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ASSISTENTE DE CONTABILIDADE MÓDULO 3 Olá, cursista! O Governo do Estado do Espírito Santo por meio do Programa Qualificar ES oferta cursos de qualificação profissional, possibilitando qualificação do cidadão que procura aperfeiçoar seu conhecimento, com vistas a melhor qualidade de vida. O curso de Assistente de Contabilidade é destinado aos profissionais que atuam ou desejam atuar, dentro de uma empresa no setor fiscal, setor público, auditores, peritos contábeis, e para pessoas que pretendem montar seu próprio negócio. Nesse curso, você verá que o campo de atuação deste profissional é bem amplo, existem vagas em diversos segmentos como indústrias, escritórios, bancos, casas comerciais e lojas. É importante ressaltar que a contabilidade não se restringe apenas às empresas, ela também faz parte do dia a dia de qualquer pessoa, ajudando a controlar os gastos como: despesas domésticas, educação, manutenção do carro etc. 2 apresentação do módulo 2 Olá cursista! Neste módulo III você verá sobre as contas e como são classificadas: o débito e o crédito, os tipos de tributação brasileira, o plano de contas, os livros contábeis, atos e fatos administrativos; e uma ferramenta muito utilizada, o razonete. Sobre tributação, você conhecerá os três tipos de regimes mais utilizados no Brasil: Simples Nacional, lucro real e presumido. Boa leitura! Fonte: Vecteezy 3 Olá cursista! Neste módulo III você verá sobre as contas e como são classificadas: o débito e o crédito, os tipos de tributação brasileira, o plano de contas, os livros contábeis, atos e fatos administrativos; e uma ferramenta muito utilizada, o razonete. Sobre tributação, você conhecerá os três tipos de regimes mais utilizados no Brasil: Simples Nacional, lucro real e presumido. Boa leitura! CONTAS Fonte: Freepik Conta é o registro de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por um título que qualifica um componente do patrimônio ou uma variação patrimonial. Ex: a conta do Banco XYZ contém todos os movimentos, depósitos e retiradas de dinheiro realizados nesse banco; a conta veículos informa os movimentos, compras e vendas realizados por esta empresa. 4 2.1 Para Martini (2013) as contas devedoras são as representativas dos bens, direitos, despesas e custos. Possuem permanentemente saldo devedor, devendo ser primeiro debitadas e depois creditadas. Ex: caixa, bancos, mercadorias, salários e custos dos produtos vendidos. As contas credoras são as representativas das obrigações, do patrimônio líquido, das receitas e dos ganhos. Possuem permanentemente saldo credor, devendo ser primeiro creditadas e depois debitadas. Ex: salários a pagar, imposto a pagar, fornecedores e juros recebidos. A diferença entre o débito e o crédito é denominada de saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se ocorrer o contrário, a conta terá um saldo credor. Débito na linguagem popular, significa: I. Dívida; II. Situação negativa. Quando falarmos na palavra débito procure não ligar o seu significado do ponto de vista técnico com o que ela representa na linguagem comum. Para Marion (2009), na terminologia contábil, essa palavra tem significado antagônico. Portanto, muito cuidado com a terminologia. Crédito na linguagem coloquial, significa: I. Situação positiva; II. Possuir crédito na praça, poder comprar a prazo, etc. Na terminologia contábil, a palavra crédito também possui significado oposto. As mesmas observações que fizemos para a palavra débito aplica-se à palavra crédito. Representação gráfica das contas-razonete Para fins didáticos, utiliza-se o razonete para a explicação dos lançamentos na contabilidade. O razonete é um gráfico em forma de “T” onde acima estará o nome da conta, do lado esquerdo serão feitos os lançamentos a débito, e do lado direito serão feitos os lançamentos a crédito. Para ficar mais fácil a memorização, lembre-se que o razonete é semelhante a uma cruz. A cruz passou a ter outro significado depois (d) de Cristo (C). Veja a representação: Natureza e saldo das contas 5 Para Martini (2013) as contas devedoras são as representativas dos bens, direitos, despesas e custos. Possuem permanentemente saldo devedor, devendo ser primeiro debitadas e depois creditadas. Ex: caixa, bancos, mercadorias, salários e custos dos produtos vendidos. As contas credoras são as representativas das obrigações, do patrimônio líquido, das receitas e dos ganhos. Possuem permanentemente saldo credor, devendo ser primeiro creditadas e depois debitadas. Ex: salários a pagar, imposto a pagar, fornecedores e juros recebidos. A diferença entre o débito e o crédito é denominada de saldo. Se o valor dos débitos for superior ao valor dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se ocorrer o contrário, a conta terá um saldo credor. Débito na linguagem popular, significa: I. Dívida; II. Situação negativa. Quando falarmos na palavra débito procure não ligar o seu significado do ponto de vista técnico com o que ela representa na linguagem comum. Para Marion (2009), na terminologia contábil, essa palavra tem significado antagônico. Portanto, muito cuidado com a terminologia. Crédito na linguagem coloquial, significa: I. Situação positiva; II. Possuir crédito na praça, poder comprar a prazo, etc. Na terminologia contábil, a palavra crédito também possui significado oposto. As mesmas observações que fizemos para a palavra débito aplica-se à palavra crédito. Representação gráfica das contas-razonete Para fins didáticos, utiliza-se o razonete para a explicação dos lançamentos na contabilidade. O razonete é um gráfico em forma de “T” onde acima estará o nome da conta, do lado esquerdo serão feitos os lançamentos a débito, e do lado direito serão feitos os lançamentos a crédito. Para ficar mais fácil a memorização, lembre-se que o razonete é semelhante a uma cruz. A cruz passou a ter outro significado depois (d) de Cristo (C). Veja a representação: nome da conta DÉBITO CRÉDITO 6 CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS As contas são classificadas em dois grupos: patrimoniais e de resultado, de acordo com Martini (2013). Patrimoniais: representam os elementos ativos e passivos (bens, direitos, obrigações e situação líquida). Ex: Caixa, Duplicatas a Receber, Fornecedores, Empréstimos, Capital Social. Resultado: registram as variações patrimoniais e demonstram o resultado do exercício (receitas e despesas). Ex: Salários, Juros Passivos, Receitas Financeiras. Tributação das Pessoas Jurídicas O Imposto sobre a Renda das empresas será devido à medida que os rendimentos, ganhos e lucros forem sendo auferidos. As receitas e despesas são auferidas segundo o regime de competência. As formalidades da escrituração contábil (livros Diário e Razão, escrituração contábil de filiais, documentação contábil, contas de compensação e a retificação de lançamentos contábeis) estão dispostas na Resolução CFC nº 1.330/2011, que aprovou a ITG 2000, que dispõe sobre a Escrituração Contábil. Segundo Fabretti (2005), a escrituração dos livros deve indicar os documentos hábeis que lhe servem de suporte legal. Esses documentos devem comprovar o fato econômico registrado na escrituração. A escrituração contábil consiste numa técnica contábil. Para Ribeiro (2010, p. 78), “Escrituração é uma técnica contábil que consiste em registrar nos livros próprios (Diário, Razão, Caixa etc.) todos os acontecimentos que ocorrem na empresa e que modifiquem ou possam vir a modificar a situação patrimonial.” 77 LIVROS CONTÁBEIS Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa devem ser registrados, pois a entidade é responsável pela sua gestão, pelos registros em livros próprios, nos quais fica configurada sua própria vida. Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de contabilidade, com o objetivo de escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa. Segundo o CódigoComercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as atividades relativas. Os livros de escrituração têm várias finalidades. Uns servem para registrar as compras, outros para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou prejuízos fiscais. Há livros onde são registrados os empregados e outros em que se registram atas de reunião ou assembleias. Fonte: Freepik 88 Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na empresa devem ser registrados, pois a entidade é responsável pela sua gestão, pelos registros em livros próprios, nos quais fica configurada sua própria vida. Livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de contabilidade, com o objetivo de escrituração contábil dos atos e dos fatos administrativos que ocorrem na empresa. Segundo o Código Comercial Brasileiro, todos os comerciantes estão obrigados a seguir uma ordem uniforme de contabilidade e escrituração e a manter os livros necessários para esse fim. Deverão, ainda, conservar em boa guarda toda a escrituração, 4.1 Como o próprio nome diz, ele registra todas as movimentações de valores da empresa, mesmo as que não geram alterações nas finanças, como as provisões de recebíveis e obrigações. O início e o final são marcados por termos de abertura e encerramento assinados e que devem levar a autenticação da Junta Comercial. Neles são colocados os dados empresariais e o período compreendido pelo livro. Os registros são elencados em ordem cronológica e de lançamento, do primeiro ao último dia de cada ano, mostrados em partidas dobradas, como lançados, com data, valor e breve histórico escrito. E é exatamente esta a sua função: documentar toda a movimentação da escrituração em débito e crédito. É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte: 42.3.8.I. Esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente. Também devem conter termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente. 4.2.3.8.II Os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados. 4.2.3.8.III. É admitida a escrituração resumida do diário, por totais que não excedam o período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados livros auxiliares, devidamente autenticados na forma prevista para o Diário. Para registro individualizado serão conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário, devem ter referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem registradas de forma individualizada. Eis os elementos essenciais do lançamento no livro diário: 1º Local e data; 2º Conta ou contas debitadas; 3º Conta ou contas creditadas, precedida(s) da partícula “a”; 4º Histórico da operação; 5º Valor da operação. O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas contínuas (ou soltas), em forma de sanfona, soltas ou avulsas. Mas, a adoção desse sistema não exclui a empresa de obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário. As empresas que utilizam fichas são obrigadas a adotar o livro próprio para a inscrição das demonstrações financeiras. LIVRO DIÁRIO correspondências e demais papéis pertencentes ao giro de seu comércio, enquanto não prescreverem as atividades relativas. Os livros de escrituração têm várias finalidades. Uns servem para registrar as compras, outros para registrar as vendas, controlar os estoques, os lucros ou prejuízos fiscais. Há livros onde são registrados os empregados e outros em que se registram atas de reunião ou assembleias. 9 Como o próprio nome diz, ele registra todas as movimentações de valores da empresa, mesmo as que não geram alterações nas finanças, como as provisões de recebíveis e obrigações. O início e o final são marcados por termos de abertura e encerramento assinados e que devem levar a autenticação da Junta Comercial. Neles são colocados os dados empresariais e o período compreendido pelo livro. Os registros são elencados em ordem cronológica e de lançamento, do primeiro ao último dia de cada ano, mostrados em partidas dobradas, como lançados, com data, valor e breve histórico escrito. E é exatamente esta a sua função: documentar toda a movimentação da escrituração em débito e crédito. É obrigatório o uso deste livro, que constitui o registro básico de toda a escrituração contábil, no qual devem ser lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade, ou que modifiquem ou possam a vir a modificar a situação patrimonial da pessoa jurídica, observado o seguinte: 42.3.8.I. Esse livro deve se encadernado com folhas numeradas seguidamente. Também devem conter termos de abertura e de encerramento e ser autenticado pelo órgão competente. 4.2.3.8.II Os lançamentos nesse livro poderão ser efetuados diretamente ou por reprodução, ou por meio de processamento eletrônico de dados. 4.2.3.8.III. É admitida a escrituração resumida do diário, por totais que não excedam o período de um mês, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que sejam utilizados livros auxiliares, devidamente autenticados na forma prevista para o Diário. Para registro individualizado serão conservados os documentos que permitam sua perfeita verificação. Nos lançamentos resumidos do Diário, devem ter referências às páginas dos livros auxiliares em que as operações estiverem registradas de forma individualizada. Eis os elementos essenciais do lançamento no livro diário: 1º Local e data; 2º Conta ou contas debitadas; 3º Conta ou contas creditadas, precedida(s) da partícula “a”; 4º Histórico da operação; 5º Valor da operação. O livro Diário tradicional pode ser substituído por fichas contínuas (ou soltas), em forma de sanfona, soltas ou avulsas. Mas, a adoção desse sistema não exclui a empresa de obediência aos requisitos intrínsecos, previstos na lei fiscal e comercial para o livro Diário. As empresas que utilizam fichas são obrigadas a adotar o livro próprio para a inscrição das demonstrações financeiras. 10 CINESTÉSICO 4.2 Apesar de ser um dos livros contábeis obrigatórios, não são exigidos termos para abri-lo e encerrá-lo, nem que seja autenticado na Junta Comercial. O livro razão controla os saldos de contas registradas no diário de forma individualizada, resumindo-as e revelando o fechamento correto, dados em aberto ou contas a pagar ou receber não honradas. Mesmo abrangendo também os lançamentos do grupo de resultados, o foco são as contas que afetam o resultado do patrimônio. 4.3 Esse é opcional para as empresas, com exceção daquelas tributadas pelo Simples Nacional. Mesmo para as companhias não obrigadas, o livro caixa pode ser uma boa e útil ferramenta de negócio, principalmente na gestão do fluxo de caixa. Isso porque ele registra entradas e saídas de forma simples, em ordem cronológica e sem a consideração de partidas ou débito e crédito. Pelas informações que abrange, da forma como as organiza, ele pode ser usado como auxiliar para o livro diário. Para os empreendimentos obrigados, o livro caixa deve ser elaborado com os termos de abertura e encerramento munidos das mesmas informações, assinaturas e autenticação referentes ao livro diário. LIVRO RAZÃO livro caixa (facultativo) 11 % Regras gerais Independentementede os livros contábeis serem opcionais ou obrigatórios, observando as diretrizes que citamos acima, algumas resoluções devem ser seguidas sempre. Elas asseguram a idoneidade de registros e de cada livro, dando a certeza de que não houve e nem haverá adulteração de lançamentos e garantindo a padronização das emissões. Nenhum livro pode conter rasuras ou qualquer tipo de adição ou alteração de dados após a emissão do sistema de gestão contábil. Além de sempre respeitarem a ordem cronológica e de alguns serem abertos e encerrados por termos, os documentos-base da escrituração devem ser idôneos de acordo com as leis fiscais. Todas essas normas certificam o atendimento dos livros contábeis às resoluções legais de exatidão e boa-fé da escrituração. Além disso, também garantem a eles a qualidade de serem instrumentos úteis à gestão empresarial. 12 BALANCETE DE VERIFICAÇÃO De acordo com o Sebrae (2020), é uma planilha onde são feitos todos os lançamentos a débito e crédito, para então fazer a verificação se os totais lançados a débito e crédito são iguais. É a regra da partida dobrada, onde não pode haver lançamento a débito sem crédito correspondente e vice-versa. Assim, sempre deverá ser igual o valor lançado a débito e o valor lançado a crédito no saldo final. Após fazer os lançamentos nos razonete, deve-se apurar o saldo final das contas e fazer a verificação para saber se os lançamentos estão corretos. Uma forma de fazer esta verificação é através do Balancete de Verificação. Atenção: O balancete apenas confrontará os lançamentos feitos a débito e os lançamentos feitos a crédito. Ele não conseguirá detectar se houve fraude ou omissão de lançamentos. 13 plano de contas Fonte: Freepik Plano de contas (ou elenco de contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. O plano de contas é, portanto, um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa. A montagem de um plano de contas deve ser personalizada, por empresa, uma vez que cada empresa tem suas particularidades. Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização, sendo em sua montagem considerados três objetivos fundamentais (ZANLUCA, 2020): a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”); c) adaptar-se o máximo possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda. O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, explicar o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, regular o registro das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as derivações das contas. O título de cada conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas, pois as demonstrações contábeis podem não ser apenas utilizadas pelos usuários internos, mas ttambém pelos usuários externos. Além disso, no caso de sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores) é fundamental que suas demonstrações tenham uma linguagem precisa e clara para facilidade de seus acionistas, em particular, e do mercado em geral. A classificação das contas é dada em grupos que permitam a comparação entre si, evidenciando a proporcionalidade entre bens, direitos e obrigações. O responsável pela elaboração do plano de contas precisa ter absoluta consciência das necessidades da empresa e das normas técnicas, fazendo com que o elenco apresente contas de função bem definida, ou seja, esclareça para que serve cada conta e qual o papel que desempenha na escrituração. Ex: caixa – registra os movimentos de dinheiro em poder da empresa; mercadorias – registra os movimentos de aquisição das mercadorias destinadas à venda. O funcionamento estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta perante seu objeto. Demonstra como se debita a conta, como se credita, qual a natureza de seu saldo e quais as outras contas com que normalmente tem contato. Ex: caixa: D: pelo recebimento em dinheiro C: pelo pagamento em dinheiro Saldo: representa o numerário em poder da empresa e só pode ser devedor. Quando da elaboração do plano de contas devem ser analisados os graus das contas que são a medida de dependência na análise destas, sendo que a dependente deve ter sempre classificação inferior com relação a principal. Normalmente são empregados dois graus: conta sintética ou principal (1º grau) e conta analítica ou derivada (2º grau). Ex: 1. Ativo - sintética 1.1 Ativo Circulante - analítica Cada conta deve ser identificada por um código que a distingue das demais (esta codificação poderá ser numérica ou alfabética, ou ainda utilizar a combinação de letras e números). Ex: 1. Ativo 1.1.1 Ativo Circulante O plano varia de acordo com o tipo de cada entidade e não pode ser rígido e inflexível, devendo permitir as alterações que se mostrarem necessárias por ocasião de sua utilização. A rápida evolução da economia moderna gera constantes modificações e aperfeiçoamentos na legislação comercial e fiscal, bem como nas normas e métodos que regulam a atividade empresarial, o que exige a criação de novas contas, o cancelamento de algumas e o desdobramento de outras. Desse modo, é preciso que os registros acompanhem a evolução dos fatos e permitam a constante atualização dos acontecimentos. 14 Plano de contas (ou elenco de contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. O plano de contas é, portanto, um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa. A montagem de um plano de contas deve ser personalizada, por empresa, uma vez que cada empresa tem suas particularidades. Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização, sendo em sua montagem considerados três objetivos fundamentais (ZANLUCA, 2020): a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”); c) adaptar-se o máximo possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda. O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, explicar o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, regular o registro das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as derivações das contas. O título de cada conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas, pois as demonstrações contábeis podem não ser apenas utilizadas pelos usuários internos, mas ttambém pelos usuários externos. Além disso, no caso de sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores) é fundamental que suas demonstrações tenham uma linguagem precisa e clara para facilidade de seus acionistas, em particular, e do mercado em geral. A classificação das contas é dada em grupos que permitam a comparação entre si, evidenciando a proporcionalidade entre bens, direitos e obrigações. O responsável pela elaboração do plano de contas precisa ter absoluta consciência das necessidades da empresa e das normas técnicas, fazendo com que o elenco apresente contas de função bem definida, ou seja, esclareça paraque serve cada conta e qual o papel que desempenha na escrituração. Ex: caixa – registra os movimentos de dinheiro em poder da empresa; mercadorias – registra os movimentos de aquisição das mercadorias destinadas à venda. O funcionamento estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta perante seu objeto. Demonstra como se debita a conta, como se credita, qual a natureza de seu saldo e quais as outras contas com que normalmente tem contato. Ex: caixa: D: pelo recebimento em dinheiro C: pelo pagamento em dinheiro Saldo: representa o numerário em poder da empresa e só pode ser devedor. Quando da elaboração do plano de contas devem ser analisados os graus das contas que são a medida de dependência na análise destas, sendo que a dependente deve ter sempre classificação inferior com relação a principal. Normalmente são empregados dois graus: conta sintética ou principal (1º grau) e conta analítica ou derivada (2º grau). Ex: 1. Ativo - sintética 1.1 Ativo Circulante - analítica Cada conta deve ser identificada por um código que a distingue das demais (esta codificação poderá ser numérica ou alfabética, ou ainda utilizar a combinação de letras e números). Ex: 1. Ativo 1.1.1 Ativo Circulante O plano varia de acordo com o tipo de cada entidade e não pode ser rígido e inflexível, devendo permitir as alterações que se mostrarem necessárias por ocasião de sua utilização. A rápida evolução da economia moderna gera constantes modificações e aperfeiçoamentos na legislação comercial e fiscal, bem como nas normas e métodos que regulam a atividade empresarial, o que exige a criação de novas contas, o cancelamento de algumas e o desdobramento de outras. Desse modo, é preciso que os registros acompanhem a evolução dos fatos e permitam a constante atualização dos acontecimentos. 15 Plano de contas (ou elenco de contas) é o conjunto de contas, previamente estabelecido, que norteia os trabalhos contábeis de registro de fatos e atos inerentes à entidade, além de servir de parâmetro para a elaboração das demonstrações contábeis. O plano de contas é, portanto, um elenco de todas as contas previstas pelo setor contábil da empresa. A montagem de um plano de contas deve ser personalizada, por empresa, uma vez que cada empresa tem suas particularidades. Seu principal objetivo é estabelecer normas de conduta para o registro das operações da organização, sendo em sua montagem considerados três objetivos fundamentais (ZANLUCA, 2020): a) atender às necessidades de informação da administração da empresa; b) observar formato compatível com os princípios de contabilidade e com a norma legal de elaboração do balanço patrimonial e das demais demonstrações contábeis (Lei 6.404/76, a chamada "Lei das S/A”); c) adaptar-se o máximo possível às exigências dos agentes externos, principalmente às da legislação do Imposto de Renda. O plano completo deve apresentar o título das contas, a classificação, a função, explicar o funcionamento, apontar a relação entre os grupos ou mesmo entre as contas, regular o registro das contas, estabelecer a análise e os códigos das contas e prever as derivações das contas. O título de cada conta deve expressar o significado adequado das operações nela registradas, pois as demonstrações contábeis podem não ser apenas utilizadas pelos usuários internos, mas ttambém pelos usuários externos. Além disso, no caso de sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores) é fundamental que suas demonstrações tenham uma linguagem precisa e clara para facilidade de seus acionistas, em particular, e do mercado em geral. A classificação das contas é dada em grupos que permitam a comparação entre si, evidenciando a proporcionalidade entre bens, direitos e obrigações. O responsável pela elaboração do plano de contas precisa ter absoluta consciência das necessidades da empresa e das normas técnicas, fazendo com que o elenco apresente contas de função bem definida, ou seja, esclareça para que serve cada conta e qual o papel que desempenha na escrituração. Ex: caixa – registra os movimentos de dinheiro em poder da empresa; mercadorias – registra os movimentos de aquisição das mercadorias destinadas à venda. O funcionamento estabelece a relação da conta com as demais e evidencia como se comporta perante seu objeto. Demonstra como se debita a conta, como se credita, qual a natureza de seu saldo e quais as outras contas com que normalmente tem contato. Ex: caixa: D: pelo recebimento em dinheiro C: pelo pagamento em dinheiro Saldo: representa o numerário em poder da empresa e só pode ser devedor. Quando da elaboração do plano de contas devem ser analisados os graus das contas que são a medida de dependência na análise destas, sendo que a dependente deve ter sempre classificação inferior com relação a principal. Normalmente são empregados dois graus: conta sintética ou principal (1º grau) e conta analítica ou derivada (2º grau). Ex: 1. Ativo - sintética 1.1 Ativo Circulante - analítica Cada conta deve ser identificada por um código que a distingue das demais (esta codificação poderá ser numérica ou alfabética, ou ainda utilizar a combinação de letras e números). Ex: 1. Ativo 1.1.1 Ativo Circulante O plano varia de acordo com o tipo de cada entidade e não pode ser rígido e inflexível, devendo permitir as alterações que se mostrarem necessárias por ocasião de sua utilização. A rápida evolução da economia moderna gera constantes modificações e aperfeiçoamentos na legislação comercial e fiscal, bem como nas normas e métodos que regulam a atividade empresarial, o que exige a criação de novas contas, o cancelamento de algumas e o desdobramento de outras. Desse modo, é preciso que os registros acompanhem a evolução dos fatos e permitam a constante atualização dos acontecimentos. 16 ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS O conjunto de acontecimentos que constituem a dinâmica patrimonial é proveniente dos atos e fatos administrativos (MARTINI, 2013). Atos Administrativos: são as ocorrências que não alteram diretamente o patrimônio. Ex.: Admissão e demissão de funcionários e solicitação de mercadoria. Fatos Administrativos: são todas as ocorrências que alteram o patrimônio permutando os seus valores ou modificando o patrimônio líquido. A Contabilidade tem como conteúdo o estudo e o registro contábil dos fatos administrativos e através dos demonstrativos contábeis podem conhecer seus efeitos sobre o patrimônio. Os fatos administrativos podem ser: permutativos e modificativos. Permutativos: são os fatos que provocam variações específicas, permutando os elementos do ativo e do passivo, sem alterar a situação líquida. Este fato altera a qualidade do patrimônio. Ex.: compra de um veículo a vista (+A -A); pagamento de uma dívida (-A –P). Modificativos: são os fatos que produzem alteração na situação líquida do patrimônio, ora diminuindo-o, ora aumentando-o. Assim, os fatos modificativos podem ser aumentativos e diminutivos. Ex.: despesa a vista (-A -PL) diminutivo ; receitas em geral (+A + PL) aumentativo. 17 SITUAÇÕES PATRIMONIAIS De acordo com Marion (2009), as situações patrimoniais possíveis são : Líquida Positiva; Líquida Ativa; Líquida Superavitária. Então teremos: Líquida Positiva: Quando o total dos elementos positivos (Bens + Direitos) supera o total dos elementos negativos (Obrigações); Líquida Ativa: Quando o total do Ativo (Bens + Direitos) supera o total do Passivo (Obrigações); Líquida Superavitária: Em uma situação de liquidar a empresa, podendo-se vender os bens ao preço de custo e receber os direitos, temos uma quantia em que, pagando todas as obrigações, sobra um valor para o proprietário. Até a Líquida Superavitária, entende-se, o que fica confuso são as duas situações: positiva e ativa, onde o que muda é somente a nomenclatura. Há outro entendimento que se identifiqueas diferenças, pois ambos, o total de Bens+Direitos supera o total das Obrigações, o que muda é a forma de demonstrar, como: ELEMENTOS POSITIVOS/ATIVO e PASSIVO. O mesmo para Situações Líquida (-): Líquida Negativa, Líquida Passiva e Passivo a Descoberto. Líquida Negativa: Quando o total dos elementos negativos (Obrigações) supera o total dos elementos positivos (Bens+Direitos); Líquida Passiva: Quando o total do Passivo (Obrigações) supera o total do Ativo (Bens+Direitos); Passivo a Descoberto: Quando o total do ativo não é suficiente para cobrir o total do passivo. Fonte: Freepik 18 De acordo com Marion (2009), as situações patrimoniais possíveis são : Líquida Positiva; Líquida Ativa; Líquida Superavitária. Então teremos: Líquida Positiva: Quando o total dos elementos positivos (Bens + Direitos) supera o total dos elementos negativos (Obrigações); Líquida Ativa: Quando o total do Ativo (Bens + Direitos) supera o total do Passivo (Obrigações); Líquida Superavitária: Em uma situação de liquidar a empresa, podendo-se vender os bens ao preço de custo e receber os direitos, temos uma quantia em que, pagando todas as obrigações, sobra um valor para o proprietário. Até a Líquida Superavitária, entende-se, o que fica confuso são as duas situações: positiva e ativa, onde o que muda é somente a nomenclatura. Há outro entendimento que se identifique as diferenças, pois ambos, o total de Bens+Direitos supera o total das Obrigações, o que muda é a forma de demonstrar, como: ELEMENTOS POSITIVOS/ATIVO e PASSIVO. O mesmo para Situações Líquida (-): Líquida Negativa, Líquida Passiva e Passivo a Descoberto. Líquida Negativa: Quando o total dos elementos negativos (Obrigações) supera o total dos elementos positivos (Bens+Direitos); Líquida Passiva: Quando o total do Passivo (Obrigações) supera o total do Ativo (Bens+Direitos); Passivo a Descoberto: Quando o total do ativo não é suficiente para cobrir o total do passivo. 19 Regime de Tributação é um sistema que define a cobrança de impostos de cada empresa, de acordo com a quantidade da sua arrecadação e o tipo de negócio, norteando a relação com o fisco e o cumprimento de suas obrigações, desde as principais, como o pagamento de tributos, até as acessórias, como o SPED Fiscal (Sistema Público de Escrituração Digital). REGIME TRIBUTÁRIO BRASILEIRO De acordo a MF Consultoria (2020): Em resumo, o regime tributário são as leis que REGEM e INDICAM todos os tributos que as empresas precisam pagar ao governo. Existem três principais regimes tributários para o Sebrae(2020), veja quais são eles: 9.1 De acordo com a MF Consultoria(2020), o Simples Nacional, conhecido também como Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, é o regime tributário menos oneroso e, consequentemente, mais vantajoso para micro e pequenas empresas. Apresenta as alíquotas mais baixas em comparação aos outros regimes e possui a agenda tributária mais simplificada, fato que facilita um maior controle sobre as ações. Os empresários costumam procurar o Simples Nacional em primeiro lugar, pois ele oferece: • Alíquotas menores que os outros; • Administração tributária mais simplificada, com a facilidade da arrecadação ser feita por meio do pagamento de uma única guia. Para participar deste regime tributário sua empresa precisa de: • Faturamento de R$ 4,8 milhões no máximo, por ano, isso já de acordo com o novo teto que entrou em vigor desde janeiro de 2018. Preenchimento de alguns outros requisitos previamente estabelecidos, como: • Atividade da empresa; • Quadro de sócios, entre outros. Saiba mais acessando: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ SIMPLES NACIONAL 20 gLOSSáRio De acordo com a MF Consultoria(2020), o Simples Nacional, conhecido também como Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições, é o regime tributário menos oneroso e, consequentemente, mais vantajoso para micro e pequenas empresas. Apresenta as alíquotas mais baixas em comparação aos outros regimes e possui a agenda tributária mais simplificada, fato que facilita um maior controle sobre as ações. Os empresários costumam procurar o Simples Nacional em primeiro lugar, pois ele oferece: • Alíquotas menores que os outros; • Administração tributária mais simplificada, com a facilidade da arrecadação ser feita por meio do pagamento de uma única guia. Para participar deste regime tributário sua empresa precisa de: • Faturamento de R$ 4,8 milhões no máximo, por ano, isso já de acordo com o novo teto que entrou em vigor desde janeiro de 2018. Preenchimento de alguns outros requisitos previamente estabelecidos, como: • Atividade da empresa; • Quadro de sócios, entre outros. Saiba mais acessando: http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/ 9.2 O Lucro Presumido está previsto no Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999: Art. 516. A pessoa jurídica cuja receita bruta total, no ano-calendário anterior, tenha sido igual ou inferior a vinte e quatro milhões de reais, ou a dois milhões de reais multiplicado pelo número de meses de atividade no ano-calendário anterior, quando inferior a doze meses, poderá optar pelo regime de tributação com base no lucro presumido. lucro presumido 21 I. A opção pela tributação com base no lucro presumido será definitiva em relação a todo o ano-calendário. II. Relativamente aos limites estabelecidos neste artigo, a receita bruta auferida no ano anterior será considerada segundo o regime de competência ou caixa, observado o critério adotado pela pessoa jurídica, caso tenha, naquele ano, optado pela tributação com base no lucro presumido. III. A pessoa jurídica que não esteja obrigada à tributação pelo lucro real (art. 246), poderá optar pela tributação com base no lucro presumido. IV. A opção de que trata este artigo será manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente ao primeiro período de apuração de cada ano-calendário. V. O imposto com base no lucro presumido será determinado por períodos de apuração trimestrais, encerrados nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendário, observado o disposto neste Subtítulo. Enquadramento no Lucro Presumido De acordo com Ribeiro(2020), estão autorizadas a optar pelo Lucro Presumido apenas as empresas que possuem um lucro anual de até R$78 milhões. Além disso, as principais atividades que se enquadram são: •Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Alíquotas de presunção O Lucro Presumido é baseado na aplicação de uma alíquota sobre o faturamento bruto para que seja feita uma presunção do lucro do período. De acordo com RIBEIRO (2020), para calcular essa presunção, são utilizadas as seguintes tabelas: Presunção da base de cálculo para o IRPJ: • 1,6% – Revenda de combustíveis. • 8,0% – Regra geral (todas empresas que não estão explicitamente nas definições acima e abaixo). • 16,0% – Serviço de transporte que não seja de carga. • 32,0% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Presunção da base de cálculo para a CSLL: • 12,0% – Regra geral (todas empresas que não estão na alíquota de 32%). • 32% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Impostos do Lucro Presumido As regras especiais para presunção do lucro afetam a apuração do IRPJ e da CSLL – que seguem as regras que acabamos de ver. Porém, as empresas optantes pelo Lucro Presumido também devem recolher vários outros tributos de acordo com suas normas próprias,como PIS, COFINS, ICMS e ISS. Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como: • Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes vantagens nessa modalidade. A apuração deste regime impacta no: • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); • A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a atividade de cada empresa. Cálculos a serem realizados: • IR; • Contribuição social e o PIS; • Cofins e ISS sobre a receita; • ICMS e IPI. 22 Enquadramento no Lucro Presumido De acordo com Ribeiro(2020), estão autorizadas a optar pelo Lucro Presumido apenas as empresas que possuem um lucro anual de até R$78 milhões. Além disso, as principais atividades que se enquadram são: •Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Alíquotas de presunção O Lucro Presumido é baseado na aplicação de uma alíquota sobre o faturamento bruto para que seja feita uma presunção do lucro do período. De acordo com RIBEIRO (2020), para calcular essa presunção, são utilizadas as seguintes tabelas: Presunção da base de cálculo para o IRPJ: • 1,6% – Revenda de combustíveis. • 8,0% – Regra geral (todas empresas que não estão explicitamente nas definições acima e abaixo). • 16,0% – Serviço de transporte que não seja de carga. • 32,0% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Presunção da base de cálculo para a CSLL: • 12,0% – Regra geral (todas empresas que não estão na alíquota de 32%). • 32% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Impostos do Lucro Presumido As regras especiais para presunção do lucro afetam a apuração do IRPJ e da CSLL – que seguem as regras que acabamos de ver. Porém, as empresas optantes pelo Lucro Presumido também devem recolher vários outros tributos de acordo com suas normas próprias, como PIS, COFINS, ICMS e ISS. Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como: • Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes vantagens nessa modalidade. A apuração deste regime impacta no: • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); • A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a atividade de cada empresa. Cálculos a serem realizados: • IR; • Contribuição social e o PIS; • Cofins e ISS sobre a receita; • ICMS e IPI. 23 Enquadramento no Lucro Presumido De acordo com Ribeiro(2020), estão autorizadas a optar pelo Lucro Presumido apenas as empresas que possuem um lucro anual de até R$78 milhões. Além disso, as principais atividades que se enquadram são: •Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Alíquotas de presunção O Lucro Presumido é baseado na aplicação de uma alíquota sobre o faturamento bruto para que seja feita uma presunção do lucro do período. De acordo com RIBEIRO (2020), para calcular essa presunção, são utilizadas as seguintes tabelas: Presunção da base de cálculo para o IRPJ: • 1,6% – Revenda de combustíveis. • 8,0% – Regra geral (todas empresas que não estão explicitamente nas definições acima e abaixo). • 16,0% – Serviço de transporte que não seja de carga. • 32,0% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Presunção da base de cálculo para a CSLL: • 12,0% – Regra geral (todas empresas que não estão na alíquota de 32%). • 32% – Prestação de serviços em geral, intermediação de negócios e administração, locação ou cessão de bens moveis, imóveis ou direitos. Impostos do Lucro Presumido As regras especiais para presunção do lucro afetam a apuração do IRPJ e da CSLL – que seguem as regras que acabamos de ver. Porém, as empresas optantes pelo Lucro Presumido também devem recolher vários outros tributos de acordo com suas normas próprias, como PIS, COFINS, ICMS e ISS. Este regime tributário é bastante utilizado por prestadores de serviços, como: • Transporte de cargas; • Serviços hospitalares; • Comércio de mercadorias ou produtos; • Transportadores; • Atividade rural; • Profissionais liberais, como advogados, dentistas, administradores, médicos, contadores, engenheiros, economistas, consultores, entre outros; • Construção civil. Para as empresas com o lucro superior a 32% do faturamento bruto, podem ter grandes vantagens nessa modalidade. A apuração deste regime impacta no: • Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ); • A base de cálculo para recolhimento de impostos varia de acordo com a atividade de cada empresa. Cálculos a serem realizados: • IR; • Contribuição social e o PIS; • Cofins e ISS sobre a receita; • ICMS e IPI. 9.3 Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ao mesmo LUCRO REAL tempo em que é o “regime geral”, também é o mais complexo. Este tipo de regime as empresas de maior porte costumam escolher, sendo pouco utilizado pelas PMEs (FABRETTI, 2008). Entenda como funciona e porque é interessante para a empresa optar pelo Lucro Real: • No regime Lucro Real, a empresa paga o IR e a contribuição social sobre a diferença positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em determinado período; • Este regime costuma interessar as empresas somente quando existe a combinação de um grande volume de faturamento com negócios que possuem margens de contribuição apertadas. Assim sendo, o IRPJ e a CSLL são determinados a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos), conforme permitido pela legislação fiscal. Vide resumo a seguir: Lucro (Prejuízo) Contábil (+) Ajustes fiscais positivos (adições) (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões) (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período A determinação do Lucro Real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais. Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de determinação do Lucro Real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração ou dele excluídos, serão, na determinação do Lucro Real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente. O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é um livro fiscal exigido pela legislação do imposto de renda. 24 Lucro Real é a regra geral para a apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Ao mesmo tempo em que é o “regime geral”, também é o mais complexo. Este tipo de regime as empresas de maior porte costumam escolher, sendo pouco utilizado pelas PMEs (FABRETTI, 2008). Entendacomo funciona e porque é interessante para a empresa optar pelo Lucro Real: • No regime Lucro Real, a empresa paga o IR e a contribuição social sobre a diferença positiva entre receita da venda e os gastos operacionais em determinado período; • Este regime costuma interessar as empresas somente quando existe a combinação de um grande volume de faturamento com negócios que possuem margens de contribuição apertadas. Assim sendo, o IRPJ e a CSLL são determinados a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos), conforme permitido pela legislação fiscal. Vide resumo a seguir: Lucro (Prejuízo) Contábil (+) Ajustes fiscais positivos (adições) (-) Ajustes fiscais negativos (exclusões) (=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período A determinação do Lucro Real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais. Os valores que, por competirem a outro período de apuração, forem, para efeito de determinação do Lucro Real, adicionados ao lucro líquido do período de apuração ou dele excluídos, serão, na determinação do Lucro Real do período de apuração competente, excluídos do lucro líquido ou a ele adicionados, respectivamente. O Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) é um livro fiscal exigido pela legislação do imposto de renda. 25 gLOSSáRioGLOSSÁRIO A Alíquota de presunção - Todo imposto que a empresa pagará no regime dependerá de sua receita bruta. Sobre essa receita é aplicado um percentual de presunção de lucro. Sendo que vale destacar que essa alíquota de presunção de lucro varia de acordo com o tipo de atividade da empresa. Antagônico - Característica do que é contrário ou oposto. S SEPED - O Sistema Público de Escrituração Digital, é o sistema criado pelo governo federal para o recebimento de informações fiscais e contábeis das empresas. Uma verdadeira plataforma para envio das obrigações acessórias para o FISCO. 26 REFERÊNCIAS FABRETTI, Laudio. Contabilidade Tributaria e Societária Para Advogados. 2 ed. 2008. São Paulo: Atlas, 2008 328 p. FAZENDA, Tesouro. Minuta do Manual Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 2009.Disponível em: www.tesouro.fazenda.gov.br. Acesso em :21 de set de 2020. FERNANDES, Phillipe. Livros Contábeis: o que são e para que servem? Disponível e m :https://www.contabeis.com.br/noticias/29132/livros-contabeis-o- que-sao-e-para-que-servem/.Acesso em: 25 de set de 2020. FREEPIK. Imagens e figuras. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em : 03 nov 2020. MARION, Jose Carlos. Contabilidade Empresarial.16 ed. 2012. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10 ed. 2009. São Paulo: Editora Atlas s.a, 2009 MARTINI, Luigi. CONTABILIDADE GERAL. 2013. Disponível em: https://educacaocoletiva.com.br/assets/system_files/material/php CggYZ11779.pdf. Acesso em: 11 nov. 2020. MF CONSULTORIA. Regimes tributários: Quais são eles e como funcionam? 2020.Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/regimes-tributarios-quais-sao-e les-e-como-funcionam/#:~:text=O%20Simples%20Nacional%2C%2 0conhecido%20tamb%C3%A9m,possui%20a%20agenda%20tribut% C3%A1ria%20mais. Acesso em: 26 set. 2020. PLANALTO. Lei 6404. Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 25 de set de 2020. RIBEIRO, Rodrigo. O que é o Lucro Presumido? 2020. Disponível em:https://portaldacontabilidade.clmcontroller.com.br/tributos/o-q u e - e - o - l u c r o presumido/#:~:text=O%20Lucro%20Presumido%20%C3%A9%20um, da%20empresa%20em%20determinado%20per%C3%ADodo. Acesso em: 29 set. 2020. SEBRAE. Conheça os três Regimes tributários. 2020. Disponível em:https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/c onheca-os-tres-regimes-tributarios,1ddf8178de8c5610VgnVCM10 00004c00210aRCRD. Acesso em: 10 nov. 2020. SZUSTER, Natan, et al. Contabilidade geral: introdução à Contabilidade Societária. 3. Ed. 2011. São Paulo: Atlas, 2011 522p. ZANLUCA, Júlio César. COMO ELABORAR UM PLANO DE CONTAS CONTÁBIL. 2020. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm. Acesso em: 10 nov. 2020. 27 REFERÊNCIAS FABRETTI, Laudio. Contabilidade Tributaria e Societária Para Advogados. 2 ed. 2008. São Paulo: Atlas, 2008 328 p. FAZENDA, Tesouro. Minuta do Manual Técnico de Contabilidade Aplicada ao Setor Público. 2009.Disponível em: www.tesouro.fazenda.gov.br. Acesso em :21 de set de 2020. FERNANDES, Phillipe. Livros Contábeis: o que são e para que servem? Disponível e m :https://www.contabeis.com.br/noticias/29132/livros-contabeis-o- que-sao-e-para-que-servem/.Acesso em: 25 de set de 2020. FREEPIK. Imagens e figuras. Disponível em: https://www.freepik.com/. Acesso em : 03 nov 2020. MARION, Jose Carlos. Contabilidade Empresarial.16 ed. 2012. São Paulo: Atlas, 2012. MARION, José Carlos. Contabilidade Básica. 10 ed. 2009. São Paulo: Editora Atlas s.a, 2009 MARTINI, Luigi. CONTABILIDADE GERAL. 2013. Disponível em: https://educacaocoletiva.com.br/assets/system_files/material/php CggYZ11779.pdf. Acesso em: 11 nov. 2020. MF CONSULTORIA. Regimes tributários: Quais são eles e como funcionam? 2020.Disponível em: https://www.jornalcontabil.com.br/regimes-tributarios-quais-sao-e les-e-como-funcionam/#:~:text=O%20Simples%20Nacional%2C%2 0conhecido%20tamb%C3%A9m,possui%20a%20agenda%20tribut% C3%A1ria%20mais. Acesso em: 26 set. 2020. PLANALTO. Lei 6404. Disponível em : http://www.planalto.gov.br/ccivil/LEIS/L6404consol.htm. Acesso em: 25 de set de 2020. RIBEIRO, Rodrigo. O que é o Lucro Presumido? 2020. Disponível em:https://portaldacontabilidade.clmcontroller.com.br/tributos/o-q u e - e - o - l u c r o presumido/#:~:text=O%20Lucro%20Presumido%20%C3%A9%20um, da%20empresa%20em%20determinado%20per%C3%ADodo. Acesso em: 29 set. 2020. SEBRAE. Conheça os três Regimes tributários. 2020. Disponível em:https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/ap/artigos/c onheca-os-tres-regimes-tributarios,1ddf8178de8c5610VgnVCM10 00004c00210aRCRD. Acesso em: 10 nov. 2020. SZUSTER, Natan, et al. Contabilidade geral: introdução à Contabilidade Societária. 3. Ed. 2011. São Paulo: Atlas, 2011 522p. ZANLUCA, Júlio César. COMO ELABORAR UM PLANO DE CONTAS CONTÁBIL. 2020. Disponível em: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/planodecontas.htm. Acesso em: 10 nov. 2020.
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