Buscar

Fluxo sanguíneo e composição dos vasos sanguíneos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 Hellen Medeiros - MedX 
 
Fluxo sanguíneo 
É a quantidade de sangue que passa 
por determinado ponto da circulação em 
determinado intervalo de tempo (ml/min, 
L/min, etc.) 
Fluxo sanguíneo total de um adulto em 
repouso: 5000ml/min (débito cardíaco) 
O fluxo sanguíneo é determinado por 2 
fatores principais: 
1. Gradiente de Pressão 
2. Resistência ao fluxo 
Classificações do fluxo: 
1. Fluxo turbulento 
 Alta intensidade 
 Obstrução no vaso 
 Superfície áspera 
2. Fluxo laminar 
 
No fluxo laminar, o sangue flui de 
forma estável pelo vaso longo e 
uniforme, se organizando em 
camadas de sangue que são 
equidistantes da parede do vaso. Já 
no fluxo turbulento, que é o oposto 
do laminar, o sangue flui em todas 
as direções do vaso, se misturando 
no seu interior. 
No fluxo laminar, a velocidade do 
fluxo no centro do vaso é maior do 
que próximo as paredes, por isso é 
gerado um perfil chamado de 
parabólico. 
Quando o sangue passa por uma 
superfície áspera, uma obstrução do 
vaso ou quando a intensidade do 
fluxo é alta, o fluxo fica turbilhonado, 
ou seja, ele flui tanto na direção 
perpendicular quanto longitudinal. 
Pressão sanguínea 
É a força exercida pelo sangue contra 
qualquer unidade de área da parede 
vascular 
É medida em mmHg 
Condutância 
É a medida do fluxo sanguíneo por um 
vaso sob dada diferença de pressão. 
A condutância é inversamente 
proporcional à resistência. Quanto 
maior a resistência, menor a 
condutância. 
Autorregulação 
Quando há alteração na pressão, ocorre 
um ajuste na resistência vascular para a 
manutenção do fluxo sanguíneo nos 
tecidos. 
Aumento da pressão: aumento da 
resistência 
Redução da pressão: redução da 
resistência 
Distensibilidade 
Todos os vasos sanguíneos são 
distensíveis. 
As veias são os vasos de maior 
distensibilidade, por isso elas fornecem 
um reservatório para o armazenamento 
 
2 Hellen Medeiros - MedX 
 
de grande quantidade de sangue que 
pode ser utilizado em caso de 
necessidade. Essa maior 
distensibilidade das veias ocorre porque 
as paredes das artérias são mais 
espessas e mais fortes do que as das 
veias. 
Complacência (Capacitância) 
É a quantidade total de sangue que 
pode ser armazenada em determinado 
local da circulação para cada mmHg de 
aumento de pressão. 
Complacência = distensibilidade X 
volume 
Um vaso muito distensível que 
apresente pequeno volume pode ser 
muito menos complacente que um vaso 
menos distensível que apresente 
grande volume. 
Estimulação e Inibição simpática 
I. Estimulação 
 Aumento do tônus da 
musculatura lisa 
 Aumento da pressão sob 
cada volume 
 Redistribuição de sangue 
 
II. Inibição 
 Redução do tônus da 
musculatura lisa 
 Redução da pressão sob 
cada volume 
Composição dos vasos sanguíneos 
I. Artérias 
 
II. Arteríolas 
 
III. Capilares 
 
IV. Vênulas 
 
V. Veias 
 
As veias são mais numerosas do que 
as artérias, possuem maior 
expansibilidade, são reservatórios de 
volume e estão mais próximas da 
superfície do corpo. 
As artérias possuem mais resistência e 
elasticidade 
Obs.: As células chamadas de pericitos 
envolvem as paredes endoteliais dos 
vasos do SNC formando a barreira 
hematoencefálica, que impede que 
determinados medicamentos, 
microrganismos, etc., alcancem o SNC. 
Das veias ao coração 
Quando o sangue chega nas veias, não 
há mais uma onda de pressão, pois ela 
reduz devido ao atrito. Para ele fluir até 
o coração, são necessários 
mecanismos. 
Quando o sangue chega nas veias, a 
pressão é baixa, pois há uma perda de 
energia e volume ao longo do fluxo 
pelos outros vasos. Para manter o fluxo 
do sangue e vencer a gravidade, é 
necessária a ação conjunta de 
mecanismo bomba musculo 
esquelética, valvar e bomba 
respiratória. 
Como o sangue flui das veias ao 
coração? 
 
 
 
3 Hellen Medeiros - MedX 
 
I. Bomba do músculo 
esquelético 
Quando o músculo se 
contrai, comprime uma 
porção da veia, o sangue 
sobe, a válvula se abre, o 
músculo relaxa e a válvula 
fecha. 
Obs: Os indivíduos que ficam 
muito tempo imóveis em pé: 
aprisionamento do sangue 
nas veias, distensão das 
paredes, ineficiência das 
válvulas e refluxo do sangue. 
As paredes das veias 
começam a dilatar, gerando 
varizes. Como a bomba não 
funciona, há um aumento 
das pressões venosas e 
capilares da perna, o que 
gera um extravasamento de 
líquido para o espaço 
tecidual, causando edema 
(inchaço). 
 
II. Bomba respiratória 
Lei de Boyle: quanto maior o 
reservatório (maior volume), 
menor a pressão em seu 
interior (maior dificuldade de 
colisão entre as moléculas) 
 
Relação da Lei de Boyle com 
a bomba respiratória: 
quando há inspiração, há a 
redução do espaço intra-
abdominal. Ou seja, como a 
região abdominal reduz o 
volume, há um aumento da 
sua pressão. O tórax, por 
sua vez, aumenta o volume e 
reduz a pressão. Como o 
sangue segue o gradiente de 
pressão, durante a 
inspiração vai fluir da região 
inferior para superior. 
 
III. Atividade simpática 
A ativação simpática 
promove, por exemplo, uma 
contração da parede das 
veias para que o volume de 
sangue seja conduzido ao 
coração. 
Pressão arterial 
Pressão arterial sistólica 
Quando há sístole e o coração joga seu 
volume no interior da artéria, é 
provocada uma distensão na parede 
dela, gerando a pressão sistólica, média 
de 120mmHg. 
Pressão arterial diastólica 
Quando a válvula semilunar se fecha, 
não há mais entrada de sangue na 
artéria. Contudo, ainda é necessária 
pressão para o deslocamento do 
sangue. Como a parede das artérias 
armazenaram uma pressão, quando 
ocorre uma retração elástica da parede 
arterial, essa pressão é liberada e 
utilizada no momento da diástole 
(80mmHg). 
Pressão de pulso 
Diferença entre a PA sistólica e 
diastólica, ou seja, é a amplitude da 
onda de pressão. 
Fatores que interferem: débito sistólico 
e complacência arterial. (Quanto maior 
o débito sistólico, maior é a quantidade 
de sangue que tem que ser acomodada, 
gerando uma maior pressão de pulso. 
Quanto menor a complacência, maior é 
o aumento da pressão) 
Obs.: em idosos, a arteriosclerose 
aumenta a pressão de pulso, uma vez 
que há um comprometimento da parede 
das artérias, gerando um 
endurecimento delas, o que prejudica a 
complacência. 
Pressão arterial média 
É a média das duas pressões. 
PAM= PD + 1/3 (PS – PD) 
 
4 Hellen Medeiros - MedX 
 
O tempo diastólico é maior do que o 
sistólico, por isso a PD tem 
representatividade maior na formula. 
Fatores que influenciam a PAM 
 Volume sanguíneo 
 Débito cardíaco 
 Resistência do sistema ao fluxo 
sanguíneo 
 Distribuição relativa do sangue 
entre os vasos sanguíneos 
arteriais e venosos 
Hipotensão arterial 
 Níveis pressóricos abaixo do 
normal. 
 A forçao não consegue vencer a 
gravidade, o que gera um 
menor suprimento sanguíneo ao 
cérebro. 
 Tontura, desmaio, devido a 
redução do fluxo no cérebro. 
Nas veias é onde há mais volume de 
sangue. Durante a hipotensão arterial, 
um dos mecanismos é recrutar sangue 
das veias. Assim, a ativação simpática, 
além de aumentar o débito cardíaco, a 
frequência cardíaca, etc, promove a 
contração da parede das veias, para 
que o volume de sangue dentro delas 
seja levado adiante mais rapidamente 
para o coração. 
Hipertensão 
 Níveis pressóricos acima do 
normal. 
 Pode gerar a ruptura de vasos, 
causando, por exemplo, um 
AVE. 
 Um aumento do volume 
sanguíneo gera um aumento da 
pressão arterial, então ocorrem 
mecanismos para tentar 
controlá-la, como o aumento da 
excreção de água na urina pelos 
rins com o objetivo de reduzir a 
volemia. 
 Uma diminuição do volume 
sanguíneo gera uma diminuição 
da pressão arterial. Ocorre, 
então, uma estimulação 
simpática para aumentar o 
débito cardíaco, e 
consequentemente, aumentar o 
volume sanguíneo.Além disso, 
ocorre também a vasoconstrição 
para diminuir o diâmetro do 
vaso, aumentando a resistência 
e consequentemente, a pressão. 
Pressão venosa central 
É a pressão no átrio direito (receptora de 
todo o volume da circulação sistêmica). 
É influenciada pela capacidade do 
coração de bombear o sangue para fora 
do AD e VD, e pela tendência do sangue 
de fluir das veias para o AD. Por isso, se 
o coração estiver fraco, não vai bombear 
o sangue efetivamente, o que vai gerar 
uma sobrecarga da quantidade de 
sangue no átrio, elevando a PVC. 
Fatores que alteram a PVC 
Qualquer fator que altere o aumento do 
fluxo para o AD (insuficiência cardíaca 
grave, hemotransfusão volumosa, 
aumento do tônus dos grandes vasos, 
dilatação das arteríolas) 
Em uma condição de insuficiência 
cardíaca, ocorre a sobrecarga de 
volume no átrio, as células atriais sofrem 
uma distensão, liberando um hormônio 
chamado de peptidionatriuréticoatrial. 
Ele atua no néfron, permitindo uma 
maior eliminação de sódio na urina 
(natriurese), o que reduz a pressão 
arterial sistêmica. 
Resistência Arteriolar 
As arteríolas são vasos de resistência 
variável. A resistência arteriolar é 
controlada por efeitos sistêmicos e 
locais 
 Hormônios 
 Reflexos simpáticos – constrição 
arteriolar gerando o 
aprisionamento de volume no 
 
5 Hellen Medeiros - MedX 
 
leito arterial, elevando a 
aumento da pressão 
 Controle local – substâncias 
parácrinas, produzidas 
localmente – O2, CO2, NO) 
 
1. Atividade metabólica aumentada 
2. Maior consumo de O2 
3. Necessária maior oferta de 
sangue 
4. Baixo O2 / alto CO2 sinaliza para 
as arteríolas 
5. Endotélio produz óxido nítrico, 
um potente vasodilatador 
6. Dilatação arteriolar 
7. Menor resistência 
8. Aumento do fluxo sanguíneo 
(Hiperemia) 
Hiperemia ativa 
Aumento do fluxo sanguíneo que 
acompanha o aumento metabólico 
Hiperemia reativa 
Aumento do fluxo sanguíneo tecidual 
após um período de hipofluxo. Não há 
aumento de metabolismo do tecido. O 
tecido consome o O2 e não recebe o 
aporte de sangue que ele precisa, pois 
existe uma oclusão que impede o 
volume sanguíneo chegar 
adequadamente no tecido. Há o 
acúmulo de CO2 -> células endoteliais 
sintetizam óxido nítrico 
 
Adenosina 
Substância vasodilatadora, liberada 
pelas células miocárdicas quando há 
hipóxia tecidual. Dilata as arteríolas 
coronárias para aumentar a irrigação 
miocárdica. 
Cininas e histaminas 
Vasodilatadores em processos 
inflamatórios 
Serotonina 
Molécula vasoconstritora liberada pelas 
plaquetas ativadas para reduzir o 
sangramento 
 
Bulbo 
Centro de controle cardiovascular 
 Principal função: perfusão 
adequada ao coração e encéfalo 
 Barorreceptores sensíveis ao 
estiramento: carotídeos e 
aórticos. Enviam uma 
sinalização aferente até o CCC, 
que registra e envia uma 
resposta eferente para a 
ativação de mecanismos. 
Hipotensão ortostática 
 Queda do retorno venoso e 
debito cardíaco ao levantar 
 
6 Hellen Medeiros - MedX 
 
 Ativação do reflexo 
barorreceptor: aumento do 
débito cardíaco e da RVP – 
aumento da PAM 
 Atuação da bomba 
musculoesquelética, 
respiratória, SNA simpático e 
valvas 
Capilares 
 O capilar sanguíneo é um vaso 
de troca entre sangue e 
interstício, inicia na extremidade 
arterial e termina na extremidade 
venosa, ou seja, está entre uma 
circulação de alta pressão e 
baixa pressão, respectivamente. 
 O sangue proveniente da 
arteríola chega com alta pressão 
no capilar. Essa pressão exerce 
uma força, chamada de pressão 
hidrostática capilar, para 
expulsar o sangue da parede do 
capilar, favorecendo que 
elementos plasmáticos sejam 
transferidos para o interstício 
(Filtração). À medida que segue 
em direção a extremidade 
venosa, o sangue vai perdendo 
mais elementos, o que resulta 
em uma redução no volume no 
interior do capilar, gerando uma 
redução da pressão hidrostática 
capilar. 
 O volume filtrado volta para o 
capilar na extremidade venosa. 
 A quantidade de capilares é 
proporcional a atividade 
metabólica tecidual 
 
 A velocidade do fluxo nos 
capilares é lenta. 
A área de secção transversal dos 
capilares é maior do que a das arteríolas 
e, quanto maior a área de secção, 
menor a velocidade do fluxo. Isso ocorre 
porque, nos capilares, por formarem 
uma rede, há uma distribuição maior do 
fluxo sanguíneo, enquanto a arteríola é 
um vaso contínuo. Essa velocidade 
reduzia permite as trocas entre os 
capilares e o interstício. 
 O fluxo nos capilares é 
intermitente, determinado pela 
demanda do tecido 
Meta-arteríolas: vasos de conexão 
direta entre arteríolas e vênulas, sem 
passar pela rede de capilares. O sangue 
é impedido de ir para o capilar e 
redirecionado a ir para a meta arteríola 
devido ao fechamento dos esfíncteres 
pré capilares. Quando há uma 
necessidade metabólica de maior fluxo 
nos tecidos, há o dilatamento arteriolar, 
dilatamento dos esfíncteres e o fluxo vai 
para o capilar 
Forças de Starling 
A dinâmica de líquidos através das 
membranas capilares é determinada 
pelas forças de Starling 
 Pressão Hidrostática capilar 
(Filtração) 
 Pressão Coloidosmótica 
plasmática capilar 
(Reabsorção) 
 Pressão do Líquido Intersticial 
(Reabsorção) 
 Pressão Coloidosmótica do 
Líquido Intersticial (Filtração) 
 
7 Hellen Medeiros - MedX 
 
 
Sistema linfático 
É uma via acessória, pela qual o líquido 
pode fluir dos espaços intersticiais para 
o sangue, inclusive proteínas. A maior 
parte do filtrado retorna aos capilares 
pela extremidade venosa deles, e uma 
pequena parte segue para os capilares 
linfáticos. O fluxo linfático é determinado 
pela pressão no líquido intersticial e a 
atividade da bomba linfática. 
Qualquer fator que aumenta a pressão 
do líquido intersticial aumenta o fluxo 
linfático. São eles: 
 Pressão hidrostática capilar 
elevada. 
 Pressão coloidosmótica 
diminuída do plasma 
 Pressão coloidosmótica do 
líquido intersticial aumentada 
 Permeabilidade aumentada dos 
capilares 
Esses fatores favorecem o movimento 
do líquido para o interstício, o que 
aumenta o volume e a pressão do 
líquido intersticial e o fluxo linfático. 
Edema 
É a presença do excesso de líquidos 
nos tecidos. Na maioria das vezes, 
ocorre no extracelular, mas também 
pode ocorrer no intracelular. 
 
Intracelular 
 Hiponatremia, redução do fluxo 
sanguíneo tecidual, inflamação. 
Quando o fluxo sanguíneo é reduzido 
para o tecido, há uma redução do 
fornecimento de nutrientes e oxigênio, 
comprometendo o metabolismo tecidual 
e reduzindo a atividade das bombas 
iônicas na membrana celular. Assim, os 
íons de sódio não são bombeados para 
o meio extracelular, e o excesso de 
sódio no intra provoca a entrada de 
água para dentro da célula, aumentando 
o volume intracelular. 
A inflamação altera a permeabilidade da 
membrana celular, permitindo que sódio 
e outros íons se difundam para o meio 
intracelular, gerando também a entrada 
de água para dentro da célula. 
Extracelular 
 Acúmulo de líquido nos espaços 
extracelulares 
 Aumento da filtração capilar ou 
falha do sistema linfático 
(Linfedema: obstrução de vasos 
linfáticos, mastectomia) 
 Aumento do coeficiente de 
filtração capilar: elevação da 
pressão hidrostática capilar ou 
redução da pressão 
coloidosmótica capilar 
Fatores que aumentam a filtração 
capilar 
 Aumento do coeficiente de 
filtração capilar 
 Elevação da pressão 
hidrostática capilar 
 Redução da pressão 
coloidosmótica do plasma 
Linfedema 
 Ocorre a partir do 
comprometimento da função 
 
8 Hellen Medeiros - MedX 
 
linfática, devido a obstrução ou 
perda dos vasos linfáticos. 
Exemplo de linfedema por obstrução 
dos vasos linfáticos 
Filariose: obstrução dos vasos pelas 
filárias, causando linfedema grave e 
elefantíase. 
Exemplo de linfedema por perdados 
vasos linfáticos 
Mastectomia: Retirada de linfonodos na 
região axilar -> responsáveis por retirar 
proteínas do interstício ->. Aumento da 
pressão coloidosmótica intersticial -> 
favorece filtração -> edema 
Causas de edema 
 Aumento da pressão 
hidrostática capilar 
(insuficiência rena, excesso de 
mineralocorticoides) 
 
 Pressão venosa alta 
(insuficiência cardíaca, 
obstrução venosa, déficit no 
bombeamento venoso) 
 
 Redução da resistência 
arteriolar (insuficiência do 
sistema nervoso simpático, 
fármacos vasodilatadores), 
 
 Redução das proteínas 
plasmáticas – Redução da 
pressão coloidosmótica 
plasmática (síndrome Nefrótica, 
queimaduras, insuficiência na 
síntese proteica, como cirrose 
hepática, desnutrição-> 
kwashiorkor) 
 
 Aumento de permeabilidade 
capilar (processos 
inflamatórios, infecções, 
escorbuto, queimaduras, 
toxinas) 
 
 Bloqueio do retorno linfático 
(filariose, câncer, cirurgias). 
Edema na insuficiência cardíaca 
Insuficiência no ventrículo esquerdo -> 
Aumento de pressão retrógrado até 
nível de capilar pulmonar -> aumento da 
força hidrostática capilar pulmonar -> 
edema pulmonar 
Fatores de segurança que previnem 
edema 
 Baixa complacência do 
interstício 
 Capacidade de aumento do fluxo 
linfático 
 Diluição das proteínas do líquido 
intersticial quando a filtração 
aumenta.

Outros materiais