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www.nature.com/scientificreports abrir Influência da glicose alta na composição, secreção e comunicação celular de exossomos derivados de células mesangiaisRecebido: 24 de abril de 2018 Aceito: 12 de novembro de 2018 Publicado: xx xx xxxx Antônio da Silva Novaes1, Fernanda Teixeira Borges1, Edgar Maquigussa1, Vanessa Araújo Varela1, Marcos Vinícios Salles Dias2& Mirian Aparecida Boim1 As células mesangiais estimuladas com alta glicose (HG) exibem aumento da síntese intracelular de angiotensina II (AngII) que está correlacionada com a regulação positiva de genes alvo de AngII, como citocinas profibróticas. Os efeitos intracrinos da AngII podem ser mediados por várias moléculas transferidas para outras células via exossomos (Exos), que desempenham um papel fundamental na comunicação celular em muitas condições fisiológicas e patológicas. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos de exossomos derivados de células mesangiais humanas estimuladas por HG (HG- HMCs) em HMCs normais não estimuladas. Exossomos de HMCs (C-Exos) e HG-HMCs (HG-Exos) foram obtidos a partir de sobrenadantes de cultura de células. Os HMCs foram incubados com C-Exos ou HG-Exos. O estímulo HG induziu uma mudança na quantidade, mas não no tamanho dos Exos. Ambos C-Exos e HG-Exos continham angiotensinogênio e renina, mas nenhuma enzima conversora de angiotensina foi detectada. Em comparação com os HMCs tratados com C-Exos, os HMCs tratados com HG-Exos apresentaram níveis mais elevados de fibronectina, angiotensinogênio, renina, AT1e AT2 receptores, indicando que HG-Exos modificou a função de HMCs normais. Esses resultados sugerem que a comunicação intercelular por meio de Exos pode ter implicações fisiopatológicas no rim diabético. A comunicação intercelular desempenha um papel fundamental na regulação de processos fisiológicos e fisiopatológicos. Os exossomos, que são liberados pela maioria das células, constituem uma importante via na comunicação celular.1,2. Exossomos podem ser captados e entregar muitas moléculas sinalizadoras para células vizinhas ou distantes3–8. O conteúdo molecular dos exossomos é determinado pelas células secretoras e é regulado pela fisiologia celular; no entanto, pode ser alterada em condições fisiopatológicas9. Assim, exossomos podem ser produzidos e secretados com conteúdo alterado em resposta a diversos estímulos, como mudanças na tensão de oxigênio, modificações no suprimento de glicose e drogas citotóxicas.7,10. O envolvimento dos exossomos na comunicação celular tem sido demonstrado em diversas patologias, como crescimento tumoral e formação de metástases.11–13, bem como outras patologias, incluindo hepática6, neurodegenerativo14 e renal6doenças. O diabetes mellitus e suas manifestações secundárias estão diretamente envolvidos no aparecimento do dano renal, representando uma das principais causas de doença renal crônica15–17. A ativação das células mesangiais em resposta à hiperglicemia resulta no aumento da síntese da matriz mesangial e na expansão mesangial, contribuindo para o dano glomerular progressivo. Além disso,em vitroestudos utilizando células mesangiais (MC) em cultura mostraram que o excesso de glicose é um potente estímulo para a síntese intracelular e a liberação de AngII18,19, contribuindo para a superprodução de AngII intrarrenal, uma característica da nefropatia diabética (ND)20. A AngII desempenha um papel local central na progressão da doença renal por seus efeitos pró-inflamatórios e pró-fibróticos20–24. A doença renal crônica tem natureza progressiva, e a comunicação celular desempenha um papel crucial nesse processo20,25–28 ; entretanto, a participação dos exossomos nesse processo não foi totalmente explorada. Nós levantamos a hipótese de que os MCs ativados com alto teor de glicose poderiam influenciar as células saudáveis vizinhas através da comunicação célula a célula via exossomos. Assim, o presente estudo avaliou a biologia e o conteúdo dos exossomos secretados por MCs humanos ativados por glicose (HMCs) e examinou seu papel potencial na transferência de informações para controle 1Divisão Renal, Departamento de Medicina, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, Brasil.2Centro Internacional de Pesquisas, Ac camargo Cancer Center, São Paulo, Brasil. correspondências e solicitações de materiais devem ser endereçadas ao MAB (e-mail:maboim@unifesp.br) CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 1 Traduzido do Inglês para o Português - www.onlinedoctranslator.com https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 http://orcid.org/0000-0002-8418-2504 http://orcid.org/0000-0001-7500-8371 mailto:maboim@unifesp.br https://www.onlinedoctranslator.com/pt/?utm_source=onlinedoctranslator&utm_medium=pdf&utm_campaign=attribution www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 1.HMCs tratados com HG segregaram mais exossomas do que HMCs normais. A quantificação de exossomos foi normalizada para o número de células usando o método Condessa®Contador de Células Automatizado. O número de exossomos foi quantificado usando a Análise de Rastreamento de Nanopartículas. Seis frascos separados foram usados e o número de exossomos foi quantificado a partir de três gravações de vídeo. As barras de erro são plotadas como sem *p<0,05 versus o grupo HG-Exos 4 h, #p<0,05 versus C-Exos. Grupo C-Exos: exossomos derivados de HMCs normais tratados com glicose (Student'st-teste); Grupo HG-Exos: exossomas derivados de HMCs tratados com HG. células. A carga exossomal foi analisada em termos de moléculas fibróticas e dos componentes do sistema renina angiotensina (RAS). O conteúdo dos exossomos liberados por HMCs estimulados por glicose alta também foi avaliado e foi determinado se esses exossomos seriam capazes de alterar a função de células-alvo não estimuladas. Os resultados obtidos são consistentes com a hipótese de que HMCs ativados por glicose podem influenciar células saudáveis vizinhas através da comunicação célula a célula via exossomos. Resultados Caracterização de exossomos de HMCs cultivados sob condições de controle e de alta glicose. Inicialmente, verificamos se os HMCs poderiam liberar exossomos e examinamos o papel da alta glicose nesse processo. Exossomos liberados por HMCs foram coletados e avaliados em 4, 8, 16 e 24 horas. Os resultados mostraram que HMCs estimuladas por HG liberaram um número maior de exossomos em comparação com células não estimuladas com significância após incubação por 16 e 24 horas (Fig.1). Os exossomos foram caracterizados de acordo com suas formas e tamanhos por microscopia eletrônica de transmissão (TEM). Como mostrado na Fig.2A, as vesículas esféricas apresentaram exossomos típicos em forma de taça (Fig.2B). Não houve diferenças morfológicas entre os grupos C-Exos e HG-Exos. Figuras2C,Dmostram vesículas de tamanhos variáveis. A presença dos marcadores exossomais CD63 e CD81 tetraspaninas foi evidenciada por Western blotting (Fig.2E). Finalmente, o tamanho da partícula foi analisado por triagem de nanopartículas e, como mostrado na Fig.2º andar, ambos os grupos apresentaram perfis semelhantes para tamanho de partícula, com média de 135 nm, compatível com o tamanho do exossomo. No entanto, um número maior de partículas foi identificado no grupo HG-Exos em comparação com o grupo C-Exos, como também mostrado na Fig.1. Esses resultados indicaram que o HMC produziu e liberou vesículas extracelulares de tamanhos e formas compatíveis com exossomos. A estimulação celular com alta concentração de glicose não alterou as formas e tamanhos dos exossomos, mas influenciou significativamente o número de partículas liberadas. Exossomos foram internalizados por HMCs.Para avaliar a capacidade de HMCs normais de absorver exossomos, rotulamos HG-Exos com PKH26 (marcador lipídico fluorescente vermelho). A captação celular de HG-Exos foi observada sob microscopia confocal a laser (Fig.3A). Após o período de incubação de 3 horas, HG-Exos marcadoscom PKH26 foram localizados no citoplasma de HMCs, indicando que os exossomos foram internalizados pelas células. Captação de C-Exos (Fig.3B) e HG-Exos (Fig.3C) por HMCs de controle também foi verificado por microscopia eletrônica. A incorporação da vesícula na célula pode ser observada (setas pretas), mostradas em detalhes com um tamanho maior. A intensidade de fluorescência das imagens de HG-Exos marcados com PKH26 (vermelho) em diferentes profundidades (z) é demonstrada na Fig. 3A suplementar. A adição do corante sozinho não produziu marcação intracelular, o que indica que a marcação intracelular observada na Fig.3Aé devido à internalização de exossomos na célula. (Complementar Fig. 3B). Conteúdo de Exossomos.Como as células mesangiais são uma importante fonte intrarrenal dos componentes do sistema renina angiotensina (RAS), a presença de angiotensinogênio (AGT), renina e enzima conversora de angiotensina (ECA) nos C-Exos e HG-Exos foi avaliada por Western blotting . Os resultados mostraram que o extrato de proteína C-Exos continha constitutivamente proteínas renina e angiotensinogênio (Fig.4A), mas nenhum ACE foi detectado, como mostrado na Fig.4D. O controle positivo para expressão de ACE foi obtido em extrato de pulmão de camundongo. Análise densitométrica das bandas (Fig.4B,C) mostraram que as proteínas renina e angiotensinogênio estavam aumentadas em HG-Exos em comparação com C-Exos. CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 2 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 2.Caracterização de exossomos. (UMA) C-Exos. (B) HG-Exos. (C) C-Exos e (D) Clusters HG-Exos com tamanhos variáveis. As imagens foram obtidas por microscopia eletrônica de transmissão. Estruturas em forma de taça de 30-150 nm de tamanho foram identificadas como exossomos. Ampliação:×150.000. (E) Análise de Western blot para marcadores de exossomos CD63 e CD81. (n =3 para cada índice). (F) Histograma representando o perfil de tamanho de nanopartículas por Análise de Rastreamento de Nanopartículas. Os valores representam as médias±SEM, e todos os valores são representativos de pelo menos três experimentos independentes. Examinar a capacidade de exossomos derivados de HMC para induzir ade novosíntese de AngII intracelular, usamos células CHO-K1 uma vez que esta linhagem celular não expressa componentes RAS29. Considerando que os exossomos derivados de HMCs não continham ACE, outro grupo de células CHO foi transfectado com ACE (ACE-CHO). As células CHO- K1 e ACE-CHO foram incubadas com C-Exos ou HG-Exos na presença ou ausência do inibidor de ACE captopril. Como esperado, ACE-CHO expresso ACE (Fig.5A). Após incubação por 24 horas, a presença de AngII em ACE-CHO foi analisada por imunofluorescência sob um microscópio confocal a laser. As células CHO-K1 e ACE-CHO sozinhas não expressaram AngII (Fig.5B, painel superior). Em contraste, as células ACE-CHO expostas a C-Exos ou HG-Exos mostraram coloração AngII, indicando que AngII foi sintetizada a partir do conteúdo liberado pelos exossomos (Fig.5B, painéis do meio). A marcação de AngII não foi observada na presença de captopril (Fig.5B, painéis inferiores). A mesma experiência foi realizada com CHO-K1 (células não transfectadas). Como esperado, a presença de ACE não foi observada nestas células (Suplementar Fig. 4A). Além disso, nenhuma coloração de AngII foi observada em CHO-K1 tratado com C-Exos ou HG-Exos (Suplementar 4B). Estes resultados indicam que C-Exos e HG-Exos podem contribuir para a síntese de AngII em células alvo. CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 3 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 3.Exossomos derivados de HMC estimulados com alta glicose podem ser internalizados por HMCs normais. Exossomos isolados dos sobrenadantes de cultura de HMCs tratados com HG foram marcados com corante fluorescente PHK26 e incubados com HMCs normais por 3 h. (UMA) Imagem de intensidade de fluorescência imediatamente e 3 horas após a adição de GF-Exos marcado com PKH26 (vermelho). (B) A microscopia eletrônica de transmissão ilustra o C-Exos incorporado por um HMC normal (seta). Bi e Bii: Expansão de exossomos endocitados (seta). (C) A microscopia eletrônica de transmissão mostrou HG-Exos incorporado por HMC normal. CEU: HG-Exos sendo incorporado por um HMC saudável. CII: Expansão da endocitose de HG-Exos. HG e HG-Exos aumentaram a expressão de AT1e AT2receptores.Para avaliar se HG-Exos induziria o HMC a aumentar a expressão de AT1e AT2receptores em HMC inteiro e nos núcleos isolados, incubamos HMCs com HG, C-Exos ou HG-Exos por 24 horas. A presença dos receptores em células inteiras foi avaliada por imunofluorescência sob microscopia confocal (Fig.6A,B), enquanto a presença de receptores em núcleos isolados foi avaliada por western blotting (Fig.6C,D). Rotulagem fraca para ambos AT1(FIG.6A) e AT2(FIG. 6B) foi observado; no entanto, na presença de HG ou HG-Exos, a marcação para ambos os receptores foi mais forte. O mesmo perfil foi observado em núcleos isolados de HMCs expostos a HG ou HG-Exos (Fig.6C,D). Figura6E mostrou bandas representativas de AT1e AT2. A expressão da proteína nuclear histona e a ausência de α-actina de músculo liso (α-SMA) e proteínas S100A10 da membrana citoplasmática confirmaram a pureza das amostras. Ativação de HMC por HG-Exos.Para determinar se os exossomos estão envolvidos na comunicação celular contribuindo para a perpetuação da ativação de células mesangiais no meio diabético, adicionamos exossomos derivados de HMCs estimulados por HG ao meio de cultura de HMCs saudáveis. A produção de componentes RAS (AGT, renina e AT1e AT2receptores), proliferação celular e produção de matriz mesangial foram estimadas em 24 horas após a exposição de HMC a C-Exos ou HG-Exos. A expressão gênica de AGT (Fig.7A) e fibronectina (Fig.7B) foi significativamente aumentado em HMCs estimulados por HG e HMCs expostos a HG-Exos. Como controle osmótico, foi adicionado manitol 30 mM em HMC em vez de glicose por 24 h (grupo Manitol). A partir do meio de cultura de HMC estimulado com manitol, os exossomos (Manitol-exos) foram coletados e adicionados em HMCs normais e a expressão gênica de AGT e fibronectina foi avaliada. As células expostas ao manitol também apresentaram aumento de AGT e fibronectina, mas o valor médio obtido não diferiu significativamente das células controle (Fig. 5 Suplementar). AGT (7C), renina (7D), AT1(7E) e AT2(7F) apresentaram o mesmo perfil. Figura7Gmostraram bandas representativas de AGT, renina, AT1e AT2. O tratamento com C-Exos não induziu alterações na expressão de mRNA ou proteína. A proliferação celular foi aumentada em HMCs incubadas com HG ou com HG-Exos em todos os períodos em 0, 24, 48 e 72 horas (Fig.7H). CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 4 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 4.Componentes RAS presentes nos exossomos. Extratos proteicos foram obtidos de C-Exos e HG-Exos. A imagem mostrada em A é representativa de três experimentos independentes. Expressão de proteínas exossomais para angiotensinogênio (B), renina (C) e ACE (D) foi determinado por Western blotting. A ECA não foi detectada na proteína do extrato exossomal (D). Os resultados são expressos como as médias±erro padrão. p≤0,05: * vs C-Exos. Discussão No diabetes, ainda não está claro se os exossomos podem mediar a comunicação entre as células mesangiais e participar da patogênese da ND. Para definir melhor o papel dos exossomos derivados de HMC, usamos umem vitro modelo para testar a hipótese de que a sinalização exossomal é responsiva ao aumento da concentração de glicose extracelular em HMCs. Os principais achados do presente estudo foram os seguintes: (1) HMCs provavelmenteutilizam mecanismos de comunicação intercelular envolvendo vesículas extracelulares, incluindo exossomos; (2) este mecanismo é preservado em HMCs mantidos sobem vitro condições; (3) exossomos purificados a partir de HMCs estimulados com glicose elevada apresentaram maiores quantidades de componentes do RAS; e 4) HG-Exos transmitem a informação da célula fonte para células de controle não estimuladas que, por sua vez, respondem com alterações semelhantes às induzidas por HG. HMCs secretaram constitutivamente exossomos, e o estímulo de alta glicose induziu um aumento no número de exossomos. Um efeito semelhante também foi observado em células trofoblásticas7, sugerindo que altos níveis de glicose podem interferir na bioatividade dos exossomos. Esse fenômeno pode contribuir para a amplificação do sinal induzida pelo meio hiperglicêmico, onde as células que reagem ao estímulo do HG podem ativar células não responsivas, perpetuando a sinalização da lesão. Os resultados mostraram que Exos secretados por HMCs cultivadas em condições padrão continham constitutivamente os componentes do RAS, exceto ACE. Embora certas proteínas de superfície celular sejam encontradas na membrana dos exossomos, não encontramos a ECA nos exossomos. A ECA é uma enzima típica de membrana extracelular, explicando assim a ausência de ECA, uma vez que os exossomos são estruturas cuja biossíntese ocorre a partir do compartimento intracelular30,31, ao contrário das microvesículas liberadas da membrana plasmática. Além disso, este resultado está de acordo com o tamanho médio das partículas observadas, que foi compatível com exossomos32. Esses resultados sugerem que as informações sobre a atividade do RAS intracelular podem ser trocadas entre as células por meio da sinalização dos exossomos, mesmo sob condições fisiológicas. No entanto, muitos estímulos, como a exposição ao álcool33, choque térmico34, estresse oxidativo35, hipóxia4,36e pH ácido37, podem modificar os teores de Exos e, no presente estudo, HMCs expostos a altas concentrações de glicose secretaram Exos enriquecidos com níveis mais elevados de renina e AGT do que os teores de Exos liberados por HMCs de controle. Este achado é de particular importância, uma vez que o aumento da atividade intrarrenal do EAR tem sido implicado na patogênese da nefropatia diabética.38,39. As células mesangiais são uma fonte potencial de componentes do RAS no rim e o HG estimula a síntese intracelular de AngII nessas células18,19. Além disso, um aumento nos níveis locais de AngII tem sido implicado nas manifestações iniciais da nefropatia diabética caracterizada por expansão mesangial e produção de moléculas pró-fibróticas como a fibronectina. Aqui, demonstramos que a ativação do RAS induzida pela glicose em HMCs pode ser transmitida a outras células por exossomos. Na verdade, normais CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 5 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 5.Síntese de AngII induzida por C-Exos e HG-Exos em ACE-CHO. Células de ovário de hamster chinês transfectadas com enzima conversora de angiotensina (ACE-CHO) foram incubadas com C-Exos ou HG-Exos. Após 24 horas, a coloração de AngII foi avaliada por imunofluorescência sob microscopia confocal. Para cada 1 milhão de células ACE-CHO, 2×108 partículas/mL de C-Exos ou HG-Exos foi adicionado na presença e ausência de captopril (inibidor de ACE). A coloração para AngII (verde) não foi observada em células ACE-CHO que não foram tratadas com exossomos (controle). A coloração para AngII (verde) foi observada em ACE-CHO exposto a C-Exos ou HG-Exos. A coloração de AngII não foi observada na presença de captopril. As imagens são representativas de três experimentos independentes. Ampliação de 630x. Os núcleos foram corados com DAPI (azul). HMCs não estimulados expostos a HG-Exos apresentaram a mesma resposta observada em HMCs inteiros expostos a HG. Esta transmissão de informação via exossomas foi confirmada em células CHO que não expressam o componente RAS transfectadas com ACE. As células ACE-CHO exibiram marcação AngII apenas quando expostas aos Exos de HMCs, CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 6 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 6.Efeito de glicose alta, C-Exos ou HG-Exos na expressão de AT1e AT2receptores em HMC intactos e em núcleos isolados. Os HMCs foram incubados com HG (30 mM), C-Exos ou HG-Exos. Após 24 horas, as células intactas foram marcadas com anticorpos anti-AT1(UMA) ou anti-AT2(C), e a coloração foi detectada por imunofluorescência sob microscopia confocal. A expressão de proteínas para AT1(B) e AT2(D) no extrato nuclear foi determinado por western blot. A imagem é representativa de três experimentos independentes. Bandas representativas de AT nuclear1(E) e AT2(F) expressão. A expressão da proteína nuclear histona e a ausência de α-actina de músculo liso (α-SMA) e proteínas S100A10 da membrana citoplasmática confirmaram a pureza das amostras. Os resultados foram expressos como a média±erro padrão da média (SEM). P<0,05: * vs Controle; # vs C-Exos. indicando que a AngII foi produzida a partir do conteúdo liberado pelos exossomos. Embora Exos não contenha ACE, HMCs expressam mRNA de ACE18e exibir atividade ACE40, permitindo que os HMCs aumentem a síntese de AngII a partir de AGT e renina exossomal. A hiperglicemia tem um efeito citotóxico nas células mesangiais41–44. Neste estudo, demonstramos que Exos derivados de HMCs estimulados pela concentração de HG influenciaram o fenótipo de HMCs não estimulados. Os HMCs de controle estimulados pelo HG-Exos mostraram aumento nos teores de AGT e renina, indicando que a carga de HG- Exos foi eficientemente entregue às células de controle e contribuiu para aumentar os componentes do RAS em células- alvo não estimuladas. Como resposta do fenótipo, observou-se uma superprodução de fibronectina em HMCs expostos a HG-Exos, um aumento da proliferação celular em células alvo, e um efeito semelhante foi observado em HMCs inteiros estimulados com HG45,46. CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 7 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Figura 7.Ativação de HMC normal por glicose alta e HG-Exos. HMCs normais foram incubadas com glicose alta, C-Exos ou HG-Exos. Após 24 h, a expressão gênica para angiotensinogênio (AGT) (UMA) e fibronectina (B) foi avaliado. Expressão proteica de AGT (C), renina (D), NO1(E) e AT2(F) no extrato celular foi determinado por Western blotting. A imagem é representativa de três experimentos independentes e é mostrada no painel inferior, enquanto a análise densitométrica é mostrada no gráfico. (G) Bandas representativas da AGT, Renin, AT1 e AT2expressão. A β-actina foi usada como controle de carga. (H) HMCs foram estimulados com glicose alta ou tratados com C-Exos ou HG-Exos. Após 0, 24, 48, 72 ou 96 h, a proliferação celular foi avaliada por Brometo de 3- (4,5-Dimetiltiazol-2-il)-2,5-Difeniltetrazólio (MTT) (n=3). Os resultados são expressos como as médias±erro padrão da média (SEM). p<0,05: * vs controle **p<0,01 vs grupo controle. ***p<0,001 vs grupo controle; # vs C-Exos. CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 8 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Nós observamos anteriormente47que os receptores de AngII AT1e AT2estão presentes no citoplasma e na membrana nuclear das HMCs, e esses receptores intracelulares podem estar envolvidos em algumas das respostas intracelulares da AngII, incluindo a ativação gênica. Essas respostas são definidas como as ações intracrinas da AngII48–50. No presente estudo, observamos que o HG induziu a superexpressãotanto de AT1e AT2receptores nas membranas nucleares de HMCs e, curiosamente, os exossomos derivados de HMCs estimulados por HG induziram o mesmo efeito nas células alvo. A relevância fisiopatológica do efeito intracrino da AngII não é completamente compreendida, mas especulamos que os efeitos biológicos observados nas HMCs estimuladas com HG-Exos foram desencadeados, pelo menos em parte, pela ação intracelular da AngII. Embora os resultados obtidos neste estudo sugiram fortemente que a informação sobre a atividade do RAS possa ser transmitida de célula para célula por sinalização de exossomos em HMCs, esses resultados não excluem a transmissão de outras proteínas, mRNAs ou microRNAs presentes nos Exos a partir de HMCs estimuladas por HMCs. a concentração de HG, que também pode desempenhar um papel importante na comunicação intercelular e na modificação do fenótipo celular. Em conjunto, esses resultados indicam que os Exos de células estimuladas por glicose elevada alteram o fenótipo das células normais, sugerindo que esse mecanismo de comunicação celular pode ser importante na transmissão e disseminação de alterações para células e tecidos que não são diretamente afetados. Em resumo, os principais resultados obtidos no presente estudo sugerem que (1) HMCs em condições padrão de cultura liberam Exos; (2) a glicose é um fator que pode regular a liberação e interferir no conteúdo dos Exos secretados pelos HMCs; e (3) Exos isolados de HMCs estimulados por glicose induziram a produção de substâncias profibróticas e biologicamente ativas com HMCs normais. A comunicação de exossomos é ativa em HMCs e pode ter implicações na fisiopatologia da nefropatia diabética. Procedimentos experimentais Cultura de células mesangiais.Células mesangiais humanas imortalizadas (HMC) foram fornecidas pelo Dr. Bernhard Banas (Centro de Nefrologia, Universidade de Munique, Alemanha)51. As células foram cultivadas a 37°C em frascos plásticos em meio Dulbecco's Modified Eagle's (DMEM, Invitrogen Corporation, Gaithersburg, MD, EUA) contendo 10% de soro fetal bovino (FBS), penicilina (50 U/ml) e 2,6 g de HEPES. Os frascos de cultura foram mantidos a 95% de ar e 5% de CO2ambiente umidificado. Na confluência, os HMCs foram expostos a meio de cultura sem FBS por 24 horas de acordo com os seguintes grupos experimentais: o grupo controle, cultivado em DMEM contendo uma concentração padrão de 5 mM de D-glicose, e o grupo High Glucose (HG), cultivado durante 48 horas em DMEM contendo D-glicose 30 mM. Posteriormente, os meios de cultura foram coletados e os exossomos foram isolados de ambos os grupos. Em seguida, os HMCs foram expostos a exossomos de células de controle (grupo Controle-Exos) ou de células estimuladas por HG (grupo HG-Exos). Após incubação por 24 h, os meios de cultura foram aspirados e as células analisadas. Extração de exossomos.A centrifugação diferencial foi usada para extrair exossomos dos sobrenadantes de cultura de HMC sem soro, conforme descrito anteriormente8. Em resumo, os sobrenadantes da cultura de HMC foram coletados e centrifugados sequencialmente a 300×gpor 10 minutos, 2.000×gpor 20 minutos e 10.000×gpor 30 min para remover células levantadas, detritos celulares e vesículas grandes. As amostras limpas foram então submetidas a ultracentrifugação a 100.000×g por 120 min duas vezes a 4 ° C para peletizar os exossomos (Exos). Os exos resultantes foram ressuspensos em uma pequena quantidade de PBS para uso direto em estudos subsequentes. Exos foram obtidos do sobrenadante após 2 h de ultracentrifugação. Como as metodologias publicadas anteriormente divergem no tempo de ultracentrifugação, foi realizado um experimento preliminar para padronizar o tempo para 1 ou 2 h de ultracentrifugação. Conforme mostrado na Fig. 1A suplementar, em comparação com a ultracentrifugação por 1 h, a ultracentrifugação por 2 h resultou em um número maior de partículas. O tamanho dos Exos não foi alterado pelo tempo de ultracentrifugação (Fig. 1B suplementar). Esses achados confirmam a presença de Exos derivados de HMCs em nossas preparações e indicam que HG estimulou uma maior liberação de Exos por HMCs. Quantificação de partículas de exossoma.O tamanho e a concentração de exossomos de HMCs estimulados ou não com alta glicose foram determinados por análise de rastreamento de nanopartículas (NTA) para medir a taxa de movimento browniano para tamanho de partícula usando um sistema Malvern NanoSight (NS300) (Worcestershire, Reino Unido) que rastreia indivíduos partículas e a equação de Stokes-Einstein para calcular seus diâmetros. Três réplicas de alíquotas diluídas de frações de vesículas (1mL em PBS) foram injetadas na câmara de amostras da máquina e as vesículas foram rastreadas e medidas por 30 segundos, três vezes para cada amostra, a uma taxa de fluxo constante. Microscopia eletrônica de transmissão.Células. As HMCs cultivadas foram fixadas em formaldeído a 4% (PFA; Polysciences Inc., 18814) e glutaraldeído a 2% (Sigma-Aldrich, 340855) em tampão fosfato 0,1 M, pH 7,4. Após a fixação, as amostras foram lavadas várias vezes com PBS, seguidas de pós-fixação em tetróxido de ósmio a 1% (EMS, 19150) em tampão fosfato por 1 h. As amostras foram enxaguadas com PBS por 15min e desidratadas através de uma série de lavagens graduadas com etanol variando de 70% a 100%. As amostras foram posteriormente imersas em uma mistura de óxido de propileno: epon (1:1) e polimerizadas em epon puro (Polysciences, Inc. 02334-500) a 60°C por 48 h. Seções ultrafinas foram coradas com acetato de uranila e citrato de chumbo e fotografadas a 80 kV em um microscópio eletrônico de transmissão JEOL 1200 EX II (JEOL, EUA). As imagens foram adquiridas com uma câmera GATAN 781 (EUA). Exossomos.Exossomos isolados e congelados foram ressuspensos em formaldeído tamponado a 1%, adsorvidos em grades de microscopia eletrônica revestidas com formvar-carbono (EMS, FCF200H-Cu) e fixados com uma mistura de formaldeído a 2% por 20 min. Um 50-µL gota de PBS foi colocada em uma folha de parafilme e as grades foram transferidas com o lado da amostra voltado para baixo na gota por 2min. As grades foram transferidas para um 50-µL gota de glutaraldeído a 1% por 5 min antes de transferir para um 100-µL gota de água destilada por 2 min. A coloração negativa foi realizada por CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 9 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports colocando a grade sobre um 50-µL gota de solução de uranil-oxalato por 5 min (4% de acetato de uranil, EMS, 22400-4; ácido oxálico 0,15 M, Sigma-Aldrich, 75688 pH 7) antes de transferir para um 50-µL gota de metilcelulose-UA (4% de acetato de uranila e 2% de metilcelulose por 10 min, Sigma-Aldrich, M6385, na proporção de 100µL:900µL) em um prato de vidro coberto com parafilme no gelo. As grades foram removidas e o excesso de fluido foi removido suavemente em papel de filtro Whatman nº 1. As grades foram secas, armazenadas em caixas de armazenamento de grade apropriadas e posteriormente observadas sob um microscópio eletrônico de transmissão JEOL 1200 EX II a 80 kV. As imagens foram adquiridas com uma câmera GATAN 781 (EUA). Incorporação de exossomos.Primeiro, os HMCs estimulados com exossomos derivados de glicose alta foram marcados com corante fluorescente lipofílico vermelho PKH26 (Sigma-Aldrich, St. Louis, MO) de acordo com as instruções do fabricante. Após marcação, os exossomos foram incubados com células normais por aproximadamente 3 horas a 37°C e visualizados por um microscópio confocal. Análise de Western blot.A proteína total foi purificada das células e dos extratos de núcleos isolados. As suspensões de células e núcleos foram homogeneizadas em tampão de lise gelado contendo 50 mM de Tris (pH 8,0), 150 mM de NaCl, 1% de Nonidet P-40, 0,5% de desoxicolato de sódio, 0,1% de dodecil sulfato de sódio (SDS), 2,5 mM de etilenodiaminotetraacéticoácido (EDTA), fluoreto de fenilmetilsulfonil (PMSF) 1 mM e o-fenantrolina 44 mM (todos os reagentes da Sigma-Aldrich Chemical Co., EUA). A concentração de proteína foi determinada pelo método Lowry (DC Protein Assay; Bio-Rad Laboratories Inc., Richmond, CA, EUA). Quantidades iguais de proteínas totais extraídas (50μg) foram separadas por eletroforese em gel de SDS-poliacrilamida (SDS-PAGE) e depois transferidas para uma membrana de nitrocelulose (Amersham Pharmacia Biotech, Piscataway, NJ, EUA).1(1:1000 ;) e AT2(1:1000) receptores (Immony, Brasil), a proteína nuclear histona (1:1000; Sigma, EUA), a proteína citosólica α-actina do músculo liso (α-SMA) (1:1000; Sigma- Aldrich, EUA) e a proteína de membrana plasmática S100A-10 (1:1000; Sigma, EUA) para verificar a pureza da amostra. Os blots de proteína celular foram submetidos a análises de immunoblot com os anticorpos policlonais primários contra Angiotensinogênio (1:1000; Sigma-Aldrich, EUA), Renina (1:1000; Sigma-Aldrich, EUA), AT1e AT2. A expressão de proteínas exossomais foi verificada por anticorpos contra CD63 (1:100, Abcam), CD81 (1:1000 Santa Cruz), renina, angiotensinogênio e ECA (1:1000; Sigma-Aldrich, EUA). A imunodetecção foi conseguida incubando as manchas em anticorpo secundário anti-coelho ou anti-rato conjugado com peroxidase de rábano (HRP) (diluição 1:30.000). As bandas de proteína foram visualizadas usando o substrato Immobilon Western HRP (Millipore). As bandas obtidas foram quantificadas utilizando o software Luminescent Image Analyzer-LAS 4000 e Image Gauge V3.1 (Fuji Photo Film Co, Tóquio, Japão). Expressão de AT1e AT2nos núcleos do HMC.HMCs expressam AT1e AT2Receptores na membrana nuclear52, que medeiam os efeitos nucleares da AngII. Assim, investigamos se os exossomos derivados de HG-HMC poderiam modificar a distribuição e o número de receptores nucleares. Os núcleos intactos foram isolados de acordo com o protocolo de Ho YF e outros.53. Resumidamente, após a confluência, os HMCs foram tripsinizados, transferidos para um tubo e centrifugados a 1200gpor 5 min. O sedimento celular foi ressuspenso em 4 mL de 0,25 M de sacarose/tampão TKM (50 mM Tris-HCl, 5 mM MgCl, 25 mM KCl, pH 7,5). A suspensão foi centrifugada novamente a 600gpor 5min. A suspensão foi dividida em alíquotas e transferida para tubos separados de ultracentrífuga contendo 2 volumes de sacarose 2,3 M/TKM. Os conteúdos foram misturados por inversão. A mistura foi cuidadosamente coberta com 4 mL de sacarose 2,3 M/TKM e coberta com TKM para encher o tubo. Os tubos foram centrifugados a 25.000gpor 10min. O pellet no fundo do tubo continha os núcleos. O pellet nuclear foi lavado por ressuspensão em TKM, seguido de centrifugação a 900gpor 5 min a 4°C, e o pellet resultante continha núcleos altamente purificados, que foram ressuspensos em tampão fosfato-tampão salino (PBS) e armazenados a -80°C para uso futuro. Para as análises de proteínas, o extrato de proteína nuclear foi purificado usando o kit Nuclei Isolation de acordo com as instruções do fabricante (Sigma-Aldrich, St. Louis, MO, EUA). O extrato de proteína nuclear foi usado em Western blotting. A expressão de AT1e AT2os receptores foram avaliados por imunofluorescência em células inteiras e núcleos isolados de HMCs por Western blotting nas seguintes condições: I: Controle: células tratadas com meio padrão; II: células tratadas com meio hiperglicêmico; III: células expostas a C-Exos; e IV: células expostas a HG-Exos. HMCs foram cultivados no LabTec®lamínulas em meio de cultura padrão e fixadas em formaldeído 3,5% por 15 min em temperatura ambiente. As células foram lavadas com PBS e subsequentemente permeabilizadas com 0,2% de Triton X-100 por 10 min. Células de HMCs inteiras foram incubadas durante a noite com anticorpos primários contra AT1(1:100), AT2 (1:100) receptores (Immony, Brasil). O anticorpo primário foi lavado e as células foram incubadas com anticorpo secundário (anti-coelho de coelho diluído 1:50 em PBS) conjugado com isotiocianato de tetrametilrodamina (TRITC) ou isotiocianato de fluoresceína (FITC) por 40 minutos à temperatura ambiente (em uma câmara escura ) e depois enxaguado com PBS. Finalmente, as células foram incubadas com DAPI (4′,dicloridrato de 6-diamidino-2-fenilindol, Invitrogen Life Technologies Inc., Gaithersburg, MD, EUA) diluído 1:50 em PBS por 15 min para marcar o núcleo. Os reagentes foram lavados e as lamínulas e lâminas foram montadas com pH 9,0 glicerina/500mM Na2CO3 e NaHCO 500 mM3(MERK SA Indústrias Químicas, Rio de Janeiro, RJ, Brasil). As imagens foram obtidas em microscópio confocal (Zeiss LSM 510 META, Carl Zeiss Inc., Jena, Alemanha) e digitalizadas no software ZEN (Zeiss, Alemanha). Expressão de mRNA por RT-PCR.Os níveis de expressão de mRNA de fibronectina, angiotensinogênio e β-actina foram estimados por RT-PCR quantitativo. O RNA total foi purificado a partir de HMCs usando um método comercial de fenol e isotiocianato de guanidina-cloreto de césio (TRIzol, Gibco BRL, Rockland, MD, EUA) de acordo com as instruções do fabricante. Um volume de 2 μg de RNA total foi tratado com DNase (RQ1 RNase-free DNase; Promega, Madison, WI, EUA) para evitar a contaminação do DNA genômico. O pellet de RNA foi ressuspenso em CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 10 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 www.nature.com/scientificreports/ www.nature.com/scientificreports Água livre de RNase e transcrição reversa em cDNA pela adição de uma mistura contendo 0,5 mg/mL de oligodesoxitimidilato (oligo-d(T)), 10 mM ditiotreitol (DTT), 0,5 mM desoxinucleosídeo trifosfatos (Amersham Pharmacia Biotech, Uppsala, Suécia) e enzima transcriptase reversa 200 U (SuperScript RT; Gibco BRL). A amplificação por RT-PCR foi realizada utilizando o Sistema de Detecção de Sequências GeneAmp 5700 (Applied Biosystems, Foster City, CA, EUA), com primers específicos para cada molécula da seguinte forma (direto e reverso, respectivamente): fibronectina (5′ acccaattccttgctggtatca 3′e 5′gtatattcggttcccggttcca 3′);angiotensinogênio (5′tcaaaaccaggagaggaac 3′e 5′ agatggcgaacaggaaggg 3′);e β-actina (5′cctctatgccaacacagtgc 3′e 5′acatctgctggaaggtggac 3′).Os produtos amplificados foram monitorados usando o corante intercalante SYBR Green I (Molecular Probes, Eugene, OR, EUA), que apresenta alta fluorescência na ligação do DNA de fita dupla. A fluorescência para cada ciclo foi analisada quantitativamente usando o sistema Sequence Detection (Applied Biosystems). Ao final de cada corrida de PCR, uma curva de fusão foi produzida aumentando a temperatura de 60°C para 95°C a uma taxa de 2°C/min, e a fluorescência foi medida a cada 15 s. Esta técnica proporcionou a verificação da presença de um único produto de amplificação. A expressão gênica relativa foi calculada usando as condições de PCR anteriores sob as quais a curva de amplificação era logarítmica. Os níveis de expressão de mRNA foram normalizados para β-actina e os resultados foram expressos como unidades arbitrárias, com as células de controle como amostra de referência. Proliferação celular usando o ensaio MTT.HMCs foram plaqueados em placas de 96 poços a uma densidade de 103células/poço. Após a fixação por 24 horas, o meio de cultura foi substituído de acordo com cada grupo e as células foram cultivadas por mais 24, 48, 72 ou 96 horas. Os sobrenadantes foram descartados e 200 μL de meio de cultura contendo 0,5% de brometo de 3-(4,5- dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio (MTT) foi adicionado a cada poço. Após um período de incubação de 4 horas, o meio de cultura foi cuidadosamente removido e 100 μL de dimetilsulfóxido (DMSO; Sigma-Aldrich) foi adicionado a cada poço. As células foram colocadas em uma incubadora e agitadas em vórtex em baixa velocidade por 2 minutos para dissolver completamente os cristais de formazan. A densidade óptica (DO) de cada poço foi medida a 490 nm usando o leitor de microplacas EON (BIOTEK, Winooski, Vermont, EUA). CulturaCHO-K1 e CHO-ACE.Células de ovário de hamster chinês de tipo selvagem (CHO-K1) foram usadas como controle negativo para a síntese de AngII, pois essas células não expressam nenhum componente RAS29, incluindo AT1e AT2receptores. As células CHO-K1 foram fornecidas pelo Dr. Guacyara da Motta (Departamento de Bioquímica, Universidade Federal de São Paulo, Brasil). Esta linha celular foi cultivada em meio de mistura de nutrientes F-12 de Ham (Invitrogen Corporation, Gaithersburg, MD, EUA). As células CHO-K1 foram transfectadas com o gene da enzima conversora de angiotensina (ECA) e foram gentilmente cedidas pela Dra. Dulce Casarini (Departamento de Medicina da Universidade Federal de São Paulo). Células CHO-K1 transfectadas com ACE (ACE-CHOs) foram cultivadas a 37°C em placas de cultura com DMEM, contendo 10% de FBS, penicilina (50 U/ML) e 2,6 g de HEPES. Ambas as linhagens celulares foram cultivadas em placas plásticas em uma incubadora umidificada contendo 5% de CO2a 37ºC. Os meios de cultura foram suplementados com 10% (v/v) de soro fetal bovino (FBS) e penicilina (50U/mL). Análise estatística.Os resultados são expressos como as médias±erro padrão da média (SEM). A significância estatística foi determinada por meio de análise de variância unidirecional (ANOVA), seguida pelo teste de Newman–Keuls ou teste de Tukey. Valores de p inferiores a 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. A análise estatística e a construção dos gráficos foram realizadas usando o software GraphPad Prism versão 5.00 para Windows (GraphPad Software, San Diego, CA, EUA). Referências 1. Bruno, S., Porta, S. & Bussolati, B. Vesículas extracelulares no dano e regeneração do tecido renal.Eur J Pharmacol790, 83-91, https:// doi.org/10.1016/j.ejphar.2016.06.058(2016). 2. Greening, DW, Xu, R., Ji, H., Tauro, BJ & Simpson, RJ Um protocolo para isolamento e caracterização de exossomos: avaliação de métodos de ultracentrifugação, separação por gradiente de densidade e captura de imunoafinidade.Métodos Mol Biol1295, 179-209,https:// doi.org/10.1007/978-1-4939-2550-6_15(2015). 3. Alenquer, M. & Amorim, MJ Exossoma Biogênese, Regulação e Função na Infecção Viral.Vírus7, 5066-5083,https://doi. org/ 10.3390/v7092862(2015). 4. Borges, FTe outros. 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Os autores também gostariam de agradecer à Dra. Dulce Casarini e ao Dr. Niels Câmara pelos conselhos e sugestões sobre este trabalho.Este trabalho foi financiado por bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Número do processo: 2017/00250-8 e 2015/23345-9. Contribuições do autor Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Análise formal: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Aquisição do financiamento: Mirian Aparecida Boim. Investigação: Antonio da Silva Novaes, Fernanda Teixeira Borges. Metodologia: Antonio da Silva Novaes, Marcos Vinicios Salles Dias, Fernanda Teixeira Borges, Edgar Maquigussa, Vanessa Varela. Administração do projeto: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Recursos: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Orientação: Mirian Aparecida Boim. Validação: Mirian Aparecida Boim. Visualização: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Redação – rascunho original: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. Redação – revisão e edição: Antonio da Silva Novaes, Mirian Aparecida Boim. informação adicional Informação suplementaracompanha este artigo emhttps://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1. Interesses competitivos:Os autores declaram não haver interesses conflitantes. Nota do editor:A Springer Nature permanece neutra em relação a reivindicações jurisdicionais em mapas publicados e afiliações institucionais. Acesso livreEste artigo está licenciado sob uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o uso, compartilhamento, adaptação, distribuição e reprodução em qualquer meio ou formato, desde que você dê os devidos créditos ao(s) autor(es) original(is) e à fonte, forneça um link para a licença Creative Commons e indique se foram feitas alterações. As imagens ou outros materiais de terceiros neste artigo estão incluídos na licença Creative Commons do artigo, a menos que indicado de outra forma em uma linha de crédito para o material. Se o material não estiver incluído na licença Creative Commons do artigo e seu uso pretendido não for permitido por regulamentação legal ou exceder o uso permitido, você precisará obter permissão diretamente do detentor dos direitos autorais. Para ver uma cópia desta licença, visitehttp://creativecommons.org/licenses/by/4.0/. © O(s) Autor(es) 2019 CientíficoRelatórios| (2019) 9:6270|https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 13 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 https://doi.org/10.1038/s41598-019-42746-1 http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/ Influence of high glucose on mesangial cell-derived exosome composition, secretion and cell communication Results Characterization of exosomes from HMCs cultured under control and high-glucose conditions. Exosomes were internalized by HMCs. Content of Exosomes. HG and HG-Exos increased the expression of AT1 and AT2 receptors. Activation of HMC by HG-Exos. Discussion Experimental Procedures Mesangial cell culture. Exosome extraction. Quantification of exosome particles. Transmission electron microscopy. Cells. Exosomes. Incorporation of exosomes. Western blot analysis. Expression of AT1 and AT2 in nuclei of HMC. mRNA expression by RT-PCR. Cell proliferation using MTT assay. CHO-K1 and CHO-ACE culture. Statistical analysis. Acknowledgements Figure 1 HG-treated HMCs secreted more exosomes than normal HMCs. Figure 2 Exosomes characterization. Figure 3 High glucose-stimulated HMC-derived exosomes can be internalized by normal HMCs. Figure 4 RAS components present in the exosomes. Figure 5 Synthesis of AngII induced by C-Exos and HG-Exos in ACE-CHO. Figure 6 Effect of high glucose, C-Exos or HG-Exos on the expression of AT1 and AT2 receptors in intact HMC and in isolated nuclei. Figure 7 Activation of normal HMC by high glucose and HG-Exos.
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