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CYAN VS Gráfica VS Gráfica MAG VS Gráfica YEL VS Gráfica BLACK www.grupoa.com.br 0800 703 3444 estática e m ecânica do s m ateriais Beer | Johnston | deW olf | m azurek estática e m ecânica do s m ateriais estática e mecânica dos materiais Beer | Johnston | deWolf | mazurek estática e mecânica dos materiais Beer | Johnston | deWolf | mazurek Beer Johnston deWolf mazurek Mantendo a metodologia de ensino tradicional dos seus famosos livros-texto, Beer e Johnston unem nesta obra conceitos e aplicações de duas importantes áreas da engenharia – a estática e a mecânica dos materiais – permitindo que os estudantes desenvolvam a habilidade de compreender e solucionar um deter- minado problema de maneira coesa, simples e lógica. Os capítulos têm início com exemplos reais e com um sumário resumido dos conteúdos que serão trabalhados. Os conceitos são introduzidos passo a passo, de forma clara e objetiva. Seções opcionais oferecem tópicos avançados. As seções Problemas resolvidos são apresentadas em uma única página, o que proporciona melhor visualização dos problemas-chave. Todos os capítulos oferecem um conjunto de problemas que devem ser resolvidos com o auxílio de programas computacionais. Visite a Área do Professor no nosso site www.grupoa.com.br para ter livre acesso ao material exclusivo, em inglês e português, deste livro. engenharia www.grupoa.com.br Recorte aqui seu m arcador de página. Engenharia bEEr, johnston, dEwolf & mazurEk Estática e mecânica dos materiais BEER, JOHNSTON & CORNWELL Mecânica Vetorial para Engenheiros: Dinâmica, 9.ed. BEER, JOHNSTON, MAZUREK & EISENBERG Mecânica Vetorial para Engenheiros: Estática, 9.ed. BLANK & TARQUIN Engenharia Econômica, 6.ed. BUDYNAS & NISBETT Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de Engenharia Mecânica, 8.ed. *ÇENGEL & BOLES Termodinâmica: Uma Abordagem da Engenharia, 7.ed. ÇENGEL & CIMBALA Mecânica dos Fluidos ÇENGEL & GHAJAR Transferência de Calor e Massa, 4.ed. CHAPRA & CANALE Métodos Numéricos para Engenharia, 5.ed. CHAPRA, S.C. Métodos Numéricos Aplicados com MATLAB® para Engenheiros e Cientistas, 3.ed. DYM & LITTLE Introdução à Engenharia: Uma Abordagem Baseada em Projeto, 3.ed. GILAT, A. MATLAB com Aplicações em Engenharia, 4.ed. HSU, H.P. Sinais e Sistemas, 2.ed. (Coleção Schaum) LEET, UANG & GILBERT Fundamentos da Análise Estrutural, 3.ed. NAHVI & EDMINISTER Circuitos Elétricos, 4.ed. (Coleção Schaum) NAVIDI, W. Probabilidade e Estatística para Ciências Exatas NORTON, R.L. Cinemática e Dinâmica dos Mecanismos ROSA, E.S. Escoamento Multifásico Isotérmico SMITH & HASHEMI Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais, 5.ed. TREMBLAY, T. Autodesk Inventor 2012 e Inventor LT 2012: Essencial WHITE, F.M. Mecânica dos Fluidos, 6.ed. * Livro em produção no momento de impressão desta obra, mas que muito em breve estará à disposição dos leitores em língua portuguesa. A Bookman Editora é parte do Grupo A, uma empresa que engloba diversos selos editoriais e várias plataformas de distribuição de conteúdo técnico, científico e profissional, disponibilizando-o como, onde e quando você precisar. O Grupo A publica com exclusividade obras com o selo McGraw-Hill em língua portuguesa. 042376_Estatica_Mecanica_Materias.indd 2 14/11/12 17:28 E79 Estática e mecânica dos materiais / Ferdinand P. Beer ... [et al.] ; tradução: Antônio Eustáquio de Melo Pertence; revisão técnica: Antonio Pertence Júnior. – Porto Alegre : AMGH, 2013. xviii, 706 p. : il. color. ; 28 cm. ISBN 978-85-8055-164-8 1. Engenharia mecânica. 2. Mecânica dos materiais. 3. Está- tica. I. Beer, Ferdinand P. CDU 621:531.2 Catalogação na publicação: Ana Paula M. Magnus – CRB 10/2052 iniciais_Beer.indd iiiniciais_Beer.indd ii 03/12/2012 19:05:0303/12/2012 19:05:03 463Capítulo 11 � Flexão pura 11.24 Um momento fletor de 24 kN � m é aplicado a uma viga W200 × 46.1 mm de aço laminado. (a) Considerando que o momento seja aplicado em tor- no do eixo z, como mostra a figura, determine a tensão máxima e o raio de curvatura da viga. (b) Resolva a parte a levando em conta que o mo- mento fletor seja aplicado em torno do eixo y. Use E = 200 GPa. z 24 kN � m y C Figura P11.24 11.5 Flexão de barras constituídas de vários materiais As deduções dadas na Seção 11.4 baseavam-se na hipótese de que o mate- rial era homogêneo com um módulo de elasticidade E. Se a barra submeti- da à flexão pura for constituída de dois ou mais materiais com diferentes módulos de elasticidade, nossa abordagem para a determinação das ten- sões na barra precisará ser modificada. Considere, por exemplo, uma barra formada por duas partes de mate- riais diferentes unidas como mostra a seção transversal na Fig. 11.18. Essa barra composta se deformará conforme descrito na Seção 11.3, pois sua seção transversal permanece a mesma em todo o comprimento, e não foi feita nenhuma suposição na Seção 11.3 referente à relação tensão-defor- mação do material ou dos materiais envolvidos. Assim, a deformação es- pecífica normal �x ainda varia linearmente com a distância y da linha neu- tra da seção (Fig. 11.19a e b), e vale a Eq. (11.8): �x = – y � (11.8) 1 2 L. N. x = – — x � � xσ ρ y 2 = – —– σ ρ E2y 1 = – —– σ ρ E1y y y (a) (b) (c) Figura 11.19 Distribuição de deformação específica e tensão em barra constituída de dois materiais. M 1 2 Figura 11.18 Cap.11_Beer.indd 463Cap.11_Beer.indd 463 03/12/2012 19:12:5703/12/2012 19:12:57 464 Estática e mecânica dos materiais 1 2 L. N. x = – — x � � xσ ρ y 2 = – —– σ ρ E2y 1 = – —– σ ρ E1y y y (a) (b) (c) Figura 11.19 (repetida) Distribuição de deformação específica e tensão em barra constituída de dois materiais. Entretanto, não podemos supor que a linha neutra passe pelo centroide da seção composta, uma vez que um dos objetivos desta análise será determi- nar a localização dessa linha neutra. Como os módulos de elasticidade E1 e E2 dos dois materiais são dife- rentes, as expressões obtidas para a tensão normal em cada material tam- bém serão diferentes. Escrevemos σ 1 = E1�x = – E1 y � σ 2 = E2�x = – E2 y � (11.22) e obtemos uma curva de distribuição de tensões consistindo em dois seg- mentos de reta (Fig. 11.19c). Conclui-se das Eqs. (11.22) que a força dF1 que atua no elemento de área dA da parte superior da seção transversal é dF1 = σ 1 dA = – E1 y � dA (11.23) enquanto a força dF2 que atua em um elemento de mesma área dA da parte inferior é dF2 = σ 2 dA = – E2 y � dA (11.24) Todavia, chamando de n a relação E2/E1 dos dois módulos de elasticidade, podemos expressar dF2 como dF2 = – (nE 1)y � dA = – E1 y � (n dA) (11.25) Comparando as Eqs. (11.23) e (11.25), notamos que a mesma força dF2 atuaria em um elemento de área n dA do primeiro material. Em outras palavras, a resistência à flexão da barra permaneceria a mesma se ambas as partes fossem feitas do primeiro material, desde que a largura de cada elemento da parte inferior fosse multiplicada pelo coeficiente n. Note que esse alargamento (se n > 1), ou estreitamento (se n < 1), deve ser feito em uma direção paralela à linha neutra da seção, pois é essencial que a dis- tância y de cada elemento em relação à linha neutra permaneça a mesma. Cap.11_Beer.indd 464Cap.11_Beer.indd 464 03/12/2012 19:12:5703/12/2012 19:12:57 465Capítulo 11 � Flexão pura A nova seção transversal obtida dessa maneira é chamada de seção trans- formada da barra (Fig. 11.20). Como a seção transformada é equivalente à seção transversal de uma barra feita de um material homogêneo com módulo de elasticidade E1, o método descrito na Seção 11.4 pode ser usado para determinar a linha neu- tra e a tensão normal em vários pontos. A linha neutra será traçada através do centroide da seção transformada (Fig. 11.21), e a tensão σx em qualquer ponto da seção da barra homogênea fictícia será obtida da Eq. (11.16)σ x = – My I (11.16) onde y é a distância medida a partir da linha neutra, e I, o momento de inércia da seção transformada em relação ao eixo que passa pelo seu pró- prio centroide. C L. N. x = – —– σ My I yy σx Figura 11.21 Distribuição de tensões na seção transformada. Para obtermos a tensão σl em um ponto localizado na parte superior da seção transversal da barra composta original, simplesmente calculamos a tensão σx no ponto correspondente da seção transformada. Entretanto, para obtermos a tensão σ2 em um ponto na parte inferior da seção trans- versal, devemos multiplicar por n a tensão σx calculada no ponto corres- pondente da seção transformada. Sem dúvida, conforme vimos anterior- mente, a mesma força elementar dF2 é aplicada a um elemento de área n dA da seção transformada e a um elemento de área dA da seção original. As- sim, a tensão σ2 em um ponto da seção original deve ser n vezes maior do que a tensão no ponto correspondente da seção transformada. As deformações de uma barra de material composto também podem ser determinadas usando a seção transformada. Não podemos esquecer de que a seção transformada representa a seção transversal de uma barra fei- ta de material homogêneo de módulo E1, que se deforma da mesma manei- ra que a barra composta. Portanto, usando a Eq. (11.21), escrevemos que a curvatura de uma barra de material composto é 1 � = M E1I onde I é o momento de inércia da seção transformada em relação à sua linha neutra. b dA ndA nbb b = Figura 11.20 Seção transformada para a barra de seção composta. Cap.11_Beer.indd 465Cap.11_Beer.indd 465 03/12/2012 19:12:5703/12/2012 19:12:57 466 Estática e mecânica dos materiais Exemplo 11.3. Uma barra obtida a partir de duas peças de aço (Eaço = 203 GPa) e latão (Elatão = 105 GPa) tem a seção transversal mostrada na Fig. 11.22. Determi- ne a tensão máxima no aço e no latão quando a barra estiver em flexão pura com um momento fletor M = 4,5 kN � m. 19 mm 10 mm 10 mm 76 mm Aço Latão Latão 36,7 mm 56,7 mm 10 mm 10 mm 76 mm c = 38 mm Só latão L. N. Figura 11.22 Figura 11.23 A seção transformada correspondente a uma barra equivalente feita inteira- mente de latão é mostrada na Fig. 11.23. Como n = Eaço E latão = 203 GPa 105 GPa = 1,933 a largura da parte central de latão, que substitui a parte de aço original, é obtida ao multiplicarmos a largura original por 1,933, temos (19 mm)(1,933) = 36,7 mm Note que essa variação na dimensão ocorre em uma direção paralela à linha neu- tra. O momento de inércia da seção transformada em relação ao seu eixo que passa pelo centroide da seção é I = 112 bh3 = 1 12 (0,567 m)(0,076 m) 3 = 2 × 10–6 m4 e a distância máxima da linha neutra é c = 0,038 m. Usando a Eq. (11.15), encon- tramos a tensão máxima na seção transformada: σ m = Mc I = (4,5 kN � m)(0,038 m) 2 × 10–6 m4 = 85,5 MPa O valor obtido também representa a tensão máxima na parte de latão da barra composta original. No entanto, a tensão máxima na parte de aço será maior que o valor obtido para a seção transformada, pois a área da parte central deve ser redu- zida pelo coeficiente n = 1,933 quando retornamos da seção transformada para a original. Concluímos então que (σ latão)máx = 85,5 MPa (σ aço )máx = (1,933) (85,5 MPa) = 165,3 MPa ■ Um exemplo importante de elementos estruturais constituídos de dois materiais diferentes é encontrado em vigas de concreto reforçado (Foto 11.4). Essas vigas, quando submetidas a momentos fletores positivos, são reforçadas por barras de aço colocadas a uma pequena distância da face Foto 11.4 Cap.11_Beer.indd 466Cap.11_Beer.indd 466 03/12/2012 19:12:5803/12/2012 19:12:58 467Capítulo 11 � Flexão pura inferior (Fig. 11.24a). Como o concreto tem baixa resistência à tração, ele trincará abaixo da superfície neutra e as barras de aço suportarão toda a força de tração, enquanto a parte superior da viga de concreto suportará o esforço de compressão. Para obtermos a seção transformada de uma viga de concreto reforça- do, substituímos a área total da seção transversal Aaço das barras de aço por uma área equivalente nAaço, em que n é a relação Eaço /Econc entre o módulo de elasticidade do aço e do concreto (Fig. 11.24b). Em contrapartida, como o concreto na viga atua efetivamente somente em compressão, apenas a parte da seção transversal localizada acima da linha neutra deverá ser usa- da na seção transformada. bb d 1 2 x x L. N. d – x C nAaço Faço σ (a) (b) (c) Figura 11.24 A posição da linha neutra é obtida ao determinarmos a distância x da face superior da viga até o centroide C da seção transformada. Chamando de b a largura da viga e de d a distância da face superior até a linha de centro das barras de aço, escrevemos que o momento estático da seção transformada com relação à sua linha neutra deve ser zero. Como o mo- mento estático de cada uma das duas partes da seção transformada é obti- do ao multiplicarmos sua área pela distância de seu próprio centroide até a linha neutra, temos (bx) x 2 – nAaço (d – x) = 0 ou 1 2 bx2 + nAaço x – nAaço d = 0 (11.26) Resolvendo essa equação do segundo grau para x, obtemos a posição da linha neutra da viga, e a parte da seção transversal da viga de concreto que é efetivamente usada. A determinação das tensões na seção transformada é feita conforme explicado anteriormente nesta seção (ver Problema Resolvido 11.4). A dis- tribuição das tensões de compressão no concreto e a resultante Faço das forças de tração nas barras de aço são mostradas na Fig. 11.24c. Cap.11_Beer.indd 467Cap.11_Beer.indd 467 03/12/2012 19:12:5803/12/2012 19:12:58 11.5 Flexão de barras constituídas de vários materiais