Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Crie sua conta grátis para liberar esse material. 🤩

Já tem uma conta?

Ao continuar, você aceita os Termos de Uso e Política de Privacidade

Prévia do material em texto

Doenças Virais de suínos 
Doença de Aujeszky
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Doença de 
Aujeszky
(Suid 
herpesvírus 
1 )
• Pseudoraiva suína;
• Também infecta 
ruminantes, equinos, 
cães e felinos;
• Transmissão limitada, 
mas de rápida ação e 
fatal (SNC);
• Rs em erradicação;
• Resistente no meio, 
permanece em 
produtos cárneos; 
• Cresce em cultivo 
celular.
• Adultos: respiratórios e reprodutivos;
• Jovens: nervosos
• Respiratórios ➝jovens no desmame: 
tosse, espirros, febre, fezes duras e 
secas, crescimento deficiente.
• Nervosos (encefalite) ➝ lactantes: 
febre e tremores musculares, paralisias 
(morte rápida).
• Reprodutivos ➝ fêmeas: aborto, 
natimortos, fetos mumificados, 
macerados ou fracos.
• Via oral ou nasal ➝
Orofaríngeo 1ª replicação ➝
Gânglios nervosos craniais e 
medula ➝ SNC 
meningoencefalite ➝
Morte;
• Mortalidade e morbilidade.
Transmissão:
• horizontal ➝ aerossóis 
(saliva e secreções nasais) e 
carcaças;
• vertical ➝ transplacentária
• Sorologia➝ ELISA e 
Soroneutralização;
• Soropositivos: latência 
viral – fontes de vírus;
• Soronegativos: 
susceptíveis
• Imunofluorescência: 
tecidos alterados;
• Isolamento viral: 
cérebro, abortos, 
pulmão e rins;
• PCR: rápido e 
confirmatório;
• Isolar animais doentes; 
• Vacinação – somente em focos 
(controle com ELISA gE);
Programa de Erradicação:
• Vacinação permitida só em focos;
• Vigilância sanitária;
• Monitoramento sorológico da 
população;
• Controle de movimento de animais e 
produtos;
• Identificar e eliminar suínos 
infectados;
• Certificação de duas sorologias 
negativas com intervalo de 180 dias. 
Peste Suína Clássica
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Peste Suína 
Clássica
(Pestivírus
C)
• Família Flaviridae;
• Hospedeiros: suínos 
domésticos e selvagens;
• Fonte de vírus: animal 
infectado(sangue, saliva, 
fezes, urina, secreções);
• Suínos subclínicos, PI ou 
crônicos;
• Maioria dos países 
considerados livre sem 
vacinação pela OIE;
• Restos de alimentos, vetores 
mecânicos e Artrópodes.
• Mortalidade e morbilidade.
• Periaguda➝ morte súbita;
• Aguda➝ curso 7 dias;
• Febre alta, anorexia, depressão, 
conjuntivite, dispneia, tosse, 
incoordenação motora e vômito.
• Severa leucopenia, púrpura no 
abdômen e orelhas, lesão-infarto baço.
• Sub-aguda ou crônica➝ + frequente, 
curso longo e intermitente:
• Retardo de crescimento, diarréia
crônica, dermatite, púrpura, infecções 
bacterianas secundárias, lesões – atrofia 
de timo, centros germinativos e baço, 
transtornos reprodutivos
Vírus via oronasal➝ Tonsilas: 
replicação 1ª➝ viremia➝
células endoteliais, órgãos 
linfoides e medula óssea, 
replicação 2ª (transtornos 
reprod., febre e diarreia) ➝
febre, leucopenia e 
hemorragia➝morte.
Transmissão
• Horizontal➝ secreções, 
excreções, carcaças e 
fômites;
• vertical➝ transplacentária;
• Diagnóstico clínico: difícil 
→ confirmação 
laboratorial
• Sorologia : ELISA e SN
• Imunofluorescência: 
nódulos, linfáticos, baço, 
tonsilas, pâncreas
• Isolamento viral: cultivo 
celular, não causa ecp → 
Imunoperoxidase ou
Imunofluorescência
• PCR: mais preciso, mais 
rápido, diferenciar Pestivirus
• Vacinação é proibida 
(somente em focos);
• Vigilancia sanitária;
• Monitoramento sorológico 
população (ELISA);
• Controle de movimento de 
animais e produtos;
• Identificar e eliminar 
suínos infectados;
• Javalis.
Peste Suína Africana
Doença Características Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Peste Suína 
Africana
(Família 
Asfarviridae)
• Erradicada na África desde 1987;
• Permanece infectante em carcaças e produtos cárneos 
(comum a entrada do vírus dessa forma em outros 
países);
• Uso para alimentar suínos ➝ surtos;
• Javalis africanos não apresentam sinais, mas são 
reservatórios;
• Sobreviventes são portadores e disseminadores;
• Induz fracamente a produção de anticorpos
• Febre;
• Hemorragias;
• Morte súbita;
• Alta mortalidade
• Carrapatos do 
gênero 
Ornithodoros;
• Doença aguda em 
suínos e javalis;
• Diagnóstico laboratorial: 
imunofluorescência em 
baço, tonsilas e 
linfonodos;
• Isolamento viral: sangue, 
secreções e tecidos 
linfóides➝ induz ecp.
• Erradicação (zonas 
livres);
• Vigilância sanitária;
• Identificar e eliminar 
animais e produtos 
infectados.
Síndrome Respiratória e Reprodutiva de Suínos
Doença Características Sinais Clínicos Diagnóstico Prevenção
Síndrome respiratória e 
Reprodutiva de Suínos –PRRRS
(Família Arteriviridae)
• Hospedeiros: suídeos;
• Causa infecção persistente e 
assintomática (até 200 dias), 
associada a outros fatores pode 
ser severa. Maior incidência em 
meses frios;
• Morbilidade e mortalidade;
• Anorexia, febre, cianose 
(orelhas, focinho e vulva);
• Reprodutivos: agalaxia, aborto 
tardio (110 dias), mumificados, 
natimortos, nascimentos 
prematuros;
• Nascimentos a termo 
congenitamente infectados são 
pouco viáveis➝ sinais 
respiratórios 
• Soroneutralização: amostras 
pareadas;
• Isolamento viral: leitões 
moribundos e suabe faríngeo;
• PCR de tecidos
• Isolar e eliminar doentes
• Vacina acentuada em regiões 
com problema (não disponível 
no Brasil ➝ exótico)
Doença Características Sinais Clínicos Diagnóstico Prevenção
Circovirose Suína
(Família Circoviridae)
• Síndrome da dermatite e nefropatia 
suína;
• Associado com PRRS, PPV, desmame 
e estresse;
• Problemas de cutâneos, nefropatia, 
reprodutivos e sistêmicos;
• Emagrecimento;
• Dispneia e tosse;
• Aumento de linfonodos e diarreia;
• Predispõe a infecções secundárias;
• Doenças de pele;
• Reprodutivos (abortos, mumificações e 
natimortos).
• PCR;
• Isolamento viral ( IPX e IF) pulmão e 
linfonodos;
• Soroneutralização e inibição da 
hemaglutinação.
• Manejo, higiene e 
sanidade;
• Evitar estresse e 
imunodepressoras;
• Vacina inativada 2-4 
semanas antes do parto.
Circovirose Suína
Parvovirose Suína
Doença Características Sinais Clínicos Diagnóstico Prevenção
Parvovirose Suína
(Família Parvoviridae)
• Infecta macrófagos e monócitos, 
causa leucopenia, replica em 
tecidos linfoides;
• Parvovírus Suíno (PPV);
• Fêmeas susceptíveis: 
transtornos reprodutivos, 
infertilidade, retorno ao cio, 
aborto, mumificação, natimortos 
e leitões fracos;
• Filhotes: sub-clínica ou branda;
• Machos: sub-clínica, eliminam o 
vírus no sêmen.
• ELISA e HI: soros pareados 
(sêmen);
• Imunofluorescência de abortos e 
natimortos;
• PCR – diagnóstico rápido e 
caracterização de amostras;
• Isolamento viral: nódulos 
linfáticos mesentéricos, fígado, 
feto e placenta.
• Ambiente higienizado;
• Vacinas inativadas: 7 meses de 
idade, antes de cobertura, 
revacinar antes de cada 
cobertura.
Doença Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Rotavirose Suína
(Família Reoviridae)
• Diarréa neonatal;
• Idade de 1 a 3 semanas;
• Período de incubação curto: 16 
a 24h;
• Fezes moles: fezes líquidas com 
muco.
• Vírus entra via oral ➝ células 
vilosidades intestinais ➝
destruição do epitélio ➝ má 
absorção ➝ desidratação ➝
morte.
• Imunofluorescência: esfregaço 
de fezes ou cortes de intestino 
delgado;
• Eletroforese em gel de 
poliacrilamida: fezes;
• PCR: fezes.
• Ambiente limpo;
• Vacinação de matrizes; leitões: 
colostro.
Rotavirose Suína
Coronavírus Suíno
Doença Sinais Clínicos
Coronavírus Suíno
• Encefalite Hemaglutinante Suína➝ Vômitos frequentes em leitões jovens, retardo no crescimento, sem diarreia;
• Diarreia Endêmica Suína➝ curso mais brando TGE, diarreia menos severa e menor mortalidade;
• Doença respiratória➝manifestações respiratórias, sem problemas digestivos;
• Gastroenterite Transmissível de Suínos (TGE) ➝ a infecção característica dos coronavírus suínos; distribuição mundial;
• Diarreia epidêmica de suínos (PEDV) ➝Europa: década de 70; Surto nos EUA em 2013.
Gastroenterite Transmissível de Suínos (TGE)
Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
• Neonatal- Leitões menores de 3 semanas de idade ➝ gastroenteritesevera, 
alta morbilidade e mortalidade, vômito, diarreia profusa amarelada, perda de 
peso, desidratação e morte; curso: 2 a 7 dias;
• Leitões lactentes -maiores de 3 semanas de idade ➝ período menor de 
diarréia, raramente têm vômitos, mortalidade menor;
• Adultos: infecções inaparentes, eventualmente matrizes: anorexia, diarreia e 
agalaxia, raramente apresentam mortalidade.
• transmissão: orofecal, contato direto 
ou indireto.
• Imunidade: matriz importante 
imunidade para leitegada (IgA) ➝
anticorpos maternos protegem em 
período mais crítico
• imunofluorescência esfregaço 
de mucosa ou cortes de 
intestino delgado: rápido;
• isolamento viral;
• SN e ELISA- monitoramento 
sorológico.
• isolar animais 
doentes
• desinfecção de local 
contaminado
• vacinação de 
matrizes (via oral) 
em propriedades 
com problema.
Doença Sinais Clínicos Patogênese Diagnóstico Prevenção
Influenza Suína
(Família Orthomyxoviridae)
• febre, apatia e inapetência
• tosse, espirros, rinite e dispnéia
• curso 3 dias
• mortalidade baixa (<1%)
• Prejuízo: perda de peso
• doença respiratória aguda de 
distribuição mundial;
• transmissão: direta ou indireta 
→ aerossóis e fômites;
• período de incubação curto (24 
a 72 h), disseminação rápida.
• sorologia: ELISA e HI
• isolamento viral: ovo 
embrionado (tradicional), ou 
cultivo celular → HA e IF
• biologia molecular: 
caracterização de amostras
• controle de trânsito e evitar 
estresse;
• vacina: em surtos?, pouco usada
• humanos podem transmitir a 
suínos e vice-versa (zoonose);
Influenza Suína
Doenças Vesiculares
Sinais Clínicos Diagnóstico Prevenção
• Febre Aftosa (Família Picornaviridae, gênero Alphtovirus) → hospedeiros: bovinos, ovinos e suínos;
• Estomatite Vesicular (Família Rhabdoviridae, gênero Vesiculovirus) → hospedeiros: bovinos, suínos e 
equinos, criações pouco tecnificadas;
• Senecavirus A (Família Picornaviridae, gênero Alphtovirus) → Hospedeiros suínos; EUA: 2004; Brasil: 
2015; Lesões semelhantes a FMD;
• Doença vesicular dos suínos (Família Pircornaviridae, gênero Enterovirus) → Indistinguível da FMD; 
Nunca relatada nas Américas; Atinge apenas suínos;
• Exantema vesicular (Família Caliciviridae, gênero Calicivirus) →Somente relatada nos EUA e Islândia; 
Considerada erradicada em 1959.
• Diagnóstico clínico, epidemiológico e 
laboratorial;
• Febre aftosa→Isolamento viral: raspados 
de úlceras e líquido de vesículas 
(refrigerados) →Sorologia: ELISA, AGID e 
Western Blot - animais suspeitos e 
monitoramento epidemiológico;
• Senecavirus A →Raspado de úlceras e 
líquidos vesiculares; RT-PCR;
• Estomatite Vesicular→ isolamento viral; 
sorologia: AGID e SN
• isolar, identificar e eliminar 
doentes;
• vigilância sanitária
• controle de trânsito de 
animais e produtos

Mais conteúdos dessa disciplina