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AlzheimerAlzheimer Alzheimer A doença de Alzheimer é a patologia neurodegenerativa mais frequente associada à idade. Caracteriza-se, histopatologicamente, pela maciça perda sináptica e pela morte neuronal observada nas regiões cerebrais responsáveis pelas funções cognitivas, incluindo o córtex cerebral, o hipocampo, o córtex entorrinal e o estriado ventral, problemas na memória, pensamento e comportamento. O causador da doença ainda é desconhecido, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. Sintomas mais comum • Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis; • Dificuldades para a resolução de problemas; • Mudanças no humor ou personalidade, afastamento de amigos e familiares; • Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada; • Confusão sobre locais, pessoas e eventos; • Alterações visuais, como problemas para entender imagens. Estágios do Alzheimer • Estágio I (forma inicial) – Alterações na memória, personalidade e habilidades espaciais e visuais; • Estágio II (forma moderada) – Dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos, agitação e insônia; • Estágio III (forma grave) – Resistência à execução de tarefas diárias, incontinência urinária e fecal, dificuldade para comer, deficiência motora progressiva; • Estágio IV (terminal) – Acamado, dor ao engolir alimentos, infecções intercorrentes. Andrey Victor Carvalho da Costa e Sarha Pimentel. Alunos do curso de Enfermagem, 4ª fase 2404N. Orientador: Jader Betsch Ruchel. Disciplina: Fisiologia I Diagnóstico Não existe um simples exame que indique se a pessoa é portadora de Alzheimer. O diagnóstico requer uma ampla avaliação médica, a qual pode incluir: • Histórico médico da sua família; • Exame neurológico; • Testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento; • Exame de sangue; • Imagiologia cerebral. Tratamento • A doença de Alzheimer não tem cura, porém, existem tratamentos que ajudam a controlar seus sintomas. Embora não sejam capazes de impedir a progressão da doença, conseguem retardar o agravamento da demência e, com isso, melhorar a qualidade de vida do paciente e também dos familiares responsáveis pelo cuidado do paciente. • O seu tratamento é medicamentoso e não apresenta efeitos adversos significativos. Cérebro saudável x Cérebro com Alzheimer Prevenção A Doença de Alzheimer ainda não possui uma forma de prevenção específica, no entanto, manter a cabeça ativa e uma boa vida social, regada a bons hábitos, podem retardar ou até mesmo inibir a manifestação da doença. Fatores de Risco O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer, além do histórico familiar e o baixo nível de escolaridade. Em pacientes com mais de 80 anos, o tempo médio entre o diagnóstico do Alzheimer e o seu óbito é de 3 a 4 anos. Em mais jovens, pode demorar 10 anos ou mais. Impacto na qualidade de vida Devido a fisiopatologia da doença é possível observar uma redução expressiva na qualidade de vida dos idosos portadores, uma vez que a perda de memória dificulta o vínculo social, afetivo e familiar, além de promover uma sobrecarga emocional e física aos cuidadores. As alterações cognitivas causadas pela DA desencadeiam vários sentimentos tanto no idoso quanto em seus cuidadores, como a impotência, desamparo, fragilidade e falta de perspectiva para o futuro, além da perda de autonomia para cuidar de si e permitir as relações sociais e familiares https://www.nia.nih.gov/health/what-alzheimers-disease
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