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............................................................................................................................... TECNOLOGIA EM ELETRÔNICA INDUSTRIAL – TRANSMISSÃO DIGITAL RUSSLAN SEGURSKY - 259792021 PORTFOLIO TRANSMISSÃO DIGITAL ........................................................................................................................................ Osasco 2022 RUSSLAN SEGURSKY - 259792021 PORTFOLIO TRANSMISSÃO DIGITAL Trabalho apresentado ao Curso Tecnologia de Eletrônica Industrial do Centro Universitário ENIAC para a disciplina Transmissão Digital. Prof. MARIA CRISTINA TAGLIARI DINIZ Osasco 2022 Estudo de Casos Segundo a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), o Brasil em 2020 produziu aproximadamente 118MW (118.106 Watts) e no primeiro trimestre de 2021 ultrapassou essa marca com produção de aproximadamente 683MW (683.106 Watts). Com o aumento do investimento na infraestrutura elétrica, aumentam o número de profissionais técnicos aptos para o trabalho nas subestações de energia elétrica espalhadas pelo Brasil, porém, também aumentam os riscos de acidentes de trabalho ocorridos por contato elétrico acidental. Nas subestações de energia elétrica, cada vez mais os profissionais da área de engenharia e tecnologia tem o desafio de medir todos os parâmetros, de forma mais precisa e com segurança, logo, o uso de sistemas de telemetrias são adotados como metodologia de trabalho e aquisição de dados, mas, por tratar-se de ambientes energizados com cargas elétricas muito intensas, não é qualquer sistema de comunicação que é capaz de operar devido à interferência eletromagnética existente em uma subestação de energia elétrica. O grande desafio da telemetria é conseguir captar as informações elementares de um subestação (tensão, potência, fator de potência, temperatura, vibração) e transmitir via rádio frequência (livre de interferência eletromagnética), de forma segura (criptografada) e ao mesmo tempo, com segurança aos operadores de campo (risco de contato elétrico acidental). Desta forma, você deverá ser capaz de realizar o controle de monitoramento de demanda (real time), comandar o chaveamento de dispositivos de segurança (em caso de acidentes elétricos) e garantir a transmissão da informação em ambiente hostil (eletromagnético). Atividade proposta Pesquisar as tecnologias possíveis para que a transmissão dos dados dos instrumentos de medição da subestação possa ser realizada via rede elétrica de baixa e média tensão para outro local seguro (sem modificar infraestrutura de cabeamento), incluindo: 1 - Identificar as características, vantagens e desvantagens das tecnologias existentes. 2 - Fabricantes e especificações dos equipamentos comerciais disponíveis no mercado. 3 - Soluções para minimizar efeitos de interferência. 4 - Explicar o funcionamento de um equipamento (modulação, multiplexação). 5 - Descrever as referências bibliográficas utilizadas no desenvolvimento do trabalho. Resposta à Atividade proposta A leitura de dados de subestações por telemetria como a própria proposta da atividade diz é essencial para a segurança dos trabalhadores da rede elétrica evitado graves acidentes aos técnicos e engenheiros nos processos de inspeções. A grande dificuldade dessa telemetria são as distancias das estações aos centros de controle e a interferência do campo eletromagnético na transmissão digital de dados. O primeiro ponto a ser entendido é que tanto uma infraestrutura cabeada quando uma baseada em rádio sofrem alterações devido ao campo eletromagnético dessas estações. Para maior facilidade em infraestrutura partiremos para o uso das redes existentes GPRS/EDGE para transmissão da telemetria, pois apesar de uma taxa de transferência de dados baixa/média isso não afeta ao projeto, pois as informações são textuais de pequeno tamanho em bytes. 1 - Características, vantagens e desvantagens das tecnologias. As tecnologias de GPRS/EDGE são bem implementadas no Brasil com uma cobertura estável e ampla ao contrário das mais recentes como as do 4, 4.5 e 5G, suas taxas de transmissão são adequadas para o tipo de dado a ser trafegado e possuem uma ampla gama de equipamentos que as suportam como veremos. Tabela comparativas das taxas de transmissão das tecnologias A principal diferença das tecnologias GPRS e EDGE das gerações (tecnologias anteriores é o que utilizam comutação por pacotes e não de circuito. 2 – Equipamento comercial para suporte a telemetria. Para o projeto, após a definição da rede a ser utilizada, precisamos definir o hardware que se conectará a ela enviará os dados de telemetria, para essa tarefa selecionei um equipamento industrial do fabricante Moxa de Taiwan, pois possui critérios de segurança e criptografia de dados eficientes. O modelo é o ioLogik W5340, um dispositivo de IO remoto que possibilita a leitura de sinais digitais e analógicos de sensores ou de contatos secos com conectividade GPRS e EDGE. IoLogik W5340 Arquitetura do uso dos IoLogiks e sua ligação com o servidor Os equipamentos IoLogiks estarão conectados aos sensores de Tensão, Corrente, Temperatura e Vibração, utilizando suas portas de entrada analógica e transmitindo essas leituras de forma temporizada para o servidor remoto. Data Sheet: moxa-iologik-w5312-w5300-series-datasheet-v1.0.pdf (azureedge.net) 3 – Interferência. A forma mais básica de evitar interferência é a utilização de aterramentos individuais nos equipamentos. A interferência em seu sinal também pode ser reduzida afastando o equipamento da estrutura dos equipamentos da subestação e blindando os cabos dos sensores. 4 – Modulação. A rede utiliza as modulações GMSK, GSM parcial e 8-PSK. A 8-PSK usa 8 símbolos, com definição de 3 bits. A GMSK utiliza 2 símbolos, com apenas 1 bit. Isso faz a 8-PSK transmitir 3 vezes mais rápido que o GMSK. https://cdn-cms.azureedge.net/Moxa/media/PDIM/S100000446/moxa-iologik-w5312-w5300-series-datasheet-v1.0.pdf 5 – Conclusão. A utilização da rede GPRS / EDGE para a conectividade de dispositivos de I/O remotos permite uma maior flexibilidade sem a necessidade de uma infraestrutura cabeada e que demandaria manutenção enloco constante. Essas redes já são muito difundidas e bem estabelecidas em todo o território nacional e hardwares industriais já dão suporte a essas tecnologias. 6 – Bibliografia. XAVIER, J. et al. Estudo da evolução da telefonia móvel no brasil. Revista Univap, v. 13, 2006. ALMEIDA, Mateus Rodrigues de. Sistema de Transmissão de Dados para Lugares Remotos: Análise de Soluções e um Estudo de Caso com Modem GPRS. Orientador: Prof. Dr. José Alexandre de França. 2015. TCC (Graduação) – Bacharel em Engenharia Elétrica, Faculdade de Engenharia, Universidade Estadual de Londrina, Londrina, 2015. Disponível em: <http://www.uel.br/ctu/deel/TCC/TCC2015- MateusRodriguesAlmeida.pdf>. Acesso em: 28 de agosto de 2022. SANTOS, Ricardo Di Lucia. REDES GSM, GPRS, EDGE E UMTS. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Fevereiro de 2008. Disponível em: <https://www.gta.ufrj.br/ensino/eel879/trabalhos_vf_2008_2/ricardo/index.html> Acesso em: 28 de agosto de 2022.