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manual do ciclismo

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Manual editado pelo 
Clube de Desbravadores de Canelas 2000
Manual de Ciclismo
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1. Nomear as diferentes partes duma bicicleta e explicar quais são os 
seus fins.
Quadro
 Serve para unir as peças todas. É a estrutura principal de uma bicicleta. 
Guiador 
 Serve para dar direcção à bicicleta. 
Selim 
 Serve para nos sentarmos. 
Rodas
 Raios - Servem para suster a bicicleta num nível acima do solo (36 raios).
 Cubos - É a parte que prende a roda ao quadro.
 Aros - É a parte da roda que lhe dá o aspecto circular e lhe confere rigidez.
 Pneus - Proporcionam um andamento mais confortável e constituem a 
cobertura exterior dos aros.
 Câmaras de ar - Servem para dar a forma ao pneu e mantê-lo cheio.
Selim
Quadro
Travões e 
manetes
Conjunto 
pedaleiro
Roda
Mudanças
Guiador
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Conjunto pedaleiro
 Roda pedaleira 
 Corrente
 Carreto (1 até 7)
 Pedais
Travões e manetes
 Servem para parar ou abrandar o andamento da bicicleta.
Mudanças
 Servem para aumentar ou diminuir a velocidade da bicicleta e o esforço 
necessário para fazê-la andar.
2. Reparar uma câmara de ar furada.
 Pare num lugar seguro, procure um lugar escondidinho onde possa 
trabalhar sem medo de acidentes, assaltos e de preferência numa bela 
sombra e tire a roda
 Com o pneu totalmente murcho, comece a soltar com as espátulas pelo 
lado oposto à válvula. Tire somente um lado do pneu totalmente do aro. 
A seguir puxe para fora toda a câmara de ar.
 Certifique-se que não há nada que possa furar de novo seu pneu, como 
um vidro ou uma ponta metálica. 
 Com a câmara nas suas mãos infle-a bastante e procure pelo furo. Para 
facilitar coloque a câmara próxima do seu rosto para poder sentir o 
arzinho de onde vem, já que às vezes numa rodovia é difícil ouvir o 
barulho do ar.
 Localizado o furo lixe ao seu redor com o seu dedo molhado espalhe 
bastante cola deixe secar uns 2 minutos.
Dica: Com um isqueiro queime a cola por 3 segundos, ela secará na 
hora!! Mas cuidado com fogo....
Conjunto de peças que permitem a uma 
pessoa pôr a bicicleta em andamento.
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 Encha a câmara até ficar redondinha, com a cola já seca, aplique o 
remendo, de preferência o pré-pronto estrelinha, segure-o com as mãos 
e espere uns três minutos até secar completamente.
 Antes de montar tudo de novo, teste a câmara para ver se não há 
mesmo vazamento.
 Iniciando pela válvula, encaixe de volta o pneu do aro com muito 
cuidado. O último pedaço do pneu é o mais chato, procure usar somente 
as mãos para isso, se não conseguir use uma espátula com muito 
cuidado para não mastigar a nova câmara.
 Uma maneira que facilita é segurar a roda na horizontal forçando-a 
contra seu abdómen enquanto suas mãos tentam encaixar o resto do 
pneu no aro. Após encaixa-lo no aro, coloque-o de volta na bicicleta.
3. Desmontar uma bicicleta e saber montá-la correctamente (apenas para 
rapazes).
4. Manter a sua bicicleta em bom estado. Que é preciso fazer para tal?
Manutenção Básica
Muitos dos problemas mecânicos de uma bicicleta surgem ou se agravam por 
falta de simples ajustes ou reparos rápidos que você mesmo pode fazer. Esta 
manutenção básica é fundamental para o bom funcionamento da bicicleta, o 
que garante a sua segurança e lhe permite economizar algum dinheiro. 
Rodas
 Pneus e Câmaras-de-ar
É importante manter os pneus em ordem e as câmaras-de-ar dentro da 
pressão correcta. Mesmo as melhores câmaras-de-ar perdem ar após algum 
tempo: até 30% da pressão perde-se num mês. O ar escapa aos poucos, por 
microscópicos poros da borracha. Verifique a pressão correcta (veja o que está 
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escrito na lateral do seu pneu: normalmente entre 40 e 50 PSI para mountain 
bikes e bicicletas cross e entre 90 e 120 PSI para bicicletas de corrida). 
Cuidado com a válvula ao encher o pneu: o vai-e-vem da bomba pode danificar 
a base de fixação, abrindo um furo. Encher o pneu no posto de abastecimento 
também pode danificar a câmara, já que os compressores de ar dos postos são 
feitos para inflar câmaras muito maiores e mais resistentes. O ideal é utilizar 
bombas equipadas com mangueiras flexíveis que "amortecem" o impacto do 
vai-e-vem do pistão. Depois de encher os pneus, reponha as tampinhas das 
válvulas: elas não retém o ar, mas evitam que a sujeira penetre e danifique a 
válvula.
 Eixos
Dois cuidados são importantes aqui: verificar que não haja folga no eixo 
(causada por desajustes ou desgaste das partes móveis) e verificar se a 
fixação do eixo ao garfo ou quadro está firme. Se há folga no eixo, leve a sua 
bicicleta a uma oficina especializada. Se a folga tem origem na má fixação da 
blocagem, então faça o seguinte: abra a blocagem, puxando a alavanca para 
fora. Encaixe novamente a roda até sentir que os dois lados do eixo estão bem 
apoiados. Depois, feche a blocagem, voltando a alavanca para dentro até sentir 
que a roda está firmemente presa. Se for muito difícil fechar a alavanca , solte 
um pouco a porca da outra extremidade da blocagem e depois, tente fechá-la 
de novo. Pratique um pouco este movimento até ter certeza de que o executou 
correctamente. Se tiver dúvidas, peça a opinião de um mecânico especializado 
ou de um ciclista mais experiente.
Lubrificação
Uma bicicleta tem muitas partes móveis. E muitas delas estão expostas à 
poeira e outros detritos. Por isto, é importante limpá-las e lubrificá-las 
periodicamente. Para uma bicicleta de corrida, que só roda sobre asfalto, a 
lubrificação deve ser feita a cada 500 km. mais ou menos. Para mountain 
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bikes, este serviço deve ser executado após cada trilha ou duas (dependendo 
das condições da trilha).
 A transmissão (corrente e engrenagens ligadas a ela)
É a parte da bicicleta que mais pede cuidados. Se as partes a serem 
lubrificadas estiverem muito sujas, limpe-as com uma escova embebida em 
desengraxante líquido, como gasolina ou querosene (partes metálicas) Depois 
de secas, aplique uma leve camada de óleo (use óleo de baixa viscosidade, 
como o de máquinas de costura). Não exagere: óleo em excesso atrai sujeira e 
acaba espirrando por todo o quadro e pela roda traseira. Para facilitar a 
aplicação, pedale para trás devagar e vá pingando o óleo na corrente. Retire 
qualquer excesso com um trapo ou toalha de papel.
 Cabos e pivôs (eixos de articulações) de freios e de câmbios
Também merecem algumas gotas de óleo. Sem exagero! (Neste caso, utilize 
um óleo de baixíssima viscosidade, mais "aguado").
 Movimentos de esfera (centro, direcção e eixos da rodas)
Também são pontos que devem ser lubrificados, mas não com óleo e sim com 
graxa. Entretanto, como já exigem algum conhecimento técnico (devem ser 
desmontados, limpos, lubrificados e reajustados) e ferramentas apropriadas; é 
recomendável fazer estes serviços em oficinas especializadas. A periodicidade 
destes serviços varia muito, dependendo da intensidade do uso e da protecção 
à sujeira que o sistema oferece (sistemas selados exigem muito menos 
manutenção). Para determinar se há necessidade de manutenção num destes 
sistemas, verifique periodicamente se há folga entre as partes e se o sistema 
está funcionando de forma suave e silenciosa.
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Parafusos e Porcas
Muitos dos problemas nas bicicletas tem origem em porcas e parafusos soltos. 
Devido à vibração causada pelas estradas, peças e acessórios trabalham com 
folga e começam a apresentar problemas. Como a bicicleta é uma máquina 
extremamente enxuta (tudo nela é fundamental e muitas peças cumprem 
diversas funções), um único parafuso solto pode causar muito estrago.
Não aperte excessivamente nenhum parafuso ou porca. Lembre-se: eles são 
pequenos e podem se danificar com um aperto excessivo.
Cabos de Aço
Cabos de aço são formados por uma trama de fios de aço. Quando novos, eles 
possuem um determinado comprimento, que aumenta como uso. Até que 
estes cabos estiquem completamente, você terá que regular o componente que 
ele opera (freio ou câmbio).
As primeiras regulagens devem ser feitas numa oficina especializada. Mas, se 
o problema persistir, você pode fazer pequenos ajustes na tensão dos cabos 
em casa, usando os reguladores localizados numa das pontas do conduíte 
('capinha') de cada cabo. Para aumentar a tensão ('esticar'), solte o regulador, 
girando-o no sentido anti-horário. Mas cuidado para não soltar demais, 
deixando-o sem apoio. Se isto acontecer, é sinal de que o cabo está muito 
longo e a regulagem deve ser feita soltando-se o cabo, um serviço um pouco 
mais complicado, que deve ser feito numa oficina.
Pintura e Outros Acabamentos
Objectos de metal sofrem problemas de ferrugem (oxidação superficial) e até 
mesmo corrosão (perfuração do material). O simples contacto com o ar danifica 
o metal. Por isso, toda peça metálica tem um acabamento de protecção: uma 
camada de tinta (pintura), outro metal (cromação, zincagem etc.) ou 
anodização.
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Mas, mesmo com estes acabamentos, é recomendável manter a bicicleta em 
local protegido. E mantê-la limpa e lubrificada, para que o sal contido na sujeira 
(barro, pó, areia...) não dispare ou acelere o processo de “ataque” aos metais. 
Se qualquer um destes acabamentos for riscado ou lascado, procure recuperar 
a protecção, retocando a área atingida. No caso da pintura, se não encontrar a 
cor original, retoque com verniz incolor ou, até mesmo, com esmalte de unhas. 
Superfícies cromadas (como aros) ou zincadas (como raios) devem ser limpas 
com uma flanela e polidor líquido para metais. Se a peça estiver muito 
enferrujada, substitua. Nunca use palha de aço! Em peças de alumínio limpe 
utilizando um pano macio humedecido com álcool.
Resolvendo problemas simples
Antes de iniciar qualquer manutenção na sua bicicleta, procure seguir algumas 
etapas básicas:
 Limpe toda a bicicleta antes de começar e, em especial, a área a ser
verificada (a sujeira pode esconder muitos problemas...); 
 Faça uma inspecção visual cuidadosa de cada uma das partes do sistema 
que você está verificando; 
 Verifique tudo novamente, mas agora observando as partes dinamicamente 
(accione alavancas, maçanetas etc. procurando localizar barulhos ou outras 
pistas que o levem ao defeito). 
 Use somente as ferramentas adequadas a cada tarefa e não desmonte 
partes que você não compreende (ou, pelo menos procure se informar com 
alguém mais experiente antes de tentar). 
Pneus
Em primeiro lugar, faça uma inspecção visual do pneu. Procure por cortes, 
esfolados, esgarçamento da lateral, rachaduras causadas por ressecamento 
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etc. Ao mesmo tempo, verifique se o pneu não está excessivamente gasto. Se 
a carcaça (estrutura) do pneu estiver à mostra (pneu careca), substitua seu 
pneu por um novo. Dois furos próximos, como se fossem uma 'mordida de 
cobra' normalmente são causados por impacto sobre o aro, em pneus murchos. 
Neste caso, verifique a colocação do pneu no aro. Aproveite para inspeccionar 
o estado geral do pneu (por dentro), da câmara, da fita de protecção e do aro.
Raios
Veja se há raios amassados ou quebrados. Verifique um por um. Raios soltos 
devem ser apertados. Mas, atenção: apertar em excesso pode desalinhar e 
descentralizar a roda. De qualquer maneira, a roda deverá ser centrada (a 
tensão dos raios deve ser ajustada) novamente. Verifique os niples (a 'porca' 
dos raios). Se estiverem enferrujados, devem ser substituídos ou lubrificados 
com graxa branca (solução temporária). Se você notar que os raios da sua 
bicicleta estão sempre lhe causando problemas, talvez a causa esteja nos aros. 
Eles podem estar tortos, precisando, então, ser substituídos.
Aros
Verifique se há trincas (principalmente, próximo à emenda) ou amassados nos 
furos do raios. Gire a roda fora da bicicleta e 'sinta' o seu movimento. Veja se 
há pontos de depressão ou 'calombos' nas laterais, onde a sapata do freio 
atua. Como solução temporária, procure devolver à superfície a sua forma 
original, usando martelo e alicate. Lembre-se: o aro também faz parte do 
sistema de freios, por isso, é um item de segurança. Aros amassados são 
perigosos e devem sempre ser substituídos. Não há outra solução. Mas, se o 
aro só está desalinhado (gira sem dar 'pulos' ou golpes laterais; apenas 
'bambeia' de um lado para o outro), então, basta levá-lo a uma boa oficina para 
que ele seja centrado.
Roda-Livre
Quando estiver pedalando, observe se a roda-livre funciona bem em qualquer 
marcha, ou seja, se ela permite traccionar sem falhas ou barulhos estranhos -
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mesmo sob pressão do pedal - em qualquer um dos seus pinhões 
(engrenagens).
Se o problema (barulho, falha) aparece em qualquer uma das marchas; é sinal 
de que o mecanismo interno da roda-livre está falhando. Isto pode ser causado 
por sujeira ou desgaste das peças. Uma das soluções mais simples é limpar 
externamente a peça, usando um pincel ou escova embebido em 
desengraxante (gasolina, gasóleo, querosene...) Se o problema persistir, limpe 
de novo, mergulhando a peça em desengraxante limpo e escovando de novo. 
Em seguida lubrifique com óleo (Singer - para máquinas de costura - ou 
semelhante). Se nada disso funcionar, substitua toda a peça; já que não 
existem peças de reposição avulsas para rodas-livres.
Entretanto, se o problema aparece somente em uma das marchas, 
provavelmente o problema é de desgaste dos dentes daquele pinhão. Neste 
caso, substitua toda a roda-livre.
5. Percorrer de bicicleta 75 Km pelo menos em 10 horas num dia.
6. Conhecer os Sinais de Trânsito
A sinalização de trânsito é a forma pela qual se regula, adverte, orienta, 
informa, controla a circulação de veículos e pedestres nas vias terrestres.
Sinais de perigo
Servem para indicar a existência ou possibilidade do aparecimento de 
condições particularmente perigosas para o trânsito. Estão colocados à 
distância de 150 a 300 metros.
 Triangulares
 Fundo Branco
 Orla Vermelha
 Símbolos em preto
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Curva à direita e 
contracurva
Passagem de peões Passagem de nível 
sem guarda
Sinais de proibição
Indicam vias e locais onde o trânsito ou o estacionamento são proibidos ou 
ficam sujeitos a determinadas restrições.
 Circulares 
 Fundo branco
 Orla vermelha
 Símbolos em preto
Velocidade 
máxima
Transito 
proibido
Proibido 
virar a 
esquerda
Sentido 
proibido
Trânsito 
proibido a 
velocípedes
Proibido 
estacionar
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Sinais de prioridade
Indicam um perigo, uma obrigação ou um direito para o condutor, impondo 
especial atenção em qualquer das circunstâncias.
Aproximação de 
estrada com 
prioridade
Paragem 
obrigatória
Sinais de obrigação
Impõem determinadas obrigações que se deverão cumprir.
 Circulares
 Fundo azul
 Símbolos em branco
Sentido 
obrigatório
Sentido 
obrigatório 
giratório
Pista 
obrigatória para 
velocípedes 
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Sinais de informação
Têm como finalidade dar aos condutores determinadas indicações úteis.
 Rectangulares
 Fundo azul
 Inscrições em preto num fundo branco
Estacionamento 
autorizado
Telefone Abastecimento
7. Conhecer os pontos principais de código da estrada ou apresentar a 
prova de que tomou parte num curso de prevenção rodoviária.
A bicicleta é um veículo como outro qualquer, e como tal deve obedecer todas 
as leis de trânsito.
 Parar sempre num STOP ou num semáforo quando este está em vermelho;
 Conduzir sempre junto à berma direita;
 Assinalar sempre a mudança de direcção;
 Em cruzamentos ou entroncamentos dar sempre prioridade aos outros 
veículos.
 Os condutores de motociclos, ciclomotores e velocípedes,quando circulam 
na via pública, estão proibidos de:
 Conduzir com as mãos fora do guiador, salvo para assinalar 
qualquer manobra. Seguir com os pés fora dos pedais ou apoios.
 Fazer-se rebocar.
 Levantar a roda da frente no arranque ou em circulação.
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 Seguir a par, salvo se transitarem em pista especial, e não 
causarem perigo ou embaraço para o trânsito.
Nota: os velocípedes devem circular o mais próximo possível das bermas ou 
passeios, mesmo que sejam possíveis duas ou mais filas no mesmo sentido de 
trânsito.
 Salvo em caso de perigo eminente, os condutores não devem diminuir 
subitamente a velocidade dos veículos sem previamente se certificarem de 
que daí não resulta perigo para os outros utentes da via, nomeadamente 
para os condutores dos veículos que sigam à retaguarda.
8. Mencionar algumas precauções que deverão sempre ser tomadas 
quando se ande de bicicleta numa estrada. Saber pelo menos 3.
 Ao transitar atrás de um automóvel evite permanecer em ângulos cegos. 
Tenha cuidado com carros virando à direita, eles podem acidentalmente 
fechar sua frente, justamente por não o verem no retrovisor.
 Não transite pela contramão. Se um acidente ocorrer com você na 
contramão, saiba que não terá direito ao seguro do carro que o atropelou, 
pois a imprudência foi toda sua.
 Pedale pelo lado direito da via. Fique o mais à direita possível
 Sinalize suas intenções usando sinais de braço.
 Cuidado ao virar à esquerda. Essa é a manobra que dá mais acidentes no 
trânsito. Antes de virar sinalize, cuidado com o trânsito atrás de você, 
atenção ao cruzar o fluxo contrário de trânsito.
 Para pedalar a noite fique o mais visível possível. Uma luz vermelha na 
traseira é muito importante, assim como materiais reflectivos distribuídos 
pela bicicleta ou na roupa. O melhor ainda seria um pequeno farol na frente 
da bicicleta.
 Não andar aos “s” e no meio da faixa de rodagem.
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 Não conduzir de forma a prejudicar os demais utentes da estrada (engloba 
todos os princípios).
 Prestar muita atenção nos veículos estacionados, pois existe a 
possibilidade de uma porta ser aberta de forma repentina. 
 Cuidado com as grades de respiro e bueiros, colocadas nas ruas. Muitas 
vezes, o espaçamento entre as barras é grande, o que pode ocasionar 
sérias quedas.
 Mantenha a direita
A Regra mais elementar de divisão do espaço na rua é também a mais 
negligenciada. Se houver uma faixa larga e desimpedida, use-a. Tirando os 
buracos, carros estacionados, vidro, cascalho à uma coisa que sempre 
irrita os motoristas, é um ciclista andando no meio da rua, sem motivo 
aparente.
 Seja Previsível 
Mantenha uma linha recta ao passear e use sinais de mão ao virar ou 
mudar de faixa. Se andar desordenadamente, é difícil para os motoristas 
saber quando passar. Eles podem deixar várias oportunidades seguras 
passar antes de se desesperarem e tentarem uma manobra perigosa. 
Sinais de mão são uma gentileza e importante para a segurança. Os 
motoristas sentem-se mais seguros com ciclistas que comunicam suas 
intenções. E o mais importante, os motoristas os respeitam mais. Use os 
mesmos sinais de mão que os motoristas usam, excepto para virar à direita, 
que é feito com braço direito. 
 Evite Ruas Movimentadas 
É incrível como se vê ciclistas em estradas movimentadas, fazendo 
provocações a motoristas já nervosos. Examine um mapa de sua área e, 
provavelmente encontrará uma rua relativamente quieta que o levará ao 
seu destino. 
 Torne-se Visível
Em ocasiões em que os motoristas possam não vê-lo prontamente ( um dia 
nublado, por exemplo ) é cortês e de bom senso usar roupas de cores 
claras ou brilhantes. 
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 Cuidado Com Atitudes Provocativas 
Com a luz do semáforo vermelha, até mesmo motoristas amistosos podem 
irritar-se com um ciclista que fica andando em círculos a sua frente. Muitos 
consideram isso um desafio ao seu direito de passagem, mesmo se não o 
fizer com essa intenção. Da mesma forma, se você se encostar em um 
carro, tenha em mente que muitos motoristas consideram seus carros como 
extensões de si mesmos. Você não gostaria que alguém se debruçasse na 
sua bicicleta não é? Até mesmo pequenos gestos podem ser mal 
interpretados.
9. Em que formação um grupo de bicicletas deve rolar?
 Use o Bom Senso ao Andar Lado-a-Lado Com Alguém
É certamente agradável andar lado-a-lado com uma companhia e 
conversar. Porém, as condições das ruas e do tráfego podem ocasionar um 
acúmulo de carros atrás de você que o ultrapassarão perigosamente 
quando poderiam faze-lo de modo suave. No geral, é melhor restringir 
passeios lado-a-lado a estradas secundárias, sem movimento. Uma boa 
ideia é deixar que o acúmulo de carros se desfaça. Em uma rua estreita e 
em curvas, onde a visibilidade é limitada, vá para a direita e sinalize a 
ultrapassagem com a mão, quando a rua estiver livre.
 Um grupo de bicicletas deve rolar em fila indiana.
10. Dar provas que sabem ler um mapa de estradas.
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Outras dicas - Segurança
 Ao planear um destino têm-se que ter a consciência de que a ida é 
diferente do regresso. Pois no início pode ser a descer e depois não 
aguentarmos, por ser a subir ou por falta de forças, etc..
 Levar dinheiro, roupa justa ao corpo, alimentos, água.
 Selim nem alto nem baixo.
 Pôr apenas a parte dos dedos dos pés nos pedais da bicicleta como se 
estivesse em “bicos de pés”.
 Calçado com sola dura.
 Deve-se alimentar e beber antes de se sentir fome ou sede pois depois 
pode ser já tarde para se recompor.
 Folha de jornal no peito por causa de suar e depois ter arrefecimentos 
bruscos.
 Use sempre o capacete. No caso de queda ou colisão quase sempre 
batemos a cabeça no chão.
 Antes de sair para treinar informe aos amigos ou à família onde vai 
pedalar e que horas pretende regressar.
 Evite sair à estrada ou trilhas sozinho. Em caso de quebra da bicicleta, 
acidente ou problemas de saúde, será mais fácil se você estiver 
acompanhado.
 Treine pôr e tirar o cantil do seu suporte sem tirar os olhos da estrada. 
Isso evita quedas.
 Deixe sempre na sua bolsa de selim algum dinheiro, juntamente com um 
cartão de telefone, nunca se sabe quando teremos que encarar uma 
emergência. 
 Luvas e óculos são acessórios de protecção e não simplesmente 
acessórios fashion.
 Nas trilhas ou na estrada os óculos protegem o ciclista de insectos, 
chuva, vento e de areia. As luvas são fundamentais em caso de queda. 
Nos dão firmeza, mantêm as mãos secas, além de evitar calos.
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 Use óculos de lente amarela somente em condições de baixa 
luminosidade, jamais os use em dias ensolarados.
 Pneus furam. Acredite. Leve sempre com você pelo menos uma câmara 
de ar de reserva, espátulas e bomba.
 Convém ainda levar um kit de reparo de pneu com alguns reparos 
estrelinha, cola e lixa.

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