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RESUMAO REVOLUCAO MEXICANA (1910 A 1920)

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RESUMÃO DE HISTÓRIA – PROF DÉCIO OLIVEIRA 
 
REVOLUÇÃO MEXICANA (1910–20) 
 
 Século XIX  Padre Hidalgo / Morelos / Gen. Agustín Itúrbide  Independência (1810–21)  originou – 
Partido Liberal + Partido Conservador  Caudilhos / disputavam controle político  revoltas 
populares. 
 Plano de Iguala instalou a Monarquia – Imperador Augustín I / deposto (1823)  1824 – México tornou-
se República. 
 Conservadores  latifundiários agroexportadores + Igreja Católica  manutenção da estrutura colonial. 
 Liberais  setores urbanos / livre comércio + reforma agrária  modernizar as relações de trabalho / 
produção. 
 
 
 
 
 
 
 
 1846–48 – Guerra Mexicano–Americana: derrota mexicana  Tratado Guadalupe–Hidalgo / perdas 
territoriais (40%). 
 1857 – Partido Liberal  Constituição: expropriaram terras da Igreja (posteriormente retomadas) + 
comunidades indígenas  Estado laico. 
 1861–67 – Invasão do Segundo Império Francês (Napoleão III): 
 Apoio da Inglaterra + Espanha  empréstimos contraídos pelo México (início da República) / suspensão 
do pagamento – Presidente Benito Juárez (1861). 
 Implantaram  Monarquia (Habsburgo) no México  extrair minérios / quitar a dívida X Republicanos 
mexicanos + EUA (fim da Guerra Civil)  venceram a França. 
 
 1876–80 / 1884–1911 – Porfírio Díaz (1830–1915): 
 Ditador / Porfiriato / Porfirismo (31 anos)  fraudes eleitorais + corrupção. 
 Modernizou o México (aproximação dos EUA)  agricultura agroexportação  população camponesa / 
indígena  submetida à exploração (analfabetismo / 70%). 
 Investimentos  Norte – industrial; Centro – campesino; Sul – concentração indígena (ejidos). 
 Cidades  atividades complementares  agroexportação  Bancos + Ferrovias + Mineração (petróleo) 
+ Comunicação + Setor Industrial (exploração operárias + camponeses expulsos). 
 1890 – Porfírio foi influenciado  “Científicos” / Elite Positivista  acelerar a industrialização 
(aproximação – FRA, EUA) – reformas na economia, justiça, educação  porém, sem reformar a política. 
 1893–1902 – Lei dos Baldios: governo desapropriou os ejidos (terras indígenas / camponesas comunais)  
expulsando dos pueblos / aldeias  êxodo rural. 
 Propriedades foram redistribuídas entre latifundiários / aristocratas  maioria  investidores 
estrangeiros  França, Inglaterra e EUA. 
 Porfírio: “Pobre México. Tão longe de Deus e tão perto dos EUA”. 
 
 Revolução e Guerra Civil: 
 Operários + Camponeses + indígenas  contra Porfírio Díaz  exigiam reformas políticas / caráter 
Liberal. 
 Norte  contra exploração da indústria têxtil / mineração. 
 Sul  Cuerpo de Rurales: grupos paramilitares que protegiam as propriedades estrangeiras + 
continham mediante violência – manifestações camponesas / indígenas. 
 Francisco Madero (1883–1913): elitista / latifundiário nortista  concorreu à eleição – denunciando fraudes 
eleitorais  contra a reeleição (1910) / Porfírio Díaz (Científicos / privilégios econômicos). 
 Acusado incentivar rebelião  Francisco Madero foi preso – estratégia de Porfírio de anular à 
oposição. 
 Após a eleição de 1910  libertaram Francisco Madero / exilou-se nos EUA  redigiu – Plano de San 
Luís de Potosí: 
 Projeto liberal  convocava a população mexicana à Revolução (novembro / 1910). 
 Norte  apoio do camponês Pascual Orozco + Pancho Villa / liderou o Exército do Norte  fiel à Madero. 
 Sul  Estado de Morelos – líder indígena Emiliano Zapata / “caudilho do Sul”  liderou o Exército Libertador 
do Sul. 
 Ambos exigiam a  reforma agrária + restauração dos ejidos. 
 1911 – Porfírio Díaz renunciou  fugindo para França (morreu 1915). 
 1911 – Francisco Madero assumiu a Presidência  apoio das classes populares / Emiliano Zapata + Pancho 
Villa. 
 Madero conquistou o povo mexicano  promessas populistas: reformas sociais / agrárias  
redistribuição dos latifúndios. 
 Porém  camponeses / indígenas  desejavam agilidade do Governo Liberal. 
1838 – 1º Invasão Francesa  Guerra dos Pastéis: devido a instabilidade econômica e política nos primeiros anos 
da República, o México sofreu movimentos de rebelião levados a cabo por oficiais militares e facções. Os presidentes 
da República sucediam-se a um ritmo elevado = homens com fome de poder e dispostos a utilizar o cargo em seu 
proveito próprio. Economicamente, a dívida externa era grande, devido aos elevados empréstimos contraídos com 
vários países europeus, e México sem conseguir honrar os compromissos. Fonte: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Past%C3%A9is 
 
 1911 – Plano de Ayala (Emiliano Zapata) = incentivando a continuidade da Revolução  
discordâncias com Madero  acusado de negligenciar a questão da terra . 
 Atenção: não foram os levantes populares que derrubaram Francisco Madero / Decena Trágica (1913): 
 Deposto / fuzilado – fevereiro 1913 – porfiristas / General Victoriano Huerta + EUA. 
 Originou duas Revoltas paralelas: 
 Revolução dos Liberais / Venustiano Carranza (apoio dos EUA)  diversificação econômica + 
aceleração do desenvolvimento capitalista do México. 
 Revolução Popular / Villa + Zapata  redistribuição terras – retorno dos pueblos / ejidos  mudanças 
nas relações de trabalho. 
 1914 – novo porfirismo / Gen. Victoriano Huerta foi derrotado pelos EUA (Huerta beneficiou a ING, e os EUA 
impuseram o embargo à venda de munições ao México) – resultando em novo conflito entre Liberais X 
Setores populares. 
 Maio/1915 – Batalha de Celaya: Venustiano Carranza (constitucionalista) venceu Pancho Villa. 
 1915 – Venustiano Carranza (Liberal) + apoio dos EUA – assumiu a Presidência do México. 
 1917 – nova Constituição Mexicana: anticlerical + reforma agrária + direitos sociais (jornada / 8 hr, 
sindicatos / greves, salário mínimo, não reeleição) + nacionalismo. 
 Demora do Governo de Carranza  realizar a Reforma Agrária  retornou à luta armada / 1919 – Zapata 
+ 1923 – Villa – foram assassinados  desarticulou o movimento camponês e consolidou o regime 
liberal. 
 
 1934–40 – Lázaro Cárdenas / Cardenismo  governo nacionalista populista / herdeiro da Revolução 
de 1910. 
 Início da industrialização (século XX) + êxodo rural para cidade  “solução” para as questões sociais do 
campo – além – expressiva emigração / EUA. 
 Plano Sexenal (Pemex / nacionalização do petróleo)  Nacionalização da economia  diminuir a 
dependência do capital externo. 
 Reforma Agrária  contrário os interesses do EUA  confiscou grandes latifúndios / redistribuindo terras 
aos ejidos (quase metade das terras cultiváveis). 
 
 1990 – Ressurgiram conflitos no campo – Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN)  Chiapas 
(fronteira Guatemala) – região indígena de extrema pobreza  retomou a luta armada pela reforma 
agrária. 
 
 Revolução Cultural – Identidade Nacional: 
 Narrativa oficial: 
 União de grupos sociais – indígenas + camponeses + operários = Governo Revolucionário  
simbolizando uma nova era mexicana. 
 1929 – Partido Nacional Revolucionário (PRN)  1938 – Partido da Revolução Mexicana (PRM)  
1946 – Partido Revolucionário Institucional (PRI) = resgatar o caráter Revolucionário X manutenção 
de problemas sociais / agrários  limitações da História Oficial. 
 União dos movimentos políticos  construção de identidade social: 
 “[...] As fotografias da revolução mexicana [...] revelam essa súbita definição da identidade, por exemplo, 
quando as tropas de Emiliano Zapata entraram na Cidade do México em 1914, ocuparam os palacetes da 
aristocracia porfiriana e se viram, pela primeira vez, refletidos de corpo inteiro nos grandes espelhos.” 
(FUENTES, Carlos. El espejo entrerrado. México: Fondo de Cultura, 1992. p. 332). 
 Muralismo (primeira metade século XX / 1920)  arte de paredes / painéis arquitetônicos  propicia 
proximidade com o público / ruas  problemas sociais ou temas históricos = recriando a História / 
nacionalismo. 
 Diego Rivera (1886–1957), David Alfaro Siqueiros(1896–1974), José Clemente Orozco (1883–1949). 
 
 
“Meu mural do Palácio Nacional é o único poema plástico que eu conheça que compreende em sua composição a história completa de um povo” 
Fonte: https://journals.openedition.org/orda/2516

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