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APS - 585X Evolução da Engenharia

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APS – EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2022
Aluno – RA 
APS – EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2022
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	3
2.	EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA	4
3.	APLICAÇÃO NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA	11
4.	IMPACTOS PRODUZIDOS NA SOCIEDADE	12
5.	EFEITO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DO ALUNO	13
6.	CONCLUSÃO	14
BIBLIOGRAFIA	16
1. INTRODUÇÃO
O termo "engenharia" possui uma etimologia mais recente, deriva da palavra "engenheiro", que surgiu na língua portuguesa em meados do século XVI e era relacionado a alguém que construía ou operava o engenho. Neste período, o termo "engenho" era relacionado apenas a uma máquina de guerra (tipo uma catapulta ou torre de assalto). Esta palavra possui uma origem ainda mais antiga, provém do latim "ingenium" que significa "gênio", ou seja, uma qualidade natural, mental, uma invenção inteligente.
O primeiro engenheiro civil da história ficou conhecido pelo nome Imhotep. Ele era um dos funcionários do faraó Djoser, e provavelmente, foi quem projetou e supervisionou a construção da Pirâmide de Djoser, uma pirâmide de degraus em Saqqara, construída por volta de 2630 a.C.-2611 a.C.. ÁLAZE, Gabriel. Ele poderá também ter sido o responsável pelo primeiro uso da coluna na arquitetura. Blog “Ciências Exatas Contemporâneas”, 18 de jan. de 2013. Disponível em <http://cienciasexatascontemporaneas.blogspot.com.br/> Acesso em: 11 de out. de 2022. 
O conceito de engenharia nos tempos mais remotos. Existe desde a antiguidade, a partir do momento em que o homem criou invenções indispensáveis como a polia (uma espécie de roldana), a alavanca e a roda. Cada uma dessas invenções é o que consiste na moderna definição de engenharia, explorando conceitos básicos da mecânica para criar ferramentas e objetos utilitários.
Apartir de então fomos nos adpatando e evoluindo cada vez mais, para então chegar no que conhecemos hoje. 
2. EVOLUÇÃO DA ENGENHARIA
A engenharia é a ciência e a profissão de adquirir e de aplicar os conhecimentos matemáticos, técnicos e científicos na criação, aperfeiçoamento e implementação de utilidades, tais como materiais, estruturas, máquinas, aparelhos, sistemas ou processos, que realizem uma determinada função ou objetivo. 
O termo "engenharia" em si tem uma etimologia muito recente, derivando da palavra "engenheiro", que apareceu na língua portuguesa no início do século XVI e que se referia a alguém que construía ou operava um engenho. Antigamente, o termo "engenho" referia-se apenas a uma máquina de guerra como uma catapulta ou uma torre de assalto. A palavra "engenho", em si, tem uma origem ainda mais antiga, vindo do latim "ingenium" que significa "génio" ou seja uma qualidade natural, especialmente mental, portanto uma invenção inteligente.
Nos processos de criação, aperfeiçoamento e implementação, a engenharia conjuga os vários conhecimentos especializados no sentido de viabilizar as utilidades, tendo em conta a sociedade, a técnica, a economia e o meio ambiente. A engenharia é uma ciência bastante abrangente que engloba uma série de ramos mais especializados, cada qual com uma ênfase mais específica em determinados campos de aplicação e em determinados tipos de tecnologia. 
A história da Engenharia teve início há cerca de sete milhões de anos. De acordo com estudos de paleontologia, os primeiros hominídeos eram carnívoros e, como não possuíam dentes ou garras afiados, necessitaram de alguma ajuda para superar esse problema. Isto os levou à fabricação de ferramentas, que inicialmente eram pedras lascadas para ficarem com a ponta aguçada e se transformarem em objetos cortantes. 
Estima-se que as mais antigas ferramentas, encontradas na Tanzânia, foram fabricadas há cerca de 1.750.000 anos, por uma população pré-humana, usados de forma bastante rudimentar. Pode-se afirmar também que as técnicas primitivas tiveram grande avanço e consistência com a descoberta da alavanca, quando o homem sentiu que podia mover cargas bem mais pesadas do que as normalmente movia com seus próprios braços. 
Assim, teve início o desenvolvimento tecnológico, esta evolução é fruto do aparecimento e do constante aprimoramento de um tipo de indivíduo preocupado com o desenvolvimento de técnicas e, na história mais recente da humanidade, ao aparecimento de um novo tipo de intelectual, com base educacional técnica e íntima relação com os processos de desenvolvimento de tecnologia.
Certamente o maior avanço tecnológico e cultural do homem primitivo foi a habilidade adquirida em lidar com o fogo, ocorrida por volta de 600.000 anos atrás, possivelmente a partir de algum incêndio causado por raios ou erupção vulcânica. O fogo significou calor e luz, possibilitando vencer o frio e a escuridão, e portanto, abriu caminho para o homem primitivo sobreviver em regiões mais frias, ampliando a ocupação espacial da terra, além de cozer os alimentos, tornando-os mais apetitosos. 
As primeiras civilizações propriamente ditas que se tem conhecimento surgiram entre os anos 3.500 e 500 a.C., e a primeira delas é a Suméria, no sul da Mesopotâmia. As maiores contribuições tecnológicas legadas por ela foram a prática da irrigação e a construção e o desenvolvimento do sistema de governo. Pouco depois, sinais de civilização podem ser vistos também no Egito e datam de aproximadamente 3.000 anos a.C.. Sabe-se que os egípcios primitivos dominavam várias técnicas dentre as quais, as de construção de barcos de junco, de trabalhar pedra dura, de moldar o cobre, além de dominarem técnicas de irrigação. Praticavam também a criação do gado para tração e criavam aves. Construíram obras públicas em pedra, insuperáveis para a época, das quais as mais famosas são as pirâmides e o primeiro arquiteto conhecido foi Imhotep, chanceler real.
O Farol de Alexandria, as Pirâmides do Egipto, os Jardins Suspensos da Babilónia, a Acrópole de Atenas, o Parténon, os antigos aquedutos romanos, a Via Ápia, o Coliseu de Roma, Teotihuacán e as cidades e pirâmides dos antigos Maias, Incas e Astecas, a Grande Muralha da China, entre muitas outras obras, mantêm-se como um testamento do engenho e habilidade dos antigos engenheiros.
Os gregos com seus conhecimentos de matemática, deram grande contribuição para o progresso da humanidade e o filósofo Pitágoras (Século VI a.C.), foi uma das primeiras pessoas a argumentar e forma dedutiva, ou seja, aplicando argumentos puramente lógicos a princípios e axiomas. Foi na Alexandria egípcia que viveu Euclides, o homem que sistematizou a geometria e deu-lhe a forma que perdurou até o século XIX. Esta base matemática foi fundamental para o desenvolvimento dos cálculos, amplamente utilizados na engenharia hoje. 
Durante a idade média, considerada a idade das trevas, o conhecimento ficou restrito ao círculo da Igreja e apresentou pequenos progressos. Neste período, as maiores contribuições foram nas áreas do aprimoramento da tração animal. Outro avanço ocorreu na construção civil, pois nesse período foram edificadas surpreendentes obras, que exigiram alta habilidade tanto de engenharia quanto de escultura em pedra, vistas até hoje nas igrejas paroquiais das ricas regiões italianas e inglesas. Ao mesmo tempo, o artesanato ganhou notoriedade e com isso, aumentou o número de artesãos cuja crescente importância pode ser vista no surgimento de regiões de manufatura especializadas. As mais notórias e ricas se especializaram na fabricação de artigos têxteis. 
Instituições de educação técnica surgiram em muitos países para dar instrução avançada em engenharia. Algumas universidades começaram a ensinar estas matérias. Os engenheiros se consideravam como tendo uma profissão e em geral, se organizavam em associações profissionais que cuidavam dos seus interesses. Foram os primeiros egressos de cursos superiores a aglutinarem em associações classistas. A primeira associação formal de profissionais egressos de Universidades que se tem notícia é o Instituto dos Engenheiros de Londres, fundado em 1840. 
Os construtores antigos, realizão muitas obras difíceis e audaciosas,e contavam principalmente com uma série de regras práticas e empíricas, sem base teórica, embora tivessem evidentemente, em muitos casos, exata noção de estabilidade, equilíbrio de forças, centro de gravidade, entre outros. As obras das quais até hoje causam admiração, são muito mais fruto do empirismo e da intuição, do que de cálculo e de uma verdadeira engenharia, como entendemos atualmente. 
No Brasil, as atividades de profissionais especializados teve início no próprio descobrimento, ocasião em que foram utilizados conhecimentos de engenharia naval, de astronomia, de matemática, de cartografia, de medicina, dentre outros, para conduzir a frota de Cabral até nossas praias. Em seguida, com o advento da descoberta de minerais como o ouro, as atividades relacionadas com a geologia e a engenharia de minas foram intensificadas.
Com a vinda da família imperial para o Brasil em 1808, o conhecimento foi incrementado pela existência de diversos tipos de profissionais na comitiva. Logo em seguida foram criadas as primeiras escolas técnicas na colônia.
Até por volta de 1900, o exercício profissional era livre no país, mas a partir dessa data, o governo se viu pressionado a elaborar legislações que visavam exercer controle sobre determinadas atividades profissionais, tentando limitar o exercício ilegal de algumas profissões.
Assim, a primeira profissão a ser regulamentada foi a de Engenheiro Agrimensor. Em 1933 regulamentou-se as profissões de Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Civil. Nesse ano foi também criado o Sistema CONFEA/CREA’S. 
O CONFEA surgiu oficialmente com esse nome em 11 de dezembro de 1933, por meio do Decreto nº 23.569, promulgado pelo então presidente da República, Getúlio Vargas e considerado marco na história da regulamentação profissional e técnica no Brasil.
Em sua concepção atual, o Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia é regido pela Lei 5.194 de 1966, e representa também os geógrafos, geólogos, meteorologistas, tecnólogos dessas modalidades, técnicos industriais e agrícolas e suas especializações, num total de centenas de títulos profissionais.
O CONFEA zela pelos interesses sociais e humanos de toda a sociedade e, com base nisso, regulamenta e fiscaliza o exercício profissional dos que atuam nas áreas que representa, tendo ainda como referência o respeito ao cidadão e à natureza.
O Conselho Federal é a instância máxima à qual um profissional pode recorrer no que se refere ao regulamento do exercício profissional.
Já o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado de São Paulo – CREA-SP é entidade autárquica de fiscalização do exercício e das atividades profissionais dotada de personalidade jurídica de direito público, constituindo serviço público federal, vinculada ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, instituída pela Resolução nº 2, de 23 de abril de 1934, na forma estabelecida pelo Decreto Federal nº 23.569, de 11de dezembro de 1993, e mantida pela Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, para exercer papel institucional de primeira e segunda instâncias no âmbito de sua jurisdição.
É o órgão de fiscalização, controle, orientação e aprimoramento do exercício e das atividades profissionais da Engenharia, da Arquitetura, da Agronomia, da Geologia, da Geografia e da Meteorologia, em seus níveis médio e superior, no território de sua jurisdição. (artigos 1º e 2º do Regimento)
Os Conselhos Profissionais não recebem nenhum tipo de subsídio do Governo, e assim como todos os outros CREAs distribuídos pelo Brasil, o CREA-SP é vinculado ao Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA, que é a instância superior de regulamentação das profissões abrangidas. Cabe ao CONFEA garantir a unidade de ação e a normatização de todos os CREAs, exercendo funções de supervisão financeira e administrativa sobre eles, formando-se assim, o Sistema CONFEA/CREAs.
Fiscalizando o exercício profissional, o CREA-RS oferece, acima de tudo, proteção: tanto ao garantir o mercado de trabalho para aquele que é legalmente habilitado, como ao assegurar ao cidadão que os serviços, por ele contratados, possuam um responsável técnico. É neste espaço que atua a fiscalização da Instituição, que percorre quilômetros por este Estado verificando empresas públicas e privadas, obras e reformas, receituários agrícolas e os mais diversos serviços técnicos, exigindo de seus executores a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), documento que forma o acervo de cada profissional e garante à sociedade a certeza de que aquele, que executa o serviço, está legalizado.
O ensino da engenharia no Brasil teve origem em 1699, altura em que o rei D. Pedro II de Portugal ordena a criação aulas de fortificação em vários pontos do Ultramar Português, para não estarem tão dependentes de engenheiros vindos do Reino. 
A mais antiga escola a ministrar cursos de engenharia segundo os moldes modernos foi a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho, fundada em 1792 no Rio de Janeiro pela rainha D. Maria I de Portugal, segundo o modelo da academia com o mesmo nome existente em Lisboa. As atuais Escola Politécnica do Rio de Janeiro e Instituto Militar de Engenharia consideram-se sucessores daquela academia, este último reivindicando ser a mais antiga escola de engenharia das Américas.
A engenharia, é uma ciência bastante abrangente que é muitas vezes subdividida em diferentes ramos ou especialidades. Cada uma destas especialidades preocupa-se com um determinado tipo de tecnologia ou com um determinado campo de aplicação. Apesar de inicialmente um engenheiro se formar normalmente numa especialidade específica, ao longo da sua carreira na maioria dos casos, irá tornar-se polivalente, penetrando com o seu trabalho em diferentes áreas da engenharia.
Historicamente, existiam a engenharia militar e a engenharia naval. A partir da engenharia militar começou por desenvolver-se o ramo da engenharia civil. Posteriormente, a engenharia civil (em sentido lato) subdividiu-se em cinco especialidades tradicionais:
· Engenharia civil (em sentido restrito) - vocacionada para o projeto e construção de obras públicas e particulares, como infraestruturas, estradas, pontes e edifícios;
· Engenharia mecânica - vocacionada para o projeto de sistemas mecânicos, como máquinas e veículos;
· Engenharia elétrica - vocacionada para o projeto e o estudo de sistemas de produção e de aplicação da eletricidade, como geradores, motores elétricos e telecomunicações;
· Engenharia química - vocacionada para a execução de processos químicos industriais em larga escala, bem como para desenvolver novos materiais e produtos químicos;
· Engenharia de minas - vocacionada para o estudo e o desenvolvimento de processos de extração e de processamento de minerais.
Paralelamente, algumas das ciências agrárias aproximaram-se da engenharia e acabaram por nela se integrar, originando especialidades como:
· Engenharia agronómica - vocacionada para a concepção e exploração de processos agropecuários;
· Engenharia florestal - vocacionada para a exploração das florestas e para a produção de produtos florestais;
· Engenharia zootécnica - vocacionada para o desenvolvimento das pecuária.
Com o surgimento das engenharias relacionadas com a agricultura, surge a dicotomia entre estas e a engenharia industrial que agrupa as especialidades tradicionais da engenharia civil, mecânica, elétrica, química e de minas. A engenharia industrial irá contudo deixar de ser um agrupamento de especialidades e tornar-se ela própria numa especialidade da engenharia, vocacionada para o aperfeiçoamento de processos e da gestão industrial através da integração dos fatores tecnológicos, humanos e económicos.
Posteriormente, com o rápido avanço da tecnologia, foram-se desenvolvendo e ganhando proeminência diversos novos campos da engenharia, como o dos materiais, produção, aeronáutica, computação, informática, eletromecânica, mecatrónica, robótica, nanotecnologia, nuclear, molecular, ambiente, alimentar e muitos outros. Alguns dos novoscampos da engenharia resultam da subdivisão de especialidades tradicionais ou, pelo contrário, da combinação de diferentes especialidades.
O prestígio da engenharia fez com que áreas fora dela também a ela se quisessem associar. Surgiram assim campos exteriores ao que convencionalmente é considerado engenharia, mas também referidos como tal, sendo alguns exemplos a "engenharia jurídica", a "engenharia financeira" ou a "engenharia comercial".
Quando uma nova área da engenharia emerge, normalmente é inicialmente definida como uma sub-especialidade ou como uma derivação de especialidades já existentes. Frequentemente, existe um período de transição entre o aparecimento do novo campo e o crescimento do mesmo até ter uma dimensão ou proeminência suficientes para poder ser classificado como nova especialidade da engenharia. Um indicador chave para essa emergência é o número de cursos criados nessa especialidade nas principais instituições de ensino superior.
Existe uma considerável sobreposição de matérias comuns a todas as especialidades da engenharia. Quase todas elas, por exemplo, fazem grande aplicação da matemática, da física e da química.
3. APLICAÇÃO NA CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Pode-se dizer que a engenharia científica só teve início quando se começou a chegar a um consenso de que tudo aquilo que se fazia em bases empíricas e intuitivas, era na realidade regido por leis físicas e matemáticas, que importava descobrir e estudar. Leonardo da Vinci e Galileu, nos séculos XV e XVII, podem ser considerados como os precursores da engenharia científica. Leonardo fez a primeira tentativa de aplicar a estática para a determinação das forças atuando em uma estrutura simples, ou seja, a primeira aplicação da matemática à engenharia estrutural. Seus estudos, entretanto, nunca foram publicados e permaneceram ignorados por séculos. Galileu publicou, em 1638, o famoso livro ‘As duas Novas Ciências’, que trata, entre outros assuntos, da resistência de vigas e de colunas, sendo assim o primeiro livro, em todo o mundo, no campo da resistência dos materiais.
Existe uma sobreposição entre a prática da ciência e a da engenharia. Na engenharia aplica-se a ciência. Ambas as atividades baseiam-se na observação atenta dos materiais e dos fenómenos. Ambas usam a matemática e critérios de classificação para analisarem e comunicarem as observações.
Espera-se que os cientistas interpretem as suas observações e façam recomendações versadas para ações práticas baseadas nessas interpretações. Os cientistas podem também desempenhar tarefas totalmente de engenharia como a do desenho de aparelhos experimentais ou a da construção de protótipos. Reciprocamente, no processo de desenvolvimento de tecnologia, os engenheiros ocasionalmente apanham-se a explorar novos fenómenos, transformando-se assim, momentaneamente, em cientistas.
No entanto, a pesquisa em engenharia tem um caráter diferente da pesquisa científica. Em primeiro lugar, frequentemente lida com áreas em que a física e a química básicas são bem conhecidas, mas os problemas em si são demasiado complexos para serem resolvidos de uma forma exata. Exemplos, são o uso de aproximações numéricas nas equações de Navier-Stokes para a descrição do fluxo aerodinâmico sobre uma aeronave ou o uso da regra de Miner para cálculo dos danos provocados pela fadiga do material. Em segundo lugar, a pesquisa em engenharia emprega muitos métodos semi-empíricos que são estranhos à pesquisa científica pura, sendo um exemplo o do método da variação de parâmetros.
Essencialmente, pode dizer-se que os cientistas tentam entender a natureza enquanto que os engenheiros tentam fazer coisas que não existem na natureza.
4. IMPACTOS PRODUZIDOS NA SOCIEDADE
A construção de equipamentos e máquinas que contribuem com o desenvolvimento da indústria é resultado do trabalho dos profissionais da engenharia mecânica, que cria soluções para facilitar a vida em sociedade e as atividades de produção. Os ganhos com o avanço tecnológico e o desenvolvimento da Indústria 4.0 trouxeram conceitos positivos para a inovação na produção industrial de ponta a ponta e a engenharia é uma das responsáveis pelas conquistas na criação de soluções inteligentes na área.
 A responsabilidade da engenharia em desenvolver soluções sustentáveis para resolver problemas começa pela elaboração de um planejamento que avalie os riscos envolvidos em cada projeto e os impactos que cada um deles pode gerar, seja na área civil, ambiental, mecânica e de produção. É preciso considerar soluções que otimizem o uso de recursos e consigam ser economicamente vantajosas, levando em conta os impactos causados às pessoas e ao meio ambiente, sendo ponto de integração entre eles.
A engenharia está a favor da maximização dos recursos, contribuindo com o equilíbrio entre meio ambiente, desenvolvimento social e crescimento econômico. A humanidade precisa de empresas de engenharia que sejam conscientes do trabalho que realizam e de como elas são relevantes e indispensáveis para que a sociedade tenha um futuro sustentável.
O trabalho dos engenheiros está presente em diversos setores e impacta outros mais. Estão por trás, por exemplo, da elaboração e execução de projetos de carros, ônibus, vias públicas, tratamento de água, distribuição de energia e internet, confecção de roupas, fabricação de alimentos, entre outros. Por isso podemos afirmar que a Engenharia tem um papel fundamental no auxílio e na transformação das sociedades.
Nos países emergentes, como o Brasil, a Engenharia se mostra indispensável para a ampliação da infraestrutura, para a melhoria na qualidade de serviços prestados à sociedade e para a resolução de problemas de caráter econômico e social.
5. EFEITO DO TRABALHO NA FORMAÇÃO DO ALUNO
Com o passar do tempo podemos notar a grande evolução da sociedade. E a engenharia foi a maior responsável por essa evolução, sendo assim, a evolução da engenharia nada mais é do que a evolução do ser humano. 
Esse trabalho é importante para entender o quanto o setor de engenharia civil é um dos mais importantes para o desenvolvimento urbano e sua relevância na construção de empreendimentos e expansão das cidades deve acontecer de maneira organizada, preocupada com os impactos que esse trabalho pode gerar para a comunidade. Por isso, eficiência no desenvolvimento dos projetos e uma gestão que promova a economia no uso dos recursos e insumos, pensando no reaproveitamento de materiais, pode contribuir com um trabalho transformador.
O engenheiro civil é um profissional importante quando o assunto é infraestrutura. Sendo ele o principal tipo de profissional habilitado para lidar com projetos e construções de edifícios, túneis, metrôs, portos, barragens, estádios, aeroportos e até mesmo propor novas soluções tecnológicas para o melhor bem-estar da sociedade. Cabe ao engenheiro a escolha de terrenos, condições, materiais e profissionais adequados a um empreendimento, sempre buscando otimizar custos e causar os mínimos impactos ambientas, assim como o melhor custo/benefício.
6. CONCLUSÃO
Um mundo sem a engenharia provavelmente teria pouco desenvolvimento ou seria muito mais lento, quanto a tecnologia e melhorias. A engenharia, em todas as suas áreas, oferece soluções para o desenvolvimento da sociedade através da inovação, tecnologia e criatividade.
Criar soluções que provoquem impactos ambientais mínimos, já que os recursos naturais são finitos, é um dos principais desafios atuais. E a combinação entre os serviços de engenharia e a sustentabilidade podem ajudar na transformação dos rumos da humanidade.
Os engenheiros aplicam as ciências físicas e matemáticas na busca por soluções adequadas para problemas ou no aperfeiçoamento de soluções já existentes. Mais do que nunca, aos engenheiros é agora exigido o conhecimento das ciências relevantes para os seus projetos, o que resulta que eles tenham que realizar uma constante aprendizagem de novas matérias ao longo de todas as suas carreiras.
Se existirem opções múltiplas, os engenheiros pesam as diferentes escolhas de projetocom base nos seus méritos e escolhem a solução que melhor corresponda aos requisitos. A tarefa única e crucial do engenheiro é identificar, compreender e interpretar os constrangimentos de um projeto, de modo a produzir o resultado esperado. Normalmente, não basta construir um produto tecnicamente bem sucedido, sendo também necessário que ele responda a outros requisitos adicionais.
Os constrangimentos podem incluir as limitações em termos físicos, criativos, técnicos ou de recursos disponíveis, a flexibilidade para permitir modificações e adições futuras, além de fatores como os custos, a segurança, a atratividade comercial, a funcionalidade e a suportabilidade. Através da compreensão dos constrangimentos, os engenheiros obtêm as especificações para os limites dentro dos quais um objeto ou sistema viável pode ser produzido e operado.
Tipicamente, os engenheiros irão tentar prever o quão bem os seus projetos se irão comportar em relação às suas especificações, antes de ser iniciada a produção em larga escala. Para isso, irão empregar, entre outros: protótipos, maquetes, simulações, testes destrutivos, testes não destrutivos e testes de esforços. Testar assegura que o produto irá comportar-se de acordo com o esperado.
Como profissionais, os engenheiros levam a sério a sua responsabilidade em produzir projetos que se comportem conforme o esperado e que não causem males não intencionados ao grande público. Tipicamente, os engenheiros incluem uma margem de segurança nos seus projetos para reduzir o risco de falha inesperada. contudo, quanto maior a sua margem de segurança, menos eficiente se poderá tornar o projeto.
A engenharia também se ocupa do estado dos produtos falhados. A sua aplicação é muito importante a seguir a desastres como o colapso de pontes ou a queda de aviões, onde uma análise cuidadosa é necessária para descobrir as causas das falhas ocorridas. Este estudo poderá ajudar o projetista a avaliar o seu projeto com base em condições reais ocorridas no passado com projetos semelhantes.
A Evolução da Engenharia é a principal responsável por todos os avanços que tivemos nas áreas de tecnologia e todo o conhecimento na ciência que obtivemos ao longo dos séculos, foram de suma importância, pois daqui que surgiu o termo engenharia, e temos o mundo como conhecemos hoje, cada dia mais tecnológico e funcional. 
BIBLIOGRAFIA
1 – ALZARÉ, Gabriel. Ciências Exatas Contemporâneas, 2013. Disponível em: <http://cienciasexatascontemporaneas.blogspot.com.br> Acesso em: 11 de outubro de 2022;
2 – Disponível em: <http://www.confea.org.br.> Acesso em: 11 de outubro de 2022;
3 – Disponível em: <http://www.crea-rs.org.br/crea/conheca-crea.php? id_cms_menu=3. Acessado em 20 de Setembro de 2011> Acesso em: 11 de outubro de 2022;
4 – Disponível em: <http://www.ime.eb.br/index.php?option=com_content&view =article&id=30&Itemid=64.> Acesso em: 11 de outubro de 2022;
5 – Disponível em: <http://www.politecnicos.org.br/site/?Canal=28&Tag= Eventos%20e%20alestras&O=6&OperId=53> Acesso em: 25 de agosto de 2022; 
6 – Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_tecnologia> Acesso em: 11 de outubro de 2022;
7 – Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_cient %C3% ADfica> Acesso em: 11 de outubro de 2022; 
8 – Disponível em: <http://alexronald.wordpress.com/2007/06/30/para-conhecimento-historia-da-engenharia/> Acesso em: 13 de outubro de 2022;
9 – Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Instituto_Militar_de_Engenharia> Acesso em: 13 de outubro de 2022; 
10 – Disponível em: < https://allonda.com/blog/infraestrutura/relevancia-da-engenharia-para-a-humanidade/#:~:text=A%20engenharia%2C%20em%20todas%20as,um %20dos%20principais%20desafios%20atuais.> Acesso em: 13 de outubro de 2022;
11 – Disponível em: <https://cienciasexatascontemporaneas.blogspot.com/2013 /01/resumo-da-origem-e-da-evolucao-das.> Acesso em: 13 de outubro de 2022;
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