, cloritas, vermiculitas) ou potássio (ilitas).
– Argilascauliníticas são usadas nas indústrias de cerâmicas brancas (cerâmica de mesa, sanitária, revestimentos, elétrica, etc.), de enorme importância econômica em todo o mundo.
– Outras argilas, junto às caulinitas, são usadas também em cerâmicas de revestimento ou como cerâmica vermelha, para a fabricação de tijolos, telhas revestimento ou como cerâmica vermelha, para a fabricação de tijolos, telhas e tubos. 
– Argilas podem ser sedimentares ou hidrotermais. 
– “Ball clays” são argilas cauliníticas sedimentares especiais que, misturadas nas massas cerâmicas, lhes conferem características físicas apropriadas ao uso industrial. 
– Caulinitas são as argilas mais usadas na indústria cerâmica. 
– Argilas sedimentares e os argilitos são os principais depósitos de matérias primas cerâmicas. 
– Depósitos acamadados
– Atapulgita e a sepiolita são argilominerais formados em ambientes sedimentares marinhos. 
– Da costa em direção ao mar aberto, o aporte de sedimentos detríticos e soluções, pode sedimentar argilominerais cujas composições variam gradacionalmente. 
– Minerais mais aluminosos (montmorilonita) depositam-se primeiro.
– Quantidade de alumínio diminui e aumenta a quantidade de magnésio, forma-se a atapulgita. 
– Predomínio do magnésio forma-se a sepiolita.
– Argilominerais são usados industrialmente para clarear óleos comestíveis e combustíveis.
· Jazidas sedimentares Evaporíticas
R:
Depósito de Evaporito 
– Evaporitos são rochas sedimentares.
– Marinho. Continental, desertos, mar hipersalino, marinho raso e profundo, lago salino e laguna.
– Se marinho tem planícies do tipo sabkha e salinas.
– Baixo aporte de terrígenos
– Clima seco, árido, tropical, quente.
– Taxas de evaporação da águas elevada, forma salmoura, minerais evaporíticos se formam. 
– Precipitação dos evaporitos segue uma sequência, de acordo com a solubilidade. Principais depósitos, formados pela progressiva evaporação da água do mar: calcário, gipsita, halita e sais de potássio e magnésio, tais como silvita, carnalita e taquidrita.
– Ordem de deposição dos principais minerais evaporíticos: gipsita, anidrita, halita, taquidrita, carnalita e silvita.
– Mineral evaporítico econômico = trona, gipsita, anidrita, halita, silvinita. 
– Selante do reservatório de petróleo, sal é efetivo, devido não ter porosidade ou permeabilidade. Forma estrutura de domos reservatórios de hidrocarbonetos.
– Depósito econômico importante: Delaware, Permiano do Texas e Novo México, Estados Unidos; Moscou, – Devoniano, Rússia.
– Proterozóico ao Recente.
– Rifte e ante país, intracratônica. 
– Deposição de Sal: aridez climática, ausência ou diminuição do aporte de água, isolamento do oceano, redução de precipitação meteórica (chuva) e ausência de drenagem (rios).
– Submetido a tensões, efeito da flutuação os corpos evaporíticos se comporta como fluído, escoa e produz enorme quantidade de estruturas como diápiros, domos, almofadas de sal e línguas de sal.
– Solução salina concentrada, de água marinha, fluvial, meteórica ou subterrânea.
– Maioria dos evaporitos teve origem em bacias restritas alimentadas por água marinha.
– A tectônica salífera ou halocinese é a movimentação e ascensão de rochas evaporíticas por ação de forças gravitacionais, originados da deformação de depósitos evaporíticos inicialmente tabulares.
– Tipos de sal: sal autóctone, sal alóctone, lençol de sal, sal coalescente, sutura de sal ou zona de colisão, geleira de sal, estruturas glacio – halocinéticas, cicatrizes de sal, antiformal de sal, grabens de crista e cascos de tartaruga.
– Concentração de sais; sais de sódio (halita é o sal de cozinha, trona e glauberita) na indústria química. Sais de magnésio (magnesita) na indústria de refratários. Sais de potássio (silvita e silvinita) como fertilizantes para agricultura e utilizado na indústria. Sulfato de cálcio (gipsita) na construção civil e na fabricação do cimento como agente retardador.
– Zona de cisalhamento, falhas
– Aptiano no Brasil
– Sais mais comuns (excluindo-se calcita, dolomita e magnesita) são sulfatos de cálcio (gipsita e anidrita). 
– Processo de cristalização: Cristais nucleados na superfície do corpo hídrico: placosos, aciculares ou barriformes, ação de ondas e correntes. Precipitados de fundo: ocorre em condições ideias de misturas de salmouras, protegidos do processo de dissolução. Acumulação clástica de detritos. Encaixados em sedimentos hospedeiros.
– Principais depósitos: marginais de sal em depressões; cíclicos de sal; salinas; lagos de origem marinha; e lagunais. 
1. Depósitos marginais de sal: depressões formado em área baixa, sazonalmente inundadas (tempestades). Gesso e a halita = principais sais. Pequenos, quase desconhecidos no passado geológico. 
2. Depósitos cíclicos de sal: deposição do sal carreado pelo vento (maresia) sopra do mar para o continente, atinge longas distâncias. Principal sal = halita. Lagos, extensos e rasos, de Rajputana, Índia.
3. Depósitos tipo salinas: depressões costeiras separadas do mar por sedimentos (areias) permeáveis. Água do mar percola os sedimentos, salmoura da depressão enriquecida, sais solúveis NaCl, KCl e MgCl2, deficiência em sulfatos. Exemplo lago Assal, na antiga Somália Francesa.
4. Depósitos em lagos: origem marinha, formados após o isolamento de antigas áreas marinhas, transforma em lagos. Exemplo depressão Dankali na Eritrea. Halita e gipsita.
5. Depósitos lagunais: baías isoladas de mares, mantém contato a partir de estreitos canais de comunicação. Exemplo baía de Kara Bogaz. Principais sais gipsita e halita. 
– Fonte principal de potássio, sódio, magnésio e cálcio para a agricultura e indústria química.
– Há dois tipos os de bacia restrita (marinho) e evaporito tipo Sabkha (hidatogênico).
Bacia restrita:
– Marinho.
– Concentração maciça de sal.
– Lente de calcário e dolomito.
– Sal mais importante é a silvita (KCL).
– Sem exalação
– Sal mais comum é halita (HCL)
– Calcita, dolomita, gipsita, anidrita.
– Na maré alta, água do mar enche as bacias restritas.
– Taxa de evaporação da água supera a de alimentação, leva a precipitação de sais sequenciais
– Região litorânea quente e seca.
– Precipitação de salmoura em equilíbrio gera a sequência = gipsita, halita, glauberita e polihalita.
– Sais precipitados, fracionados e separados do sistema = gipsita, halita, polihalita, bloedita, Kainita, carnalita. Essa é a sequência mais frequente nos evaporitos.
Sabkhas:
– Evaporitos formados em condições subaéreas
– Ambientes costeiros, Clima desértico 
– Hidatogênico.
– Baixo aporte de sedimentos clásticos 
– Altas taxas de evaporação.
– Planície de sal
– Cristaliza em nódulos, lentículas, prismas
– Anidrita forma banda de nódulos, maciça, forma mosaico.
– Gipsita forma prisma e microcristalina
– Depósito de Ag, Zn, Pb associado a evaporito-carbonato e material siliciclástico formados ao longo de costas áridas e desérticas.
– Deposição de sedimentos ricos em matéria orgânica algal e lama carbonatada sobre os sedimentos detríticos continentais. 
– Na margem de um grande corpo de água
– Cristalização em vazios ou cavidades de dissolução, no preenchimento de fraturas (forma fibrosa). 
– Cristais de hopper, forma piramidal, base invertida, flutua até decantar no fundo da bacia, devido peso ou turbulência da água. Principais modos de formação da halita na salina.
– Depósitos estratiformes 
– Cristalização de sais no interior dos sedimentos (porosos) 
– Halita camadas zonadas em chevron e cúbica.
– Dividido em continentais (playas) e costeiro (evaporito supramaré): 
Sabkhas continentais (Playas)
– Centro de bacias desérticas: depressões com lagos salinos (playa lakes) alimentados pelo lençol freático e por enxurradas: laminas de cristais de halita e outros sais solúveis recobrindo lamas lacustres.
– Nos sedimentos lamosos vermelhos da planície lamosa (playa): crostas e cristais deslocantes de gipsita e halita.
– Nos sedimentos eólicos arenosos: grandes cristais de gipsita poiquilotópica (selenita).
– Nos cascalhos aluviais dos leques marginais: nódulos e crostasde caliche ou dolocrete.
– Crostas de sais de superfície da playa são erodidas pelo vento ou enxurras e raramente se preservam.
Sabkhas costeiras (Evaporitos de Supramaré)
– Baseado na costa do golfo Arábico.
– Extensas planícies de maré carbonáticas, em regiões desérticas costeiras, baixa alimentação eólica.
– Lençol freático alimentado por água marinha infiltrada de sedimentos (bombeamento evaporítico) ou na maré alta (sabkhas sem barreira estromatolítica, onde forma gipsita).
– No interior de sedimentos (micrita, marga ou sulfatos e cloretos subaquáticos) precipita deslocando nódulos de anidrita ou cristais esqueletais/cúbicos de halita.
– Dolomitização dos sedimentos micríticos/margosos da planície de maré, produzida pelo consumo de Ca e SO4 pela precipitação de sulfetos.
– Importantes jazidas de sulfetos (Cu; Kupfershiefer) forma pela percolação de águas continentais, dos calcilutitos orgânicos de lagunas periféricas a sabkhas, sob regressão.
· Jazidas sedimentares de Petróleo e Gás 
– Petróleo é uma substancia natural, combustível formada por hidrocarbonetos, não renovável. 
– Dependendo do número de átomos de carbono, pode ser sólido, líquido ou gasoso.
– Origem microflora planctônica.
– Caso seja um material lenhoso ou de algas é definido pelo ambiente de sedimentação 
– Formação de carvão mineral, de material lenhoso.
– Formação de hidrocarboneto, de algas.
– Petróleo e gás coexistem, porém, depende da condição de pressão e temperatura, sempre terá um pouco mais de um ou do outro. Nunca metade e metade.
– Classificação de petróleo é feito a partir de pirólise e análise de COT.
– Existe de 500 – 600 tipos de petróleo no mundo, apenas identificáveis com geocronologia.
– Existe 3 tipos de trapa: estrutural, estratigráfica e trapa mista (estrutural + estratigráfica).
– Ghawar maior campo de petróleo no mundo, quase 100 bilhões de barris.
– No Brasil é o campo de Búzios, rico em carbonatos na Bacia de Campos.
– Para que o petróleo seja formado precisa de: 1. Vida abundante 2. Continua deposição de sedimentos como argilas e queda de seres mortos no fundo da bacia 3. Rebaixando progressivo do fundo para que seja possível acumular sedimentos e matéria orgânica sobre o material já depositado. 
– Geração de petróleo orgânico: origem orgânica do petróleo e gás natural, ambos são combustíveis fosseis, assim como carvão. Origem por matéria orgânica, animal e vegetal (algas), soterrado por sedimentos caídos no fundo de antigos mares ou lagos, com ausência de oxigênio. Matéria orgânica passa por diversas mudanças, temperatura e pressão causam um soterramento prolongado, de forma que só restou carbono e hidrogênio, que sob condições adequadas combinaram-se para formar petróleo ou gás. 
– Folhelho > 1,5 de COT e 5 mg/Hc de pirólise gera hidrocarboneto.
– Folhelho para ser um selo/rocha selante caso a rocha seja uma arenito. Caso tenha rocha geradora (folhelho), acima evaporito e carbonato e um arenito, não irá formar petróleo, pois o folhelho não está em contato diretamente com o arenito (sal impede a migração de óleo).
– A falha gera petróleo, onde migra da rocha geradora até o arenito.
– Falha sinclinal não gera petróleo, apenas a anticlinal.
– Importante fonte de energia, usado na fabricação de diversos produtos, como plásticos e combustíveis.
– Maiores reservas de petróleo no mundo. 1° - Venezuela, 18%. 2° - Arábia Saudita 17%. 3° - Canadá 10%. 4° - Irã com 9%. 5° - Iraque 8%. Brasil aparece em 9º.
– O petróleo bruto, como sai do poço, não tem uso direto. Precisa fracioná-lo o processo é refino ou destilação fracionada. 
Elementos do sistema petrolífero
– Rocha geradora rica em matéria orgânica, microflora planctônica.
– Rocha reservatório com porosidade (espaços vazios) e permeabilidade, devem estar conectados. Arenitos e calcarenitos, todas as rochas sedimentares dotada de porosidade intergranular e permeáveis. Algumas rochas como folhelho e carbonatos, normalmente porosos, porém são impermeáveis, podem ser reservatórios quando fraturado. A porosidade depende da forma, arrumação e variação do tamanho do grão, grau de cimentação da rocha também influência.
– Rocha selante impermeável, em relação ao sistema reservatório. Plasticidade que capacita manter a condição de selante, mesmo quando submetida a esforço de determinada deformação. Folhelhos e evaporitos (sal) são excelentes rochas selantes, eficiência depende da espessura e extensão.
– Rocha de sobrecarga (overburden rock)
– Fluídos como hidrocarbonetos e água.
Processos envolvidos em um sistema petrolífero
– Formação de armadilha (trapa)
– Geração, migração, acúmulo de hidrocarbonetos (metano, propano etc).
– Elementos e processos devem estar corretamente posicionados no tempo (timing) e no espaço (condição estrutural e estratigráfica) para que uma acumulação seja formada. Sendo um momento crítico quando se tem a combinação de trapa, selo, tempo para maturar, migração e geração do petróleo e a preservação.
Níveis de investigações petrolíferas 
– Bacias sedimentares descreve a sequência estratigráfica e o estilo estrutural das rochas sedimentares.
– Sistema petrolífero estuda a relação genética entre um volume de rocha geradora ativa e o petróleo resultante.
– Prospecto investigação da economicidade exploratória de uma trapa em particular (feição estrutural e/ou estratigráfica).
– Play investigação da economicidade exploratória de uma série de trapas relacionadas geologicamente. 
· Hidatogênicos: Skarn, Ouro relacionado a intrusão, Ouro orogenético clássico e Ouro orogenético Hipozonal (4).
Skarns 
– Contato entre rocha magmática e rocha carbonática (rocha encaixante). 
– Metamorfismo de contato
– Ocorre junto aos depósitos do tipo pórfiro. 
– Enriquecimento em metais de escarnito.
– Hidatogênico
– Arqueano – Recente
– Concentração de ouro, tungstênio (W), molibdênio, estanho, ferro, chumbo e zinco. Esses elementos são de importância econômica. Depende da composição físico-química para esses elementos, nem sempre ocorre tudo junto.
– Depósito mineral como Skarn de 3 formas: ferro, chumbo e zinco. Ouro. Tungstênio, molibdênio e zinco.
– Metamorfismo de contato.
– Intrusão da encaixante (qualquer tipo de rocha ou carbonática) causa metamorfismo de rocha sedimentar, gera recristalização metamórfica e mudança de fase na composição do protólito. Auréola de contato forma skarnito.
– Rocha carbonática tem composição química reativa.
– Depósito de skarn está associado a escarnito.
– Mineralogia: granada, piroxênio, wollastonita, hornblenda, diopsídio, clinopiroxênio, cordierita, zeólita, biotita, hornfels.
– Mineralogia depende da rocha encaixante.
– Depósito pode ser formado em BIF.
– Associação espacial: associado a rocha ígnea, sedimentar e metamórfica.
– Pressão baixa
– Temperatura alta.
– Relação entre Greisen e Pórfiro, são associados a Skarn e os 3 depósitos estão ligados a câmara magmática. 
– Exemplo de depósito: Pedra Branca, Seridó.
– Zonado
– Fluido de origem magmática.
– Wolframita (óxido de tungstênio/W) e cassiterita (óxido de estanho/Sn) aparece no Depósito de Greisen e Skarn.
– Ouro aparece associado a sulfetos ou na forma de ouro nativo e liga de ouro. Depósito em filões/veio.
– Fe+2 = magnetita, Skarn redutor.
– Fe+3 = hematita, Skarn oxidante.
– Esfarelita e galena como sulfeto de chumbo e zinco.
– Molibdenita como sulfeto de molibdênio.
– Calcopirita como sulfeto de cobre.
– Skarn progradante e retrogradante ambos são fases, não ocorrem separados.
– Skarn progradante: frente de alteração + magma + fluido + temperatura. Rocha quente + rocha fria gera nova condição de equilíbrio. Ocorre no duto final da câmara, que é rica em fluidos. 700°C. Granada e piroxênio. Altera a mineralogia inicial.
– Skarn retrogradante: 550°C, fluidos já interagiram com a rocha encaixante. Temperatura diminui tem resfriamento. Anfibólio e mica. Minerais de minério associado a fase retrogradante.
– Skarnóide: processo de difusão iônica. Litologia impura/reativa, com transferência de massa por pequeno movimento de fluidos. 
– Endoskarn: metamorfismo dotipo Skarn. Próximo da câmara magmática. Se controlado por fluidos gera rocha de granulação grossa e não reflete características do protólito. Fluido magmático domina sobre rocha. Domínio magmático. Mármore, hornfels. Mineralogia distal com + piroxênio e granada.
Mineralogia proximal + granada e piroxênio. Mineralogia distal é diferente da proximal. Granada marca transição.
– Skarn de reação entre endoskarn e exoskarn.
– Exoskarn: menos fluido, maior protólito. Domínio sedimentar. Distante da câmara magmática. 
– Alteração serícitica sistema esfria, forma mineral metassomático, como sericita, associado a corpo mineralizado.
– A família de Skarn tem a ver com as características da rocha encaixante. 
– Rocha félsica, granitóide que pode ser: 
– 1. Granitóide tipo I, subducção, rico em ouro, cobre, ferro e zinco, às vezes prata. Redutor ou oxidante. Alto ângulo = cobre, ouro e ferro. Ângulo moderado = tungstênio, zinco, chumbo, prata. Ângulo baixo molibdênio e tungstênio. 
– 2. Granitóide tipo S, colisão, rico em tungstênio, estanho e molibdênio. Pode ter bismuto e zinco. Redutor ou oxidante. Ambiente de colisão = estanho e tungstênio.
– Skarn de fluido oxidante: + cobre e ouro.
– Skarn de fluido redutor: + chumbo, zinco, prata e ouro.
Ouro relacionado a intrusão
– Hidatogênico
– Tem relação com o Hipozonal.
– Ouro, bismuto, telúrio e tungstênio.
– Próximo do plúton (distância pequena) temperatura equivalente pode ser a uma profundidade e distância maior.
– Textura diferente em relação ao Ouro Hipozonal.
– Rúptil 
– Xisto verde.
– Caracteriza halo.
– 600°C tem liga de prata, sulfossais, galena, esfarelita.
– 200°C tem antimônio, prata, zinco.
– Diferenças do ouro relacionado a intrusão e ouro orogenético clássico: 
1. Não tem antimônio no ouro orogenético clássico, nem prata, chumbo e zinco.
2. Ouro orogenético clássico = escala de província. 
3. Ouro relacionado a intrusão = depósito ou distrito mineral.
– Exemplo de depósito: Depósito Yukon, Alaska e Dublin, Irlanda.
– 5 km, raso. 
– Corpo de minério com estrutura geológica.
– Percolação e concentração do fluído em locais de alívio de pressão.
– Para diferenciá-lo é necessário estudo em geocronologia, mineralogia, lâmina etc.
– Classificação geral: 10 km da intrusão. 
– Idade: Fanerozoico – Proterozoico
– Rocha hospedeira: intrusões de granitóides/granítica e rocha sedimentar.
– Associação com intrusões: stock granitóide, dique lamprófiro, domo porfirítico.
– Encaixado na intrusão ou distal.
– Saturação de fluidos forma pegmatitos, aplitos, cavidades miarolíticas e texturas de solidificação, disseminações e alteração de greisen.
	Ouro relacionado a intrusão 
	Ouro orogênico hipozonal
	– Ouro, bismuto, telúrio e tungstênio.
– Rúptil 
– Fácies xisto verde
– Textura diferente em relação ao Ouro – Hipozonal.
– Próximo do plúton.
– Caracteriza halo.
– 600°C tem liga de prata, sulfossais, galena, esfarelita.
– 200°C tem antimônio, prata, zinco.
– 5 km 
	– Ouro, arsênio, bismuto e telúrio.
– Dúctil
– Fácies anfibolito 
– Dobra
– 600°C
– Textura diferente do Ouro Relacionado a Intrusão 
– 15 – 20 km
Depósito de ouro orogênico Hipozonal
– Profundidade alta > 10 – 20 km (profundo).
– Depósito do tipo ouro orogênico, porém é diferente do ouro orogênico clássico.
– Associação mineral de maior temperatura.
– Fácies anfibolito.
– 500° - 600°C.
– Ouro, arsênio, bismuto e telúrio.
– Ouro tardio (em relação ao fluído metamórfico), epigenético.
– Fluído metamórfico e magmático.
– Depósito associado a rocha encaixante.
– Dúctil
– Fácies anfibolito 
– Dobra
– Textura diferente do Ouro Relacionado a Intrusão.
Ouro orogênico clássico
– Ouro de origem de orogenética, colisão de placa continental x continental, ambiente convergente.
– Depósitos de ouro tipo Lode = Tipo mother Lode = Depósitos de ouro. 
– Ocorre minas em todos os continentes, exceto Antártica. 
– Arqueano (Neoarqueano), Paleoproterozoico, Paleozóico e Mesozóico 
– Electrum e ouro nativo.
– Minério: quartzo (70- 95% do volume total), carbonatos, feldspato alcalino, sericita e clorita.
– Minerais: sulfetos (pirita, calcopirita e arsenopirita), carbonato, quartzo, enxofre e cloro.
– Ouro, arsênio, telúrio e tungstênio (W).
– Muito comum no Brasil, Rússia, Canadá etc.
– Mineralização de fluído metamórfico (rico em CO2) forma o depósito.
– Estrutura convergente facilita a percolação de fluído metamórfico. 
– Fluído metamórfico preenche a zona de cisalhamento e falha, cristaliza quartzo, sulfeto, carbonato e ouro.
– Corpo contínuo, associado a estrutura convergente.
– Mineralização ocorre na falha, dobra, charneira de dobra, veios, zona de cisalhamento, filões/ouro filoneano (Lode Gold), stockworks e brechas.
– Estratiforme.
– Baixa pressão.
– Zonado com boudinage/boudans (compressão regional, quartzo, sulfeto e ouro).
– Rocha de fácies xisto verde.
– Depósito de Greenstone Belt ~ 2,7 B.a. tem ouro orogênico.
– Mezonal/mesozonal/mesozona.
– 270 – 320° C
– Raso.
– 2 – 10 km de profundidade.
– Subtipo do ouro orogênico clássico que é ouro orogênico hipozonal.
– Classificação geral: estrutura de 1ª ordem = regional. 100 km, maior escala.
– Exemplo de depósito: Quadrilátero Ferrífero. 
– Hidatogênico
– Diferenças do ouro relacionado a intrusão e ouro orogenético clássico: 
1. Não tem antimônio no ouro orogenético clássico, nem prata, chumbo e zinco.
2. Ouro orogenético clássico = escala de província. 
3. Ouro relacionado a intrusão = depósito ou distrito mineral.
Exemplo depósito do tipo ouro orogênico:
Au-pórfiro 
– Teor de ouro superiores a 1,5 ppm
gerado em arcos vulcânicos-plutônicos, ambientes de arcos de ilhas ou margens continentais, de todas as idades
– Tipo-I, da série magnetita
– Associam-se a plútons cálcio-alcalinos baixo e alto K até alcalinos. 
– Depósitos onde o cobre apresenta teor elevado o ouro está associado à calcopirita-bornita com pouca pirita, enquanto nos depósitos onde o Cu é deficiente o sulfeto predominante é a pirita.
Golden Mile 
– Depósitos sulfetados, em veios de quartzo discordantes e carbonatados, encaixados em rochas 
– Subvulcânicas básicas
– Grau metamórfico fraco.
– Alteração hidrotermal nas encaixantes nas zonas da cloritização, carbonatação e sericitização
– Veios mineralizados ocorrem onde as rochas metabásicas (dolerito intrusivo) 
– Falhas transcorrentes 
– Ouro transportado para estruturas de tração através de soluções hidrotermais
– Minerais de minério são: pirita e arsenopirita (com ouro nativo incluso), galena, pirrotita, esfalerita e calcopirita. Localmente ocorre bismutina, tetraedrita e boulangerita.
· IOCG 
– Depósito raso.
– Sulfetos de cobre.
– Cu, Cu-Au, Au, ETR.
– Iron-oxide-copper-gold/ferro-óxido de ferro, cobre e ouro.
– Fugacidade alta de oxigênio
– Oxidante.
– Arqueano-Cenozoico.
– Depósito no Brasil = Carajás (Arqueano-Proterozoico).
– Depósito de Olimpic Dam, 1.8 B.a. É uma província, não é um depósito devido ser muito grande. Utiliza sísmica para mapear os depósitos.
– Modelos para formar depósitos de IOCG e IOA: 
1. Derivado do magma, fluido magmático.
2. Depósito na superfície ou na bacia, fluido meteórico de bacia associada (muito sódio).
3. Depósito metamórfico, fluído metamórfico (muito cloro).
– Influência de água meteórica.
– Alta salinidade/fluído salino.
– Íons tipo dureto.
– Mineralogia: escapolita (Na), apatita, magnetita, hematita.
– Granitóides tipo A (anorogênico), colisão de continente, funde crosta continental e tem estabilidade da astenosfera. 
– Formado em quebra de continente (Kenorland 2,5 B.a, Columbia 1,5 B.a, Rodínia 1,0 B.a e Pangeia 200 M.a).
– Underplating (embaixo da placa) magma alojado em baixo da placa, interage com a base inferior e a funde, gera magma que irá ascender.
– Magma toleítico misturado com cálcio-alcalino, esses magmas podem formar rocha de forma individual.
– Em zona de fraturada, rúptil.
– Dúctil na zona de cisalhamento, tem dobra.
– Rocha encaixante TTG ou Greenstone belts.
– Predomina hematita.
– Exemplo: Tipo Manto.
– Mineral de minério: bornita,calcopirita e liga de ouro-prata.
– Ouro nativo.
– Apenas alguns horizontes produzem ferro.
– Sistema hidrotermal magmático.
– Brecha vulcânica, veio.
– Concomitante com o vulcanismo.
– Associação de rocha vulcânica com IOCG.
– Distensão crustal, estrutura distensiva, rifte, back arc.
– Bornita e calcopirita se alteram para calcocita e digenita e covelita. Sulfetos de cobre (varia X e Y).
– Sistema extrusivo.
– Halo de alteração hidrotermal: alteração sódica e potássica (alteração muito parecida com pórfiro, muito potássio indica fluido magmático).
– Alteração potássica é do tipo Retrógrada de Skarn.
– Encaixante tem halos internos.
– IOCG é o principal, IOA é um subtipo.
· IOA (Iron-Oxide-Apatite)
– Depósito profundo. Formado em profundidade. 
– Fósforo, ferro, óxido, apatita, flúor, ETR
– ETR com afinidade com fosfato (P), pentlandita, ferro e titânio (escasso).
– Anortosito e Carbonatito similares com IOA.
– Fósforo (P) é um fluído imiscível.
– Magnetita e Apatita. 
– Zonas de alteração: zona sódica, potássica, de sericitização e de silicificação.
– Compatibilidade química alta entre Fe, Ti, P e V.
– Minerais: apatita, monazita (ETR), pirrotita, pentlandita, magnetita, hematita e xenotímio.
– Minerais acessórios: biotita, calcita, quartzo, titanita, actinolita e albita.
– Textura de brechas.
– Corpos verticais, como veios.
– Principal depósito associado ao depósito do tipo IOA é o Kiruna.
– Máfica-ultramáfica.
– Associados a depósitos IOCG. 
– Ocorre dentro da zona de alteração sódio-cálcica.
– Apatita é um fosfato de cálcio (CaFO4).
– Alta fugacidade de oxigênio.
– Magma de granitóide tipo A.
– Família de rocha AMCG.
– Explora IOA para achar ETR.
– Forma de duto.
– Sulfeto disseminando com magnetita. Predomina magnetita e apatita.
– Veio, maciço e duto.
– Sistema intrusivo.
– Modelos para formar depósitos de IOCG e IOA: 
1. Derivado do magma, fluido magmático.
2. Depósito na superfície ou na bacia, fluido meteórico de bacia associada (muito sódio).
3. Depósito metamórfico, fluído metamórfico (muito cloro).
Domínio Carajás é mundialmente conhecido pela maior concentração de alta tonelagem de depósitos do sistema IOCG. Ligado ao sistema IOCG, com características que definem esse sistema como alterações hidrotermais álcali-férricas, forte controle estrutural e a presença de óxido de Fe. 
Sucessão de estágios de alteração hidrotermal, progredindo de Na, Na-Ca, K, Chl-Cc e silicificação. 
Fonte dos fluidos mineralizantes é mista, derivada de um sistema magmático hidrotermal e de fluidos superficiais. Contém as principais mineralizações do tipo IOCG até então conhecidas para região (exceto o depósito Pantera, situado no Domínio Rio Maria), que ocorrem tanto em rochas do embasamento quanto em rochas supra crustais.

Continue navegando