Buscar

A pandemia e a redescoberta da Federacao brasileira - Aldemario Araujo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A pandemia e a redescoberta da Federação brasileira - Aldemario Araujo Castro” 
 (06/10/2021 às 13:55 disponível em 
https://diariodopoder.com.br/opiniao/a-pandemia-e-a-redescoberta-da-federacao-brasileira) 
 
O autor trata da atual realidade vivenciada pela população mundial, de qual 
devastadora, rápida e violenta foi na v ida humana, trazendo tanta dor para os que 
perderam 
alguém para o Coronavírus e suas variantes, além do impacto soc ial e econômico 
decorrente 
da pandemia desde o seu início no ano de 2020. 
E passando pela explanação inicial traz a postura do Governo Federal diante do 
cenário instaurado, a grave situação e com perspectivas ainda muito ruins, o País se vê 
sem 
uma atuação Federal que foge de suas responsabilidades e busca em outras esferas 
encontrar 
culpados, ao invés de agir em prol do povo. 
No que concerne à repartição por competências, constata-se que competências 
Privativas à União como legislar podem ser delegadas, bem como competência 
concorrente 
em virtude da omissão da União, apartadas. Nes te assunto foi editada a Lei (nacional) n. 
13.979, de 6 de fevereiro de 2020, para o combate à pandemia da covid-19 dispondo 
sobre 
“as medidas para enfrentamento da emergência de saúde pública de importância 
internacional decorrente do coronavírus responsável pelo surto de 2019”. Estabeleceu, 
ainda, 
que boa par te das ações a serem adotadas pelos Estados, Distrito Federal e Municípios 
reclamavam intervenção autorizativa de órgãos da União, em especial o Ministério da 
Saúde. 
Diante disso, o STF foi chamado a avaliar a constitucionalidade da lei e no julgamento 
das 
cautelares nas ADINs 6341 e 6343, conc luiu que o s Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios 
não precisam de autorização o u atuação prévia da União para adotarem medidas volt 
adas 
para “cuidar da saúde” (art. 23, inciso II da Constituição), trata-se de uma competência 
comum. 
Destaca o autor: 
“As competências administrativas comuns e as legislativas concorrentes marcam a presença de 
um “federalismo cooperativo” no Brasil. Admite-se que só uma ação planejada, 
coordenada e 
uniforme pode efetivar da forma ma is eficiente as políticas públicas r ealizadoras dos 
objetivos 
fundamentais da República Federat iva do Brasil, notadamente: a) construir uma sociedade 
justa e solidária; b) garantir o desenvolvimento nacional; c) erradicar a pobreza e a 
marginalização; d) reduzir as desigualdades sociais e reg ionais e e) promover o bem de 
todos 
(art. 3o. da Constituição).” 
Conclui-se que cabe a união por suas competências bem estabelecidas planeja, 
sistematizando as ações direcionadas a guardar a saúde da população devendo os entes 
estatais cumprir suas competências no sentido de executar o planejamento, sem prejuízo 
de 
medidas tomadas por iniciativa própria, em razão das peculiaridades de sua população local.

Continue navegando