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A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DO FORTALECIMENTO DE VINCULOS

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O trabalho do Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV para Crianças
 
O trabalho do Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV.
O Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à disciplina de Projeto de TCC – do Curso de Serviço Social – do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharel em Serviço Social.
2022
A ATUAÇÃO PROFISSIONAL DO ASSISTENTE SOCIAL NO ÂMBITO DO FORTALECIMENTO DE VINCULOS.
POR
Trabalho de Conclusão de Curso aprovado do grau de Bacharel em Serviço Social, sendo-lhe atribuída	à	nota		“		” (			),		pela banca examinadora formada por:
Presidente: 
Membro: XXXXXXXXXXXXX	- Profissional da área
Membro: XXXXXXXXXXXXX - Profissional da área
DEDICATÓRIA
Dedico esse trabalho primeiramente a DEUS, por ser essencial em minha vida, autor do meu destino, meu guia, socorro bem presente na hora de angustia
AGRADECIMENTOS
Agradeço a DEUS pela saúde e força ao longo desta caminhada e por ter me ajudado diante das dificuldades.
Todos dos meus familiares pelo incentivo e a busca de um novo mundo de conhecimento.
A Professora Roberta de Paula Ferreira, pela dedicação e apoio durante toda essa jornada de grande conhecimento e amadurecimento intelectual.
Aos meus colegas de classe pelo grande respeito, parceria e troca de conhecimentos que tivemos durante todo o período de nossa formação.
RESUMO
Este presente TTC, tem como foco principal um estudo acerca dos direitos das crianças no Brasil como o contexto social vivenciado por eles, iremos também apresentar a importância do trabalho do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV para crianças e a importância do profissional de Serviço Social neste serviço. Sabemos que no Brasil muitas Crianças e Adolescentes estão com suas vidas ameaçadas por inúmeros problemas geradas por nossa sociedade capitalista e excludente que produz e reproduz desigualdades. Iremos propor alternativas de intervenção dentro do Serviço de Convivência, mostrando a importância das atividades lúdicas e socioeducativas nesse processo.
PALAVRAS-CHAVE: SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA, SERVIÇO SOCIAL, CRIANÇA, ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.
ABSTRACT
This present TTC, has as main focus a study about the rights of children in Brazil as the social context experienced by them, we will also present the importance of the work of the Service of Coexistence and Strengthening of Vínculos-SCFV for children and the importance of the professional of Social Service in this service. We know that in Brazil many Children and Adolescents have their lives threatened by countless problems generated by our capitalist and excluding society that produces and reproduces inequalities. We will propose intervention alternatives within the Living Service, showing the importance of recreational and socio-educational activities in this process.
KEYWORDS: SOCIAL SERVICE, SOCIAL SERVICE, CHILDREN, CHILD AND ADOLESCENT STATUS.
LISTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1 ...............................................................................................................26
GRAFICO 2 ...............................................................................................................26
GRAFICO 3 ...............................................................................................................27
GRAFICO 4 ...............................................................................................................27
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................06
1. APRESENTAÇÃO DO TEMA .................................................................................07
1. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL...10
3.1 Condição das crianças no contexto Brasileiro........................................................10
3.2. Declaração Universal dos direitos da Criança.......................................................11
3.3. Avanço da legislação em relação ao antigo Código de Menores..........................13
3.4 Contribuições do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na garantia dos direitos das Crianças e adolescentes....................................................................16
3.5 O Assistente Social no SCFV.................................................................................17
3.6 Preservar os Vínculos na Pandemia......................................................................18
1. JUSTIFICATIVA......................................................................................................22
1. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO.......................................................................23
1. METODOLOGIA DA PESQUISA............................................................................24
1. APRESENTAÇÃO DOS DADOS............................................................................25
1. ANALISE DOS DADOS...........................................................................................27
1. RESULTADOS........................................................................................................27
1. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS........................................................................28
1. CONCLUSÕES.......................................................................................................29
1. REFERENCIAS......................................................................................................35
1. INTRODUÇÃO
O presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), é uma exigência do curso de Serviço Social do Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI, com a finalidade de obtenção do título de bacharel em Serviço Social, e aborda como tema principal “O trabalho do Serviço Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos- SCFV”, uma vez que o SCFV  dispõe de um conjunto de serviços realizados em grupos, de acordo com o seu ciclo de vida, e que busca complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de situações de risco social. Para isso fará uma abordagem da legislação pertinente à criança e ao trabalho do Serviço Social na política de Assistência Social fazendo assim uma articulação com o tema. 
O trabalho irá tratar as questões norteadoras desta pesquisa são: será que o poder público da atenção devida à proteção para com as crianças? E a sociedade em geral entende a necessidade de preservar nossas crianças? O Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo respeitado? Qual a contribuição do Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos? Também dos desafios enfrentados pelas crianças no Brasil e como o poder público atende a esta demanda. 
Durante a realização do presente TCC, Surgiu a indagação das seguintes questões: como se dá a intervenção profissional dos Assistentes Sociais nesses espaços? Como esse profissional lida com os limites impostos no seu cotidiano de trabalho? Quais são principais fatores que interferem na sua atuação profissional cotidiana? Até onde esse profissional possui autonomia para a sua atuação? Quais as principais demandas desses profissionais? 
Os Assistentes Sociais no seu dia-a-dia de trabalho estão inseridos em uma realidade contraditória onde em meio ao aumento da demanda por serviços sociais há a redução do financiamento das políticas sociais promovidas pelo processo de reforma do Estado.
2. APRESENTAÇÃO DO TEMA
O Serviço de Convivência foco desta pesquisa faz parte da Política de Assistência Social e foi construída ao longo da história até chegar ao atual modelo implantado de maneira descentralizada por todo o país. A Constituição Federal de 1988 reconheceu a Assistência Social com parte da Seguridade Social brasileira, definido seus objetivos, abrangência, fontes de financiamento, dentre outras. 
Art.194.A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988, p. 193.).
Acerca da Assistência Social a Constituição estabeleceu em seus artigos 203 e 204:
Art.203 A Assistência Social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I- a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; II- o amparo às crianças e adolescentes carentes; III- a promoção da integração ao mercado de trabalho; IV- a habilitação e a reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; V- a garantia de um salário mínimo de benefício  mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. (CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, 1988, p. 130).
É notório o avanço com a Constituição de 1988 da Política de Assistência Social, que deixa de ter um viés pautado da caridade e benevolência e passa a atender a todos os indivíduos que precisarem e sendo o estado como o principal responsável por garantir este direito social.
Além disso, cabe a nós nos atentarmos para o fato de atualmente estarmos em um momento muito difícil, com um governo de extrema direita que não respeita as minorias e governa para os interesses da elite burguesa, este governo por diversas vezes questionou o Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA e defendeu a redução da maioridade penal, sabemos que este é um pensamento baseado no senso comum e que não reflete a realidade em que vivemos. Por isso a grande importância de nos articularmos enquanto profissão interventiva para defender os direitos das crianças e adolescente de qualquer pratica autoritária e excludente por parte da atual gestão.
A Lei Orgânica de Assistência Social-LOAS de 1993 organizou a Assistência Social no Brasil;
Art. 1º- A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que prove os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas (Loas, 1993)
	Esta lei além de trazer a Assistência Social como um direto e responsabilidade do estado ainda trouxe objetivos como; proteção à família, a infância e a velhice, amparam a crianças e adolescentes carentes, promoção ao mercado de trabalho, dentre outros. Foi, portanto um importante passo para o avanço desta política no Brasil.
Em 2004 com a Política Nacional de Assistência Social-PNAS estabeleceu a Proteção Social Básica como;
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero ou deficiência, dentre outros) (PNAS, 2004 p.33)
Temos assim, a proteção social básica, que dentre outros objetivos trabalha com a prevenção de situações de risco e exclusão social. Sendo o Centro de Referência de Assistência Social-Cras a principal instituição que presta estes serviços, considerada está a porta de entrada da Política de Assistência Social no Brasil.
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV é um serviço prestado pelo CRAS ou em outras instituições referenciadas a esta instituição e deve possuir articulação direta com o Serviço de Proteção Integral à Família-Paif.
As ações do PAIF, devem manter uma perspectiva seguindo os objetivos estabelecidos pela Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (2014) para o PAIF. Objetivos esses que, por sua vez, demandam:
Fortalecer a função protetiva da família, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida; Prevenir a ruptura dos vínculos familiares e comunitários, possibilitando a superação de situações de fragilidade social vivenciadas; Promover aquisições sociais e materiais às famílias, potencializando o protagonismo e a autonomia das famílias e comunidades; Promover o acesso a benefícios, programas de transferência de renda e serviços socioassistenciais, contribuindo para a inserção das famílias na rede de proteção social de assistência social; Promover acesso aos demais serviços setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos; Apoiar famílias que possuem, dentre seus membros, indivíduos que necessitam de cuidados, por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares. (Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, 2014, p.12).
A tipificação dos serviços socioassistenciais resolução do Conselho Nacional de Assistência Social-CNAS N°109/2009 traz acerca do serviço de convivência para crianças até seis anos de idade:
Pauta-se no reconhecimento da condição peculiar de dependência, de desenvolvimento desse ciclo de vida e pelo cumprimento dos direitos das crianças, numa concepção que faz do brincar, da experiência lúdica e da vivência artística uma forma privilegiada de expressão, interação e proteção social. Desenvolvem atividades com crianças, inclusive com crianças com deficiência, seus grupos familiares, gestantes e nutrizes. Com as crianças, busca desenvolver atividades de convivência, estabelecimento e fortalecimento de vínculos e socialização centrada na brincadeira, com foco na garantia das seguranças de acolhida e convívio familiar e comunitário, por meio de experiências lúdicas, acesso a brinquedos favorecedores do desenvolvimento e da sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras do convívio com familiares. (CNAS, 2009, p. 9) 
A resolução traz também os objetivos do serviço com a faixa etária de 6 a 15 anos;
por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho. As atividades devem abordar as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento integral do jovem. As atividades também devem desenvolver habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio da arte-cultura e esporte-lazer. As intervenções devem valorizar a pluralidade e a singularidade da condição juvenil e suas formas particulares de sociabilidade; sensibilizar para os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social; criar oportunidades de acesso a direitos; estimular práticas associativas e as diferentes formas de expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo de jovens no espaço público. (CNAS, 2009, p 10)
Com isso, vemos a importância do trabalho preventivo para com essas famílias, crianças e adolescentes, uma vez que a situação de vulnerabilidade vivida por muitas famílias dificulta o acesso a bens e serviços, impedindo assim o protagonismo social e levando-os a segregação e a marginalização. Portanto, o trabalho do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos promove a socialização, o resgate de valores, a participação social, fortalecimento dos laços familiares e comunitários visando à emancipação social dos sujeitos. Notamos que é de suma importância o trabalho social realizado com as famílias do PAIF, uma vez que, ele compreende e se consolida por meio de ações quesão planejadas, executadas, monitoradas e avaliadas. Através do PAIF, pode-se compreender a realidade social dos usuários e de cada família acompanhada, realizando um diagnóstico atualizado sócio territorial constante realizando uma busca ativa adotando abordagem e metodologias coerentes, assim, estimulando a proteção e a participação social dos usuários.
É notório que tivemos avanços significativos no sistema de proteção social na década de 2000, a criação do sistema único de assistência social, sendo descentralizado e participativo, levando a assistência social em todos os municípios do país, garantindo melhor a cobertura no atendimento aos usuários, articulando uma série de políticas setoriais para que os indivíduos sejam atendidos na perspectiva de emancipação social, assim sendo, percebe-se que agora a assistência social deixa de ser uma prática de filantropia e passa a fazer parte do campo da política, o que é de fato um grande avanço, porém, ainda necessária a luta constante para que não haja retrocessos e perda de direitos que foram historicamente construídos a duras penas.
3. PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA E A RELAÇÃO COM A QUESTÃO SOCIAL.
A realidade social passa por constantes mudanças e transformações atingindo diretamente os sujeitos e o meio social onde vivem. É neste cenário que o serviço social tem como objetivo a sua atuação, implementando ações através de seu instrumental técnico operativo, direcionando suas ações profissionais ao processo de construção de sujeitos autônomos em busca de cidadania e dignidade humana. A constituição histórica do serviço social tem como pano de fundo todo o processo social, processo esse que está em constante mudança e transformação.
Quando analisamos a questão das crianças no Brasil, nos deparamos com muitas situações limite que nos desafiam, além de que mesmo como todo ordenamento jurídico brasileiro assegurando proteção integral a elas, a realidade posta é muito diversa, onde crianças têm seus diretos desrespeitados e acabam enfrentando vários tipos de violência.
O Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA Lei nº 8.069/1990 define as crianças e os adolescentes como sujeitos de direito, sendo-lhes garantida a proteção integral. Conforme o artigo 4º;
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, e à convivência familiar e comunitária (ECA, 1990, p. 9).
Assim sendo, o ECA estabeleceu que o dever pela proteção das crianças e adolescentes é de toda a sociedade, da família e do poder público, assegurando todos os direitos inerentes à pessoa em desenvolvimento, dito isso, como o poder público se comporta em relação ao assegurado pelo referido Estatuto?
É de extrema importância que as ações do Serviço Social criem um movimento que se alinhe no âmbito da defesa, garantia e no acesso universal dos direitos, oferecendo assim estratégias de enfrentamento as demandas sociais. Diante das expressões da questão social, esse profissional atua de forma dinâmica e busca a garantia de diretos, junto as legislações vigentes, fazendo valer assim o direito já garantido.
3.1. Condição das crianças no contexto Brasileiro.
É muito comum andar pelas ruas do Brasil e ver crianças em situação de rua, inclusive todos os dias várias crianças são abandonadas e negligenciadas pela própria família, realidade está do nosso país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente citado aqui anteriormente foi objetivo ao assegurar que crianças e adolescentes devem desfrutar de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana. O problema é que na pratica muitos desses direitos são negligenciados, e é por isso que muitas crianças vivem em completa situação de risco. Hillesheim nos traz;
A precarização das relações de trabalho, que se intensifica com o modelo de acumulação flexível, constitui hoje uma das causas que acelera o fenômeno do trabalho infantil e da exploração do adolescente no trabalho. É sempre conveniente lembrar que se é verdade que a realidade social e econômica leva crianças e adolescentes para o mercado de trabalho em condições precárias, é também verdade que esta situação é mantida por causa dos interesses do capital. Estes trabalhadores (crianças e adolescentes) se tornam mão-de-obra barata, portanto, reduzem os custos da produção e, além disso, produzem, em termos quantitativos e até qualitativos, tanto quanto um trabalhador adulto (2003, p.06).
Além do mais, vemos que no Brasil o trabalho infantil é outra realidade, e se a criança está nessa condição, está em evasão escolar trazendo à tona outro grave problema, sobre isso ainda há ideias pautadas no senso comum que distorcem o assunto e acabam defendendo o trabalho infantil em detrimento da criminalidade, quando na verdade ambas são práticas a serem combatidas no Brasil, pois a questão do trabalho infantil serve aos interesses do capital e com isso é um mecanismo que agudiza a exclusão social e interfere negativamente no futuro dos jovens brasileiros.
De acordo com o concelho nacional de justiça mais de 302.000 guias de recolhimento para abrigar foram emitidas em todo Brasil, mesmo assim apenas 47.000 crianças estão em abrigos segundo o CNJ. As situações de abandono em sua maioria hoje são negligência, violência familiar, dependência química dos familiares, aliado a isso a questão das mães solteiras e das paternidades irresponsáveis agravam o problema das crianças no Brasil.
Cabe frisarmos que a situação de vulnerabilidade se não for superada causa à perpetuação da pobreza e das condições precárias de vida, retirando das crianças que vivem nessa situação a possibilidade de um futuro digno exercendo a cidadania plena.
 Quando se trata das questões do desenvolvimento infantil, nós estamos tendo um impacto enorme na questão social uma vez que às pesquisas mostra que as crianças bem cuidadas são crianças que vão fazer uma enorme diferença no futuro e sair dessa situação de vulnerabilidade social por isso a importância de um trabalho preventivo com essas famílias.
3.2. Declaração Universal dos direitos da Criança
	Em 20 de novembro de 1959, houve a ratificação pela ONU da Declaração Universal dos direitos da Criança possuindo 10 princípios que serviram como base para as legislações posteriores
I-À igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade
A criança desfrutará de todos os direitos enunciados nesta Declaração. Esses direitos serão outorgados a todas as crianças, sem qualquer exceção, distinção ou discriminação por motivos de raça, cor, sexo, idioma, religião, opiniões políticas ou de outra natureza, nacionalidade ou origem social, posição econômica, nascimento ou outra condição, seja inerente à própria criança ou à sua família. II- Direito a especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e social
A criança gozará de proteção especial e disporá de oportunidade e serviços a serem estabelecidos em lei e por outros meios, de modo que possa desenvolver-se física, mental, moral, espiritual e socialmente de forma saudável e normal, assim como em condições de liberdade e dignidade. III–Direito a um nome e a uma nacionalidade IV – Direito à alimentação, moradia e assistência médica adequadas para a criança e a mãe.
A criança deve gozar dos benefícios da previdência social. Terá direito a crescer e desenvolver-se em boa saúde; para essa finalidade deverão ser proporcionados, tanto a ela, quanto à sua mãe, cuidados especiais, incluindo-se a alimentação pré e pós-natal. V- Direito à educação e a cuidados especiais para a criança física ou mentalmente deficiente. (ONU 1959)
	Para a analisarmos os cinco primeiros princípios vemos uma preocupação com a igualdade entendendo todas crianças como seres munidos de direitos e sem nenhuma distinção, o direito à proteção integral, ao nome e a nacionalidade, aqui cabe pontuarmos que infelizmente muitas crianças não tem o nome dopai em sua documentação o que é de fato um dano a essas crianças.
	Por seguinte vemos os demais princípios da declaração;
VI–Direito ao amor e à compreensão por parte dos pais e da sociedade a criança necessita de amor e compreensão, para o desenvolvimento pleno e harmonioso de sua personalidade; sempre que possível, deverá crescer com o amparo e sob a responsabilidade de seus pais, mas, em qualquer caso, em um ambiente de afeto e segurança moral e material; salvo circunstâncias excepcionais, não se deverá separar a criança de tenra idade de sua mãe. A sociedade e as autoridades públicas terão a obrigação de cuidar especialmente do menor abandonado ou daqueles que careçam de meios adequados de subsistência. VII–Direito à educação gratuita e ao lazer infantil
O interesse superior da criança deverá ser o interesse diretor daqueles que têm a responsabilidade por sua educação e orientação; tal responsabilidade incumbe, em primeira instância, a seus pais. A criança deve desfrutar plenamente de jogos e brincadeiras os quais deverão estar dirigidos para educação; a sociedade e as autoridades públicas se esforçarão para promover o exercício deste direito. VIII–Direito a ser socorrida em primeiro lugar, em caso de catástrofes ·A criança deve – em todas as circunstâncias – figurar entre os primeiros a receber proteção e auxílio. IX–Direito a ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho criança deve ser protegida contra toda forma de abandono, crueldade e exploração. Não será objeto de nenhum tipo de tráfico. Não se deverá permitir que a criança trabalhe antes de uma idade mínima adequada; X – Direito a crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão, amizade e justiça entre os povos
a criança deve ser protegida contra as práticas que possam fomentar a discriminação racial, religiosa, ou de qualquer outra índole. (ONU,1959)
	Percebemos que a legislação brasileira incorporou esses princípios à legislação reafirmando o compromisso com a proteção integral das crianças e dos adolescentes e tendo a luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes como um dos maiores desafios atuais junto ao combate ao trabalho infantil o abandono e a negligencia.
3.3. Avanço da legislação em relação ao antigo Código de Menores.
Os principais avanços do Estatuto da Criança e do Adolescente em relação ao código de menores é que o Estatuto não se dirige à uma infância memorizada e aos diminuídos sociais, o estatuto é uma lei universal.
É uma lei para todas as crianças e adolescentes, para ter acesso aos direitos da criança e do adolescente que estão no estatuto, não existe restrição alguma. O código de menores era uma lei para um segmento da população já o ECA é para toda a população infanto juvenil brasileira sem exceção alguma. Sobre o termo de situação irregular Liberati nos traz;
A declaração de situação irregular poderia derivar da conduta pessoal do menor (no caso de infrações por ele praticadas ou de ‘desvio de conduta’), de fatos ocorridos na família (como os maus-tratos) ou da sociedade (abandono). Ou seja, o menor estaria em situação irregular, equiparada a uma ‘moléstia social’, sem distinguir, com clareza, situações decorrentes da conduta do jovem ou daqueles que o cercavam. (Liberati 2002, p. 78)
A situação irregular falava de proteção e vigilância dos menores em situação irregular proteção para quem? Para os carentes e abandonados vigilância para quem? para os inadaptados e infratores. Na verdade, era uma lei para vigiar e punir inadaptados e infratores. Logo seria uma lei de controle social da infância ignorando as particularidades de cada caso.
O modelo da política de atendimento no código de menores de 1979 era um modelo assistencialista para carentes e abandonados em um modelo correcional repressivo.
Já o Estatuto da Criança e do Adolescente articula direito e deveres e por mais que muitos leigos afirmam que ele não trata de deveres, vale frisar que ideias estas baseadas em senso comum que distorcem a realidade. A concepção de cidadania subjacente ao estatuto da criança e do adolescente é a ideia da cidadania com o direito de ter direitos e dever de ter deveres. 
O artigo 86 diz o seguinte; a política de atendimento far-se-á por um conjunto articulado de ações governamentais e não governamentais nos níveis da união dos estados do Distrito Federal e dos municípios e em seguida o capítulo da política de atendimento trata das linhas de ação da política de atendimento. 
São aquelas das quais podemos afirmar que são direito de todos e dever do estado são as políticas de cobertura universal, qualquer criança de qualquer adolescente tem o direito a saúde a educação e a segurança.
Em relação as políticas públicas temos desde aquelas que atendem uma situação temporária por meio de benefícios eventuais até aquelas de caráter permanente como o caso de uma criança com deficiência por exemplo 
Nós devemos lutar pelo direito das crianças em primazia por meio do estado que deve criar e executar políticas públicas nas três esferas de governo. Temos também o importante papel das ONGs que lutam pelos direitos das crianças através da solidariedade social. Porém cabe destacar que este não deve substituir o papel principal do Estado na condução das Políticas Públicas.
Sobre o surgimento das ONGs devemos nos tentar;
Na década de noventa, o Terceiro Setor surge como o portador de uma nova e grande promessa: a renovação do espaço público, o resgate da solidariedade e da cidadania, a humanização do capitalismo e, na medida do possível, a superação da pobreza. Uma promessa realizada através de atos simples e fórmulas antigas, como o voluntariado e filantropia, revestidas de uma roupagem mais empresarial. Promete-nos, implicitamente, um mundo onde são deixados para trás os antagonismos e conflitos entre classe e, se quisermos acreditar, promete-nos muito mais. (Falconer 1999: 9)
	Esta promessa de atender as demandas sociais desresponsabiliza o Estado que deve ser o principal agente no atendimento as expressões da questão social o que é vantajoso para o modelo neoliberal emergido no País na década de 1990.
Nós temos o Ministério público a defensoria pública a magistratura, o centro de defesa de direitos as comissões de direitos humanos da OAB. As comissões justiça e paz da igreja, os movimentos que trabalham lutando pelo direito da criança usando o direito como arma, ou seja, pondo as instituições do estado democrático de direito para funcionar em favor da população infanto-juvenil.
Então enquanto nós tivermos Crianças e Adolescentes violados em seus direitos não, nós não deveríamos falar de ética, então falta um compromisso ético mais profundo por parte do estado e da sociedade brasileira com os direitos da criança e do adolescente. 
Além do compromisso ético falta traduzir esse compromisso ético em vontade política. Porque o Brasil tem condições de dar a cada criança o direito de ser criança, ou seja, de estudar, brincar e conviver com a família e comunidade e dar a cada adolescente o direito de olhar o futuro sem medo porque sabe que pela família pela escola está sendo preparado para ele.
Nós temos um problema de vontade política, porque o Brasil tem recursos para atender com dignidade as suas crianças, mas a criança não está numa verdadeira prioridade na agenda política dos governos, geralmente os direitos da criança não é o item fundamental de uma agenda política dos governantes, e em terceiro lugar a questão da competência técnica.
É preciso edificarmos dramaticamente os níveis de competência técnica. Dos Conselheiros municipais dos conselheiros tutelares dos operadores das políticas sociais básicas como saúde, educação e segurança. Então preciso que as pessoas saibam o que e como fazer, e para isso é preciso que nós nos preparemos como para compreender, aceitar e praticar o novo direito da infância e da Juventude brasileira.
Com isso, ao fazermos um contraponto com o antigo código de menores e a atual legislação vemos um ganho e um acerto na legislação. Contudo requer estratégias mais afinadase com um compromisso sério com a proteção de nossas crianças e adolescentes.
3.4 Contribuições do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na garantia dos direitos das Crianças e adolescentes 
Como já dito anteriormente, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos foi primeiramente regulamentado através da resolução 109/2009 que diferenciou os serviços socioassistenciais por níveis de complexidade e criando parâmetros e objetivos para oferta dos Serviços.
Também trouxemos os objetivos do SCFV para a faixa etária até os seis anos de idade e dos seis até os quinze anos, agora cabe trazermos quais as crianças e adolescentes devem ser inseridos com prioridade no serviço, começando pela faixa etária de zero aos seis anos;
Crianças com deficiência, com prioridade para as beneficiárias do BPC ;-Crianças cujas famílias são beneficiárias de programas de transferência de renda;-Crianças encaminhadas pelos serviços da proteção social especial (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil -PETI; serviço de proteção social especial a indivíduos e famílias; reconduzidas ao convívio familiar, após medida protetiva de acolhimento; e outros);-Crianças residentes em territórios com ausência ou precariedade na oferta de serviços e oportunidades de convívio familiar e comunitário;-Crianças que vivenciam situações de fragilização de vínculos. (CNAS, 2009, p.10)
	
	Vemos que as prioridades são de crianças que residem em lugares com grande vulnerabilidade social, com medidas de proteção vigentes e/ou que estão com seus vínculos fragilizados necessitando deste serviço com total prioridade. Já no caso da faixa etária de seis até os 15 a atenção especial se dá para aqueles que foram retirados em situação de trabalho infantil, que possuem alguma deficiência, beneficiadas por programas de transferência de renda e que enfrentam dificuldades para manutenção de suas necessidades familiares. (CNAS, 2009).
Dentre as ações do PAIF – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família, podemos citar:
· Acolhida;
· Oficinas com as Famílias;
· Ações Comunitárias;
· Ações particularizadas;
· Encaminhamentos para a rede de serviços do ofertados pelo CRAS do nosso município.
	Acerca das atividades que devem ser desempenhadas pelo SCFV, estas devem abordar temas relevantes por meio de atividades lúdicas que despertem seu interesse e ajudem na formação de um pensamento crítico como cidadão. Temas como bulliyng, racismo, desigualdade social, cidadania, meio ambiente, dentre outros que certamente contribuirão na vida desses cidadãos que estão a se desenvolver. Além disso, devem também trazer questões que ajudem no relacionamento com os demais como empatia, amizade e respeito visando sempre que eles se coloquem no lugar dos demais, isto é algo fundamental na interação entre os participantes do SCFV.
Notamos que é de suma importância o trabalho social realizado com as famílias do PAIF, uma vez que, ele compreende e se consolida por meio de ações que são planejadas, executadas, monitoradas e avaliadas. Através do PAIF, pode-se compreender a realidade social dos usuários e de cada família acompanhada, realizando um diagnóstico atualizado sócio territorial constante realizando uma busca ativa adotando abordagem e metodologias coerentes, assim, estimulando a proteção e a participação social dos usuários.
	Contudo, o mais importante que o serviço deve oferecer é a melhoria da convivência familiar e comunitária que certamente irá fortalecer os vínculos entre os membros da família para que estes possam enquanto família possam se tornar protagonista de suas vivências.
3.5 A luta contra o trabalho infantil
	Como sabemos o momento atual de pandemia fez com que as crianças ficassem de fora do ambiente escolar por conta do trabalho acabam estagnando no processo de aprendizagem e sem qualificação acabam ficando com os piores tipos de emprego como o trabalho informal, por exemplo, isso faz com que continuem da situação de vulnerabilidade social em que vivem.
	Lembrando que casos de trabalho infantil são atendidos pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS que trabalham com violações de direitos.
	Mas para atender essa demanda é necessário um trabalho em rede, um esforço conjunto entre Assistência Social, Educação, Habitação, Saúde, Judiciário, dentre outros, propondo propostas de intervenção para que aquela violação deixe de ocorrer e isso só vai deixar de acontecer se os motivos de sua causa forem cessados. Portanto o Serviço de Convivência e fortalecimento de Vínculos se faz tão imprescindível uma vez que ocupa um espaço importantíssimo na vida dos indivíduos em situação de vulnerabilidade social.
3.6 O Assistente Social no SCFV
	O profissional de Serviço Social tem a questão social como objeto de trabalho e com suas variadas expressões e desdobramentos têm um campo de atuação que requer não só comprometimento profissional, mas um posicionamento critico capaz de desvendar essas expressões e olhar para a realidade, enxergando não só o que se apresenta, mas todas as particularidades dos usuários e famílias atendidas.
	Para adentrarmos na atuação do Assistente Social cabe destacar as competências e atribuições deste profissional, regulamentado pela lei 8662 de 1993.
	No artigo 4° da referida lei nos traz:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; III - encaminhar providências, e prestar orientação social a indivíduos, grupos e à população; V - orientar indivíduos e grupos de diferentes segmentos sociais no sentido de identificar recursos e de fazer uso dos mesmos no atendimento e na defesa de seus direitos; VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, com relação às matérias relacionadas no inciso II deste artigo; IX - prestar assessoria e apoio aos movimentos sociais em matéria relacionada às políticas sociais, no exercício e na defesa dos direitos civis, políticos e sociais da coletividade; X - planejamento, organização e administração de Serviços Sociais e de Unidade de Serviço Social; XI - realizar estudos sócio-econômicos com os usuários para fins de benefícios e serviços sociais junto a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades.(BRASIL, 1993)
	Cabe aqui elucidar que estas funções são exercidas por assistentes sociais nos espaços sócio ocupacionais, mas, também executadas por outros profissionais.
	No artigo seguinte a lei traz as atribuições privativas, ou seja, aquilo que é exercido exclusivamente por Assistentes Sociais.
I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social; IV - realizar vistorias, perícias técnicas, laudos periciais, informações e pareceres sobre a matéria de Serviço Social; V - assumir, no magistério de Serviço Social tanto a nível de graduação como pós-graduação, disciplinas e funções que exijam conhecimentos próprios e adquiridos em curso de formação regular; VI - treinamento, avaliação e supervisão direta de estagiários de Serviço Social; VII - dirigir e coordenar Unidades de Ensino e Cursos de Serviço Social, de graduação e pós-graduação; VIII - dirigir e coordenar associações, núcleos, centros de estudo e de pesquisa em Serviço Social;IX - elaborar provas, presidir e compor bancas de exames e comissões julgadoras de concursos ou outras formas de seleção para Assistentes Sociais, ou onde sejam aferidos conhecimentos inerentes ao Serviço Social; X - coordenar seminários, encontros, congressos e eventos assemelhados sobre assuntos de Serviço Social; XI - fiscalizar o exercício profissional através dos Conselhos Federal e Regionais; XII - dirigir serviços técnicos de Serviço Social em entidades públicas ou privadas; XIII - ocupar cargos e funções de direção e fiscalização da gestão financeira em órgãos e entidades representativas da categoria profissional.(Brasil, 1993)
	É fundamental que tenhamos conhecimento acerca do que é função do profissional de Serviço Social em todos os campos de atuação nas mais diversas políticas públicas, como já sabemos as atividades desempenhadas por Assistentes Sociais vamos às desempenhas no caso do SCFV as demandas são as mais variadas e requer um engajamento do profissional para atender e propor alternativas de intervenção que auxiliem no alcance dos objetivos do referido serviço.
	O Assistente Social deve participar do planejamento das atividades juntamente com os demais profissionais a fim de garantir que temas imprescindíveis sejam trabalhados com as crianças.
	Outra atribuição do profissional é o acompanhamento familiar dos usuários atendidos, observando as demandas e realizando os encaminhamentos necessários realizando o contato institucional outros profissionais que compõe a rede socioassistencial a fim de garantir um atendimento de forma plena.
	Acerca do trabalho social desenvolvido a legislação dispõe:
acolhida; orientação e encaminhamentos; grupos de convívio e fortalecimento de vínculos; informação, comunicação e defesa de direitos; fortalecimento da função protetiva da família; mobilização e fortalecimento de redes sociais de apoio; informação; banco de dados de usuários e organizações; elaboração de relatórios e/ou prontuários; desenvolvimento do convívio familiar e comunitário; mobilização para a cidadania. (MDS, 2014, p.12)
	Ainda sobre trabalho social com famílias e reforçando o que foi dito, temos:
conjunto de procedimentos efetuados a partir de pressupostos éticos, conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo, com a finalidade de contribuir para a convivência, reconhecimento de direitos e possibilidades de intervenção na vida social de um conjunto de pessoas, unidas por laços consanguíneos, afetivos e/ou de solidariedade –que se constitui em um espaço privilegiado e insubstituível de proteção e socialização primárias, com o objetivo de proteger seus direitos, apoiá-las no desempenho da sua função de proteção e socialização de seus membros, bem como assegurar o convívio familiar e comunitário, a partir do reconhecimento do papel do Estado na proteção às famílias e aos seus membros mais vulneráveis. Tal objetivo materializa-se a partir do desenvolvimento de ações de caráter “preventivo, protetivo e proativo”, reconhecendo as famílias e seus membros como sujeitos de direitos e tendo por foco as potencialidades e vulnerabilidades presentes no seu território de vivência. (BRASIL, 2012, p. 12)
	Portanto vemos a importância deste trabalho ser desenvolvido contemplando todas as dimensões do trabalho social como acolhida, escuta, observação, orientação visando que estas famílias reconstruam suas funções protetivas, sendo está uma atribuição de competência do profissional de Serviço Social.
3.7 Preservar os Vínculos na Pandemia
	No ano de 2020, fomos todos surpreendidos por um vírus novo e que assolou o mundo todo fazendo com que em todos os continentes adotassem medidas de isolamento social para conter o contágio da Covid 19 que ceifou milhões de vidas.
Infelizmente, aquilo que é extremamente necessário e importante acabou deixando mais evidentes problemas que atingem as famílias. Na altura que estamos de confinamento é muito natural que os vínculos vão ficando fragilizados, vai havendo uma precarização das relações e dos vínculos, esse isolamento social levou a todos a fazer trabalhos em home-office, e acabamos ficando confinados com os familiares e vai fragilizando algumas relações e vai inclusive ocasionando um distanciamento emocional entre as pessoas que estão convivendo na mesma casa.
Vale considerar que a pandemia não é motivo suficiente a inibir o contato entre pais e filhos e ou a suprimir o direito de convivência, tanto que países europeus severamente atingidos pelo COVID-19, a exemplo de Itália e França mantiveram entre as atividades permitidas para circulação das pessoas o exercício do direito de convivência. (GIRARDI, 2020, p. 234)
Para falar sobre os fortalecimentos de vínculos durante a pandemia é preciso compreender a importância da família em nossa vida. A família é o nosso é o primeiro grupo em que ensaiamos a nossa convivência social, nós somos seres sociais, nós nascemos em uma sociedade e aprendemos a nos socializar a interagir com essa sociedade. E é com a família que aprendemos a expressar o que sentimos o que pensamos e é na família que aprendemos muito sobre como nós agimos em sociedade e posteriormente a essas convivências familiares, uma vez aprendido e ensaiado esse relacionamento com o outro a gente também vai se relacionar com as outras pessoas fora da nossa casa, com os outros seres sociais.
Então, nós podemos concluir que nós temos essa necessidade de relacionamento porque nós somos seres sociais temos a nossa individualidade, mas nós precisamos muito do relacionamento com o outro para nos conhecermos também. Não só para conhecer o meio em que nós vivemos ou o grupo qual estamos inseridos a nossa família, mas também para o autoconhecimento, o enfoque aqui vai ser falar um sobre a convivência familiar durante a pandemia. Sabemos que a pandemia trouxe muitos prejuízos a vida de todos nós, para a nossa sociedade. Muitas pessoas morreram muitas pessoas perderam seus empregos tiveram que fechar seus negócios suas empresas, e isso afetou diretamente a família de cada um, o próprio isolamento também nos afetou a gente convivia socialmente de forma mais aberta a gente saia, interagia fisicamente com outras pessoas. Porém nós também podemos enxergar que a pandemia trouxe um saldo positivo que é o olhar atento a sua convivência familiar uma vez que fomos obrigados a nos isolar com os nossos familiares. 
E ali nós tivemos que nos comunicar mais, ainda estamos tendo que conviver mais com as diferenças encarar problemas que antes nós não encarávamos, nossos fugíamos dos problemas dos relacionamentos familiares e também a nossa comunicação melhorou. Agora estamos tendo essa oportunidade de melhorar a comunicação. E como a tecnologia pode nos ajudar nesse processo?
A tecnologia diferentemente de outra pandemia como a gripe espanhola que já aconteceu naquela época não se tinha meios de comunicação social. Hoje a tecnologia nos aproxima seja através de mensagens seja através de aplicativo de mensagens Telegram, WhatsApp ou por chamada de vídeo entre os familiares. 
Essa tecnologia também quando mal-usada ela pode nos afastar dos familiares dentro de casa como dito anteriormente, a família é importante no nosso processo de construção enquanto pessoa. Dessa forma se a tecnologia interfere e a gente deixa de conversar com os familiares deixa de resolver algumas coisas com os familiares que estamos vivendo neste momento de pandemia ela traz um impacto negativo para nossa vida. Por isso como afirma Alves os pais precisam buscar conhecer o que os filhos buscam também no mundo virtual;
[...] é importante que pais e mães se atentem ao mundo frequentado por seus filhos - seja ele real ou virtual. Acompanhar e encontrar, desde os primeiros passos digitais dos filhos, oportunidades de tornar a tecnologia uma aliada no estreitamento das relações familiares é mandatória para pais e mães que não desejam viver em mundos totalmente diferentes dos seus filhos no futuro (Alves, 2011, P. 163)
É possível fazer coisa várias atividades em família para fortalecer esses vínculos emtempos de pandemia; jogos, jogos de tabuleiro na Internet encontra-se várias atividades que outros profissionais ensinam por meio de vídeos e compartilham para serem realizados.
Talvez, a pandemia seja pra isso também, para restaurarmos esse convívio da família e tentar respeitarmos como um ser total, como uma forma de criar um ambiente familiar saudável, é importante que a gente note também a individualidade e o respeito a essa individualmente de cada membro da família.
Cada pessoa possui uma forma de se expressar uma forma de se comportar de agir, pensar e isso deve ser acolhido pela família de modo que cada um se sinta bem naquele ambiente. É algo que se deva amadurecer com o tempo e essa é uma oportunidade a mais para cada um de nós pensarmos nessa individualidade de cada membro de nossas famílias.
Muitas pessoas possuem a necessidade de falar e nem sempre estão disponíveis para escutar. E em um ambiente saudável todos falam e todos tem que saber escutar, para que ali seja gerado algo mais forte um vínculo mais forte e que possa durar por muito tempo.
Falar o que se pensa, mas saber como fazer isso é necessário a gente também procurar atividades para fazermos juntos com os nossos familiares e não sempre algo que a gente faça de forma individual sem necessitar do nosso familiar. Dar importância às qualidades dos seus familiares é muito importante. Saber dizer quais coisas ficou boas quais coisas essas pessoas tem de bom, muitas pessoas precisam ouvir. Porque podem estar estão acostumadas a ouvir críticas que às vezes as relações familiares não dão esse espaço para essas pessoas.
Outro ponto a ser citado é priorizar a sua família no seu tempo é mais do que dá uma importância é prioriza-la é colocar em primeiro como algo que você deva cultivar e cuidar muito bem. A família é algo importante para todos nós e para a sociedade.
O que nós consideramos é que o serviço de convivência ele não pode simplesmente interromper suas atividades e deixar os usuários desprotegidos sem o vínculo com o profissional indefinidamente. É muito importante que se possa fornecer segurança necessária, cuidados necessários e que se possa continuar com as ações do serviço de convivência logicamente com as devidas modificações, adaptações os devidos cuidados que são necessários para o desenvolvimento dessas atividades do serviço de convivência.
Todas essas atividades elas têm que ser de acordo com o momento que estamos vivendo então, todas essas medidas nós temos que considerar o momento que estamos passando durante a pandemia. Considerar a situação de estado, do município as restrições que estão sendo imposta a nível local a nível regional e s estrutura que nós temos a disposição para o desenvolvimento dessas atividades, nada é algo imposto é algo específico que tem que ser feito obrigatoriamente de todas as cidades e por isso é fundamental que os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos busquem maneiras de dar continuidade ao trabalho de uma maneira segura para que as crianças mantenham os vínculos com seus educadores.
4. JUSTIFICATIVA
Atualmente com uma ideia mais madura optei por trazer este tema, acerca do Assistente Social no centro de convivência da criança, que é um assunto que me chama atenção e me identifico.
Antes de pensar em trabalhar nessa área eu tinha em mente que nós precisamos ter empatia por nossos semelhantes e ter uma atenção ainda maior com aqueles que estão em um estado de tanta vulnerabilidade, E que poderão futuramente mudar a realidade de outras pessoas na mesma situação.
Acredito que mesmo sendo uma realidade muito difícil, dar início e fazer algo para mudar tais situações de fragilidade e vulnerabilidade será gratificante para mim. O Serviço Social tem uma proposta de diminuir essas situações e garantir que sejam cumpridos seus direitos por isso é um trabalho pelo qual tenho paixão e me inspira a exercê-lo, contribuindo assim para a superação da situação vivenciada.
5. OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICO:
Objetivo Geral: Analisar o papel do Assistente Social no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV para crianças.
Objetivos específicos:
1. Identificar os desafios enfrentados pelas crianças em situação de Vulnerabilidade Social.
2. Analisar o contexto social das crianças atendidas pelo Serviço de Convivência.
3. Estudar os direitos das crianças.
6. Metodologia da pesquisa
Para esta pesquisa será feito um estudo bibliográfico e uma pesquisa descritiva. Sendo utilizados instrumentos como; levantamento de dados, pesquisa bibliográfica e questionários semiestruturados.
A pesquisa descritiva visa descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis. Envolve o uso de técnicas padronizadas de coleta de dados: questionário e observação sistemática. Assume, em geral, a forma de levantamento (Silva e Menezes, 2000, p.21)
A análise dos dados também será importante para identificar a dimensão do problema que é objeto de estudo deste trabalho, os números serem para retratar uma realidade e assim traçar alternativas de intervenção que sejam de forma efetiva. Além disso, também devemos analisar dados qualitativos que nos trazem uma visão mais ampla sobre determinada realidade, isto é, observando não só os números propriamente ditos, mas o contexto como um todo, possibilitando assim uma análise mais aprofundada do tema objeto.
7. ANÁLISE DOS DADOS DA PESQUISA 
7.1 - APRESENTAÇÃO DOS DADOS
IBGE/PNAD
FONTE: IBGE
7. ANÁLISE DOS DADOS
Ao observamos os dados, vemos que o número de meninos é um pouco maior que o de meninas, isto é, nascem mais crianças do sexo masculino no Brasil, mas como explicarmos o fato de atualmente as mulheres são maioria da população. Este fato se deve a uma maior taxa de mortalidade de jovens do sexo masculino por conta da criminalidade.
Vemos também que a maioria vive na área urbana, representando mais de 80% da população estudada, além disso, quase metade das crianças no Brasil são pardos representando 49% seguindo de brancos com 42%, negros 6,9% e por fim os que são de etnia indígena e amarelos somando 0,9%.
Sobre o perfil socioeconômico nas crianças no Brasil, vemos um alto índice de empobrecimento das crianças o que deixa evidente está problemática da questão social no Brasil.
Vemos que apesar de acertos com programas de transferência de renda e o combate a fome que fez o país sair do mapa da fome em 2014 segundo relatório da ONU, percebemos que a questão da pobreza no Brasil ainda é um grave problema atual e que precisa de um comprometimento do poder público para este combate.
8. RESULTADOS
As crianças atendidas pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV são crianças que se encontram em situação de vulnerabilidade social com os vínculos familiares fragilizados, situações como pobreza e extrema pobreza são algumas das expressões da questão social que afetam este grupo de usuários.
Os estudos históricos e sociológicos sobre infância e adolescência têm produzido uma análise crítica dos avanços jurídicos na área da proteção e dos direitos da criança, sem deixar de problematizar o tipo de representação social que vai sendo construída sobre a criança e o adolescente no contexto das práticas sociais. (SOUZA, 2010, p.93).
	Com esta afirmação de Souza vemos que estudar os avanços da legislação sobre os direitos das crianças requer também um estudo acerca do contexto social vivenciado por eles.
9. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS
As crianças no Brasil têm todos os direitos fundamentais garantidos pela legislação vigente como discorremos no decorrer deste trabalho, porém ao analisar percebemos que estes direitos são negligenciados, uma vez que vemos um grande número de crianças ruas, em situações de trabalho infantil, longe do convívio dos pais e sofrendo os mais diversos tipos de violência.
Os gráficos aqui trazidos foram uteis para que observemos um pequeno recorte das crianças no Brasil, onde podemos ver que elas enfrentam graves problemas que repercutem negativamente na suavida e no adulto que virá a se tornar.
10. CONCLUSÕES 
O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos-SCFV, que foi analisado neste trabalho se faz um importante serviço prestado dentro da Proteção Social Básica que tem como primazia a prevenção de situações de violação de direitos.
Contudo, buscou-se neste presente TCC construir uma reflexão acerca das práxis profissionais Assistente Social no fortalecimento de vínculos. Este trabalho procurou mostrar de forma organizada os direitos das crianças no Brasil relacionando com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente e demais legislações que compõem a proteção integral das crianças no Brasil. Acerca da atuação do Assistente Social no Serviço de convivência e do trabalho social desenvolvido com crianças notamos a grande importância de se preservar os vínculos e garantir a função protetiva das famílias que se encontram em situação de Vulnerabilidade Social.
Os dados aqui trazidos foram uteis para fazer um diagnóstico da situação vivenciada pelas crianças no Brasil onde percebemos que ainda somos um país pobre onde muitas crianças e adolescentes se encontram com seus direitos negados. Vimos também que em um momento de pandemia os desafios para proteção das crianças são maiores, com as aulas remotas impossibilita que os educadores percebam uma mudança no comportamento das crianças, também a suspensão dos grupos do SCFV também deixa as crianças atendidas desassistidas, pensando nisto que os SCFV devem buscar uma alternativa para continuidade das atividades de forma segura.
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Distribuição de Crianças no Brasil
Meninos	Meninas	0.50900000000000001	0.49099999999999999	ONDE VIVEM
Urbana	Rural	0.83499999999999996	0.16500000000000001	POR RAÇA
PARDA	BRANCA	PRETA	AMARELA/INDIGENA	0.498	0.42399999999999999	6.9000000000000006E-2	8.9999999999999993E-3	TAXA DE POBREZA DE CRIANÇAS NO BRASIL
EXTREMA POBREZA	POBREZA	0.125	0.434	7
 
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