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Resumo P2 de Geologia Econômica I

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~ Resumo de Geologia Econômica I – Vitória Azevedo ~
P2
· Granitóide tipo A, ambiente divergente.
· Granitóide tipo I e S, ambiente convergente.
· Diatrema é uma brecha mineralizada.
· Ambientes redutores conduzem a repreciptação de sulfetos. Ambiente oxidante causa a precipitação de óxidos e hidróxidos de ferro e silicatos de ferro. Como a oxidação de Fe²+ libera H+, o ambiente se torna ácido, o que inibe a precipitação de carbonatos enquanto o ferro estiver precipitando.
· Sistema hidrotermal magmático/SHM
– Com influência hidrotermal.
– Félsica.
– IOCG em cima do IOA. 
– IOCG é o principal, IOA é um subtipo.
– Inclui os depósitos IOCG, IOA e Greisens.
· IOCG
– Depósito raso.
– Sulfetos de cobre.
– Cu, Cu-Au, Au, ETR.
– Iron-oxide-copper-gold/ferro-óxido de ferro, cobre e ouro.
– Fugacidade alta de oxigênio
– Oxidante.
– Arqueano-Cenozoico.
– Depósito no Brasil = Carajás (Arqueano-Proterozoico).
– Depósito de Olimpic Dam, 1.8 B.a. É uma província, não é um depósito devido ser muito grande. Utiliza sísmica para mapear os depósitos.
– Modelos para formar depósitos de IOCG e IOA: 
1. Derivado do magma, fluido magmático.
2. Depósito na superfície ou na bacia, fluido meteórico de bacia associada (muito sódio).
3. Depósito metamórfico, fluído metamórfico (muito cloro).
– Influência de água meteórica.
– Alta salinidade/fluído salino.
– Íons tipo dureto.
– Mineralogia: escapolita (Na), apatita, magnetita, hematita.
– Granitóides tipo A (anorogênico), colisão de continente, funde crosta continental e tem estabilidade da astenosfera. 
– Formado em quebra de continente (Kenorland 2,5 B.a, Columbia 1,5 B.a, Rodínia 1,0 B.a e Pangeia 200 M.a).
– Underplating (embaixo da placa) magma alojado em baixo da placa, interage com a base inferior e a funde, gera magma que irá ascender.
– Magma toleítico misturado com cálcio-alcalino, esses magmas podem formar rocha de forma individual.
– Em zona de fraturada, rúptil.
– Dúctil na zona de cisalhamento, tem dobra.
– Rocha encaixante TTG ou Greenstone belts.
– Predomina hematita.
– Exemplo: Tipo Manto.
– Mineral de minério: bornita, calcopirita e liga de ouro-prata.
– Ouro nativo.
– Apenas alguns horizontes produzem ferro.
– Sistema hidrotermal magmático.
– Brecha vulcânica, veio.
– Concomitante com o vulcanismo.
– Associação de rocha vulcânica com IOCG.
– Distensão crustal, estrutura distensiva, rifte, back arc.
– Bornita e calcopirita se alteram para calcocita e digenita e covelita. Sulfetos de cobre (varia X e Y).
– Sistema extrusivo.
– Halo de alteração hidrotermal: alteração sódica e potássica (alteração muito parecida com pórfiro, muito potássio indica fluido magmático).
– Alteração potássica é do tipo Retrógrada de Skarn.
– Encaixante tem halos internos.
– IOCG é o principal, IOA é um subtipo.
· IOA (Iron-Oxide-Apatite)
– Depósito profundo. Formado em profundidade. 
– Fósforo, ferro, óxido, apatita, flúor, ETR
– ETR com afinidade com fosfato (P), pentlandita, ferro e titânio (escasso).
– Anortosito e Carbonatito similares com IOA.
– Fósforo (P) é um fluído imiscível.
– Magnetita e Apatita. 
– Zonas de alteração: zona sódica, potássica, de sericitização e de silicificação.
– Compatibilidade química alta entre Fe, Ti, P e V.
– Minerais: apatita, monazita (ETR), pirrotita, pentlandita, magnetita, hematita e xenotímio.
– Minerais acessórios: biotita, calcita, quartzo, titanita, actinolita e albita.
– Textura de brechas.
– Corpos verticais, como veios.
– Principal depósito associado ao depósito do tipo IOA é o Kiruna.
– Máfica-ultramáfica.
– Associados a depósitos IOCG. 
– Ocorre dentro da zona de alteração sódio-cálcica.
– Apatita é um fosfato de cálcio (CaFO4).
– Alta fugacidade de oxigênio.
– Magma de granitóide tipo A.
– Família de rocha AMCG.
– Explora IOA para achar ETR.
– Forma de duto.
– Sulfeto disseminando com magnetita. Predomina magnetita e apatita.
– Veio, maciço e duto.
– Sistema intrusivo.
– Modelos para formar depósitos de IOCG e IOA: 
1. Derivado do magma, fluido magmático.
2. Depósito na superfície ou na bacia, fluido meteórico de bacia associada (muito sódio).
3. Depósito metamórfico, fluído metamórfico (muito cloro).
Domínio Carajás é mundialmente conhecido pela maior concentração de alta tonelagem de depósitos do sistema IOCG. Ligado ao sistema IOCG, com características que definem esse sistema como alterações hidrotermais álcali-férricas, forte controle estrutural e a presença de óxido de Fe. 
Sucessão de estágios de alteração hidrotermal, progredindo de Na, Na-Ca, K, Chl-Cc e silicificação. 
Fonte dos fluidos mineralizantes é mista, derivada de um sistema magmático hidrotermal e de fluidos superficiais. Contém as principais mineralizações do tipo IOCG até então conhecidas para região (exceto o depósito Pantera, situado no Domínio Rio Maria), que ocorrem tanto em rochas do embasamento quanto em rochas supra crustais. 
· Pegmatito se cristaliza a partir de fluídos e Greisen cristaliza a partir de voláteis. 
Greisens
– Sn, W, Li, Nb, Ta, F, Ba, Cu e gemas
– Corpos que aparecem em contextos parecidos de pegmatitos.
– Rocha cristalina que consiste em quartzo e muscovita (mica), é comum na Cornualha e Saxônia.
– Alteração hidrotermal mais pronunciada.
– Cristaliza a partir de voláteis que sobram do magma.
– Rocha granítica ou pegmatítica, cristalina, grosseira e hidrotermalmente alterada.
– Formado pela alteração endógena relacionada ao ambiente granítico.
– O fluído força os espaços intersticiais existentes na parte superior da cúpula granítica, onde ocorrem um último boiling e alteração, podendo envolver fluídos meteóricos.
– Alteração relacionada aos voláteis que sobram durante a cristalização do magma.
– Rocha que contem minerais que se formam em ambientes “salinos” (fluorita, borato e barita) e ocasionalmente óxidos e sulfetos.
– Contém minerais acessórios como titanita, berilo e topázio.
– Alta concentração de elementos incompatíveis.
– Os greisens se formam quando os voláteis estão presos e concentrados, de forma que não irão chegar até a superfície.
– Devoniano – Carbonífero 340 M.a.
– Orogenia Variscana/Herciniana.
– Abundante na região de Erzgebirge.
– Texturas comuns: rapakivi e granofírica.
– Greinsenização: neoformação de muscovita e quartzo. É a alteração mais comum.
Ambiente de formação do Greisen
– Restrito a intrusões com emplacement nas porções mais rasas da crosta entre 0,5 e 5 Km, com auréolas limitadas por alguma espécie de rocha selante que impede o fluídos de escaparem.
– Associados a rochas ígneas potássicas e granitóides do tipo S (fusão da crosta rica em sedimento), em cinturões de dobramento. 
Fácies de alteração do Greisen
– Greisen incipiente (granito): muscovita ± clorita, turmalina e fluorita.
– Granito greisenizado: quartzo-muscovita-topázio-fluorita ± turmalina (textura original ainda existente).
– Greisen maciço: quartzo-muscovita- topázio ± fluorita ± turmalina (textura do granito não preservada).
· Hidatogênicos: Skarn, Ouro relacionado a intrusão, Ouro orogenético clássico e Ouro orogenético Hipozonal (4).
· Depósito de Skarn
– Contato entre rocha magmática e rocha carbonática (rocha encaixante). 
– Metamorfismo de contato.
– Ocorre junto aos depósitos do tipo pórfiro. 
– Enriquecimento em metais de escarnito.
– Hidatogênico
– Arqueano – Recente.
– Concentração de ouro, tungstênio (W), molibdênio, estanho, ferro, chumbo e zinco. Esses elementos são de importância econômica. Depende da composição físico-química para esses elementos, nem sempre ocorre tudo junto.
– Depósito mineral como Skarn de 3 formas: ferro, chumbo e zinco. Ouro. Tungstênio, molibdênio e zinco.
– Metamorfismo de contato.
– Intrusão da encaixante (qualquer tipo de rocha ou carbonática) causa metamorfismo de rocha sedimentar, gera recristalização metamórfica e mudança de fase na composição do protólito. Auréola de contato forma skarnito.
– Rocha carbonática tem composição química reativa.
– Depósito de skarn está associado a escarnito.
– Mineralogia: granada, piroxênio, wollastonita, hornblenda, diopsídio, clinopiroxênio,cordierita, zeólita, biotita, hornfels.
– Mineralogia depende da rocha encaixante.
– Depósito pode ser formado em BIF.
– Associação espacial: associado a rocha ígnea, sedimentar e metamórfica.
– Pressão baixa
– Temperatura alta.
– Relação entre Greisen e Pórfiro, são associados a Skarn e os 3 depósitos estão ligados a câmara magmática. 
– Exemplo de depósito: Pedra Branca, Seridó.
– Zonado
– Fluido de origem magmática.
– Wolframita (óxido de tungstênio/W) e cassiterita (óxido de estanho/Sn) aparece no Depósito de Greisen e Skarn.
– Ouro aparece associado a sulfetos ou na forma de ouro nativo e liga de ouro. Depósito em filões/veio.
– Fe+2 = magnetita, Skarn redutor.
– Fe+3 = hematita, Skarn oxidante.
– Esfarelita e galena como sulfeto de chumbo e zinco.
– Molibdenita como sulfeto de molibdênio.
– Calcopirita como sulfeto de cobre.
– Óxido e sulfeto, indicativos de encontrar um corpo mineralizado.
– Skarn progradante e retrogradante ambos são fases, não ocorrem separados.
– Skarn progradante: intrusão inicialmente causa metamorfismo das rochas sedimentares. A recristalização metamórfica e mudanças de fases estão relacionadas a composição do protólito. Com a cristalização tem-se a separação da fase aquosa resultando em um metamorfismo controlado por fluidos com a presença de uma alta concentração de fluidos + H2O que formam a frente de alteração (composição do protólito + magma + fluido + temperatura). Os minerais da rocha ficam instáveis e os elementos de interesse econômico precipitam na região de equilíbrio. Formação de granada e piroxênio. Essa é a fase progradante. 700°C. Granada e piroxênio. Altera a mineralogia inicial.
– Skarn retrogradante: 550°C, após a temperatura começa a cair, a maior parte dos fluidos já interagiu com a rocha encaixante e o fluido começa a perder pressão, o sistema então começa a retrair e tem-se o início do arrefecimento. Anfibólio e mica. Essa é a fase retrogradante. Nela ocorre a formação minerais de minério como sulfetos e óxidos, sendo relacionados a estruturas tardias.
– Skarnóide: processo de difusão iônica. Litologia impura/reativa, com transferência de massa por pequeno movimento de fluidos. 
– Endoskarn: metamorfismo do tipo Skarn. Próximo da câmara magmática. Se controlado por fluidos gera rocha de granulação grossa e não reflete características do protólito. Fluido magmático domina sobre rocha. Domínio magmático. Mármore, hornfels. Mineralogia distal com + piroxênio e granada. Mineralogia proximal com + granada e piroxênio. Mineralogia distal é diferente da proximal. Granada marca transição.
– Skarn de reação entre endoskarn e exoskarn.
– Exoskarn: menos fluido, maior protólito. Domínio sedimentar. Distante da câmara magmática. 
– Alteração serícitica sistema esfria, forma mineral metassomático, como sericita, associado a corpo mineralizado.
– A família de Skarn tem a ver com as características da rocha encaixante. 
– Rocha félsica, granitóide que pode ser: 
– 1. Granitóide tipo I, subducção, rico em ouro, cobre, ferro e zinco, às vezes prata. Redutor ou oxidante. Alto ângulo = cobre, ouro e ferro. Ângulo moderado = tungstênio, zinco, chumbo, prata. Ângulo baixo molibdênio e tungstênio. 
– 2. Granitóide tipo S, colisão, rico em tungstênio, estanho e molibdênio. Pode ter bismuto e zinco. Redutor ou oxidante. Ambiente de colisão = estanho e tungstênio.
– Skarn de fluido oxidante: + cobre e ouro.
– Skarn de fluido redutor: + chumbo, zinco, prata e ouro.
– Família de Skarn: Fe, Au, Cu, Zn, W, Mo e Sn.
	1. Skarns de Ferro 
– Maiores depósitos de skarns, grandes, depósito mais importante. 
– Magnetita, Cu, Co, Ni, Au, V, Sc e Rb/Sr. 
– Magnetita com apenas ganga de silicato.
– Arcos de ilhas oceânicas.
– Plútons ricos em ferro. 
– Intrusões em rochas de calcário. 
– Alguns depósitos, a quantidade de endoskarn pode exceder exoskarn.
– Minerais: granada, piroxênio, epidoto, ilvaíta e actinolita (ricos em ferro). 
– Alteração de rochas ígneas. 
– Veios. 
– Formado por rochas dolomíticas ou zonas que sofre metassomatismo magnesiano anterior. 
– Skarns magnesianos, minerais: forsterita, diopsídio, periclásio, talco e serpentina, não contêm muito ferro. 
– Ferro fica disponível em solução, concentra magnetita.
– Bolsões de magnetita maciça
– Baixo teor de sílica. 
– Metaluminosos.
	2. Skarns Auríferos/Ouro
– Ouro de grau mais alto (5-15 g/t Au) 
– Depósitos reduzidos
– Falta concentração econômicas de metais básicos. 
– Cu, Pb e Zn.
– Alto grau, plútons de diorito, granodiorito, gabro, quartzo diorito
– Plútons da série ilmenita, são máficos. 
– Stock, sill e dique. 
– Piroxênio rico em ferro e granada andradita, K-feldspato, escapolita, idocrase, apatita e anfibólio aluminoso, arsenopirita e pirrotita. 
– Fino. 
– Alteração retrógrada incomum de prehnita tardia ou wollastonita. 
– Ouro presente no electrum e associada a minerais de bismuto e telureto, bismuto nativo, hedleyita, wittichenita, maldonita, ouro nativo, calcopirita, pirrotita, arsenopirita e pirita.
– Baixo teor de sílica. 
– Associação Au-Bi-Te-As ± Co, Si, Mg, Cr e Sc. 
– Metaluminosa.
– Auréolas de hornfels.
– Ilha oceânica, rifte back arc e bacia marginal.
	3. Skarns de cobre 
– Tipo de skarn mais abundante do mundo. 
– Zonas orogênicas, subducção, arco magmático, ambientes oceânicos e continentais. 
– Granitóide tipo I. 
– Plútons (cálcio-alcalinos) porfiríticos, veios em stockwork, fraturas e brechas.
– Intensa alteração hidrotermal. 
– Raso. 
– Próximo aos contatos de stock.
– Mineralogia: granada andradita, piroxênio diopsídio, idocrase, wollastonita, actinolita, epidoto, hematita e magnetita
– Zonados com garnierita maciça próximo do plúton e piroxênio, idocrase e/ou wollastonita, pirita e calcopirita são abundantes perto do plúton. 
– Depósito de cobre pórfiro mineralizado. 
– Alteração serícitica. 
– Alteração retrógrada e hidrotermal intensa. 
– Minérios: actinolita-calcopirita-pirita-magnetita.
– Depósito oxidado.
– Série da magnetita.
– Si, K, Ba, Sr, La, e Fe3+/Fe2+ 
– Rochas vulcânicas cogenéticas.
	4. Skarns de zinco
– Ambientes continentais, subducção e rifteamento. 
– Minérios: zinco, chumbo e prata.
– Alto grau.
– Rochas ígneas: diorito a granito. 
– Alto teor de sílica. 
– Batólitos, soleiras, diques e extrusões vulcânicas. 
– Subdivididos de acordo com: distância da fonte magmática, temperatura de formação, proporção relativa de skarn e minerais de sulfeto e forma geométrica do corpo de minério. 
– Minerais: granada, piroxênio, olivina, ilvaíta, anfibólio, clorita e serpentina.
– Mineralogia rica em manganês e ferro.
– Ausência de auréolas metamórficas. 
– Longe de rocha ígnea. 
– Zn, Cu, Pb e Ag economicamente importantes. 
– Veios e corpos maciços de sulfeto.
– Poucos ou nenhuns mineral de skarn. 
– Depósitos oxidados.
	5. Skarns de tungstênio/W
– Encontrados na maioria dos continentes.
– Plútons cálcio-alcalinos, frescos com zonas de endoskarn de mirmequita e plagioclásio-piroxênio perto de contatos. 
– Cinturões orogênicos. 
– Batólito ou plúton equigranular, granulação grossa, diques de pegmatito e aplito cercados por auréolas metamórficas de alta temperatura. 
– Ambiente profundo. 
– Abundantes hornfels de cálcio-silicato, skarns de reação e skarnóides formados a partir de 
– Sequências mistas de carbonato-pelita. 
– Minerais de cálcio-silicato metamórficos, hidratados.
– Alteração retrógrada.
– Skarns de tungstênio divido dois grupos: tipos reduzidos e oxidados: composição da rocha hospedeira (carbonáceo x hematítico), mineralogia do skarn (ferroso x ferro férrico), profundidade relativa (temperatura metamórfica x águas subterrâneas oxigenadas). 
1. Skarn de tungstênio reduzidos: piroxênio hedenbergítico, granada, scheelita disseminada, granulação fina e rica em molibdênio (powellita). Grau alto. Minerais hidratados e alteração retrógrada.
2. Skarns de tungstênio oxidado: granada andradita, piroxênio, scheelita e ferro férrico, epidoto.
	6. Skarns de molibdênio 
– Granitos leucocráticos. 
–Crátons estáveis pré-cambrianos. 
– Pegmatito, aplito.
– W, Cu, Zn, Pb, Bi, Sn e U polimetálicos.
– Mo-W-Cu associação mais comum. 
– Carbonatos siltosos ou rochas clásticas calcárias.
– Mineralogia: piroxênio hedenbergítico, granada, wollastonita, anfibólio e fluorita.
– Ambiente redutor com alta atividade de flúor. 
– Plútons com alto teor de sílica.
– Depósitos oxidados. 
	7. Skarns de Estanho 
– Granitos ricos em sílica.
– Fusão parcial da crosta continental.
– Subdivididos de acordo com vários critérios: proximal x distal, cálcico x magnesiano, rico em skarn x pobre em skarn, rico em óxido x rico em sulfeto e greisen x skarn.
– Zoneados espacialmente.
– Ricos em skarn a pobres em skarn (ou ausentes). 
– Sn, F, B, Be, Li, W, Mo e Rb. 
– Com alteração greisen que é sobreposto à intrusão, skarn inicial e rocha carbonática inalterada. Caracterizada por altas atividades de flúor e presença de minerais como fluorita, topázio, turmalina, muscovita, grunerita, ilmenita e quartzo. Destrói os estágios de alteração anteriores. Alteração de greisen ausente em todos os outros tipos de skarn. 
– Mineralogia: granada, esfeno e idocrase, economicamente irrecuperável. 
– Plútons da série ilmenita
– Alto teor de sílica
– Granitóides tipo S ou A (anorogênico). 
– Crátons estáveis. 
– Transição de metamorfismo precoce/distal resultando: hornfels, reação skarn e skarnóide, posterior/proximal metassomatismo.
– Granulação grosseiras. 
– Altas temperaturas (≥500°c)
– Fluidos de alta salinidade (>50 wt % sais totais) 
– Fluidos origem magmática 
– Minerais: halita, silvita, lawrencita, calcita, fluorita, grafita, azurita, hematita, magnetita, calcopirita, arsenopirita e esfarelita.
– Si, K, Na, Al, Mg, Ca, Mn, Fe, Cl, Br, Cu, Pb, Zn, e As. 
– Alteração metassomática se de temperatura mais baixa (≤400°C), hidratada e rica em sulfetos, alteração retrógrada com e brechamento.
· Depósito de Ouro relacionado a intrusão
– Hidatogênico
– Tem relação com o Hipozonal.
– Ouro, bismuto, telúrio e tungstênio.
– Próximo do plúton (distância pequena) temperatura equivalente pode ser a uma profundidade e distância maior.
– Textura diferente em relação ao Ouro Hipozonal.
– Rúptil 
– Xisto verde.
– Caracteriza halo.
– 600°C tem liga de prata, sulfossais, galena, esfarelita.
– 200°C tem antimônio, prata, zinco.
– Diferenças do ouro relacionado a intrusão e ouro orogenético clássico: 
1. Não tem antimônio no ouro orogenético clássico, nem prata, chumbo e zinco.
2. Ouro orogenético clássico = escala de província. 
3. Ouro relacionado a intrusão = depósito ou distrito mineral.
– Exemplo de depósito: Depósito Yukon, Alaska e Dublin, Irlanda.
– 5 km, raso. 
– Corpo de minério com estrutura geológica.
– Percolação e concentração do fluído em locais de alívio de pressão.
– Para diferenciá-lo é necessário estudo em geocronologia, mineralogia, lâmina etc.
– Classificação geral: 10 km da intrusão. 
– Idade: Fanerozoico – Proterozoico
– Rocha hospedeira: intrusões de granitóides/granítica e rocha sedimentar.
– Associação com intrusões: stock granitóide, dique lamprófiro, domo porfirítico.
– Encaixado na intrusão ou distal.
– Saturação de fluidos forma pegmatitos, aplitos, cavidades miarolíticas e texturas de solidificação, disseminações e alteração de greisen.
– Ouro orogênico se parece com intrusão relacionada a ouro. 
	Ouro relacionado a intrusão 
	Ouro orogênico hipozonal
	– Ouro, bismuto, telúrio e tungstênio.
– Rúptil 
– Fácies xisto verde
– Textura diferente em relação ao Ouro Hipozonal.
– Próximo do plúton.
– Caracteriza halo.
– 600°C tem liga de prata, sulfossais, galena, esfarelita.
– 200°C tem antimônio, prata, zinco.
– 5 km 
	– Ouro, arsênio, bismuto e telúrio.
– Dúctil
– Fácies anfibolito 
– Dobra
– 600°C
– Textura diferente do Ouro Relacionado a Intrusão 
– 15 – 20 km
· Depósito de Ouro orogênico (clássico)
– Ouro de origem de orogenética, colisão de placa continental x continental, ambiente convergente.
– Depósitos de ouro tipo Lode = Tipo mother Lode = Depósitos de ouro. 
– Ocorre minas em todos os continentes, exceto Antártica. 
– Arqueano (Neoarqueano), Paleoproterozoico, Paleozóico e Mesozóico 
– Electrum e ouro nativo.
– Minério: quartzo (70- 95% do volume total), carbonatos, feldspato alcalino, sericita e clorita.
– Minerais: sulfetos (pirita, calcopirita e arsenopirita), carbonato, quartzo, enxofre e cloro.
– Ouro, arsênio, telúrio e tungstênio (W).
– Muito comum no Brasil, Rússia, Canadá etc.
– Mineralização de fluído metamórfico (rico em CO2) forma o depósito.
– Estrutura convergente facilita a percolação de fluído metamórfico. 
– Fluido metamórfico preenche a zona de cisalhamento e falha, cristaliza quartzo, sulfeto, carbonato e ouro.
– Corpo contínuo, associado a estrutura convergente.
– Mineralização ocorre na falha, dobra, charneira de dobra, veios, zona de cisalhamento, filões/ouro filoneano (Lode Gold), stockworks e brechas.
– Estratiforme.
– Baixa pressão.
– Zonado com boudinage/boudans (compressão regional, quartzo, sulfeto e ouro).
– Electrum e ouro nativo.
– Se forma em filões/ouro filoneano (Lode Gold), mineralizado e em estrutura convergente.
– Neoarqueano.
– Rocha de fácies xisto verde.
– Depósito de Greenstone Belt ~ 2,7 B.a. tem ouro orogênico.
– Mezonal/mesozonal/mesozona.
– 270 – 320° C
– Raso.
– 2 – 10 km de profundidade.
– Subtipo do ouro orogênico clássico é o ouro orogênico hipozonal.
– Classificação geral: estrutura de 1ª ordem = regional. 100 km, maior escala.
– Exemplo de depósito: Quadrilátero Ferrífero. 
– Hidatogênico
– Diferenças do ouro relacionado a intrusão e ouro orogenético clássico: 
1. Não tem antimônio no ouro orogenético clássico, nem prata, chumbo e zinco.
2. Ouro orogenético clássico = escala de província. 
3. Ouro relacionado a intrusão = depósito ou distrito mineral.
– Exemplo depósito do tipo ouro orogênico:
	Au-pórfiro 
– Teor de ouro superiores a 1,5 ppm
gerado em arcos vulcânicos-plutônicos, ambientes de arcos de ilhas ou margens continentais, de todas as idades
– Tipo-I, da série magnetita
– Associam-se a plútons cálcio-alcalinos baixo e alto K até alcalinos. 
– Depósitos onde o cobre apresenta teor elevado o ouro está associado à calcopirita-bornita com pouca pirita, enquanto nos depósitos onde o Cu é deficiente o sulfeto predominante é a pirita.
	Golden Mile 
– Depósitos sulfetados, em veios de quartzo discordantes e carbonatados, encaixados em rochas 
– Subvulcânicas básicas
– Grau metamórfico fraco.
– Alteração hidrotermal nas encaixantes nas zonas da cloritização, carbonatação e sericitização
– Veios mineralizados ocorrem onde as rochas metabásicas (dolerito intrusivo) 
– Falhas transcorrentes 
– Ouro transportado para estruturas de tração através de soluções hidrotermais
– Minerais de minério são: pirita e arsenopirita (com ouro nativo incluso), galena, pirrotita, esfalerita e calcopirita. Localmente ocorre bismutina, tetraedrita e boulangerita.
· Depósito de Ouro orogenético Hipozonal
– Profundidade alta > 10 – 20 km (profundo).
– Depósito do tipo ouro orogênico, porém é diferente do ouro orogênico clássico.
– Associação mineral de maior temperatura (não ocorre no Rio de Janeiro).
– Fácies anfibolito.
– 500° - 600°C.
– Ouro, arsênio, bismuto e telúrio.
– Ouro tardio (em relação ao fluído metamórfico), epigenético.
– Fluído metamórfico e magmático.
– Depósito associado a rocha encaixante.
– Dúctil
– Fácies anfibolito 
– Dobra
– Textura diferente do Ouro Relacionado a Intrusão.
– Depósito associado a rocha encaixante.
Como ocorre: 
Epizonal (Fácies Prenhita-pumpeleita, Hb e Sb).
Mezonal (Fácies Xisto verde, Au, As, Te e W) com depósito de ouro orogênico.
Hipozonal (Fácies Anfibolito, Au, As e Bi) com depósito de ouro orogênico hipozonal.
· Greenstone Belts terreno Arqueano, intensamente deformado. No fim do Arqueano teve encontro de micro placas, temperatura do manto era maior.
– Neoarqueano. 
– 2,7 B.a. Idade para ouro orogênico se formar. Idade que sabe queexiste a tectônica de placas, subducção e convergência de placas.
 
· Fluido metamórfico surge pela desidratação de minerais, ao sofrer metamorfismo perde água, essa água sobra e elemento químico também como carbonato, enxofre e cloro. O fluído que sobra do metamorfismo se instala em locais de estrutura compressiva.
· Existe magmatismo associado a convergência de placas.
· Higher gold grade = alto teor de ouro.
· Estratobounde 
– Depósitos minerais a um único estrato. 
– Mineralização restringida pela camada/estrato específica.
– Corpo concordante.
– Obedece a orientação dos estratos, um minério pode estar confinado ao estrato. Depósito Tipo Manto.
– Veio é um corpo discordante.
· Geologia do Petróleo
– Petróleo é uma substancia natural, combustível formada por hidrocarbonetos, não renovável. 
– Dependendo do número de átomos de carbono, pode ser sólido, líquido ou gasoso.
– Origem microflora planctônica.
– Caso seja um material lenhoso ou de algas é definido pelo ambiente de sedimentação 
– Formação de carvão mineral, de material lenhoso.
– Formação de hidrocarboneto, de algas.
– Petróleo e gás coexistem, porém, depende da condição de pressão e temperatura, sempre terá um pouco mais de um ou do outro. Nunca metade e metade.
– Classificação de petróleo é feito a partir de pirólise e análise de COT.
– Existe de 500 – 600 tipos de petróleo no mundo, apenas identificáveis com geocronologia.
– Existe 3 tipos de trapa: estrutural, estratigráfica e trapa mista (estrutural + estratigráfica).
– Ghawar maior campo de petróleo no mundo, quase 100 bilhões de barris.
– No Brasil é o campo de Búzios, rico em carbonatos na Bacia de Campos.
– Para que o petróleo seja formado precisa de: 1. Vida abundante 2. Continua deposição de sedimentos como argilas e queda de seres mortos no fundo da bacia 3. Rebaixando progressivo do fundo para que seja possível acumular sedimentos e matéria orgânica sobre o material já depositado. 
– Geração de petróleo orgânico: origem orgânica do petróleo e gás natural, ambos são combustíveis fosseis, assim como carvão. Origem por matéria orgânica, animal e vegetal (algas), soterrado por sedimentos caídos no fundo de antigos mares ou lagos, com ausência de oxigênio. Matéria orgânica passa por diversas mudanças, temperatura e pressão causam um soterramento prolongado, de forma que só restou carbono e hidrogênio, que sob condições adequadas combinaram-se para formar petróleo ou gás. 
– Folhelho > 1,5 de COT e 5 mg/Hc de pirólise gera hidrocarboneto.
– Folhelho para ser um selo/rocha selante caso a rocha seja uma arenito. Caso tenha rocha geradora (folhelho), acima evaporito e carbonato e um arenito, não irá formar petróleo, pois o folhelho não está em contato diretamente com o arenito (sal impede a migração de óleo).
– A falha gera petróleo, onde migra da rocha geradora até o arenito.
– Falha sinclinal não gera petróleo, apenas a anticlinal.
– Importante fonte de energia, usado na fabricação de diversos produtos, como plásticos e combustíveis.
– Petróleo interfere no custo de diversos produtos, desde alimentos até fertilizantes.
– Maiores reservas de petróleo no mundo. 1° - Venezuela detentor de 18% do total de reservas de petróleo e possui 303.8 bilhões de barris. 2° - Arábia Saudita 17% do total de reservas, o país possui 297.5 bilhões de barris. 3° - Canadá detém de 10% do total de reservas de petróleo e tem o montante de 168,1 bilhões de barris, fornecedor de petróleo para os Estados Unidos. 4° - Irã com 9% das reservas do mundo, 157,8 bilhões de barris de petróleo. 5° - Iraque 8% de reservas petrolíferas, com 145,0 bilhões de barris, o petróleo é a principal fonte de renda do país. Brasil aparece em 9º com 12,7 bilhões de barris.
– O petróleo bruto, como sai do poço, não uso direto. Para isso, precisa fracioná-lo em seus diversos componentes, processo que é o refino ou destilação fracionada. Utiliza diferentes pontos de ebulição das substâncias que o compõem, separando-as para que sejam convertidas em produtos finais.
– Sweet/sour = teor de enxofre baixo/elevado.
– Tipo de petróleo:
Leve/pesado = viscosidade (% de parafínicos ou alcanos pesados). 
Petróleo do tipo Brent leve e com pouco enxofre.
Petróleo do tipo WTI é um grau de petróleo mais denso e de melhor qualidade.
· Formação de querogênio 
– Preservação seletiva de moléculas orgânicas resistentes a biodegradação incorporados em biopolímeros.
– Degradação da matéria orgânica por microrganismos, polimerização, insolubilizarão de compostos orgânicos, vulcanização, poli condensação, formando de AF, AH, perda de voláteis CO2, N2, H2O e CH4.
· Elementos do sistema petrolífero
– Rocha geradora rica em matéria orgânica, microflora planctônica.
– Rocha reservatório com porosidade (espaços vazios) e permeabilidade, devem estar conectados. Arenitos e calcarenitos, todas as rochas sedimentares dotada de porosidade intergranular e permeáveis. Algumas rochas como folhelho e carbonatos, normalmente porosos, porém são impermeáveis, podem ser reservatórios quando fraturado. A porosidade depende da forma, arrumação e variação do tamanho do grão, grau de cimentação da rocha também influência.
– Rocha selante impermeável, em relação ao sistema reservatório. Plasticidade que capacita manter a condição de selante, mesmo quando submetida a esforço de determinada deformação. Folhelhos e evaporitos (sal) são excelentes rochas selantes, eficiência depende da espessura e extensão.
– Rocha de sobrecarga (overburden rock)
– Fluídos como hidrocarbonetos e água.
· Processos envolvidos em um sistema petrolífero
– Formação de armadilha (trapa)
– Geração, migração, acúmulo de hidrocarbonetos (metano, propano etc).
– Elementos e processos devem estar corretamente posicionados no tempo (timing) e no espaço (condição estrutural e estratigráfica) para que uma acumulação seja formada. Sendo um momento crítico quando se tem a combinação de trapa, selo, tempo para maturar, migração e geração do petróleo e a preservação.
· Migração do petróleo
– Não contenção do petróleo em sua migração permite que continue seu percurso em busca de zonas de menor pressão até se perder através de exsudações, oxidação e degradação bacteriana.
 
· Níveis de investigações petrolíferas 
– Bacias sedimentares descreve a sequência estratigráfica e o estilo estrutural das rochas sedimentares.
– Sistema petrolífero estuda a relação genética entre um volume de rocha geradora ativa e o petróleo resultante.
– Prospecto investigação da economicidade exploratória de uma trapa em particular (feição estrutural e/ou estratigráfica).
– Play investigação da economicidade exploratória de uma série de trapas relacionadas geologicamente. 
· Três condições para acumular petróleo e gás num reservatório economicamente explorável:
1. Quantidade de petróleo ou gás deve ser acumulado numa armadilha ou trapa.
2. Rocha reservatório deve por porosa para conter petróleo e gás.
3. Conectividade entre poros (permeabilidade) que permite o transporte de fluídos (petróleo, gás e água) em grande distância e gradiente de pressão razoável.
· Geologia do petróleo no Brasil
Pós sal
– Reservatório: areia porosa e permeável
– Ambiente marinho
– Óleo pesado (baixo grau de API)
– Modelo exploratório consolidado
– Tecnologia dominada de produção
Pré sal
– Reservatório: carbonato
– Ambiente lacustre
– Óleo leve
– Novo modelo exploratório
– Novos desafios na produção
· Formação de bacia costeira
1º estágio: início da separação Brasil e África. Deposição de rocha geradora.
2º estágio: deposição do pré sal.
3º estágio: deposição de rocha pós sal (finos e turbiditos)
	
· Depósito de ouro disseminado/indivisível, tipo Carlin
– Rocha calcária, dolomítica impura e argilo carbonosa.
– Alteração do tipo descarbonatação, argilização, silicificação e sulfidização.
– Arsênio, mercúrio, antimônio e tálio.
– Marcassita, pirita e arsenopirita com alta concentração de ouro.
– Hidrotermal subvulcânico.
– Estratiforme
– Ouro em forma nativa, finamente granulado junto da pirita, cinábrio, fluorita, realgar, orpimento, arsenopirita, baritae estibinita.
– Sulfetos em menos de 1% da rocha.
– Junto de falha.
– Intrusão félsica.
– Alteração de silicificação da rocha calcária carbonosa forma agregado fino de quarzto ou calcedônia = jasperoíde.
– Ganga: quartzo, rodocrosita e manganocalcita argentífera.
– Associado a zona de cisalhamento 
– Fluido mineralizador: água meteórica.
– Ouro proveniente de sedimento carbonoso.
· Sistema mineralizador sedimentar (SMS)
– Depósito mineral entre rocha sedimentar
– Fluidos vem da área fonte de diversos ambientes geológicos
– Sem influência de magmatismo ou cisalhamento
– Classificado nas condições físico-química que o minério se forma
– Água de drenagem superficial
– Subdividido em 3 subsistemas: continental, marinho e hidatogênico
1. Subsistema Sedimentar continental
– Sem influência direta da água do mar.
– Depósitos podem ser eólicos, lacustre e fluvial.
– Drenagem/escoamento superficial 
– Vento (raro)
– Água de drenagens superficiais, sendo o agente transportador dos minerais
– Erosão dos depósitos previamente soerguidos, seja esta eólica, aluvial, de geleiras e/ou por intemperismo químico. 
– Paleoclima, paleogeografia e conteúdo do material soerguido determina a dimensões e tipo de depósitos.
– Deposição de minerais densos e resistente pelo processo de sedimentação.
– Fe2O3
– As principais jazidas são: Cordão litorâneo; Salars; Turfa, Linhito e Carvão; Aluvião e Terraço Fluvial; e Argilominerais.
Cordão litorâneo
– Eólico, retrabalhamento pelo vento.
– Exemplo Stradbroke
– Minerais negros como ilmenita, monazita, rutilo e zirconita.
– Areia de granulometria fina.
– Lenticular/lente, acamadado.
– Geometria de duna.
– Continental e marinho.
– Ferro e titânio, gera cor escura nas areias.
– Cordão litorâneo concentra dunas de areias negras.
– Titânio, zircão e ETR
– Alongado.
– Titânio usado na indústria.
– Área fonte dos minerais são terrenos metamórficos e plúton básico-ultrabásico intemperizados.
– Caso seja um depósito litorâneo de diamante as características são as mesmas acima, exceto por: concentração de diamante no substrato rochoso, junto de cascalho escuro rico em Fe e Ti ou concreção de diamante em paleocanais e baixo topográfico de areias litorâneas. 
– Formado pelo batimento das ondas.
– Depósitos minerais formados por sedimentação eólica são raros, devido a capacidade reduzida do vento para erodir e transportar grãos minerais, metálicos de densidades altas.
– Ventos fortes
– Granulometria fina
– Pleistoceno – Holoceno
– Paleocanal e bolsão com diamante.
– Diamante junto de areia negra.
– Ocorre na faixa do litoral da parte emersa na praia até a zona de quebra de onda.
Salars
– Águas superficiais acumuladas em lagos de regiões árida (Árido)
– Lacustre, lago
– Curta existência
– Ambiente desértico e vulcânico
– Grandes concentrações salinas superficiais.
– Água superficial lixivia vulcões, saturam sais e forma o depósito.
– Minério é caliche maciço
– Depósito de nitrato, sais de lítio, iodo, boro, haleto e sulfeto.
– Maior volume de minério.
– Acamadado, zonado.
– Evapotranspiração expõe sais em superfície, cimenta sedimento clástico, forma crosta
– Continental.
– Mobilizado por fratura forma dique de sal.
– Densidade da salmoura residual aumenta conforme o seu volume diminui
– Recebe fluxos de água nova antes de evaporar totalmente, reinicia a precipitação com água, composição é mistura da salmoura residual do ciclo anterior com água nova.
– Período de seca, sedimento salino é dissecado, rachado, forma greta de dissecação
– Repetição de ciclos e concentração forma enorme depósitos de sal.
– Sedimentação e concentração supergênica
– Gretas são preenchidas por sais, forma veio e manto de caliche branco.
– Halita, silvita, gipsita, anidrita, bórax, dolomita, calcita, nitradina e lopezita
– Nível rico em sulfatos, descontínuo, friável e pulvorolento.
– Andes centrais e no Chile forma Salars, grandes depósitos de sais de lítio, iodo, nitratos, cloretos, sulfatos e boratos formados em lagos de existência periódica e curta, associados às chuvas torrenciais e muito raras que ocorrem nesse tipo de região.
Turfa, Linhito e Carvão
– Lacustre/lago, pântano 
– Continental
– Vegetação morta é modificada de forma física e química em turfa (55% de C)-linhito(70% de C)-carvão mineral(80% de C)-antracito/hulha(88-95 % de C).
– Acamadado e lenticular
– Formado em época de degelo/interglacial
– Sedimentação orgânica gera sepultamento sub aquoso, que são cobertos por sedimentos como areia e argila, ao afundar a bacia forma um pacote espesso de sedimento orgânico.
– Ambiente anaeróbico
– Aumento de temperatura e compactação, expulsa os elementos voláteis e água da matéria orgânica, gera concreção residual de carbono.
– Carvão húmico = vegetal superior continental. Formado no Devoniano.
– Carvão sapropélico = argila marinha.
– Região úmidas
– Cobertura vegetal densa que recobrem toda a região durante longos períodos de tempo.
– Água do degelo forma regiões úmidas, com muitos lagos
Aluvião e Terraço Fluvial
– Fluvial 
– Drenagem forma o alúvio
– Depende da área fonte de veio de quartzo com ouro, kimberlito, greisen, ultrabásica para carrear minerais pelo intemperismo e erosão. 
– Continental.
– Lenticular, alongado e em bolsões.
– Terraço aluvionar é aluvião fóssil, preservados em locais elevados devido aprofundamento do vale do rio que o originou
– Depósito de ouro, cassiterita, estanho, diamante, platinoídes.
– Economicamente tem rutilo, ilmenita, monazita, ametista e topázio.
– Depósito de lantânio, cério, zircão, magnetita, hematita (ferro), titânio (gera a cor escura).
– Formado quando a água do rio perde energia/velocidade.
– Ocorre junto a barreiras, quedas de água, meandros e confluência de rios.
– Minerais concentrados em cascalheiras. 
– Leitos dos rios
– Diminuição da capacidade de transporte (energia) da água, causa estacionamento dos fragmentos mais densos e/ou menores que estavam sendo transportados pela corrente
Argilominerais
– Depósitos lacustres e em planícies de inundação.
– Continental.
– Argilas são concentrações de minerais clásticos com granulometria muito fina, constituídas por silicatos de alumínio (caulinitas), que podem ou não ter ferro e magnésio (esmectitas, cloritas, vermiculitas) ou potássio (ilitas).
– Argilas cauliníticas são usadas nas indústrias de cerâmicas brancas (cerâmica de mesa, sanitária, revestimentos, elétrica, etc.), de enorme importância econômica em todo o mundo.
– Outras argilas, junto às caulinitas, são usadas também em cerâmicas de revestimento ou como cerâmica vermelha, para a fabricação de tijolos, telhas revestimento ou como cerâmica vermelha, para a fabricação de tijolos, telhas e tubos. 
– Argilas podem ser sedimentares ou hidrotermais. 
– “Ball clays” são argilas cauliníticas sedimentares especiais que, misturadas nas massas cerâmicas, lhes conferem características físicas apropriadas ao uso industrial. 
– Caulinitas são as argilas mais usadas na indústria cerâmica. 
– Argilas sedimentares e os argilitos são os principais depósitos de matérias primas cerâmicas. 
– Depósitos acamadados
– Atapulgita e a sepiolita são argilominerais formados em ambientes sedimentares marinhos. 
– Da costa em direção ao mar aberto, o aporte de sedimentos detríticos e soluções, pode sedimentar argilominerais cujas composições variam gradacionalmente. 
– Minerais mais aluminosos (montmorilonita) depositam-se primeiro.
– Quantidade de alumínio diminui e aumenta a quantidade de magnésio, forma-se a atapulgita. 
– Predomínio do magnésio forma-se a sepiolita.
– Argilominerais são usados industrialmente para clarear óleos comestíveis e combustíveis.
2. Subsistema Sedimentar marinho
– Corrente marinha.
– Todo tipo de bacia. 
– Região de água oxidante.
– Influência da água do mar.
– FeS2.
– Reação entre solução ou precipita solutos no meio aquoso.
– Ferro e manganês solubilizado no ambiente redutor.
– As principais jazidas são: Depósito de Au e U, tipo Witwatersrand; Depósito de Manganês, tipo Nikopol; Depósito de Ferro (BIF), tipo Superior e Algoma; e Depósitode Evaporito. 
Depósito de Au e U, tipo Witwatersrand
– Deltaico/Delta
– Marinho
– Sedimentação detrítica
– Paleocanal mineralizado
– Estratiforme
– Ouro e urânio em conglomerado oligomítico silicificado.
– Seixo do conglomerado = veio de quartzo, chert e pirita.
– Matriz = quartzo, mica, clorita, pirita e Fuchsita.
– Mineral de minério = ouro e uraninita.
– Brannerita, zircão, cromita, monazita, liga de ferro e platina.
– Prata é subproduto do ouro.
– Bacia preenchida por sedimento de greenstone belt e granito-gnaisse.
– No centro norte da África do Sul.
– Jazida de ouro cobre a maior parte da bacia.
– Estima-se que 50% de todo ouro extraído tenha vindo de Rand. Maior depósito de ouro conhecido.
– Sistema datado de 3,0 – 2, 7 B.a.
– Em forma de domos.
Depósito de Manganês, tipo Nikopol
– Bacia marginal
– Marinho
– Clástico químico
– Locais emersos
– Maior concentração de minério de manganês
– Camada de carbonato e óxido de manganês.
– Minério oxidado e concrecionado.
– Em direção ao oceano = óxido-carbonato, carbonato e argilito.
– Em direção ao continente = minério grada de clástico grosso e lente carbonosa.
– Minerais de minério = pirolusita e psilomelana.
– Minério de carbonatado = rodocrosita e mangano calcita.
– Ferro precipita sulfeto
– Condição redutora.
– Ferro precipita sulfeto.
– Manganês em solução, precipita óxido e hidróxido, parte reage com matéria orgânica e forma rodocrosita.
Depósito de Ferro (BIF), tipo Superior e Algoma
– Bacia marginal
– Marinho 
– Banded Iron Formation BIF ou Formação Ferrífera Bandada
– Depósito de sedimentação química.
– Rocha depende do ambiente de geração
– Exalação submarina
– Minério oxidado de ferro.
– Responsável pela produção da maior parte do minério de ferro do mundo.
– Formado durante o grande evento de oxidação, quando FeCl2 solúvel foi oxidado a magnetita insolúvel e hematita. 
– São camadas laminadas contendo rochas com ferro (>15%).
– Consiste em camadas de quartzo e magnetita que formam unidades sedimentares atingindo extensões laterais de milhares de Km e uma espessura de centenas de metros.
– Na maioria das minas, o minério de ferro BIF (30-40% de ferro original), foi enriquecido por: processos de enriquecimento de supergênico tipicamente resultando em minério de martita-goethita e por processos hidrotérmicos hipogênicos formando “minério de hematita de alto grau”, com 60-68 wt.% de ferro. Martita é um termo que denota pseudomorfos de hematita substituindo magnetita. 
– Pode ser sub dividido em três tipos: Tipo Superior, Tipo Algoma e Tipo Rapitan.
1. Tipo Superior
– Maior depósito de ferro conhecido.
– Exemplo Quadrilátero Ferrífero.
– Camada de itabirito com bandas centimétricas de hematita/magnetita (ferro) e sílica.
– Fácies silicato = greenalita, estilpnomelano, charmosita, nontronita.
– Fácies óxido = mineral de minério hematita e magnetita.
– Fácies carbonato = siderita, anquerita.
– Fácies sulfeto = pirita e pirrotita
– Metamorfizado: fácies óxido = itabirito; fácies carbonato = mármore siderítico; fácies sulfeto = pirrotita.
– Proterozoico 
– Rocha vulcânica basáltica.
– Plataforma estável.
– Sedimentos plataformais marinhos. 3,0 – 1,7 B.a.
– Em sequências sedimentares que inclui folhelho preto, orgânico, rico em silício, quartzito e dolomita. Com transgressão em embasamento pretérito.
– A matriz pode ser formada por vulcanismo bimodal (riolito e basalto).
– Indica ambiente sedimentar de plataforma continental estável e coberta por marés, é raso, com alguma tectônica extensional e vulcanismo associado.
– Com ferro nas fases óxidos, carbonato e silicato. Sulfetos são raros. 
– Precipitados primários foram sílica amorfa, hidróxido de ferro Fe(OH)3 e nontronita (Fe III, membro das esmectitas, grupo de minerais de argila). Próximos a costa em condições oxidantes ou percursoras de magnetita, siderita e hematita.
– Greenalita (Fe,Mg)3Si2O5(OH)4, distante da costa, em profundidades e bacias anóxicas.
– Lake Superior são sedimentos marinhos de extensão global. São preservados em bacias marinhas remanescentes que atinge dezenas de milhares de quilômetros quadrados. Produção de carbono nos sedimentos ligado a oxidação no ambiente marinho, tendo a deposição de: hematita siderita e hematita greenalita, em ambiente com alta produção de carbono. Hematita magnetita em ambiente de baixa produção de carbono. Hematita estável em ambiente com ausência de carbono e alta taxa de evaporação. 
2. Tipo Algoma
– Fácies óxido e ferro.
– Menor que o tipo Superior.
– Vulcão e arco de ilha
– Arqueano.
– Rocha = turbidito, grauvaca, argilito, vulcânica e sedimentar metalífera. 
– Formado no fundo do mar por processo exalativo, hidrotermal-sedimentar impulsionado.
– Depósito de minério vulcânico sedimentar. Por anomalia térmica.
– Ambiente submarinho, vulcano sedimentar. 3,9 – 2,6 B.a e 1,0 – 0,85 B.a.
– Encontrado dentro de sedimentos vulcânicos, como cinzas, rochas vulcânicas tufosas e magmáticas.
– Camadas exibem uma transição de óxido entre o carbonático e o silicático para fácies sulfetadas. 
– Óxido de ferro ocorre como magnetita, hematita é rara.
– Em vários distritos, numerosos centros exaladores com sulfetos e alguns depósitos maiores de VHMS/VSM tem o horizonte BIF tipo Algoma.
– Fluidos magmáticos podem participar da formação do minério. 
3. Tipo Rapitan
– Relacionado a sedimentos glacio marinhos. 0,9 – 0,6 B.a.
– Depositados durante a glaciação. 
– Nos eventos glacias os oceanos foram cobertos com gelo (Snowball Earth, hipótese), causando uma anoxia quase global e a presença de Fe2+ dissolvido na água do mar.
– No interior teve derretimento pós glacial das calotas de gelo, resultando na formação de sedimentos glaciais, re-oxidação dos oceanos e precipitação de óxidos de ferro e manganês. 
– Como sedimentos marinhos, as formações de ferro do tipo Rapitan são semelhantes são tipo Superior, mas tem pouca importância econômica. 
Depósito de Evaporito 
– Jazidas sedimentares evaporíticas 
– Evaporitos são rochas sedimentares.
– Marinho. Continental, desertos, mar hipersalino, marinho raso e profundo, lago salino e laguna.
– Se marinho tem planícies do tipo sabkha e salinas.
– Baixo aporte de terrígenos
– Clima seco, árido, tropical, quente.
– Taxas de evaporação da águas elevada, forma salmoura, minerais evaporíticos se formam. 
– Precipitação dos evaporitos segue uma sequência, de acordo com a solubilidade. Principais depósitos, formados pela progressiva evaporação da água do mar: calcário, gipsita, halita e sais de potássio e magnésio, tais como silvita, carnalita e taquidrita.
– Ordem de deposição dos principais minerais evaporíticos: gipsita, anidrita, halita, taquidrita, carnalita e silvita.
– Mineral evaporítico econômico = trona, gipsita, anidrita, halita, silvinita. 
– Selante do reservatório de petróleo, sal é efetivo, devido não ter porosidade ou permeabilidade. Forma estrutura de domos reservatórios de hidrocarbonetos.
– Depósito econômico importante: Delaware, Permiano do Texas e Novo México, Estados Unidos; Moscou, – Devoniano, Rússia.
– Proterozóico ao Recente.
– Rifte e ante país, intracratônica. 
– Deposição de Sal: aridez climática, ausência ou diminuição do aporte de água, isolamento do oceano, redução de precipitação meteórica (chuva) e ausência de drenagem (rios).
– Submetido a tensões, efeito da flutuação os corpos evaporíticos se comporta como fluído, escoa e produz enorme quantidade de estruturas como diápiros, domos, almofadas de sal e línguas de sal.
– Solução salina concentrada, de água marinha, fluvial, meteórica ou subterrânea.
– Maioria dos evaporitos teve origem em bacias restritas alimentadas por água marinha.
– A tectônica salífera ou halocinese é a movimentação e ascensão de rochas evaporíticas por ação de forças gravitacionais, originados da deformação de depósitos evaporíticos inicialmente tabulares.
– Tipos de sal: sal autóctone, sal alóctone, lençol de sal, sal coalescente, sutura de sal ou zona de colisão, geleira de sal, estruturas glacio – halocinéticas, cicatrizes de sal, antiformal de sal, grabens de cristae cascos de tartaruga.
– Concentração de sais; sais de sódio (halita é o sal de cozinha, trona e glauberita) na indústria química. Sais de magnésio (magnesita) na indústria de refratários. Sais de potássio (silvita e silvinita) como fertilizantes para agricultura e utilizado na indústria. Sulfato de cálcio (gipsita) na construção civil e na fabricação do cimento como agente retardador.
– Zona de cisalhamento, falhas
– Aptiano no Brasil
– Sais mais comuns (excluindo-se calcita, dolomita e magnesita) são sulfatos de cálcio (gipsita e anidrita). 
– Processo de cristalização: Cristais nucleados na superfície do corpo hídrico: placosos, aciculares ou barriformes, ação de ondas e correntes. Precipitados de fundo: ocorre em condições ideias de misturas de salmouras, protegidos do processo de dissolução. Acumulação clástica de detritos. Encaixados em sedimentos hospedeiros.
– Principais depósitos: marginais de sal em depressões; cíclicos de sal; salinas; lagos de origem marinha; e lagunais. 
1. Depósitos marginais de sal: depressões formado em área baixa, sazonalmente inundadas (tempestades). Gesso e a halita = principais sais. Pequenos, quase desconhecidos no passado geológico. 
2. Depósitos cíclicos de sal: deposição do sal carreado pelo vento (maresia) sopra do mar para o continente, atinge longas distâncias. Principal sal = halita. Lagos, extensos e rasos, de Rajputana, Índia.
3. Depósitos tipo salinas: depressões costeiras separadas do mar por sedimentos (areias) permeáveis. Água do mar percola os sedimentos, salmoura da depressão enriquecida, sais solúveis NaCl, KCl e MgCl2, deficiência em sulfatos. Exemplo lago Assal, na antiga Somália Francesa.
4. Depósitos em lagos: origem marinha, formados após o isolamento de antigas áreas marinhas, transforma em lagos. Exemplo depressão Dankali na Eritrea. Halita e gipsita.
5. Depósitos lagunais: baías isoladas de mares, mantém contato a partir de estreitos canais de comunicação. Exemplo baía de Kara Bogaz. Principais sais gipsita e halita. 
– Fonte principal de potássio, sódio, magnésio e cálcio para a agricultura e indústria química.
– Há dois tipos os de bacia restrita (marinho) e evaporito tipo Sabkha (hidatogênico).
Bacia restrita:
– Marinho.
– Concentração maciça de sal.
– Lente de calcário e dolomito.
– Sal mais importante é a silvita (KCL).
– Sem exalação
– Sal mais comum é halita (HCL)
– Calcita, dolomita, gipsita, anidrita.
– Na maré alta, água do mar enche as bacias restritas.
– Taxa de evaporação da água supera a de alimentação, leva a precipitação de sais sequenciais
– Região litorânea quente e seca.
– Precipitação de salmoura em equilíbrio gera a sequência = gipsita, halita, glauberita e polihalita.
– Sais precipitados, fracionados e separados do sistema = gipsita, halita, polihalita, bloedita, Kainita, carnalita. Essa é a sequência mais frequente nos evaporitos.
Sabkhas:
– Evaporitos formados em condições subaéreas
– Ambientes costeiros, Clima desértico 
– Hidatogênico.
– Baixo aporte de sedimentos clásticos 
– Altas taxas de evaporação.
– Planície de sal
– Cristaliza em nódulos, lentículas, prismas
– Anidrita forma banda de nódulos, maciça, forma mosaico.
– Gipsita forma prisma e microcristalina
– Depósito de Ag, Zn, Pb associado a evaporito-carbonato e material siliciclástico formados ao longo de costas áridas e desérticas.
– Deposição de sedimentos ricos em matéria orgânica algal e lama carbonatada sobre os sedimentos detríticos continentais. 
– Na margem de um grande corpo de água
– Cristalização em vazios ou cavidades de dissolução, no preenchimento de fraturas (forma fibrosa). 
– Cristais de hopper, forma piramidal, base invertida, flutua até decantar no fundo da bacia, devido peso ou turbulência da água. Principais modos de formação da halita na salina.
– Depósitos estratiformes 
– Cristalização de sais no interior dos sedimentos (porosos) 
– Halita camadas zonadas em chevron e cúbica.
– Dividido em continentais (playas) e costeiro (evaporito supramaré): 
	Sabkhas continentais (Playas)
– Centro de bacias desérticas: depressões com lagos salinos (playa lakes) alimentados pelo lençol freático e por enxurradas: laminas de cristais de halita e outros sais solúveis recobrindo lamas lacustres.
– Nos sedimentos lamosos vermelhos da planície lamosa (playa): crostas e cristais deslocantes de gipsita e halita.
– Nos sedimentos eólicos arenosos: grandes cristais de gipsita poiquilotópica (selenita).
– Nos cascalhos aluviais dos leques marginais: nódulos e crostas de caliche ou dolocrete.
– Crostas de sais de superfície da playa são erodidas pelo vento ou enxurras e raramente se preservam.
	Sabkhas costeiras (Evaporitos de Supramaré)
– Baseado na costa do golfo Arábico.
– Extensas planícies de maré carbonáticas, em regiões desérticas costeiras, baixa alimentação eólica.
– Lençol freático alimentado por água marinha infiltrada de sedimentos (bombeamento evaporítico) ou na maré alta (sabkhas sem barreira estromatolítica, onde forma gipsita).
– No interior de sedimentos (micrita, marga ou sulfatos e cloretos subaquáticos) precipita deslocando nódulos de anidrita ou cristais esqueletais/cúbicos de halita.
– Dolomitização dos sedimentos micríticos/margosos da planície de maré, produzida pelo consumo de Ca e SO4 pela precipitação de sulfetos.
– Importantes jazidas de sulfetos (Cu; Kupfershiefer) forma pela percolação de águas continentais, dos calcilutitos orgânicos de lagunas periféricas a sabkhas, sob regressão.
3. Subsistema Sedimentar Hidatogênico 
– Circulação de água é conata ou meteórica (não magmática).
– Fluido aquoso desestabilizado dentro da rocha sedimentar.
– Cristalização de minério e ganga dentro de sedimento ou rocha inconsolidada.
– Rocha ígnea, metamórfica e sedimentar (+ frequente).
– Ambiente sedimentar = subaquoso.
– Sedimento depositado começa a litificação (diagênese) por compactação.
– Expulsa água dos sedimentos.
– Água carreia substância depositada com sedimento.
– Rocha sedimentar tem porosidade de permeabilidade, logo percola água.
– Depósitos formados em meio a rocha sedimentares, em bacias antigas de sedimentação.
– Hidatogênese durante ou após a diagênese, pode ser dois tipos:
1. Depósito sedimentar hidatogênico diagenético = água movimentada na diagênese.
2. Depósito sedimentar hidatogênico = após a diagênese, água não magmática se move.
– Os dois tipos de depósitos podem ocorrer juntos em uma bacia.
– As principais jazidas são: Depósito de Cu, Pb e Zn, tipo Kupferschiefer; Depósito de Zn, Pb, Ba, tipo Mississippi Valley; e Depósito Mississipi Valley, tipo Irlandês ou Tynagh.
Depósito de Cu, Pb e Zn, tipo Kupferschiefer
– Diagenético
– Hidatogênico
– Cobre, chumbo, zinco, bário e prata.
– Bacia restrita.
– Fluído formador = salmoura ácida oxidada de red bed, folhelho mineralizador depositado.
– Folhelho dolomítico betuminoso.
– Idade maior que 240 M.a
– Camada de 1m de espessura.
– Mineral de minério = cobre, prata e metal base.
– Mineral de cobre e ferro na sequência = hematita, covelita, calcocita, tetraedrita, bornita, calcopirita, pirita (mineral de cobre e ferro distribuí a razão do minério de cobre e ferro).
– Água meteórica percola sedimento e lixivia.
– Cristaliza sulfeto devido ter folhelho e dolomito, de enxofre que vem da reação de sulfato (bactéria ou reação química de sulfato com matéria orgânica).
Ambiente deposicional do Kupferschiefer
– Sedimento marinho raso
– Formado em movimento de transgressão, reduzidos, com folhelhos, folhelhos carbonáticos, carbonatos e evaporitos.
– Rochas vulcânicas em menor quantidade.
– Depósitos mais importantes formados em ambientes áridos e semi áridos, em bacias continentais, não muito distante do paleo-Equador.
– Circulação de fluidos bacinais promovida pela rápida condição de rifteamento e subsidência, em ambiente permeáveis, devido a porosidade dos sedimentos e falhas ativas.
Origem dos fluidos do Kupferschiefer
– Fluidos bacinais ou formacionais são oxidados, com pH neutro a alcalino (5-9) e salinidade moderada (< 20% em peso NaCl). Fluidoser mais salino é devido a interação com rochas evaporíticas. 
– Metais são lixiviados dos sedimentos da bacia, em unidades continentais rudáceas e areníticas da base da estratigrafia (red bed).
– Cobre transportado em soluções sob a forma de complexo cobre-cloreto, como CuCl32-.
– Deposição de metais ocorre na interface de oxi-redução, onde fluidos metalíferos oxidados de origem conata encontram sedimentos ou fluidos reduzidos, em posição sobrejacente ou lateral. 
Sequências deposicional e zoneamento das mineralização 
– Cobre precipita quando soluções se encontram e reagem com os sulfetos de ferro das formações de caráter redutor.
Solubilidade alta de metais básicos em sedimentos oxidados, em contraste com uma solubilidade menor em folhelhos carbonosos reduzidos e ricos em pirita.
– Mineralização mostra zoneamento na escala de distrito minério, sendo típica a sequência estéril hematita – bornita – calcopirita – sulfetos de chumbo, zinco e cobre – pirita.
– Modelos metalogenéticos põe essas mineralizações como tendo se iniciado na diagênese ou tardo-diagênese, em relação ao sedimento que a hospeda.
Zoneamento metálico 
– Folhelhos ricos em matéria orgânica, de caráter redutor.
– Zoneamento de Cu-Pb-Zn no depósito é resultado da crescente mistura do fluido oxidado metalífero com fluidos ou sedimentos de caráter redutor.
– A mistura gradual de fluidos é acompanhada de uma modificação equivalente no seu estado de oxi-redução. Esse processo promove a precipitação sequencial dos diferentes metais. 
– Sequência paragenética bornita (~ 63% Cu) – calcopirita (~ 35% Cu) – pirita (0% Cu), seria um reflexo cada vez menor do conteúdo de cobre na solução, devido a progressiva precipitação do metal na forma de sulfetos.
Depósito de Zn, Pb, Ba, tipo Mississipi Valley
– Pós-diagenético
– Hidatogênico
– Zinco, chumbo, bário e prata.
– Pequeno depósito
– Ocorre no meio da rocha carbonática, como calcário e dolomito.
– Raro depósito inteiro em calcário. 
– Descontinuidade física da rocha carbonática.
– Fluído formador = água meteórica e contata, migra de aquífero confinado.
– Fluído de salmoura salina (Na e Ca)
– Temperatura = 75 – 200° C
– Sulfato e chumbo vem da rocha percolada pelo fluído. 
– Concentração de zinco e chumbo
– Mineral de minério = esfarelita e galena.
– Sulfeto de ferro = pirita e marcassita
– Barita, gipsita e fluorita.
– Sulfetos são disseminados.
– Poros abertos, cavidades (vugs) e zonas de veios.
Depósito Mississipi Valley, tipo Irlandês/Irish ou Tynagh
– Pós-diagenético.
– Hidatogênico. 
– Irlanda.
– Transicional (mistura características) entre os depósitos SEDEX, MacArthur River e Mississipi Valley.
– Ocorre em unidade estratigráfica de rocha carbonática, calcária e não argilosa.
– Falha (ao longo ou adjacente a falha normal) que forma conduto para fluido hidrotermal ascendente. Pode também conduzir o fluído para plataforma calcária e exalar para ambiente recifal.
– Acamadado, estratiforme.
– Corpo mineralizado é prismático ou triangular.
– Maior que o depósito Mississipi Valley.
– Sulfeto = esfarelita e galena.
– Pirita, marcassita, barita, calcopirita e tennantita.
– Barita pode ser mineral de minério. Presente em todos os depósitos, varia da fase dominante até constituinte menor.
– Ganga = dolomita, siderita, calcita e quartzo.
– Sulfeto de ferro em concentrações variáveis. 
– Tennantita, calcopirita e/ou sulfossais de chumbo, cobre, prata e arsênio.
– Fluído mineralizador = salmoura clorada com chumbo e zinco.
– Temperatura 150 – 280° C.
– Fluído mistura com água do mar, precipita sulfeto de metal base.
– Saturado em sílica.
– Ao longo ou adjacente a falhas normais, forma conduto para fluído hidrotermal ascender. 
– Mineralização se estende até 400m a partir de falhas e não ultrapassa 200m.
– A textura da mineralização sulfetada é complexa, variando desde a substituição da rocha encaixante por sulfetos anedrais e coloformes até o preenchimento da cavidade por sulfetos coloformes ou cristalinos, de granulação média a grossa.
– Origem da mineralização relacionada a mistura de fluídos metalíferos moderamente salinos, ácidos e pobres em enxofre, com fluídos ricos em enxofre que parecem ser derivados da água do mar. 
– Esse tipo de depósito ainda não foi caracterizado no Brasil.
– Maior distintos de zinco do mundo.
– Reservas de minério entre 0,1 e 70 M.a. Como por exemplo o depósito de Navan, na Irlanda.
Depósitos Tynagh na Bacia de Dublin
Tynagh, Silvermines, Navan e Gortdrum. Navan é o único que opera atualmente. O primeiro grande sucesso econômico foi a descoberta do Depósito Tynagh em 1960, foi um depósito de 9,2 Mt com 11,2% de Zn + Pb. Sub aflorava e consistia em um depósito residual não consolidado de óxidos e sulfetos de lama negra, black sulphidic/oxide muds diretamente coberto por um depósito de sulfeto primário de esfarelita, galena e sulfetos de cobre menores. A mineralização primária tende a ser de menor grau e ter uma maior relação zinco para chumbo. 
· Depósitos sedimentares/Sistema mineralizador sedimentar 
Sistema mineralizador sedimentar:
1. Costeiro (petróleo e gás natural, He)
1.1. Depósitos eólicos (Ti e Zr)
1.2. Depósitos lacustres
1.3. Salars com Li, I, Br e NO3
1.4. Turfa, linhito, carvão mineral
1.5. Aluviões com Au, EGP, Sn e diamante
1.6. Depósitos glaciais
	
2. Marinho (petróleo e gás natural, He)
2.1. Cordões litorâneos
2.2. Deltas com Au, U e sedimentos com Fe oolíticos 
2.3. Mn e Fe tipo Nikopol e Superior
2.4. Fe, Au, Mn e sulfetos de Cu, Pb e Zn derivados de exalações (sedimentos químicos)
2.5. Fosforitos
2.6. Nódulos de Mn, Fe, Ni e Ba + Py
2.7. Evaporitos
2.8. Cu, Co tipo Zâmbia-Zaire (sedimento diagenético)
3. Hidatogênico
3.1. Pb, Ba em arenitos
3.2. Kupferschiefer
3.3. U em discordâncias 
3.4. U, V, Mo, Se tipo rolo (roll front)
3.5. Mississipi Valley (MVT) e U em chaminés de brecha
3.6. Tynagh (MVT Irlandês)
3.7. Cu tipo White Pine (red beds)
· Urânio depositado em ambiente redutor.
· Subsistema Continental 
· Sais importância econômica
– Sais de sódio (halita, trona e glauberita) na indústria química.
– Sais de magnésio (magnesita) na indústria de refratários.
– Sais de potássio (silvita e silvinita) como fertilizantes para agricultura.
– Sulfato de cálcio (gipsita) na construção civil.
Composição química e ordem de precipitação dos mineras evaporíticos
– Principais íons: Na, Ca, Mg, K, Cl, SO4 e CO3
– Íons secundários: B, Ba, Sr, Br e I.
– Na água do mar atual, os mais abundantes são Cl– e Na+, correspondendo a 85,1 % do total de íons presentes.
– A mineralogia e ordem de precipitação na bacia são controladas pelo conteúdo iônico de salmoura parental, que reflete a composição química das litologias.
– Carbonatos de cálcio (aragonita ou calcita), com 1.8 vezes maior que a concentração da água do mar.
– Gipsita ou anidrita, com 3.8 vezes a concentração da água do mar.
– Sais de sódio, com 10.6 vezes maior.
– Sulfatos de magnésio 70 vezes a concentração da água do mar.
– Fases ricas em potássio, com concentrações em torno de 90 vezes.
· Evaporitos 
Fácies e processos evaporíticos de ambiente subaquoso
– Ambiente deposicional evaporítico moderno como crosta continental e clima árido.
– Evaporito próximo a costa = sabkha costeiro.
– Ambientes continental, marginal e bacinal
.
Processo de cristalização:
– Cristais nucleados na superfície do corpo hídrico: placosos, aciculares ou barriformes. Formam jangadas. Ação de ondas e correntes.
– Precipitados de fundo: ocorre em condições ideias de misturas de salmouras, protegidos do processo de dissolução.
– Acumulação clástica de detritos
– Encaixados em sedimentos hospedeiros.
Fácies sedimentares de águas rasas
– Carbonatos evaporitos: associados a anidritas, não fossilíferos, finamente laminados.
– Sulfatos laminados: micrita carbonática, silte clástico e cristais de gipsita tamanho areia. Retrabalhado por corrente trativa.
– Crostas de gipsita: cristais euédricos, aciculares, alongados na vertical, geminados ou não.
– Gipsita clástica grosseira: areias e cascalhos compostos porgipsita retrabalhada. Rico em estruturas e diamantes.
– Crostas de halita: texturas, inclusões.
– Halita detrítica: halitas retrabalhadas por correntes. Ricas em estruturas. Recristalização interna.
– Sais de potássio: são em geral formados por substituição diagenética. Carnalita pode construir a cimentação em crostas de halita. Depósitos primários varvíticos em associação com halita.
– Lâmina d’água inferior a 5 metros: ação de ondas e correntes. Saturação em gipsita e halita
Evaporitos costeiros
– Salinas marinhas costeiras: normalmente formadas abaixo do nível do mar. Barreiras costeiras.
– Influxo: canal. Percolação. 
Sabkhas continentais e marinhos definições iniciais
– Superfície de equilíbrio geomorfológico cujo nível é determinado pela água in situ (superficiais e de lençóis subterrâneos sob pressão). Pode variar de água muito salgada a praticamente lama.
– Planície de sal
– Pode ocorrer dois tipos de sabkhas no mundo: continental e costeira (porção marinha).
– Sabkha definido como planície de lama, tanto costeira (marinha) quanto continental, onde há minerais evaporíticos, sendo também aplicado este conceito a uma sequência evaporítica antiga.
– As feições deposicionais irão depender da energia física dos processos atuantes em que se concentra a sabkha, seja marinha ou continental.
Planície de intermaré
– Característico registro geológico: camadas de tapete algal intercaladas com areia e lama carbonática.
– Com a progradação da linha de costa sofre forte dolomitização.
– A dissecação provoca a introdução de cristais de gipsita e cortando os tapetes algais e localmente tem ocorrência de aragonita, anidrita e dolomita.
Planície de supramaré
– Subzonas: 1 = inferior. 2 = média e 3 = superior.
– A mineralogia experimenta deflação e raros eventos de inundação irá depender: 
A. Marinha com sal, halita e elementos da água do mar.
B. Continental com polihalita e silvita com elementos referentes a fonte original.
– Gastrópodes preenchidos por anidrita e o carbonato remanescente dolomitizado.
– Estruturas Chicken-wire substituição das polpas de gipsita por anidrita, bem como dobras ptigmáticas e heterolíticas e estruturas diapíricas pela adição de anidrita e consequente expansão. 
Planície de inframaré
– Sedimentação marinha aberta: ilhas compostas de bancos de oólitos do Holoceno cimentados no Pleistoceno e separados por canais de alguns quilômetros de largura e 7-10 m de profundidade. A terminação dos canais está envolvida por bancos de delta de maré vazante, compostos de areias oolíticas. Abaixo das ilhas pleistocênicas areias geradas por retrabalhamento de esqueletos acumulam na plataforma do tipo rampa e passa para silte e lama carbonática progressivamente.
– Sedimentação marinha restrita: engloba a sedimentação da laguna e planície de sal, sendo caraterístico às bioturbações nos packstones e wackestones. Bentônicos briozoários associados com gipsita e anidrita, com grãos detríticos de origem eólica. 
· Perfil de playa 
· Depósito de argila – Depósitos tipo Ball Clay
– Minerais de argila explorados: caolinita, halloisita, montmorillonita, bentonita e esmectita.
· Jazida sedimentar do tipo Placer ou Aluvionar – Costeiro e marinho
– Depósitos sedimentares são concentrações mecanicamente formadas de minerais pesados e duráveis que podem ocorrer em solo transportado ou regolito (colúvio), em ambiente fluvial e sedimentos costeiros.
– Placer é um depósito de minério superficial, concentrado mecanicamente dentro de cascalho, originado de correntes fluviais, marinhas ou eólicas.
– Os depósitos de importância econômica são classificados como residuais, eluvial, fluvial, coluvial e costeiro. 
– Placers são importantes fontes de ouro, metais de platina, estanho, titânio (rutilo e ilmenita), zircônio, elementos de terras raras (monazita) e pedras preciosas (diamante, granada e rubi). – A pré condição de concentração de minerais placer é a sua durabilidade mecânica e química durante o intemperismo e transporte e sua densidade elevada em comparação com as rochas comuns formando minerais.
– Devido a sua resistência ao intemperismo e erosão, pedras preciosas são relativamente abundantes me alguns depósitos de placer. A exemplo da maioria das safiras do Leste Australiano, que ocorrem em depósitos de placer onde foram concentrados por processos aluviais. Outras gemas importantes que geralmente ocorrem em depósitos semelhantes incluem diamantes, zircônios, topázios, rubis, granadas, ágatas e madeira petrificada. 
· Placers coluviais são originários de uma descida de solo de depósitos primários intemperizados. Minerais pesados se movem para a base do regolito, enquanto frações mais leves e finas são deslocadas para cima.
– Os corpos são semelhante a lençóis ou canais que consistem em minério (por exemplo, cassiterita) e ganga de minerais de rocha como quartzo e fragmentos.
– Os minerais de minério coluvial ao pé de uma encosta podem ser dissolvidos pelos rios e reconcertados por processos aluviais. 
· Depósitos fluviais ou placers aluviais
– Ocorrem em canais de fluxos ativos e em terrações de rios mais antigos. Concentrações minerais pesadas se formam em locais morfologicamente bem definidos, caracterizados principalmente por mudanças na velocidade do fluxo.
– Tais locais incluem grandes pedregulhos (bolders), barras de canal, níveis de cascalho na margem interna das curvas do rio, a extremidade rio abaixo de cascalho e ilhas de areia (barras de pontal), mas também meandros abandonados.
– A equivalência hidráulica sensu stricto resulta na deposição simultânea de pequenos grãos de alta densidade com os maiores e mais leves (por exemplo ouro de grãos finos em cascalho aluvial grosseiro).
– Os placers aluviais geologicamente jovens são explorados principalmente por ouro. Seu papel econômico é fraco, no entanto comparado com o tempo das grandes corridas de ouro na Califórnia no século XIX.
· Placers costeiros
– Ilmenita, zircão, rutilo etc.
– Os placers costeiros são formados principalmente em zonas de surfe. Em contraste com o típico placer aluvial, minerais tanto leves como pesados ocorrem no mesmo tamanho de grão, que é exclusivamente areia.
– A equivalência hidráulica não possui nenhuma função nesse ambiente, mas sim a equivalência de arrastamento.
– Quando uma onda retorna, grãos de areia se acomodam por um momento. O fluxo de retorno para o mar é laminar e apenas minerais leves podem ser presos. Minerais pesados são enriquecidos em uma estreita faixa linear ao longo da praia. Processos costeiros podem enriquecido os placers: marés, correntes laterais, deriva litorânea, vento forte e tempestade com ondas gigantes.
– Arenito eólico Botucatu e Aerado. Grupo Bauru conglomerado diamantífero Tauá.
· Subsistema Marinho 
– Marinho de água rasa e profunda.
2. Marinho (petróleo e gás natural, He)
2.1. Cordões litorâneos
2.2. Deltas com Au, U e sedimentos com Fe oolíticos 
2.3. Mn e Fe tipo Nikopol e Superior
2.4. Fe, Au, Mn e sulfetos de Cu, Pb e Zn derivados de exalações (sedimentos químicos)
2.5. Fosforitos
2.6. Nódulos de Mn, Fe, Ni e Ba + Py
2.7. Evaporitos
2.8. Cu, Co tipo Zâmbia-Zaire (sedimento diagenético)
· Modelo paleo placer modificado
– Ouro introduzido como detritos de grãos.
– Pode haver remobilização do material 
· Depósitos de sedimentação química
Depósitos de ferro e manganês autóctones
– Minérios de ferro e manganês autóctones são sedimentos marinhos químicos, parcialmente biogênicos.
– São formações de ferro bandado e manganês marinho.
Depósitos de ferro oolítico 
– A formação de minério de ferro oolítico é restrita ao Fanerozoico.
– Mineração economicamente levou a distinção do tipo Minette (limonítico) e tipo Clinton (hematítico).
– Esses minérios são sedimentos de mares epicontinentais rasos (mar raso que cobre área central dos continentes durante períodos de N.M alto que resulta em transgressões marinhas ou em regiões de plataforma intercaladas com sedimentação clástica).
– Camadas de minério atingem uma espessura de 30me extensão lateral de até 150 km.
– Exemplo Mar Cáspio: Kara Bogaz-gol.
– Não é bandado
– Sem sílica primária coloidal.
– Feições textuais incluem oóides e psoídes, mas também partículas finas de minério de ferro granulado no meio.
– Associados com fosseis são tipicamente substituídos e cimentados por minerais de minério de ferro.
– Os oóides únicos consistem em goethita, hematita, charmosita e siderita (pouca magnetita e pirita). 
– Ferro = 34% e fósforo = 0,6% são enriquecidos.
· Subsistema Hidatogênico 
– Quando a bacia já está formada.
– Fluidos da própria bacia, sendo intrabaciais. Sem ligação próxima ou aparente de uma ígnea. 
· Depósitos sedimentares estratiformes de cobre 
– Sediment Hosted Stratiform Copper Deposits ou Redbed Copper (SHS).
– Hospedados em sedimentos.
– São superados apenas pelos depósitos do Tipo Cobre Porfirítico (porphyry copper) em importância.
– Representa a maior fonte mundial de cobalto produzindo ainda Pb, Z, Ag, U, Au, EGP e Re (Rhenium).
– De ocorrência ampla, porém os depósitos mais significativos estão na Faixa Neoproterozoica do Cinturão Cuprífero da África Central, na sequência Permo-Triássica do Kupferschiefer (Europa Central) e na bacia Paleoproterozóica Kodaro-Udokan (Sibéria-Rússia).
– Depósito intracontinental.
– Formado em sequências sedimentares relacionadas a bacias com abertura de bacias do tipo rifte.
– Principais metais presentes são Cu, Pb e Zn.
– Cerca de 2/3 dos depósitos ocorrem em folhelhos carbonáticos, reduzidos, sulfetados e ricos em matéria orgânica, enquanto cerca de 1/3 ocorre em arenitos variados.
– Rochas hospedeiras da mineralização são formadas em ambiente anóxico, marinho, costeiro ou lacustrinos salino acima de sedimentos oxidados.
– A parte inferior da sequência sedimentar apresenta litologias orginalmente depositadas em fácies continental oxidado (Red bed), de características eólicas a aquática. Os sedimentos são de granulação grossa, de cor vermelha e incluem arenitos, arcóseos e conglomerados.
· Depósitos de urânio
– Urânio é um metal denso, pode ser usado como fonte abundante de energia concentrada. 
– Ocorre na maioria das rochas em contrações de 2-4 ppm 
– Comum na crosta terrestre como estanho, tungstênio e molibdênio. 
– Existe três tipos de depósitos principais de urânio:
1. Depósito do tipo Discordância
2. Depósito Paleoplacer
3. Depósito do tipo Arenito (Roll Front) são abundantes em rochas do Planalto Colorado e encontrados na reserva de Navajo Nations (redução ao longo de zonas curvas conhecidas como Roll Fronts, que representa a transição de condições oxidadas para reduzidas no aquífero).
– O depósito de urânio é fácil e barato de minerar que outros depósitos, devido o urânio ser encontrado perto da superfície da Terra.
– Formados quando às águas subterrâneas oxidadas que tinham lixiviação de urânio de rochas superficiais fluíram para aquíferos, onde foi reduzida a uraninita (UO2) precipitada, que é mineral de minério primário de urânio.
– Mineral de minério: uraninita, pitchblenda (U2O5), UO3 ou U3O8.
– Mesmo que uma série de outros minerais de uranio seja encontrada em depósitos particulares, estes incluem carnotita (urânio potássio vanadate). Os titanados de urânio tipo davidite-brannerita-absite e o grupo euxenita-fergusonita-samarskite (niobates de urânio e ETR).
– Minerais de urânio: carnotita (K2 (UO2)2 (VO4) 2-1-3H2O), mineral secundário de urânio, ocorre em pequenos pacthes e lentes em torno de grãos e seixos, ou finamente disseminado. Gummita-urannita, é o nome dado a uma mistura de minerais formados pela alteração de uraninita.
· Jazidas minerais sedimentares
1. Depósitos formados pelo intemperismo
– Depósitos minerais de placer
– Depósito mineral residual (eluvial e fluvial)
– Depósitos de enriquecimento secundário supergênico
2. Depósitos formados por sedimentação 
– Depósitos de ferro, carbonato de cálcio, chert, enxofre, urânio, cobre e manganês 
– Depósitos de sais de evaporação/evaporito
– Depósito de fosfato
· Metalogenia dos depósitos sedimentares exemplos gerais
Deposição de minerais densos e resistentes por processos de sedimentação.
Sedimentação em ambiente terrestre, costeiro e transicional, marinho: 
– Eólico, deltaico, sedimentação em lagos, deposição em rios, descargas turbidíticas, depósitos aluviais etc.
– Por exemplo precipitação de ouro ou diamante em placer e potássio e outros minerais em lagos-oceanos (depósitos de evaporitos).
Depósitos de acumulação de sais: 
– Halita, silvita, carnalita etc.
– Soterramento e petrificação da vegetação e eventos catastróficos com depósitos de algas marinhas, etc.
– Por exemplo, depósitos de carvão, petróleo etc.
Depósitos sedimentar de minérios
– Os processos de sedimentação incluem componentes físicos, químicos e biológicos.
– O regime dominante empresta seu nome aos principais subgrupos de sedimentos e rochas sedimentares: mecânico, químico ou biológico.
– Sedimentos são do mesmo modo classificados de acordo com a proveniência do material, alóctones ou autóctones.
– Alóctones são cascalhos, areia e certas argilas. A fonte das partículas que compõem essas rochas está distante dos depósitos onde o material foi transportado. Depósitos metálicos de minério deste grupo genético são chamados de placers,
– Placers são enriquecidos por processos mecânicos de metais e minerais pesados (densos) e quimicamente resistentes, agitando ou fluindo na água.
Estudo das origens das aguas na formação dos depósitos sedimentares
– 5-8% da crosta terrestre é sedimentar, recobrem de 80-90% dos oceanos.
– Decisão sobre o tipo de depósito: fluido mineralizador que deixa marcado temperatura e pressão, paragênese e alteração das encaixantes, isótopos pp. H e O.
· Supergênico e Residual
– Principais processos/mecanismos concentradores de substâncias de interesse econômico e formadores de depósitos minerais, de caráter endógeno ou exógeno são Residuais e Supergênicos. 
· Sistema mineralizador laterítico e supergênico
– Gerado pelo intemperismo químico das rochas que mobiliza minerais, elementos e sustâncias químicas.
– Transformações nas rochas levam a concentração de minerais, substâncias e elementos, gerando novos depósitos minerais.
– Processos de formações de minerais residuais: oxidação, hidratação, hidrólise, dissolução-precipitação, carbonização e quelação. 
· Sistema mineralizador laterítico 
– Processo de intemperismo, transporte e deposição.
– Clima tropical.
– No horizonte de saprólito tem pH neutro e alcalino, Eh redutor e neutro.
– Circulação intensa de água meteórica.
– Zona de oxidação = água meteórica circulando, tem zona manchada e duricrosta.
– Perfil laterítico deve ter hidratação, hidrolise e oxidação que altera minerais da rocha.
– Duricrosta pode ser ferruginosa, aluminosa (feldspática e marga) gera bauxita.
– Saprólito concentra níquel, cobalto e argilomineral.
– Perfil laterítico maturo com duricrosta e chapéu de ferro, com bauxita.
– Perfil laterítico imaturo com nódulo e concreção colunar ferruginosa com ouro.
– Perfil laterítico completo depende de processos superficiais de lixiviação, troca química e precipitação por milhões de anos e uma região tectonicamente estável. 
– Residual e supergênico são concomitantes.
– Zona mosqueada tem desaparecimento das texturas e estruturas da rocha-mãe. Colapso volume. Muitos vazios. Branca (quartzo e caulinita) manchada de vermelho (hematita-goethita). Rochas mãe pobre em ferro. Acima do lençol freático.
– Laterita, em climas tropicais, ácidos húmicos abundantes e lixiviação efetiva, somente os óxidos insolúveis permanecem na superfície. 
– Idade metalogenética com três períodos principais: Meso-Cenozóico (maior domínio). Final do Proterozoico ao final do Cambriano na Rússia, Deserto de Israel, Grécia e Turquia (metamorfizados) e África do Sul. 2 M.a.
– As texturas dos solos lateríticos incluem crostas com faixas, fissuras encolhidas, concreções, pisólitos e oólitos, pequenas estruturas tubulares verticais etc. Os sólidos recém formados geralmente são amorfos e coloformes, mas envelhecem

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