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Eduardo da Mota Jardim PARTE 3 Tecnologia da Automação Programa Parte 1: Revisão de Conceitos de Automação e Controle Parte 2: Arquiteturas de Automação Industrial Parte 3: Controle de Processos Parte 4: Estratégias de ControleParte 4: Estratégias de Controle Parte 5: Tecnologias disponíveis Parte 6: Estudo de Casos Parte 3: Controle de ProcessosParte 3: Controle de Processos Controle de Processos (Conceitos Básicos) • Controle de Processos Contínuos • Controle de Processos por Batelada • Controle Avançado• Controle Avançado • Feedback • Feedforward • Controle: – Servo – Regulatório Exemplo de um projeto de controle Permutador de Calor Produto quente Água de refrigeração Balanço de Massa Balanço de Energia Produto frio Produto quente Água quente Componentes de um Sistema de Controle Diagrama em Blocos ANALÓGICO + L(s) R(s) + - + + + + C(s) N(s) Gc(s) Gv(s) Gp(s) Hs(s)Hf(s) E(s) M(s) Função de Transferência e Variáveis • Gc(s) : FT do Controlador • Gv(s) : FT do elemento final de controle • Gp(s) : FT do Processo • Hs(s) : FT do instrumento de medição • Hf(s) : FT do filtro de entrada do controlador • N(s) : Ruído • L(s) : Perturbação de carga • R(s) : Set Point • M(s) : Variável manipulada • C(s) : Variável de Processo • E(s) : Erro Conceitos de Modelagem e Controle de Processos PROCESSO A SER CONTROLADO m(t) c(t) Atua dor Sensor e(t)r(t) Contro lador Domínio da frequência (Transf. Laplace) Domínio do Tempo contínuo (Eq. Estado) Domínio do Tempo discreto (Transf. Z) Diagrama em Blocos DIGITAL R(z) Conversor D A Gc(s)Controlador DIGITAL Hold Ordem Zero + Filtro DIGITAL D ADIGITAL Sample Hold Conversor A D Zero - Diagrama em Blocos Sistema de Controle Opção Auto-Manual Critério de Desempenho 1. Os sistemas de controle digitais podem ser representados por um diagrama em blocos simplificado. 2. Distúrbios devem ser controlados e/ou compensados, ruídos devem ser eliminados e/ou atenuados. Conceitos importantes sobre Simulação e Controle Digital (1) 3. A dinâmica do processo (Tm – Tempo morto e Tal - Constante de Tempo) é função das características físicas do processo a ser controlado. 4. Os processos físicos possuem uma frequência máxima de interesse com comportamento análogo a um filtro passa baixa. 5. A função de transferência do sensor e atuador pode ser incorporada à função de transferência do processo considerando sempre a dinâmica do processo muito superior (lenta) em relação a dinâmica dos elementos de controle (rápida). 6. A frequência de amostragem (1/T) deve ser no mínimo duas vezes a máxima frequência de interesse do processo: Teorema de Nyquist-Shannon. 7. O período de amostragem T é função da dinâmica do processo (Tm e Tal ), existindo uma constante de tempo dominante, limitada a máxima frequência de interesse. Regra prática: TalD/10 < T < TalD/5. Conceitos importantes sobre Simulação e Controle Digital (2) 8. A duração da retenção da ação de controle é igual a T e constante. (Hold de Ordem Zero). 9. Ao utilizar controle digital o número da amostra (k) é igual ao número de vezes que o algoritmo de controle roda, sendo o tempo t = k.T (T = Período de amostragem). 10. A correção atual m(kT) sempre é função do erro atual , dos erros anteriores e das correções anteriores. Algoritmos de Controle • Liga / Desliga (com gap) • Proporcional • Integral • Derivativo• Derivativo bias) dt de(t) Tde(t)dt Ti Kc.(e(t)m(t) 1 Ações de Controle - PID • Proporcional – A correção é proporcional a amplitude do erro (Banda – A correção é proporcional a amplitude do erro (Banda Proporcional BP=100/Kp, sendo o Ganho = Kp). • Integral – A velocidade de correção é proporcional a amplitude do erro.( Tempo Integral Ti, sendo o Ganho = 1/Ti). • Derivativa – A amplitude de correção é proporcional a velocidade do erro. (Tempo Derivativo Td, sendo o Ganho = Td). Recursos adicionais de controladores • Bumpless: Possibilita a transferência de manual para automático sem geração de erro para o algoritmo. • Anti-reset Wind-up: Evita a saturação da ação integral quando a malha estiver aberta. • Tracking: Permite o rastreamento do valor da correção a partir de uma entrada externa. Comportamento dinâmico de sistemas de controle em malha fechada • Caso1: Sistema Oscilatório - Marginalmente estável (raízes imaginárias). • Caso 2: Sistema Sub-Amortecido - Oscilações com • Caso 2: Sistema Sub-Amortecido - Oscilações com amortecimento exponencial (raízes complexas). • Caso 3: Sistema Super-amortecido - Sem sobre- elevação (raízes reais). • Caso 4: Sistema Criticamente amortecido -Pequena sobre-elevação, sem oscilações (raízes reais repetidas). Estudo de Caso Obtenção de Algoritmos Discretos para Controle DigitalDiscretos para Controle Digital 1. Algoritmo Incremental de segunda ordem 2. Implementação de algoritmos discretos Bibliografia de consulta: 1. Digital Control System – Analisis and Design Autores: Phillips &Nagle Ed. Prentice Hall 2. Feedback Control Systems Autores: Phillips Harbor Ed. Prentice Hall 3. Computer Controlled Systems Autores: Astrom & Wittenmark Ed. Prentice Hall 4. Discrete Time Control System Autor: Ogata Ed Prentice Hall 5. Applied Digital Control Autor: Leigh Ed. Prentice Hall 6. Applied Process Control – A case Syudy Autores: Newell e Lee Ed. Prentice Hall Referências Bibliográficas • Nise, Norman S., Engenharia de Sistemas de Controle, 6a ed., Rio de Janeiro LTC 2016 • Groover, Michael, Automação Industrial e Sistemas de Manufatura, 3a ed., São Paulo, Prentice Hall, 2011 • Campos, Mario C. M., Controles Típicos de Equipamentos e Processos Industriais, São Paulo, Ed. Blucher, 2006 • Campos, Mario C. M., Controle Avançado e Otimização na Industria de • Campos, Mario C. M., Controle Avançado e Otimização na Industria de Petróleo, 1a ed., Rio de Janeiro, Interciência, 2013 • Goble, William, Control Systems Safety and Reliability – Techniques and Applications, 2nd ed., ISA, 1998 • Ziegler, J.G., Nichols, N.B., “Optimum Settings for Automatic Controllers”, Transactions of the ASME, 1942. • Goettsche, L. D., Maintenance of Instruments &Systems, ISA, 1995. • Jardim, E.M., Jota, F.G., “Pratical Automatic Tuning Methods of PID Controllers for a Sour Water Stripper”, The 3rd IEEE Conference On Control Applications, Glasgow, Escócia, 1994. • Jardim, E.M., Utilização de Controladores com Sintonia Automática e Auto Sintonizáveis em Processos Industriais, UFMG, 1993. Tese de Mestrado.
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