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Saúde Coletiva e Nutrição
Saúde Pública
Saúde pública diz respeito ao
diagnóstico e tratamento de doenças, e
a tentativa de assegurar que o indivíduo
tenha, dentro da comunidade, um
padrão de vida que lhe assegure a
manutenção da saúde.
A saúde pública é entendida como
vários movimentos que surgiram tanto
na Europa quanto nas Américas como
forma de controlar, a priori, as endemias
que ameaçavam a ordem econômica
vigente e depois como controle social,
buscando a erradicação da miséria,
desnutrição e analfabetismo.
Contudo, os vários modelos de saúde
pública não conseguiram estabelecer
uma política de saúde democrática
efetiva e que ultrapassasse os limites
interdisciplinares, ou seja, ainda
permanecia centrado na figura
hegemônica do médico.
Ex: Modelo Biologicista/Medicalizado.
A definição de Winslow-Terris de saúde
pública de que:
"a arte e a ciência de prevenir a doença
e a incapacidade, prolongar a vida e
promover a saúde física e mental
mediante os esforços organizados da
comunidade", não são capazes de dar
conta do essencial dos campos
científicos e seus respectivos âmbitos
de prática.
Saúde Pública na concepção mais
tradicional, é a aplicação de
conhecimentos (médicos ou não), com o
objetivo de organizar sistemas e
serviços de saúde, atuar em fatores
condicionantes e determinantes do
processo saúde-doença controlando a
incidência de doenças nas populações
através de ações de vigilância e
intervenções governamentais.
Movimento Sanitário: Rompimento com
o conceito de saúde pública e o
desenvolvimento do conceito de saúde
coletiva no Brasil.
Saúde Coletiva e Nutrição
Movimento Sanitário
Inicia-se nos anos 60.
É abortado em 64 pela ditadura militar
Altera a definição de percepção de
Saúde: Ausência de doença vs Conceito
ampliado Direito à saúde “Saúde como
um Direito do Cidadão e Dever do
Estado”
Reforma Sanitária
O final da década de 80 no Brasil foi
marcado por movimentos sociais pela
redemocratização do país e pela
melhoria das condições da saúde da
população.
Em 1985 foi criada a Nova República,
através da eleição indireta de um
presidente não militar desde 1964. (TN
& JS).
Paralelamente a este acontecimento, o
movimento sanitarista brasileiro cresceu
e ganhou representatividade meio dos
profissionais de saúde, usuários,
políticos e lideranças populares, na luta
pela reestruturação do nosso sistema
de saúde.
O marco deste movimento (1986) foi a
VIII Conferência Nacional de Saúde em
Brasília – SUS.
Nunes (1996) descreveu que o termo
Saúde Coletiva passou a ser utilizado,
no Brasil, em 1979, quando um grupo de
profissionais, oriundos da saúde pública
e da medicina preventiva e social
procuraram fundar um campo científico
com uma orientação teórica,
metodológica e política que privilegiava
o social como categoria analítica.
O conceito de saúde coletiva surgiu para
designar os novos conteúdos e
projeções da disciplina que resultou do
movimento sanitarista latino-americano
e da corrente da reforma sanitária no
Brasil.
Saúde coletiva é uma expressão que
designa um campo de saber e de
práticas referido à saúde como
fenômeno social e, portanto, de
interesse público.
Saúde Coletiva
Saúde Coletiva e Nutrição
Do ponto de vista do SABER, a Saúde
Coletiva se articula em um tripé
interdisciplinar composto pela
Epidemiologia, Administração e
Planejamento em Saúde e Ciências Sociais
em Saúde, com um enfoque transdisciplinar,
que envolve disciplinas auxiliares como a
Demografia, Estatística, Ecologia,
Geografia, Antropologia, Economia,
Sociologia, História e Ciências Políticas,
entre outras.
Enquanto PRÁTICA, a Saúde Coletiva
propõe um novo modo de organização do
processo de trabalho em saúde que enfatiza
a promoção da saúde, a prevenção de
riscos e agravos, a reorientação da
assistência a doentes, e a melhoria da
qualidade de vida, privilegiando mudanças
nos modos de vida e nas relações entre os
sujeitos sociais envolvidos no cuidado à
saúde da população.

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